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dezembro 30, 2005

O Ano Novo

É costume desejar a todos um ano novo cheio de prosperidades. Não me eximo a fazê-lo. Esses são os meus votos para todos. É possível que, para muitos, na sua vida privada, este novo ano que se avizinha seja próspero. Para o país não o será seguramente. O novo ano vai trazer mais desemprego, vai trazer um crescimento muito menor que as previsões do OE 2006 indicam e vai continuar a levar o país pelo caminho da penúria, com os diversos parceiros sociais dando socos no ar, tentando inventar bodes expiatórios, para alijarem de si próprios a parcela de responsabilidades que têm na situação.

Não me parece que a provável eleição de Cavaco Silva como PR influencie o rumo do país, pelo menos no curto e médio prazo. É preciso haver um total esgotamento político do Governo, para este ficar à mercê de uma intervenção presidencial e não se prefigura, pelo menos no horizonte de 2006, esse esgotamento. Sócrates é um corredor de fundo e tentará adiar com paliativos o inevitável cataclismo económico que se avizinha no horizonte.

Se Cavaco ganhar, uma coisa acontecerá certamente – a guerra fratricida entre Soares e Alegre vai deixar profundas feridas no PS. Muitos dos actuais membros da candidatura de Soares não escondem, à socapa do aparelho socialista, a sua preferência por Alegre. Diversos socialistas, ou próximos, aparentam ser favoráveis a Soares, porque não querem perder os cargos em que entretanto foram providos. O exemplo de Pina Pereira, Director Financeiro da campanha de Alegre e afastado da Companhia das Lezírias é significativo para quem tiver tentações em estar com Alegre. Os apoiantes de Alegre não perdoarão as pressões que o aparelho socialista tem exercido nos militantes, nem a lentidão com que as Juntas de Freguesia PS processaram as certidões de eleitores para instruírem o processo de candidatura, enquanto as de Soares eram na hora. Depois das eleições, se Cavaco vencer, prevê-se um ajuste de contas.

Ajuste de contas potenciado pela situação de crise cada vez mais profunda que o país atravessa. Todas as promessas de Sócrates se esfumaram. Todas as previsões sobre o crescimento económico, desemprego, balança com o exterior vão sendo sucessivamente revistas em baixa. O Governo ou o BP, ou o INE, emitem uma previsão e dois ou três meses depois, revêem-na, com um valor mais pessimista. E assim sucessivamente. Quando for necessário fazer o próximo orçamento rectificativo, aguardo com curiosidade qual a mentira, ou o pacote de mentiras, que Sócrates irá pregar ao país.

Veremos o que acontecerá. Quanto a cada um, individualmente, que o novo ano traga o melhor que for possível … no mínimo que traga saúde, que é o bem mais precioso que temos.

… principalmente num país onde a falta de confiança no SNS, que nos custa os olhos da cara, obriga as mulheres, que o podem fazer, a irem ter os filhos a Espanha, que é o exemplo mais perverso do mau funcionamento do nosso sector público.

Publicado por Joana às dezembro 30, 2005 07:01 PM

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Comentários

Joana,
Bom ano também para si!
O cenário do país não é famoso. Parece que a Joana já está a fazer o exercício de redução das expectativas relativamente ao desempenho do prospectivo Presidente Cavaco Silva: "Não me parece que a provável eleição de Cavaco Silva como PR influencie o rumo do país, pelo menos no curto e médio prazo." Claro que no longo prazo já estaremos todos mortos e por isso não vale a pena citá-lo - se bem que o candidato nos disse no último debate qualquer coisa como "se ainda não está decidido a votar em mim, pense nos seus filhos", ou seja, os recalcitrantes devem pensar nos filhos e portanto no longo prazo...

Publicado por: Fernando às dezembro 30, 2005 07:48 PM

Este ano acaba mal...

Veja-se este atropelo à cidadania: http://manuelamagno.blogspot.com/

Publicado por: Alfredo às dezembro 30, 2005 07:49 PM

Obrigado Joana Semiramis Armstrong .. vc sim senhor tem uma pedalada invejável..
Gostava que fosse mais minha amiga ...
Que me enviasse uns carinhos , que o avacalhamenteo já lá vai, viu ?

Obrigado pelo seu espaço de pensamento livre , onde quem sabe poderei encontrar aquilo que procuro ...
Vc sabe que eu serei sempre um seu capitão ou corsário , para as batalhas mais agrestes em terra .. mar e ar...

Espero que 2006 seja um ano para si repleto de momentos de felicidade ..apesar de saber que aquilo que a preocupa não é só o seu umbigo. Sei que assim fica mais difícil..

Publicado por: Cush às dezembro 30, 2005 07:54 PM

O que seria lógico - e desejável - seria os apoiantes de Manuel Alegre, nomeadamente aqueles que são socialistas, convencerem o deputado socialista a quebrar com o PS e fundar um novo partido que fosse realmente de esquerda. O actual PS nada mais é do que a ala esquerda do PSD, o BE é um albergue espanhol de minorias e o PCP é cavernícola. O país precisa de um partido de esquerda autêntica, que não receie manifestar-se contra a globalização e a exploração neo-liberal, sem cair no estatismo sistemático ou no totalitarismo. Manuel Alegre pode não ter as qualidades para liderar um tal partido, mas tem a oportunidade de o lançar. Há muita gente de esquerda que não se revê no actual leque partidário e que estaria disposta a colaborar numa nova e honesta experiência de esquerda.

(Post scriptum: Desejo também à Joana um óptimo ano 2006, com muita vontade de continuar este seu blog...)

Publicado por: Albatroz às dezembro 30, 2005 08:27 PM

...«principalmente num país onde a falta de confiança no SNS, que nos custa os olhos da cara, obriga as mulheres, que o podem fazer, a irem ter os filhos a Espanha, que é o exemplo mais perverso do mau funcionamento do nosso sector público»...
_____________________________

Se este SNS desaparecer, as mulheres que o podem fazer continuarão a ir parir (e abortar) a Espanha, mas aquelas que hoje não podem ir a Espanha serão obrigadas a parir em casa, como no século XIX. E a taxa de mortalidade infantil voltará a crescer risonhamente.
Atendendo à época religiosa, limito-me a aconselhar a leitura dos textos da Pastoral da Saúde, do padre Feytor Pinto, a quem queira ter uma visão mais isenta do SNS.
Glória a Deus lá nas alturas...

Publicado por: (M) às dezembro 30, 2005 08:48 PM

Bom ano de 2006

Publicado por: AJ Nunes às dezembro 30, 2005 08:52 PM

Então mas isto hoje ainda só é 30. Bem eu como vou dormir cedinho hoje já não vos koiso, mas só venho dar os votos amanhã.

Publicado por: py às dezembro 30, 2005 08:55 PM

Já agora, um efeito secundário engraçado da actual corrida à reforma que se verifica no Estado: vão ser criadas umas 40000-50000 vagas no Estado que não me admirava fossem preenchidas.

Publicado por: Incognitus às dezembro 30, 2005 09:56 PM

Incognitus às dezembro 30, 2005 09:56 PM

Tendo presente a linha de rumo do Governo actual, isso não passa de uma teoria pouco consistente.

Publicado por: Vítor às dezembro 30, 2005 10:49 PM

Parece-me que feitas as contas finais, os reformados não cgegam a 20 mil

Publicado por: Valente às dezembro 30, 2005 11:15 PM

(M) às dezembro 30, 2005 08:48 PM: Dizer que o SNS não funciona bem e é caro não quer dizer que quem o diz queira acabar com ele. Provavelmente quer melhorá-lo. Ou não acha que devia ser melhorado para evitar cenas daquelas que são uma vergonha nacional?

Publicado por: Rui Sá às dezembro 30, 2005 11:17 PM

Não acho que o SNS seja uma "vergonha nacional". Acho que pode melhorar a qualidade dos serviços prestados e "produzir" mais com menos, tornando-se mais eficiente.
Mas uma vergonha nacional? Não concordo.

Aliás, das mulheres da minha geração (entre os 30 e os 40 anos de idade) que conheço, a maioria recorreu ao SNS para o parto dos seus filhos. As restantes recorreram a instituições privadas, no âmbito do seguro de saúde. Não conheço nenhum caso (nem nunca ouvi falar) de mulheres que se desloquem a Espanha para dar à luz.

Publicado por: Vítor às dezembro 30, 2005 11:35 PM

Vítor às dezembro 30, 2005 11:35 PM:
Veio ontem, ou anteontem no DN:
São cada vez mais as mulheres portuguesas que optam por ir dar à luz em Espanha. Só em Badajoz, nascem anualmente cerca de cem bebés, segundo a estimativa avançada ao DN pelos representantes de saúde de ambo
s os lados da raia.

Publicado por: soromenho às dezembro 31, 2005 12:27 AM

O problema é que a ineficiência do SNS é vista como mais uma forma de redistribuir riqueza por uma parte da esquerda.

Do tipo: "e então ? Os ricos que paguem que nós continuamos a querer um SNS gratuito."

Pouco lhes importa que seja eficiente. Aliás, quanto menos eficiente for maior se torna a necessidade de "redistribuição" via aumento do défice.

Na educação temos outra história igual.

Publicado por: J P Castro às dezembro 31, 2005 12:28 AM

E mais adinate:
Mas o que leva, afinal, tantas mães portuguesas a cruzarem a fronteira, rumo a duas clínicas privadas (Clideba e Naranjos) e a um hospital público (Materno-Infantil) de Badajoz, para dar à luz? A resposta dada por quem já viveu esta experiência é idêntica a garantia de usufruir de melhores condições do que em qualquer outro hospital próximo da raia.

Publicado por: soromenho às dezembro 31, 2005 12:28 AM

A moral da história é:

só há racionalidade na despesa (e exigência de eficiência do serviço) se esta não for totalmente gratuita para os utentes.

A lógica da gratuitidade leva à desvalorização do próprio serviço.

Publicado por: J P Castro às dezembro 31, 2005 12:34 AM

Bom ano novo para todos.

(acima de tudo, com boas novas ideias)

Publicado por: J P Castro às dezembro 31, 2005 12:37 AM

Bom ano para todos

Publicado por: V Sousa às dezembro 31, 2005 12:56 AM

soromenho às dezembro 31, 2005 12:27 AM

Pergunto: que significado tem o número de partos realizado por portuguesas em Espanha? É significativo? É de 1%, 5%, 10%, 30%? Ou não passa de uma insignificância polémica, tão ao gosto dos jornalistas, face ao serviço razoável que é prestado, anualmente, a dezenas de milhares de portuguesas?

Provavelmente, a percentagem de pessoas que vai às compras a Espanha é cada vez mais elevada. Conclui daí que o comércio português é uma "vergonha nacional"?
Repito: não me parece que este caso dos partos em Espanha seja motivo para reputar de vergonha nacional, o SNS.

No entanto, (serve de comentário/resposta ao JP Castro) eu não defendo a gratuitidade de nenhum serviço (nem sequer o serviço público de saúde). E preocupo-me com a eficiência (ou falta dela) dos serviços públicos. É evidente que muito tem que mudar.
Não posso é aceitar a visão maniqueísta e simplista (simplória) que muitos têm sobre estas realidades, e que se defenda o arrasar de tudo o que é público só porque, pelos vistos, temos um bode expiatório à maneira: o Estado. Do mais anónimo toxicodependente ao mais ilustre empresário da nossa praça, todos têm um só credo: é o Estado o culpado das nossas desgraças.
E "prontos": assim se passa um paninho sobre as misérias individuais...

Publicado por: Vítor às dezembro 31, 2005 02:05 AM

Desejo, a todos, um bom ano de 2006.

Publicado por: Vítor às dezembro 31, 2005 02:06 AM

J P Castro às dezembro 31, 2005 12:28 AM

Quer-me parecer que você começou a celebrar a passagem de ano um dia antes...

Publicado por: (M) às dezembro 31, 2005 03:22 AM

soromenho às dezembro 31, 2005 12:28 AM

Se a sua (mulher)(irmã)(filha) estiver para dar à luz e lhe perguntarem se a quer entregar aos cuidados do Hospital Particular ou da Maternidade Alfredo da Costa, o que é que respondia?

Se pensou que a melhor opção é o Hospital Particular, pense mais duas vezes. Não são poucos os casos de parturientes do Hospital Particular que tiveram que ser transferidas para a Alfredo da Costa porque está mais bem equipada e dispõe de um corpo clínico e de enfermagem de primeira água.
É evidente que há muito a melhorar no SNS, mas daí a dizer-se (como algns fazem) que não presta é um passo muito grande. E, já agora, uma completa imbecilidade.

Publicado por: (M) às dezembro 31, 2005 03:34 AM

Ora uma kapikua na camara de Horus tem um grande valor acrescentado...

Bem ainda tenho de pensar nos meus votos para vocês. Lá mais para a tarde....

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 09:09 AM

... bem é melhor tratar já do assunto de manhã que tenho outras koisas para fazer... (e além disso já fumei uma bela cigarrada com bika e os neurónios ficaram em pé e depois tenho que ir tratar de um problema gravitacional porque ainda não consegui fazer aquele número do Maldacena)

então o meu voto para 2006 é que tod@s @s que frequentam este blog (Joana à cabeça) sejam felizes

Eu sei que é um voto trivial, mas não conheço melhor(agora reparem no truque, quando meti o tod@s meti-me a mim também).

Não vá alguém lembrar-se de me vir cá dizer uma koisa antecipo desde já a resposta:

Eu sei que "Os deuses quando nos querem castigar concedem-nos os nossos desejos" - esta foi a verdade mais difícil com que tive que lidar (tás a ouvir Cushão?).

Ora então faz-se assim: quanto aos desejos que estão lá desde pequeninos não faz mal, estão escritos, quanto mais atrasar pior. O resto paciência, moeda tem cara e coroa e melhor ainda tem aquela bordinha... (sabem que eu quando era professor de esatística punha os alunos a lançar a moeda ao ar 30 vezes, para fazerem o estudo da dsitribuição binomial, etc e não é que uma vez depois de muito saltitar a moeda fikou de pé? Pimba! -> distribuição trinomial)

Quanto aos que nos assolam já em crescidos (embora depois de um souviens-toi se calhar isto já não é bem assim) cá para mim faço assim: penso logo em duas ou três koisas desagradáveis admissíveis e o desejo tranforma-se em meio-desejo.

