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outubro 02, 2005

Populismo Filosófico

Ou o Cão Social Grátis para Idosos

Nos nossos meios de comunicação os labéus que pesam sobre os políticos baseiam-se naquilo que os jornalistas pensam deles, ou que nos querem fazer pensar, e não no que realmente eles são, pelo menos em termos relativos, quando comparados uns com os outros. Fátima Felgueiras e Avelino Torres, por exemplo, são obviamente populistas. Todavia a nenhum deles passaria pela cabeça fazer tantas e tão inovadoras promessas como o professor universitário MM Carrilho. A carreira docente dá-lhe um perfume mais suave e charmoso que o longínquo cheiro às estrebarias dos quartéis por onde o Major Valentim fez o seu tirocínio.

MM Carrilho ainda não conseguiu atingir os píncaros merecidos de populista, apesar do trabalho insano que tem desenvolvido na perseguição daquele desiderato, desde o seu mediático casamento com a Barbie Guimarães. Os jornalistas são muito injustos. Provavelmente foi o respeito reverencial pela docência universitária que pesa, de forma insustentável, sobre a iliteracia jornalística; ou talvez o facto de MM Carrilho estar matriculado num partido de esquerda, pois todos sabemos que o populismo é uma pecha da direita ou de pseudo-esquerdas rurais, como a Fatinha.

Foi uma total imprevidência Santana Lopes não se ter munido de uma docência universitária (há universidades lá fora que conferem diplomas fáceis, credíveis e rápidos) antes de se abalançar a uma política mais evidente. Uma pesquisa rápida na net ter-lhe-ia evitado passar por populista rasca e desprezado pela comunicação social e pelo PR.

A enxurrada de promessas com que Carrilho nos encandeia a cada cruzamento é obsessiva: Táxis sociais grátis para idosos; alargar os passeios da cidade; videovigilância em áreas inseguras; reduzir para metade os carros que entram em Lisboa; criar oito novas praças na cidade (o equivalente às 8 rotundas com que qualquer autarca rural sonha); saúde e segurança nas escolas; criação de centros de acolhimento de animais; estacionamento para os residentes; um jardim em cada bairro; fazer mais passadeiras; aumentar o tempo de atravessamento, etc., etc.

O seu cérebro privilegiado está numa irrequietude constante. A sua capacidade imaginativa é transbordante. Visitou o Canil municipal e imediatamente surgiu mais uma ideia: cão social grátis para idosos! E outras, que resultam da combinação linear das ideias que jorram permanentemente do seu cérebro, já devem estar na calha: Um cão em cada jardim; Um canil pedagógico em cada escola; Um cão em cada passeio; Um jardim em cada canil; estacionamentos para canídeos, etc., etc.

Sabe-se que existem numerosos prédios devolutos e degradados em Lisboa, muitos dos quais de propriedade municipal. Qualquer reputado filósofo aristotélico sabe igualmente que a natureza tem horror ao vazio. A pertinente conjugação do facto lisboeta e do conceito aristotélico permitiu a ideia fecundíssima de “criar cerca de 8.500 empregos e um volume de negócios de 100 milhões de euros”. É prova da nossa falta de genialidade, ninguém ainda se ter lembrado disso. Basta disponibilizar aqueles espaços até agora esquecidos e desprezados, para surgirem “500 empresas ligadas à criatividade” ocupando filosoficamente o vazio espacial e gerando por simples impulsos cerebrais carrilhistas «8.500 empregos e um volume de negócios de 100 milhões de euros em quatro anos». É a união do espaço vazio e do horror atávico da Natureza por esse vácuo. Tão simples e tão genial. E obviamente que terão que ser “empresas ligadas à criatividade”. Ocupam o espaço e ficam à espera que ocorra alguma ideia criativa.

Publicado por Joana às outubro 2, 2005 06:55 PM

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Comentários

"....desde o seu mediático casamento com a Barbie Guimarães. "

Barbie ? no mínimo grotesco... a tal que nunca insulta ninguém....

Publicado por: Marreta às outubro 2, 2005 07:00 PM

Promessas leva ao vento.
Mas estas são promessas da fabrica da Walt Disney.
Se eu mora-se em lisboa fazia campnha contra o carrilho.

um abraço de amizade

Publicado por: paulo às outubro 2, 2005 07:31 PM

A Barbie insultou alguém? Não me lembro.

