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dezembro 28, 2005
O Criador e as Criaturas
A omnipresença ambientalista em tudo o que seja fazer, é obcecante. São as barragens Côa, Sabor, etc. é Rio Frio cujo até agora inexplicável impacte ambiental ameaça levar o novo aeroporto de Lisboa para os confins foram as gaivotas de Berlengas protegidas com tal arte que se tornou necessário começar a abatê-las a tiro para evitar um desastre ambiental na ilhota são auto-estradas, IPs, estradas municipais, túneis, etc.. Nesta quadra, onde, à míngua de notícias, para além da nossa consabida penúria financeira e económica, a liturgia católica e o Pai Natal, globalizado, Made in China, nos envolvem e põem a meditar, onde os elementos bíblicos ganham um maior relevo e aguçam a imaginação, é bom que nos debrucemos sobre uma nova perspectiva de ver a questão ambiental.
Acaso Deus, na sua profunda omnipotência, teria podido criar os céus e a terra se tivesse necessidade de um Estudo de Impacte Ambiental? Teriam sido possíveis aqueles 5 primeiros dias do Génesis, hoje designados pelo anglicismo Big-Bang? Porventura não, hoje não existiríamos e, pior que tudo, Haydn não poderia ter composto a soberba Die Schöpfung. Quanta coisa se teria perdido, santo Deus!
Mas admitindo que Deus, todo poderoso, conseguisse levar avante os seus intentos, que dizer da sua obra seguinte: o homem e a mulher? Acaso os ambientalistas iriam permitir a execução de uma obra onde a Área de Lazer e Degustação ficasse paredes meias com um exutor de efluentes? A escassos centímetros? O que bradariam os ambientalistas nos horários nobres das televisões? Quantas queixas seriam apresentadas em Bruxelas? Quantas acções populares seriam interpostas por Sá Fernandes, aliás também ele vítima dessa obra irregular do Criador? Vítima? julgo que sim pelo menos no que respeita ao exutor de efluentes
Mas o Criador, na sua omnisciência, teve confiança nas suas Criaturas, na capacidade destas usufruírem da obra que fizera, dando-lhe o uso mais adequado. Algumas, demasiado imaginativas, ultrapassando porventura os desígnios iniciais do Criador, foram mais longe, anexando o exutor à área de lazer. As primeiras a fazê-lo foram punidas impiedosamente, com a destruição divina de Sodoma e Gomorra. Era tal a fúria do Criador que mesmo a mulher de Lot, só por ter olhado para trás, porventura curiosa com o fragor da destruição, ficou transformada numa estátua de sal. Todavia Deus, na sua infinita piedade, tem uma bonomia, uma benevolência, uma capacidade de estabelecer consensos, que escapam aos ambientalistas, e assim o divino Marquês pôde dar largas à sua imaginação e escapar milagrosamente à guilhotina sinal evidente que o Criador passara a confiar nas suas Criaturas e que admitia que os equipamentos com que dotara a sua obra prima pudessem ser vistos num conceito multiusos.
E foi assim que uma obra que viola as mais elementares regras ambientais, que foi feita sem Estudo de Impacte Ambiental, completamente irregular, tem prosperado até à data, para satisfação de todos, ou quase todos. Sabe-se lá o que se teria perdido se o Criador fosse obrigado a mandar executar um EIA. Sabe-se lá que seres disformes poderiam ter sido criados. O que teria sido provável, é que os atrasos na elaboração do EIA, na sua discussão pública e aprovação se prolongassem de tal modo que, quando o Criador estivesse munido de todas as autorizações, já não houvesse fundos comunitários para subsidiar a obra.
E lá ficaríamos sem Haydn e a sua Die Schöpfung.
Publicado por Joana às dezembro 28, 2005 08:11 PM
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Comentários
Eu diria que Deus quando fez a mulher mostrou ser um economista liberal, ao promover a concorrência entre áreas de prazer muito próximas.
Publicado por: Mario às dezembro 28, 2005 09:13 PM
Já no roxo oriente branqueando,
As prenhes velas da troiana frota
Entre as vagas azuis do mar dourado
Sobre as asas dos ventos se escondiam.
A misérrima Dido,
Pelos paços reais vaga ululando,
C'os turvos olhos inda em vão procura
O fugitivo Eneias.
(...)
Publicado por: Senaquerib às dezembro 28, 2005 09:53 PM
Hum. Ney Matogrosso
Publicado por: py às dezembro 28, 2005 10:55 PM
Vivemos as primeiras gerações com dados históricos suficientes para detectar um padrão de história universal . A descoberta deste padrão , O efeito Eonico , descobre a evidência de uma estrutura mais profunda parecendo um equilíbrio pontuado da história do mundo.
O estudo da história e da evolução juntos mostra-nos algumas coisas que até agora nos tinha escapado e nos permite inferir a existência de não acaso..na evolução da emergência do Homem..
As teorias Darwinianas sofrem de provas de baixa densidade ...
O efeito Eonico é a unica informação disponível que temos como prova de alta densidade da evolução como processo em real time , e isso transforma de forma definitiva a nossa visão.
Gostaram deste beijo mortal ?
Publicado por: Cush às dezembro 28, 2005 11:29 PM
Nesse caso somos uma obra feita sem critérios ambientais. Deviamos ter sido chumbados
Publicado por: Sa Chico às dezembro 28, 2005 11:41 PM
punctuated equilibria
Dominion
Niles Eldredge
Publicado por: py às dezembro 28, 2005 11:57 PM
e também já estou a fikar um bocado enjoado do Carbono mas reconheço que estava escrito desde sempre...
não queres antes ir brincar de descobrir Paititi lá nos Incas? Tintin et le Temple du Soleil
Publicado por: py às dezembro 28, 2005 11:59 PM
Bem observado. Parabéns
Publicado por: Gustavo às dezembro 29, 2005 12:06 AM
Gostaste malandro...ou malandra ... ainda não manjei bem....
Prefiro descobrir outras coisas a altitudes que não me dêem dores de cabeça ... só na outra...vou tomar umas cervejas ....não te esqueças do espelho...
Publicado por: Cush às dezembro 29, 2005 12:09 AM
ok
está ligado
Massive Attack: karmakoma
Jamaica and Roma
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 12:15 AM
(e seja como for pá eu já disse aki que afinal é tudo muito simples: a Terra anda à procura de namorad@, toda azulinha e branca, e nós andamos nesta salsa evolutiva... pero a mi me gusta salsa -> Cuba)
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 12:21 AM
(há uma alternativa de proximidade, que é a Terra de repente voltar a descobrir que sempre amou o Sol - mas olha lá e se lhe dá para ir esbaforida? o bang-bing? Bem, eu cá vou dormir que gosto muito do Morfeu-space)
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 12:29 AM
(já agora: achas que o Axle Munshine era caranguejo?)
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 12:31 AM
Espero ao menos que Deus, depois de fazer a mulher a partir de uma costela de adão, tenha encaminhado os resíduos hospitalares (Agulha, compressas, bisturi, etc) com a guia devidamente preenchida.
Publicado por: Luis Bonifácio às dezembro 29, 2005 12:46 AM
(olha lá Cush só me faltava mais esta: agora estás a provocar-me sentimentos de pai - vê lá isso que cerveja e gonorreia andam ligados,hem?, mesmo! Com um artigo da Scientific American e tudo) Água do Luso ou então aí deve ser essa foleirada da água Perrier que fui à prokura depois da Adriana...
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 12:58 AM
... e já agora tuguinhas distraídos já repararam que Portugal é riquérrimo em águas dos mais variados matizes? Pois é...
carago agora espero conseguir ir dormir
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 01:00 AM
Na verdade, colocar uma área de degustação perto da saída dos efluentes não lembraria o Diabo ... perdão Deus
Publicado por: AJ Nunes às dezembro 29, 2005 01:09 AM
Pelo contrário, a colocação de uma área de prazer perto da saída de efluentes indicia um aproveitamento racional dos mesmos espaços para duas funções tão distantes, estranhamente sem conflitos de maior nem impactes negativos evidentes.
Ora isto só é possível porque o Criador, atempadamente, já tinha o seu estudo de impacte feito e o seu plano de criação bem organizado ANTES de decidir criar.
Logo, os ambientalistas aplaudiriam tal criatura que, além do mais, tem um ciclo fechado e é perfeitamente reciclável. Segundo consta, veio das cinzas e às cinzas torna.
A Joana não sabe mas o Criador sempre foi O ambientalista.
Publicado por: J P Castro às dezembro 29, 2005 01:40 AM
Hum. Puta de insónia, ó dono! Mas não penses que me impedes de basar amanhã. Espero que não sejas touro senão vais ficar doente de ciúmes, vou com um belo compincha 20 anos mais novo, sagitário. Também espero que não sejas escorpião porque também tive de correr das redondezas um há pouco tempo que não me largava a porta, danado, por causa dakilo que sabes: médio+. Também tinha 27 anos.
Bom mas tanto quanto a prospecção me permite alcançar o horizonte é fatal. Mas será? Afinal já sobrevivi a tantas fatalidades... Aliás daí o problema do déjà-vu e da tentação do além
Interrogo-me se não andas a querer kurtir uma de Raul Julia no Beijo da Mulher Aranha. Provavelmente, se o viste, nunka o esqueceste, como eu. Cristo e Judas revisitados mais ou menos today. Mas olha que eu não encaixo muito bem no outro número. Só meio.
Il y a encore une autre hypothese: ap. d'argent?
Em qualquer caso, salvo melhor juízo, yo estaré a tu lado.
