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dezembro 27, 2005

Superficialidades

As parangonas dos meios de comunicação registam que apenas um em cada quatro patrões portugueses era licenciado ou tinha completado o ensino secundário, o que representa metade da percentagem registada em Espanha. Todavia, em letras mais miúdas, lê-se que Espanha tinha também o dobro de empregados licenciados ou com o ensino secundário completo, em comparação com Portugal, que tinha 27%. Na UE a média é de 71%, no caso dos patrões, e de 72%, no caso dos empregados. Ou seja, as proporções são idênticas. O nosso problema não é apenas a baixa qualificação do patronato – é a baixa qualificação da população em geral. A baixa qualificação do patronato reflecte apenas e exactamente a baixa qualificação geral do país.

Uma outra ideia errada que se pode retirar das notícias é a da ligação da capacidade empresarial com as habilitações académicas. Tal não é verdade. A capacidade empresarial terá a ver com o nível de qualificação de um país, mas num dado país, com um certo nível de qualificação, o ser licenciado não assegura, à partida, uma maior capacidade empresarial. Capacidade empresarial tem a ver com a capacidade de tomar decisões em situações de risco, com a capacidade de liderança, com a capacidade e a imaginação na leitura dos mercados e em pesquisar e avaliar correctamente as oportunidades. Imaginação, decisão, risco e liderança são algumas das palavras-chave. Isto não se aprende em cursos, nasce com a pessoa e floresce com a educação e o ambiente onde se molda.

É evidente que, desde que aquelas qualidades existam, quanto mais qualificado for o empresário, quer do ponto de vista profissional, quer do ponto de vista académico, maior será a sua qualidade empresarial, ou melhor, mais a sua capacidade empresarial se exercerá em áreas de tecnologia mais avançada. O que está em causa com a qualificação dos empresários é a sua capacidade em se abalançarem a sectores de actividade de maior valor acrescentado.

Mas para tal não se torna apenas necessário que os empresários sejam mais qualificados, mas também que a restante população activa o seja. Não é apenas necessário que o empresário tenha o sentido do risco e a capacidade de decisão para o enfrentar, é também necessário que a cultura do risco seja estendida a toda a sociedade e que se elimine a cultura da aversão ao risco, que hoje nos estiola.

Publicado por Joana às dezembro 27, 2005 11:30 PM

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Comentários

3 dos 4 homens mais ricos do mundo não terminaram a licenciatura (a excepção é o Warren Buffett, que tb esteve para não a concluir, tal a urgência de ganhar dinheiro).

Apesar disto, existe uma ligação entre rendimento e obtenção da licenciatura. Não parece é existir uma ligação entre empreendorismo e obtenção da licenciatura (como de resto se deduz dos 3 exemplos da Joana e da média de educação dos empreendedores ser igual à da população em geral)

Publicado por: Incognitus às dezembro 27, 2005 11:50 PM

Quando os portugueses se endividam dezoito pontos acima do seu rendimento disponível, não parece que tenham qualquer aversão ao risco ... porque será ?

Publicado por: asdrubal às dezembro 27, 2005 11:56 PM

É porque julgam que não há risco, asdrubal. São inconscientes.

Publicado por: David às dezembro 28, 2005 12:03 AM

Li algum enfado pelo facto de se dar mais destaque ao baixo nível de qualificações dos empresários que ao dos trabalhadores???

Li que não há ligação entre a capacidade empresarial e as habilitações académicas???

E, Sr. Incognitus, V. consegue deduzir coisas a partir de 3 exemplos???

Publicado por: Vítor às dezembro 28, 2005 12:12 AM

Vitor, consigo. Quando os 3 exemplos são baseados em populações de milhões de habitantes (Portugal, Espanha e UE)...

Publicado por: Incognitus às dezembro 28, 2005 12:31 AM

Leu, Vítor? Então é definitivo ... somos um país de analfabetos.

Publicado por: soromenho às dezembro 28, 2005 12:41 AM

soromenho às dezembro 28, 2005 12:41 AM

O menino é o exemplo acabado disso.

Publicado por: Vítor às dezembro 28, 2005 12:53 AM

Ou será antes um empresário com a 4ª classe mal feita, ferido na sua honorabilidade?

Publicado por: Vítor às dezembro 28, 2005 01:03 AM

Quando se chega ao mundo do trabalho - para os que chegam a sair das suas torres de marfim académicas ou a deixar de chupar na parca mas confortável teta do estado - na maioria das situações o que é na realidade pretendido é know how, não títulos académicos.

Publicado por: Pedro Oliveira às dezembro 28, 2005 01:12 AM

Pedro Oliveira às dezembro 28, 2005 01:12 AM

Não podemos cair na visão nihilista de que, aos títulos académicos, não correspondem qualificações e que a formação não serve para nada.
É inegável que um dos nossos maiores problemas é a falta de qualificações.
O know how a que se refere não cai do céu. Não se dá às colheradas a rapazinhos com a 4ª classe.
Essa história da desvalorização dos títulos académicos é um espantalho tão pernicioso como a oposta atitude reverencial, cheia de salamaleques, para com o Sr. Dr. e o Sr. Eng.º

Publicado por: Vítor às dezembro 28, 2005 01:26 AM

Aos títulos académicos correspondem as qualificações necessárias e suficientes para o sucesso nos estudos. Nem mais, nem menos. Só que fora das torres de marfim pretende-se algo mais que isso, a saber, a capacidade de aplicar conhecimentos em algo mais que passar exames.

O know how adquire-se metendo a mão na massa. Quando se mete a mão na massa quaisquer conhecimentos que se possua podem eventualmente - mas não necessariamente - ter a sua utilidade, desde que o dito siga o lema que, pelo menos até aos anos 60, estava afixado em todos os escritórios da IBM: THINK.

Publicado por: Pedro Oliveira às dezembro 28, 2005 01:40 AM

Como o meio ambiente económico é desde há 31 anos extremamente inóspito para quem empreende , existe a tendência dos mais espertalhões se sobreporem aos mais inteligentes e sérios . Dessa forma a classe empresarial tende a ser uma classe de oportunistas sem escrúpulos, sem regras de conduta numa selva de vale tudo , onde vale mesmo tudo .
Os espertalhões não conseguem pensar a prazo .. só no imediato , por isso não investem em I&D , acham isso ridículo e dinheiro deitado fora , porque a táctica deles é o roubo .Mas este tipo de mentalidade generalizado tem ainda outros defeitos ,o maior de todos é que elimina concorrência que aje de acordo com regras de ética.

Esta cultura " socialista " é boa para criar mofo . Infelizmente mofo não é exportável ...não cria riqueza , não cria empregos .

Por outro lado a massa assalariada tem instalado um chip nos cornos , de que o Patrão é a besta a abater. Isso é o que ouvem permanentemente dos conselheiros " socialistas ".Em vez de levantarem as mãozinhas ao céu por terem um emprego. Cada emprego é um milagre de criação.

Ora no dia a dia o Patrão espertalhão está sempre a pensar como se vai vingar do empregado que no dia anterior lhe passou uma rasteira , gripou a viatura , perdeu o telémovel , roubou um cliente ..
Estava-me a lembrar de um caso de um empresário (hoje) espertalhão ( licenciado) que trabalhava na Rank Xerox ( isto há uns 15 anos ) .. recebia contactos de clientes interessados em fotocopiadoras ... passava os contactos a um amigo , com quem veio a fazer uma empresa , ..ele levava lá uma máquina mais barata , não tinha custos de prospecção , de criação de imagem , de toda a logistica necessária ... a estes empregados chama-se submarinos ( perigosíssimos)... ( por isso nos USA 85 % das empresas verificam todo o tipo de comunicações , obviamente legitimamente). Lembro-me de uma outra a LCA ( tb há uns 15 anos) no Porto que depois de ter feito um esforço imenso em desenvolvimento de software , o principal vendedor ( licenciado ) conseguiu se apoderar do código fonte do software , abriu uma empresa e ainda roubou clientes ..e empregados ... mais tarde estes empregados na sua maioria viraram alcoólicos...e ele.. imaginem o que faz com empregados alcoólicos ..