Ora os deuses da primeira instância fikam baralhados e tem que subir a recurso. Entretanto distraímo-nos com outras koisas...

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 10:17 AM

e portanto Joana as provas de Bernoulli são uma redução boolena da verdadeira experiência aleatória do lançamento da moeda

mas o acaso creio bem que apenas é o véu de ignorância de que falava o Rawls

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 10:33 AM

o tertium non datur foi à vida

o terceiro incluído surge sempre como um nem_nem

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 10:36 AM

... e agora vou viajar mais um pouko com o Maldacena

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 10:38 AM

Bom ano novo para todos, na medida das possibilidades, é o que desejo

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 31, 2005 10:41 AM

Vítor às dezembro 31, 2005 02:05 AM:
Ir ter um filho a Espanha não é propriamente ir a Espanha comprar caramelos. Dá-me ideia que você nunca teve filhos, senão não fazia uma comparação dessas.

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 31, 2005 10:44 AM

(para aqueles que não puderem ou não quiserem ler o Maldacenazão, e gostem mais de pratikar, é simples ponham-se à caça de hologramas e olhem-nos com atenção, vão tb ao Escher, e se depois estiveram tod@s baralhados a mandar-me com raios e koriscos na Noosfera, além de lembrarem-se dos meius espelhos deflektores, regressem ao Leonardo da Vinci. E depois aproveitem para passar no Convento de Cristo e admirar a notável obra de João de Castilho, entre outros.

PS eu sou um caçador profissional de hologramas nos aeroportos internacionais)

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 11:52 AM

... não se resiste muito tempo a um primo paciente...

E aproveito para esklarecer os mais atentos que não esperem eplo koiso das rosas. esse filme já foi e é mais para meninas.

Comigo podem esperar, parece, pelo koiso dos medronheiros, carvalhos, castanheiros e pinheiros mansos et al

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 12:16 PM

gosto:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1243370&idCanal=34

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 12:33 PM

(plim?)

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 12:43 PM

Entretive-me há dias a pesquisar informação sobre o conjunto dos países ibero-afro-americanos e encontrei os seguintes dados:

Conjunto dos países de língua portuguesa e espanhola:

Área total: 22,39 milhões de quilómetros quadrados
(lusófonos: 10,632; língua castelhana: 11,758)

População: 620 milhões
(lusófonos: 229,1; língua castelhana: 390,9)

PIB: 5298,1 mil milhões de dólares
(lusófonos: 1729,8; língua castelhana: 3568,3)

PIB per capita: $ 8545
(lusófonos: $ 7550; língua castelhana: $ 9128)

Os dados correspondentes para a União Europeia (25 países) são:

Área: 3,9 milhões de quilómetros quadrados;
População: 460 milhões;
PIB: 12709 mil milhões de dólares;
PIB per capita: $ 27628

O mundo de expressão ibérica tem uma população 35% superior à da UE, um PIB que é 42% do PIB da UE, e um PIB per capita que é 31% do PIB per capita da UE. Dada a riqueza de recursos do mundo de expressão ibérica e a relativa juventude da sua população, as perspectivas socio-económicas desse mundo de expressão ibérica são muito mais interessantes do que as da envelhecida UE. A coesão cultural é também muito superior no mundo de expressão ibérica, pelo que Portugal e Espanha teriam muito mais interesse em dirigir as suas atenções para esse mundo, abandonando um projecto europeu sem pernas para andar. Uma comunidade económica e política ibero-afro-americana seria um dos principais protagonistas mundiais no futuro, podendo fazer face ao desafio da China e da Índia. Seria bom começarmos a olhar para o futuro e deixarmos uma Europa a caminho da decadência.

Publicado por: Albatroz às dezembro 31, 2005 12:58 PM

completamente de acordo

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 01:13 PM

mas atenção os castelhanos que não pensem que mandam em nós porque eu mando-lhes o Dragão pelo c* acima

(ainda tenho cá entalada a vergonha da Guerra das Laranjas, mas também lixaram-se todos, o João VI acabou envenenado com arsénico nas laranjas, a Maria Luísa de Parma fikou no retarto de Goya e foi bater com os costados lá para a terra dela, à la Bourbon; a Carlota Joaquina fikou com o amarguinho de boka bem retratado por todo o lado, e o Duque de Alcudia deve ter-se arrependido ká dumas koisas..., será? O Duque de Lafões é que eu nunka percebi, mas dá-me idéia que foi apanhado numa de "missão" aos 80 anos...)

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 01:18 PM

Não posso aceitar que o facto de menos de 1% das mulheres portuguesas irem parir a Espanha seja de uma insignificancia polémica como acima se diz.

O que é então significativo? 2%? 10? 25? Esse argumento das percentagens então justifica tudo.

Até o Gulag.

A pergunta é: Quantas mulheres espanholas escolhem ir parir a Elvas em vez de Badajoz? Acho que todos sabemos a resposta.

E se sabemos a resposta, só esconde a cabeça na areia quem quiser.

Bom Ano e Bom Senso para todos.

Publicado por: Joao P às dezembro 31, 2005 01:46 PM

Vasco Forte às dezembro 31, 2005 10:44 AM

Sei bem da diferença entre crianças e caramelos.
Tem alguma opinião formada sobre o assunto em debate? Se tem, faça favor de a divulgar. Se não tem, abstenha-se de fazer comentários idiotas.

Publicado por: Vítor às dezembro 31, 2005 02:19 PM

Joao P às dezembro 31, 2005 01:46 PM

Leia de novo. Não foi isso que eu disse.
Ainda assim, se uma em cada cem mulheres escolher ter os seus filhos no exterior, isso significa que o SNS é uma vergonha nacional?
Juízo...

Publicado por: Vítor às dezembro 31, 2005 02:22 PM

Vasco Forte às dezembro 31, 2005 10:44 AM

O seu comentário, lembrou-me a frase infeliz do Louçã para o Paulo Portas.

Publicado por: Vítor às dezembro 31, 2005 02:23 PM

um bom ano pra joana .

incrivel até neste blog se leem textos de aves raras a falar de outra esquerda , que não a stalinista ,hitelariana , mauista, trokista,soarista , guterrista , socratica , finalmente alguem vai fazer a verdadeira , a moderna , a salvadora esquerda aquela que vai criar um mundo perfeito , nao seremos como os escravos cubanos , nem os prisioneiros coreanos , esteja atento a nova novissima esquerda vem ai , ninguem sabe o que é ou o que vai fazer , mas isso faz parte do misterio da esquerda , os resultados é que não custumao variar ...

Publicado por: jojo às dezembro 31, 2005 03:06 PM

Acho muito engraçado que uma linha de comentários tenha partido do princípio de que o que a Joana escreveu é uma verdade irrefutável, ou seja, que a razão de um reduzido número de mulheres se deslocarem a Espanha para o parto se deve a «falta de confiança no SNS».

A Joana entendeu que não era necessário fundamentar a afirmação e ninguém se preocupou em saber:

1 - Quantas são as mulheres portuguesas que vão parir a Espanha anualmente
2 - Quais os concelhos em que residem essas mulheres e quais as localidades espanholas que escolhem para dar à luz.

É interessante verificar que os comentadores que embandeiraram em arco são os mesmos que se batem à outrance pela União Europeia. Num espaço único europeu, não será lógico e legítimo que uma mulher que reside em Campo Maior prefira um estabelecimento hospitalar de Badajoz a uma maternidade portuguesa situada a mais de cem quilómetros de casa?
Os eufóricos denegridores do SNS omitem, por outro lado, que as mulheres portuguesas das localidades raianas foram empurradas para este tipo de opções pela política de encerramento de hospitais concelhios aplicada pelos governos do PSD.

Além disso, terão os respeitáveis opinadores alguma ideia, mesmo vaga, do grau de interpenetração cultural e económica de certas regiões fronteiriças, como é o caso do Minho/Galiza e do Alto Alentejo/Extremadura?

Há quem contraponha que os cidadãos espanhóis não vêm tratar-se a Portugal (o que até nem é verdade). Mas também não há emigração espanhola para Portugal, nem as transnacionais mudam as suas sedes de Madrid para Lisboa.

Os eufóricos denegridores do SNS (a começar pela Joana) omitem, ainda, que ele «nos custa os olhos da cara» devido à má gestão dos recursos (da responsabilidade dos ministros da tutela e que todos sabem quem são e que interesses defendem), bem como a toda a espécie de corrupções e negociatas, como a do cambalacho da venda de medicamentos aos hospitais, recentemente investigado pela PJ.

Publicado por: (M) às dezembro 31, 2005 03:29 PM

(deskulpem a intromissão na porrada mas agente precisa é de romanos ehehe:

http://diariodigital.sapo.pt/news_desp.asp?section_id=136&id_news=208158)

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 03:30 PM

E, não negando todas perversões, pelo contrário, recordando-as, convém não esquecer a raiz das palavras:

capitalismo vem de capita=cabeça

socialismo vem de socio=amigo

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 03:54 PM

... e quanto a essa koisa do richt e wrong meu caro deixa-me dizer-te: graças a Deus, só me faltava passar por cavaco.

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 04:12 PM

right

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 04:13 PM

esta kpk foi para ti ...lucky..

Uma cabeça e um amigo .... que mais se pode querer ?

E sim jamais esqueças as perversões .. que continuam .. é não ?

Já te respondi ... não és mais livre ...rss totalmente ... liberdade igual a responsabilidade ...
E existe muita mas mesmo muita responsabilidade ... preciso de ti... o mundo precisa de ti..

Publicado por: Cush às dezembro 31, 2005 04:14 PM

o mundo precisa de tod@s Cush!

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 04:19 PM

Obrigar as mulheres a ir ter os filhos a Espanha? Essa nunca ouvi. O que sei é que são obrigadas a ir abortá-los a Espanha. O que é uma vergonha nacional.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 31, 2005 04:24 PM

Num país em que 50% dos nascimentos são feitos por cesariana, preocuparmo-nos porque algumas mulheres da raia decidem ir ter os filhos a Espanha - que fica ali a dois passos - é cómico.

Hoje em dia ter um filho é, para muitas mulheres, uma operação que se pede, que se compra, e para a qual se quer conforto. Muitas mulheres preferem, em Lisboa, ir ter os filhos a uma clínica particular, apesar de saberem, porque é público e notório, que as condições de segurança médica são muito superiores na maternidade pública. Da mesma maneira muitas mulheres preferem comprar uma cesariana a um qualquer médico pouco escrupuloso, apesar de saberem que o parto natural é recomendável a não ser em situações muito especiais. Muitas mulheres preferem dar biberão aos filhos logo que haja qualquer sinal, por ténue que seja, de que as suas mamas não dão assim tanto leite, em vez de se esforçarem por amamentar.

Num país em que tal acontece, lamentar que algumas mulheres vão a Espanha ter os filhos, roça as raias do ridículo.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 31, 2005 04:35 PM

O que deveria ser vergonha era abortar sem ser por violação ou sem uma sólida razão de saúde. Querer abortar por não se ter tomado as mais simples medidas de precaução é um crime aliado a uma imbecilidade. E quem é imbecil devia ser obrigado a suportar as consequências dessa imbecilidade...

Publicado por: Albatroz às dezembro 31, 2005 04:38 PM

"Querer abortar por não se ter tomado as mais simples medidas de precaução"

Quem lhe diz tal coisa? Os meios contracetivos são falíveis. Por motivos técnicos (os preservativos romepem-se, etc) ou humanos (a mulher esqueceu-se de tomar a pílula no dia anterior, etc). Além disso, as condições para se ter um filho também se alteram de um dia para o outro. Namorados muito queridos afastam-se da mulher quando sabem que ela engravidou. Patrões despedem a funcionária, etc.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 31, 2005 04:49 PM

Não deixa de ser interessante que a Joana faça com Espanha algumas comparações, mas não se lembre de fazer outras. A gasolina devia ser mais barata em Portugal, caso contrário os portugueses vão atestar o depósito a Espanha... não deveria o aborto ser permitido em Portugal, caso contrário as portuguesas vão abortar em Espanha? Não deveria o casamento de homossexuais ser legal em Portugal, caso contrário os casais homossexuais portugueses vão viver para Espanha?

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 31, 2005 04:51 PM

Mas "todos" precisam que "alguéns" apontem caminhos.. certo ?? ..
"Todos" não passam décadas reflectindo....procurando superpuzzles. É facto .. certo ?
As coisas não são fáceis ... eu tinha-te avisado ... são seríssimas ..e maravilhosas ao mesmo tempo ... as vezes estão tão perto ... que ficam debaixo do nosso nariz e nós não as vemos ...
Não imaginas como quero ver Portugal nessa liderança ... de prego a fundo ....(já tou a ver ... glória ... ahahaha.... )
E para além disso .. porra véio ... que desafio para uma mente brilhante ..

.. Non abbiate paura ..


Que sorte incrivel estares desocupado ... quanto queres ganhar ??
Estamos a fazer inovação em tempo real ? Em multiplas (n) dimensões ??

Publicado por: Cush às dezembro 31, 2005 05:01 PM

Luís Lavoura às dezembro 31, 2005 04:49 PM

"Os meios contracetivos são falíveis"
Qual será a percentagem de abortos desejados por falha de preservativos?...

"a mulher esqueceu-se de tomar a pílula no dia anterior"
Nunca ouviu falar da pílula do dia seguinte?...

"Namorados muito queridos afastam-se da mulher quando sabem que ela engravidou"
Ter um filho é apenas o prolongamento de uma relação amorosa?...

"Patrões despedem a funcionária"
Por estar grávida? É ilegal...

Se são estes os argumentos a favor da liberalização do aborto mais valia estarem calados...

Publicado por: Albatroz às dezembro 31, 2005 05:13 PM

(por falar em aborto quero repetir akilo que já disse aqui uma vez: é um problema temível, mas que não pode ser objecto de uma regra cega; dentro de certas condições a decisão cabe aos pais e a palavra final à mãe pois é nela que o feto está; reconheço aos médicos o direito de objecção de consciência; não reconheço a outros o direito de julgarem uma mãe sobre isso)

Ai Cushão pá! tudo bem que eu já estou preparado para isso que a liberdade é uma ilusão, ou seja que o máximo a que podemos aspirar é à liberdade de coincidirmos com o que estava escrito no nosso ser - a revelação do ser, para Heidegger, creio, para os budistas é parecido.

