« Perplexidade e Tristeza | Entrada | Um Relatório com muitas Leituras »

janeiro 11, 2006

Liberais Parabólicos

No tempo em que Jesus andava pelo mundo, as coisas eram simples: os discípulos eram convencidos a golpes de parábolas. Havia dúvidas e Jesus sacava de uma parábola ... era a parábola do semeador, da cizânia, das bodas, do bom samaritano, dos lavradores, etc.. E os discípulos eram fáceis de convencer porque queriam acreditar. Entre os crentes, qualquer parábola serve. Por isso Jesus nem precisou estudar Economia, nem Engenharia. Aos 12 anos já confundia os doutores no Templo com a sua ciência. É o que têm as verdades reveladas. Não precisam de argumentos. Bastam figuras de estilo. Eu julgava que com o advento da ciência e o declínio do pensamento escolástico, essa forma de argumentação teria caído em desuso, excepto nas relações com as crianças, para as determinar a comer a sopa. Aparentemente enganei-me.

Na parábola do jcd de hoje, a Parábola do Investimento Estratégico, ele linkou-me, com este versículo: «A compra de um carro é uma mera questão técnica que só pode ser correctamente analisada por especialistas». Ora eu nunca escrevi que as decisões de investimentos públicos fossem unicamente do âmbito dos respectivos especialistas. São decisões políticas, suportadas por estudos técnicos. O que escrevi e reafirmo é que a execução de investimentos públicos, que envolvem sempre questões técnicas, económicas e políticas complexas, não podem ser dirimidas em referendo, e expliquei porque julgava dessa forma.

Citando Burke, via Fareed Zakaria “Na perspectiva dos Founding Fathers, a democracia republicana, representativa, oferecia o perfeito equilíbrio entre o controlo popular e a decisão deliberativa. Um grande número de teóricos actuais da democracia não deixará de estar de acordo. A fórmula que resume melhor a concepção de James Madison vem-nos de um inglês, o filósofo e político whig Edmund Burke, que terá declarado, aquando de uma campanha política, aos seus eleitores de Bristol: «O vosso representante deve-vos não só os seus actos, mas também o seu julgamento e trai-o se, em vez de vos servir, sacrifica esse julgamento à vossa opinião [...] escolheste um representante, na verdade, mas quando o fizeste, ele não já é um representante de Bristol, mas um membro do Parlamento»” e mais adiante, citando Kennedy “Tal ponto de vista [a função de Senador ser simplesmente reflectir a posição dos seus eleitores] pressupõe que a população do Massachusetts me mandou para Washington para servir apenas de sismógrafo com a função de registar as mudanças de opinião pública [...] Os eleitores escolheram-nos porque tinham confiança no nosso julgamento e na nossa capacidade de o exercer, segundo o que possamos determinar serem os seus interesses, dentro dos interesses da Nação. Isso significa, se for necessário, ter o dever de dirigir, informar, corrigir e, por vezes, ignorar a opinião pública de que fomos eleitos representantes

Era interessante que meditassem no parágrafo anterior, antes de escreverem que «a Joana destacou-se na blogosfera pela defesa da liberdade de escolha individual, criticando a falácia socialista do planeamento central eficiente. Agora, diz que devemos confiar na "capacidade de julgamento deles para tomarem decisões"». Digo-o e julgo que estou bem acompanhada ao dizê-lo. O conceito que expus é um dos alicerces da democracia representativa e não vamos agora derrogá-lo apenas porque não concordamos com uma medida do Governo. Os princípios básicos não podem andar ao sabor das conveniências de momento.

Eu, no meu post de ontem, em ponto algum defendi quer a localização da Ota, quer a construção dos TGV’s, tal como foi apresentada, e muito menos defendi qualquer “planeamento central eficiente”. O que eu me insurgi foi contra a perversidade de convocar referendos nacionais para investimentos públicos. Apenas isso. Mas isso, os defensores do referendo passam ao lado. Tentam reverter o que escrevi, passando ao lado do essencial e enfatizando o não essencial. Por exemplo, quando referi que “Nós, quando elegemos os nossos representantes, confiámos na capacidade de julgamento deles para tomarem decisões”, foi no sentido de que referendar decisões daquelas abre um precedente perigoso.

Quanto ao novo aeroporto, ele é simultaneamente uma opção técnica e política. Tecnicamente concluiu-se que a capacidade da Portela se esgota num dado horizonte (e não vi ninguém contestar esta afirmação). Tecnicamente afirmou-se que “Portela + outro” criaria dificuldades na exploração e operação conjuntas. O que ouvi fazia sentido e verifiquei que alguns técnicos de reconhecido valimento, que inicialmente tinham defendido essa opção, mudaram de opinião. Todavia mantenho a dúvida sobre se construir um aeroporto tão longe de Lisboa será uma boa solução e o receio de que os efeitos directos e colaterais que a incomodidade da distância acarretam não tenham sido estudados com a ponderação suficiente.

Quanto à decisão política, ela cabe ao Governo. Pode fazer, não fazer, localizá-lo na Ota (por razões que não consigo discernir) ou noutro sítio. Os técnicos não tomam decisões políticas. Apenas fazem estudos para instruir processos que permitam a tomada (ou não) das decisões políticas. A sociedade civil pode e deve exprimir-se. E tem-se exprimido. O Governo apresentou estudos e fez sessões de “promoção” pressionado pela sociedade civil. Todavia o que verifico, entre os proponentes do referendo, é que face à incapacidade de uma argumentação minimamente sólida (parábolas e chavões não me parece que constituam argumentação sólida), preferiram a fuga para a frente, apelando, através do referendo, à mesquinhez pública. E isso acho perverso, perverso como princípio.

Um novo aeroporto nunca será “o motor do desenvolvimento”. Sócrates e Mário Lino poderão dizê-lo para mobilizar a opinião pública. Todavia, o congestionamento futuro da Portela, sem ser tomada qualquer decisão atempada, será, sempre, um “motor de subdesenvolvimento”.

Termino com uma citação do Popper (in Conjecturas e Refutações): «A opinião pública é perigosa como árbitro do gosto e inaceitável como árbitro da verdade. Mas pode, por vezes, assumir o papel de um iluminado árbitro da justiça. Infelizmente, pode ser "orientada". Estes perigos só podem ser neutralizados pelo fortalecimento da tradição liberal. ... A doutrina de que a opinião pública não é irresponsável, mas, de alguma forma, "responsável perante si própria" constitui uma outra forma do mito colectivista da opinião pública. A propaganda errónea de um grupo de cidadãos pode facilmente prejudicar um grupo muito diferente»

Publicado por Joana às janeiro 11, 2006 07:55 PM

Trackback pings

TrackBack URL para esta entrada:
http://semiramis.weblog.com.pt/privado/trac.cgi/118409

Comentários

Sempre lúcida. Boa leitura. Obrigado, Joana.

Publicado por: Paulo às janeiro 11, 2006 08:14 PM

Joana
Eles não são liberais parabólicos,
são liberais paranóicos...

Publicado por: (M) às janeiro 11, 2006 08:45 PM

Esse Popper não é o "grande educador" de J.C.Espada e outros liberais?
Cada um tem os Marx's que merece!

Publicado por: zippiz às janeiro 11, 2006 10:25 PM

Sob a influência de tantos opinadores, tantos caciques, tantos "orientadores" e tantos demagogos, seria de espantar que a opinião pública fosse clarividente e acertada.
Mas pelos vistos ainda há quem tenha confiança na chamada opinião pública.
Pior ainda, há quem pertença à elite instruida deste país, como os tais notáveis do Porto, e mesmo assim manifeste o mesmo comportamento erróneo que o povoléu iliterato e ignorante.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 11, 2006 10:39 PM

Sempre achei estranho que os (estes) Liberais tenham tanto receio de Grupos, Colectivos, Uniões...enfim, quando vêem mais de 2 pessoas juntas já gritam que vêm aí a Revolução

Publicado por: zippiz às janeiro 11, 2006 10:39 PM

Joana, onde acho que falha é em achar que o Estado tem que tomar a melhor opção, mesmo que o povo discorde.

Se o povo não quer investimentos públicos, por muito necessários que eles sejam, NÃO devem ser feitos.

Publicado por: Incognitus às janeiro 11, 2006 10:52 PM

Ou alternativamente, que os pague quem os quer, já que não é dada a hipótese de escolha ao povo.

Publicado por: Incognitus às janeiro 11, 2006 10:54 PM

Esta de resto é a reacção de um povo que não quer mais impostos, sejam eles para Otas, TGVs ou sejam para o que forem. É uma reacção previsível e saudável.

É uma reacção que o governo não quer ver referendada.

O que iria a referendo não era a Ota e o TGV, mas sim os gastos do Estado em geral.

E um "Não" a esse referendo seria mais útil do que a Ota ou o TGV alguma vez serão.

Publicado por: Incognitus às janeiro 11, 2006 10:57 PM

Incognitus às janeiro 11, 2006 10:57 PM: Anualmente o Estado gasta, para se alimentar a si próprio, um excesso de 2 a 3 Ota+TGV sobre o que deveria gastar se fosse eficiente. Não é para pagar em 30 anos ... é em cada ano.

Tenhamos o sentido das proporções.