Ah graças a Deus prefigura-se uma incompatibilidade: camisinha népias, nem para lá nem para cá, já tentei muitas vezes e desisti absolutamente, prefiro a castidade, ou melhor 95% de castidade e 5% de alto risco é o que tenho andado a fazer, ficas já avisado.
Cependant:
http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24756241
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 05:49 AM
...mas a razão principal porque não me impedes de partir amanhã é que hoje à tarde já contei ao meu carro que ia-mos passear e ele tá todo lampeiro a abanar o tubo de escape... Ora eu nunka traio o meu carro.
Se vires uma seta vermelha muito potente, blindada, de faróis rebatíveis, a fazer capotar um jipe, foi porque a Joana não mediu bem as koisas.
helas
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 06:08 AM
mas não é Ferrari
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 06:10 AM
plym
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 06:12 AM
Ah e kuanto a essas dicotomias booleanas, sou como tu: malandr@ (hard v.) & marot@ (light v.)
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 06:31 AM
... e o basar "amanhã" era ontem, porque é daki a umas horas. Fika bem.
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 06:34 AM
Na verdade o amanhã pode ser hoje e hoje pode ser amanhã, depende do ponto de vista.Assim como o "exutor de efluentes" pode ser o éden do prazer, tudo uma questão de ponto de vista ou de imaginação.
Publicado por: Constantino às dezembro 29, 2005 07:10 AM
Os EIA são como os pareceres dos constitucionalistas, são feitos à medida. Lembro-me dum "encomendado" por uma empresa de Coimbra, uma metalomecânica que quer sair da cidade para uma zona verde próxima na freguesia de Ribeira de Frades...
Publicado por: diogenes às dezembro 29, 2005 07:52 AM
Os EIA são como os pareceres dos constitucionalistas, são feitos à medida. Lembro-me dum "encomendado" por uma empresa de Coimbra, uma metalomecânica que quer sair da cidade para uma zona verde próxima na freguesia de Ribeira de Frades...
Publicado por: diogenes às dezembro 29, 2005 07:52 AM
A Joana põe ambientalistas onde eles nunca estiveram:
1) Os ambientalistas nunca se manifestaram contra uma baragem no Côa. No Sabor sim, no Côa não. O vale do Côa não tem valores naturais de grande vulto. E os ambientalistas sempre souberam que depois do Côa viria o Sabor (tal como depois do Sabor virá o Tua), pelo que só se fossem parvos é que iriam estar a gastar munição com a barragem no Côa.
2) Os ambientalistas foram a favor do abate de gaivotas nas Berlengas. Nunca pretenderam proteger tais gaivotas. As gaivotas multiplicaram-se desenfreadamente devido a existência de lixeiras, nas quais elas se alimentam. Os ambientalistas sempre combateram as lixeiras, e nunca pretenderam proteger as gaivotas - as quais claramente não precisam de proteção para nada.
Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 10:46 AM
A humanidade não voltará a ser a mesma depois deste post.
Publicado por: Rui Sá às dezembro 29, 2005 10:58 AM
Que a Joana designe as zonas erógenas por "área de degustação", vá que não vá - cada um tem os seus gostos na matéria. Que as designe por "área de lazer", é que já demonstra uma visão muito monocórdica do lazer. A Joana passa todos os seus lazeres nesses afazeres? Não me diga.
Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 11:23 AM
Vou acompanhar com interesse a evolução da posição dos ambientalistas sobre a nova refinaria
Publicado por: joaquim às dezembro 29, 2005 11:43 AM
Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 10:46 AM
Você, que é da Quercus, até ignora a questão das gaivotas. Transcrevo um post aqui editado em Outubro de 2003:
As gaivotas das Berlengas
Havia, há anos uma actividade em Peniche que consistia na apanha de ovos de gaivota nas Berlengas e sua utilização na indústria de doçaria da terra. Como o faziam há séculos, sabiam as posturas que deviam recolher e quais as que deviam deixar para manter os efectivos da espécie. Havia um equilíbrio natural que durava há muitos séculos.
Apareceram os fundamentalistas dos animais, que só conhecem as espécies dos livros, que fizeram um clamor terrível, devidamente amplificado pelos meios de comunicação. A apanha foi proibida e sujeita a pesadas coimas.
Alguns anos depois, as gaivotas, sem o predador natural (os pescadores), tornaram-se uma praga que ameaçava todo o ecossistema das Berlengas: havia alguns répteis nativos em vias de extinção acelerada, etc. Um desastre ecológico! Então, os nossos aprendizes de feiticeiro tomaram a sábia decisão de envenenar as gaivotas.
Porém, as gaivotas têm, relativamente aos fundamentalistas dos animais, 2 vantagens:
- Aprendem com a experiência (coisa que não acontece com aqueles);
- Como não sabem ler, comportam-se face à natureza orientadas pelo seu instinto aperfeiçoado pela vivência de muitos milénios, enquanto aqueles só sabem o que vem nas revistas editadas por outros fundamentalistas dos animais.
Dada essa sua superioridade filosófica, as gaivotas, depois de algumas experiências desagradáveis, cedo se aperceberam que aquela mistela que lhes ofereciam não era boa para a saúde e tomaram a sábia e unânime decisão de não a comer mais.
Tomei conhecimento disto há 3 ou 4 anos. Depois soube que começaram aos tiros às gaivotas. Não sei como a questão evoluiu entretanto.
Enfim ... o país que temos.
....
Essa das lixeiras significa que você escreve a primeira coisa que lhe vem à cabeça. Além do mais, você nem sequer percebeu o que eu escrevi, quando escrevi que as gaivotas foram «protegidas com tal arte que se tornou necessário começar a abatê-las a tiro para evitar um desastre ambiental na ilhota» Claro que a Quercus era favorável a abatê-las a tiro, pois se fora ela que levara ao desastre ambiental.
Publicado por: Joana às dezembro 29, 2005 11:45 AM
Bum dgia...deu-te insónias ?? a mim deu-me in Débora...Tás enjoado do Carbono ? tem um sabor horrível...há que tratar dele rapidinho...
Sou touro .. sim... e agora ? Mas sou "pouco " ciumento.Podes perder a cabeça de vista lá nas cubas ...
Agora eu sendo Touro e falando a minha Ex. de ambientalismo e já que ninguém ( com a tua curta mas grossa excepção) quis falar do beijo mortal...eu lembro-me de um outro assunto que tem a ver com as duas coisas...
A tourada .... o que tem de ambientalista a tourada ? que fez o 1º ministro qd era do ambiente para acabar com esse acto ( que não é espectaculo ) medieval e criminoso? Que faz ele agora ?
Pq metem soda caustica no anus do touro antes de ele entrar na arena ? Pq metem vaselina nos olhos do pobre bicho? Porque lhe espetam arpões numa das zonas mais sensíveis do corpo?Para dar risada ?
Já que os bovinos desde o principio dos tempos nos ajudaram a sobreviver lavrando as terras .. já que desses animais comemos a carne , tiramos o leite , fazemos manteiga deliciosa , usamos a pele , para nos sentirmos mais confortáveis ..
Será que pelo menos não os poderíamos tratar com mais dignidade ? e respeito ?
Coerência ambiental ???? What's that ? dont fuck my head , only my ass ( PM and PR thought)
Quando decidi emigrar pensei em Espanha ... mas lá tb tem tourada .... pensei ...nããã.. não serve ...que os pariu..
A história da tourada faz-me ainda lembrar a expo98 ... qd visitei o pav. do Futuro ... ( a grande desilusão ) passava um filme com uma criança de uns 3 anos observando uma tv . A TV mostrava poluição de todo o tipo e a criança chorava ( logo estava percebendo ). De repente aparece uma beluga ( que em portugal é o animal que mais tem...)e a criança começa a passear com a beluga pelo mundo consertando todos os problemas em passes de magica...
Agora eu pergunto .. pq a criança não foi acompanhada por um touro miura ? que é bem mais um nosso símbolo ?
Outra pergunta ... o que pensarão as crianças que são ensinadas a gostar da natureza e dos animais , ao ver um PR ( fanático) batendo palmas a um carniceiro habilidoso que acaba de lavar em sangue um touro numa arena .... na mesma TV ??? Chora ? Ri ? Fica confusa ? Vai pensar que nunca nada é a sério .. é tudo só para inglês ver ....
Coerência Ambiental ?? no retofuricular do nosso PM e PR.. Pq raio esta corja nos domina ??
Publicado por: Cush às dezembro 29, 2005 11:54 AM
Joana às dezembro 29, 2005 11:45 AM
Pois, eu não tinha lido esse post de 2003, nem conhecia essa história dos "fundamentalistas dos animais". Agora, desafio-a a mostrar que esses que você designa por "fundamentalistas dos animais" eram alguma associação ambientalista, e sobretudo que era a Quercus. É que você confunde (e não e só você: trata-se de uma confusão recorrente) ambientalistas com amigos dos animais. A Quercus geralmente (mas nem sempre) tem cuidado em não se deixar misturar com os "fundamentalistas dos animais".
É o que eu digo: você põe ambientalistas onde eles não estão. Põe ambientalistas no lugar de apreciadores de gravuras pré-históricas, e põe-nos no lugar de "fundamentalistas dos animais".
Não misture as pessoas.
Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 11:58 AM
Bum dgia...deu-te insónias ?? a mim deu-me in Débora...Tás enjoado do Carbono ? tem um sabor horrível...há que tratar dele rapidinho...
Sou touro .. sim... e agora ? Mas sou "pouco " ciumento.Podes perder a cabeça de vista lá nas cubas ...
Agora eu sendo Touro e falando a minha Ex. de ambientalismo e já que ninguém ( com a tua curta mas grossa excepção) quis falar do beijo mortal...eu lembro-me de um outro assunto que tem a ver com as duas coisas...
