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novembro 23, 2005

Ein Volk, Ein Reich, Ein Führer

Mais ein presidente do BP, ein do TC, ein do INE, und so, und so, und so …

A síntese de conjuntura do Instituto Nacional de Estatística é um espanto. No que respeita ao mercado de trabalho, o INE identificou um ligeiro crescimento do emprego, apesar do agravamento da taxa de desemprego, que atingiu o máximo dos últimos anos, nos 7,7 por cento, devido ao "aumento da população activa". Isto é, a taxa aumentou mas o INE identificou um ligeiro crescimento do emprego devido ao aumento da população activa. O INE desconhece que, quando o desemprego aumenta, a taxa de desemprego aumenta proporcionalmente menos, porque há uma percentagem que desiste provisoriamente de procurar emprego e não se regista como desempregada. Igualmente, quando o emprego aumenta, a taxa diminui menos que seria de esperar, porque há gente que regressa à procura activa de emprego.

A caracterização deste fenómeno vem em todos os manuais de macroeconomia e é estranho que o INE o ignore. Ora este fenómeno tem uma incidência certamente bastante maior que um alegado crescimento da população activa num país em estagnação demográfica há mais de 2 décadas.

A síntese de conjuntura do INE refere igualmente que a economia portuguesa deu alguns sinais de recuperação no terceiro trimestre deste ano, suportada pelo desempenho das exportações! Ora o BP tinha, há dias, revisto em baixa as exportações para 2005. É claro que o relatório do INE é subtilmente vago, referindo uma «aparente» recuperação das exportações ... Ou seja, agora o INE não divulga números ... divulga feelings ... passou a ser o Instituto Nacional de Sensações (ou de Palpitações).

Esta frase é de antologia num serviço de estatística: «Durante o terceiro trimestre verificaram-se alguns sinais de recuperação da actividade, embora sem reflexos no andamento dos indicadores de clima e de actividade». Posta numa linguagem mais clara, o INE (ou o INS) tem uma sensação difusa e inexplicável que há «sinais de recuperação da actividade», embora os números não reflictam essas sensações e digam mesmo o contrário.

E o que se verifica, quanto a números, foi que o indicador de clima recuou dos 0,3 pontos negativos no segundo trimestre, para 0,8 pontos negativos no terceiro trimestre e o indicador de actividade económica desceu dos 1,5 para os 0,9. Mas o INE (ou o INS) abandonou o materialismo desumanizado dos números. O INE (ou o INS) enveredou pelo caminho da espiritualidade, onde as sensações e as visões prevalecem sobre o mesquinho mundo material.

Eu não excluo que haja no INE (INS) alguém com excepcionais capacidades divinatórias capaz de abarcar muito para além da frieza dos números. O futuro o dirá.

Todavia o açambarcamento pelo PS das chefias de organismos que deveriam ser independentes do poder político, mercê da delicadeza dos respectivos âmbitos de acção, retira bastante credibilidade a um relatório que apresenta números acompanhados de um parecer que contraria esses números.

Publicado por Joana às novembro 23, 2005 12:03 AM

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Comentários

Essa nova valência do INE (percepção extra-sensorial) deve ter resultado de, há cerca de um ano atrás, Santana Lopes haver lançado um
"Novo Modelo Organizacional" do INE. Esta reforma estaria concluída(?) em Junho de 2005.
Não sei se a reforma foi avante.
Agora o delfim Silva Pereira, quer colocar o INE a fazer o apuramento e comunicação do défice a Bruxelas. Deve pensar que um dia ainda matam o mensageiro e, à cautela...

Publicado por: Vítor às novembro 23, 2005 12:47 AM

A direcção do INE mudou com este governo.

