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novembro 02, 2005

Censura ou Coragem Política?

A posição tomada por Rui Rio relativamente às relações do executivo camarário com a comunicação social criou algum burburinho. Ora, pelo que li, Rui Rio não fechou a porta ao fornecimento de informações e de respostas aos jornalistas. Apenas pretendeu estabelecer regras que assegurassem que as informações ou as respostas veiculadas pela autarquia fossem aquelas que efectivamente apareceriam na comunicação social. Para atestar essa conformidade haveria suportes escritos ou em vídeo e nunca interpretações jornalísticas, por vezes mais que duvidosas.

O que Rui Rio afirmou, segundo a imprensa, foi que "recorrerá, preferencialmente, a mensagens escritas através da publicação no site oficial da Câmara e de difusão pelos media"; que as entrevistas serão "acordadas" com a Imprensa, mas apenas por escrito, "com regras previamente definidas". Isto porque, segundo Rui Rio, "os entrevistadores são donos das perguntas e os entrevistados são donos das respostas".

A comunicação social tem-se inebriado por protagonizar o que designou por 4º poder. Os políticos tiveram muita culpa na génese desta situação, pois usaram a comunicação social para criarem factos políticos frequentemente baseados em falsidades ou em meias verdades. Acabaram por ser vítimas da sua própria insídia. A sua relação perversa com a comunicação social e a sua progressiva incompetência tornou-os vulneráveis à comunicação social e acobardou-os perante o monstro que haviam ajudado a gerar.

É verdade que uma notícia que tenha um suporte escrito documentável não evita a manipulação da informação através de títulos que são contraditórios com o corpo da notícia. É uma técnica vulgarmente utilizada, não necessariamente por motivos partidários ou ideológicos, mas as mais das vezes pela simples ambição de aumentar as audiências através de títulos sensacionalistas.

Reportando-me à parte factual da notícia, sem entrar em motivações obscuras ou em teorias da conspiração, considero corajoso um político dizer não ao poder de manipulação dos factos em que a comunicação social se especializou. E de o dizer claramente e não através de pressões camufladas que podem ter o objectivo de salvaguardar o rigor mas outrossim o de falsificar os factos.

Todos teríamos a ganhar com esta acção pedagógica aberta e transparente. Principalmente a comunicação social que pretende ser de referência. Escusava de cair, como acontece às vezes, no pecado da gula ... da falsificação das notícias para atrair leitores ou telespectadores.

Publicado por Joana às novembro 2, 2005 02:33 PM

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Rio Que Lavas no Povo, por Filipe Rodrigues da Silva, no Diário Digital Censura Ou Coragem Política, por Joana, no Semiramis... [Ler...]

Recebido em novembro 2, 2005 03:10 PM

Comentários

É muito preocupante algo deste género acontecer. Já tinhamos blackouts no futebol e agora blackouts nas câmaras municipais.

É completamente anti democrático, censuratório e acima de tudo ridículo.

Eu sempre achei o Rui Rio o Melhor presidente de câmara, pelo menos das grandes cidades, nas este facto simplesmente dá-me asco.

A comunicação social é o Garante da democracia, sem ela não há opinião pública, nem liberdade de pensamento.

Admito perfeitamente que existam tendências e talvez campanhas, mas a forma de se combater isto não é censurando vereadores e afins. É trabalhado e demonstrando que os outros estão errados. Prova que as pessoas não são assim tão parvas estão nos resultados eleitorais obtidos, pois conseguiu uma maioria absoluta apesar das tais campanhas.

Isto é um autoritarismo exacerbado inexequivel num país democrático

Publicado por: Braveman às novembro 2, 2005 02:52 PM

Rui Rio é um dos poucos políticos sérios que este país tem e fez muito bem em tomar esta atitude.
A Comunicação Social, em abstrato, tanto pode ser o garante da democracia como da antidemocracia.
Tudo depende das pessoas que a dirigem.

Publicado por: Senaquerib às novembro 2, 2005 03:05 PM

Há outras pessoas que fariam bem em também só se dirigirem à comunicação social por escrito: Souto Moura, Cavaco Silva, Mário Soares, etc. Refiro-me a pessoas que, por diversos motivos, têm tão mau aspeto, caras tão feias, ou envelhecidas, ou imbecis, que seria piedade para com a opinião pública só comunicarem por escrito.

