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novembro 22, 2005

Qualidades

Há um ano que Durão Barroso chegou à Presidência da Comissão Europeia. Nesse cargo, como anteriormente como 1º ministro, nunca lhe reconheci grandes qualidades. A única qualidade sólida, poderosa, que eu admiro intensamente, é ele ser odiado por Chirac. Infelizmente é uma qualidade passiva, embora admita que ele tenha dado alguma ajuda.

Publicado por Joana às novembro 22, 2005 02:09 PM

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Comentários

Seria mais adequado dizer que não se lhe reconhecem quaisquer qualidades. Nem como primeiro-ministro, nem como presidente da Comissão Europeia.

A Joana adopta a moralidade árabe: o inimigo do meu inimigo meu amigo é. Não é uma moralidade que eu aprecie.

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 22, 2005 02:40 PM

Por falar em "moralidade árabe": você tem duas características que conjugadas me satisfazem o ego:
1 - Odeia-me;
2 - Tem uma completa ausência de espírito de humor.

Publicado por: Joana às novembro 22, 2005 02:56 PM

O Senhor Banalidades é odiado por Chirac?!
E isso é bom ou mau?

Publicado por: Senaquerib às novembro 22, 2005 02:59 PM

Joana às novembro 22, 2005 02:56 PM

Eu, odiá-la? Que ideia! Não sei de onde foi Você induzir tal coisa.

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 22, 2005 03:30 PM

Realmente, muito se fala sem nada se dizer,,,

Devia-se começar por discutir a OTA como plataforma e placa giratória para a exploração neo-colonialista dos territórios do espaço lusófono e da América Latina, ao serviço do Império - politica da qual o Barroso é um basófias cão-de-fila armado em importante, cuja tarefa de rato de porão consiste em "partir a Europa" para beneficio desta solução atlântica.

e, a partir daí fazer da condenação quase unânime desta obra megalómana, uma bandeira para enfraquecer e destruir o Poder do Bloco Central.
Com amplo apoio popular - como se haveria de ver.

Publicado por: xatoo às novembro 22, 2005 03:51 PM

OK, só a 2ª hipótese se confirma

Publicado por: demolidor às novembro 22, 2005 03:51 PM

Realmente, muito se fala sem nada se dizer,,,

Devia-se começar por discutir a OTA como plataforma e placa giratória para a exploração neo-colonialista dos territórios do espaço lusófono e da América Latina, ao serviço do Império - politica da qual o Barroso é um basófias cão-de-fila armado em importante, cuja tarefa de rato de porão consiste em "partir a Europa" para beneficio desta solução atlântica.

e, a partir daí fazer da condenação quase unânime desta obra megalómana, uma bandeira para enfraquecer e destruir o Poder do Bloco Central.
Com amplo apoio popular - como se haveria de ver.

Publicado por: xatoo às novembro 22, 2005 03:52 PM

É o que dá servirem alteromundismos enlatados da net aos adolescentes.

Publicado por: demolidor às novembro 22, 2005 04:05 PM

O Ódio e o Amor residem na mesma zona cerebral: o lobo frontal, área das emoções (A. Damásio).
Para converter um no outro, basta comutar os neurónios; eles são os mesmos...

Publicado por: Senaquerib às novembro 22, 2005 04:08 PM

Joana,

O que o Luis Lavoura sente por sí não é ódio mas inveja :)

Publicado por: Mário às novembro 22, 2005 04:16 PM

O melhor é irmos a votos

Publicado por: Coruja às novembro 22, 2005 04:19 PM

Publicado por: Senaquerib às novembro 22, 2005 04:08 PM

Não sabia que o amor era uma emoção (quanto muito, emocionante...)

Publicado por: Mário às novembro 22, 2005 04:22 PM

à falta de kapikuas este primo é notável. Lamento a minha falta de contribuição para a polémica mas estou a experimentar uma fase de proto-Alzheimer


Ps corujex, com um Ti Piedade no frigo

Publicado por: py às novembro 22, 2005 04:51 PM

OK, py. Já o meti no frigo. Tive que comprar um frigo industrial para ele caber

Publicado por: Coruja às novembro 22, 2005 05:01 PM

Apesar de ser abusivo dizer que se "Odeia" Joana (o personagem), há por aqui, também, muitos a "Bajular".

Publicado por: zippiz às novembro 22, 2005 05:41 PM

Publicado por: zippiz às novembro 22, 2005 05:41 PM

Infelizmente não tenho muito tempo para vir para aqui bajular a joana.

mas acho que o meu seguidismo acrítico de pendor neoliberal é tão obvio que não é preciso mais.

Publicado por: Mário às novembro 22, 2005 05:50 PM

Penso que o Dr. Barroso não é tão mau como aqui se pinta, nem vejo em que é que ele é pior que o Engº Sócrates.