Publicado por: Joana às janeiro 11, 2006 11:15 PM

Os custos totais da Ota+TGV são amendoins quando comparados com o custo da ineficiência do Estado. É com isto que nos devíamos preocupar em primeiro lugar.

Publicado por: Joana às janeiro 11, 2006 11:17 PM

Sem dúvida... No entanto a OTA parece-me ainda uma escolha errada.

Publicado por: Pedro Oliveira às janeiro 11, 2006 11:27 PM

"quando elegemos os nossos representantes, confiámos na capacidade de julgamento deles para tomarem decisões"
se,se,,,

seria legítimo pensar concordar se,,, se os eleitores tivessem conhecimento ANTECIPADO dos programas.
Não é o caso - vivemos debaixo de decisões baseadas em mentiras e omissões.
Fossem as intenções destes megalómano-programas conhecidas ANTES ou as privatizações da segurança social, hospitais, água, etc do "programa da Tanga",,, e jamais PS e PSD/CDS seriam eleitos, pelo menos nestas condições.
O sistema de alterne cá do sítio vive de aldrabices. Ponto final.
Em boa verdade é tudo uma questão de motor,,, (gripado)

(Nem o Big Jess walking around nos vai valer, que é o gajo cuja estória se começou a contar no inicio deste post)

Publicado por: xatoo às janeiro 11, 2006 11:37 PM

Oi gata...

Sabes .. o que seria interessante fazer ... para aumentar a eficiencia do estado ... seria pô-lo a trabalhar por objectivos anuais ... se não conseguisse .. o 1º ministro chumbaria , e seria demitido ... rsssss

Agora a sério.... é um caso perdido por muitas gerações ...quem semeia ventos colhe tempestades.
Ah .. minha velha semiramis ....se a galera lê-se mais Karl Popper .. mas não ...lêem antes Marx e agora .... tá tudo lascado....é tão previsível...

Publicado por: Cush às janeiro 11, 2006 11:48 PM

Cush às janeiro 11, 2006 11:48 PM
cá em casa, a mesa está sempre posta, á espera dos amigos,,,

Publicado por: xatoo às janeiro 12, 2006 12:15 AM

Cush às janeiro 11, 2006 11:48 PM

cá em casa, a mesa está sempre posta, á espera dos amigos,,,
Publicado por: xatoo às janeiro 12, 2006 12:15 AM

Em vez de dares o peixe .. deves ensinar a pescar .. esse é o vosso gigantesco equívoco..

E cuidado .. senão a Vareira ...;-) cai-te em cima ...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 12:30 AM

(pois eu então venho aqui resmungar que só me faltava uma insónia para ajudar... ao que tenho que fazer amanhã! Mas calma que não há-de ser nada que eu aposto os meus t. que ninguém me tira Salvador, nem sequer o Diabo que o enr*abo na hora, se for preciso! Entretanto lexotão e um cigarro com cravo... b'noite)

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 12:56 AM

Para a insónia do Py (se o lexotão não resultar):

As coordenadas da Ota e umas fotos dos primos:

http://www.pelicano.com.pt/zp_ota.html

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 03:08 AM

Idem para Rio Frio

http://www.pelicano.com.pt/zp_riofrio.html

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 03:12 AM

E este é para a Joana
para ver se fica definitivamente convencida de que a Ota é um disparate sem limites:

http://www.maquinistas.org/media/KRUSPO1.PDF

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 03:55 AM

Joana, eu concordo que nos devíamos preocupar ainda mais com a ineficiência e despesismo do Estado...

Mas um referendo nesta matéria seria uma resposta a essa, já que essa nunca será referendada.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 07:56 AM

Ainda tive esperança que a joana se tivesse apercebido da tamanha burrada que cometeu no post anterior, mas não... Enfim, isto de ser intelectual leva a ter a cabeça muito dura.

Os argumentos de Zakaria são válidos, mas foi aqui feito uma sua leitura abusiva. Eu mesmo, já há algum tempo atrás tinha neste blog exposto esses mesmos argumentos a propósito de outras questões, contudo, na altura não colheram... Porque será?

Porque isto não se trata de uma batalha de argumentos mas de egos. Subitamente, alguns argumentos passaram a ser válidos. Enfim...

É pena a joana ter iniciado o ano muit mal, mas vou contionuar a lê-la e espero que em outras questões volte a ser lúcida.

Publicado por: Mário às janeiro 12, 2006 09:18 AM

Um problema que parece afectar todos os quadrantes políticos, liberais incluídos, que é o de sempre acharem que decidir pelos outros é em alguma altura uma opção ou um direito, mesmo quando os outros discordam...

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 09:21 AM

Devemos agradecer ao (M) a sugestão de leitura da conferência do Brigadeiro (ou Major-General?) Krus Abecassis sobre a Ota e a Portela de Sacavém. Como de costume, em Portugal, contra argumentos não há factos, pelo que Ota irá ser construída e será, provavelmente, um autêntico desastre...

Publicado por: Albatroz às janeiro 12, 2006 09:36 AM

A questão aqui é só uma. A construção de um aeroporto não deve nunca ser um investimento público. Se o “mercado” dos aeroportos fosse livre e não controlado por uma empresa pública monopolista, a decisão de construção de um novo aeroporto ou a ampliação, renovação, duplicação, etc, da Portela seria decidida por critérios económico-financeiros, como por exemplo pela a avaliação do ROI. Nesse caso, se a OTA fosse economicamente viável, não faltariam investidores para a construírem e não seriam precisos dinheiros públicos para o fazer. Agora, como a escolha é meramente política, os critérios de eficiência e rentabilidade foram atiradas para trás das costas, pois quem o vai pagar não é quem tomou a decisão. A falácia do investimento público é usada por míopes que não conseguem ver, e por isso não percebem, a falácia da janela partida.

Publicado por: Miguel S. às janeiro 12, 2006 10:13 AM

Discussão bizantina!
A pergunta do "referendo" sobra a Ota e TGV seria tão complexa que não caberia numa folha A4 e ninguém a perceberia.

No relatório técnico sobre a Ota fica-se a saber que nunca pode ser aumentado em número de pistas e que em condições adversas de IFR, atendendo ao procedimento necessário para acautelar um "overshoot" só uma pista pode ser utilizada.

Logo pergunta a fazer:
-Concorda que Portugal feche por vinte anos para balanço e reorganização, sendo Você considerado um activo a abater?

Publicado por: Gestor de SAD's de futebol às janeiro 12, 2006 10:55 AM

Caro (M) o lexotão funceminou, mas obrigado na mesma, aliás parece que outros tiraram proveito. Agora vou passar à fase esquentador Vulcano e só logo à noite é que venho aqui fofokar um pouco. Abraço.

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 11:07 AM

Pergunta a fazer:

Quer que o Estado garanta o eventual falhanço dos projectos da Ota e do TGV, implicando um aumento de impostos se tal acontecer ou prefere arcar você com eventual maior custo de transportes se os projectos se revelarem necessários e não forem feitos?

Nem era preciso falar-se de financiamentos e condições técnicas. Isto bastava e isto é real.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 11:12 AM

Mário às janeiro 12, 2006 09:18 AM

"Ainda tive esperança que a joana se tivesse apercebido da tamanha burrada que cometeu no post anterior, mas não..."

Oh Mário, então isto diz-se à Joana? "Burrada"?! E ela que gostava tanto de si... Assim não, Mário!

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 12, 2006 11:20 AM

Só posso (e devo) concordar com a opinião da Joana sobre este assunto.
E, já agora, devo também lembrar duas coisas a algumas mentes pensantes que dizem que, se o povo não quer, não se faz:
1.º Não podemos transformar os orgãos do poder em meras estruturas de gestão de referendos;
2.º Os eleitores devem ser e sentir-se responsabilizados pelas escolhas que fazem. O resto, fica a cargo da "vigilância" recíproca dos orgãos de poder e da liberdade de informação.

Publicado por: Vítor às janeiro 12, 2006 11:25 AM

Vitor, tu podes concordar com a opinião da Joana, e mais n podem fazer o mesmo.

Porém, não podem é querer impor essa opinião à maioria, seja com base em que argumentos for (técnicos ou outros). Podem CONVENCER a maioria. Não a podem ignorar, nem (deveriam) poder decidir contra ela.

A posição da Joana neste caso é indefensável (mesmo que concordemos sobre a surrealidade do povo decidir sobre seja o que for, o mesmo povo que vê TVI e SIC, etc, etc).

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 11:33 AM

Já agora, os "Orgãos do poder" teoricamente são apenas um, o povo.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 11:36 AM

A iniciativa privada existe precisamente para que, se o povo em geral não quer mas alguém julga que o projecto é positivo, esse alguém que o faça.

É que não querendo o povo em geral o projecto, nem sequer podemos defender que é do interesse do povo em geral que o projecto se faça. Portanto, é do interesse de quem?

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 11:47 AM

Bum dgia patinhos e lobinhos ....