Isto é o pão nosso de cada dia .. depois há a atitude de prepotência de grandes instituições que fazem e desfazem contratos como bem lhes apetece.. estou-me a lembrar da Policia Judiciária que fez um negócio com uma empresa de compra de equipamentos antes do fim do ano (já há uns anos), pediu a factura com data anterior ao fim de ano , depois começou a enrolar a dizer que tinha uns problemas financeiros ( deve ter aprendido o papo com os "colegas" que apanha )o certo é que chegou a altura de pagar o IVA ( que eram mais de 2mil contos em mais valias ) , a policia não pagava !!!... foi uma porra louca ... uma verdadeira alucinação.O material em stock ( como era material importado de fora da UE o Iva já estava todo pago à cabeça... ainda ter que ir arcar com o iva da mais valia ....enfim uma história que a certa altura pensaram .. vixe e agora ? a quem apresento queixa ? a eles próprios ? eles vão guardar e dar uma risadinha ...( parece uma anedota mas juro por Deus que é verdade )
Outra história de falta de ética passou-se com a Exponor , contaram-me que tinham um contrato com uma empresa que fornecia um serviço inovador a nível mundial .. pois cortaram o contrato a meio sem explicações com a maior prepotência do mundo.Provavelmente pq estão à deriva sem expositores e sem visitantes ..
Isto sem falar das transacções entre empresas com espertalhões que fazem compras sabendo premeditadamente que não vão pagar ...lembro-me de um sujeito que há uns anos atrás se apresentou como sobrinho do Ramalho Eanes , trabalhando para os maiores bancos e tal um tal de Manuel Ramalho , fez uma compra enorme ..nunca mais pagou .. nem devolveu os equipamentos ...

Podia contar uma experiência ( uma sociedade ) que se passou comigo e com a Valentim de Carvalho e a Sameca outra empresa do Porto ... mas isso ficará para um dia ... a vingança é um prato que se serve frio ...quanto mais frio melhor ...um dia apanho os descendentes ( que são da minha idade ) do Moura e Sá da Sameca e do Francisco Vasconcelos da Valentim de Carvalho.

No final ... é este o tipo de esperança que resta a Portugal... é o fruto da cultura " Socialista " ou deveria dizer Saloialista ?


No outro final surge uma quantidade considerável de pessoas de alto valor que foram esmagadas e trituradas pela falta de ética dos espertalhões , que ajem impunemente e que acabam sendo vistos como vilões ..

É tudo uma questão de cultura e esse é o cancro galopante Português ..nos USA uma pessoa que faliu é olhada com o respeito para com alguem que tentou e por alguma razão não conseguiu hoje , amanhã terá sucesso.

Em Portugal uma pessoa que abra falência é olhada de soslaio , nunca mais é ninguém ...

Publicado por: Afonso Henriques às dezembro 28, 2005 02:10 AM

Se há coisa em que não concordo com a Joana é na pouca importância que dá à educação.

A educação tem uma importância MUITO GRANDE na produtividade, e há muitos estudos que o indicam. Esta importância não é só como factor sinalizador, mas mesmo como acrescento produtivo em si.

E grande parte da baixa produtividade de Portugal a comparar com os restantes países da UE pode ser explicada pelas nossas fracas qualificações académicas.

Além disso, não concordo com a ideia geral do texto: se as qualificações dos patrões em geral é tão baixa como a da restante população, algo está errado. É óbvio que nos postos de liderança é muito importante a qualificação. As qualificações académicas dos postos de liderança deveriam ser superiores à média geral da população activa.

A imprensa tem razão em destacar este problema. E têm razão aqueles que se dispõem a atacá-lo. Em vez de deixar o país afundar...

Publicado por: Alfredo às dezembro 28, 2005 02:20 AM

Incognitus: o Bill Gates (um dos 3 que refere) é dos 1ºs a defender a importância da educação. E ele, com a sua enorme capacidade de liderança e capacidade empresarial, não aceita patrões na Microsoft sem curso e elevadas habilitações académicas. Se calhar está a tirar a lição errada...

Publicado por: Alfredo às dezembro 28, 2005 02:23 AM

...«Capacidade empresarial tem a ver com a capacidade de tomar decisões em situações de risco, com a capacidade de liderança, com a capacidade e a imaginação na leitura dos mercados e em pesquisar e avaliar correctamente as oportunidades»...
_______________________________________(Joana)

Como toda a gente reconhecerá, isso está ao alcance de qualquer analfabeto... Especialmente no mundo empresarial moderno, que dispensa a automação e as decisões quase instantâneas...

Publicado por: (M) às dezembro 28, 2005 02:42 AM

O post do Afonso Henriques é tal e qual como a espada – comprido e chato

Publicado por: (M) às dezembro 28, 2005 02:44 AM

Há uma coisa em que devemos estar à frente nas estatísticas europeias: em Portugal os idiotas organizam-se em associações. Vejam mais este exemplo:

Associação diz que obra viola directivas comunitárias
IC9: Quercus pede fim do financiamento comunitário ao troço Alburitel-Tomar

A associação ambientalista Quercus apresentou uma nova queixa à Comissão Europeia sobre a construção do troço do IC9 entre Alburitel e Tomar e pediu a suspensão do financiamento europeu à obra.

Publicado por: (M) às dezembro 28, 2005 04:06 AM

Há uma coisa em que devemos estar à frente nas estatísticas europeias: em Portugal os idiotas organizam-se em associações. Vejam mais este exemplo:

Associação diz que obra viola directivas comunitárias
IC9: Quercus pede fim do financiamento comunitário ao troço Alburitel-Tomar

A associação ambientalista Quercus apresentou uma nova queixa à Comissão Europeia sobre a construção do troço do IC9 entre Alburitel e Tomar e pediu a suspensão do financiamento europeu à obra.

Publicado por: (M) às dezembro 28, 2005 04:12 AM

Bom dia. Quando eu estava em Timor um colega meu deu-me cópia de um artigo (anglófono) que ainda dedvo ter para ali num caixote, que mostrava, conclusivamente, que a riqueza média de um país se encontrava altamente correlacionada com o nível de instrução média, 100 anos atrás!

Ora a chatice aqui é os 100 anos, porque ficamos logo esmorecidos com aquela do Keynes de que a longo prazo...

Por isso Joana volto a recordar-lhe os milagres. Os milagres existem, ó se existem, o problema é que não podemos contar com eles. Além disso são deliciosa(mente) politicamente incorrectos.

Joana e que tal arranjar coragem para escrever sobre Tanathos?

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 09:57 AM

Não sei onde é que a Joana vê que haja em Portugal uma "cultura de aversão ao risco". É claro que há em Portugal pessoas totalmente avessas ao risco, mas isso há em qualquer país; não vejo razões para crer que em Portugal elas sejam em maior percentagem.

A minha mulher, por exemplo, investe a totalidade das suas poupanças em certificados de aforro, porque diz que são o melhor produto isento de risco, e a ela não interessa nada que tenha risco. Mas há em todo o mundo pessoas com essa mentalidade, avessas a investir em ações e outros "produtos" financeiros arriscados.