Mas olha que no meu DNA está escrito, espero eu, que gosto muito de férias, para ir ganhar forças pra outras missões. E agora ainda não acabei uma e já me tás a dar dor-de-cabeça com outra?

Mas é assim tão urgente porquê?

Se não podes dizer aqui diz-me por mail. Se não é assim tão urgente já podes fikar descansado porque eu já te disse que sim.

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 05:24 PM

Bom Ano à Joana, e a todos os intervenientes e leitores.

Quanto ao nosso futuro, e infelizmente, este não me parece muito promissor. Num país em que um candidato presidencial idoso, mau e vingativo, considera que o seu extremo poder é vitalício, e os dois economistas concorrentes são absolutamente iguais: parecem sacristões de província (magros, cara chupada, austeros, circunspectos e sem pinga de humor, além de incultos), não me parece que venha aí um ano muito próspero.

Talvés a culpa seja nossa, do povo português, que é alheio e permissivo. Não temos exigência pela qualidade e competência...basta-nos o sofrível, o desenrrasca e o porreirismo. Se calhar, o Dr. Soares tem razão: temos os candidatos que merecemos!

Enfim...Bom Ano a todos.

Publicado por: Saloio às dezembro 31, 2005 05:25 PM

Bom 2006!
Um ano de mudança!

Publicado por: diogenes às dezembro 31, 2005 05:32 PM

py às dezembro 31, 2005 05:24 PM

A destruição de uma vida - mesmo fetal - é um acto terrível, que só pode ser aceite quando é o mal menor. A grande maioria dos abortos são actos de puro egoísmo e por isso totalmente inadmissíveis. Só uma sociedade apanhada por uma cultura de morte - quando não de pura necrofilia - pode defender o aborto livre.

Publicado por: Albatroz às dezembro 31, 2005 05:38 PM

(para tod@s @s que pensam que assistiram à estokada final, o gáudio a invadir-vos o peito, eu acrescento: dentro das condições que estão escritas nos e-mails...)

Ass: ran-tan-plan

rekordando o quadrado de Apolonius, ou da veridicção:

ser&parecer=verdade
ser&nãoparecer=secreto
nãoser&parecer=falso
nãoser&nãoparecer=irrelevante

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 05:38 PM

O SNS está estatisticamente aceitável (ou seja os rácios médico/utente e outros são aceitáveis)
Mas precisa de umas “reformas”...
- Proibição completa da coexistência público/privado para o mesmo profissional
- Obrigação de cumprimento integral do horário de trabalho
- Eliminação completa das horas extraordinárias (devia ser aplicado a todos os sectores de actividade empresarial)
- Obrigatoriedade da deslocação de profissionais, de acordo com as necessidades, entre unidades de saúde (em distâncias aceitáveis...)
- Definição de critérios mínimos de produtividade (p.e. uma equipa de X médicos e Y enfermeiros da Cirurgia do tipo Z deverá efectuar, no mínimo, Q operações por mês.

Para o ano que vem desejo uma distribuição gaussiana do PIB (cerca de 1000 euros/mês/pessoa) com um pequeno desvio padrão.

Publicado por: Olucas às dezembro 31, 2005 05:41 PM

Albatroz não lhe reconheço o direito de ter a palavra final sobre o que é e não é Vida, mais do que a mulher que transporta o feto, ou mesmo do pai que a gerou.

De fogueiras fiquei eu farto para sempre, tá?

Além disso você que é economista pense nas forças malthusianas que se podem expressar de maneiras quiça incompreensíveis.

Ou não leu An Essay?

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 05:42 PM

Com esta gente, o país não vai longe. Apenas uma frase, dada como exemplo de uma situação de má organização, desencadeou a raiva dos defensores do Estado a qualquer preço. Mesmo ao preço de prestarem um mau serviço à população.
Acho que esta gente merece o país que tem.

Publicado por: Rui Sá às dezembro 31, 2005 05:45 PM

E além disso leia o que eu escrevi acima, eu não defendi o aborto "livre".

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 05:46 PM

Vítor às dezembro 31, 2005 02:19 PM:
Vítor: Sem alguma opinião formada sobre o assunto em debate, faça favor de a divulgar. Se não tem, abstenha-se de chamar idiotas aos outros.

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 31, 2005 06:06 PM

Vítor às dezembro 31, 2005 02:23 PM:
Eu, quando falei em crianças e caramelos, não quis fazer quaisquer insinuações sobre as suas preferências sexuais. Não sabia que você partilhava das mesmas preferências sexuais de Paulo Portas. Peço-lhe desculpa e reafirmo que respeito o direito à diferença. Tem a minha solidariedade.

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 31, 2005 06:08 PM

Atão a minha proto-candidata foi rejeitada por causa do boikote das juntas de freguesia?

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=208173

É assim, eu assinei por ela porque gosto muito de música. Assim tinha esperança que a kampanha fikasse menos chata.

Senhores conselheiros vejam lá porque desta vez se calhar vou zangar-me

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 06:47 PM

ou seja: se isso se esclarecer tudo bem, um mero problema gravitacional...

Em caso contrário vou ler o acordão.

Com uma probabilidade de 95% vou dar com uma inconsistência.

Impugno a eleição presidencial se me apetecer.

E exijo a aplicação do Direito de Regresso sobre os fautores.

Pior ainda se evidenciar dolo.

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 06:54 PM

... e agora uma soneca :)

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 06:55 PM

Bom ano a todos, em especial à Joana e ao py

Publicado por: Coruja às dezembro 31, 2005 07:11 PM

py às dezembro 31, 2005 05:46 PM

"dentro de certas condições a decisão cabe aos pais e a palavra final à mãe pois é nela que o feto está"

Uma vez que as "certas" condições não estão definidas, e que "a palavra final" cabe à "mãe" (aquela que decide fazer um aborto pode ser considerada mãe?...), estou justificado em pensar que o Py defende o aborto livre. Mas se não é assim, na sua opinião o que deve condicioná-lo?...

Publicado por: Albatroz às dezembro 31, 2005 07:25 PM

É urgentíssimo....but you have your 15 last days .... rss enjoy...and be mad and leader ...and make creative destruction ...

Publicado por: Cush às dezembro 31, 2005 07:45 PM

Be more mad ... I decided to give you another gift..

Why not make your life easier ?

Ei galera ... na moral ... foi um ano massa .. de profundas mudanças , e está a tornar-se num vórtice ... incrível ... nunca pensei ... punctuated dense evidence rsss ?
Ganhei um aliado peso pesado... e agora ? Segurem-se ...
Feliz Ano Novo

Publicado por: Cush às dezembro 31, 2005 08:08 PM

o "meu" corujinha apareceu! Bom ano pa ti também, cheio de alegrias e umas boas sonekas.

Tá Cush. Mas se precisares mesmo de mim fonas. Eu acho que já atinei com akilo do gmail mas como isto anda muito transcendente se vires que não te respondo vais ao outro. E olha que isso dos 15 dias não é birra nenhuma nem é para te fazer ciúmes. Lembras-te que eu tenho uma AG aqui a 14 Jan para aprovar orçamentos e outras coisas? e olha lá que eu sou presidente disto até Dezembro do próximo ano, bom mas isso dá ká e lá, acho eu, pelo menos quando foi Timor deu...

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 08:16 PM

olha lá meu rapaz que eu ainda não percebi bem se te cuidas o suficiente...

Se de repente a barra se tornar muito pesada não esqueças: vazio mental e igreja de S. Francisco

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 08:19 PM

http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24756276

Pois, meu caro, foi por causa disso que eu passei para o snowboard...

E de facto nos joelhos nunka tive mais nada, nem akela coisa temível de os skis virarem para dentro e fazerem um x -> pum!

Mas quanto ao snowboard devo dizer que no preciso momento em que se esquece a gravidade, ela costuma revelar-se com uma grande nódoa negra no c*! Aspegic e uma pomada que não me lembro agora o nome e toda a gente a olhar suspeitosa em relação ao kuidado com que te sentas nas cadeiras.

Agora vê lá se tens coragem de aguentar com a fama que o proveito é bom (e mau). Mas eu compreendo que PM tem que ter mais kuidado.

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 08:29 PM

olha lá e ainda há a Teoria das Catástrofes do René Thom. Mas está exemplificada no caso acima.

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 08:31 PM

ai meu Deus, estes tugas dão-me cabo do coração, lá fizeram uma reunião e pronto fikou assim mais-ou-menos :)

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=208159

Publicado por: py às dezembro 31, 2005 09:34 PM

Bom ano a todos

Publicado por: David às dezembro 31, 2005 09:50 PM

Que prazer desvirgindar 2006 ... aqui ainda falta 3 horas ... mas com as novas tecnologias de teletransporte virtual é possível sentir outros prazeres ... lembrar daqueles que gostamos e desejar que tudo flua em mais um momento mágico.

Publicado por: Cush às janeiro 1, 2006 12:10 AM

Ano «Novo» ? Já está mais velho do que a salvé rainha. Desenrasquem-se. Boa sorte.

Publicado por: asdrubal às janeiro 1, 2006 02:30 AM

Adoro anos novos. Com a idade é muito melhor porque já não faço votos nenhuns, finalmente aprendi, assim fica tudo mais em aberto.

(olha lá rapaz vamos lá esclarecer uma coisa: é que eu sou mesmo ran-tan-plan; ora bem, se eu bem me lembro já arranjaste um Jolly Jumper? Diz-lhe lá que eu costumo andar distraído mas que se ele me chatear muito mordo-lhe os cascos; quanto aos irmãos Watson eu dou cabo do pequenino que era o mais danadinho e tu dos outros. Hum? Mas espera lá que isto de a Joana fazer milagres talvez obrigue a uma nova lógica de inklusão transcendental ;)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 10:08 AM

(Dalton, acho que mudei de filme no meio)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 10:09 AM

entretanto boas notícias... já arranjei um horóscopo que me dá 3 bons meses para Jan+fev+mar o que me chega perfeitamente. E nem fui ver a Maya, desforrei-me!

Qual será o signo dela?

Se for Touro esta tudo explicado, mulheres-touro desejam-me tanto que eu enjoo e elas vingam-se; homens Touro não há problema, costumam ser leais. Agora mulheres-leoa eu gosto muito, mesmo muuuito, são bonitas e porreiras, tratam de tudo e só querem que o seu leãozinho goste delas e que resolva as koisas quando a barra está excepcionalmente pesada. Eu como tenho uma data de koisas em Leão (Marte, Vénus e mais dois), aproveito para fazer uma soneca, depois duma lambedela.

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 10:41 AM

Ah, mas por causa dakela eventual acção de impugnação das eleições presidenciais, caso os conselheiros não estejam lúcidos, é melhor obviar a pretensas contradições no logus

Eu não fiz voto nenhum em concreto, mas fiz o voto genérico que em cima nos deixei.

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 10:47 AM

soneca ao Sol

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 10:49 AM

...e depois ainda há os olifantes

(olha lá Cush que eu e um olifante no Krueger park iamos nos engatando, só não foi para a frente porque a minha irmã e sobrinha estavam presentes e há certas koisas que são privadas, mas eu bem vi os olhinhos que ele me deitou quando já ia embora - questão de responsabilidade: era um macho de flanko de retaguarda e a matrona já ia bastante à frente, e portanto era só para dizer que eu isso de Moçambique está escrito no meu coração, nada a fazer)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 11:05 AM

hihi, a primeira kpk de 2006...

(não te preokupes a responder, imagino que estás a ressakar: sumo de laranja mas não abuses+muita água+sonekas+igreja de S. Francisco, se for preciso)

agora vou basar po solzinho

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 11:15 AM

e por questão de equidade, um primo:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=208197

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 11:20 AM

( neste cigarro último lembrei-me duma koisa: olha lá eu ainda nem percebi porque é urgente nem sekreto, mas pronto tudo bem...)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 11:33 AM

logus=logos*locus

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 11:36 AM

Lindo! :))))))))))))))))

http://www.dn.sapo.pt/2005/12/31/opiniao/dodos_dois_anos.html

PS e agora para os cabr*es dos ingleses, que andam na enc. britanica - as minúsculas são de propósito - a dizer que fomos nós os tugas que exterminámos o Dodo, coisa que é mentira porque o (M) já me confirmou e eu também não acreditava, eu lanço o seguinte karma: o pai da Dolly e quejandos que tentem lá rekonstituir o Dodo com o DNA, como fez o Spielberg, acho que podem experimentar em perús, porque foram os perús que salvaram a Calvaria major, mas não vos prometo que saia tão simpático kuanto o original...

Vá lá que o L. Carrol fez uma koisa tão gira que já deu para esquecer lá para trás (mais ou menos).

Quanto aos tugas não nego que não possa ter havido umas canjas por kausa das constipações que nunka se sabe se é malária, e também por outras razões que têm a ver com saudades...)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 01:11 PM

ou seja, graças à Filipa (Sequeira) já sei dizer o feitiço numa linguagem que os bronkos percebam

do an ersatz

e graças ao corujinha também ká sei umas koisas.

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 01:23 PM

e ainda Yin-Kuo, deves ter andado a deitar labaredas por tudo kuanto é sítio :), pero no te preocupes, as koisas ficam sempre com quem as diz

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 01:36 PM

(e peço aos amigos que façam isso tudo que para aí vem, bonzão inkluído, que eu ando enjoado, embora não de cerejas, mas não resisto muito tempo, vou dar uma volta para desphronetikar ;)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 01:42 PM

Oioi... bumdgia qué como quem diz boa tardgi...

Hummm... a galera não me deixa ficar no computador ... festa .. festa e mais festa ... eheheh inté .. gosto de ver que estás animado !!! gostaste do ultimo gigft ? vê lá não comeces com prob... de consciência era só o que faltava .. rsss^.. é skreto sim ... pelo menos para já ... sekret is soul.

Abraços que a galera me puxa pelo p..

Não me apetece mais cerveja ... mas ouço o barulho das garrafas vazias ... a galera chamando ... fui..