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 2, 2005 03:12 PM

Quem governa por vezes precisa de sossego para se concentrar em missões mais elevadas como a salvação da Pátria. Como tal não precisa de ser distraido por meia dúzia de "gentinha" que só armar banzé e dizer disparates. O timoneiro é que sabe: "deixem-nos trabalhar, deixem-nos trabalhar".

Publicado por: Zézé Beleza às novembro 2, 2005 03:17 PM

Cavaco Silva desceu nas sondagens. Explicação dada por Nuno Rogeiro: «Começou a falar»
ihihihih

Publicado por: xatoo às novembro 2, 2005 03:18 PM

mais um que tb só vai responder por escrito,,,

Publicado por: xatoo às novembro 2, 2005 03:19 PM

Aqui também só se responde por escrito.
Somos todos feios...

Publicado por: Senaquerib às novembro 2, 2005 03:53 PM

Segundo li, Rui Rio disse que responderia preferencialmente por escrito. Não disse que seria apenas assim.

Publicado por: lopes às novembro 2, 2005 03:58 PM

O verdadeiro líder não se deixa intimidar pelo banzé

Publicado por: Braveman às novembro 2, 2005 04:05 PM

Mas eu acho que não se deixar intimidar poderá ser o contrário. Dizer: vocês agora quando querem a minha opinião têm-na por escrito e escusam de andar a inventar coisas.
Não vejo onde está a censura.

Publicado por: Valente às novembro 2, 2005 04:09 PM

Para quem tiver dúvidas sobre a verdadeira intenção dos propósitos de RR pode ler aqui a primeira rigorosa, objectiva, e exacta entrevista de Rui Rio dada por escrito

Publicado por: xatoo às novembro 2, 2005 05:53 PM

Joana sempre conviveu mal - nos seus posts - com certo tipo de jornais/jornalistas, de referência ou não. "A comunicação social" para ela está focalizada nesses desestabilizadores esquerdizantes e não em nenhum João Coito; não vem nenhum mal ao mundo por isso.
Esta questão de também querer, para além de dar as respostas, fazer as perguntas, não é nova.

Publicado por: zippiz às novembro 2, 2005 05:57 PM

Não percebo onde está o espanto.

Foi proibido aos senhores jornalistas escreverem o que muito bem lhes apetecer sobre Rui Rio ou a sua governação? Não.
Foi proibido aos senhores jornalistas enviarem uma série de perguntas e publicá-las com as respostas, acrescentando os comentários que lhes apetecer fazer? Não.
Foi proibido pôr na boca de Rui Rio aquilo que ele não disse? Sim.

Então onde é que está o problema?

Atente-se por exemplo em Fernando Rosas hoje no Público:

“O cavaquismo foi a arrogância política em estado puro: "não tenho dúvidas e raramente me engano", lembram-se?”

Ora Cavaco já desmentiu isto mais vezes do que aquelas que João Soares foi á Jamba. Mas de que vale, perante a “liberdade de imprensa”!

Publicado por: Membro da AACS (quase no desemprego) às novembro 2, 2005 06:16 PM

zippiz: onde é que Rui Rio disse que também seria a CM Porto a fazer as perguntas?

Publicado por: David às novembro 2, 2005 06:19 PM

dedicado aos nossos candidatos presidenciais:

http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24754893

Publicado por: py às novembro 2, 2005 06:21 PM

Quem é que elegeu a comunicação social como 4º poder?

Publicado por: Sa Chico às novembro 2, 2005 07:28 PM

Acabei de escrever isto n'A Baixa do Porto ( http://porto.taf.net/ ):

A propósito de inúmeros posts que têm aparecido em vários blogs, uns condenando, outros desculpando a última "cena" de Rui Rio (ver vídeo), eu gostava de esclarecer que:

1. não estou preocupado com os problemas que isso eventualmente cause aos jornalistas;

2. estou preocupado com a informação que chega aos munícipes, que pelos vistos agora não podem ver entrevistas televisivas com os autarcas nem ouvir directamente os vereadores;

3. não percebo como é que o facto de dar entrevistas por escrito evita manchetes com "subtis manipulações" e "abusos ilegítimos de interpretação".