Como a Joana muito bem salienta, as qualidades empresariais das pessoas são em larga medida inatas, ou antes, são algo que já vem da própria formação da personalidade. O mesmo se poderá dizer da aversão ao, ou do gosto pelo, risco. Não se trata, penso, de algo cultural.

David: a ignorância do risco é uma parte importante do gosto pelo risco. As pessoas que se arriscam fazem-no sempre, em boa parte, porque ignoram ou decidem ignorar os riscos. Uma vez, quando eu era novo, num ano de seca, meti-me a dar a volta a toda a albufeira do Arade, no Algarve, sozinho. Fi-lo em grande parte porque ignorava ou desprezava o risco de, se caísse e partisse uma perna, não ter ninguém por perto para me socorrer.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 28, 2005 10:13 AM

... bem, depois de uma bika e de um cigarro fika-se logo mais bem disposto... deixando a barra pesada de lado Joana lembrei-me de uma koisa: vejamos, os tugas, não falando ads aspectos negativos, são, sem dúvida, muito versáteis e desenrasacados, veja-se a aderência (e o nº de caixas!) do Multibanco, os telemóveis, a Via Verde, etc.

...ora com a internet vai ser a mesma koisa...

...os blogs podem conceder doutoramentos honoris causa... (eu não quero, já tenho um e tudo o que temos nos prende)...

O Semiramis pode conceder graus...por votação?

Muitos dos Ferraris são para compensar não ser dr. que em Portugal quem não é dr não é ninguém...

Além do merkado emergente dos Títulos de Carbono vai haver os mercado emergente dos Títulos de Blogs e a Joana sabe disso, pois klaro.

E o merkado das kapikuas e dos primos, né David, descendente de Rute e Boaz...

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 10:17 AM

Aliás, as pessoas que numas coisas têm uma "cultura" de aversão ao risco, como a Joana lhe chama, noutras coisas são amigas do risco. Eu por exemplo invisto em ações sem o menor problema, mas jamais pediria um empréstimo de 30.000 contos a 30 anos de prazo, como tantos portugueses fazem. A conduzir automóveis muitos portugueses também exibem um enorme amor pelo risco.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 28, 2005 10:18 AM

(... alguém já ganhou um título de kapikua, por causa das dúvidas... corujinha tás rico amigo, olha kuidado que nem tudo são rosas, e eu entretanto descobri que é melhor fazer testamento que quero deixar uma fortuna legada a uma instituição que ká sei...)

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 10:36 AM

Felizmente a fortuna já está feita. Entretanto para os que estão todos arrebitados com o mercado emergente dos Títulos do Carbono, a solução é muito simples: basta reduzir drasticamente os fogos para 75000 ha para ter a tal adicionalidade comprovada de 25%.

Mas eu quero 50 000 para ter folga.

Agora os prédios têm de estar devidamente registados, para se poder ter acesso aos títulos.

Votos para 2006: resolver essa porra do cadastro a 95% de uma vez por todas - eu também tenho uma koisa dessas para tratar

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 10:48 AM

Joana não esqueça: se T (testador) institui o legado de X a A, com o encargo de A o transmitir posteriormente a B, então A é fiduciári@ (usufrutuari@), B é fideicomissomissári@ e a figura designa-se por fideicomissum

O fideicomissum (sucessivo) era o morgadio.

Morgada Joana, Morgana

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 10:54 AM

em português: fideicomisso

para quem quiser estudar aconselho a obra do Prof. Inocêncio Galvão Telles, esse sim, catedrático

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 10:56 AM

catedrático de Direito

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 10:57 AM

kuanto a isso do escalitre vamos lá desmistificar a koisa: árvore espartana o caraças. Claro que em tempo de seca ou em condições extremes é espartana, que remédio, mas quando pode mama tudo.

Como é exótica está sempre de vigília, não faz dormência como os carvalhos e outras espécies, está sempre stand by para crescer. Hormonas...

E daí fazerem-se belos exemplares de eucaliptos com 100 anos e mais.

Agora o escalitral é outra coisa, é passar do indivíduo para a população e depois para a comunidade: o conjunto de espécies que convivem num ecossistema.

O escalitral é um biótopo muito pobre em riqueza (nº de espécies) e diversidade. É um biótopo manhoso.

E depois a TIR do escalitral foi hiper-inflaccionada porque introduz-se (de facto) o fogo com custo zero (broncos!) e não se contabiliza o que fazer das toiças no futuro.

Mas eu não sou a favor da eliminação do escalitral, apenas da sua redução compartimentada, reconvertendo áreas para outros usos.

O pinheiro manso e o castanheiro são muito promissores:

castanheiro->castanha
castanha->javalis
javalis->obelix
obelix->romanos
romanos->porrada!

Publicado por: pyrenaica às dezembro 28, 2005 11:25 AM

(e poção mágica)

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 11:26 AM

Os portugueses naõ têm aversão ao risco. Têm é apego à segurança bafienta.

Publicado por: Mário às dezembro 28, 2005 11:44 AM

benchmarking=aferição?

Irrita-me imenso ver professores universitários portugueses todos saloios a utilizar enfatuadamente termos anglófonos para pretenderem que sabem inglês.

Ainda vou mandá-los a todos pó c*r*lho, invoco-lhes o fogo de Mitra pelo c* acima.

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 12:00 PM

bem, voltemos à
patiente dans l'azur

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 12:13 PM

com noz moscada

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 12:13 PM

Só quero que fiquem a saber que qd falo em vingança ,falo em justiça .

Quem o alheio veste, na praça o despe.

A pior coisa que me poderia acontecer era alguém vir dizer que o meu pai era vigarista...

Publicado por: Afonso Henriques às dezembro 28, 2005 12:23 PM

(parece que se calhar o teu pai era antes o Egas Moniz, só os testes de DNA é que poderiam decidir, mas não me parece que devamos entrar nesse domínio de privacidade Histórica; mas se for verdade ainda é melhor porque sobre esse homem ninguém vai negar a coragem, honradez e lealdade, as virtudes do cavaleiro; virtus=força)

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 12:37 PM

engraçado:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=207700

noves fora, nada -> basar

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 12:50 PM

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 12:00 PM

"Benchmarking" é um conceito utilizado em qualquer empresa moderna... Anda um pouco por fora...

Publicado por: Mário às dezembro 28, 2005 01:54 PM

http://www.guiarh.com.br/z59.htm... isto é benchmarking. Ah e não sou prof. universitário, e só frequentei a universidade enquanto achei útil.

Py , nunca me ouviste falar contra a biodiversidade ..

No entanto algumas plantas encerram milagres dentro de si e conseguiram ao longo do tempo fazer-se notar ao maior aliado possível , o homem.
Quem teve mais sucesso? a Sequoia ? a maior de todas ? ou o trigo tão fino e frágil ?

Uma planta (árvore)( não dá para aí , é tropical ) que está a fazer furor neste momento é o Neem ( Nim em Português)com poderes insecticidas poderosíssimos , o seu simples cultivo mixado com outras culturas é suficiente para afastar pragas ( ao mesmo tempo não sendo repelente para abelhas , joaninhas ... incrível não é ?

Os Pinheiros tb não são originários de Portugal e no entanto estão por todo o lado . Na verdade é uma bosta de uma àrvore , crescimento lento , madeira de fraca qualidade , pasta de papel de 2ª, e hiperpropícios a incêndios... parecem fósforos à espera da hora do espectáculo .. ainda não deu para ver isso ? Na verdade poderemos ter que nos ver livres de uma grande percentagem dessa àrvore.