É verdade lobinho ran tan plan ... recebeste o email da confirmação do Hotel ?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 12:22 PM

Incognitus:
- muito me espanta que V. assuma que já existe uma maioria que não pensa como eu e como a Joana, entre outros, em relação a questões como a OTA, TGV e outras decisões do Governo.
Se já tem uma maioria, dispense o referendo...
- está implícito no meu comentário que, como eleitor, estou disposto a aceitar que o Governo tome decisões de que, uma eventual maioria da qual eu faça parte, discorde. Neste sentido, não quero impor nada a ninguém. Apenas defendo um modelo de funcionamento das instituições.
- Aliás, seguindo o seu raciocínio, eu também poderia argumentar que V. quer impôr uma democracia panfletária contra a vontade da maioria.
- o eleitor não pode passar a vida a querer ir a votos, sempre que o Governo anuncie a tomada de uma decisão importante. Vou repetir-me: em democracia, é fundamental assumir-mos a responsabilidade pelas nossas escolhas.

Publicado por: Vítor às janeiro 12, 2006 12:28 PM

Tenho para mim que os investimentos devem ser
efectuados quando é clara a sua viabilidade.
Sines era um elefante branco e hoje é a principal
fonte de lucros da Galp, e só não se desenvolveu
mais por miopia política estilo "para sul do Tejo nada"

Do estudo de 2002 para a CCDRLVT - Eixo Lisboa-Setúbal-Sines Cenários de Desenvolvimento ( http://www.ccdr-lvt.pt/user_files/167.pdf )consegue-se perspectivar o que é efectivamente correcto efectuar para que este potencial de desenvolvimento não se perca e, já se apontado o TVG (mercadorias) para a margem sul do Tejo, em termos lojisticos o novo aeroporto também deve ficar junto ao TGV (mercadorias), com ligação ferro/auto também a todo o Pais junto à ligação da A13 com a A2.

Eu não concordo com a Ota porque é excentrica a tudo isto!!!

Alguém está interessado em ver como o Aeroporto
de Frankfurt (4 pistas e estação de TGV) "encaixa"
na margem sul do Tejo, sem problemas ambientais
de sobreiros ou aves, e faz as ligações
ferro/auto com os portos de Lisboa, Setubal e Sines ??? E pode-se criar um anel ferroviário
duplo em sentidos inversos entre as duas pontes
para resolver os acessos à capital ...

Tenho um desenho que posso mostrar ....

Publicado por: luis3m às janeiro 12, 2006 12:35 PM

A "conferência" do Major-General Krus Abecassis na Sociedade de Geografia acerca da OTA, em 2003, parece-me a todos os títulos relevantíssima.
Não tanto porque possa sugerir um "upgrade" da Portela, mas pela larga experiência vivida como piloto-aviador na OTA. É incontornável. E obrigado ao «M».

Publicado por: asdrubal às janeiro 12, 2006 12:37 PM

Incognitus às janeiro 12, 2006 11:47 AM

"A iniciativa privada existe precisamente para que, se o povo em geral não quer mas alguém julga que o projecto é positivo, esse alguém que o faça."

Dois comentários a esta frase:

(1) A iniciativa privada não pode ser isentada das regras democráticas. Não pode, assim sem mais nem menos, admitir-se qua a iniciativa privada possa fazer coisas que o povo em geral não quer.

(2) A iniciativa privada nunca atua, muito menos em projetos como os que estamos a discutir, sem o apoio do Estado. A iniciativa privada tem que ter o apoio do Estado para, pelo menos, duas coisas: efetuar as expropriações de terrenos necessárias, e garantir ao projeto um estatuto de monopólio que lhe garanta a viabilidade. Só nestas condições é que, por exemplo, os privados construíram a ponte Vasco da Gama. Pelo que, os projetos, mesmo que em questões financeiras sejam "privados", de facto têm sempre uma importante cobertura e apoio estatal.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 12, 2006 12:40 PM

asbrubal

Existe um estudo da associação Pró-Rio Frio (que o governo não mostra) que descreve as condições de operacionalidade da Ota, efectuado por um militar da força aérea na reserva de que não recordo o posto ou nome, mas retive o facto da
pista alagar com quase 5 cm de água quando chove com intensidade, o que na Ota é frequente. Acho que se está a apostar que a seca é para ficar .... ou os trabalhos de construção civil vão ser muuuitos ....

Publicado por: luis3m às janeiro 12, 2006 12:54 PM

(M) eu não assumo que exista uma maioria, eu quero é saber se ela existe ou não. E se existir, quero que seja respeitada.

Outra coisa, a democracia representativa existe porque no passado não era exequível uma democracia mais directa. A partir do momento em que uma democracia directa seja possível, uma democracia representativa imposta é já uma forma de tirania (no entanto, parte da população pode se quiser fazer-se representar numa democracia directa).

LL, quando digo "o povo não quer" quero dizer "o povo não quer pagar". O povo não tem nada contra a Ota ou o TGV, não quer é paga-los.

Já quanto à necessidade em alguns casos de o Estado intervir, concordo que as expropriações podem ser um exemplo. Mas não duvido que um povo que não queira pagar um projecto, não veja o benefício económico do mesmo projecto se não o pagar.

Quanto à necessidade do Estado conceder/garantir um monopólio, não concordo inteiramente. Penso que pode ser uma forma de facilitar a existência de alguns projectos (como a Ponte Vasco da Gama), mas não é necessária a todos os projectos.


Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 01:05 PM

(M) outra coisa, uma parte significativa do eleitorado não vota, e uma parte dos que não votam, não votam porque não querem ser representados (eu incluo-me nesses).

Isso não quer dizer que não queiramos votar sobre as matérias em discussão. Nem dá o direito aos representantes "dos outros" de decidir por nós.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 01:09 PM

luis3m às janeiro 12, 2006 12:54 PM,
... fica-se gelado.
A banalização da impostura à altura de milhares de milhões de euros, é indizível.

Publicado por: asdrubal às janeiro 12, 2006 01:10 PM

Um super país ... que me perdoem os críticos ... com supersonhos realizados ..
Mais ...um ... e agora minha princesa semiramis , vou arrastar os teus patinhos ... para um passeio pela .. floresta ... hum..

Best 5 Funny Football Goals of all the Time
1 min 46 sec

É da google .. pois claro .. google vídeo.... mais um produto fascinante .. que só um país fascinante poderia produzir ...( calma críticos .. tem problemas ? Quem não tem ?)

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 01:52 PM

Esatao-se a misturar as coisas:

Como já alguem disso aqui em comentários o que se pode, e na minha opiniao deve, referendar é a oportunidade destes grandes investimentos. As localizacoes e tracados sao questoes técnicas que devem ser deixadas aos tecnicos.

Uma nota final: a Portela nao é o unico aeroporto na Europa a ficar saturado no mesmo horizonte temporal. Longe disso, sao muitos os aeroportos que estao na mesma situacao! No entanto, com a excepcao de Paris e Berlim (cidades de uma dimensao bem diferente de Lisboa) nenhum outro país está a equacionar a construcao de um novo aeroporto.

É que o tempo nao está para estas coisas!

Publicado por: MRP às janeiro 12, 2006 01:52 PM

MRP, Portugal é diferente. Como diz o Soares, em Portugal "o dinheiro aparece".

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 01:55 PM

Cavaco Silva já anda a dizer que quer ajudar o governo a governar "bem" durante os 4 anos da legislatura.
Safa! Se o outro está xexé este deve estar gagá.
Não há ninguém neste país para ser PR a sério?

Publicado por: Senaquerib às janeiro 12, 2006 01:57 PM

Relax baby ... isto é só um pouco de papo de homens .. que a gente tb precisa de relaxar...entretanto tb me podes dizer de que golo gostaste mais ...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 01:57 PM

Incognitus:

V. faz uma leitura tão diagonal dos meus comentários, que, pelos vistos, confunde-os com os do (M). Leia com calma; não fique ensimesmado nas suas teorias.

V. não quer ser representado? Resta-lhe uma alternativa: dedicar-se a representante. Assim, talvez possa resolver o seu problema com a democracia representativa, criando uma democracia mais directa que faça referendos semanais das decisões do Conselho de Ministros.
Boa sorte...

Publicado por: Vítor às janeiro 12, 2006 01:57 PM

Vitor, não querer ser representado não significa que queira ou possa ser representante (mesmo que quisesse).

Se uma democracia directa for possível, uma democracia representativa imposta é equivalente a uma forma de ditadura.

Repare que eu não estou a dizer que a democracia directa é melhor ou pior, que é boa ou má. Estou é a dizer que se for possível e for recusada pelos "representantes", então os representantes já só se representam a si próprios. Uma democracia directa é algo que nem a maioria pode recusar, porque ninguém pode negar o direito de voto a terceiros.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 02:05 PM

Eu se fosse PR demitia o pseudofilósofo por incoerência .... não foi ele já ministro do ambiente ? Ele ainda não viu a foto suja ? Então é um incompetente da porra .. e cobarde ...já que tem uma maioria absoluta...prefere continuar a sujar ... ou então é mesmo ignorante e não faz a mínima ....

Um dos perigos da democracia ... é o dos vendedores de snake grease ... se calhar deveria ser exigido uma prova oral em directo na tv... sobre questões técnicas e de cultura geral nos mais diferentes quadrantes ..