O que RR diz na entrevista é que de facto vai ter que haver construções no Parque, mesmo que ele preferisse não as ter. A manchete é por isso correcta. Não diz: "RR fica muito contente com construções no Parque", nem nada do género. Diz "admite". E depois esclarece que é por não ter alternativa viável. É verdade, mesmo que RR não goste desta verdade assim tão clara. É um sapo que vai ter de engolir. Se do título alguns leitores extrapolaram algo do tipo "RR vai passar a dar licenças de construção a torto e a direito", o mal foi da imaginação fértil dos leitores. Não acusemos agora os jornalistas de tudo e mais alguma coisa (mesmo que em muitos casos seja merecido). Os leitores também precisam de saber ler.

Publicado por: Tiago Azevedo Fernandes às novembro 2, 2005 07:29 PM

Como é que se constituiu um poder que não foi eleito, nem nomeado segundo regras estatuídas, como o poder judicial?

Publicado por: Sa Chico às novembro 2, 2005 07:30 PM

Não me parece que haja impedimento de entrevistas televisivas. Não foi isso que RR disse. O que ele disse foi que, nas relações com a imprensa, as perguntas e respostas seriam por escrito.
Foi assim que interpretei.

Publicado por: AJ Nunes às novembro 2, 2005 07:41 PM

AJ Nunes: ... e depois não respondeu às perguntas dos jornalistas porque era isso que o papelinho dizia...

Publicado por: Tiago Azevedo Fernandes às novembro 2, 2005 07:43 PM

Vamos lá ver: quando se faz uma comunicação pública em que se diz antecipadamente que não há direito a respostas, é natural que isso aconteça.
Em Portugal é que não há o hábito de respeitar essas situaçãoes.

Publicado por: Sa Chico às novembro 2, 2005 08:01 PM

Mas andamos aqui à volta dos pormenores e não do que interessa: esta atitude é saudável?

É normal que os vereadores não sejam autorizados a fazer contactos, normalmente, sem burocracias, com a comunicação social? O "povo" será tão idiota que não perceba quando os malvados dos jornalistas o estão a enganar?

É normal que um presidente de câmara se recuse a responder a toda e qualquer pergunta de improviso? Em que terra estamos?

Publicado por: Tiago Azevedo Fernandes às novembro 2, 2005 08:20 PM

Publicado por: David às novembro 2, 2005 06:19 PM

Vc, apesar de ingénuo, faz perguntas muito dificeis !

Publicado por: zippiz às novembro 2, 2005 08:35 PM


Bem, se o "povo" não é tão idiota assim e percebe quando os jornalistas o estão a enganar, esse mesmo "povo" não é tão idiota que não tente compreender (e julgar) esta atitude de Rio.

Portanto, o povo saberá se esta atitude é "saudável" ou não. Os jornalistas é que nunca irão gostar que a fonte do seu trabalho seque.

Publicado por: J P Castro às novembro 2, 2005 09:06 PM

ui,

http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24754904

Publicado por: py às novembro 2, 2005 09:06 PM


Aquela do amor fazer os ratos cantar, pôs-me a tentar ouvir o meu, mas acho que precisa de outra companhia que não o teclado...

Publicado por: J P Castro às novembro 2, 2005 09:35 PM

A nossa querida TVI, farol de seriedade da nossa comunicação social, anunciou ir fazer entrevistas com os candidatos à Presidência da República: nomes anunciados foram Mário Soares, Jerónimo de Sousa, Francisco Louçã e Manuel Alegre. Admite-se que Cavaco tenha recusado, mas onde ficou Garcia Pereira? Ora tenho a certeza que uma entrevista com Garcia Pereira seria muito mais interessante e esclarecedora do que qualquer das outras, só que a comunicação social não quer correr o risco de mostrar que Garcia Pereira é muito mais inteligente e sério que os outros todos juntos. Viva a democracia...

Publicado por: Albatroz às novembro 2, 2005 10:22 PM

Mas há mais candidatos. Um deles um dos advogados do processo Casa Pia. E esses?

Publicado por: Salema às novembro 2, 2005 10:37 PM

Aqui para nós, tem toda a razão Rui Rio.