Publicado por: David às novembro 23, 2005 01:00 AM

Isto está tudo entregue á bicharada, já nem vale a pena nenhuma preocupação.
Quando estoirar, estourou!
O papagaio da TVI hoje entusiasmado debitava que as pistas da Ota porque eram separados por não sei quantos metros permitiam que um avião estivesse a aterrar e outro a descolar “ao mesmo tempo”.
Ora exactamente uma das conclusões dos “estudos” como já postei algures por aí é que

""The impact of these higher operating minima will be that, in reduced visibility (cloud base approximately greater than 100 ft and 550m Runway Visual Range), independent simultaneous operations will not be feasible. Under these conditions (4% annual hours circa 350 hours) the most effective mode of operation will be to operate in segregated mode with departures only operating from 01L / 19R and arrivals operating from 01R / 19L.""

E mais á frente conclui:

During reduced visibility conditions (OCA /H 120ft and 350 RVR), simultaneous independent operations will not be possible and the runways will have to be operated dependently.


Ora perante isto o relatório do INE como conto de Natal até está bem escrito e convenhamos quem lá está sentado nas cadeirinhas não lhe deve apetecer engrossar o número dos desempregados.

Eles usam um método muito bom que é:

Meça com um micrómetro
Marque com giz
Corte com um machado

Publicado por: Especialista em Tarot às novembro 23, 2005 02:50 AM

Era bem dispensável o estribilho alemão.
Já tivemos a versão portuguesa quando Sá Carneiro proclamou a estratégia de Uma maioria, Um governo, Um Presidente.

É uma estratégia perigosa.

O Hitler acabou queimado e o Sá Carneiro também.

Publicado por: (M) às novembro 23, 2005 03:27 AM

Os romanos batiam na cabeça dum touro com um malho, e em função do padrão de propagação no chão do sangue da vítima e dos espasmos do animal, previam se o ano seguinte ia ser favorável... era mais barato, e de igual fiabilidade!
Delfos dos gregos? Augúres? Oráculos?

Publicado por: diogenes às novembro 23, 2005 07:17 AM

Temos que felicitar o INE, por esta sua nova faceta humanista.

Publicado por: Incognitus às novembro 23, 2005 08:51 AM

"um alegado crescimento da população activa num país em estagnação demográfica há mais de 2 décadas"

A população de Portugal tem crescido em todos os censos realizados. Contiua a crescer, tanto quanto se sabe. O país está em recessão demográfica, na medida em que o número de filhos por mulher é insuficiente para permitir a reposição do número de mulheres. Mas, por outro lado, como a população é ainda relativamente jovem, fruto do prévio período de expansão demográfica, a natalidade não é ainda tão baixa assim. Por outro lado, e crucialmente, a imigração contribui para estabilizar a população.

Ou seja: o país está de facto em estagnação demográfica desde há duas décadas, mas a população ainda cresce, embora muito pouco.

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 23, 2005 09:48 AM

David às novembro 23, 2005 01:00 AM

Ah sim?
Recuemos então alguns anos:
Foi com Barroso que se lembraram de colocar o INE na dependência da Presidência do Conselho de Ministros, i.e., de Morais Sarmento.
Em meados de 2003, a direcção do INE foi destituída a meio do mandato (e agora, os meninos do PSD ofendem-se todos quando o Governo actual faz o mesmo). Em 2004, são substituídos diversos Vogais e Morais Sarmento manda um dos seus assessores para Vogal da coisa.

To be continued...

Publicado por: Vítor às novembro 23, 2005 09:49 AM

Em alemão, "etcétera" diz-se "und so weiter", que literalmente se traduz por "e assim por diante", e abrevia-se por "usw". Portanto no título deveria estar "und so weiter", e não apenas "und so".

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 23, 2005 09:50 AM

Os Professores Karamba e Abdallah já fazem parte dos quadros do INE?

Publicado por: Senaquerib às novembro 23, 2005 09:52 AM

und so, und so, und so (pode haver mais repetições) é uma forma coloquial que significa o mesmo de und so weiter, mas de forma mais enfática e, talvez, mais humorada.

Publicado por: Joana às novembro 23, 2005 10:07 AM

A população cresce pela imigração e pelo facto de se morrer cada vez mais tarde. A natalidade tem-se mantido constante ou mesmo diminuído. E é a natalidade que comanda a entrada de jovens no mercado de emprego.