É que ... falar .. vai dos queixos ... falar é fácil .... então para alguns ... cuidado .. como aquele que não sabia sequer o pib ... e descarrilou o comboio todo ...tão bem montadinho por Cavaco...( calma .. calma .. rsss)

Uma das coisas que mais me irritava no famigerado Sampaio eram as palavras carérrimas que ele usava quando discursava ...9 em cada 10 palavras eram impercéptiveis para 9 em cada 10 Portuguêses ...
pódgi ? é móli ? ou querem mais ?

som de fundo ...bem inspirador .. Ella F. ...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 02:17 PM

Pois é. Quando não se analisam as questões do ponto de vista dos princípios, mas sim do das conveniências do momento, começam a ocorrer fenómenos estranhos.

Um deles é alguns liberais se terem tornado, de repente, em adeptos da democracia participativa. Terem abandonado Popper por Boaventura Sousa Santos.

Publicado por: Joana às janeiro 12, 2006 02:22 PM

Se tivessemos tido continuação de Cavaco em vez do que não sabia sequer o pib , com certeza absoluta já teríamos energia nuclear... estaríamos a cumprir Kyoto .. não por kyoto ..mas por nós próprios ...pela nossa contribuição para limpar ..o que urge...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 02:23 PM

Joana, desde quando algum liberal não é a favor da democracia participativa?

"Liberal" parece ter muitos significados, mas o único que faz algum sentido é o de quem é pela liberdade. Quem é pela liberdade, tem que ser pela liberdade de escolha.

Quem é a favor do mercado, tem que reconhecer poder ao mercado mesmo que este se revele estúpido. O mesmo se aplica à democracia.

Não é certamente liberal aquele que de repente descobre que existem iluminados e estúpidos, e que os iluminados devem decidir pelos estúpidos à força.

Outra coisa, Popper e Boaventura Sousa Santos valem tanto como qualquer coisa que aqui estejamos a dizer. A ciência vale pelo poder de previsão, e no capítulo social esse é bem fraquinho pelo que não vale a pena passar a vida a citar desgraçados que nada conseguem prever.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 02:27 PM

eheh e aí vareira ? é assim mesmo .. dá-lhes ...eles não querem ler Popper pq não querem reflectir no ERRO..

Sabes quem às vezes me fazes lembrar ;-) ? pela tua seriedade ? O Portas ... o P. claro .. o M. é uma figurinha ...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 02:29 PM


em relação aos fundamentos da democracia representativa, é consenso geral o facto de os representatantes dos eleitores não deverem ter um mandato vinculativo ( a interesses, grupos, regiões, etec.), para usar a expressaõ de Bobbio. e este autor, que eu saiba, não é particularmente virado à direita. ou seja, há questões básicas, como esta, para que uma democracia represntativa mereca este nome. w daí a expressão consagrada no direito e na tradição jurídica nacionais: os deputados à Assembleia são deputados da "nação" e não de nteresses, grupos, regiões.

Publicado por: antónio calado lopes às janeiro 12, 2006 02:32 PM

Ler Popper é mais ou menos tão útil quanto ler as opiniões da GOldman Sachs sobre o mercado de capitais.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 02:33 PM

António Calado, e se a NAÇÃO (não um grupo de interesse) diz que não quer uma coisa? Qual a legitimidade desses deputados para decidir o contrário?

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 02:34 PM

Porque o que está aqui em causa é precisamente a vontade da nação. Ou será que os representantes também não devem ter um mandato vinculativo para com a vontade da nação?

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 02:35 PM

Ler Popper é mais ou menos tão útil quanto ler as opiniões da GOldman Sachs sobre o mercado de capitais.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 02:33 PM

pq?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 02:53 PM

Cush, porque o valor dos escritos passados está na medida em que nos permitem prever o futuro.

Existe uma certa tendência aqui para citar massivamente autores em vez de se discutir ideias concretas com argumentos concretos.

Por exemplo, ainda agora o António Calado se saiu com um Bobbio. Ora, que adianta o Bobbio, se o que está em causa não se enquadra na frase citada?

Faz de facto lembrar uma Goldman Sachs a dizer para comprar Corvis a $99 porque uma rede totalmente de fibra óptica "é o futuro". Antes da Corvis ter receitas. E depois de ela já valer alguns $30 bilhões.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:01 PM

Também faz lembrar uma vez que li o blog do parlamento, e um dos nossos ilustres representantes lá explicava umas "medidas concretas", que eram um chorrilho de citações de autores famosos e menos famosos.

O nosso meio político parece viver de citações pseudo-intelectuais, em vez de ideias concretas.

Em parte a culpa está em que se formou a ideia de que isso é "intelectual", é "cultura". Cultura é saber a que velocidades as coisas caem e em que medida essa velocidade é alterada pela fricção do ar, o resto é lirismo.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:04 PM

Acho mais importante o «efeito» que o pedido de referendo possa ter tido, ou que possa vir a ter, do que qualquer outra polémica. No estádio em que as coisas - ainda - se apresentam, não acredito que haja decisões irreversíveis ...

Publicado por: asdrubal às janeiro 12, 2006 03:06 PM

O pedido do referendo já foi obviamente ignorado.

Agora se não se obtiverem as 75000 assinaturas, não há referendo para ninguém.

Mas que teria piada haver referendo, lá isso teria. Só de pensar no stress que daria a algumas pessoas não poder contar garantidamente com os milhões todos dos cofres públicos ... eheh.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:09 PM

Incognitus às janeiro 12, 2006 02:35 PM

Já não é só uma maioria. Já vai na vontade da Nação...

Publicado por: Vítor às janeiro 12, 2006 03:23 PM

Vitor, a vontade da nação tem que se determinar por alguma forma.

Eu sou a favor de se determinar essa vontade.

Vocês, que me acusam de a saber, aparentemente nem sequer são a favor de que ela se determine.

Ou seja, parece-me que se alguém aqui está a partir do princípio que sabe essa vontade, são vocês.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:28 PM

Resumindo, ou o Vitor ...

1) Acha que sabe a vontade e portanto é desnecessário o referendo;

2) Ou acha que seja qual for a vontade, é de fazer o que der na pinha dos políticos e dos técnicos;

3) ou, para ser generoso, acha que a vontade não pode ser aferida com um referendo, mas também não avança com nenhuma alternativa.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:30 PM

Em parte a culpa está em que se formou a ideia de que isso é "intelectual", é "cultura". Cultura é saber a que velocidades as coisas caem e em que medida essa velocidade é alterada pela fricção do ar, o resto é lirismo.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:04 PM

Calma patinho... eu já te dou uma dentadinha.. mas primeiro vamos alí para a orla da floresta ...

Olha ... então ... tu sabes que há coisas concretas não é ? por exemplo uma aspirina ( ou 4 ) tiram uma dor de cabeça .. não é ? ou uma ponte feita por um vendedor de castanhas vai cair ... né ?

Mas tem outras coisas mais importantes que não são tão fáceis de ver .. ou perceber ....
por exemplo ... os médicos têem medo de relatar os seus erros ...mas não seria muito melhor se eles falassem abertamente sobre eles ? Não poderia daí advir uma evolução muitíssimo mais rápida ...para benefício global ? Não deveríam eles ter algum tipo de protecção ?
É verdade que a filosofia não é para todos pq não é óbvia...nem simples...sendo ao mesmo tempo óbvia e simples ..depende quem olha... os sábios existem ..ouvi-los é um previlégio ... eu ando a ler J.Paulo II...a ver se evoluo...

olha .. qual foi o golo que gostaste mais ?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 03:34 PM

E os médicos terem medo de relatar erros não é uma coisa concreta?

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:37 PM

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 12:30 AM

"o nosso gigantesco equívoco"... é equivalente aos vossos grandecissimos preconceitos, relativamente a tudo que se possa apresentar como NOVO. Óbviamente ninguem de bom senso está à espera que o "comunismo" ressuscite na mesma forma que tanto gozo vos deu a diabolizar.
Entretanto, uma boa noticia é o Mário estar desagradado com o que a Joana escreve :-)))
Agora é só dar-lhe mais uns toques e fazer-lhe ver que de facto há uma boa razão para os
"liberais se terem tornado, de repente, em adeptos da democracia participativa"
É mesmo essa a questão central. De facto, desde a ruptura dos boys de Chicago com o keynesianismo , quem está ao volante do Estado são uns especimens que respondem pelo rótulo de NeoLiberais!
Há uma diferença significativa, e embora a Joana o negue - a palavra já entrou para o léxico do discurso politico corrente.
Tal como "outros", os Liberais tambem já não voltam mais,,,

Publicado por: xatoo às janeiro 12, 2006 03:37 PM

Embora tenha sérias reservas ao referendo (que corre o risco de se transformar num publiscito), tenho para mim que a democracia participativa é essencial de forma a garantir que, em igualdade de oportunidades, sem algemas políticas, os técnicos possam explicar o enquadramento estratégico dos investimentos com financiamento público.

Mas o ministro ML já disse que quem governa é o governo .... e que estas obras já estavam no programa eleitoral do PS .... que o governo não está a cumprir ... pois.

Mas alguém já disse ao povo que o transporte rodoviário de mercadorias e passageiros
a médio prazo ser viável apenas num raio de 250-300 km, segundo a politica de Bruxelas, por ex. ?? (o gasóleo para os transportes não aparece, pois não? A Alemanha já começou a taxar os camiões dos outros paises nas suas autoestradas ...)