Publicado por: Rave às outubro 2, 2005 08:44 PM

Uma boneca tão querida

Publicado por: Diana às outubro 2, 2005 09:01 PM

Toda a "Barbie" gosta de ser chamada de Barbie , foi um elogio . agora a sério , alguem devia dizer ao Socrates que ele já não é oposição , o gajo fala nos comicios com se não estivesse no governo nem fosse 1º ministro .

Publicado por: jojo às outubro 2, 2005 09:05 PM

A mim também me irrita @ carrilh@ mas quem, dá cabo dele mesmo é o Arrebenta do expresso on-line. Graças aos deuses não voto em Lisboa.

Entretanto olha a lusofonia:

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/

Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:17 PM

Sem falar das 309 medidas do Carmona-retretes-Rodrigues...

E já para não falar na nova maneira de fazer politica ,iniciada pelo Seara do PSD de Sintra...

Publicado por: corvo às outubro 2, 2005 09:33 PM

Serve a presente para a informar que deixarei de frequentar este blogue onde não farei falta nenhuma.
Há outros e mais complexos e o tempo não dá para tudo/todos.
Era interessante ao princípio mas entrou em circuito fechado sempre com os mesmos comentadores em especial esse pateta betinho de Cascais que se desdobra em personagens femininas e masculinas.

Dá pena esta esquerda bem colocada na vida que nunca soube o que é ter fome cujos papás sempre lhes deram o pré e o colégio particular e agora embarca nos sonhos delirantes do “bloco” em palestras nos bares da moda, fumando as suas drogas “leves” e apalpando os rabitos alheios.

Uma palavra para (M) cujas intervenções de um velho marxista puro e duro são sempre de muita qualidade.
Que pena não mudar de campo!

Publicado por: carlos alberto às outubro 2, 2005 09:51 PM

Embora fosse dispensável a comparação com autarcas do calibre de Valentim, Felgueiras e F. Torres, no essencial, considero este post oportuno.

Carrilho descarrilhou de tal forma que é de temer a próxima semana de promessas: onde o levará o desvario snob-populista?

Publicado por: Vítor às outubro 2, 2005 09:52 PM

Nunca vi nenhum velho marxista puro e duro mudar de campo

Publicado por: AJ Nunes às outubro 2, 2005 09:56 PM

Py, moras em Cascais?

Publicado por: Coruja às outubro 2, 2005 10:01 PM

Lá diz o ditado: "Burro velho não toma andadura".
Embora seja evidente, pela inteligência evidenciada nos comentários, que este dito não deve ser aplicado à letra ao caso em apreço.

Publicado por: Vítor às outubro 2, 2005 10:02 PM

a única coisa digna de realce nesta campanha tem que ver com os "Candidatos Bandidos" denunciados todos os dia por Louça; o resto é folclore que Joana ajuda a fomentar.

Publicado por: zippiz às outubro 2, 2005 11:43 PM

O folclore é mais variado e ritmado que um disco de vinyl riscado

Publicado por: Joana às outubro 2, 2005 11:55 PM

"Dá pena esta esquerda bem colocada na vida que nunca soube o que é ter fome cujos papás sempre lhes deram o pré e o colégio particular e agora embarca nos sonhos delirantes do “bloco” em palestras nos bares da moda, fumando as suas drogas “leves” e apalpando os rabitos alheios."

Caro Carlos Alberto:
posso concluir pela sua prosa que Vc passou fome, nunca lhe deram mesada, andou na escola pública, fumou 3 Vintes, frequentou tascas rascas e ... é de direita ? fdx ! tem o que merece !

Publicado por: zippiz às outubro 2, 2005 11:56 PM

Só para deixar esclarecido que nunca andei em colégio particular e também não frequento bares da moda, nem nenhum aliás hoje em dia. Quanto ao resto constato a baixa...é assim.

Publicado por: pyrenaica às outubro 3, 2005 12:03 AM

Hoje visitei o Museu Militar e fiquei a saber que "espalhafato" era o nome de uns grandes canhões do século XVI que estavam na fortaleza de Diu, e agora estão lá.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=194989

Publicado por: pyrenaica às outubro 3, 2005 12:11 AM

"desde o seu mediático casamento com a Barbie Guimarães"

Joana, se isto não é folclore é o quê ?

Eu até acho piada a uma pessoa que idolotra Santana Lopes e Paulo Portas não gostar do mediático casal Carrilho!