A tourada .... o que tem de ambientalista a tourada ? que fez o 1º ministro qd era do ambiente para acabar com esse acto ( que não é espectaculo ) medieval e criminoso? Que faz ele agora ?
Pq metem soda caustica no anus do touro antes de ele entrar na arena ? Pq metem vaselina nos olhos do pobre bicho? Porque lhe espetam arpões numa das zonas mais sensíveis do corpo?Para dar risada ?
Já que os bovinos desde o principio dos tempos nos ajudaram a sobreviver lavrando as terras .. já que desses animais comemos a carne , tiramos o leite , fazemos manteiga deliciosa , usamos a pele , para nos sentirmos mais confortáveis ..
Será que pelo menos não os poderíamos tratar com mais dignidade ? e respeito ?
Coerência ambiental ???? What's that ? dont fuck my head , only my ass ( PM and PR thought)
Quando decidi emigrar pensei em Espanha ... mas lá tb tem tourada .... pensei ...nããã.. não serve ...que os pariu..
A história da tourada faz-me ainda lembrar a expo98 ... qd visitei o pav. do Futuro ... ( a grande desilusão ) passava um filme com uma criança de uns 3 anos observando uma tv . A TV mostrava poluição de todo o tipo e a criança chorava ( logo estava percebendo ). De repente aparece uma beluga ( que em portugal é o animal que mais tem...)e a criança começa a passear com a beluga pelo mundo consertando todos os problemas em passes de magica...
Agora eu pergunto .. pq a criança não foi acompanhada por um touro miura ? que é bem mais um nosso símbolo ?
Outra pergunta ... o que pensarão as crianças que são ensinadas a gostar da natureza e dos animais , ao ver um PR ( fanático) batendo palmas a um carniceiro habilidoso que acaba de lavar em sangue um touro numa arena .... na mesma TV ??? Chora ? Ri ? Fica confusa ? Vai pensar que nunca nada é a sério .. é tudo só para inglês ver ....
Coerência Ambiental ?? no retofuricular do nosso PM e PR.. Pq raio esta corja nos domina ??
Publicado por: Cush às dezembro 29, 2005 12:03 PM
Já agora, esclareço a Joana que sou membro da Quercus desde 1995, ano em que voltei a Portugal depois de ter estado no estrangeiro. Não conheço as atividades e posições tomadas pela Quercus antes dessa data. Sei efetivamente que houve (depois de 1995) um problema com a proliferação de gaivotas nas Berlengas, e que se tentou envenenar os animais, coisa contra a qual a Quercus não protestou, que eu tenha conhecimento. Nunca ouvi falar de qualquer posição da Quercus, ou de qualquer outa associação ambientalista relevante, contra a apanha de ovos de gaivota, anterior a 1995. Duvido seriamente que a Quercus, que é dirigida por pessoas inteligentes e cuidadosas, alguma vez tenha tomado qualquer posição contra isso. Por isso presumo que a Joana esteja a confundir os ambientalistas com os fundamentalistas dos animais. Trata-se aliás de uma confusão que muita gente faz.
Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 12:20 PM
A quer cus é pouco mais que uma anedota ... eu tenho uma irmã que tb pertence a essa porra louca viciada .. muitas vezes lhe f*di a cabeça por causa das touradas ... sempre ela me mandou tomar no retofuricular ( à lá S.Bento)dizendo que a quer cus , não car*v*alhos não tem nada a ver com isso ... A quer cus não quer pôbremas ....
A quer cus não é isenta , não é abrangente , pretty ignorant ... o que apresentou ela no Quadro da Mudança Climática, como soluções ?? não papo furado !! e tem tanto , mas tanto para fazer...
E sobre o papo do Caboclo Capiroba nem um pio se lhes ouviu !!!Devem estar todos a olhar uns para os outros.... perdidos como gaivotas ....
Publicado por: Cush às dezembro 29, 2005 12:56 PM
Que a Joana designe as zonas erógenas por "área de degustação", vá que não vá - cada um tem os seus gostos na matéria. Que as designe por "área de lazer", é que já demonstra uma visão muito monocórdica do lazer. A Joana passa todos os seus lazeres nesses afazeres? Não me diga.
Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 11:23 AM
Vê-se logo que és um caminhante para um saloialismo qualquer... pobre Lavoura ... que falta de estilo....não são áreas de degustação pq perdi esse hábito ( graças a deus) e não é de lazer pq o o assunto é seríssimo....realmente com as brasileiras é assim mesmo ... sexo não é brincar.... é assunto sério mesmo....e qt ao degustar.... nããã....never know what's inside .... maybe some litle dragons....small but preverse enough .
Publicado por: Cush às dezembro 29, 2005 01:23 PM
"O vale do Côa não tem valores naturais de grande vulto."
Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 10:46 AM
Não sou contra a barragem no Côa... mas tenho em casa dois quadros tamanho A3 com fotos do vale... em todo o seu esplendor!!!
Nas minhas visitas de campo ao Côa de rapinas recordo: águias de Bonelli, abutres do Egipto, grifos, falcões peregrinos, açores, corvos, gralhas de bico vermelho, peneireiros,... e o seu afluente, o Águeda: até morcegos nas cavidades escuras das pedras se encontravam...
Ahhhh...
Agora o Sabor... as suas margens da ponte de Remondes até à subida para a aldeia de Valverde... aposto que o py se passaria com a pujança da flora autóctone, numa das descidas a pé do Sabor, pelo lado esquerdo, por momentos parecia estar numa floresta equatorial, não pelo tipo de flora mas pela sua densidade, por várias vezes tinhamos de tirar a mochila das costas para conseguir encontrar uma nesga por onde avançar... e a população de lontras do Sabor!!!
Só que isto não dá tachos para a malta dos grupos ambientalistas, obriga a viajar a pé, a comer refeições frias, a acampar em terreno duro, a tomar banho de água fria, não dá subsídios... no fim os biólogos universitários sempre podem sacar (roubar?) informação de campo aos amadores, para publicar mais um artigozito sobre as águias reais da foz do Medal, sobre o sucesso da nidificação no Algoso, sobre a população de cegonhas negras de Bemposta...
Publicado por: diogenes às dezembro 29, 2005 01:56 PM
Os Resumos Não técnicos (RNT) dos EIA são, pelo menos, francamente inconclusivos por que as conclusões não são quantificadas (ou quantificáveis).
Alguns EIA estão, decerto, enfermos de erros que demonstram falta de brio profissional de quem os executa. Vide, p.e. “Avaliação comparada dos aproveitamentos hidroeléctricos do Baixo Sabor e do Alto Côa - parecer sobre o estudo de impacte ambiental e análise de implicações ambientais”, da autoria da Plataforma Sabor Livre (http://www.saborlivre.org/).
Mas, no caso em apreço não significa automaticamente optar por uma das duas hipóteses ou por nenhuma. Significa apenas o país que somos.
A Plataforma sabor Livre propôs ainda uma petição on-line (http://www.ipetitions.com/campaigns/sabor_livre/) contra a construção da Barragem do Sabor, cujo teor, pelas suas generalidades e generalizações, merece-me as maiores reservas.
Claro que isto não inviabiliza o facto da Barragem do Sabor ser um erro colossal (ou não?).
Publicado por: Olucas às dezembro 29, 2005 02:31 PM
Já agora Cara Joana:
Reparou no tom, no discurso do gerente de um hotel tailandês afectado pelo tsunami do ano passado, numa entrevista que passou na SIC(?) ?
Em vez do habitual discurso de vitimização, tão europeu continental (da velha Europa), em vez do habitual choradinho dos apoios, em vez da treta do costume (com que por exemplo a UNICEF nos bombardeou sobre as depressões dos meninos da praia que já não brincam na praia) ouvimos um discurso de confiança no futuro, um discurso de acção, um discurso pragmático, um discurso proactivo. É por essas e por outras que o século XXI vai ser um século asiático.
Publicado por: diogenes às dezembro 29, 2005 02:31 PM
Já agora Cara Joana:
Reparou no tom, no discurso do gerente de um hotel tailandês afectado pelo tsunami do ano passado, numa entrevista que passou na SIC(?) ?
Em vez do habitual discurso de vitimização, tão europeu continental (da velha Europa), em vez do habitual choradinho dos apoios, em vez da treta do costume (com que por exemplo a UNICEF nos bombardeou sobre as depressões dos meninos da praia que já não brincam na praia) ouvimos um discurso de confiança no futuro, um discurso de acção, um discurso pragmático, um discurso proactivo. É por essas e por outras que o século XXI vai ser um século asiático.
Publicado por: diogenes às dezembro 29, 2005 02:32 PM
esta é minha
Publicado por: Cush às dezembro 29, 2005 02:41 PM
plim
Publicado por: cush às dezembro 29, 2005 02:49 PM
Já agora, a Joana certamente sabe que o principal obstáculo à construção da barragem do Sabor não são os ambientalistas, mas sim o facto de essa barragem não ser rentável. A EDP só está disposta a pagar metade do custo da barragem, e pede que o Estado português pague o resto. Isto deve querer dizer que a eletricidade produzida pela barragem ficará, grosso modo, duas vezes mais cara do que a eletricidade produzida de outras formas.
Convem então perguntar se a Joana, no seu liberalismo mitigado - que aceita subsídios à construção de algumas linhas TGV, e o apoio do Estado ao quase-monopólio da Portugal Telecom - está de acordo em que o Estado português vá dar o dinheiro dos contribuintes para construir uma barragem que produz eletricidade excessivamente cara. Será que não há forma mais eficiente de o Estado gastar o nosso dinheirinho?
Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 03:19 PM
Oioi
O que proponho para a nossa ( vossa )floresta seria ,de imediato, a proibição de mais plantações ou sementeira de pinheiro bravo ( deixar os mansos, para o Py ;-), e não só .. que eu tb gosto) .
Cada vez mais de afigura uma espécie problemática , e começar a sua substituição, imediata, por espécies autóctones , como carvalhos , faias, castanheiros ,azinheiras ... etc..
É que um pinheiral é como uma fábrica de fogo de artificio com uma placa a dizer .. jogue aqui o seu fósforo e veja um verdadeiro espectáculo !!!
Gratuito... ..... ??????
Publicado por: Cush às dezembro 29, 2005 07:51 PM
Manifesto a minha inteira solidariedade a Joana na sua bem humorada denúncia dos ridículos excessos dos «ambientalistas» profissionais.
Estes lóbis estrebucham sem parar e esforçam-se por encontrar objectivos que lhes permitam fazer uma prova de vida, chupar subsídios e reduzir a taxa de desemprego de jovens licenciados.
A minha esperança é que lhes aconteça o mesmo que às gaivotas das Berlengas multiplicaram-se a um ritmo tal que ultrapassaram o nível do equilíbrio ecológico no arquipélago e acabaram por constituir uma praga. Que o digam os airos, em tempos a espécie mais numerosa nas ilhas e hoje quase desaparecidos.
Quando os cidadãos perceberem que a maior parte dos chamados «ambientalistas» se transformaram numa praga que só vive para a sua própria sobrevivência, o problema fica resolvido.
Todos teríamos a ganhar se eles, em vez de se dedicarem a chupar subsídios, ocupassem o tempo a chupar qualquer outra coisa.
Isto leva-nos à «área de degustação» de que fala a Joana e à necessidade de esclarecer alguns visitantes sobre bondade da convivência ecológica entre os dois terminais.
Ao contrário do que pensa a esmagadora maioria dos mortais, o número de bactérias infeciosas é muito maior na boca do que na «área de degustação». O que significa que, antes de qualquer actividade, a limpeza prioritária é a da boca e não a da «área de degustação».
Quanto aos reticentes, como se costuma dizer, há os que degustam e dizem que degustam, há os que degustam e dizem que não degustam e há os passarinhos, que têm bico e não podem degustar
Publicado por: (M) às dezembro 29, 2005 08:52 PM
plim plão então não é que o Cush deve ter fikado mesmo com ciúmes e deu para aqui um vipe que o meu compincha desapareceu sem ai nem ui?
O meu carro é que ficou com os limpa para brisas descaídos mas eu já lhe fiz uma festinha nos faróis e disse que era antes para dormir, sacudi-lhe os tapetes e pronto, também fui dormir.
Olha Cush deixa-me já aproveitar para tratar dum assunto pendente que é assim: tudo bem olha que já te reconheci publicamente o power, mas olha que eu aprecio o (M), é inteligente e também tenho um fraquinho pela Câmara de Hórus e até andei por lá a cheirar na Lagoa das Furnas a ver se descobria a entrada para a Atlantida (não encontrei mas em contrapartida comi um belo cozido).
E pronto escrever é que nada.
Mas eu explico: é que @ put@ da Maya lançou-me o Dependurado para todo o mês de Dezembro e só agora é que começou a passar...
Entretanto o bonzão e anexos estão à vista no post ao lado...
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 10:47 PM
Eu tive e mantenho uma posição acerca do Côa de profunda satisfação por não se ter terminado a barragem.
Isoladamente, teria a mesma posição sobre o Sabor, pois acho os valores naturais presentes francamente mais interessantes do que a electricidade necessária para o ar condicionado dos urbanos.
Infelizmente, um dos argumentos para acabar com o disparate no Côa foi a possibilidade de se fazer o Sabor (e/ou o Alto Côa) em alternativa, cumprindo a sua função de reserva de água para a cascata de barragens no Douro. Deste modo, a do Côa já era 'substituível'. Logo, tacitamente, quem lutou para que a do Côa terminasse estava já a fazer um compromisso na aceitação da do Sabor como mal menor. Pelo menos, foi essa a minha posição.
Como tal, a contragosto e por escolha forçada, vou aceitar a do Sabor porque sempre achei preferível preservar património (os imensos painéis de gravuras) com milhares de anos, irrecuperável e irrepetível, do que preservar uma paisagem natural que certamente se renovará no século seguinte ao fim da barragem do Sabor (quando esta já for tão útil como um moinho abandonado).
É uma opção pela minimização de estragos no muito longo prazo.
Publicado por: J P Castro às dezembro 29, 2005 10:49 PM
E quanto aos touros é isso mesmo, que paneleirada cobarde que fazem com o bicho. Imagina que eu tinha 6 ou 7 anos e já não podia com touradas, contra o meu avô que era um homem muito respeitável e achava que aquilo era uma arte... e obrigava-me a ver. Só que eu também tenho uns poderes que aliás não controlo e o mais das vezes quando era obrigado a ver, o touro mandava aquilo tudo à vida, se mais não fosse nas pegas. Até que o meu avô achou que era melhor não insistir.
Na semana passada parei ao pé da coudelaria de Alter, onde estavam uma data de barrosãs (elas e eles) a fumar um cigarro, e lá vieram ter comigo tão meiguinh@s...
Recebeste as fotos que eu ainda não percebi se aquele mail funceminou?
(PS isso dos fósforos para o pb ainda é mais para o escalitral, meu? Mas oiço-te sobre isso, mas não esqueças o D. Dinis. Ah e por falar nisso essa koisa de Yemanjá etc., é que eu nasci no dia da rainha Sta Isabel, imagina o meu karma...)
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 10:59 PM
Cushão bonzão, a tua faia é a Fagus sylvatica?
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 11:07 PM
E quanto a isso do Sabor eu pensava que já podia estar descansado porque tinha lido que a EDP não tinha dinheiro para custear a barragem. Sou contra.
Mas quero dizer que fui a favor do Alqueva por causa de razões estratégicas, aliás fui excomungado na altura pelos então meus ex-amigos ambientalistas fundamentalistas.
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 11:12 PM
Luís Lavoura às dezembro 29, 2005 10:46 AM
Olha, só agora reparei que a minha posição Côa/Sabor é exactamente a oposta da do Lavoura. Isto está lindo está ! Pelos vistos, se fosse ambientalista era parvo.
Publicado por: J P Castro às dezembro 29, 2005 11:20 PM
calma JP que isto está giro porque anda a fikar transcendente
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 11:50 PM
(Cush e lá na Quercus tem uma Ana Cristina jurista que é linda)
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 11:53 PM
bom e agora é assim: vou dormir outra vez porque fiquei todo ao contrário, ora o que eu gosto é de levantar antes do nascer do Sol e fikar ko no princípio da noite. Sou muito dorminhoco. De manhã é que eu escrevo bem, I hope tomorrow it will happen. E tenho que ter a disciplina de até ao fim do ano só vir aqui dar uns beijokas e não enfrenesiar os estomas senão ainda fico marcescente de todo.
Publicado por: py às dezembro 29, 2005 11:58 PM
asdrúbal, também gosto muito da Laurisilva. Esperio bem que não nvos dê por lá para expandir os povoamentos de Criptomerya japonica à fartazana. Mas creio que não até acho que foram alunos meus que tomam conta disso agora.
(cryptomeria quer dizer fruto escondido, cresce lindamente verdade se diga)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 12:08 AM
Excelente post. Muito bem observado e com um humorbem construído que nunca reesvala para o ordinário
Publicado por: Ramiro às dezembro 30, 2005 01:40 AM
e aí ? galera ...beleza ?? já te respondi ao email .. vai ver....
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 02:11 AM
http://manuelamagno.blogspot.com/
A cidadania sob cerco.
Publicado por: Alfredo às dezembro 30, 2005 03:35 AM
kalma Alfredo, nada mais poderá fechar as portas da comunicação. Há coisas que são sementes, só germinam uns tempos depois. Seja como for ainda não percebi porque é que a candidata por quem assinei foi impugnada
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:08 AM
Mas hoje dormi bem bem. Não recebi mail, mas não faz mal eu só queria era ter a certeza que tinhas recebido as fotos (o texto era só para saberes).
Não sei o que é o Efeito Eónico mas o nome é bonito e empolgante e isso chega-me.
Gostei da achega da "densidade" das provas. Já se usa termos fuzzy na boa.
A questão do terceiro incluído parece-me um dos aspectos centrais da nova síntese, não? mas aí temos de reconhecer que a trindade cristã e outras anteciparam.
Cá tudo junto para mim é que a matéria aspira à luz pois dela é banhada. Depois há os compromissos gravitacionais sucessivos.
Se quiseres neste sítio aliás muito bom
www.triplov.com
digita o meu nome e vês o que escrevi em tempos sobre a redução darwinista...
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:18 AM
Ah é verdade e devíamos aconselhar aos nossos pares, ímpares, primos e capicuas o:
Consilience
Edward O. Wilson
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:21 AM
E Spinoza, claro.
Mas se não me engano já estava tudo devidamente antecipado em Epicuro. Agora ainda tenho que lá voltar. Já pus o Mundo de Sofia na mesa de cabeceira outra vez.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:24 AM
Acrescento que não consigo deixar de ver quaisquer efeitos de mortandade como expressão de forças malthusianas cujos dispositivos semióticos subjacentes importa deduzir.