Portugal a partir deste ano ( entrou em vigor o Protocolo de Kyoto ) tem que contabilizar as toneladas de dióxido de carbono que são lançadas na atmosfera de forma não expectável ( incendios) , são chamadas "Leakage", e vão contar para o cálculo final de emissões. Portugal emitiu cerca de metade do peso de biomassa seca do material ardido . Vi alguns estudos aí atrás que falam das áreas ardidas , mas é necessário saber em tonelagem de biomassa seca.É pq a partir de agora cada tonelada de CO2 lançado na atmosfera custa grana !! tão ligados ?? Portugal pode ir buscar dinheiro ao Protocolo de Kyoto e ao invés, vai ser pagador ..

Agora Py , és muito querida , tens imaginação , agarraste em 25 % porquê ? Não percebi nada , mas achei graça à tentativa ..és especialista em história e ela é vital como por exemplo para evitar repetir erros como o de ...Neville Chamberlain... mas não basta viver e alimentar-se de história ..para saber o futuro ..., precisas de conviver com a inovação de forma sistemática .

Eu vou explicar ( O Caboclo não se incomoda .. eu acho )..

25 % é a meta a atingir em termos de adicionalidade à quantidade de carbono que de forma NORMAL é sequestrada por fotosíntese.
Porquê 25 % ? Bom... existem formas de conseguir atingir isso ... mas a partir daqui o Caboclo já acho que ia ficar chateado, não pq queira guardar segredo para sempre ... só mais algum tempo .. tudo se precipita ...

Agora , Py , não te ponhas com brincadeiras que o assunto é seríssimo , o processo demorado , tem que passar por anos de certificação e confirmação das tecnologias usadas.

Só consegues ir buscar Os Certificados de Redução de Emissões , ou os Títulos de Carbono , se PROVARES que houve ADICIONALIDADE Para além do "businees as usual "entendeste ? O processo é complexo..( mas digo-vos já .. maravilhoso ) não dá para brincar com habilidades ..

Vcs estão a assistir em tempo real ao nascimento de uma nova empresa , é uma moca não é ? , perceber os estímulos que estão por trás das vontades , o desejo contido de contar tudo ,a inovação cuidadosamente analisada ...neste caso .. anos de estudo...de preparação..

Agora falando em Inovação , um blog afinal é o quê ? é uma espécie ponto de encontro ?
É uma passerelle de gente que estudou letras e só usa palavras raras ?Mas com conteúdo próximo de 0 ?
O que separa um blog de direita de um de esquerda ?
O que distingue o melhor Blog de direita ?
As pessoas que o fazem ( neste caso uma ... as vezes penso que a Joana é um personagem do Marcelo Rebelo de Sousa (que óbviamente admiro muito))e as pessoas que nele comentam ?
Um blog como este poderia ser ponto de partida para conjugação de esforços ...numa perspectiva construtiva/produtiva/de destruição criativa , que na verdade , de alguma forma já é ..pelo menos está parecendo ...

Ah quanto a ti M qd vires coms com mais de 3 linhas não leias ....não se perde nada ..

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 01:54 PM

A percentagem de empresários com habilitação superior tem pouco ou nenhum significado.

A informação relevante é a relação das qualificações dos empresários com:
- A dimensão das empresas que gerem
- O valor acrescentado que a empresa gera
- O sector de actividade onde a empresa se enquadra

No entanto, não será de estranhar que maiores habilitações correspondam em média a melhores capacidades de gestão, mas nunca fiando.


Luís Lavoura às dezembro 28, 2005 10:18 AM
Para fazer um pedido de empréstimo a 30 anos não é preciso ser amigo do risco, é preciso é desconhecê-lo completamente... (ou será que fomos sujeitos a uma lavagem ao cérebro... a que continuamos a ser submetidos com propostas de crédito a 25/30% anuais para o crédito ao consumo?)

Publicado por: Olucas às dezembro 28, 2005 02:26 PM

O post do Afonso Henriques é tal e qual como a espada – comprido e chato

Publicado por: (M) às dezembro 28, 2005 02:44 AM

Realmente (M) de m., lembraste-te de que a espada é chata de dois lados , mas esqueceste-te que tem outros dois lados tão finos que nem os viste ... porque estão afiados de uma maneira !!!.. não queiras experimentar.

Publicado por: Afonso Henriques às dezembro 28, 2005 02:45 PM

Luís Lavoura:

Aqui concordo com a Joana.

Embora ache que tenha razão ao dizer que, no geral, a aversão ao risco é fundamentalmente inata e nesse sentido os Portugueses são iguais aos restantes cidadãos do mundo, isso pode não ser verdade quando se fala em certos riscos em particular.

No caso do risco relativo à carreira profissional, creio que em Portugal existe mesmo uma cultura de aversão ao risco. Toda a gente quer empregos SEGUROS e está disposto a abdicar de muito dinheiro para conseguir alguma segurança a mais. Duvido que esta insegurança seja tão sentida noutros países mais desenvolvidos que Portugal (se calhar ela é fruto do nosso grau de desenvolvimento não ser ainda mais elevado, talvez do nosso passado histórico recente... não me parece que esta atitude cultural venha de uma especificidade cultural lusitana qualquer).

Em Portugal a cultura dominante inibe que se IGNOREM os riscos do empreendedorismo. Assim uma pessoa igualmente empreendedora mais dificilmente empreenderá...

Publicado por: Alfredo às dezembro 28, 2005 03:43 PM

As pessoas desconhecem que as compras a crédito envolvem riscos.

Publicado por: Valente às dezembro 28, 2005 03:47 PM

"Os portugueses naõ têm aversão ao risco. Têm é apego à segurança bafienta."

Publicado por: Mário às dezembro 28, 2005 11:44 AM

Eis uma mensagem que não acrescenta informação nenhuma.

Simplesmente subtituiu um termo que tem uma conotação neutra (pode ser positiva ou negativa consoante os contextos) por outro que quer dizer o mesmo, mas que tem uma conotação muito negativa.

Existe um termo, com uma conotação também ela negativa, que designa este tipo de discurso: "demagogia".

Publicado por: Alfredo às dezembro 28, 2005 03:48 PM

Há 2 espécies de risco. Os riscos passivos, em que a pessoal se envolve neles sem arriscar nada no presente, e portanto não tem consciência exacta dos riscos que corre no futuro. E os riscos activos, em que a pessoa arrisca o seu dinheiro pensando que irá conseguir algo com ele. Como o arrisca de imediato, sem algo tangível que seja cobntrapartida (uma casa, um automóvel, etc.) a noção do risco é muito mais perceptível.

Publicado por: soromenho às dezembro 28, 2005 03:50 PM

"Os portugueses naõ têm aversão ao risco. Têm é apego à segurança bafienta."

Publicado por: Mário às dezembro 28, 2005 11:44 AM

Eis uma mensagem que não acrescenta informação nenhuma.

Simplesmente subtituiu um termo que tem uma conotação neutra (pode ser positiva ou negativa consoante os contextos) por outro que quer dizer o mesmo, mas que tem uma conotação muito negativa.

Existe um termo, com uma conotação também ela negativa, que designa este tipo de discurso: "demagogia".

Publicado por: Alfredo às dezembro 28, 2005 03:51 PM

Li há algum tempo num livro pró-liberal que me atrevo a recomendar - "Os intelectuais e o liberalismo", de Raymond Bourdon - que esta coisa de atribuir caraterísticas de um povo a uma qualquer "cultura" é uma postura tipicamente anti-liberal. Os liberais enfatizam o aspeto racional de todos os seres humanos e postulam que a generalidade das pessoas, quando posta nas mesmas condições, reage de uma mesma forma racional.