Publicado por: zippiz às outubro 3, 2005 12:27 AM

Barbie é o nome de uma das bonecas mais queridas

Publicado por: Surpreso às outubro 3, 2005 12:37 AM

Também é um diminutivo de Barbara.
Só mostra um grande carinho

Publicado por: Surpreso às outubro 3, 2005 12:38 AM

Idolatra o PSL? Então chamou-lhe rasca?

Publicado por: fbmatos às outubro 3, 2005 12:42 AM

Já tinha reparado q'a Joana era muito carinhosa

Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 12:42 AM

carinhosa? o pessoal à direita sempre foi muito mais dado a caridades.

Publicado por: zippiz às outubro 3, 2005 12:54 AM

Afinal em que é que ficou a votação de Dresden ?

Publicado por: asdrubal às outubro 3, 2005 01:45 AM

Publicado por: carlos alberto às outubro 2, 2005 09:51 PM

não ligue aos marxistas , eu só venho porque os posts da Joana são do melhor que existe na net e alem disso nem todos os marxistas são maus embora aquilo que defendam seja do piorzinho e ao contrario do que dizem bem pior que a pior das direitas .

Publicado por: jojo às outubro 3, 2005 02:55 AM

Uma patetice matinal...

Contribuindo para a educação do prof. cavaco, não vá o diabo tecê-las,

1. Está então esclarecido que o E. globulus é uma exótica pirófila (termos técnicos).

2. Não esquecer que o autor de A Utopia é Tomas Morus e não Tomas Mann

3. Excerto de A Utopia:

"Eis o que invencivelmente me convence de que a única maneira de distribuir os bens com equanimidade e justiça, instituindo a felicidade do género humano, é a abolição da propriedade. Enquanto o direito de propriedade for o fundamento do edifício social, a classe mais numerosa e mais estimável só terá, para partilhar, miséria, tormentos e desespero."

pag. 63, A Utopia, Tomás Morus, (De Optimo Reipublicae statu deque nova insula Utopia, Basileia, 1518), trad. José Marinho, Guimarães Editores, Lisboa.

Publicado por: pyrenaica às outubro 3, 2005 08:43 AM

Morus alba L.
Morus nigra L.
...

Publicado por: pyrenaica às outubro 3, 2005 09:28 AM

Pseudo-esquerda rural?! Autarca rural?!
Que palavras de mau gosto. Lisboa é mesmo o último reduto do provincianismo em Portugal, já é altura dos suburbanos de Lisboa deixarem de insultar o resto do país com a sua tacanhez.

Publicado por: Daniel às outubro 3, 2005 10:54 AM

As promessa de Carrilho têm apesar de tudo a vantagem de serem menos concretas e mais parvas do que aquelas que Santana Lopes fez aquando da sua candidatura ao mesmo cargo, há 4 anos atrás. Ou seja, se Carrilho fôr eleito - eventualidade em que não acredito, e para a qual não poderá contar com a minha colaboração - não terá necessariamente que cumprir essas promessas, dada a sua evidente parvoíce. Pelo contrário, Santana empenhou-se e empenhou toda a cidade com as suas promessas, fazendo erros sucessivos. Gastou dinheiro a rodos e alienou património municipal valioso em nome de um projeto de reabilitação do parque Mayer; gastou dinheiro a jorros para fazer uma obra perigosa e inútil na rotunda do marquês; e desviou para a periferia uma estação de camionagem que estava fantasticamente bem localizada no centro da cidade, substituindo-a por um jardinzeco que ninguém usará.

Antes as promessas naif de Carrilho do que as promessas dolorosamente concretizáveis de Santana.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 3, 2005 10:58 AM

Carrilho e a sua candidatura representa o pior da politica portuguesa... Ou um dos aspectos radicais da pior política portuguesa.

Avelinho, o "Major" e e Fátinha correm na equipa do Populismo e da Demagogia Barata, mas Carrilho na equipa oposta, a do Marketing Político, do Mediatismo Televisivo e na do Visual.

Equipas opostas, mas semelhantes na sua superficialidade.

Publicado por: Rui Martins às outubro 3, 2005 11:28 AM

Quanto à 'obra perigosa e inútil' de PSL no Marquês, de facto o herói da esquerda caviar garantiu que assim fosse. Ou pelo menos para que fosse inútil.