Malthus é um dos meus mestres apesar de ser um pessimista, pôs a curva da disponibilidade a aumentar de forma linear, não contou com a imaginação, mas também introduziu um elemento de prudência aristotélica na questão.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:27 AM
"Quem teve mais sucesso? a Sequoia ? a maior de todas ? ou o trigo tão fino e frágil ?"
essa é uma bela pergunta Cushão
"Uma planta (árvore)( não dá para aí , é tropical ) que está a fazer furor neste momento é o Neem ( Nim em Português)com poderes insecticidas poderosíssimos , o seu simples cultivo mixado com outras culturas é suficiente para afastar pragas ( ao mesmo tempo não sendo repelente para abelhas , joaninhas ... incrível não é ? "
Para já ainda bem que não dá para aki, por aí posso ficar descansado.
Bem me parecia que andavas a brincar com f*go cabra*zinho! Olha lá:
1. tu soubeste daquele koisa de mao por todos os chineses a bater panelas para espantar os pardais, que koitados morreram de esgotamento cerebral. Pois é... é que o mau não realizou que tinha morto de repente dezenas de milhares de dinossauros, aliás ainda deve estar a realizar, por isso é que o mumificaram. Mas ouviste falar das pragas que se sucederam, não?
2. tu leste o Stability and Complexity of Model Ecosystems do May? (já de 1975)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:38 AM
agora Dim é um nome giro. Uns de vez \em quando não há-de fazer mal.
olha que são os insectos que fazem a polinização cruzada flor a flor e são o alimento dos dinossauros pequeninos.
O vento também conta
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:43 AM
para todos:
"«... E assim vos será dado ter uma única vida enquanto viverem, como se fossem uma só pessoa; e como uma só pessoa hão-de continuar lá na Hades, depois de morrerem, levados por uma única morte! Mas vejam lá se é a isto que vocês aspiram e se este destino vos apraz...».
Perante tal promessa, estamos certos de que não haveria uma pessoa sequer capaz de a recusar ou de exprimir outro desejo!, bem pelo contrário, toda a gente ficaria convicta de ter escutado, nem mais nem menos, o seu anseio de sempre: reunir-se e fundir-se no ser amado, por tal forma que ambos passassem a ser uma só pessoa. E qual a origem deste anseio? Precisamente, como vimos, o facto de que a nossa primitiva natureza assim era e nós contituíamos então um todo. Ora, é essa aspiração ao todo, essa busca incessante, que tem o nome de amor."
excerto da intervenção de Aristófanes no Symposium - O Banquete, Platão, pag. 56
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:07 AM
bem eu cá para mim é mais fusão no todo que comporta muitas pessoas amadas e uma data de bichos, etc. Pronto mas era uma pessoa amad de cada vez, antes desta koisa digital, que agora já não sei
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:10 AM
e quanto aos pinheiros bravos cabra*zinho também não sou pinheirífero, leste o "Quando os lobos uivam? do Aquilino Ribeiro"? (20 valores)
mas olha que passei agora por pinhais bem viçosos na única mancha que resta e que vou defender sabes com quê
E o que vamos fazer às toiças do escalitral meu? Aquilo se não for tratado dá uma espécie de acacial...
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:14 AM
(ps não interpretes essa coisa das perguntas das leituras como atake ou afirmação de superioridade - eu já tenho tantos títulos que me estou nas tintas para isso tudo, é só para nos situarmos na conversa)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:17 AM
Agora vou ler:
The Illusion of Gravity, Juan Maldacena, Nov. 2005, Scientif American, pag. 32
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:21 AM
Sobre as "áreas de degustação" muito deve a gravidade ter determinado para que aí se encontrassem, não fossem as excreções atiradas ao ar como ideias bacocas onde se argumenta ao lado do fulcro da questão.
Publicado por: MJ às dezembro 30, 2005 09:43 AM
((M), entretanto já me passou o choque emocional de ter de lidar mentalmente com o eventual derrube de dezenas de milhar de meus primos, em Rio Frio, se as vantagens comparativas justificarem; além disso resta-me sempre a esperança que os técnicos de repente concluam que se enganaram numa ordem de grandeza; como eu tenho por aqui o arcview das existências em 1995, e cartografia digital dos fogos após, se me conseguir a localização da área afectada posso ver isso digitalmente e depois in loco e fazer um juízo do impacte ecológico no contexto.
Quanto às vantagens comparativas de ordem técnica (dias de nevoeiro, acessibilidades, etc,) como sabe é assunto que não domino.
Além disso acho que podíamos aproveitar esta idéia, que eu próprio também já aqui tinha colocado neste blog e lançar isto para as presidenciais:
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=182117&idselect=21&)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 10:32 AM
têm de tirar o ) no fim do endereço
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 10:34 AM
1. não gosto de deixar referências incompletas:
O Banquete, Platão, edições 70, Clássicos Gregos e Latinos, trad. Maria Teresa Schiappa de Azevedo, 1991
2. Olha lá e andas a injectar plasmídios no DNA do DIM para lhe aumentar a potência? kuidado
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 10:48 AM
;)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 10:49 AM
Pq não vês direito a caixa de correio ? não o snail mail .. o fast...
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 10:50 AM
Essa imagem da Área de Lazer e Degustação e do exutor de efluentes é das mais bem congeminadas que tenho lido. Parabéns
Publicado por: Diana às dezembro 30, 2005 11:13 AM
estive a ver e não sei fazer isso, além de que o menú é em catalão e divirto-me empre a ler e brincar com aquilo. Além disso já não tenho pressa para nada.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 11:18 AM
Visca, no hi ha correu brossa!
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 11:23 AM
Já que não sabes ler ;-( manda-me um nº de tel fixo ...rsss
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 11:47 AM
mesmo Touro! agora a meter uma urgência absoluta, saboreia o passeio meu, não te esqueças que sou caranguejo... eu sei que te irrita, mas é assim, às vezes eu apresso, mas olha que depois fiko sem cabeça para nada...
"Holographic theory relates one set of physical laws acting in a volume with a different set of physical laws acting on the boundary surface as represented here ...Nevertheless, the physics on the surface and in the interior are completely equivalent, despite their radically different descriptions"
(PS lá dentro tem gravidade e cá na superfície não! Vivas as Águias. E tu Dragão também podes voltar a voar que a gente já não se assusta, acho eu, mas não venhas zangado porque levas com um míssil!)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 12:11 PM
(PS 2 - lá dentro está a preto e branco e tem volume enquanto na superfície curva não tem espessura mas ficou a kores: a gravidade desdobrou-se em cores?)
eh pá o boneco é muito lindo,
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 12:25 PM
agora vem o Livre Arbítrio:
" Or, more precisely, the theories predict that the number of dimensions in reality could be a matter of perspective: physicists could choose to describe reality as obeying one set of laws (including gravity) in three dimensions or, equivalently, as obeying a different set of laws that operates in two dimensions (in the absence of gravity)."
lindo
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 12:34 PM
« Despite the radically different descriptions, both theories would describe everything that we see and all the data we could gather about how the universe works. We would have no way to determine which theory was "really" true.»
Viva o Maldacena for ever! Agora é que o Newton apanhou com uma papaia! Newton tropical!
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 12:39 PM
Bora lá então à aula ... nunca pensei ser prof. do mais dos intelectuais .. mas parece ( não .. é mesmo ..) que hoje existe too much of data..
Pra começar ... Diana ..Não é àrea de lazer ... pq ?
Na verdade não sei se vais gostar de ouvir ... mas pronto tudo bem ... Aqui há uns anos estava eu com um néguinho que era (electrecista ??) Brasileiro ,e a uma certa altura perguntei-lhe , e aí Luís que vc está achando das mulheres Portuguesas ?
Responde ele ... vixe (Fernando) ... é tão devagar ....que....chega a pa r a r.. . . .
A Joana ... não tem como saber ....acho eu...( aliás seria um desejo meu ) o que é competição feminina na arte do sexo...
Há menos tempo... estava eu num carro alugado no interior da Bahia ( sem dúvida numa das obras primas de Deus , Barra Grande , na ponta da peninsula de Marau , baia de Camamu, 3ª maior do Brasil , 250 km a sul de Salvador ,.... contam que é um lugar mágico e pode até ser ... visto do goggle earth parece um gigantesco falo... com glande e tudo ... do lado as ilhas de Boipeba e Morro de S.Paulo,.... coladas.... e com a gigantesca forma de testiculos , parecendo pronta para penetrar a baia um pouco mais a norte ( já que naquelas proporções basta um impulso).. mas dizia eu ...tinha alugado um carro meio lascado de um particular ...no dia seguinte de dia.. a minha "ficante " que isso de namorada já era .. (tal está o nível de competição)... encontrou uma embalagem vazia de viagra ... na altura a galera fala qq coisa que não me lembro exactamente , mas o que ela diz a seguir é que ficou ... Vou jogar fora .. não quero que ninguém diga que o defeito é meu..
E é verdade ... nota-se com o Efeito Ficante ( não é só o eonico) que as mulheres Brasileiras ( não falo de prostitutas )no desepero de arrumar um homem fazem esforços sobrehumanos para serem as melhores na cama .. melhores que todas as outras e fazem questão de provar isso mesmo.. daí vem o efeito ficante .. porque os homens não sendo pecos sabem que se deixarem encarnar .. a coisa esmorece , vai daí preferem ser mais tipo colibri beija aqui beija ali...o que naturalmente vai provocar como consequencia um sexo fantástico( então e qd elas sabem fazer reboladinha ..)
Por isto .. não é uma área de lazer .. mas de acção total....
Sorry Diana if you didn't like it ...but .. that's life...