Publicado por: Cush às janeiro 1, 2006 02:49 PM

Amiga Joana;
Que 2006 seja "o tal" ano de venturas e desejos realizados que estava à espera.
Aquele @bração do
Zecatelhado

Publicado por: zecatelhado às janeiro 1, 2006 03:00 PM

eheh, ainda bem que és mais novinho do que eu... eu tretanto mini-me do meu espeto de aço de 1,5 m de presidente e f*di tudo o que era yugurth, garrafinha, garrafa e garrafão numa a´rea que o JP sabe qual é. Fikou limpinha e eu consolado, é que sabes com isto não há aquele problema de camisinha ou não camisinha, que me dava dor-de-cornos. Só quando era muito bom, klaro, que o resto não interessa.

mas fiko kontente que estejas bem... acompanhado.

Agora vou fazer presunto estufado com grão e alecrim, mais um bokadinho de massa, para acompanhar com queijo de Nisa.

Do resto não percebo nada meu, mas estou a despachar imensa koisa. Eu aproveito sempre o primeiro dia do ano para fazer koisas importantes porque fikam bem feitas, não sei se para sempre ou por muito tempo. As gerações vindouras que julguem...

E ainda tenho de fazer dois mails letais, mas não te preokupes que não é para fazer mal a ninguém é para tratar de koisas importantes por ká.

Entretanto vcs são danadinhos meus e minhas, ou não têm tomates (nelas desculpa-se) ou pensam que eu sou não tomei as devidas precauções com (quase) tudo?

1. Eu também li O Perfume, portanto no caso de pensarem que são muito espertos já preparei a resposta

2. E também li A Obra ao Negro da Yourcenar, grande Dama

3. E o quase é só porque sem quase fika chato

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 04:16 PM

muni-me

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 04:18 PM

(já tá no lume! ainda meti oregãos e o meu pikante pessoal, feito por mim, pois claro. Ah é verdade, passar o ano sózinho, de vez em kuando é delicioso, é a unika meneira de se conseguir estar ao mesmo tempo com as dezenas ou centenas de pessoas que se amou, para não dizer com o Universo. Puf, demorou-me muitos anos a conquistar este estatuto, tive que dar muitas negas - mas só faço ano sim, ano não para comparar, até ver)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 04:42 PM

(é que nunka se esqueçam que o cabo da Boa Esperança antes de assim ser passado chamava-se o das Tormentas, e mesmo assim)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 04:52 PM

hum. Lá comi tudo outra vez! Tava bem bom. Agora vou para uma soneca :)

Entretanto os deuses fizeram-me uma partidinha, mas eu também já sabia que havia de estar uma à espera: eu pensava que tinha ali um maço de tabako e já não tá.

(é porque eles acham que eu devia ter feito o voto de deixar de fumar para 2006 e eu não fiz)

Ora não me apetece meter no carro para ir comprar à bomba.

No entanto não há como ser um pouko mais esperto que os deuses: tenho ali uns maços de Gudang Garam da Indonésia que é tabaco impregnado com óleo de cravo. Muito interessante e estonteante mas só se pode fumar 1 no máximo 2 porque akilo é que é moca...

Mas também traz água no biko, que é para eu não me esquecer que devo ir ao dentista.

Aí vou ver como é que anda o c*zinho da Vitoria ouvistes ó Beckham? (espero que ela não tenha posto botox lá em baixo porque já me disseram que isso paralisa os músculos ou lá que é).

O último reduto é tabaco para enrolar.

Já tou com os olhinhos a fechar.

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 05:36 PM

ai lucky que isto está mal! Pensava eu que ia dormir uma soneka e estive numa de ran-tan-plan a phroneticar..., soneka nikles, ora eu sem sonecas...tá muito mal!

Então é assim: eu essa koisa dos milhões não me dá ponta, já te tinha dito, para já se corre mal dá logo m*rda da gr*ssa, se corre bem (e é muito provável que sim se eu me meter nisso) tu fikas todo contente, eu fiko um bokadinho contente por ti, mas já sei que 6 meses depois dá m*rda: tu não podes confiar em nenhuma garina, se os milhões até forem demais vais ter que contratar guarda-costas, o Jolly vai andar todo peneiroso com arreios de ouro, e EU é que vou ter que tomar conta disso tudo!

Além disso eu só gosto de infinitos, o infinito valor do oxigénio, da luz do Sol, do belo das plantas, do afecto dos animais e, mais discutível, o infinito do amor, sob as suas múltiplas declinações (aí é que eu ainda tou um bokado lixado se calhar).

E se me vieres com tentações de Fausto também já as conheço todas: se a morte parece uma condenação, a eternidade seria com certeza a condenação máxima, portanto aposto num nem_nem que logo se vê o que é.

Ora então na minha vida eu tinha pensado assim: há que aproveitar e fazer koisas no maior número de dimensões que conseguir. que é para ver se saio águia na próxima. Agora é águia, por causa dos vôos, mas como sabes sou versátil.

Aqui à escala do meu sítio já tá! Hoje passei nos pinheirões (fui lá fazer uma mija de ano novo, que há que tomar konta do território, além de limpar o lixo) e vi que já tinham desramado a regeneração, ou sejam estão a kuidar deles :) Plim!

À eskala regional também lá consegui que melhorassem a demarcação da estrutura ecológica municipal no PDM, alguma coisa já está.

À escala do meu Dragão que andou a kurtir uma como se fosse jovem, lá fui visitá-lo outra vez, continua com enxaqueca, até lhe fiz uma fogueirinha, está deprimido, já nem me deitou labaredas quando eu lhe lembrei que se calhar da próxima dá sereia, penso que isso dos fogos vai melhorar muito, também para o que já ardeu... Desde que não arda o pinhal que resta da zona central senão quem vai de "bombeiro" sou eu, com meios hiper-dimensionais de karma em punho. Portanto o nacional também fika feito, parece.

Resta então o Global, por onde me conseguirias caçar numa tal de missão.

Mas para missão global o que mais preokupa é o que se passa lá na terra da Semiramis, que eu acho isso uma vergonha, aparentemente imparável, com Israel e o Irão a meterem-se numa brincadeira nuklear não tarda nada, no berço da civilização. E ainda nem percebi bem porquê, acho que é uma estupidez de mijar demais no território.

E se bem me recordo temos opiniões divergentes sobre a responsabilidade dos actores, embora isso também já não me interessa muito, o que me interessava era fazer um milagre (ora então lembrei-me do seguinte: o que achas se eu mandar para lá um "f*dam-se uns aos outros, como a vós próprios". Hum?).

Mas não te quero deixar triste, nem ao corujinha que deve estar a achar que isto é tudo uma maldade, dá Deus nozes a quem não tem dentes, o que é verdade, e eu acrescento, dentes a quem não tem nozes.

Tudo junto o máximo que consigo é fazer uma incrível cedência e trokar Cuba por Salvador e vou-te aí visitar uma semana (vou para hotel de 5 estrelas que não quero confusões, 4 no mínimo, e agradecia que me indicasses um desrespeitável que eu aí gosto de brincar) e falamos de homem para homem. Achas bem?

No Carnaval vou com a minha namoriskada a Madrid já tá combinado e não vai falhar.

Entretanto algures tenho de ir mesmo a Cuba para rever akilo que não me sai da cabeça.

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 07:52 PM

ou seja iria aí visitar-te entre 15 e 22 mais ou menos de janeiro.

mas antes disso ainda temos de falar umas koisas de política nos mails porque eu não te percebo

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 08:08 PM

Vasco Forte:

A minha opinião já a divulguei. Sobre o SNS não li nada de carácter opinativo da sua parte.

Não sei quais são as preferências sexuais do Portas e não preciso da sua solidariedade para viver a minha heterosexualidade. Vá dar a sua solidariedade a quem tenha inclinações por ela.
Acresce que não lhe chamei idiota; disse para se abster de fazer comentários idiotas. Mas depois do seu comentário, já não tenho problema nenhum em dizer que V. é um idiota chapado.

Publicado por: Vítor às janeiro 1, 2006 08:22 PM

e depois é assim: vou tomar um lexotão que isto sem sonekas não dá, mañana hablamos

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 08:26 PM

(corujex espero que não me desiludas numa koisa que vem aí...)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 08:28 PM

Ah e kuanto a isso das sexualidades tod@s somos bissexuais, quer queiramos quer não, em proporções que cabe a cada um desvendar, se estiver à procura do desvelamento do ser. Mas não é obrigatório, pode fikar para a próxima reencarnação.

Até aí eu já sei. Agora andava era à prokura de ser trissexual, para variar, mas tenho a impressão que tenho que aprender primeiro aquele truque do Maldacena...

(PS e quanto a solidariedades dispenso-as, estou habituado a safar-me sózinho)

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 08:41 PM

Mas para refrescar idéias voltemos a Aristófanes:

"E eis justamente os adolescentes e os rapazes de maior valor, os que possuem, cem por cento, uma natureza viril! Há quem diga que não, que não passam de uns desavergonhados, mas é má-língua: se fazem o que fazem, não é por falta de vergonha mas porque a sua ousadia, a sua coragem e virilidade os impele a afeiçoarem-se ao que lhes é semelhante. E eis uma boa prova: ao atingirem a maturidade, só os indivíduos dessa têmpera se revelam homens para a política..."

pag. 55 op. cit.

Tá explicado o mistério?

Lembrem-se de Alexandre e Hefestion, por exemplo, ou do Batalhão Sagrado de Tebas, ou de tanta koisa, muita secreta.

Agora nada de confusões eu e o Cush já esclarecemos as coordenadas por e-mail

Publicado por: py às janeiro 1, 2006 08:49 PM

O Lauwrence das Arábias morreu de mota, em Dorset, a caminho dos Royal's CTT. Ainda hoje ninguém sabe que raio de «sexualidade» era aquela. Talvez a carta que ele levasse ...

Publicado por: asdrubal às janeiro 2, 2006 12:00 AM

Excelente kpk

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 12:06 AM

asdrubal às janeiro 2, 2006 12:00 AM:
Provavelmente o Lawrence levava fogo no rabo

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 12:08 AM

coruja danadinho! Estrava com as orelhas quentes na cama e resolvi vir fumar um cigarro com óleo de cravo.

Toma atenção. Não viste O Caçador?

O amor entre homens é a maior força que há na face da superfície terrestre. Não estou a falar em sexo, isso é secundário, isso é apenas matéria instrumental... Pode ter de passar por aí (?) mas é como prova e não como prazer. Isso é com bichas.

Há aí uma grande diferença.

E para os bronkos que andam para aqui a pensar que eu estou à prokura de namorado fiquem desencantados. Eu já não procuro nada, vejo o que me aparece. E mando embora quase tudo. Ficam os que despertam em mim uma koisa chamada afinidade.

Ora mas acontece que apesar do Cush ser todo para as garinas é o único tipo aqui que falou do que mais me interessa - entender mecanismos evolutivos, equilíbrios pontuados, o sentido da vida, dispositivos semióticos, meta-evolução, hiper-espaços.

E é para falar disso que eu estou disposto a ir a Salvador se ele quiser, e, que remédio, já agora também podemos falar de milhões.

Não me custa nada reconhecer um beijo mortal. Só os dá quem sabe.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 12:58 AM

Quanto à Joana penso que é Leoa, não sei se estou enganado. A minha namoriskada também é Leoa. De todas as mulheres que conheci as leoas são as únicas que entendem o amor entre homens, porque são superiores à mesquinhez.

Porque é que tantos homens gostam de futebol? Porque é que os homens em Portugal só dão beijos publicamente no futebol?
Porque é que as histórias de balneário não são para contar?

Pensem nisso.

E quanto aos homofóbicos acho bem, alguém tem de procriar para pagar as nossas reformas.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:04 AM

"nossas" já não é bem o caso, que eu quero fikar outsider disso tudo, mas enfim.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:09 AM

http://visaoonline.clix.pt/default.asp?CpContentId=328868

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 08:01 AM

O SNS é uma desgraça e uma vergonha na qual duas coisas ainda funcionam: as urgências e os partos.

Ambas funcionam pela mesma razão: porque se não funcionassem morria gente a torto e a direito e isso tornava-se algo óbvio e implicava directamente os actores disfuncionais.

O resto, menos urgente, não funciona de todo. Qualquer pessoa sabe isso, qualquer pessoa sabe que qualquer operação é marcada com meses ou anos de antecedência no SNS, e dias ou semanas no sector privado.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 09:03 AM

(acho que vale a pena comprar o Público de hoje, tem lá uma bela foto da nossa tuga de Canavezes que arrebatou o mundo: Carmen Miranda. Também tem imensos anúncio de estágios para jovens entre 18 e 30 anos - vejo sempre em diagonal os anúncios de emprego, não para mim, que gosto é de férias, e missões, mas para ver a temperatura - fiko kontente por eles. No Dia D estão lá arrumadinhos os pekados e as virtudes, vale sempre a pena saber os nomes. E aproveito para mandar o meu voto pessoal para o JMF: aletheia! já que o Público on-line não me deixa aceder às noticias in, apesar de eu ter a assinatura paga e ter mandado 2 mails, um para o próprio JMF e o outro para os serviços; deixo o karma funceminar)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 10:26 AM

faço um primo e vou fikar a ver quem é que faz a próxima kpk. Desta vez não sou eu.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 11:13 AM

Previsões para 2006: Na melhor das hipóteses continuada estagnação - ninguém espere crescimento com politicas que ainda restringem mais a capacidade dos portugueses ; Eu espero recessão, um crescente nervosismo do regime e quem sabe inflação. Aparentemente o Grande e único objectivo do Governo Sócrates é o cumprimento dos critérios de Kyoto...

Internacionalmente: Irão

P.S: São absolutamente patéticas as conversas de economistas e comentadores a falarem em confiança. Como se fosse algo feito por decreto ou então é um convite ao uso de psicotrópicos talvez recordações de outras épocas: "Let's get High"...estará assim explicada a "liberalização" das farmácias.

Publicado por: lucklucky às janeiro 2, 2006 11:42 AM

*

Publicado por: ? às janeiro 2, 2006 12:29 PM

danadinho lucky, mas essa tá a fikar uma missão à maneira. Ainda por cima estou mesmo convencido que só os tugas é que conseguem dar a volta akilo.

Mas é assim, cá para mim: Israel já tinha e tem a bomba para dar kabo dakilo tudo, é lícito que o Irão e os vizinhos também queiram ter, por uma questão de equidade.