Nestas condições, dizer que os portugueses têm uma cultura de aversão ao risco, é tendencialmente anti-liberal. Digamos antes que a construção da sociedade portuguesa é tal que encoraja as pessoas racionais - seja qual fôr a sua cultura - a não tomar certos riscos.

Nos países anglo-saxónicos há uma grande liberdade no sistema de heranças. Um pai pode perfeitamente, a qualquer momento, fazer um testamento que deserda completamente os filhos. Num tal sistema, os filhos são estimulados a procurar por si mesmos um sustento independente. O mesmo acontece no sistema de herança germânico, em que o filho mais velho herda toda a fortuna do pai; nessas condições, todos os filhos exceto o mais velho procuram ganhar a vida de forma independente.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 28, 2005 04:03 PM

Alfredo,

Dificuldades em ler português? Sinceramente, não percebo porque se deu ao trabalho de mostrar que não percebeu o que eu disse.

Publicado por: Mário às dezembro 28, 2005 04:25 PM

É bem provável que a propensão para o risco tenha uma característica genética, mas isso não quer dizer que a genética tenha abençoado mais uns povos que outros. Deverá ter uma distribuição aleatória.

Contudo, a cultura dos povos depende do passado e do contexto em que se inserem. Os portugueses que embarcavam nas caravelas gostavam do risco. E actualmente, aqueles que andam a altas velocidades na 2ª circular também tem elevada propensão para o risco.

Há várias razões para não querer arriscar empresarialmente e nem tudo se explica pela cobardia. Não é a cobardia que impede o arriscar mas sim o pragmatismo. O risco está implícito no inesperado, se resulta ou não. Ora em Portugal há demasiados factores não-aleatórios negativos: Dificuldades em criar empresas e declarar a sua falência; impostos elevados; justiça lenta; leis do trabalho anti-trabalho.

Por isso, quem não arrisca pode nem sequer estar a pensar se a iniciativa resultaria ou não e desiste logo ao pensar nas dificuldades que poderiam ser evitadas.

Publicado por: Mário às dezembro 28, 2005 04:38 PM

Ver Portugal de longe , às vezes dá que pensar ... Como foi possível durante vários séculos segurar as pontas de territórios tão vastos por um povo tão pequeno ? No outro dia qd falava com a estupida da prédoutorada ela a uma certa altura faz uma pergunta pertinente .. vc sabe quanto vale ?
Será que os Portugueses sabem qt valem ?

Engraçado que na praia ( das raras no brasil onde para oeste é mar..)onde vou ver o pôr do sol, tem uma marca dos Portugueses , curiosamente ( ou não ) essa marca fica rigorosamente sobre a mudança do paralelo 12 para o 13. Se vcs forem ao google earth e forem rigorosamente a esse ponto , vão ver onde vou à praia , e em breve vão poder ver lá um grande Marco dos Descobrimentos , rigorosamente sobre a mudança de paralelo ... posto lá, já há vários séculos ( vão ver o detalhe qd a imagem de lá for melhor...)

Realmente é impressionante reflectir sobre isso.. Cadê o alto astral ?Afinal qt valemos ? A quem temos feito a entrega da direcção dos nossos destinos ?Quem se apoderou dos nossos destinos ?

É curioso .. eu sinto-me aqui , como peixe na agua.. sinto-me em casa ..o dono claro..

ah... só um pormenor para o Lavoura... risco .. é ser capaz de hipotecar a própria e única casa e apostar tudo num sonho..perder tudo .. casa e sonho ...e quantas vezes família .. e ser capaz de enfrentar o dia seguinte com um sorriso e a sensação de que tudo valeu a pena .. para haver tiros certeiros tem que haver tiros errados ... foi isso que sempre correu no sangue de muitos Portugueses desde Afonso Henriques, passando pelo Infante , partido e repartido pelo João II, cantado por Camões , regulado pelo marquês ,reendireitado por Cavaco . Coragem total , risco total, tudo ou nada .Ou acham que qd Camões foi para a India , ia numa viagem isenta de riscos ??
O lavoura deve ser descendente de algum espanhol , ou então degenerou... então dar um passeio é um risco ? ahahaha então e um astronauta ?é louco ? deveria ser preso ? e o Infante ? aspas ? e quem se limita a hipotecar a casa pode ficar em liberdade ?
Quem és tu Lavoura ?O que fazes na vida ?

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 04:44 PM

Hum.

1.Olha lá pá, já estive a pensar no testamento e já está suficientemente complikado para meu gosto... ouviste?

2. "25 % é a meta a atingir em termos de adicionalidade à quantidade de carbono que de forma NORMAL é sequestrada por fotosíntese."

Vamos lá ver umas koisas: o que interessa é a ppl=fotossíntese-respiração para sequestrar Carbono, tá? É por isso que os povoamentos jovens são muito mais eficientes a sequestrar Carbono que as belas florestas velhas que estão climácicas, mas no entanto guardam um enorme valor..., mas não para fixar Carbono em termos líquidos porque ppl=0 (ou melhor PPL=0)

Quando passas da ppl para a PPL devias internalizar o desconto do Carbono libertado por via dos fogos.

Ora é sobre a PPL que a taxa de 25$ deve incidir, não sobre a fotossíntese, para efeitos de contabilização de sequestro de Carbono.

E bem devem as seguradoras e os bancos tutores estarem dispostos a largar o carcanhol, porque fogos em Portugal dá tufões no Golfo do México.

(Dragão->Quetzalcoatl)

3. Vê lá o que andas a fazer com as enzimas, cabra*zinho

4. Minha linda deskulpa mas de uma das vezes que atakaste à traição eu tinha deixado ligado o Espelho Deflector Yemanjá e portanto, lamento dizer-te, o que mandaste voltou-se contra... (para bom entendedor...); agora não sei, parece que é proporcional ao Pynto, podes prokurar deferir no tempo, mas olha a taxa de juro e os juros de mora (sorry),,, aproveita estar em Salvador é o meu conselho...

5. mas tenho que dizer que sim senhor me surpreendeste, vou reler com atenção o que escreveste

6. vou basarzinho (vadiar) daqui a bokadinho

7. vou basarzão amanhã para pensar sem ruído e escrever

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 04:48 PM

duas pequenas correcções:

1. fogos em Portugal dão tufões no Golfo do México, se kalhar, não se pode provar, está fora do alcance da ciência, porque os modelos climáticos são caóticos (percebo bué disso) nunka se poderá estabelecer uma demonstração de kausa-efeito sem que dúvida perpasse letal, o princípio da objectividade vai à vida et la science aussi, entendu? Mas para as seguradoras eu digo you should care about that.

2. e depois de deixar esta porra feita vou basarzãozão mas não é para Salvador meu, é para Cuba onde já não vou há 15 anos,,,

e um acrescento:

enquanto achares isso do cavaco não há entendimento possível o que vale é que deves ser mais novo do que eu e pronto também eu tive uns heróis que agora acho parvos. Outros mantêm-se.

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 05:04 PM

Aahahaha , tens mesmo piada Py,

Que grande confusão ... agora passas-te de 25 % para 25 $ .

Que história é essa de enzimas ? nãã... frio....

Já foi bom ter-te posto a pensar ...agora quanto ao pynto , é uma picola brincadeira ...

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 05:09 PM

Só irei a Cuba depois da libertação..

Qt ao Cavaco não vês que é provocação ?

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 05:12 PM

gostavas de falar no skype ?

Publicado por: Cush ou Pai Natal ou ex marido de Semiramis às dezembro 28, 2005 05:16 PM

Hum. (?)

Manu Chau: Esperanza

me gusta los aviones...