E tb não é de degustação ... é que com tanta roda viva .... quem quer provar os espermatozóides do ultimo ficante sabe-se lá quem é que foi.. e mesmo que soubesse ... era igual....eu sei que é paranóia minha , que tudo é lavável ...etc e tal... mas prefiro à degustação a doce penetração....
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 12:42 PM
(e além disso ainda estou para saber se benchmarking=aferição está bem ou não)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 12:47 PM
a http://www.sottotour.pt/def/html/index1.html, tem info sobre Barra Grande ...
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 12:52 PM
1. comer bem e não faças como eu que comia tudo lá naquela casa cheia daqueles nomes gostosos todos ao pé da Igreja de S. Francisco, com resultados inenarráveis
2. vai à Igreja do Ouro por mim porque eu só consigo lá voltar no Morfeu Space e ainda não é hora. Aproveita para rezar sem mais. Deixa-te comover como um homem.
3. vai até ao elevador, apanha-o para baixo, desce no mercado e vê um bailado de capoeira por mim
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 12:54 PM
( e água do Luso, ou então isso é mais para caranguejo, não sei)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 12:56 PM
http://www.guiarh.com.br/z59.htm... acho que ficas esclarecido do benchmarking
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 01:09 PM
o outro link não funceminou vou experimentar mas não era isso que eu te tinha pedido era um juízo sobre a tradução. Já te disse que não dou a desforra ao Beckham. Bem, mas vou ver.
Entretanto, uf, andava preokupado com isto. Em Moçambique os negros contaram-me descobriram que afinal adoram os portugueses porque os italianos são muito mais malandros (ouvistes?):
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1243262&idCanal=63
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 01:13 PM
deskulpa lá meu rapaz mas de pensamento rasca Rortyano já estou farto há muito tempo. Não leves a mal eu gosto da tua poesia, acho que poesia é muito melhor do que benchmarking
Descobri que stressado em português é estirado.
E redescobri que um esquentador é um esquentamento no pensador com que me deixaste ontem. Hoje já passou, espero eu.
Eu vou ajudar a tratar dessa do Carbono mas é para passar para outras deskansado: é muito mais giro brincar de cores vs gravidade.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 01:20 PM
Excelente post. E é muito interessante observar as reacções
Publicado por: Bsotto às dezembro 30, 2005 01:31 PM
...estive ali a fumar um cigarro e já tou a ver o filme todo: tu concordas que dinheiro não traz felicidade mas traz facilidade; eu concordo, dinheiro qb, e o que qb tem muito que se lhe diga. Tu aí pensas, tá bem deixa-o lá com idealismos que eu trato disto tudo ká (Touro), eu depois digo-te: não vais poder confiar em ninguém, e tu todo lampeiro, respondes-me: excepto em ti, o que infelizmente é capaz de ser verdade. Por isso já tou a ver o kaso mal parado!
Olha que parece que o Alves Reis era Touro, e embora eu não seja a Maria Luísa (que enlouqueceu), e por isso mesmo, vou partir aquilo tudo para te libertar e vou-me f*der. Lá fikamos os dois lá dentro e depois vem o Beijo da Mulher Aranha outra vez. Esse filme já está feito... e eu nunka seria melhor do que aquele Homem de quem não me lembro o nome mas v. lembrar-se-ão que saltou do Noites escaldantes para esse filme e ainda para aquele da surda-muda.
Eu não quero nada disso: quero acabar esta porra, ir brincar de paititi e outras coisas, ter uma Koisa com bichos em Moçambique, tás a ver?
Espero que tenhas um ascendente que modere isso (contra a ganância liberalidade, lembra-te do Seven). De resto podes contar comigo klaro, mas para rico não.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 01:40 PM
( e entretetanto aproveita e faz o bonzão, que também já começo a fikar farto de bonzões mas não resisto muito tempo - e agradeço que não me telefones na próxima 1/2 hora porque vou tomar banho)
E já fiz uma pequena extrapolação! Então o Maldacenazão provou a equivalência do 3-D a cores com o 2-D sobre a esfera a cores, segundo percebi. Ou como nós somos 4-D a cores se calhar somos equivalentes a 3-D num toro ou coisa assim a emitir luz. Só espero que nesse estado não tenhamos de pensar - talvez seja o Nirvana.
(não fiques triste Touro, antes de chegar aí prometo-te que ainda podemos dar umas voltinhas, se não estiveres todo amuado, que eu conheci muito bem um Touro de Salvador, imagina, mas brasileiro; de vez em quando ainda o vejo...)
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 01:54 PM
Quanto ao efeito eonico , acho uma perspectiva interessante e lógica ... na verdade o gene global parece só sofrer mutações em franjas levadas a extremos....e não como um todo, de forma contínua (darwiniana)... mutações acontecem ... particularmente eu não persigo esse objectivo .. de forma alguma, antes pelo contrário;-)
Qt ao Neem é uma árvore com tradições milenares na Índia ... tem uma lenda que diz que foi acidentalmente vertida sobre ela um alimento para deuses... é uma arvore de crescimento rápido em ambiente àrido e quente , dela se aproveita tudo , as folhas para fazer insecticidas totalmente naturais , das sementes tb dá , mas são demasiado preciosas e necessárias para a propagação da planta . A madeira parecida com o Mogno de quem na verdade é um prima é a mais resistente conhecida a ataques de pragas de madeira .
Está instalada no Brasil há muito pouco tempo... teve que ser quase raptada....
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 02:05 PM
oops, ainda bem que a Joana se preparou para uma meta-kapikua. É que antes do banho tenho de corrigir uma koisa acima que escrevi mal.
A equivalência que o Maldacena refere é entre o 3-D a preto e branco e o 2-D a cores sobre o S. O resto ainda não li.
(e já te tou a ver: ah é? então não faço!!! És como o meu Umbinho :))
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 02:06 PM
árido
(isto deve ter sido de propósito!!!)
Bem, isso eu gosto.
E também podemos juntar o meu sândalo (Santalum album) que o Luís chamava "lenho cheiroso e salutífero", já sei muito disso, entre Moçambique, Goa e Timor - essa é inevitável por razões que te posso explicar depois. Já tenho contactos internacionais activados e mesmo semi-estabelecidos, só que agora tenho que penar esta koisa do Carbono mais uma semana ou koisa assim.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 02:21 PM
E o que vamos fazer às toiças do escalitral meu? Aquilo se não for tratado dá uma espécie de acacial...
A partir do momento que as touças estejam tão velhas que já não sirvam para deixar rebentar novas arvores , devem ser arrancadas e enterradas.
Carbon Sink: Enterrar madeira que não tenha utilidade parece ser a partir de agora uma obrigatoriedade no âmbito da redução de emissões de carbono . Queimar madeira ,de qualquer tipo e em qualquer circunstância são mais emissões para a atmosfera .Enterrar em vez de queimar madeira é uma forma de sequestrar carbono..por incomparávelmente mais tempo... lembro-me por exemplo de ver pilhas de paletes a arder nas intalações da superbock... grão a grão enche a galinha o papo... urge que se torne uma questão cultural.
By the way .. It'not a question of hurry .. its a question of a mission
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 02:23 PM
mission? Hum. podes fonar
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 02:29 PM
vai ver o teu mail not snail.. you have .. a gift... remember .. I trust you...
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 03:19 PM
Hum? :)
Ah, é verdade e se isto der alguma koisa negociações com os líderes tratas tu. Porque eu sou um gajo simples dou-me muito bem com gente simples, mas quando me aparecem uns parvos a falar inglês fiko o mais líder de todos e rebento logo com a negociação.
Imagina que em Setembro me convocaram para uma reunião, super-urgente, e lá fui eu mas pensava que era uma reunião normal interna.
Eu de jeans com suspensórios Lee que gosto muito, t-shirt e sandálias. No entanto por qualquer razão obscura meti o anel do meu avô, virado para baixo.
Então a reunião, não vou dizer quem era, por causa de lealdades, mas era com um ex-ministro, um banqueiro, um super-jurista e uma galinha que estava lá para me fazer olhinhos, no salão nobre lá de uma koisa...
A reunião era sobre um fundo de investimento de não sei quantos milhões (sabes que eu isso dos milhões tomo nota e não me dá ponta por causa dos infinitos), que tinha de ser aprovado já já, com 35% de eucalipto e 65% de outras espécies, com uma TIR de não-sei-quantos.
Eu virei o anel para cima, os brilhantes sáo enormes e perguntei: então e contabilizaram o arranque futuro das toiças na TIR?
Olha parece que f*di akela merd* toda e fikou para o ano.
Mas tive 9 olhares vermelhos em cima de mim.
Les diamants s'y ocuperent.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 03:26 PM
meu amigo olha lá, tenho de avisar-te já que a probabilidade de eu estar sob espionagem é enorme. Ainda não recebi nada mas mandei-te outro endereço. Mas pondera o que eu te disse atrás. Não te esqueças que eu ligo pouco a certas koisas porque me estou nas tintas para o tal de tiro. Nunca te trairia da mesma maneira como nunka f*di com a namorada de algum amigo meu apesar das tentativas delas, porque não gosto (emocional) e sei que se paga (racional).
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 03:33 PM
F.Costa P. são iniciais de responsabilidade ..
Qt a provocar a tua ira ... cause of ... don't worry ... que prazer não cumprir um dever ...
Publicado por: cush às dezembro 30, 2005 03:35 PM
Ah mas também se paga negar isso. A minha presidente de ex-Departamento nunka me perdoou não ter conhecido o meu pinto, por exemplo.
Agora está em tribunal e já deve ter ido a não-sei-quantas bruxas para me fazerem feitiços, mas komo eu liguei o meu Espelho Deflector Necro-Sonda, koitada...