Agora o bom é que depois de se podertem destruir todos uns aos outros, renunciassem em simultâneo, e destruissem conjuntamente as armas nuclerares.

Parece que Pynto é de origem judaica.

O das rosas já foi talvez dê para experimentar o dos diamantes. Ou outro? Agora problemas pratikos:

1. tenho ali 2 livrinhos para ler sobre o Islão, já sei que quer dizer que é submissão (à vontade de Allah), outros mais porreiros dizem que é à paz.

2. A principal chatice é que Maomé era comerciante, não? Ainda tenho de perguntar à minha Fátima como é... pode ser que ela saiba...

2. depois vem akela outra chatice da Jihad, a guerra santa, ora eu acho que se dá cabo disso dizendo que não é santa, é só guerra, mas ainda tenho de estudar, e isso meu caro, só com calorzinho, cerveja não bebo, e água do mar e passeios a pé. Mas gosto muito mais do mar de Fortaleza do que de do Salvador. E em Cuba fiquei de nadar (ou lá que é) com golfinhos, koisa que ainda não fiz e ainda tenho de ver primeiro a cara deles.

3. Agora o Irão tem uma looooooooonga História e está lá tudo. O Rei dos reis era suposto dar os exemplos para passar pela fina esteira que ligava as duas margens sob o rio do fogo de Mitra. Nunca podia mentir. Klaro que o Dario III facilitou, fikou viciado numa de lhe deitarem os javalis mesmo à frente em vez de ir caçá-los. O castigo foi cruel (por falar nisso o py ontem deu-lhe para morder mas pediu-me para lhes dizer que em vez de deitar fora quase tudo, é guarda qb indeterminado)

3. E depois parece que está lá no Sagrado Sepulcro a coroa dos Braganças, que D. maria I tão inteligentemente doou. Ora já está esklarecido que o Irão não vai lá com terramotos portanto temos de ser inovadores.

O que achas?

Publicado por: ran-tan-plan às janeiro 2, 2006 12:49 PM

Por pouco

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 12:49 PM

oops

Maria

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 12:53 PM

... e depois a porkaria da guerra do irake só agravou akilo tudo...bronkos, acho eu

greeeeeeed

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:00 PM

já vi greeeeeeeeed traduzido por avidez, ganância, querem dar palpites?

o remédio é a liberalidade, e nisso estou perfeitamente de akordo

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:03 PM

Hum. Não sei lá que língua é que fala o líder espiritual do Irão, mas essa do "f*dam-se uns aos outros como a vós próprios" se kalhar dá resultado :)

se kalhar esta missão já tá kumprida!

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:06 PM

py, o problema é que Israel já mostrou que tendo a Bomba, não a usa para escavacar aquilo tudo, ao passo que o Irão passa a vida a dizer que Israel tem que desaparecer. Pressupõe-se que quanto tiver os meios para tornar as palavras realidade, o possa fazer, pelo menos se tiver um tipo suficientemente maluco à frente na altura (como este último parece ser).

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 01:07 PM

ainda não! bem me parecia que isto tava bom demais! Ainda falta os judeus!

Meninos, vocês já provaram e mais que provaram para a História a vossa história! Não precisam de se por a provar mais nada! Deixem lá de pensar que são a tribo eleita porque há muitas trinos eleitas. Tudo bem com os traumas, etc. e tal, mas agora entrámos já faz dois anos na Era de Aquário, ouviram? E podemos, com o devido respeito, tentar interpretar os sinais de JHVH

Um conselho: ponham a coroa dos Braganças, ou melhor: a coroa de Portugal ao tempo dos Braganças, em exposição, com um letreirozito a dizer que foi doada pela inteligente rainha Maria I de Portugal, a primeira que furou a lei sálica nestas bandas e fez um tratado com a Catarina da Rússia.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:14 PM

... pois quando o parvo do presidente do Irão disse akilo eu mordi-me todo para não lhe enkomendar um atake cardíaco, por causa dakilo do não matarás...

Mas eu não me importo de ir falar com ele, olhos nos olhos, bem isto agora até anda banalizado,

Será que o estúpido ainda não percebeu que 70 virgens na eternidade não é nada e que o espera a maior condenação ao tédio, no mínimo?

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:18 PM

hihi, lembrei-me agora, acho que nenhum mandamento me proíbe de lhe enkomendar o fogo sagrado de Mitra pelo c* acima! (esperemos que seja boa-idéia...)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:22 PM

(bem em princípio esta missão tá cumprida vamos lá voltar ao Carbono)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:24 PM

e em contrapartida enkomendo aos que mandam lá em Israel que eu entretanto perdi-me nakilo tudo, até houve um que fez agora um cataterismo, mas JHVH sabe quem são, que dêm o exemplo de destruir as suas armas nukleares já, se o Irão também destruir akilo.

(PS e depressa que eu quero ir para África deskansado!)

Invoca-se a maldição da coroa de Portugal por akelas bandas, desta feita dentro da cabeça dos homens (enxaqueka!), ela só passa quando começar o caminho da boa vontade

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:28 PM

e agora: grrrrr lucky, e depois é melhor releres aí umas histórias porque se eu bem me lembro só apareci já às tantas, e depois nem sei como acabou...

Publicado por: ran-tan-plan às janeiro 2, 2006 01:32 PM

Israel nunca é ameaça para qualquer dos países árabes (ou neste caso persa) porque não tem população, Só o exército Israelita seria engolido pela cidade do Cairo. Neste caso é parecido com a Russia Vs China embora a Rússia tenha a vantagem da vastidão do território que a tem salvo várias vezes na História.
A prova que não aprendemos nada da História é as declarações do Presidente Iraniano serem muito mais claras do que Hitler. No entanto as reacções
são ainda piores que no tempo de Chamberlain..

Como sempre as pessoas enganam-se o problema não é a bomba mas quem a tem em que condições está disposto a usá-la. O problema do Iraque não era especialemente o armamento químico mas quem estava no poder iraquiano e o historial que foi construido ao longo de 25 anos por esse poder.

Publicado por: lucklucky às janeiro 2, 2006 01:34 PM

eu quando não gosto de alguém tenho muita dificuldade em fixar o nome, mas vocês mandem lá isto para o presidente do Irão e para os mártires islâmikos:

Desiludam-se meninos. Estudem a recta acabada, e verifiquem que 70/infinito=0 !!! tá? É preciso voltar à escola?

Começou assim: limite quando x->infinito de 70/x é zero (quantidade evanescente, e a setinha lê-se "tende")

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:37 PM

Hum. relevante

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:40 PM

Mesmo assim penso que Israel deve ter armamento não nuclear capaz de dar kabo dakilo tudo na mesma, não?

Eu não sei lucky, mas lembro-me de uma história que poderás achar patetice, mas em que uma colónia anarquista lá não sei onde, num planeta colonial, teve de enfrentar a nave de guerra mais temível da potência-mãe, não sei se era a Terra, ou tinha outro nome.

Claro que ia armada de um canhão energétiko poderosíssimo capaz de desvastar akilo tudo e todas as negociações estavam pendentes dessa ameaça. Os outros não cederam: era uma questão de liberdade e de valores.

A koisa foi num crescendo tal que só me lembro de ter fikado com um quase aperto mitral.

Dentro da nave espacial houve imensas jogadas políticas muito interessantes, cheias de diplomacia, protokolo, e traições claro, para ir sucedendo quem detinha o poder de carregar no botão.

No fim o botão foi carregado.

(mas é ke os outros lá em baixo tinham aktivado o espelho...)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 01:49 PM

... e, para os meninos mais teimosos eu tenho de repetir que 70 virgens para a eternidade é EXACTAMENTE a mesma koisa do ZERO. Entendu?

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 02:00 PM

(e entretanto komo ontem abusei do meu pikante, aproveitei a deixa e já enkomendei o fogo Sagrado por ali acima lá nele - calma, o do Irão! -, espero ouvir melhores notícias daki a pouko tempo)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 02:05 PM

E as mulheres suicidas?

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 02:06 PM

Quantos virgens terão?

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 02:08 PM

O resto, menos urgente, não funciona de todo. Qualquer pessoa sabe isso, qualquer pessoa sabe que qualquer operação é marcada com meses ou anos de antecedência no SNS, e dias ou semanas no sector privado.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 09:03 AM
__________________________

1 - Não é verdade que «qualquer operação» seja marcada com meses ou anos de antecedência no SNS. As operações são escalonadas em função da urgência que requerem. Para algumas operações serem realizadas no prazo de dias ou semanas, outras terão que esperar alguns meses.

2 - Não é norma que as operações do SNS sejam marcadas com «anos» de antecedência. Eu não conheço nenhum caso.

3 - Se o «sector privado» tivesse a pressão que tem o SNS, com que antecedência seriam marcadas as operações?

4 - Deverá continuar a ser permitido que médicos que operam simultaneamente no «sector privado» e no SNS agendem operações no SNS a doentes seus do «sector privado», só porque têm melhores equipamentos no SNS? Ainda para mais quando esses doentes não entram nas listas de espera e são operados de imediato?

5 - Não tenho conhecimento de nenhum doente operado no SNS e que tenha sido transferido de urgência para qualquer estabelecimento do «sector privado» por falta de meios do SNS para responder a uma situação crítica. Pelo contrário, são a granel os casos inversos.

6 - O que não falta são situações criticáveis no SNS e procedimentos a exigir reformas. Não é necessário inventar argumentos, só para justificar a afirmação de que o SNS é «uma desgraça e uma vergonha». Desgraça e vergonha seria a privatização total dos cuidados de saúde, afastando das consultas e dos hospitais os estratos da população que não têm dinheiro para pagar os astronómicos custos da medicina privada.

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 02:08 PM

Oh py, as virgens não se estragam depois de dada a primeira, caramba. Se forem "eternamente jovens" as 70 são certamente suficientes, e até ganham com a experiência.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 02:08 PM

Provavelmente elas preferiam tipos com alguma prática

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 02:09 PM

Dá-me ideia que com tanto suicida, já devem faltar virgens no paraíso

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 02:10 PM

(oh Incognitus juro-lhe que ando a pratikar akela koisa de contra a gula temperança, aliás até já ando deskonfiado que ando a pratikar demais, mas kom toda a honestidade eu para mim não quero nem a eternidade muito menos fikar num galinheiro com 70, nem que fossem leoas; se for leoas podem ser 2 ou 3, já me chega, até para a eternidade, se calhar, e excusam de ser virgens que eu acho isso a cretinice pior de todas, absoluta mija no território - lembro-me duma que ouvi em Timor: eles lá negoceiam muito kom isso, e então dizia um amigo de um amigo meu: virgens? Então se nunka ninguém kis akilo vou eu querer?)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 02:17 PM

1) Só não é verdade para os admiradores do SNS. Para os utilizadores é.

Concordo que as intervenções "urgentes" têm prioridade. Eu já disse que aquilo que faz morrer pessoas tem prioridade. Aquilo que as faz sofrer, porém, não tem prioridade. Ainda a semana passada falei com 3 casos desses.

2) Todos os casos não urgentes que conheço caem dentro dessa lógica "meses a anos". Os 3 de que falei antes caiam, um deles era uma operação aos olhos, acabou por faze-la no privado.

3) No caso da diferença de 2 dos casos que acabaram por fazer no privado, as marcações no SNS eram mais ou menos para o final do ano que vem (2006), e no privado foram feitas na semana seguinte.

4) Não. É aliás uma aberração anti-competitiva que os médicos trabalhem nos dois sectores. Isso cria-lhes um conflito de interesses, é do seu interesse que o SNS FUNCIONE MAL, para terem mais clientes no privado. Se o SNS funcionasse bem, a função do sector privado sairia fortemente diminuída. Aqui ou se privatiza tudo, ou se paga ao paciente. Outras alternativas não funcionarão.

5) Bem, os meios são completamente díspares e aparentemente isso acontece essencialmente nos partos. Ainda assim os partos no Estado estão cada vez piores. E note outra coisa, estamos a falar de um sistema gratuito a competir com um sistema pago, à partida é incrível que o sistema pago consiga algum cliente (o que só é possível porque o sistema gratuito é incrivelmente mau).

6) A privatização total é desejável. Não estamos a falar de restringir o acesso à saúde gratuita, e sim o de restringir quem gere essa saúde. A ideia é o Estado não a gerir, mas pagar a maior parte das intervenções (tudo, excepto coisas opcionais). A única alternativa é pagar aos médicos nos hospitais públicos de acordo com a sua produtividade, fazendo equivaler a produtividade externa ao seu salário actual. Praticamente qq outro tipo de reforma vai falhar.

6)

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 02:17 PM

corujinha eu também ainda não enkontrei resposta a essa das promessa às suicidas, mas cheira-me que é mais um maridão para sempre.

Depois lá com as infidelidades é que eu não sei.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 02:19 PM

Py, essa do árabe a tender para infinito tem a sua graça...

# : - ))

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 02:21 PM

As mulheres no paraíso podem escolher entre os seus maridos anteriores e está feito. É a ideia deles de igualdade.

Presume-se que se o marido está no paraíso para ser escolhido por elas, que elas terão que partilhar o dito com mais 72 gajas boas virgens.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 02:22 PM

(M) às janeiro 2, 2006 02:08 PM:
Uma das minhas irmãs teve um linfoma, que só foi detectado já estava na fase 3. Foi ao IPO para observação, biópsias, etc, mas foi operada cá fora, por um médico de lá, para extrair o gânglio principal, pois senão só o seria ao fim de muitos meses, certamente depois de ter morrido. Extrairam o gânglio que foi imediatamente levado para o IPO para análise, para verem exactamente que tipo de linfoma era e qual o tratamento mais adequado.

Os meus pais têm muitos conhecimentos, inclusivamente um primo direito da minha mãe era professor catedrático de Medicina, naquela área, e conhecia bem aqueles médicos. E isto foi o melhor que se conseguiu.

É claro que depois, durante a quimioterapia e restantes tratamentos, eles foram impecáveis e, provavelmente, ele deveu a vida aos bons cuidados que teve. Mas a operação teve que ser feita cá fora.

E o IPO de Lisboa deve ser das instituições que funcionam melhor.