Para mim é esta a razão porque Lisboa-Madrid tem que ser feita, as restantes ligações já caiem nos
250-300 km ... e acho que não estou sozinho.

A alta-velocidade férroviária de mercadorias é estratégica a médio/longo prazo, mas por não o dizem? Acho que o povo perceberia ...

Publicado por: luis3m às janeiro 12, 2006 03:39 PM

Luis, é duvidoso que a alta velocidade ferroviária de mercadorias seja estratégica quando um dos maiores movimentadores de mercadorias do país diz que se está a ralar se estas demoram 3 ou 6 horas a chegar (e daí fica implícito que não pagaria substancialmente mais para demorarem 3).

Foi o Belmiro que o disse, e ele tem algum interesse na matéria devido a ser o principal accionista da Sonae e por consequência da Modelo Continente.

Justificar um TGV com base em movimentar mercadorias é sinal de desespero em aprovar a coisa.

Xatoo, uma democracia representativa que decide que a opinião do povo não conta é praticamente igual ao comunismo, em que os delegados locais e a estrutura por aí acima também é eleita por sufrágio.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:45 PM

(isto se esse comunismo aceitar que a sua economia funcione segundo os princípios de uma economia de mercado, e reconhecer o direito à propriedade)

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:46 PM

Incognitus

O problema não é o tempo ... é o custo, e estes estão a crescer e vão continuar a crescer. O gásoleo vai continuar a subir, as taxas de passagem também, as taxas ecologicas são ser reflectidas nos operadores de transportes rodoviários, de forma a obrigar a optar pelo transporte ferroviário (eléctrico).

Mas as decisões já foram tomadas em 2000, depois de, com mais uma greve, os camionistas franceses terem parado a europa uma semana ....

Publicado por: luis3m às janeiro 12, 2006 03:56 PM

E os médicos terem medo de relatar erros não é uma coisa concreta?

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:37 PM

Não patinho ... claro que não...o que é um erro para um pode ser a coisa mais correcta para outro.. na medicina então .. é fatal ..

pega mais uma dentadinha ..os livros .. o estudo .. a reflexão e a discussão ajudam a formular ...o que a experiência ensina...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 03:58 PM

alta velocidade ferroviária para mercadorias deve ser a coisa mais luxuosa à face do planeta ...

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 04:00 PM

Luis, é duvidoso que o TGV implique menor custo que um transporte mais lento (também ferroviário), porque o consumo aumenta mais que proporcionalmente à velocidade.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 04:01 PM

O medo de relatar erros é uma coisa concreta, mesmo que os erros não o sejam, Cush.

Tal como o medo de andar de avião é uma coisa concreta mesmo que o risco seja em muitas circunstâncias inferior ao de andar de automóvel.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 04:03 PM

Incognitus às janeiro 12, 2006 01:05 PM
e
Incognitus às janeiro 12, 2006 01:09 PM
_______________________________

Cielito, estás-te a passar. É a outro que queres responder. Eu para ti já dei.

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 04:08 PM

E eu também sou inteiramente a favor dos livros e do Estudo, apenas acho que deveria ser substancialmente menos "humanista" do que é. Deveriamos ensinar mais ciência e menos balelas. Deveriamos valorizar mais a ciência e menos as balelas.

E entre as balelas, até Economia por vezes incluo. Por exemplo, alguém me consegue dizer se o mais provável face ao desequilíbrio americano é a hiperinflação ou a deflação? São dois pólos opostos, e no entanto eu com base na ciência existente não consigo decidir, logo, não sei que tipo de protecção adoptar para esses eventos muito improváveis mas bastantes destruidores. (claro, em parte torna-se difícil decidir porque as reacções das instituições à realidade podem afectar o desenvolver dessa mesma realidade. Mas assim, de que serve a ciência? Para dizer que "foi hiperinflação" ou "foi deflação", não obrigado não me serve).

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 04:13 PM

Mas se queremos utilizar as capacidades de movimentação de Lisboa, Setubal e especialmente Sines, não é pelas lentissimas linhas portuguesas de bitola ibérica que se consegue colocar centenas de contentores/dia no resto da europa .... e cuidado, alta-velocidade não é TGV ....

As linhas espanholas serão todas mistas, porque será ??

Publicado por: luis3m às janeiro 12, 2006 04:14 PM

Olá patinho xatoo... vamos ali ....tem ums matos lindos .. praquele lado...como-te melhor lá ....

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 12:30 AM

"o nosso gigantesco equívoco"... é equivalente aos vossos grandecissimos preconceitos, relativamente a tudo que se possa apresentar como NOVO. Óbviamente ninguem de bom senso está à espera que o "comunismo" ressuscite na mesma forma que tanto gozo vos deu a diabolizar.

Publicado por: xatoo às janeiro 12, 2006 03:37 PM

Não dá gozo nenhum ouvir acordar dentro da minha cabeça os gritos e o choro de milhões de torturados e mortos pelo comunismo , das formas mais cruéis .. E QUE QUEREM SER LEMBRADOS ..queres que te recorde os nomes dos mortos por POL POT ?só para começar ? queres ouvir os seus gritos e o desespero do seu choro ? encosta bem a cabeça ao monitor .. pode ser que consigas ....eu sei que as raízes da época obscura crescem para cima ... tentam até plásticas... mas chega de crimes ...não passarás ...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 04:15 PM

Incognitus às janeiro 12, 2006 03:09 PM

Não pode haver referendo, com ou sem 75.000 assinaturas, porque não há lei nenhuma para referendar.

Que projecto de lei é que você pretende referendar? Uma lei que diga "é proibido construir aeroportos na vizinhança da aldeia da Ota, do concelho de Alenquer"? Ou uma lei dizendo que "fica proibida a construção em Portugal de linhas ferroviárias que permitam velocidades superiores a 230 km/h"?

É evidente que uma qualquer lei deste teor não faz sentido.

Ora, se não há lei para referendar, também não pode haver referendo. Porque os referendos, em Portugal, incidem sobre leis.

A não ser que você pretenda, previamente, modificar a lei do referendo, inscrevendo nela a possibilidade de serem referendadas obras públicas de âmbito nacional. Mas será muitíssimo difícil fazer tal coisa, em termos meramente legislativos...

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 12, 2006 04:19 PM

não passará,,, mas pássara de certeza que não passa

Publicado por: xatoo às janeiro 12, 2006 04:22 PM

tem piada,,,
o nome de Boaventura Sousa Santos tambem me ocorreu a propósito destas congeminações que me ocorreram sobre a Segurança Social e os dichotes do ministro das Finanças no Prós&Prós

Publicado por: xatoo às janeiro 12, 2006 04:22 PM

Cush às janeiro 12, 2006 04:15 PM

Identificar o Pol Pot com o comunismo não será assim a modos como que identificar o Pinochet ou os generais argentinos com o capitalismo?

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 04:30 PM

LL, nenhum projecto como a Ota ou o TGV se faz sem leis que o aprovem, nem que fosse o próprio orçamento que viabiliza a coisa a Lei a ser abatida nesse referendo.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 04:33 PM

Ou seja: poderemos identificar a Inquisição com a Igreja católica, ou, maxime, com o cristianismo?

Deveremos caracterizar as ideologias e os sistemas através da sua substância ou através dos desvios e aberrações cometidos em seu nome, especialmente quando nada na teoria os fundamenta?

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 04:34 PM

Além de que é no mínimo irónico que se pudesse tentar ignorar a vontade do povo "porque não está em causa uma lei".

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 04:34 PM

No meio disto tudo para mim o chato é começarem a existir liberais a defender "O governo, os especialistas, os técnicos" sabem melhor do que quem paga, o que é bom para quem paga.

Isso é a antítese do acreditar no mercado.

E eu até acho que o mercado é bastante estúpido, mas francamente os iluminados são mil vezes piores.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 04:39 PM


Cush às janeiro 12, 2006 04:15 PM

Identificar o Pol Pot com o comunismo não será assim a modos como que identificar o Pinochet ou os generais argentinos com o capitalismo?

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 04:30 PM

Claro que não ... lobinho (M).... esses são identificados como Fascismo ou Nazismo ... que não têem nada a ver com capitalismo de M.Tatcher por exemplo ...
Vixe ... há uma necessidade de óculos até entre intelectuais .. qt mais ...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 04:41 PM

não passará,,, mas pássara de certeza que não passa

Publicado por: xatoo às janeiro 12, 2006 04:22 PM

É só isso que te ocorre balbuciar ? Encostaste a cabeça ao monitor ?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 04:44 PM

O medo de relatar erros é uma coisa concreta, mesmo que os erros não o sejam, Cush.

Tal como o medo de andar de avião é uma coisa concreta mesmo que o risco seja em muitas circunstâncias inferior ao de andar de automóvel.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 04:03 PM

Mas .. ó patinho incognitos... falar sobre ... é óbvio que é concreto .... Vou tentar agarrar o exemplo que deste .. a velocidade da queda da maçã... isso é concreto .. seja um chinês , ou chileno ou um português ou um polaco ... que meça ... dá sempre o mesmo resultado ....

Qt ao erro de um médico ... os mesmos podem chegar a conclusões opostas ...

Mas repara .. a ideia não é falar se erro é concreto ou não... mas sim da importância de escutar os sábios ...e estudá-los ..se possível...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 04:58 PM

Sim, Cush, mas diferimos em quem são os "Sábios"...