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 03:36 PM
...probabilidade de eu estar sob espionagem é enorme...
ehehe... vê lá... já foi...
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 03:38 PM
Tá não. Olha lá vou mesmo tomar banho agora que já tou enfrenesiado dos estomas. Mas tou contente, vá.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 03:41 PM
tb já me aconteceu ..... não ser perdoado ... elas que se cocem..eu cá fujo de preconceitos ....
Comigo é ou tudo ou nada .. têem que ser excepcionais... .
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 03:44 PM
enviei de outro endereço ... vê lá..
.. vou almoçar...
Publicado por: cush às dezembro 30, 2005 04:05 PM
Post Modern Disrobed
Review of Intellectual Impostures
by Alan Sokal and Jean Bricmont
Suppose you’re an intellectual impostor with nothing to say, but with strong ambitions to succeed in academic life, collect a coterie of reverent disciples and have students around the world anoint your pages with respectful yellow highlighter. What kind of literary style woyld you cultivate? Not a lucid one, surely, for clarity would expose your lack of content. The chances are that you would produce something like the following:
“We can clearly see that there is no bi-univocal correspondence between linear signifying links or archi-writing, depending on the author, and this multireferencial, multi-dimensional machinic catalysis. The symmetry of scale, the transversality, the pathic non discursive character of their expansion: all these dimensions remove us from the logic of the excluded middle and reinforce us in our dismissal of the the ontological binarism we criticised previously.
(...)
in A Devil’s Chaplain, Richard Dawkins, Chapter 1.7, Phoenix, 2003, UK
Publicado por: Richard Dawkins às dezembro 30, 2005 06:32 PM
O Tino Navarro ( produtor de cinema )teve em tempos nas mãos um guião para um filme que envolvia o fenómeno da Tourada , leu a sinopse , achou graça mas pediu ao autor para pôr o filme 30 anos antes .. é que a velhaca da história se passava em 2025 e ele não viu orçamento para roupas , carros ... essas merdas que implicam outras dimensões...
A história começava num voo de planador , num belo Blanik , que os irmãos Leonardo e Alex estavam a curtir ... no meio de vários sobreiros, os dois na risada compulsiva de uma vrille alucinante vêem um touro miura ...de conversa animada de repente fez-se um silêncio que só as águias conseguem sentir.... o assobio do vento fresco, a planície lá em baixo majestosa , imensa ... bordejada pelos altos de pequenos montes.. ...o silêncio durou pouco e daí a nada outra vrille a ultima.. a queimar e mais risada ... quem bom .. que maravilha .. isto é melhor que foder ...diz Alex ... Leonardo ri...
A caminho de casa o silêncio impera.. distraídos Leonardo já só está a pensar em ligar a Mário (os maus têem sempre os mesmos nomes rss) e Alex pensa noutra coisa ....há mais de dez anos não era visto um touro Miura .. estavam extintos depois de Portugal ter assinado um protocolo nas Nações Unidas de Coerência Ambiental , tendo deixado de ter interesse económico tinha restado apenas uma reserva , infelizmente entregue a uma organização entretanto extinta chamada quer cus .Que num surto de febre aftosa deixou acabar morrendo ....Suspeitava-se apesar de tudo que no meio dos florestamentos intensivos feitos na região existiam ainda alguns exemplares .. mas raríssimos ...
A história continuava com o desenrolar de um drama onde Leonardo quer refazer uma festa brava clandestina e com Alex querendo impedir ..a festa acaba acontecendo com um final dramático com as autoridades e várias tvs procurando encontrar o local antes que fosse dada a estocada final ..
que acaba sendo dada a ...
O Tino Navarro sugeriu que a história fosse feita com um touro albino.. seria raro ... mas não dava ..como é obvio né ?pq seria clandestina ? por causa de um ser cornudo branquela ?É o que há mais né ?
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 07:02 PM
...entretanto dormi uma sestinha. Olha lá Cushão que alguém deve ter pensado que me tinhas dado uma estokada final... É melhor esclareceres porque o meu Espelho Deflector Yemanjá estava ligado.
Não recebi o mail reencaminhado, o gmail acho que não está a funceminar, ou seja só vai de mim para ti. Usa o outro sy lo quieres
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:16 PM
já tá
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:53 PM
Sr. Richard Dawkins:
Em primeiro lugar lamento informá-lo de que não é suposto conseguir teklar.
Em 2ª lugar devo dizer-lhe que achei muito engraçado que tivesse conkluído que os buracos negros também tinham de emitir alguma koisa, coisa que aliás já se sabia.
Em 3º lugar gostaria que tivesse tido o bom senso de não se meter nessa polémica.
Mas pelos vistos não teve. Hasta...
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:00 PM
Bem visto
Publicado por: ruizinho às dezembro 30, 2005 09:03 PM
isto assim é outra louça ... como adivinhaste ? rsrsrs
Publicado por: Cushão às dezembro 30, 2005 09:05 PM
Cushão, olha akilo do gmail ainda não percebi bem como é, agora já lá não está outra vez. Mas não penses que me deixas tentado demais, como é missão se não aparecer é porque já foi, o que é sempre um alívio.
Acho que dos mortos podemos falar. Conheceste o meu amigo Zé Sobral? Olha que ele anda por aki, I think
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:13 PM
Corujinha não tenhas medo que ele não te faz mal, porque me perdia. Vem cá fazer a próxima para eu fikar com um sorriso, tá?
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:22 PM
já me fizeste dar risada ...o gmail acho que não está a funceminar... tu é que estás punctuated.. ora right ora wrong..
Chegaste a ter curiosidade de saber do critical café ?
Interessante que o maior fundo de investimentos Norueguês contratou um filósofo para o board ...para que o fundo seja regulado não por percentagens apenas , mas para passar a ser essencialmente por ética ?
Henrik Syse ....
Take an extremelly interesting view
O texo ... é grande mas vale cada linha ,excepto para o (M) que só gosta de até 3
Re: [Critical_Cafe] Re: WHO SAYS PHILOSPHERS ARE UNEMPLOYABLE Inbox
Steven Frank
to Critical_Cafe
More options Dec 3
December 1, 2005
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Oil-Rich Norway
Hires Philosopher
As Moral Compass
State Seeks Ethics Lesson
On Investing Its Bonanza;
Mr. Syse Reads Hobbes
By ANDREW HIGGINS
Staff Reporter of THE WALL STREET JOURNAL
December 1, 2005; Page A1
OSLO, Norway -- Henrik Syse, a professional philosopher, says he gets
ribbed by his family that "five of my 10 best friends are dead Greeks."
But this fall he put aside writing a book on Plato to ponder a more
practical puzzle: what to do with around $190 billion?
Mr. Syse started work in September as the in-house ethicist for the
Norwegian government's Petroleum Fund, one of the world's largest pools of
investment capital. "It has been a steep learning curve," says the
39-year-old academic. "I'm a philosopher. I'm not a banker."
With a new office in the Norwegian Central Bank, he gets paid to ruminate
on how, at a time of surging energy prices, the world's third-biggest oil
exporter can best match profit and principle. Investment, he says, "is
teeming with ethical issues." He has begun trying to figure out how the
Petroleum Fund, the custodian of Norway's oil earnings, can use its
investments to get companies to behave more ethically.
Mr. Syse's unorthodox career path reflects Norway's unusual position among
major oil-exporting countries, all of which now wrestle with how to wisely
deploy their massive windfall. Most are either poor, autocratic, corrupt
or cursed by an assortment of these and other ills. Norway, by contrast,
is prosperous, democratic and squeaky clean.
The money managers of other petro-states "can run around in the shiniest
suits and biggest limos," says Mr. Syse, but this is "not our profile." He
takes the tram to work and wears socks stitched with the cartoon dog
Snoopy.
Home to the Nobel Peace Prize and a plethora of human rights and peace
groups, this nation of just 4.6 million has long used its reputation for
moral rectitude to wield influence around the globe out of proportion to
its size.
The Petroleum Fund was set up to husband Norway's oil wealth for future
generations. This spring, Knut Kjaer, who oversees the fund, and Yngve
Slyngstad, its head of equities, approached Mr. Syse about a job. Mr. Syse
figured the offer must be a joke or a misunderstanding. "Do you know who
you are talking to?" he recalls responding. "If I had a stock and bond
before me, I wouldn't know the difference."
Mr. Kjaer assured him the fund had enough financial experts. It needed a
moral philosopher, he explained, to help implement a new set of "ethical
guidelines" introduced by the Finance Ministry late last year. Offered
nearly double his academic salary, Mr. Syse decided to take the job.
With degrees in philosophy from the University of Oslo and Boston College,
Mr. Syse knows plenty about ethics. His last book, "Paths to a Good Life
-- Philosophical Reflections on Everyday Ethics," applies the theories of
great thinkers to ordinary problems, such as whether parents should
sometimes lie to their children.
He's on shakier ground with high finance. Sometimes stumped by the jargon
bandied about by his new colleagues, he keeps a copy of the Oxford
Dictionary of Business near his desk "so I can run back and look something
up if I don't understand." His four-person staff helps guide him like "a
blind man's dog," he says, and he sometimes consults a treatise by the
17th-century English philosopher Thomas Hobbes, who warned that
unrestrained desires such as greed render life "poor, nasty, brutish and
short."
Some Norwegians, he says, misunderstand his role: "They think I'm a moral
inquisitor in capitalism's high castle." The son of a former conservative
prime minister, he describes himself as a "goody two shoes," and says he
has no problem with capitalism. His rebellious streak, he jokes, is
confined to work as a Sunday school teacher at an Oslo Lutheran church, a
novelty in a largely secular country.