É fácil falat das coisas quando não se passa por elas e apenas se pretende defender causas pseudo-políticas

Publicado por: Joana às janeiro 2, 2006 02:24 PM

Vocês estão a ver mal o filme. Às mulheres, os árabes não fazem promessas – dão ordens

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 02:26 PM

Incognitus às janeiro 2, 2006 01:07 PM

Você deve distinguir entre a realidade e aquilo que alguns dirigentes iranianos dizem. Se o Irão tivesse a arma nuclear não adviria daí perigo especial para Israel. Quando muito haveria um equilíbrio do terror, como na guerra fria. Os dirigentes iranianos têm muitos problemas internos com que se preocupar, e se usassem a arma nuclear contra Israel sofreriam inevitavelmente retaliações, que só piorariam esses problemas. Pelo que, não usariam.

Aliás, já o Paquistão tem armas nucleares, e a Índia, e muitos mais países, e já há muitos anos, e ninguém a usa. Porque toda a gente tem mais que fazer do que estar a meter-se numa tal aventura (a utilização de armas nucleares) de altíssimo risco.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 02:37 PM

Luís Lavoura olhe que akilo no Irão não parece controlável. Já vi 2 ou 3 fotos do presidente com os olhos exorbitados.

(para quem se interessa: estou com uma dúvida, então parece que é:

- contra a inveja, caridade
- contra a ganância, liberalidade

Sou eu que estou a ver mal ou ficava melhor:

- contra inveja, liberalidade
- contra a ganância, caridade ?)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 02:41 PM

Joana às janeiro 2, 2006 02:24 PM

Você é que vê «causas pseudo-políticas» em tudo o que lhe convém. Limitei-me a enunciar factos.

É também uma característica sua fazer generalizações a partir de casos particulares.

Se eu quisesse argumentar no mesmo sentido, poderia apontar-lhe, igualmente, casos de familiares que tiveram um tratamento diferente do da sua irmã. Mas como a minha família conhece o SNS não por ouvir falar dele e sim por ser utilizadora exclusiva do SNS, também há casos merecedores de crítica. Aliás, se não houvesse casos merecedores de crítica não estaríamos aqui a escrever sobre isso.

Uma avaliação séria do SNS ou de qualquer outro serviço exige mais do que a generalização de casos de conhecimento pessoal.

O incognitus, por exemplo, citou um caso do foro oftalmológico, uma das especialidades cronicamente deficientes no SNS, tal como a estomatologia. O que importa, nestes casos, não é saber quais os atrasos nos tratamentos (não há «atrasos», a dilação existe desde o início, por definição matemática), mas por que motivos essas especialidades têm o estatuto que têm dentro do SNS.

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 02:48 PM

(M) só falta advogares o mesmo que se advoga sempre "é preciso investir mais".

Eu acho que não é preciso investir mais. Que já se investe o suficiente. Tem é que se entregar o mesmo investimento a um sistema diferente. Não a pessoas diferentes nem a prioridades diferentes, apenas a um sistema diferente. O dinheiro tem que ser entrege aos utilizadores, que por sua vez o entregarão a quem lhes preste o serviço.

Assim, quem presta o serviço tem que agradar aos utilizadores, ou não vê a cor do dinheirinho.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 02:53 PM

(entregue)

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 02:54 PM

mas oh Incognitus e o que é que você faz ao juramento de Hipócrates?

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 02:58 PM


Agora, Joana, vou dar-lhe um motivo para usar o argumento do «pseudo-político»:

Se os governos do PS e do PSD tivessem decidido investir em menos dois estádios de futebol e tivessem construído, com esse dinheiro, mais dois IPO, talvez não existissem casos como o da sua irmã.

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 03:02 PM

Alfredo e Luís lavoura, se tiverem a bondade, vcs sabem de certeza mais disto do que eu:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1243466&idCanal=33

Como é?

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 03:02 PM

(sorry, (M), não foi de propósito)

Publicado por: (py) às janeiro 2, 2006 03:03 PM

Py, a lógica de privatizar o sistema todo não o afecta em nada, apenas muda o fluxo do dinheiro do Estado para aqueles que providenciam o serviço.

Em vez de o Estado pagar aos médicos e estruturas hospitalares, o Estado daria o poder ao cidadão para realizar o seu gasto onde este achasse conviniente. Até o poderia fazer via seguros de saúde para todos os cidadãos, e nem teria que gerir a coisa ou garantir que existia competitividade no sistema (as seguradoras tratariam disso).

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 03:08 PM

Senhor Incognitus, devo lembrar-lhe que essa do "é preciso investir mais" é uma conclusão absolutamente da sua lavra.
Nada do que escrevi lhe permite atribuir-me essa afirmação.
Mas é clarinho como água que há coisas em que é necessário investir mais, há outras em que é necessário saber gerir melhor e há um sem números de situações onde é necessário fazer intervir a Polícia Judiciária.

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 03:11 PM

Em resumo, o que o Incognitus defende é uma solução em que o Estado passaria a financiar as seguradoras e as clínicas privadas.
Como o dinheiro do Estado é de quem paga impostos, isso significaria que o dinheiro dos impostos, em vez de pagar exclusivamente os custos com os cuidados de saúde, passaria a pagar esses custos MAIS os lucros das seguradoras e os lucros da medicina privada.
Boa!

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 03:19 PM

Incognitus que bom que isso era se fosse assim tão simples. Eu não tenho um juízo de valor definitivo, porque vivo o absurdo de me ter sido retirado o SNS à primeira vista, retirando-me a ADSE eianda não fui tratar da outra koisa. Felizmente tenho ujm Centro de Saúde a akabar mesmo aqui à frente... enorme, chamamos-lhe o porta-aviões, e não fui eu que dei alcunha :)

Depois tenho um raio de um Visa Gold (ahah esta é mortal) que arranjei precisamente a pensar que teria o melhor seguro de saúde. Só que depois de ter lido kom kuidado para que aquilo só para mesmo para kuando me der uma joisa que já não serve para nada).

E depois o meu médico particular é inglês licenciado em Cambridge por kausa das koisas. É muito divertida.

E não sei bem o que hei-de achar. Ainda por cima tenho que ir fazer uma koisokospia e apetece-me usar o cartão da ADSE porque o meu despedimento foi ilegal e está em tribunal em 2 acções também por kausa das koisas.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 03:21 PM

(M) Essa ideia de que estarias a financiar "o lucro" das seguradoras e clínicas privadas, é o que te impede de ver que se não introduzes um motivo de ganho no sistema, então o sistema funciona muito pior.

Já reparaste, no comunismo não existia lucro, era uma maravilha, toda a produção ficava para o povo sem que os capitalistas nojentos comessem sem produzirem.

Já olhaste bem para o resultado?

O LUCRO é algo NECESSÁRIO para introduzir no sistema a VONTADE de fazer melhor.

Obviamente que eu, como tu, gostava mais que o sistema funcionasse excelentemente "sem se alimentar seguradoras e clínicas privadas". Mas eu tenho o realismo de saber que tal é impossível. Que a melhor forma de tudo funcionar bem, é cada um dos actores do sistema ver no sistema a possibilidade de ganho se fizer um trabalho melhor que o seu concorrente.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 03:28 PM

Onde eu deduzi que tu serias pelo "investir mais" foi no facto de teres dito que dois sectores estavam marginalizados no SNS. Talvez erradamente pensei que a tua solução para esses sectores fosse enterrar mais dinheiro nos ditos.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 03:31 PM

(M) às janeiro 2, 2006 03:02 PM

Certamente que se poderia ter construído dois IPOs (mais) em vez de dois estádios de futebol. O problema são os custos de funcionamento e manutenção, não os custos de construção. Construir um IPO, custa pouco. Manter um IPO a funcionar (bem), custa muito.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 03:32 PM

Ah agora vamos a elas.

No socialismo havia e ainda dizem que há em Cuba um sistema de saúde que é o melhor do mundo.

Tive um dentista ucraniano que me disse que os equipamentos de saude lá eram muito melhores do que ká.

No socialismo havia era outras merd@s pois klaro, e kom essa memória vergonhosa temos tod@s @s que acreditaram nisso de conviver.

Como os cristãos puros tiveram de conviver e ainta têm com a vergonha das fogueiras e agora da pedofila.

Como os neoliberais têm de conviver com a vergonha do katrin@ e outras que se revelam todos os dias.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 03:35 PM

Incognitus às janeiro 2, 2006 02:53 PM

Isso é uma opinião perfeitamente válida, claro, mas apenas isso. Tendo em conta as grandes disfunções no nosso sistema de saúde - por exemplo, os médicos em excesso em Lisboa mas deficitários na província; a mistura entre setor público e privado, com "turbo-médicos" que trabalham simultâneamente nos dois setores - não se pode argumentar que o SNS é intrinscamente mau, mas apenas que está mal regulamentado.

Ou seja, o SNS pode ser substancialmente melhorado, sem que o Estado precise para isso de gastar mais dinheiro. O modelo SNS não está esgotado.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 03:36 PM

(não vá alguém ter fikado preocupado eu acho o meu kaso divertidíssimo, e finalmente vou perceber alguma koisa de SNS)

Publicado por: (py) às janeiro 2, 2006 03:42 PM

Py, tens que separar o que passa nos media, da realidade. O Katrina pareceu uma grande desgraça social porque passou muito nos media. Numa qualquer zona subdesenvolvida teria feito 10X mais vítimas e teria tido 1/10 da exposição mediática.

Já isso de a saúde ser superior em Cuba e na Ucrânia, é algo que as estatísticas provavelmente não suportarão (não as consultei, mas sei que Cuba por exemplo é superior à América do Sul/Central, mas não ao mundo desenvolvido).

Luís, o SNS poderia ser melhorado pois existem "SNSs" também públicos melhores por essa Europa fora. Mas aquilo que eu disse implicaria que não seria necessário um esforço sustentado do Estado para garantir que o SNS era melhor. O SNS seria melhor por definição, porque no sector privado quem não é melhor implode.

Olha por exemplo para as telecomunicações. Bastou serem privadas para serem mais eficientes. O mesmo se passará com qualquer sector sujeito à concorrência, "por definição". Praticamente só existem 2 formas de entrar no mercado: fazer melhor ou fazer mais barato.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 03:43 PM

Para se ter uma ideia, a estatística de mortos confirmados no Katrina é de cerca de 1400, e com desaparecidos com probabilidade de passarem a mortos, dever-se-á chegar quanto muito a 3000.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 03:45 PM

Incognitus às janeiro 2, 2006 03:43 PM

Essa da implosão dos piores no sector privado parece quase um axioma. Para o ser só lhe falta a sustentação da realidade.

Publicado por: Vítor às janeiro 2, 2006 03:49 PM

Da Pérsia:

Num «dossier» publicado no «Nouvel Observateur» em 25-12-2005 (http://www.arenes.fr/livres/page-livre1.php?numero_livre=27&num_page=130) acerca da questão nuclear iraniana (e da origem americana e sobretudo francesa desta questão), transcrevo de «As datas chave», este parágrafo :

- «Primavera de 1998) - Dupla série de ensaios nucleares na Índia e no Paquistão. Os ensaios indianos são na realidade israelo-indianos, enquanto que os paquistaneses são de facto iraniano-paquistaneses. O Irão é uma efectiva potência nuclear».

Publicado por: asdrubal às janeiro 2, 2006 03:52 PM

No mercado dos serviços de saúde há um "petit rien" que deve ser tido em conta: a valorização "excessiva" que os consumidores lhe atribuem. Este é também um dos motivos porque os serviços de saúde são fortemente penalizados nas apreciações feitas pelos consumidores.
E, claro, quem está do lado da oferta sabe que isto é assim.

Publicado por: Vítor às janeiro 2, 2006 03:55 PM

Vitor, obviamente que existirão exemplos da NÃO implosão de maus actores no sector privado. Porém, em média, os piores estoiram e o sector privado funciona melhor.

A tua resposta de "Para o ser só lhe falta a sustentação da realidade." é que carece de sustentação na realidade. Além de que diariamente usarás dezenas, centenas de produtos e serviços que mostram estares errado.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 03:55 PM

Vitor, obviamente que existirão exemplos da NÃO implosão de maus actores no sector privado. Porém, em média, os piores estoiram e o sector privado funciona melhor.

A tua resposta de "Para o ser só lhe falta a sustentação da realidade." é que carece de sustentação na realidade. Além de que diariamente usarás dezenas, centenas de produtos e serviços que mostram estares errado.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 03:55 PM

O principal problema do mercado da saúde é diferente do que apontas, Vitor. O principal problema é que por vezes um médico específico é quase como se gerisse um monopólio.

Os casos em que os serviços de saúde são mal vistos pelos consumidores são baseados em factores objectivos: tempo de espera, custo em alguns casos performance (muita da qual pode nem ser da culpa dos clínicos, pois a medicina ainda não está num estado de arte incrivelmente avançado).

Não se trata de expectativas surreais a serem defraudadas pela realidade. Esperar 1 ano por qualquer coisa, ou pagar 30 contos por 15 minutos do tempo de um médico não são expectativas defraudadas, e sim coisas objectivamente más.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 03:59 PM

Eu nesta coisa dos serviços de saúde, gostaria de perceber porque é que uma consulta (privada) a um médico em Portugal é (muito) mais cara do que na Suíça. É coisa que me faz confusão...

Já agora, gostaria também de saber porque é que nos consultórios médicos (privados) as consultas estão sempre atrasadas (ou atrasadíssimas). Isto é, porque é que uma pessoa, tendo uma consulta marcada para as 16 horas, acaba por ser atendida às 17:30, por exemplo.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 04:23 PM

Luis, aparentemente não deixaram o mercado funcionar ao nível da oferta de profissionais no sector.

Isso de as consultas cá serem incrivelmente mais caras do que em muitos lugares na Europa é de facto surpreendente (pelo que me dizem, em França o preço fica pela metade).

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 04:25 PM

Bem isso aqui em S. João vai fikar bom porque eu já tratei disso.