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 3, 2005 11:28 AM

Melhor que o marido da bárbara Guimarães só estes:

http://blogautarquicas.blogs.sapo.pt/

Publicado por: Senaqueribe às outubro 3, 2005 12:31 PM

É de facto estranho como um professor universitário se mete a dizer tanto disparate

Publicado por: Moutinho às outubro 3, 2005 12:39 PM

Se conhecesses o ambiente universitário, não achavas tão estranho

Publicado por: Ricardo às outubro 3, 2005 12:40 PM

Caro Luis Lavoura,
"na periferia"?! servida pela linha azul do metro, pela CP (acesso à linha de sintra, azambuja, norte, cascais, ponte 25 de abril), e ao lado do eixo norte-sul (a1 e a2). isso é desonestidade sua. a localização é um luxo quando comparada com a antiga. tanto elogio ao investimento publico e depois quando temos um investimento racional, bem pensado e pertinente lá surge o protesto, só porque não lhe fica conveniente ou a um amigo seu que lá passou uma vez.
quando ao jardinzeco é já um sucesso. passo lá todos os dias ao almoço e cada vez tem mais pessoas. quando fizerem a segunda fase do jardim será excelente.
é fantástico como se passa tão facilmente da crítica ao betão pelo berão para a critica a um jardim no centro da cidade. simplesmente desonestidade.

Publicado por: bruno às outubro 3, 2005 12:44 PM

plim!

Publicado por: xatoo às outubro 3, 2005 12:53 PM

bruno às outubro 3, 2005 12:44 PM

A antiga estação de camionagem também ficava perto da CP (embora mais longe do que a atual), e estava servida não por uma mas por três linhas de metropolitano (azul, amarela, e em breve vermelha). Ficava muito mais perto do atual "centro" de Lisboa, que é a zona das avenidas novas.

Em qualquer cidade, as estações centrais de camionagem e de combóio devem ficar situadas tão perto do centro quanto possível, por forma a que a elas se tenha acesso tão rápido quanto possível a partir de todos os pontos da cidade. A antiga estação de camionagem satisfazia melhor este requisito do que a atual.

Quanto a jardins, é claro que os acho ótimos. Mas o jardim em questão é pindérico, de tão pequenino. E, rodeado como está por um trânsito infernal, praticamente não dá sossego a ninguém.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 3, 2005 12:55 PM

Py
Estou à espera que escrevas sobre a tal "atribuição do numero real para o Valor" em vez de um mero indice e tb sobre o "valor de uso e o valor de troca americanizado pelo Friedman.
Puxa pela caneta e pela carola.
Não trabalhas, chamam-te bétinho de Cascais.
Acerca de Cuba, costumo ir só em Fevereiro, aquando da Feira do Livro em Havana, que é imperdivel.

Publicado por: xatoo às outubro 3, 2005 01:02 PM

Os interfaces dos transportes devem estar nos locais de fácil transbordo. O importante não é estarem no centro, é estarem num sítio com ligação simultânea a comboios, metros, autocarros, camionetas, etc.

Publicado por: David às outubro 3, 2005 01:07 PM

Luís Lavoura às outubro 3, 2005 12:55 PM
Sete Rios não é centro da cidade? já viu um mapa de Lsboa?
E lembra-se de centenas de autocarros entupirem as acanhadas ruas de acesso ao Saldanha?
Sete Rios está na confluência de todas as vias rápidas de entrada e saída de Lisboa.
Penso que esta mudança foi a única coisa boa que o Flopes fez com êxito. Tomara que tivesse conseguido taxar a Banca proporcionalmente aos lucros, como tinha prometido (!) uma medida da ATTAC!,,, eheheh

Publicado por: xatoo às outubro 3, 2005 01:10 PM

Cometo sempre o erro de ler os comentários. Às vezes o erro maior de também comentar. E, pior que tudo, chego mesmo à estupidez de comentar os comentários.

Publicado por: Mário às outubro 3, 2005 01:40 PM

"esta mudança foi a única coisa boa que o Flopes fez com êxito". Além desta, houve coisas boas que Flopes fez sem êxito, coisas más que Flopes fez com êxito e coisas más que Flopes fez sem êxito

Publicado por: xatissimo às outubro 3, 2005 01:49 PM

xatinho, só me faltava pores-me a trabalhar mais do eu gosto. Eu vou agora a Cuba, porque preciso de trabalhar com uma cenoura no horizonte. Além disso por uma questão de honestidade intelectual preciso de expor-me aos tufões: karma!