A committee set up by the government spent months last year drafting a set
of rules to try to ensure "moral" investment of petrodollars. Parliament
held heated debates about whether Norway should bar the Petroleum Fund
from holding shares in tobacco companies. It finally decided against such
a ban, noting that one-third of Norwegians smoke.
Consistency does not always prevail. Under orders from the Finance
Ministry to purify its portfolio of companies that make weapons Norway
frowns on, the Petroleum Fund this year dumped shares in a raft of U.S.
and European arms manufacturers. Norway's Defense Ministry, however,
remains a customer for some of these same companies. The inconsistency,
says Mr. Syse, is a conundrum he's been pondering, but so far he hasn't
found an "easy answer."
Norway pumped its first crude to markets in the 1970s and now produces
over three million barrels a day. Taxes and fees paid by oil companies,
coupled with dividends from Statoil ASA, an oil company majority-owned by
the state, are expected this year to pump about $42 billion into
government coffers. Some of it goes to finance the state budget, but most
goes into the Petroleum Fund.
For many years, Norwegian politicians and finance officials resisted
asking the fund to adopt a moral agenda, says Pia Gaarder, editor of
Norwatch, a journal that campaigns for moral corporate behavior. They
worried such a request might disrupt the fund's main goal: making enough
money for the government to cover future obligations.
In November 2004, the government adopted the new rules, which bar
investments "which constitute an unacceptable risk that the Fund may
contribute to unethical acts or omissions." At the same time, the
government set up an Advisory Council on Ethics to weed out offending
companies, and ordered the fund to use its shareholder rights to promote
corporate governance standards set out by the United Nations and
Paris-based Organization for Economic Cooperation and Development.
"This is a big victory for public opinion," Ms. Gaarder says. "We don't
want a pension that is based on blood money."
So far this year, nine big American and European companies, most of them
arms makers, have been booted from the fund's portfolio. They include
Alliant Techsystems Inc., General Dynamics Corp., Lockheed Martin Corp.
and Raytheon Co., all of which the ethics council faulted for involvement
in the manufacture of cluster bombs. Norway believes such weapons, which
spray small bombs over a target area, "violate fundamental humanitarian
principles," the Ethical Council said.
Alliant Techsystems says it hasn't made cluster bombs for a decade.
General Dynamics says it makes fuses used in such explosives. Lockheed
declined to comment. Raytheon declined to discuss Norway's move, but said
it "remains committed to manufacturing military equipment in support of
the United States government and its allies."
Mr. Syse has the difficult task of trying to change the behavior of
companies before the fund has to decide whether to divest. His leverage is
the fund's rights as a shareholder in 3,200 companies. But his power is
limited by the fund's relatively small holdings in each of the companies.
Moreover, he says, "if we just rant in public we will be excluded as
Scandinavian moralists."
He says he has been communicating with other investors to try to press
ethical issues ranging from executive pay to pollution to labor issues.
After three months on the job, he hasn't chalked up any victories yet, but
he says the fund has made progress formulating "our principled stand."
Carl Hagen, a populist politician and member of parliament, thinks Norway
should stop fretting about morality. He wants to spend more of the fund's
capital to build homes in Spain for Norwegian retirees and to fund other
projects. Mr. Syse's job, he says, is a sop to naive do-gooders. "We are
beating our chest and saying, 'Look. We are the good guys.' "
Mr. Syse acknowledges that doing good is often complicated. Citing Samuel
Johnson, the 18th-century English writer, he says it's worth the effort:
"The fact of twilight does not mean you cannot tell day from night."
Write to Andrew Higgins at andrew.higgins@wsj.com1
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http://online.wsj.com/article/SB113340298608010935.html
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(1) mailto:andrew.higgins@wsj.com
Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 09:37 PM
logo vi que ias comer esta, só para não deixar para o corujinha. Só amanhã é que leio isto, pá.
E além disso acho que és o lucky.
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:44 PM
e para além de cerejas, das poukas coisas que nunka enjoei, embora tenho tido problemas derivado ao abuso, aliás recorrentes todos os maios/junhos também sem,pre achei graça aos 1,2,3
E se faz favor de não me enfrenesiares os estomas até eu acabar de escrever o meu relatório, tá? senão é que vai tudo e tu também para um buraco negro que eu cá sei, através de um outro espelho deflector que não falei.
PS e a descontinuidade de Scharwchild não é minha, entendu?
Publicado por: py às dezembro 30, 2005 09:52 PM
puf, Cushão, ainda nem li tudo mas sim é interessante. Eu gostei muito da Noruega, nem fui a Oslo fui logo directo a Trohdheim ver a catedral e etc, e buereré de fiordes.
Ruminar, qb. Escritório, pouko.
Publicado por: py às dezembro 31, 2005 12:51 PM
oops, Trondheim (?), espero não ter que ir à prokura do mapa
Publicado por: py às dezembro 31, 2005 12:53 PM
J P Castro às dezembro 29, 2005 10:49 PM
A flora do vale do Sabor não se regenera nem renasce quando um dia a barragem fôr esvaziada. Trata-se de uma flora em larga medida reliquial, da última glaciação, e por isso mesmo taõ importante. A flora do Sabor tem assim a modos que uma mesmo interesse que a flora e fauna autótones de uma ilha: é uma relíquia que, uma vez exposta à predação, morre e nunca se regenera.
As gravuras do vale do Coa podiam ter sido preservadas ex-situ, ou talvez mesmo in-situ. A flora do vale do Sabor não pode ser preservada uma vez a albufeira tenha sido cheia. Morre irremediavelmente e irrepetivelmente.
Por saber isso é que os ambientalistas, inteligentemente, tomaram uma posição exatamente contrária à sua: não abriram o bico contra a barragem no Coa, para o poderem abrir bem aberto contra a do Sabor.
Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 31, 2005 04:45 PM
Seja. Não sabia que a flora era assim tão rara. Resta saber se é o único sítio de Portugal que tem tal tipo de flora. Afinal, a última glaciação foi um pouco por todo o lado...
Já quanto à protecção das gravuras ex-situ, discordo e sempre discordei. A maior parte das pessoas não entende que o património a preservar é o local onde as gravuras foram feitas, os sítios que as tribos pré-históricas habitavam e onde ainda pode haver vestígios importantes. Não são apenas aqueles riscos nas rochas. Se fosse só aquilo, podiam cortar os painéis e levá-los para Lisboa, onde teriam decerto mais visitantes.
A importância histórica do vale do Côa advém de ser o maior conjunto de gravuras ao ar livre da Europa, percorrendo várias épocas, e de ser extremamente concentrado geograficamente. Ou seja, foi habitado quase continuamente por tribos paleolíticas e é provável que contenha informação arqueológica importante. Infelizmente (e incrivelmente), desde 96 para cá não foram feitas mais campanhas arqueológicas para descobrir quaisquer vestígios das tribos que fizeram as gravuras, enterrados algures naqueles vales. Sei disto porque conheço alguns dos arqueólogos responsáveis pelo Vale do Côa. Tudo se resumiu a desenhar, catalogar e arquivar informação sobre os painéis de gravuras. Já escavar para descobrir utensílios, datar restos de fogueiras, etc, nada disso está a ser feito, por incrível que pareça.
Obviamente, a preservação in-situ é absurda pela mesma razão: a água da albufeira destrói a possibilidade de datar vestígios que possam ser encontrados nas encostas do vale.
É por achar a informação arqueológica (e histórica) que pode estar naquele vale mais incomum e irrepetível do que flora que se pode encontrar a montante da futura albufeira do Sabor, ao longo do mesmo rio, que eu penso exactamente o contrário.
São valores e visões diferentes. Eu, perfeito burro, prefiro valorizar o que acho mais raro e mais difícil de recuperar.
Já agora, os outros burros (de quatro patas) também precisam de protecção rápida muito antes da próxima glaciação. In-situ ou ex-situ.
Publicado por: J P Castro às janeiro 1, 2006 01:49 AM
Eu então é nem Coa (já tá) nem Sabor, mas eu pensava que já tava também porque tinha lido uma notícia a dizer que a EDP não tinha dinheiro para fazer a do Sabor, ora estas coisas só se dizem quando é para deixar cair, o que é que me escapou?
As duas por razões de ordem arqueológica: antropológica no Coa e fitossociológica no Sabor.
(mas atenção fui favorável ao Alqueva por razões estratégicas numa região em desertificação)
Gosto mesmo muito de burros. Sempre gostei por causa dos olhinhos deles, mas fiquei mesmo apaixonadito com o Burro do Animal Farm do Orwell, até tenho uma grande cabeça de burro em palha ali na biblioteca. Mas ouvi dizer que finalmente há uns inteligentes que fizeram umas quintas onde os burros são uns senhores e os meninos tristes vão lá fazer asininoterapia.
Publicado por: py às janeiro 1, 2006 10:01 AM
Ok, py. Em princípio eu também gostava de não ter nenhuma. Só que há compromissos e havia duas no programa (e ainda há, para muita gente..).
A asinoterapia é ali para os lados de Miranda do Douro, não muito longe de onde nasce o Sabor.
Publicado por: J P Castro às janeiro 3, 2006 07:52 PM
ui ui esta tb vai ser minha ...
Publicado por: Cush às janeiro 4, 2006 02:01 PM
plim *... corujinha ... andas distraido ?
Publicado por: Cush às janeiro 4, 2006 02:03 PM
:)
Publicado por: py às janeiro 4, 2006 02:25 PM
Cheguei ...
Publicado por: Coruja às janeiro 9, 2006 12:31 AM
Cheguei ...
Publicado por: Coruja às janeiro 9, 2006 12:31 AM