(agora tenho outra dúvida: não tenho dúvidas do que o que nós precisamos mesmo é de romanos, para não andarmos tod@s sempre à batatada aqui dentro, e podermos festejar, etc; ora bem eu com medo de cometer injustiças atiro-me sempre aos mais fortes para ver, além disso acho que os americanos se portaram muito, muito mal, em muitas koisas, de 1950 para cá embora simpatizei com o Clinton; a minha dúvida é: então os romanos são os falcões americanos & os fundamentalistas islâmicos?)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 04:26 PM

Incognitus às janeiro 2, 2006 03:59 PM

Há, seguramente, razões objectivas para os serviços de saúde serem mal vistos. É inegável.
Mas é também inegável que existem razões associadas ao tal "petit rien" de que falei. Basta passar algum tempo num serviço de urgência para perceber a reacção violenta que se pode desencadear numa pessoa que é censurada por querer tratar uma gripe na urgência do hospital. Soma-se a isto a ignorância: ainda recentemente foram referidos casos de pessoas que se queixam de estar horas à espera de vaga para consulta num centro de saúde quando podem fazer a marcação para vagas, por via telefónica, e aparecer à hora indicada.

Não sou especialista na matéria, mas julgo que a saúde é um bem cuja gestão não pode ser feita à custa de verdades como "privatizar resolve todos os problemas" ou "público e de borla é que é bom"

Publicado por: Vítor às janeiro 2, 2006 04:27 PM

tenho de corrigir uma deixa: no meu médico privado muita divertido inglês licenciado em Cambridge com klinica em kaskais acho que é mais ou menos 50 euros é náo se espera mais de 10 minutos, razão aliás porque lá fiquei cliente

Publicado por: (py) às janeiro 2, 2006 04:30 PM

quanto aos hospitais públicos:

o de Cascais é um inferno aquilo mata qualquer um, acho eu, apesar dos esforços dedicados de muito pessoal de saúde, médicos e enfermeiros, mas é tão apertado que não há hiótese.

O de Sta Maria não cheguei a perceber, o meu pai era um tipo tão porreiro que morreu logo de um dia para o outro para não pesar nos serviços.

O da Horta no Faial foi uma delícia quando me deu um treco na koluna, por razões clínicas e de simpatia:)e não paguei nada

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 04:37 PM

py, o teu médico é mais barato que a média. Deconfio que ele não tem contacto com os seus pares portugueses, pelo que não sabe a roubalheira que por aí vai ... eheh.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 04:40 PM

Vitor, o privatizar tudo não cura todos os males, apenas garante que a coisa em média funciona melhor.

Publicado por: Incognitus às janeiro 2, 2006 04:44 PM

Inkognitus não me respondeste àquilo do juramento de Hipócrates mas tudo bem porque eu também não tenho resposta. Quanto a isso de privatizar tudo, como sabes eu defendo a prudência do Kaminho do Meio (de vez em huando experimento outras fracções) e portanto acho que é melhor privatizar meio. Fika meio público meio privado. Mas se calhar isso já está

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 04:50 PM

Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 03:32 PM

Você sabe quais são os custos de manutenção de um daqueles dez estádios de futebol?

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 04:56 PM

Incognitus às janeiro 2, 2006 04:44 PM

Mas onde foi V. desencantar essa ideia? Onde, nas estrelas ou na terrena realidade, está demonstrada essa verdade absoluta? Porque absurda razão, esta cambada de incompetentes a que chamamos políticos, não privatizaram ainda a saúde, os tribunais, a educação, a segurança?

Publicado por: Vítor às janeiro 2, 2006 04:58 PM

Corrijo:
"...não privatizou..."

Publicado por: Vítor às janeiro 2, 2006 05:00 PM

E depois por exemplo eu que posso, acabo sempre por usar os privados porque exactamente fica pendente de pagar, e até uma vez não paguei uma koisa (ou melhor a parte não anunciada de uma koisa) por causa das koisas, e sobretudo porque tenho pouka paciência para estar à espera, desmarcarem-me coisas, etc.

Mas quem não pode?

Agora os funcionários se não cumprem as suas obrigações mínimas de cidadania para com os utentes, também devem ser reclamados.

O problema é o da distinção entre utente e cliente.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 05:05 PM

mas já vi que o melhor é ser um eventual utente & cliente que sempre dá para fazer basqueiro em dois lados!

E quanto ao Visa Gold espero bem que não aconteça nada, aliás a melhor função de um seguro de saúde é lá na Noosfera impedir as koisas de acontecerem no imanente, espero eu, mas se acontecer podem estar descansados que eu arranjo uma koisa Gold.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 05:19 PM

... sempre novas preokupações no horizonte...

Então eu que nunka usei isto porque tinha deixado para a 3ª idade e agora andam a diminuir a produção (e com isso diminuir a fixação de Carbono e aumentar o efeito de Estufa?)

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=208366

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 05:23 PM

(isso não vai em sítios tropicais Cush? Acho que não, eu lembro-me que o nome latino é Papaver somniferum (sonecas), mas parece que só vai em sítios muito especiais)

Publicado por: (py) às janeiro 2, 2006 05:27 PM

(M) às janeiro 2, 2006 04:56 PM

Quem paga os custos de manutenção - e, sobretudo, de funcionamento - dos estádios de futebol não é, em princípio e salvo exceções, o Estado. Quem paga os custos de funcionamento de um IPO é o Estado.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 05:30 PM

Incognitus às janeiro 2, 2006 03:28 PM

Duas coisas e um adicional:

1 - Não sei o que vem «o comunismo» fazer para a conversa. Acaso eu falei em «comunismo» ou coisa parecida? Sugiro um psicanalista para a resolução desse trauma, mas não no SNS, pois também é um sector desfavorecido.

2 - Os sistemas não têm «vontade». Por isso não funcionam a partir de motivações. Os sistemas funcionam de acordo com a regras que os enformam. Logo essa treta do lucro para motivar os sistemas é só uma construção delirante.
Os sistemas públicos de saúde do Canadá, da Grã Bretanha e da Finlândia, por exemplo, funcionam bem, por muito que essa «impossibilidade» custe ao seu «realismo». A África do Sul também tinha excelentes serviços públicos de saúde. (E falo apenas dos que conheço por experiència directa).
O que não há nesses serviços é serviços de urgência onde tem que se esperar cinco horas pelo ortopedista de serviço porque ele, em vez de estar onde é pago para estar, está a fazer clínica privada noutro local, Nem há cirurgiões que usem os serviços públicos como lugar de angariação de doentes para a sua mesa de operações privada.

Adicional - As discussões sobre o SNS pecam, geralmente, pelo defeito de considerarem o SNS como um todo, sem considerarem que se trata de um problema multifacetado. Quem utiliza o SNS sabe que há hospitais que funcionam bem e hospitais que funcionam mal; que há Centros de Saúde bons e maus; que nuns e noutros há médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar bons e maus. Independentemente das questões estruturais, uma grande parte dos problemas do SNS passa pela qualificação dos profissionais envolvidos e pela falta de controlo do seu desempenho. Muito poderia melhorar se todos fizessem o que são pagos para fazer. Ou seja, uma parte muito substancial dos problemas do SNS que não tenho elementos para quantificar resulta de erros de natureza pessoal e não de um de uma «impossibilidade» do sistema.

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 05:38 PM

Py:

Todos os acontecimentos respeitantes a esses assuntos podem ser seguidos neste blogue: http://manuelamagno.blogspot.com/

Parece que afinal os candidatos serão recebidos em Belém (mas não pelo Presidente).

O importante é isto: a Manuela Magno tinha todas as certidões dentro do prazo. O acto de entrega começou dentro do prazo e foi interrompido de forma ilegal. Esperemos que o TC não persista na ilegalidade...

Publicado por: Alfredo às janeiro 2, 2006 05:44 PM

Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 05:30 PM

Referia-me, obviamente, aos estádios municipais.

Já agora aproveito para lhe chamar a atenção para um erro em que está a incorrer: custos de manutenção e custos de «funcionamento» não são a mesma coisa.
A manutenção existe, qualquer que seja o funcionamento da estrutura e não produz receitas directas.
O «funcionamento» corresponde aos serviços prestados, os quais, como é bem de ver, são pagos. Até se pode dar o caso de as receitas geradas serem superiores aos custos de «funcionamento» (os economistas chamarão a isto, provavelmente, custos operacionais).

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 05:49 PM

Py:

Todos os acontecimentos respeitantes a esses assuntos podem ser seguidos neste blogue: http://manuelamagno.blogspot.com/

Parece que afinal os candidatos serão recebidos em Belém (mas não pelo Presidente).

O importante é isto: a Manuela Magno tinha todas as certidões dentro do prazo. O acto de entrega começou dentro do prazo e foi interrompido de forma ilegal. Esperemos que o TC não persista na ilegalidade...

Publicado por: Alfredo às janeiro 2, 2006 05:50 PM

Alfredo às janeiro 2, 2006 05:50 PM

Os candidatos quererem ser recebidos por Jorge Sampaio é apenas uma forma de eles propagandearem mediaticamente a sua causa. Jorge Sampaio não pode, formalmente, resolver o seu problema. Esse problema radica num mau funcionamento e, sobretudo, numa má vontade das juntas de freguesia e do Tribunal Constitucional. Jorge Sampaio não pode fazer nada em relação a esse mau funcionamento e a essa má vontade.

Enfim. Esperemos que amanhã tenhamos boas notícias. Se o Tribunal Constitucional fôr minimamente razoável, dará o braço a torcer.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 06:00 PM

Estou confiante que os conselheiros já tenham sido informados da possibilidade de os cidadãos decidirem aplikar o Direito de Regresso sobre o próprio Supremo. É que andamos a precisar de inovação tecnológica!

Em qualquer caso se precisarem de mim, a Manuela Magno nestas coisas é que tem que ter a palavra final, I'll be around (B. Holliday) e dás-me um toque.

(entretanto em relação à papaver já tive um souviens-moi, não de ter usado porque como disse acima guardei honestamente para a 2ª idade mas de onde um amigo meu me disse que a viu ká, e já tá resolvido in abstractio, skrt)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 06:01 PM

(M) às janeiro 2, 2006 02:08 PM
“Não é verdade que «qualquer operação» seja marcada com meses ou anos de antecedência no SNS. As operações são escalonadas em função da urgência que requerem”
Existem as famosas listas de espera, mas quem as controla? São passíveis de consulta pelos utentes? Quando se torna necessária uma operação é atribuída uma data “fixa” à mesma? Quem pode fazer o caso X passar à frente?

“Não tenho conhecimento de nenhum doente operado no SNS e que tenha sido transferido de urgência para qualquer estabelecimento do «sector privado» por falta de meios do SNS para responder a uma situação crítica. Pelo contrário, são a granel os casos inversos.”
Não tenho uma opinião sobre situações críticas, mas um dos modos de (encher os bolsos de alguns) reduzir(?) as listas de espera foi convencionar operações no privado (cheque cirurgia salvo erro).

Incognitus às janeiro 2, 2006 02:17 PM
“Não estamos a falar de restringir o acesso à saúde gratuita, e sim o de restringir quem gere essa saúde. A ideia é o Estado não a gerir, mas pagar a maior parte das intervenções (tudo, excepto coisas opcionais).”
As verbas atribuídas aos hospitais dependem também das intervenções/trabalho realizadas por estes. Já ouvi o número de 120 euros/dia/cama de hospital ocupada.
Parece que é do interesse dos médicos e das administrações o funcionar cada vez pior.

Incognitus às janeiro 2, 2006 04:25 PM
“Isso de as consultas cá serem incrivelmente mais caras do que em muitos lugares na Europa é de facto surpreendente (pelo que me dizem, em França o preço fica pela metade).”
Creio que o nome correcto é concertação de preços...

Contas:
A 10€ por consulta cada 15 min, para um trabalho efectivo de 20 H semanais dá 3200€/mês. É só fazer as contas para múltiplos de 10.

Publicado por: Olucas às janeiro 2, 2006 06:01 PM

Sim, Luís.
Estou de acordo, em tudo.

É importante que as pessoas estejam atentas, para que o TC se sinta forçado a "respeitar a Lei".

Publicado por: Alfredo às janeiro 2, 2006 06:02 PM

e estou à espera do que vão dizer os outros candidatos

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 06:02 PM

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 06:05 PM

(M) às janeiro 2, 2006 05:49 PM

Que eu saiba, os clubes que utilizam os estádios de futebol pagam por essa utilização (= despesas de funcionamento).

O problema é que um doente que utiliza um IPO não paga os custos que gera. Se se construíssem mais IPOs, os quais operariam a irmã da Joana e muitas outras pessoas, haveria mais custos de funcionamento, que o Estado teria, ano a ano, que suportar.

E aí é que residiria o problema.

Portugal até foi muito bom a construir hospitais. Parece que há por aí mais hospitais construídos do que os que seriam necessários. O problema é que custa dinheiro (e boa organização) mantê-los a funcionar bem e a prestar serviços à população.

O problema não reside, pois, em construir mais IPOs. Consiste em mantê-los em bom funcionamento.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 06:05 PM

Sim, espero que a Manuela torne públicos os pronunciamentos de cada candidato. Pode ser muito curioso analisá-los...

Publicado por: Alfredo às janeiro 2, 2006 06:11 PM

A Manuela? Não, eu falei da Manuela a propósito da interposição das acções. Eu quero ouvir o pronunciamento dos candidatos na televisão. Ou melhor ouvem vocês e eu leio nas noticias.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 06:19 PM

(Joana já viu a boa tiragem com que isto vai? bué de produtividade na Noosfera)

Publicado por: (py) às janeiro 2, 2006 06:20 PM

ora exactamente:

http://www.dn.sapo.pt/2006/01/02/opiniao/o_de_cao.html

para ti!

E para começar vamos lá saber como é que andam os teus impostos, lindinho.

(e agora um banho de espuma!)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 06:50 PM

Luís Lavoura às janeiro 2, 2006 06:05 PM

Adivinha-se que o Luis Lavoura não está muito informado sobre o mundo do futebol.
O problema coloca-se em relação aos estádios que não têm utilização (como o de Faro, por exemplo, praticamente inoperativo), logo, onde não entram receitas de algum tipo. Em relação a outros, dada a escassa afluência aos jogos, seria interessante saber-se o volume das receitas arrecadas pelos municípios. E nem sequer entro em conta com os custos de amortização do investimento.

Posto isto, mais uma correcçãozinha.

Diz você: «O problema é que um doente que utiliza um IPO não paga os custos que gera»

Essa agora! Não paga?

Para que é que você pensa que servem os descontos que fazemos mensalmente? Uma parte vai, precisamente, para pagar os cuidados de saúde. É uma taxa que funciona tal e qual como um seguro de saúde, com a diferença de que não há nenhuma companhia seguradora a tentar encontrar escapatórias para fugir às suas obrigações.