Lembro-me dele há alguns anos, na faculdade, a virar ao contrário plenários adversos com mais de mil alunos. Tinha, então, a ajuda da Mª José Morgado, da Ana Gomes, do Garcia Pereira...mas a verdade, é que era ele quem comandava as operações e fazia as alegações.

E, sem ofensas, será ingenuidade pensar que ele, por ser português, poderá ajudar-nos mais que aos outros países da comunidade.

Publicado por: Campino às novembro 22, 2005 06:10 PM

Falta-lhe Visão, faz navegação à vista, não tem tomates... faz-me lembrar Ortega y Gasset na "Rebelião das massas" quando escreve sobre os governos actuais (final dos anos 20), governos sem projecto, governos que vagueiam de espuma em espuma, governos sem devir.

Publicado por: diogenes às novembro 22, 2005 06:46 PM

O DB é conhecido em Bruxelas pelo "camaleão bem sucedido" porque muda subtilmente de posição conforme o interlocutor

Publicado por: David às novembro 22, 2005 06:53 PM

e então onde estão os que defendiam, na altura, o "interesse do país", com a ida de DB para Brxls ?
já não tem defendores, o homem ? esta direita não existe !

Publicado por: zippiz às novembro 22, 2005 07:07 PM

Os neoliberais não têm compaixão pelos perdedores.

Publicado por: Coruja às novembro 22, 2005 07:26 PM

São implacáveis. Defendem uma sociedade de ganhadores.

Publicado por: Coruja às novembro 22, 2005 07:28 PM

É por isso que não têm futuro em Portugal

Publicado por: Coruja às novembro 22, 2005 07:29 PM

Coruja, isso não é bem verdade.

Publicado por: Incognitus às novembro 22, 2005 07:39 PM

Também aceitam bem um empate.

Desde que seja fora.

E com golos.

Publicado por: Incognitus às novembro 22, 2005 07:40 PM

O problema dos neoliberais é que cedo descobrem que têm que ganhar uns aos outros...

# : - ))

Publicado por: (M) às novembro 22, 2005 08:04 PM

(M), e isso é mau?

Publicado por: Incognitus às novembro 22, 2005 08:09 PM

há um aspecto mais difícil, que é ganhar para depois descobrir que se perdeu, ou perder e depois descobrir que se ganhou.

Por exemplo, eu que sempre estive ao lado das reivindicações dos palestinianos contra as prepotências de Israel, desde as declarações do presidente do Irão sobre "riscar Israel do mapa", que fiquei ao lado dos sionistas, imagine-se.

Acho que me aconteceu uma coisa parecida com o que deu ao Unamuno quando ouviu o general Milan Astray proferir o "Viva la Muerte!"...

Aproveito aliás para pedir a intervenção divina: eh Pá, já que eu desisto de qualquer coerência credível, bem Podias fazer um milagrezinho à maneira (não sugiro nada para não Te condicionar)

Publicado por: py às novembro 22, 2005 09:13 PM

py, mas a intenção árabe de "riscar Israel do mapa" já é antiga (e bem conhecida). Apenas é raro que a vocalizem, mas é bem patente que o desejo nunca desapareceu.

Publicado por: Incognitus às novembro 22, 2005 09:14 PM

Incognitus eu acho isso tudo uma vergonha sem nome, espero que o sacrifício da minha credibilidade sirva para alguma koisa...

Sempre pensei que era possível concertar uma saída convivial por aquelas bandas, com paciência, tenacidade, esperança e o raio-que-parta. Só vai restar este último, parece.

Entretanto tenho ali o meu Ti Piedade, té manhã

Publicado por: py às novembro 22, 2005 09:19 PM

O lado israelita também faz uma coisa que para mim é pior que matarem regularmente palestinianos (digo isto, porque os palestinianos que eles matam, normalmente fazem-no no decurso de operações militares com alvos militares, ainda que possam atingir civis).

Essa coisa, é a possibilidade de não reconhecimento como israelita, de uma criança nascida em Israel, se os seus pais forem "errados".

Publicado por: Incognitus às novembro 22, 2005 09:21 PM

Riscar do mapa é simples

Publicado por: Coruja às novembro 22, 2005 09:35 PM

Compra-se um atlas, pega-se numa mina 6B e risca-se com força.

Publicado por: Coruja às novembro 22, 2005 09:36 PM

Nunca usar depois uma borracha, senão desaparece o efeito.

Publicado por: Coruja às novembro 22, 2005 09:37 PM

O general Milan Astray já estava meio morto quando disse aquilo.

Publicado por: Senaquerib às novembro 22, 2005 09:42 PM

Uma homenagem justa na passagem do 1º aniversário

Publicado por: Barroso às novembro 22, 2005 10:12 PM

Um blog não pode descer mais baixo quando a palavra "neoliberal" aparece mais de 3 vezes.

Publicado por: Mário às novembro 24, 2005 11:08 AM

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