Aviso-te já que vou demorar um mês a phroneticar sobre isso do valor, porque o problema é que os valores começaram na ordem ética e o salto epistemológico para o número real ainda não percebi quando aconteceu nem com que suporte. Ajuda a descobrir... Mas se calhar foi Marx. Ou será que foi no Tableu Economique?

Publicado por: py às outubro 3, 2005 01:59 PM

Mas quanto a Cuba já tenho suplentes, no te preocupes.

Me gusta los aviones...

PS1 E quanto a Lisboa será que ninguém se lembra de mudar o Zoo para Monsanto, para os bichos poderem ser bichos e fazem uma coisa bonita em Sete-Rios e resolvem as acessibilidades, puf. estiven em Lisboa 6ª feira à tarde: tudo histérico!

PS2 Nem betinho nem betão

Publicado por: py às outubro 3, 2005 02:03 PM

"...e a riqueza nacional, por maior que seja, acaba por cair nas mãos de um pequeno número de indivíduos que só deixam aos outros indigência e miséria", idem, pag. 63
------------------------------------------
Da Epístola de Tomás Morus a Pedro Egidio:

"Caríssimo Pedro Gilles,

Sinto-me quase envergonhado ao enviar-vos este livrinho sobre a República da Utopia, depois de vos ter feito esperar cerca de um ano, quando certamente esperáveis recebê-lo dentro de seis semanas..."

é para ti xatoozinho

Publicado por: pyrenaica às outubro 3, 2005 02:18 PM

e agora uma sestinha

Publicado por: py às outubro 3, 2005 02:21 PM

O pior é a riqueza nacional ser a menor possível e, ainda por cima, cair nas mão de um pequeno número de indivíduos (o ditador e os seus sequazes)

Publicado por: lopes às outubro 3, 2005 02:24 PM

O Carrilho apresenta três roteiros para a cidade de Lisboa. Um deles é o roteiro da Imaginação. O que faz sentido, já que para o Carrilho, o sonho e a imaginação são o limite, no que respeita às promessas eleitorais.

"Deixa ver... era tão giro que houvesse um jardim em cada bairro. Ya! Era giro, e bom para a cidade. Já tenho mais uma ideia."

Chega a ser patético...


Mas ainda assim, concordo com o Luís Lavoura: antes isso que a gestão Santana Lopes...

Publicado por: Alfredo às outubro 3, 2005 02:36 PM

Caro Luis Lavoura, realmente não dá. Dizer que o Arco do Cego é perto da Linha Azul, da vermelha ("estava (..) em breve"!!!) e da CP não dá para discutir. Não dá mesmo. Para quem anda com sacos, mochilas e malas perto não é o mesmo que ficar ao lado que é o caso de sete-rios.
Quanto à questão do sossego e do trânsito infernal, esse é um bom motivo para acabar com o jardim da Gulbenkian. É que por muito belo que seja o jardim lá dentro é impossível escapar ao ruído do trânsito e dos aviões....

Publicado por: Bruno às outubro 3, 2005 02:55 PM

Santa Ana Lopes fechou ao trânsito dois bairros históricos de Lisboa.
Criou o serviço de táxi porta a porta para servir idosos.
Evaporou a nojenta Feira Popular
Fez o túnel do Marquês que quando pronto todos vão usar e gostar.
Terminou com as “meninas de Monsanto”
Não deixou fechar o Kremlin.
Arranjou maneira de terdes um casino em Lisboa e poder beber á vontade sem ter que vir de carro do Estoril.
Eu gosto de Santa Ana Lopes, a mim ele satisfez-me e se estivesse aí votava nele.
Tambem gosto do Vitor Espadinha.

Publicado por: Uma actriz brasileira às outubro 3, 2005 02:57 PM

Alfredo às outubro 3, 2005 02:36 PM

Eu não disse nem digo que prefira a CAMPANHA ELEITORAL de Carrilho à GESTÃO de Santana Lopes. Não sei se a gestão de Carrilho seria melhor ou pior do que foi a de Santana Lopes. Sei que as promessas de Carilho são parvinhas e não devem ser levadas a sério, enquanto que algumas promessas de Santana Lopes eram, infelizmente, bem concretizáveis e terão grandes custos para a cidade.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 3, 2005 03:33 PM

Essa das “meninas de Monsanto” nunca lhe perdoarei

Publicado por: Moutinho às outubro 3, 2005 03:43 PM

Santana Lopes preocupou-se com eliminar as meninas de Monsanto, mas nada fez para eliminar as meninas do Elefante Branco e redondezas. Fazia-lhe certamente muito impressão ver Renaults Clios estacionados à meia-noite nas estradas de Monsanto, mas já não lhe fará impressão ver à mesma hora BMWs estacionados em segunda fila e em cima dos passeios da rua Luciano Cordeiro e da avenida Duque de Loulé. Com polícia fardado e porteiro de libré à sua espera.