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 05:04 PM

No meio disto tudo para mim o chato é começarem a existir liberais a defender "O governo, os especialistas, os técnicos" sabem melhor do que quem paga, o que é bom para quem paga.

Isso é a antítese do acreditar no mercado.

E eu até acho que o mercado é bastante estúpido, mas francamente os iluminados são mil vezes piores.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 04:39 PM

Ó patinho incógnitoss .. rapaiz ...grrrr...tu confundes a prima do mestre de obras com a obra prima do mestre ...
O estado deve ser o mais minusculo possivel... mas isso não quer dizer que ele deva desaparecer .. isso é um absurdo ...
Então no que toca a criação de infraestruturas tem um papel fundamental ...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 05:10 PM

Não duvido, Cush.

Mas nos casos em que o povo estiver contra as infraestruturas, é errado faze-las mesmo que seja certo faze-las, compreendes?

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 05:13 PM

Sim, Cush, mas diferimos em quem são os "Sábios"...

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 05:04 PM

Entre Karl Popper e Karl Marx... diferir qual é sábio ?? é por isto confundes a prima do mestre de obras com a obra prima do mestre ..

Por isso te como ..patinho...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 05:16 PM

Publicado por: MRP às janeiro 12, 2006 01:52 PM

Olhe que Paris e Berlim têm cada um três aeroportos.
Qual é o que vai rebentar pelas costuras, na sua opinião?

Publicado por: Comandante Sénior de Papagaios de Papel às janeiro 12, 2006 05:22 PM

Não duvido, Cush.

Mas nos casos em que o povo estiver contra as infraestruturas, é errado faze-las mesmo que seja certo faze-las, compreendes?

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 05:13 PM

Estás a viajar na maionese..

Adoro arroz de patinho... vou almoçar..

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 05:25 PM

plim

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 05:40 PM

plão

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 05:41 PM

mais uma ... plim

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 05:44 PM

plão

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 05:44 PM

Também gosto muito de arroz de pato, mas só quando estou oentinho!

Só vi em diagonal lá para cima, chi!

Eu só vim aqui dizer que à konta dos fogos na última década Portugal não fixou 2 milhões de ton da C por ano, 20 milhões no total da década, que passaria automaticamente a fixar se passassem os fogos para muito menos. Para converter em CO2 é fácil.

Atenção eu nisto só estou a falar de ppl. Não estou a falar do que ardeu mesmo, mas sim do que "ardeu" por ter ardido a área foliar, tendo em conta o tempo de recuperação.

Bom mas ainda não akabei, só vim dar novas. Entretanto como estou com segurança máxima, estou desligado da net.

Tá tudo a correr fácil.

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 05:49 PM

e como não há duas sem três ...no dia 14 de Janeiro de 1985 dei um passo de gigante na minha vida..agora 20 anos mais 1 e a 14 de Janeiro mais 1 .. vou dar outro...

Por isso lobinho Ran Tan Plan .. ( sei que estás ocupadíssimo .. mas eu seguro o estandarte ) tem que ser maior que 19...

Punctuated ...

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 05:50 PM

resiliência

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 05:51 PM

o 20 vai lá Cushão, acho que até meti uns infinitos, no te preokupes, mas agora vou tomar banh*, e não te enerves por aí, vê lá se komes rapaz

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 05:54 PM

já estou com a barriguinha cheia de patinhos .. e não me enervo ... divirto-me... enquanto posso...

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 06:04 PM

«Não pode haver referendo, com ou sem 75.000 assinaturas, porque não há lei nenhuma para referendar.»

Errado Luís, há muitas leis para referendar. Serão necessários dezenas de actos legislativos para a Ota ou para o TGV avançarem.

Publicado por: jcd às janeiro 12, 2006 06:11 PM

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 04:30 PM

aqui há tempos vi uma coisa (um Doc japonês) na Culturgest que se chamava o "Gene Fascista"
será por aí que a coisa se manifesta?

Publicado por: xatoo às janeiro 12, 2006 06:13 PM

Não é nenhum luxo que, nos dias de hoje, as mercadorias circulem à máxima velocidade possível. Pelo contrário, é uma necessidade cada vez mais premente.
Tanto ou mais que as próprias pessoas, as mercadorias devem ser entregues "just in time", sem qualquer atraso.
O tempo dos carros de bois já lá vai. Ainda há quem defenda?!

Publicado por: Senaquerib às janeiro 12, 2006 06:23 PM

....comprar Corvis a $99 porque uma rede totalmente de fibra óptica "é o futuro". Antes da Corvis ter receitas. E depois de ela já valer alguns $30 bilhões.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:01 PM

patinho Incognitus ...diz-me ... achas isto uma coisa boa .. pi má ?

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 06:28 PM

pi=ou rss;-)

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 06:30 PM

Hoje as grandes indústrias já não armazenam os componentes que integram os seus produtos. Os componentes têm de lhes ser entregues justamente no momento em que vão ser montados. Sem falhas!
Logo, a velocidade e a segurança do transporte são factores vitais para a indústria.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 12, 2006 06:31 PM

Cush, eu como patinhos, eu não sou patinho ...

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 06:53 PM

Senaquerib, as Indústrias que fazem isso não localizam as fábricas de componentes a uma distância tal que necessitem de um TGV para lhes entregar os ditos.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 06:54 PM

sobre o comentário de Incognitus só posso mesmo recomendar a leitura de um dos mais interessantes autores da filosofia política Norberto Bobbio, que infelizmente não está traduzido em portugu~es, e pelos vistos faz falta. a vontade da nação só se pode conhecer através de eleições, que permitem eliminar os representantes que precisamente não tenahm agido de acordo com os desejos dos representados. a não vinculação dos eleitos é básico num sistema representativo. caso contrário teríamos deputados a defender os interesses de uma única região (infelizmente já temos um exemplo entre nós: o caso do queijo limiano). se os eleitos estivessem submatidos a uma qualquer vinculação, a Assembleia da República seria uma soma de Presidentes da Cãmara de POnte de Lima.

Publicado por: antónio calado lopes às janeiro 12, 2006 06:57 PM

som de fundo ..
Smoke in the air ..humm ..rss

"...Não é nenhum luxo que, nos dias de hoje, as mercadorias circulem à máxima velocidade possível. Pelo contrário, é uma necessidade cada vez mais premente.
Tanto ou mais que as próprias pessoas, as mercadorias devem ser entregues "just in time", sem qualquer atraso.
O tempo dos carros de bois já lá vai. Ainda há quem defenda?!

Publicado por: Senaquerib às janeiro 12, 2006 06:23 PM

Ó lobinho Senequarib.... tb acho que o tempo do carro de bois tb já lá vai..
Agora ... cuidado com as palavras ... elas insinuam muita coisa ..

Estas então !!!

"...Não é nenhum luxo que, nos dias de hoje, as mercadorias circulem à máxima velocidade possível..."

O mais rápido possível ? hum.. ora deixa ver ..

e aí... sugeres ...ferraris.. ? Concordes... ? Falcons ...? talvez o ideal pelas suas prestações práticas de pousar no quintal fosse o Sea Harrier..
É que ... não faças confusão... TGV para mercadorias ... meu velho ...na moral...qd se chegasse a esse ponto de egocêntrismo talvez fosse bom olhar para países pobres nossos vizinhos de planeta ... em vez de esbanjar e estoirar em idiotices ..

Parece pelas tuas palavras que nunca foste empresário ... se pelo menos os empresários Portugueses respondessem a um email em 24 h .. já seria muito bom ..ahaha..faz uma experiência ...manda dois emails ... um para uma empresa portuguesa ou mesmo espanhola , e outro para os usa... vais ver quem te responde em 24h.Ah .. e já agora pergunta se os américas têem Sea Harriers ..para entregar os goods..

É obvio que as mercadorias devem viajar na melhor relação preço /qualidade possível.. é não ?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 06:57 PM

antónio calado, mas o que está em causa é a vontade de toda a nação e não de uma região ou de um grupo de interesse. O Bobbio tal como o citou não se aplica à totalidade da nação a menos que queira dizer que um político depois de eleito já não deve nada à nação.

Vai ter que sair desse espartilho e pensar pela sua cabeça. O povo PODE, ou NÂO PODE interferir na acção governativa quando esta vai directa e frontalmente contra a sua vontade?

(bem, em última análise pode nem que seja via uma revolução, coisa que de resto não será improvável daqui a 10-20 anos se o rumo presente continuar)

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 07:22 PM

Cush, eu como patinhos, eu não sou patinho ...

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 06:53 PM

Beleza .. queres ser lobinho então.. pode ser... claro .. só os burrinhos não evoluem ...a parte mais engraçada deles é a teimosia ...

...Aqui há uns tempos estava eu na exponor numa feira equina .. rss e claro tb lá estavam os burrinhos ...um deles .. o estuporsinho demorou quase uma hora para fazer passar as patinhas de trás para dentro do pavilhão.... rsssss tou a dar risada pq tou a ver a cena .. tava a ver o tratador .. a empurrar o rabo do burrinho rss de costas .. a fazer toda e força .. e ele nada ... nem pra tras nempra frente ... tava o que se poderia dizer em estado de perplexidade multidimensional...tava como jegue pa palácio ... ...do mesmo jeito que o Manel e o Francisco lá de xima estão pás PBLs e pós TGBs , pas OTAZ e pás Cuntrais Nuncliares ...
É muita areia.. num dá pra ber ? Pôr essa areia toda em cima dos desgraçados é até cruel ..e cobarde ... pq nas perplexidades multidimensionais , que eles não tão habituados , eles não vão saber que pézinho vão mexer... e podem de repente dar um coice .. se esquentarem muito....