Como todos sabemos, a comunicação social portuguesa está toda dominada pelo PS que, qual serva da gleba, dá publicidade apenas ao que interessa ao Governo (não é Dr. Vitorino, Dr. Soares, Dr. Almeida Santos (...essa vaca sagrada dos xuxas)???.

Atenda-se, que Rui Rio não disse que não dava entrevistas...disse é que dava preferência às perguntas/respostas escritas (que é muito diferente do que alguns estão para aí a "interpretar").

E a prova de que a nossa CS é do PS, vai ser apresentada: daqui a um bocado começa a Quadratura do Círculo, e eu vou querer ver a posição do Coelhone "xobre" o tabuleiro de xadrez que recebeu do empreiteiro de Cascais durante os tempos do Judice. É agora, às 23h!Aposto que não vai dizer nada.

Publicado por: Cácá às novembro 2, 2005 11:10 PM

o que é isso do "tabuleiro de xadrez" ?

Publicado por: zippiz às novembro 2, 2005 11:22 PM

Foi um presente que, alegadamente, um construtor civil teria dado a Jorge Coelho

Publicado por: Adalberto às novembro 3, 2005 12:05 AM

Acho que deve ser valioso e servir de decoração. Oferecer um jogo de xadrez ao Coelhone, só se for como decoração. Jogos, o Coelhone só deve saber a bisca lambida

Publicado por: Adalberto às novembro 3, 2005 12:07 AM

"alegadamente...teria dado"
era aí que eu queria chegar

mas este comentário : Publicado por: Cácá às novembro 2, 2005 11:10 PM é sintomático da falta de nível, para não dizer outra coisa.

Publicado por: zippiz às novembro 3, 2005 12:12 AM

Muito bem. Parabéns.

Dois países irmãos, o socialista Portugal e o comunista Mozambique deram as mãos.
Quando as separaram uma tinha ficado vazia, a outra com Cahora Bassa e sem dívidas.

Esta magnífica “perfomance” já está contratada pelo Circo Cardinali para apresentar no Natal ás criancinhas.

Publicado por: Não me resigno... às novembro 3, 2005 12:35 AM

Pois, custa a resignar.

Publicado por: Carlos às novembro 3, 2005 12:39 AM

Por acaso algum dos ilustres defensores de Rui Rio leu a Nota da Direcção na edição do dia 1 de Novembro do Jornal de Notícias?

Publicado por: (M) às novembro 3, 2005 01:18 AM


Ilustres defensores de Rui Rio ?

Isso quer dizer que há ilustres atacantes de Rui Rio ?

Publicado por: J P Castro às novembro 3, 2005 02:05 AM

Confirmou-se a minha teoria...apesar de haver para aí alguns latidos desafinados a pagar uns favores.

O Coelhone, durante todo o programa, aos costumes disse ...nada ! E, apesar de ser um assunto do momento, o "jornalista" de serviço nada lhe perguntou sobre o assunto.

Talvez tenha tido em mente aquela célebre ameaça, "quem se mete com o PS, leva...!", lembram-se?

Um pormenor de monta: o Sr. Procurador-Geral (eleito pelo PS), veio logo a correr atestar por escrito que o Coelhone não é suspeito (relembrando-me igual posição transmitida ao Sr. Carlos Cruz). Ora, se não é suspeito, porque é lhe foram revistar a casa? Que se saiba, quando um juiz da área criminal emite um mandato de busca ao domicílio de alguém, não é por se andar a dar milho aos pombos no Rossio.

Falando em recordações/associações: aquele desmentido do Coelhone não vos recordou o do Carlos Cruz?

Enfim...mais uns sinais evidentes da "justiça " que vamos tendo.

Publicado por: Cácá às novembro 3, 2005 07:37 AM

Albatroz, para além dos cinco mosqueteiros e do Garcia Pereira, há ainda pelo menos mais duas pessoas que disseram querer candidatar-se: José Maria Martins, advogado do processo Casa Pia, e Manuela Magno, professora da universidade de Évora.

A questão é saber se todos conseguirão candidatar-se. Precisam de dinheiro para a campanha eleitoral, e de um "staff" que os ajude a recolher as 7.500 assinaturas necessárias - cada uma das quais inclui uma boa burocracia por detrás, à boa maneira portuguesa.