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 05:18 PM

Queria aqui anunciar o meu divórcio com a Semiramis ... e´que os homens qt mais velhos melhor ...as mulheres.... e quando fui chamado do fim dos tempos ainda me estava a adaptar a situação e por isso é que com ela foi até ao tutano..( agora percebo que era o que havia ) agora plenamente adaptado vou trocar um monte de ossos , por várias bem recheadas.... Semiramis .. ou o que resta dela .. está na área ...toda vossa .... rssss viva a liberdade

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 05:26 PM

"e´que os homens qt mais velhos melhor"

Isso que dizer que você é ainda muito novinho?

Publicado por: Mário às dezembro 28, 2005 05:38 PM

o meu endereço de skype : Capiroba

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 05:42 PM

@Mário

Se um indivíduo tem atracção pelo risco é louco, brevemente será impedido de realizar actos jurídicos. Quem tem atracção pelo risco quer risco pelo risco, não é um empreendedor, é um jogador compulsivo.

Publicado por: Daniel às dezembro 28, 2005 06:37 PM

«Superficialidades» ...
«mais tristes que plantas crescidas na fenda de um sepulcro».
O Natal correu-vos mal ?
Ou à vinda do Menino Jesus substituíu-se a vinda do Cavaco, ehehe ?

Publicado por: asdrubal às dezembro 28, 2005 06:38 PM

pretty young .. indeed..

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 06:47 PM

"é também necessário que a cultura do risco seja estendida a toda a sociedade e que se elimine a cultura da aversão ao risco, que hoje nos estiola."

A necessidade de segurança é tão natural como a sede ou a fome e deve ser satisfeita. Ver a ambição de segurança como algo negativo só pode vir dos idealistas do mercado que vêm a economia como um fim e não como um meio para atingir um estado melhor.
Se há aspectos da cultura nacional prejudiciais à economia (e não só), serão certamente aqueles que levam a que exista um incumprimento generalizado da lei e das regras.

Quem tem propensão pelo risco e quer enriquecer não precisa de criar empresas, é mais fácil (e arriscado) assaltar bancos.

Os idealistas do mercado devem adorar jogar à roleta russa. Como resistir a esse risco sedutor?

Estou a falar dos idealistas do mercado de forma injusta já que não é muito comum algum promover a não aversão ao risco. Mas é o que parece acontecer hoje aqui no blog.

Publicado por: Daniel às dezembro 28, 2005 07:01 PM

Mas devo dizer-lhe Mário, que é mais na cerveja do que novinho.

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 07:07 PM

Sabes Daniel , é uma força imparável .. é um chamamento ...entendes ? Obviamente deve ser calculado , dentro dos possiveis ... mas é incontornável..

Ouço Keith Jarrett... Round midnight... e é mesmo verdade ...tem horas ... para tudo..

It begins to tell,
’round midnight, midnight.
I do pretty well, till after sundown,
Suppertime I’m feelin’ sad;
But it really gets bad,
’round midnight.
Memories always start ’round midnight
Haven’t got the heart to stand those memories,
When my heart is still with you,
And ol’ midnight knows it, too.
When a quarrel we had needs mending,
Does it mean that our love is ending.
Darlin’ I need you, lately I find
You’re out of my heart,
And I’m out of my mind.
Let our hearts take wings’
’round midnight, midnight
Let the angels sing,
For your returning.
Till our love is safe and sound.
And old midnight comes around.
Feelin’ sad,
Really gets bad
Round.....round.......round....mid.....night....

Tenho que estudar este tema .. que aqui o vosso menino vai dar uns shows de Jazz...;-) em breve...

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 07:44 PM

já tou vadiado :) Olha lá Cush isto está a fikar transcendente, eu gosto, imagina que eu sou presidente de uma ongazinha e fui lá hoje despachar papéis (não mandei as boas festas a ninguém , hihi, é que ando a ver se monto uma konspiração contra mim que já tou farto, mas parece que ainda tenho que sekar um ano...) e então tava lá uma koisa que é um folheto da CGD sobre um fundo de energias alternativas com Titulos do Carbono à mistura...

Mas ainda não sei se dá não, porque a última mancha grande de pinhal que sobreviveu ao cavaquismo por causa cá de uma koisa, eu jurei que a defenderia com a vida, tás a ver?

Além disso gosto muito de pinheiros, pinheiros mansos então, e pinhões. E águias.

Quanto a isso de Cuba não te esqueças que a melhor maneira de firmar um juízo crítico é por amostras emparelhadas (antes/depois) e é preciso cuidado porque desemparelham num instante, o que aliás também é engraçado.

Depois não vá dar-me alguma deixo-te o meu tesouro: segue as cruzes e os escudos de armas nos padrões, distingue os pormenores, vê o abrir do livro.

Luís de Camões está em Moçambique e eu quero ir para lá porque gosto muito de bichos (olha lá ainda não percebi como é que os hipopótamos fazem, é dentro de água?). Têm uns olhinhos bem giros, com soninho, em regra,,,

E além disso ainda estou à espera da tradução de benchmarking porque não vou dar o gostinho da desforra ao Beckham.

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 07:54 PM

eu isso do skite nem sei o que é mas fixei o teu mail

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 07:58 PM

Daniel às dezembro 28, 2005 07:01 PM

1. O Caçador

2. Virgen de los Sicarios

3. As cuecas de Freud

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 08:00 PM

oops ... skype... tá-se sempre a fikar desactualizado

eu gostava é de snowboard, mas dava cada palhaça

mas continuo a gostar de cerejas mais que tudo

lagosta final acho que também já enjoei

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 08:04 PM

Agora vou eu vadiar ... mais um pôr do solsinho .. hoje meio (?) encoberto... mas elas ... hã .. elas não saiem e nunca estão encobertas ...rss

Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 08:04 PM

Para quê ter um povo propenso a aceitar risco e empreender, se em Portugal o Estado em média paga melhor que o sector Privado? Ou seja, temos a ausência de risco associada a um retorno maior.

Publicado por: Incognitus às dezembro 28, 2005 08:17 PM

Friday night in San Francisco

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 08:35 PM

Incognitus às dezembro 28, 2005 08:17 PM

E o Estado ... e nha nha nha ... nhó nhó nhó.

Da-se! Qualquer argumento serve

Publicado por: Mamão do Estado às dezembro 28, 2005 08:59 PM

Publicado por: Daniel às dezembro 28, 2005 07:01 PM

Há o risco de vida, risco de ficar seriamente magoado, riscos só para nós, riscos que podem afectar teceiros, rico de perder tudo, risco de perder muito, risco de perder alguma coisa...

Um empreendedor não tem que gostar de correr todos estes riscos.

Publicado por: Mario às dezembro 28, 2005 09:08 PM

Luís:

"Li há algum tempo num livro pró-liberal que me atrevo a recomendar - "Os intelectuais e o liberalismo", de Raymond Bourdon - que esta coisa de atribuir caraterísticas de um povo a uma qualquer "cultura" é uma postura tipicamente anti-liberal. Os liberais enfatizam o aspeto racional de todos os seres humanos e postulam que a generalidade das pessoas, quando posta nas mesmas condições, reage de uma mesma forma racional."

Acho que o liberalismo parte dessa perspectiva. Mas eu acho que está errada. Obviamente não caio no extremo oposto: acho que a personalidade e o comportamento são em grande parte explicados dessa forma. Mas a cultura envolvente também tem a sua importância, e nem sempre o comportamento é racional.