Haverá, naturalmente, doentes que geram despesas ao sistema de saúde superiores às suas contribuições. Em contrapartida, haverá muitos mais que são credores do sistema. É esse o princípio do funcionamento de todos os sistemas de saúde, incluindo, por maioria de razão, os que se baseiam nos seguros de saúde.

No caso dos SNS há um outro factor que é bom não esquecer: o princípio da solidariedade social. Ou seja, enquanto cidadão, sinto-me no dever de contribuir para um sistema de saúde que cuide de outros cidadãos que não podem ser contribuintes.

Essa ideia de que há hospitais a mais também é peregrina. Mas estou aberto a aceitá-la, desde que me demonstre a bondade da afirmação. Só trinta e um de boca não chega.


Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 07:02 PM

Já decidiram onde é que operam outra vez a irmã da Joana?

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 07:04 PM

Uma coisa boa para diminuir as listas de espera são aquelas bactérias que vivem nos hospitais e ninguém as consegue caçar.

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 07:06 PM

Coruja às janeiro 2, 2006 07:06 PM

Naaaaaa. Isso são truques dos médicos para não deixarem cair o mercado...

Publicado por: (M) às janeiro 2, 2006 07:12 PM

Ao pesquisar o meu arquivo de recortes de jornais voltei a encointrar um título sugestivo... de Setembro de 2004... "Por cada 5 euros que saiem dos cofres do estado... 4 são para pagar salários"

Publicado por: diogenes às janeiro 2, 2006 07:13 PM

oh diabos

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1243486

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 08:01 PM

ok, já convoquei os diamantes lá do sítio (só alguns porque não me lembro de todos), agora vcs lá em Israel exponham a coroa de Portugal, porque os diamantes iranianos estão em exposição ao que ouvi dizer.

(PS quando a coroa estiver exposta avisem-me que eu gostava de ver)

Entretanto cá em Portugal pode-se montar a exposição das jóias da coroa do Império na torre de Belém.

Trata-se afinal de um problema de luz e trevas, fazendo uma redução booleana.

Mas sou contra que atakem o Irão.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 08:11 PM

Torre

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 08:12 PM

Torre?

Publicado por: David às janeiro 2, 2006 08:16 PM

kpk?

Publicado por: Coruja às janeiro 2, 2006 08:16 PM

Ganda título c'rujinha, tava cheio de medo que alguém da física das partículas lhe desse para fazer esse, por causa das dúvidas. Tás riko!

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 08:20 PM

... a gente gosta dos descendentes de Rute e Boaz...

PS Se quiserem kurtir uma de Boaz ofereçam umas sandálias na melhor das intenções, parece

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 08:26 PM

... a chatice é que isto grande fika pesado, faz-me lembrar lá em Pompeia aquela coisa do Príapo... A Joana não quer por outro post? Já é dia 2 karamba...

Entretanto:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=208381

Agora a minha pergunta é: se este for eleito e fizer tudo ao contrário do que diz isso é crime?

É que de acordo com o artº 130º só por crime é que um PR pode ser destituído...

Não existe crime de violação mental dos portugueses?

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 08:37 PM

está bem dito:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=208397

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 08:56 PM

Estará?

Igualdade do género?

O que é isso? Acho que isso não quero (?)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 09:02 PM

E depois há um problema com a palavra género.

Na clasificação lineana-aristotélica um género é um conjunto de espécies, no caso das plantas muitas delas hermafroditas, e um conjunto de géneros forma uma família.

Não sei lá porquê o sapiens decidiu chamar género masculino e género feminino às duas metades da espécie. Acho que isso está mal dito, o génro é Homo, a espécie é Homo sapiens (por convenção entre os sapiens) e a acepção de Mário Soares na sua plenitude implica recuperar os neanderthais e outros.

É uma visão de futuro que entronca na experiência do passado: o menino do lapedo, creio.

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 09:08 PM

...portanto afinal acho que concordo.

E também acho que este 2006 começou muito phroneticador! hasta

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 09:10 PM

E afinal ainda não é hasta porque fiquei irritado com aquele delgado que ma anda aqui a burilar com o Morfeu!

És mesmo bronko, pá! Só espero, e tenho muita confiança, que os portugueses náo sejam tão bronkos como tu.

É assim: se calhar eu náo estou ká para votar na 1ª volta e quero votar na 2ª tá?

(há algum impedimento legal nisto?)

E depois pensas lá que os tugas perderiam uma saborosa 2ª volta que já agora queremos perceber melhor esta salsa em que estamos porque vamos ter de tomar decisões e queremos estar bem informados.

olha vê lá isso dos impostos...

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 10:11 PM

(oh Joana primeiro que a gente chegue ká ao fim disto..., agora é que eu já percebo porque é quie o Cush toma viagra, mas olhe que eu não vou experimentar essas koisas, e depois ainda tenho ali umas cantáridas que trouxe de Marrocos mas não uso porque já me disseram que akilo é terrível)

Publicado por: (py) às janeiro 2, 2006 10:14 PM

;)

Publicado por: py às janeiro 2, 2006 10:17 PM

Ena tantos comentários!!! Safa! Ainda bem que eu tive o meu PC avariado durante estes dias.
Um Bom Ano para tod@s, OK?!

Publicado por: Senaquerib às janeiro 2, 2006 10:35 PM

Bom Ano para todo(a)s !


caro Pujojo às dezembro 31, 2005 03:06 PM ,
Vc passou o ano a sonhar com a esquerda, confesse lá!

Publicado por: zippiz às janeiro 2, 2006 10:45 PM

Sobre o nº de hospitais, e depois de ter lido uma série de asneiras escritas com a maior empáfia, queria dizer o seguinte:
Há gente que não sabe como funcionam as coisas. Um hospital é como uma orquestra. Tem que ter um número determinado de violinos, violoncelos, oboés, fagotes, etc. E só funciona assim. Senão funciona mal, emite sons desagradáveis e perde espectadores.
Por isso, conceber uma rede hospitalar, não é construir hospitais à toa. É construir uma rede hierarquizada de serviço de saúde, de acordo com a densidade demográfica e as necessidades de cuidados de saúde.

Voltando ao exemplo da orquestra, noutra perspectiva. Nós não podemos ter um bom violinista, se ele apenas tocar uma vez por mês. Sabe-se que, para um neurocirurgião se manter em forma, precisa de fazer X operações por semana. Logo, não vale a pena pôr um serviço de neurocirurgia numa zona onde a necessidade de operações por semana é muito menor que X – gasta-se dinheiro e o neurocirurgião especializar-se-á a passar certidões de óbito. É preferível ter um serviço eficiente de evacuação que leve o pessoal, que necessita aquele tipo de intervenções, para hospitais centrais, devidamente apetrechados e com pessoal treinado.
E assim sucessivamente
Um serviço nacional de saúde tem que ser concebido e realizado como um conjunto organizado e hierarquizado, e não construindo hospitais à toa para satisfazer demagogos locais.

Publicado por: Joana às janeiro 2, 2006 10:52 PM

Quanto à minha irmã, o caso passou-se há nove anos (tinha ela 20) e está de boa saúde. Inclusivamente tem um rapagão com mais de dois anos e meio. O principal receio dela e de todos nós, era que a quimio lhe retirasse a fertilidade. Por isso ficámos todos muito satisfeitos, como é de calcular

Publicado por: Joana às janeiro 2, 2006 10:58 PM

Bem, eu até estou disposto a pagar qualquer coisinha para que os hospitais do Estado curem as doenças contagiosas dos outros antes que eu as apanhe.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 2, 2006 11:46 PM

"Mesmo assim penso que Israel deve ter armamento não nuclear capaz de dar kabo dakilo tudo na mesma, não?"

Não. O Irão está a 2000km de Israel. Só uma parte da aviação Israelita lá consegue chegar e mesmo assim no limite do alcance o que implica muito menor capacidade. Sem isso têm os mísseis Jericho mas nunca seriam em quantidade suficiente (isto supondo que seriam modificados para substituir a "suposta" cabeça nuclear por uma convencional) ou os foguetões lançadores de satelites Shavit que poderiam em teoria ser modificados . Em resumo poderiam fazer danos importantes mas nunca decisivos. Nem sustentar logisticamente as operações ao longo de um período suficientemete longo. Fazer 4000km de avião não é o mesmo que fazer 100km voltar á base, reabastecer e atacar outra vez.

Publicado por: lucklucky às janeiro 3, 2006 01:54 AM

(M) às janeiro 2, 2006 07:02 PM

Um exemplo muito referido de hospitais a mais são os 3 hospitais de Tomar, Torres Novas, e Abrantes, situados a menos de 40 km uns dos outros. É hoje reconhecido como um exemplo clássico de disparate, que foi motivado pelas aspirações dos 3 municípios a ter cada qual o seu hospital.

Veja também Joana às janeiro 2, 2006 10:52 PM, que explica as coisas acertadamente.

Atualmente pretende-se reproduzir e potenciar o disparate com a construção de novas faculdades de medicina em zonas interiores (Viseu, etc). Isto é um disparate tremendo porque um médico, para se formar, tem que conhecer e ter observado muitas doenças, incluindo doenças raras. Por esse motivo, um hospial universitário deve ser sempre um hospital de recurso para um número muito elevado de doenças, por forma a que, estatisticamente, os estudantes de medicina acabem por ter acesso a uma grande variedade de casos. Por exemplo, o hospital de Santa Maria em Lisboa é o hospital de último recurso para cerca de 3 milhões de pessoas. Um hospital univeritário em Viseu não serviria mais de 500.000 habiantes, pelo que os médicos que de lá saíssem viriam muito mal formados.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 3, 2006 09:52 AM

lucklucky às janeiro 3, 2006 01:54 AM

Se o Irão agredisse Israel de alguma forma grave, a retaliação viria dos EUA, que têm porta-aviões. Israel não tem que se preocupar.

O Irão sabe isso perfeitamente. As ameaças a Israel do presidente do Irão não passam de "garganta".

Há, acima de tudo, que ter em conta a evolução social e cultural do povo iraniano. Os iranianos NÃO são uma catrefada de atrasados mentais. Trata-se de um povo crescentemente culto e educado - inclusivé as mulheres, que frequentam as universidades em grande número. Os tempos do fanatismo khomeinista já são passado - tratou-se de uma doença da adolescência, normal na evolução cultural de muitos povos. O povo iraniano não suportará nem sustentará muito mais tempo as asneiras da elite fundamentalista que, em parte, o governa. Se essa elite procurasse levar o país para um caminho obviamente ruinoso, certamente que o próprio povo a destituiria.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 3, 2006 10:26 AM

Ao longe, não sendo nada comigo, posso achar que as ameaças são garganta. Mas se fossem comigo, e eu morasse por perto, não ficaria assim tão tranquilo

Publicado por: David às janeiro 3, 2006 10:43 AM

Foi por desvalorizar inicialamente a ameaça de Hitler que os países democr´ticos se viram à beira do abismo mais tarde.

Publicado por: David às janeiro 3, 2006 10:44 AM

eu acho que mesmo assim deviam expor a coroa de Portugal em todo o seu esplendor lá por aquelas bandas, que eu demorei milénios para descobrir onde estava e gostava de vê-la!

Publicado por: py às janeiro 3, 2006 11:27 AM

lucky, hoje venho a abanar a cauda porque dormi muito bem, mas quero e tenho de ir dar uma volta, tratar cenas:

eu acho que eles fazem uma interpretação abusiva lá dakele versículo do génesis, que aliás se aplika a todos. Agora isso de encher e dominar a terra o mar e o ar já tá feito. Não sei porque é que se continua a olhar para o umbigo...

Israel já tem a Bomba.

O Irão também já tem ou vai ter, é inevitável.

A tensão na zona vai agravar-se.

Depois o nosso bochechas vai lá e eu também para o meio da salsa... que isto quando Portugal é chamado à ordem do mundo -> Missão!

Eu trato do presidente do Irão porque acho que vamos gostar de rir, achas bem?

Publicado por: py às janeiro 3, 2006 12:22 PM

(mas se achares que é muito perigoso eu ir, eu não vou, porque entretanto com esta koisa do ano novo lembrei-me que também tenho de ir a Madgáscar e ao Sri Lanka, que não conheço e já nem sei por onde é que hei-de começar)

Publicado por: py às janeiro 3, 2006 12:43 PM

Madagaskar

Publicado por: py às janeiro 3, 2006 12:44 PM

um primo?

Publicado por: py às janeiro 3, 2006 02:19 PM

rapaiz ... a gente..., como tu muito bem sabes, nas nossa viagens maritimas funcionavamos como o asterix qd via o barco dos piratas , que se lasque o rumo , que não haja agua nem comida .. abençoados estavamos sempre por algum frade a bordo ... mas se fosse avistado um barco de mouros .... era como bater em romanos ..ou o Ubaldo nos Portugueses ,prazer supremo...

Portanto agora é igual .. qd fores para aqueles lados , lembra-te do sangue que carregas ..e que não te doam as mãos .. rss

Publicado por: Cush às janeiro 3, 2006 09:26 PM

O Irão sabe isso perfeitamente. As ameaças a Israel do presidente do Irão não passam de "garganta".

Se é garganta ou não, não sei. O que sei é que tudo começa sempre pela garganta. Principalmente as estratégias de cerco.E eu se fosse Israel não queria estar dependente dos humores dos Americanos. Já em 73 vacilaram.

Ignorar a "garganta" tem outros perigos muito mais graves. Uma das razõs para 911 foi por ignorar a "garganta" da Al Queda e outros grupos. Dá uma imagem de vulnerabilidade ao outro lado. Darmos imagem errada de vulnerabilidade ao inimigo é o melhor para termos guerra. Pode ser benéfico em termos militares mas é uma estratégia que potencia o conflito.

Publicado por: lucklucky às janeiro 3, 2006 11:20 PM

mas lucky eu acho mesmo, mesmo, que se Israel atakar está lixado, e akilo tudo também. E será a nova diáspora...

Publicado por: py às janeiro 4, 2006 01:29 PM

ui ui ... esta é minha ...

Publicado por: Cush às janeiro 4, 2006 01:55 PM

e aí ? beleza ? .. plim

Publicado por: Cush às janeiro 4, 2006 01:56 PM

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