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 07:24 PM

ahahahahahah..calma calma .. todos se podem engaranar .. até eu

Publicado por: Bush às janeiro 12, 2006 07:35 PM

Eu não sou teimoso. Quem é teimoso não dura muito no mercado.

Só há uma coisa em que sou teimoso, e essa é a liberdade de escolha, a primazia da vontade do indivíduo (desde que não colida com a liberdade de terceiros).

Ou seja, não gosto de ver pessoas a julgar que mandam independentemente da vontade do povo, como um ministro ontem. Penso que se há razão para ser linchado, esse ministro mostrou-a ali mesmo.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 07:36 PM

..comprar Corvis a $99 porque uma rede totalmente de fibra óptica "é o futuro". Antes da Corvis ter receitas. E depois de ela já valer alguns $30 bilhões.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 03:01 PM

patinho Incognitus ...diz-me ... achas isto uma coisa boa .. pi má ?

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 06:28 PM

E aí Lobinho.. incognitus... É bom ou mau ?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 07:38 PM

plim

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 07:39 PM

plao

Publicado por: cush às janeiro 12, 2006 07:40 PM

Cush, coisas estarem avaliadas a $30Bn antes de fazerem a primeira venda, com casas grandes e respeitáveis a dizer que é de "comprar" ou "comprar forte" é tão mau como ser assaltado à mão armada no meio da rua.

Mas bastante mais compensador, menos arriscado, e muito melhor visto como carreira.

A Corvis desses preços terá caído algo próximo de 99%.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 07:46 PM

e a Goldman Sachs tb ?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 07:55 PM

A Goldman Sachs era uma das várias casas respeitáveis a recomendar comprar esse e outras centenas de lixos tecnológicos a preços estúpidos.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 08:01 PM

Incognitus às janeiro 12, 2006 06:54 PM:
"Senaquerib, as Indústrias que fazem isso não localizam as fábricas de componentes a uma distância tal que necessitem de um TGV para lhes entregar os ditos."

Incognitos, Você não pesca mesmo nada disto. Por que é que não vai dar uma volta ao bilhar grande, às cavalitas do Cush?

Publicado por: Senaquerib às janeiro 12, 2006 08:49 PM

Senaquerib, que grandes argumentos os seus.

Antevejo um grande futuro com imenso sucesso, assim que construir as suas primeiras fábricas servidas por TGVs que lhe trazem os componentes "Just in Time" de todos os cantos da Europa.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 08:53 PM

Ignore aqueles maldizentes que lhe apontam que por exemplo uma Autoeuropa necessita de construir uma rede de fornecedores próxima de si.

Imponha a sua verdade. Os componentes podem viajar de TGV, é mais económico. Inclusive podem vir em primeira classe que chegam mais descansados.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 08:54 PM

Se a maioria das recomendações da Goldman Sachs não desse certo já não existiria ... é não ? ;-) ...Logo não é assalto a mão armada... , antes pelo contrário ... é de longe a melhor maneira de uma empresa se financiar( logo concretizar sonhos como o google) e o melhor negócio do mundo ..claro .. só para quem tem asas.. ou é ás...

Por falar em ás .. Ás com A grande .. o Google acaba de lançar uma ferramenta nova muito engraçada...
Já de manhã falei nele o Google Vídeo ... quando me estava a registar nele .. a uma certa altura aparece aquela coisa do ...click agree to continue ..que é aquele papo imenso que ninguém lê.. clica e segue ...mas hoje não sei pq que porra louca apeteceu-me ler um pedaço ( inanidades utópicas a que me permito..)e a uma certa altura ... zóimmm .. a google .. paga ... até 30 dias ..vixe...que massa ... que é isto ?Lembrei-me logo do Py que podia pôr as aulas dele em vídeo ... e quando alguém quiser baixa no google e paga ...que massa ..quem diz aulas .. diz palestras .. entertain .. que massa ...
Ah .. espera lobinho Incognitus... esta empresa... o google ....qd entrou na bolsa o ano passado empochou 3.7 BILIOES de usd ( ah .. e não precisou de hipotecar a casa ao banco ) ... 1000 empregados ficaram milionários ... com o financiamento que tiveram realizaram programas ( gratuitos) extraordinários como o Gmail, G.earth,G Talk, Image google e agora o G. video...

Continua a ser assalto ?
Tenho que te explicar como Jesus ? com parábolas ? Mas tu queres mesmo acreditar ?

A fortuna bate à porta de toda a gente ... pelo menos uma vez na vida ... a maior parte não a abre na hora certa ...
Estás como Tomé .. tens que ver para crer ? ainda queres ver mais ? Tem uma imensidão para contar .. Se quiseres é só pedir ....

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 08:59 PM

Cush, grande confusão a tua. Vou simplificar.

Do início de 2002 para cá o mercado subiu aproximadamente 5%.

Eu subi 780%.

Poupa-me essas tangas.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 09:04 PM

Especial para o Cush

A história do Camboja na segunda metade do século XX é um bocadinho para o complexo. Complicada demais para ser esmiuçada aqui.
Mas há meia dúzia de factos que são geralmente omitidos quando se fala de Pol Pot.

O mais significativo de todos é o facto de ter sido o Partido Comunista do Vietname (que, diga-se, nunca apoiou Pol Pot) a pôr fim ao bando de Pol Pot.

Também significativo e interessante é o facto de os Estados Unidos terem apoiado Pol Pot em mais de uma ocasião, com armas e com dinheiro.

Outro facto geralmente omitido é o bombardeamento massivo (clandestino e ilegal) do Camboja por bombardeiros B-52, dirigido por Henry Kissinger. Entre 1969 e 1974, os EUA
lançaram sobre o Camboja (país com o qual não estavam em guerra) o triplo das bombas lançadas sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial, matando perto de 750.000 cambojanos.
Há muitos outros factos interessantes, mas este não é o tempo nem o lugar.

Publicado por: (M) às janeiro 12, 2006 09:05 PM

Lobinho incognitos 4 lobinho Senequarib 0

Eskupem lá mas nos lobinhos tem hierarquia .. viu ?...pt já sabem ...têem que estar ligados ...

Por troca de jogador .. e aí Senequarib ... gostaste da ideia do tranporte de mercadorias pelo Sea Harrier ? ou conheces outra alternativa melhor ainda ?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 09:08 PM

Além de que eu aturei os tipos da Goldman a tentar vender-me Terra Networks e outras porcarias do género, e tu não...

A Google, a minha opinião é simples: óptima empresa a um preço elevado, não vendo curto, não compro.

Outra coisa, a performance da Google não é assim tão incrível, desde 2002 existem dezenas, centenas de empresas que subiram mais que a Google. O que é incrível na Google é a sua valorização ($135 bilhões) em tão curto espaço de tempo, e ainda por cima em certa medida justificada.

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 09:08 PM

Oioi lobinho (M) mais devagar ... tu matavas 1 milhão de bandidos para salvar 20 milhões de inocentes ? Não ignoras que existem diferentes índoles ..pois não ?Nesta foi o Pol Pot que ganhou ...Deixaram o Diabo à Solta ..... matou os 20 milhões de inocentes .. ouviste ?por causa de cobardes como tu ... que não tem t. para libertar os oprimidos...

Qd se tem o Diabo na frente ... fechas os olhos e carregas no botão... inocentes reféns ...ficam no caminho ? é verdade ...

Claro os usa são os responsáveis de tudo o que há de mau.. no outro dia diziam-me que foram eles que meteram o hitler no poder ..Falar Vai Dos Queixos ..mas factos .. como o Facto de nós Europeus não Falarmos Todos Alemão e Não Marcharmos de Manhã à Noite ao som de um porra louca qq ... devemos aos USA... aquele país ainda tem alguma coisa a provar aos europeus ? first, a mirror please...

Tu és um lobinho meio estranho ....pior do que a mentira é a meia verdade , tu sabes as coisas mas só contas metade ...

Ah ... e tu lobinho Incognitos ... fizeste um assalto à mão armada ? Foi um banco ? Eras arrumador e viraste ministro ? vixe .. desembucha !!!

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 09:37 PM

"....Outra coisa, a performance da Google não é assim tão incrível, desde 2002 existem dezenas, centenas de empresas que subiram mais que a Google...."

Publicado por: Incognitus às janeiro 12, 2006 09:08 PM


Ah.. Lobinho Incognitos ...vens dar-me razão...bonito ..bonito...foi onde ? Portugal ??onde foi ?

Publicado por: Cush às janeiro 12, 2006 10:04 PM

“Os Muçulmanos ainda não perceberam que o Diabo são eles próprios. Quando descobrirem a verdade passarão a apedrejar-se uns aos outros e o Mundo ficará menos poluído” – Quitéria Barbuda in “Questões Ambientais”, Revista “Espírito”, nº 23, 2005.