Aparte disso, mais do que liberal sou Utilitarista. Aproveito para recomendar dois artigos sobre a ética e a economia utilitarista: http://banqueiroanarquista.blogspot.com/

(devo dizer que o Liberalismo e o Utilitarismo, apesar de tudo, estão muito interligados)

Publicado por: Alfredo às dezembro 28, 2005 09:09 PM

A=l**2 e A= pi r**2 -> sqrt pi=l/r

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 10:46 PM

JP olha lá, já que és sócio da AMQC calha mesmo bem ouvir-te sobre isto. Dia 14 de Janeiro temos a AG para aprovação do orçamento para 2006 e outras coisas. Ora a AMQC vai transitar de ano "rica" à escala de uma onguinha, contas todas limpinhas, credibilidade muito elevada. Justifica-se fazer uma aplicação financeira e para uma ONGA nada como essa koisa das energias alternativas que inclui os títulos do Carbono na CGD, não?

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 11:09 PM

e prepara-te para vires para presidente disto que eu quero basar! Tens um ano para preparar-te e vais receber um brinquinho de diamante... porque o dragoeirito que eu deixei aí não era assim tão inocente, espero eu

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 11:12 PM

hum, deixa-me esclarecer a ética subjacente. Nós somos uma associação sem fins lucrativos e a isso devemos obedecer. A folga resulta da imprevisibilidade dos súbsidios pedidos e de outras coisas pendentes como por exemplo um projecto submentido ao IA, quando confrontada com os compromissos fixos, o ordenado do maestro, a Geoplantas, a garagem, enfim tudo o que tem contratos, num horizonte de um ano.

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 11:20 PM

submetido

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 11:21 PM

Luís Lavoura às dezembro 28, 2005 04:03 PM
dizer que os portugueses têm uma cultura de aversão ao risco, não é tendencialmente anti-liberal. Você deve éter lido mal o livro. Dizer que os portugueses têm por natureza, uma aversão ao risco é que é anti-liberal
Essa cultura adquire-se pela vida em sociedade., não é inata

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 28, 2005 11:47 PM

(PS e os Estatutos prevêm expressamente o pagamento de remunerações e outras despesas, eu só uso o pagar o tm desde junho, porque também desconfio do zero, mas outros poderão fazer outros compromissos, desde que aprovado em AG)

Publicado por: py às dezembro 28, 2005 11:54 PM

Tive um colega de escola, burro. Um dia encontrei-o:"O que fazes?", perguntei. "Olha, tenho uma empresa de computadores, abri agora. E tu andas a queimar a pestana na Universidade?". "Sim. Eu devia era ter feito como tu. Deixava de estudar e 'fazia'uma empresa", disse cinicamente.
Passado dois meses a empresa de computadores fechou e o rapaz endividou-se. Triste, pensei. Mas previsível.

Publicado por: Retalhista às dezembro 29, 2005 01:13 AM

Portugal está todo atrasado, e o resto são histórias

Publicado por: fbmatos às dezembro 29, 2005 01:14 AM

As empresas de computadores são um negócio de alto risco. São aquelas a quem os Bancos mais dificilmente emprestam dinheiro e com juros mais elevados. Disseram-me uma vez que, em cada 10 empresas, 9 vão à falência antes dos 3 anos.

Publicado por: David às dezembro 29, 2005 01:30 AM

Cultura do risco é o que não falta em Portugal.
Se não houver "moedinha" para o arrumador, é risco pela certa...

Publicado por: Vítor às dezembro 29, 2005 01:48 AM

Não é preciso ser arrumador. Há jovesn que passam pelos carros e riscam-nos, só pelo prazer de estragar

Publicado por: bsotto às dezembro 29, 2005 02:02 AM

py, a minha morada oficial já é esta. No prazo de um ano (aliás, de vários) não saio daqui. Se o dragoeirozito era um cavalinho de tróia, devolvo-o já. ;)

Tens sempre uma solução boa: é largar a seguir ao superavit. Ficas com boa imagem. Alguém terá que pegar nas rédeas.

Se a tua intenção é essa, sugiro que proponhas à discussão na AG gastar o saldo positivo numa campanha de angariação de novos sócios com a consequente eleição para uma nova direcção.

Publicado por: J P Castro às dezembro 29, 2005 02:15 AM

fika descansado JP o dragoeiro não está enfeitiçado, ou melhor está mas sem carácter vinculativo. Como eu espalhei 100 dragoeiros algum há-de dar frutos.

Vai-se fazer uma campanha de angariação de novos sócios, mas o superavit, como lhe chamas, deve ser uma ordem de grandeza superior ao que estás a imaginar...

Aqui não falo de números porque seria promíscuo, mas os sócios são avisados dos montantes em jogo por carta obviamente. Não sei se a tua morada no ficheiro está actualizada, manda-ma por e-mail, tá?

Publicado por: py às dezembro 29, 2005 06:24 AM

bsotto às dezembro 29, 2005 02:02 AM

"Há jovens que passam pelos carros e riscam-nos, só pelo prazer de estragar"

Mas há muitos mais automobilistas que estacionam os carros em sítios indevidos e incomodativos para os peões, só pelo prazer de impôr o seu carro aos outros.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 09:42 AM

Lavoura: você está a baralhar tudo. Os automobilistas põem o carro em cima dos passeios porque não encontram outro lugar e não "só pelo prazer de impôr o seu carro aos outros".
O que se pode discutir é se as cidades não deveriam estar organizadas de tal forma que apenas o tráfego automóvel estritamente necessário pudesse circular no seu interior.

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 29, 2005 11:01 AM

Lavoura: você está a baralhar tudo. Os automobilistas põem o carro em cima dos passeios porque não encontram outro lugar e não "só pelo prazer de impôr o seu carro aos outros".
O que se pode discutir é se as cidades não deveriam estar organizadas de tal forma que apenas o tráfego automóvel estritamente necessário pudesse circular no seu interior.

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 29, 2005 11:03 AM

Pela sua lógica, riscar os carros é fazer justiça. Deixe-me dizer-lhe que é uma lógica troglodita

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 29, 2005 11:07 AM

Pela sua lógica, riscar os carros é fazer justiça. Deixe-me dizer-lhe que é uma lógica troglodita

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 29, 2005 11:10 AM

Vasco Forte às dezembro 29, 2005 11:07 AM

D. Rosalía de Castro (Murguía por casamento), a grande poetisa galega, considerada a ressuscitadora da língua galega, uma vez que foi a primeira pessoa que ousou escrever e publicar livros em galego, escreveu um poema intitulado "A justicia pola man" (= A justiça pela mão), em que basicamente defendeu que, se as autoridades não fazem a justiça devida, as pessoas têm a legitimidade de a fazer pelas suas próprias mãos.

Trata-se aliás de uma ideia recorrente.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 11:43 AM

Vasco Forte às dezembro 29, 2005 11:01 AM

Você está a simplificar a questão:

1) Um automobilista pode pôr o automóvel em cima do passeio de forma mínima e não impedindo o trânsito de peões. Em muitos casos, deliberadamente os automobilistas não fazem isso: avançam o automóvel o mais que podem para cima do passeio, sem necessidade de o fazerem.

2) O facto de um automobilista não encontrar lugar para estacionar não legitima que estacione em local proibido, como é mais que evidente. Se um automobilista não encontra local próprio para estacionar a sua viatura, a solução própria é ir-se embora.

3) Se eu sou estorvado, quando procuro circular no passeio, por um automóvel indevidamente estacionado, em nada me diminui o estorvo o facto de pensar que o dono desse automóvel o deixou ali por não ter outro local onde o estacionar. Eu não tenho nada que gramar com os problemas dos outros. Se o automobilista tem um problema em estacionar a sua viatura, resolva esse problema por si mesmo - não o atire para cima dos outros.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 11:54 AM

A ESPANHA ACABA COM "LA SIESTA " EM 2006.