Publicado por: Joana às novembro 23, 2005 10:15 AM

Momento de poesia:

Era uma vez
Um gato francês
Sabia alemão
E tocava chinês

etcétera...

Publicado por: Senaquerib às novembro 23, 2005 10:30 AM

A uma média de 17/18 mortos (geralmente gente ainda jovem) por semana nas estradas - sem contar com os outros custos desta tragédia - pode imaginar-se a repercussão na demografia a médio/longo prazos ...

Publicado por: asdrubal às novembro 23, 2005 10:54 AM

Esse relatório do INE é estranho para um serviço de estatísticas. Muito estranho mesmo.

Publicado por: AJ Nunes às novembro 23, 2005 10:55 AM

Isto é um país de anedotas

Publicado por: lopes às novembro 23, 2005 11:05 AM

Os acidentes são a principal causa de morte entre os adolescentes e a malta até aos 30 anos

Publicado por: Ramiro às novembro 23, 2005 01:07 PM

Aparecem excertos desse relatório nos jornais da manhã. Pela vista de olhos que dei, ninguém se apercebeu dessas incongruências todas.

Publicado por: Ramiro às novembro 23, 2005 01:15 PM

Acho óptimo as pessoas como a Joana reagirem tão fleumaticamente a este tipo de situações. Porque eu apetece-me perguntar se a criatura que assina tal relatório não terá vergonha na tromba? Será que os responsáveis pelo INS (adoptei a nova sigla) acham que devem fazer propaganda pelo governo que lhes deu o lugarsinho? Por que razão se estudam Probabilidades, Erros e Estatística : para se aprender a ler folhas de chá, conjunções planetárias ou adivinhar os desejos do dono?
Só nos livramos desta porcaria quando nos livrarmos do Centrão e desta Relespúbica que acoberta um útero prenhe de potenciais abortos que nunca terão vida própria.

Publicado por: JMTeles da Silva às novembro 23, 2005 01:30 PM

A propósito de taxa de desemprego, lembrei-me de uma coisa que ouvi dizer. Talvez alguém aqui me possa esclarecer:

É verdade que durante os governos de Cavaco Silva a taxa de desemprego foi mascarada com a contabilização, como empregados, dos jovens inscritos nos cursos de formação financiados pelo Fundo Social Europeu?
Por outras palavras: é verdade que, então, a taxa de desemprego caiu, apesar de não haver criação de emprego?

Publicado por: (M) às novembro 23, 2005 01:33 PM

Ramiro às novembro 23, 2005 01:07 PM

É bom ouvir isso, não fosse alguém pensar que os adolescentes e jovens estivessem a morrer de doenças cardíacas ou velhice prematura...

Publicado por: (M) às novembro 23, 2005 01:36 PM

Há uma pergunta minha âs 01:33 PM demasiado sintetizada.
Deve ser lida assim:

É verdade que, então, a taxa de desemprego caiu numa proporção superior à do emprego criado?

Publicado por: (M) às novembro 23, 2005 01:39 PM

Este blogue está a perder o interesse. As últimas duas postas, juntas, ainda nem atingiram os 50 comentários. Uma lástima.

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 23, 2005 02:44 PM

Pois está

Publicado por: Coruja às novembro 23, 2005 02:52 PM

Tenho que me aplicar

Publicado por: Coruja às novembro 23, 2005 02:54 PM

(M) às novembro 23, 2005 01:33 PM: é verdade, mas não "durante" mas sim "desde os governos de Cavaco Silva"

Publicado por: Sa Chico às novembro 23, 2005 02:58 PM

É possível que os especialistas do INE vejam algo para além dos indicadores numéricos. Todavia, mesmo que assim seja, a forma como o relatório de síntese é apresentado deixa muito a desejer quanto à credibilidade.

Publicado por: Ricardo às novembro 23, 2005 03:28 PM

bem, eu tinha avisado...

http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24755385

Publicado por: py às novembro 23, 2005 03:34 PM

Claro que foi atentado. O que é que se julgava?