Publicado por: Brigada Bigornas às janeiro 12, 2006 10:07 PM

eh pá só vi os dois comentários de cima mas já percebi que anda por aqui uma alcateia. As alcateias são bem giras...

Bem eu só vinha dizer que já me podem f*der o computador todo que está ali em 2 USB-pen além daqui.

Só me falta o parágrafo final.

Está feito Cush, como um escapelo de diamante, assim tinha de ser. Mas tenta ser redentor.

Como o entrego amanhá dia 13, 6ª feira, ano bissexto (mas isto não fui eu que previ) acho que o assunto fika resolvido for ever.

Mas entretanto, não almocei, não jantei bem sequer tomei aquele banho que arrefeceu. Mas esta feito e está belo. Terrivelmente belo, mas isso foi porque os dados assim fizeram ser, eu só os expus.

Vou agora retomar essas tarefas e depois venho ver o que andaram a fazer...

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 10:14 PM

Sobre a politica europeia de transportes, para que possam julgar por vós proprios:

http://europa.eu.int/eur-lex/lex/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:52001DC0370:PT:HTML



Acho que vos dá a idea da dimensão do que está em curso ... e de que temos de tirar partido dos nossos portos principais (já que somos uma "periferia" da europa), ainda mais com a vantagem das águas profundas de Sines ...

As decisões são supranacionais e estão tomadas, resta-nos decidir como arrumamos o "quintal".


A palavra agora é dos técnicos para nos indicarem as opções, e o consenso onde investir poderá estabelecer-se.

Publicado por: luis3m às janeiro 12, 2006 10:15 PM

enquanto o banho esquenta...

se os lobinhos comem muitos patinhos

1. apanham indigestão
2. a seguir passam fome...e

ver Lotka-Volterra

PS xatoo, não sei quase nada para onde vou, mas percebes que não vou resistir (versão light), né?

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 10:32 PM

...por outro lado o kuase nada anda perto do kuase tudo... e adoro (mergulhar e) nadar...

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 10:34 PM

eh pá

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 10:41 PM

uma!

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 10:41 PM

meta-kpk?

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 10:42 PM

Brigada Bigornas às janeiro 12, 2006 10:07 PM,

Que «crueldade», ehehe !

Publicado por: asdrubal às janeiro 12, 2006 11:08 PM

Hmmmm... tá-se a ver q'o Cush tem uns problemas sexuais mal resolvidos

Publicado por: Dr.Karamba às janeiro 12, 2006 11:37 PM

...ora o Dr. karamba só poderia detectar tal coisa, se o detectasse primeiro em si, ou seja, o reconhecesse, não?

Pois é...

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 11:51 PM

Que bom! também já posso ir deskansado com isto:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1244514

Publicado por: py às janeiro 12, 2006 11:55 PM

Tenho mesmo .. mas a culpa não é minha .. foi do meu Avô Noé ... que tendo decidido depois da aventura diluviana apanhar uma grande moca para destressar e ...comer as minhas tias ... parece que leu o Luxuria do Ubaldo Ribeiro ... a maior p*taria ... vai daí que a cena me deixou entes*ado ... já que ver cavalos a tr*nsar tb dá t*são .. e todos os outros ...aspas ..
Por isso agora ..qd acordei do fim dos tempos e depois de ter ch*pado o tutano da Joana ...rsss ... quero chupar todas ... mas só a nata ... nada de foleirada ... ah .. e nada de p*taria ... moçinhas de familia .. only ..

Mas pq falas disso ? Lobinho Karamba ? problems?

Publicado por: Cush às janeiro 13, 2006 12:32 AM

mas os lobinhos não têem problemas de passar vários dias sem comer .. sempre há uns biscoitos com forma de louva a deus e outros ..

Lotka-Volterra ... é isso mesmo .... funciona .. e é necessário...

Olha .. esse link ultimo que mandaste está a dar erro ..vê lá ...

Publicado por: Cush às janeiro 13, 2006 12:40 AM

o link do Público? Era sobre o acordo entre Timor e Austrália, sobre a partilha das receitas do petróleo. Finalmente, a resistência timorense impôs-se. Acho que eles são bem espertos, vão usar o dinheiro para se porem completamnente on no mundo das comunicações e da informática...

Pena é que aquilo lé é muito quente, e eu estou mesmo apanhado por Moçambique, e isso estava escrito na minha vida desde peuqenino. Mas depois podemos dar lá um girinho para ver como anda o sândalo e os fogões solares, que eu ajudei a por isso a andar, que isto nem só de petróleo vive o homem.

Publicado por: py às janeiro 13, 2006 12:50 AM

...mas olha comigo funcemina. Não tarda nada vou (tentar) morfar que no banho realizei que ainda tenho de burilar melhor umas facetas do diamante, koisa pouka, mas são 2 horas.

Caro (M) hoje é bolachas e 7 Fontes mas é como diz o Cush, um dia a gente aguenta. Deixo Rio Frio à sua melhor consideração mas não me importo de ajudar, já vi que vamos estar em comunikação...

xatoo o meu mail que tu tens vai encher e bloquear, podes usra o *@gmail.com onde o * é igual ao que tens...

idem para quem conhece a sigla

Publicado por: py às janeiro 13, 2006 12:55 AM

flying away

Publicado por: py às janeiro 13, 2006 12:58 AM

lexotão...

mas before:

http://www.youtube.com/watch.php?v=n9o0vz_ZfPY

Publicado por: py às janeiro 13, 2006 02:30 AM

hihihi, diz o Arrebenta que ele engoliu um sapo...:)))

Publicado por: py às janeiro 13, 2006 02:33 AM

Ei .. fui desopilar ... está quase Lua cheia...
Olha .. já percebi .. ( não há nada como umas boas cervejas )pq o Dr Karamba fez aquela análise .. foi por causa dos "inhos " pat inhos ... lob inhos burr inhos .... sabes lobinho Karamba .. foi influência lá da arca .. eu era muito jovem ... e era muito cio por todo o lado ...sabes como é ? qd a espécie está na eminência de desaparecer ?

Publicado por: Cush às janeiro 13, 2006 03:40 AM

Publicado por: Comandante Sénior de Papagaios de Papel às janeiro 12, 2006 05:22 PM

Caro Comandante,

Paris e Berlin estao a considerar novos aeroportos por razoes diferentes. Berlin para modernizar as infraestruturas existentes (o novo aeroporto será uma modernizacao de Schonefeld e Tempelhof e Tegel serao fechados) e Paris para aliviar a congestao de CDG (que nao estará a 'rebentar pelas costuras' mas foi, somente, responsável por cerca de 5% da totalidade dos atrasos atribuidos ao congestionamento de aeroportos).

De todos os outros aeroportos que estarao saturados nos proximos 20 anos (o mesmo horizonte da Portela) nenhum governo avancou ainda com planos de construcao de um novo aeroporto.

Publicado por: MRP às janeiro 13, 2006 09:52 AM

MRP às janeiro 13, 2006 09:52 AM

"De todos os outros aeroportos que estarao saturados nos proximos 20 anos (o mesmo horizonte da Portela) nenhum governo avancou ainda com planos de construcao de um novo aeroporto."

Talvez isto aconteça porque os governos têm consciência de que as suas capacidades de previsão num horizonte temporal de 20 anos são muito fracas, isto é, porque os governos não acreditam, sinceramente, nas previsões de crescimento constante do transporte aéreo ao longo dos próximos 20 anos.

E fazem eles (governos) muito bem. Fazer previsões para o prazo de 20 anos é, hoje em dia, virtualmente impossível. Quem sabe quais serão as tecnologias de transporte daqui a 20 anos? Quem sabe quais serão os preços da energia? Quem sabe quem serão os jogadores dominantes na economia mundial?

Ninguém sabe.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 13, 2006 11:17 AM

os chineses sabem

Publicado por: xatoo às janeiro 13, 2006 02:27 PM

Oioi .. bonequinha Joana .. para não dizeres que nunca como o trilho da mamã .. aqui vai..

Um novo aeroporto a Sul do Tejo (Rio Frio ) .. é qt mais não seja ..por questões estratégicas .. um erro.. Em caso de guerra por exemplo ( qd mais for preciso ) é facílimo anulá-lo...basta impedir a ponte ..
Por outro lado um simples acidente rodoviário( com uma mamã qq) pode provocar atrasos dada a escassez de alternativas de acesso...é não ?

Agora ali para os lados de Alverca tb há um aérodromo .. não há ? pelo menos o meu pai aprendeu lá a pilotar planador ..

Publicado por: Cush às janeiro 13, 2006 02:29 PM

ó patinho Xatoo a unica coisa que os chineses sabem .. é que o pinto deles é assunto de que nem vale a pena falar .. é minúsculo.. ahahahaha

Ah.. e plim plão

Publicado por: Cush às janeiro 13, 2006 02:32 PM

Gosto de ler as histórias do jcd, mas de há meses para cá reconheço que elas são mais "figuras de estilo" que outra coisa. Ele perdeu profundidade.
E esta das "parábolas" é mortífera. A Joana acertou-lhe em cheio.

Publicado por: Vasco Forte às janeiro 13, 2006 05:44 PM

Comente




Recordar-me?

(pode usar HTML tags)