A mim pessoalmente, carros estacionados em Monsanto à meia-noite é coisa que não me aborrece nada. Mas ver todos os lugares de estacionamento da rua onde moro ocupados, mais carros em segunda fila e outros em cima do passeio, é coisa que me chateia.

Mas prontos, cada presidente de Câmara lá sabe qual o seu público-alvo.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 3, 2005 04:05 PM

Os porteiros de libré não são dos hotéis dessas ruas?
E é bom haver polícias, pois dão segurança à gente

Publicado por: Sa Chico às outubro 3, 2005 04:15 PM

Luís, como eu te compreendo, camarada operário.
Sabes que moro mesmo em frente ao "Night and Day" ali na Duque de Loulé o que me trás dois problemas:

Primeiro: O não me deixarem dormir e poder sonhar com milhares de iniciativas que fariam a felicidade do querido povo português.

Segundo. A frustração que é ver chegar a casa a minha Miquelina e nem um piropo lhe amandam quando vem no passeio.

O problema de estacionamento não tenho porque o carro do partido traz-me a casa.

Publicado por: Anacleto às outubro 3, 2005 04:17 PM

"é bom haver polícias, pois dão segurança à gente"

No caso do Elefante Branco (que, para quem não saiba, é qualquer coisa como uma casa de putas ou casa de alterne para gente muito fina - gestores de empresas, etc - situada na rua Luciano Cordeiro, no centro de Lisboa), o polícia de plantão à porta faz as vezes de segurança privado, pelo que não dá nem tira qualquer segurança a quem viva por perto. Não faz a sua função de polícia - se fizesse, começaria logo por multar os carros dos frequentadores do Elefante Branco, que estacionam em contravenção mesmo à sua frente.

E que carros.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 3, 2005 04:23 PM

Ora cá temos a tipica dor de cotovelo da esquerda caviar...

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 3, 2005 05:05 PM

O Luís Lavoura de certeza que preferia morar nos arredores, se por acaso não fosse tão rasca... Para além de que os problemas de estacionamento são iguais, ou piores, mesmo sem Elefantes Brancos ou Pérolas Negras...

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 3, 2005 05:10 PM

Não percebo. Pelo menos há uns 50 anos que a Luciano Cordeiro e arredores são conhecidas por ser uma zona de prostituição. Sempre foi assim.
Quem vai morar para lá sabe com o que conta.

Publicado por: Rui Sá às outubro 3, 2005 05:48 PM

E pelo que li, o Luís Lavoura agora tem sorte em haver polícias, empregados de libré, etc. Agora é prostituição fina, que é muito mais chique. Não é como há 30 anos em que eram umas desgraçadas que não tinham onde cair mortas.

Publicado por: Rui Sá às outubro 3, 2005 05:50 PM

Rui Sá às outubro 3, 2005 05:48 PM

Eu não tenho nada contra a prostituição. Nada disse contra ela. Tenho é contra o grande afluxo de carros e contra o seu mau estacionamento.

Aliás, eu não me preocupo asim tanto com o estacionamento, que genericamente não me afeta porque praticamente nunca ando de carro à noite (aliás, de dia também raramente ando!). Manifestei-me foi contra o tratamento diferente que Santana Lopes aplicou à prostituição rasca em Monsanto em relação à prostituição fina na zona da duque de Loulé.

Há 30 anos existia de facto muita prostituição naquela zona, mas era prostituição pedestre. Assim do género da que existe no Intendente, embora em menor escala.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 3, 2005 05:58 PM

Há 30 anos existia de facto muita prostituição naquela zona, mas era prostituição pedestre.

Ora aqui está uma base para um slogan interessante: A verdade é que a LISBOA de hoje tem mais carros e menos prostituição pedestre, mais estacionamento selvagem e menos prostitutas a esfregar o bumbum nas paredes, mais empregados de libré e menos chulos, ou seja menos qualidade de vida.
- Adaptação livre do manifesto de José Sá Fernandes

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 3, 2005 06:05 PM

Nada há de criticável em uma mulher estar parada numa rua em trajes mais ou menos provocantes. Nada há de mal em um homem parar o carro e meter conversa com essa mulher. Nada há de ilegal em a mulher entrar no carro do homem, e este arrancar.