Publicado por: Salema às novembro 23, 2005 03:40 PM

Não há estudos estatísticos, mas parece-me que é menos provável morrer um soldado português no Afeganistão do que estando cá.
Cá, para além dos acidentes de instrução, tem os acidentes de viação à noite, aos fds, etc. Um perigo.

Publicado por: Roderico às novembro 23, 2005 04:04 PM

Sendo assim, subsídio de risco devia ser atribuído mas é aos que ficam cá

Publicado por: Coruja às novembro 23, 2005 04:08 PM

Estava ali a fumar um cigarro e planear a tarde e já ri um bom bokado a lembrar-me de uma história. Esta eu em Timor-Leste acho que era em 2002 e houve lá uma coisa que foi o 4 de Dezembro. Motins generalizados em Dili, depois da polícia ter morto um rapaz em frente à Universidade precisamente quando eu estava a dar aula. Bem havia lá uma moça linda chamada Daniela e outra gira chamada Zé, que ficaram todas a tremer e lá fomos pô-las a casa pelo meio das manifs. Entretanto akilo era suposto estar cheio de tropa, mas nada nas ruas, estava tudo nos quartéis porque a linha de comando estava desartikulada, ou parecido. Ali bem ao perto havia o quartel-general português de kaikoli.

Estavámos em casa, que é um conjunto de 6 casas, bem pertinho dos incidentes e demos conta que faltava um de nós, que é assim ele é iraniano de nascimento mas está em Portugal desde os 11 anos e portanto já é mais-ou-menos tuga, além de que é Bahai. Então não é que ele tinha ido proteger uma companheira lá da religião dele que tinha uma bébé, também em komoro que é o bairro onde estávamos e que já estava meio a arder.

Bom sabem como é nós tugas somos assim...

Então lá foi o py mais duas meninas corajosas buskar o Shakib, pelo meio dos motins, umas tantas lojas a arder, e nós lá a passarmos pelo meio, para lá e para cá, mas não aconteceu nada eles ficavam espantados a olhar para nós a passar...

Tropa nada.

Bom lá ficámos todos juntinhos até que quando já tinha tudo mais ou menos passado, chegou uma carrinha da embaixada e lá fomos todos para o quartel de kaikoli, que era ali a 200 metros, tudo cheio de bonzões mas que não tinham posto o pé na rua (mas insisto que parece que é porque a linha de komando estava quebrada).

Entretanto eu tinha apanhado uma koisa ou era gripe ou malária e andava a fazer akilo com 38º de febre. À meia-noite no se passaba nada e fiz uma birra a dizer que queria ir dormir a kasa, deu um sururu, e fomos a votos e acabámos por decidir que quem queria ir para casa ia, quem queria ficar no quartel ficava. Lá fomos uns tantos outros fikaram.

Mas a sorte recompensa os audazes com febre.

Felizmente eu e mais três tínhamos já uma ida a Bali com bilhetes e vistos para dois dias depois e lá fomos, durante 4 dias, enquanto os outros desgraçados ficaram encarcerados em casa com recolher obrigatório quando já não havia nada.

Tudo uma tolice, hihi. Foi bem giro lembrar.

Publicado por: py às novembro 23, 2005 04:13 PM

tou aki corujinha mas agora tenho de basar

Publicado por: py às novembro 23, 2005 04:17 PM

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 23, 2005 02:44 PM

Isso quer dizer que a "agressividade militante" da oposição ao Governo e ao Monstro, por parte de Joana, está a baixar!

ps: também, com um governo PS a fazer o que o PSD/CDS faria pior...

Publicado por: zippiz às novembro 23, 2005 04:23 PM

Sa Chico às novembro 23, 2005 02:58 PM

Recebi um e-mail a dizer que o grosso da formação foi entre 1985 e 1995 e que nesse período quem governava era o professor Cavaco.
Mas se calhar foi algum provocador que mandou o e-mail...

Publicado por: (M) às novembro 23, 2005 04:55 PM

Publicado por Joana às novembro 23, 2005 12:03 AM

Joana: são artistas portugueses! Palavras para quê?