RESULTADO: A QUEDA DA ESPANHA AVISINHA-SE, POIS COMO SE SABE LA SIESTA É QUE ESTIMULA TODA A ESPANHA.

Ou como diz uma amiga minha Castelhana a viver em Lisboa: que mania que os portugueses têm de se compararem com Espanha, uma vez que lá em Madrid, ninguém se lembraria de se comparar com Portugal !
Coisas Portugas, que só nós é que entendemos...

Publicado por: Templario às dezembro 29, 2005 09:42 PM

A ESPANHA ACABA COM "LA SIESTA " EM 2006.

RESULTADO: A QUEDA DA ESPANHA AVIZINHA-SE, POIS COMO SE SABE LA SIESTA É QUE ESTIMULA TODA A ESPANHA.

Ou como diz uma amiga minha Castelhana a viver em Lisboa: que mania que os portugueses têm de se compararem com Espanha, uma vez que lá em Madrid, ninguém se lembraria de se comparar com Portugal !
Coisas Portugas, que só nós é que entendemos...

Publicado por: Templario às dezembro 29, 2005 09:42 PM

(vá pessoal que eu não quero ser guloso: atakem enquanto eu fumo dois cigarros...)

Publicado por: py às dezembro 29, 2005 11:03 PM


(Satie...)

py, se o superavit é assim, então a campanha de angariação de sócios pode começar por colocar uns painéis grandes nas ruas. Sempre desconfiei que há alguns moradores que nem sabem que a AMQC existe.

Aliás, com superavit desses, será que a AMQC podia propôr e comprar uns painéis permanentes que tanto poderia gerir como fonte de receita publicitária ou de campanha informativa local ? Refiro-me aos grandes, tipo os da estação, colocados preferencialmente entre a estação e o liceu.

Se não puder ser, há sempre a solução simpática e eticamente saudável: devolver uma percentagem das quotas aos sócios em dia. Os outros têm de regularizar quotas primeiro.

Publicado por: J P Castro às dezembro 29, 2005 11:08 PM

meu amigo nesta Primavera vamos ter uma série de cartazes bem divertidos sobre lixo e cócós dos cães, etc.

Mas porque és contra que se possa lidar com esse superavit convertido em títulos de Enregias Renováveis? Eu ainda não fui à CGD ver as condições de resgate etc, mas parece-me que a AMQC deve ter dinheiro para fazer face a um bloqueio de subsídios durante 6 meses, relativamente aos encargos fixos contratados, o que significa mais ou menos 15000 euros que é aproximadamente o superavit alcançado e ainda resta uma folga operacional de outros 5000.

Publicado por: py às dezembro 29, 2005 11:20 PM

Porque acho que a AMQC não é uma agência de investimentos. Por muito agradável que seja o título, sai um bocadinho do âmbito associativo gerir o superavit de uma associação em investimentos tipo financeiro. Além disso, ainda duvido que os títulos não sejam uma jogada de marketing.

Publicado por: J P Castro às dezembro 29, 2005 11:38 PM

repara eu consegui por a AMQC "rica" para ficar descansado, enquanto estiver à frente dela, relativamente aos encargos fixos, ou seja pagamentos a gente que trabalha connosco. Quando eu basar já não é comigo. Até lá a alternativa é o dinheiro estar à ordem ou convertido nalguma aplicação maleável. Ora para uma ONGA eu parece-me que podia estar eticamente conforme uma coisa dessas, além de que eu ligo aos sinais dos céus, apareceu-me aqui o Cush, depois da porrada ficámos amigos acho eu, e depois aparece-me aquilo lá?

Publicado por: py às dezembro 29, 2005 11:46 PM

http://manuelamagno.blogspot.com/

A cidadania sob cerco.

Publicado por: Alfredo às dezembro 30, 2005 03:37 AM

Ainda bem que não tens a mania da conspiração, senão ficavas a pensar na hipótese de a conspiração do aprisionamento do Carbono ser de origem maligna. :)

Bem, se o fundo tiver risco quase nulo e uma rendibilidade alta, um prazo de resgate razoável para que os fundos não se considerem "bloqueados", acaba por ser igual a um depósito bonzinho. Vê as condições.

Só se me afigura que alguém pode achar estranho (ou incomum) deixares a coisa assim para quem vier a seguir. Já seria outra coisa, só tua, se continuasses. Mas tenta.

Publicado por: J P Castro às dezembro 30, 2005 11:29 PM

Bem mas eu estou eleito até Dezembro do próximo ano.

Não te esqueças que eu herdei isto não só por causa do meu desempenho nas lutas, mas sobretudo porque prometi ao sr. Ventura que ele podia morrer descansado que eu segurava a barra.

Ora além de eu ser genericamente um tipo leal (ainda não percebi se é do DNA ou se foi da educação do meu pai, que era um gajo porreiro), sou muito escrupuloso sobretudo em relação a votos feitos a quem já cá não está.

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 09:06 AM

Então não há problema. Estavas com dúvidas porquê ? É só resgatar antes do fim do prazo e tudo ok.

Embora ache que ninguém morre descansado (só talvez descansando...) disseste ao Sr. Ventura isso e até quando ? Já lá vão três anos, não ?

E quanto ao que custa cumprir promessas, estamos conversados... Já sou vítima de uma.

Eu acho vergonhoso um político que já foi governante continuar a prometer o impossível. Os outros nem tanto, coitados...

Publicado por: J P Castro às janeiro 1, 2006 02:26 AM

Olá. Claro que tu tens a tua promessa e estamos conversados. Pois eu tinha pensado que era só 2 mandatos, ou seja até ao próximo Dezembro e tenho esperança que assim possa ser. Agora quem gosta ká de mim são as velhotas e se elas me vêm todas pedir para eu fikar mais um, eu não sei se tenho coragem de lhes dizer que não, porque a coisa que mais me comove são velhotas bonitas e fofinhas. Depois aí remato-lhes com 3 é a conta que Deus fez e paciência. Já estive a ler as condições do fundo. Vai ser giro debater isso aqui contigo. mas olha agora vou fazer uma soneca, fika para logo, tá?

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 05:23 PM

JP já estive a ver o folheto, ainda me falta ir perguntar à menina da CGD, parece que se pode consultar em www.caixagest.pt, prokura.

Mas olha ao que parece é exactamente como ru gosto e penso que é exactamente ao contrário do que gostas! Bem mas a AG é que decide.

É assim: 55% de energias renováveis/Portugal, 17.5% de energias renováveis/internacional e 27.5% de licenças de Carbono.

Depois: é risco absoluto, nem o capital é garantido, nada é garantido e é assim para o sekret!

Estou encantado. Mas já estive a pensar: somos uma ONGA e portanto temos obrigação de ajudar, mas como também, somos uma CCD, acho que é melhor usar o kaminho do meio. Hum?

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 10:50 AM

meu caro acho que já te livrei dessa eventual dor de cabeça. O montante mínimo de subscrição contraria o caminho do meio, à primeira vista portanto ainda merece 2ª apreciação porque às vezes aparecem uns depósitos de sócios-surpresa.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 11:07 AM

... mas aproveitei para transferir o problema para as minhas poupanças, agora parece-me que vou utilizar o caminho de 1/3 para variar. Não posso deskompensar mais o dragão porque ele anda oentinho e ainda outra koisa, logo 1/3.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 11:10 AM

puf, vá lá:

http://diariodigital.sapo.pt/

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 11:38 AM

(o comentário anterior é de geometria variável)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 09:26 PM

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