Mas já há algo de mal quando numa rua da cidade carros estacionam sobre o passeio e sobre uma das faixas de rodagem, ocupando esta completamente; quando estacionam na transversal numa zona onde o estacionamento é longitudinal; e ainda para mais quando isto é feito nas barbas de um polícia, o qual não está ali para manter a ordem pública, mas em funções puramente privadas. Parece que as leis do trânsito e do estacionamento têm uma peculiar exceção em frente ao Elefante Branco das 22 horas às 2 da manhã. Seria talvez, penso eu, conveniente as autoridades olharem para este facto. Seria conveniente, penso, as autoridades aplicarem a lei. A lei é para ser por todos cumprida, penso eu, num Estado de Direito.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 3, 2005 06:09 PM

Até a prostituição pedreste acabou. Depois queixam-se que estamos obesos

Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 06:10 PM

O Luís Lavoura faltou às lições de Desobediência Civil do camarada Anacleto... Mas que falha terrível!

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 3, 2005 06:13 PM

Uma proposta inovadora seria: "Um Cão Social para as Prostitutas Pedestres"

Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 06:16 PM

Era bom para todos. As prostitutas faziam exercício; os clientes faziam exercício duplo e davam emprego aos cães do Canil Municipal

Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 06:19 PM

E que tal "Uma prostituta social pedestre para os chulos desempregados"? Ou "Uma libré social para os BMW mal estacionados"?
Ou ainda: "Construção de habitação com rendas controlada para prostitutas jovens" ou "Taxis sociais para prostitutas idosas" e tantas outras combinações disparatadas...

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 3, 2005 06:22 PM

Pena é que não se avance para a legalização da prostituição, com recibos verdes, impostos , saúde e segurança social. Mas ainda não é já. E também se percebe, tira o frisson do "secreto".

Quanto ao Luís Lavoura acho que tem toda a razão com os abusos de estacionamento, por essa razão e por outras, os direitos do peão fazem lembrar, mutatis mutandis, "O direito do mais forte à liberdade" do Fassbinder.

A citação do Camus é pertinente.

Publicado por: pyrenaica às outubro 3, 2005 06:30 PM

Tantas ideias boas. O Carrilho tem que ler isto. É pena ser já tão em cima das eleições.

Publicado por: David às outubro 3, 2005 06:34 PM

és gordo corujinha?

Publicado por: py às outubro 3, 2005 06:41 PM

Amanhã lá haverá um outdoor vermelho: "Uma prostituta social para os idosos"

Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 06:50 PM

Eu não. Não vou aos McDonalds e só frequento prostitutas pedestres de meio-fundo.

Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 06:52 PM

Ainda bem. Eu também não, mas sou género favas com entrecosto, arroz de lampreia, etc

Publicado por: py às outubro 3, 2005 07:10 PM

Ganda Coruja! Isso é que é correr!

Publicado por: bsotto às outubro 3, 2005 07:49 PM

Luís Lavoura:

Foi isso que eu quis dizer. Devo-me ter explicado mal.

Publicado por: Alfredo às outubro 3, 2005 07:59 PM

A melhor lista é a do Sá Fernandes :)

Publicado por: Alfredo às outubro 3, 2005 08:00 PM

Grandes lorpas!
Mal qual Elefante qual carapuça.
Traga o seu carrinho até á porta do Gallery entregue a chavinha ao porteiro (o senhor Marques) e desça lampeiro lá pra baixo onde simpática turistas se divertem com alegres e saudáveis gargalhadas entre o estoiro da abertura de uma garrafa de bom champanhe da Anadia e um pé de dança no redondel.
Pergunte pela Anastácia e diga que vai da minha parte.
Guarde as caricas da cerveja para o sorteio de Natal.

Publicado por: Tenente-coronel Roby às outubro 3, 2005 08:13 PM

Este blog é precioso. É um verdadeiro hipermercado de conhecimentos úteis

Publicado por: Surpreso às outubro 3, 2005 08:55 PM

Isto para além de alguma indigestão cultural

Publicado por: Surpreso às outubro 3, 2005 08:56 PM

O Carrilho devia urgentemente vir inspirar-se aqui.