Publicado por: Saloio às novembro 23, 2005 05:29 PM

Sempre gostava de saber como é possível alguém apropriar-se de cartas de Estado e leiloá-las

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=203054

Publicado por: py às novembro 23, 2005 05:37 PM

olha, notícias contra certidões, e agora?

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1239841

Publicado por: py às novembro 23, 2005 05:42 PM

acho bem:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=203066

Publicado por: py às novembro 23, 2005 06:26 PM

ugh!
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1239845&idCanal=33

só é vencido quem desiste de lutar...

Publicado por: py às novembro 23, 2005 06:32 PM

eu não concordo com a presença de tropas portuguesas no Afeganistão, mas ao menos este vai lá:

http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24755389

Publicado por: py às novembro 23, 2005 06:35 PM

quatro são as valências do carbono

Publicado por: py às novembro 23, 2005 06:36 PM

a molécula

Publicado por: py às novembro 23, 2005 06:37 PM

da vida

Publicado por: py às novembro 23, 2005 06:38 PM

O Guterres foi procurar refúgio no Afeganistão?

Publicado por: Coruja às novembro 23, 2005 06:50 PM

Ó Joana, e eu ao ler o título do post, que fiquei logo a pensar que o mesmo era sobre o Bloco de Esquerda?

Publicado por: Joao P às novembro 23, 2005 06:50 PM

Estranho que a Joana não tenha feito um post a Homenagear o Heroi Tuga que morreu convicto que defendia os interesses da Pátria...

E que aproveitasse para explicar como a defesa da Pátria já não é a Lusa, mas sim a do novo Império do Sec. XXI, os EUA.

Nem os mortos em combate pelo neo-liberalismo merecem destaque ?

Publicado por: Templário às novembro 23, 2005 07:26 PM

Ou será porque os heróis caídos em combate, já são tantos que já passaram a ser mera estatística ?

Publicado por: Templário às novembro 23, 2005 07:28 PM

ora bem:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=203098

Publicado por: py às novembro 23, 2005 08:05 PM

bem, por hoje é a última:

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=1&id_news=59934

Publicado por: py às novembro 23, 2005 08:41 PM

Estive a ver o noticiário da SIC e fiquei sem perceber se o inimigo é a CIA se é a Al-Qaida

Publicado por: AJ Nunes às novembro 23, 2005 08:46 PM

A avaliar pelo rancor do pivot e dos reporteres, o inimigo que devemos temer é a CIA.

Publicado por: AJ Nunes às novembro 23, 2005 08:48 PM

os mercenários, como o capital, já não têm pátria
mas ainda há alguns heróis, p/e aqui

Publicado por: xatoo às novembro 23, 2005 08:52 PM

rancor contra a CIA?
e que tal meia dúzia de tiros nos cornos desses filhos da puta?

Publicado por: xatoo às novembro 23, 2005 08:54 PM

era a última notícia mas

Publicado por: py às novembro 23, 2005 08:55 PM

...faltava uma kapikua para morfar. já tá.

Publicado por: py às novembro 23, 2005 08:57 PM

Aj, é a CIA, que põe música aos berros e não deixa os pacifistas da Al Qaeda dormir. Tortura! Tortura!

Os tipos da Al Qaeda são tipos às direitas, seguem impecavelmente o Corão, e afiam as facas exemplarmente antes de terem misericórdia e decapitarem os Kafirs infiéis. Além disso, lavam as mãos antes de depois de o fazerem.

Os tipos da CIA aposto que nem as mãos lavam.

Publicado por: Incognitus às novembro 23, 2005 09:02 PM

Al Queda?,,, foi daqui que chamaram pela Al-Queda?
as origens desta pseudo-organização deve ser procurada nas entrelinhas do programa PNAC escrito por meia-dúzia de facínoras que já toda a gente conhece menos os bétinhos que vivem à pala dos crimes contra terceiros,,,e nos acontecimentos seguintes,, que se podem começar a pesquisar, p/e aqui

Publicado por: xatoo às novembro 23, 2005 09:02 PM

Isso xatoo. Todos nós vimos as fotos ultrajantes da prisão em Bagdad.