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 3, 2005 09:30 AM

Recolher 7500 assinaturas em pouco tempo, é fácil. Basta ir para a estação do Metro Baixa-Chiado em hora de ponta.

Publicado por: Senaquerib às novembro 3, 2005 10:21 AM

Começam a ver-se por aqui uns comentários de caca, perdão, de merda!

Publicado por: Vítor às novembro 3, 2005 10:25 AM

Senaquerib às novembro 3, 2005 10:21 AM

Isso é o que você julga. Eu já recolhi assinaturas para muita coisa, tanto na estação da Baixa-Chiado como em muitos outros lugares. E não é nada fácil. Mesmo para uma simples assinatura, a maior parte das pessoas esquiva-se.

No caso de uma candidatura à presidência, é muito mais do que uma simples asinatura. Tem que se preencher dois papeis com o nome do pai e da mãe, número do BI, número do cartão de eleitor, etc etc etc. Montes de porcarias que, em princípio, o Estado tem obrigação de saber sobre cada um de nós. Só complicação. Não é nada que alguém faça à saída de uma estação de metro, quando está com pressa.

Publicado por: Luís Lavoura às novembro 3, 2005 10:27 AM

Agora é que eu percebi como a Carmelinda arranja assinaturas

Publicado por: carmelindo às novembro 3, 2005 10:31 AM

Publicado por: carmelindo às novembro 3, 2005 10:31 AM

Não se esqueça que ser candidato(a) pode ser um bom negócio. Há sempre uma fatia de dinheiro do estado que é distribuido de acordo com os votos.

Publicado por: Ministro dos dinheiros (vossos) às novembro 3, 2005 10:38 AM

Eu sei. Estou-me a preparar para ir às eleições. Já arranjei uma série de putos para recolherem assinaturas.

Publicado por: carmelindo às novembro 3, 2005 11:01 AM

Assim não se safa.
Tem que apreender a novalíngua.
Não são putos são "jovens".

Publicado por: Corrector ortográfico às novembro 3, 2005 11:12 AM

Cá na terra temos o Calinas que também padece dos mesmos males que os periódicos dos grandes burgos. Contudo, no caso do Rui Rio penso que os media receiam que ele não saiba escrever...

Publicado por: ugaju às novembro 3, 2005 05:21 PM

Receiam? Deixem-no escrever primeiro.

Publicado por: Fred às novembro 4, 2005 01:26 AM

Embora concorde que a comunicação social manipula demasiado a informação, não me parece democrático o que o RR fez. A manipulação da CS deveria combater-se de outra maneira.
Embora não veja qual, pois a justiça não funcione.

Publicado por: VSousa às novembro 5, 2005 04:05 PM

O RR apanhou-se com a maioria absoluta e agora julga-se rei e senhor.

Publicado por: F Gomes às novembro 5, 2005 06:19 PM

Mas chegará à altura em que verá que isso não é suficiente.

Publicado por: N Cardoso às novembro 5, 2005 06:20 PM

Totalmente de acordo. Faz-me espécie as reacções de MST, cujas opiniões em geral aprecio, ainda que não concorde. Rui Rio apenas propôs alguma moderação. Eu defendo tal posição, embore preferisse que ela fosse tida como "temporária", ou "excepcional", o que acho que está implícito no que ele disse. Apenas o faz "dado o estado das coisas", em que o 4º poder por vezes´passa das marcas.

http://aforismos-e-afins.blogspot.com/2005/11/silncios-de-ouro.html

Publicado por: Tiago Mendes às novembro 5, 2005 07:11 PM

Totalmente de acordo. Faz-me espécie as reacções de MST, cujas opiniões em geral aprecio, ainda que não concorde. Rui Rio apenas propôs alguma moderação. Eu defendo tal posição, embore preferisse que ela fosse tida como "temporária", ou "excepcional", o que acho que está implícito no que ele disse. Apenas o faz "dado o estado das coisas", em que o 4º poder por vezes´passa das marcas.

http://aforismos-e-afins.blogspot.com/2005/11/silncios-de-ouro.html

Publicado por: Tiago Mendes às novembro 5, 2005 07:11 PM

é a dialéctica

Publicado por: py às novembro 6, 2005 06:58 PM

plim

Publicado por: py às novembro 6, 2005 06:58 PM

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