Nem todos vimos os videos das decapitações a sangue frio, mas com facas impecavelmente afiadas volto a frisar. Decapitações verdadeiramente misericordiosas.

Os tipos dos EUA são uns sujos a desonrarem os irmãos muçulmanos naquelas fotos ultrajantes.

Há que condenar as fotos e o ultraje!

Publicado por: Incognitus às novembro 23, 2005 09:05 PM

Especialista em Tarot, quem era esse papagaio da TVI de que fala ? Não vejo a TVI, daí a pergunta ...
Ele disse mesmo que a vantagem da OTA era ter duas pistas paralelas ? WoW ! Era só o que faltava, gastarem-se 3,6 mil milhões num novo aeroporto e este não ter 2 pistas paralelas ....

Publicado por: CruzCredo às novembro 23, 2005 09:08 PM

Publicado por: (M) às novembro 23, 2005 01:33 PM
"É verdade que durante os governos de Cavaco Silva..."

Não.

Publicado por: Anacleto às novembro 23, 2005 09:20 PM

O Incognitus tem absoluta razão: os terroristas árabes são tão fdp como os da CIA.

Publicado por: (M) às novembro 23, 2005 09:24 PM

Publicado por: CruzCredo às novembro 23, 2005 09:08 PM

Não vê a TVI?
Pois era bom que o fizesse para ver o "país real" aquele que vota.
Olhe o Público (que deve ter terrenos na Ota) publica hoje muitos "estudos" da NAER para encher páginas.
Um conselho; nos próximos vinte anos mantenha sempre a mão na carteira.
Alguém (algures) vai tentar, e conseguir, roubá-lo!

Publicado por: Quiromante En(calacrado) às novembro 23, 2005 09:28 PM

(M), agora a sério, o problema está em como pões as coisas ...

É que os terroristas árabes são vastamente piores do que a CIA, como rapidamente compreenderias se caisses nas mãos de uns e outros.

Publicado por: Incognitus às novembro 23, 2005 09:32 PM

O quê, a CIA tem terroristas? Vcs são uns maldosos!

Publicado por: zippiz às novembro 23, 2005 09:49 PM

Não tenho qualquer relação com o INE, nem costumo responder a estas coisas. Mas ver o clima de aceitação em torno de um texto como este fez com que me sentisse obrigado a escrever.
Há um provérbio chinês que afirma que os homens tropeçam nas pedras pequenas, não nas pedras grandes. Quando se diz que "o INE identificou um ligeiro crescimento do emprego, apesar do agravamento da taxa de desemprego, que atingiu o máximo dos últimos anos, nos 7,7 por cento, devido ao "aumento da população activa"", e seguidamente se traduz isto como "o INE identificou um ligeiro crescimento do emprego devido ao aumento da população activa", digamos que há duas opções: (1) a mais branda, que diz que não se entendeu muito bem do que se fala, e (2) a mais dura, que diz que este é um excelente exercício de fazer aquilo que se critica, criticando-o. Na prática, é óbvio que as afirmações transcritas são rigorosamente semelhantes a dizer "A=A e B=B", logo "A=B". É estar tão marcado por uma ideologia estanque que se quer ver sempre o mesmo em toda a parte.
O INE apresenta dados viciados, ou vicia-os com fins políticos? Se sim, essa é uma acusação grave, até para a irresponsabilidade de um blog... E essa sim seria uma pedra grande. Agora, criticar o uso de adjectivos? Nem de uma pedra pequena se trata...
Peço desculpa aos leitores ávidos de criticismo acrítico, que procuram unicamente quem "deita abaixo" porque isso lhes dá conversa de café; mas entre um blog e os profissionais do INE, em quem acreditam?

Publicado por: Ricardo às novembro 23, 2005 10:39 PM

Publicado por: Ricardo às novembro 23, 2005 10:39 PM

Nunca leio os post da Joana, umas vezes porque estão cheio de números e bonequinhos com gráficos, outras porque acabei de ler o Saramago e a seguir só consigo ler frases com três palavras e outras porque está a dar a bola nas têves.
Mas olhe que esta frase:

o INE identificou um ligeiro crescimento do emprego, apesar do agravamento da taxa de desemprego

fez-me lembra aquele anúncio do fulano que graças ao Viagra consegue ir a uma reunião a meio da noite quando estava quase.

Publicado por: Aluno do senhor do sofá às novembro 23, 2005 10:53 PM

Ricardo às novembro 23, 2005 10:39 PM

Não tente ir por aí.
V. argumenta com lógica e bom-senso.
Neste blogue, isso é pouco menos que heresia =:)

Publicado por: Vítor às novembro 23, 2005 10:55 PM

No blog

eheheh

Publicado por: Incognitus às novembro 23, 2005 10:57 PM

a CIA não tem terroristas, claro que não, é tudo muito assépticamente profissionalizado - contratam empresas que fornecem mão de obra para proceder às torturas

Quanto à "invenção Al-Queda", volto à vaca fria - façam uma pesquisa ao que foi o relatório "Able Danger", da autoria da mesma CIA, onde se assinalavam com antecedência os acontecimentos do 11/Setembro - houve uma estação de rádio lá nos confins da parvóniawest que até deu a noticia duas horas antes,,,
e alguem da WH tambem começou a falar para a Fox 5 minutos antes do 1º embate dos aviões

Publicado por: xatoo às novembro 23, 2005 11:06 PM

Eu acredito em factos e em números descritores dos factos.
Não tenho de acreditar em balelas.
Se no INE não houvesse calhaus, ninguém tropeçava.

Publicado por: Senaquerib às novembro 23, 2005 11:11 PM

Ricardo às novembro 23, 2005 10:39 PM
Facto: INE “identificou um ligeiro crescimento do emprego” e sugeriu que tal era “devido ao aumento da população activa”. Não é verdade?

Facto: Como a taxa de desemprego aumentou para 7,7%, o INE ao “identificar um ligeiro crescimento do emprego” teria que dar uma explicação. Deu a de que que tal era “devido ao aumento da população activa”. Não é verdade?

Onde é que eu viciei a explicação do INE? Na segunda transcrição limitei-me a pôr o que achei essencial, mas que não alterava em nada o que estava escrito antes.

Pelas razões que aduzi a seguir considerei que essa explicação do INE era incorrecta. Se tem razões contrárias à que eu expus, diga-as: tem o blog à disposição.

Como para mim não tem qualquer sentido a sua conclusão de que eu escrevi «"A=A e B=B", logo "A=B"», gostaria que me explicasse o que é o “A” e o que é o “B”.

Publicado por: Joana às novembro 23, 2005 11:22 PM

Vítor às novembro 23, 2005 10:55 PM Escreveu:
«V. argumenta com lógica e bom-senso.
Neste blogue, isso é pouco menos que heresia =:)»

Agradecia que me explicasse onde está a lógica do «"A=A e B=B", logo "A=B"» e onde estão os vícios de raciocínio do meu post.

A menos que v. seja apenas um figurante do coro da tragédia grega que vem aqui alertar para a ira dos deuses que cairá sobre este blog.

Publicado por: Joana às novembro 23, 2005 11:27 PM

Não explico, não explico, não explico.

Aliás, o que tinha para dizer sobre o tema (quase nada) já está em "Vítor às novembro 23, 2005 12:47 AM" e "Vítor às novembro 23, 2005 09:49 AM."

E gostei daquela propriedade transitividade da iguldade.

Publicado por: Vítor às novembro 24, 2005 12:17 AM

Vítor: figurante de um coro de tragédia grega tem status.

Publicado por: Coruja às novembro 24, 2005 12:32 AM

Nada de desânimos. É uma coisa com futuro.

Publicado por: Coruja às novembro 24, 2005 12:33 AM

E cá com um passado!

Publicado por: Coruja às novembro 24, 2005 12:33 AM

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