Publicado por: Carlos às outubro 3, 2005 08:58 PM

Pergunta indiscreta aos comentaristas: a solução ideal seria levar as putas para a central de camionagem de Sete-Rios e as camionetas de carreira para o Elefante Branco?

Publicado por: Fátima Felgueiras às outubro 3, 2005 09:58 PM

Agora anda muito ocupado nas feiras e nos mercados. Se não se põe a pau...

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 3, 2005 10:01 PM

... ainda lhe começam a chamar Nequinhas das Feiras!

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 3, 2005 10:02 PM

Fátima Felgueiras: Não faça essas perguntas. Deixe o mercado funcionar. Ele encontra a melhor solução.

Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 10:14 PM

Ou será que ainda não adquiriu o espírito deste blog?

Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 10:15 PM

coruja:
um mercado muito intervencionado para os gostos do FCLiberal!

Publicado por: zippiz às outubro 3, 2005 10:32 PM

Conclusão: os polícias da Luciano Cordeiro usam barbas longitudinais quando o estacionamento é transversal e vice-versa.
Não há dúvida que isto é um problema muito chato que deveria ser tratado em Conselho de Ministros.
Resta a esperança de o Intendente subir de nível e passar a fazer uma saudável concorrência neoliberal à Luciano Cordeiro.

Publicado por: Senaqueribe às outubro 3, 2005 10:48 PM

São insondáveis os desígnios dos comentaristas. Começou-se com os cães sociais e acabou-se na prostituição

Publicado por: David às outubro 3, 2005 11:36 PM

E já se discute a comparação da prostituição da Luciano Cordeiro com a do Intendente, do Eduardo VII, etc.

Publicado por: David às outubro 3, 2005 11:38 PM

Publicado por: David às outubro 3, 2005 11:38 PM

Não é prostituição. São agentes de eliminação de tensões sexuais.

Publicado por: Corrector Ortográfico às outubro 4, 2005 01:45 AM

Bom dia. Mais uma patetice matinal...

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 07:42 AM

Antes de mais boas notícias. O lixo e os cocós aqui do sítio estão muito melhores graças ao trabalho continuado da nossa vigilante do ambiente e meu. Já se conseguiu inverter o modus operandi: dantes quem não deitava para o chão era parvo, depois até passaram a deitar mais porque havia uma menina bonita a ganhar bem paara apanhar lixo, a seguir saltou o leão, depois veio o olifante, e agora já está tudo muito melhor: quem deita lixo para o chão é inculto!

Mas entretanto existe um emprego "vigilante do ambiente" que é bem giro. A recibos verdes.

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 07:47 AM

Declaro todas as minhas patetices tacitamente abrangidas pelo sub-título deste blog: irreflexão

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 07:49 AM

aphronesis?

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 07:49 AM

Sempre gostei muito dos Açores e do Alentejo porque eram limpinhos. As pessoas têm carinho pelos seus sítios, pelas suas casas.

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 07:52 AM

Aqui quem gosta mais de mim são as velhotas e os cães.

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 07:53 AM

mas os cães ainda andam um bocadinho desconfiados...

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 07:54 AM

Agora xatinho trabalho para ti: quando eu saí do PC e depois mudei de casa pus a estante M-L no lixo e lá se foi O Capital. Passo-te então a bola: o oxigénio produzido pelas plantas verdes tem um valor de uso infinito e um valor de troca nulo, acho. Como é que o Marx falava disto?

Quanto à questão do valor como número real deve vir da Física, com o valor da velocidade e o valor da aceleração, etc.

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 07:57 AM

pimba

Publicado por: py às outubro 4, 2005 07:58 AM

"Na Utopia, as leis são em pequeno número e a administração difunde os seus benefícios por todas as classes de cidadãos. O mérito lá é compensado; e, ao mesmo tempo, a riqueza nacional encontra-se repartida tão igualitariamente que cada indivíduo goza com abundância de todos os confortos da vida"

ibidem, pag. 62

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 08:08 AM

isto de ter património...

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=195160

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 08:54 AM

Acho que só os sem-abrigo se deviam dedicar à política

Publicado por: Coruja às outubro 4, 2005 10:00 AM

ena, às 10:00 em ponto

Publicado por: py às outubro 4, 2005 10:21 AM

O mérito lá é compensado; e, ao mesmo tempo, a riqueza nacional encontra-se repartida tão igualitariamente que cada indivíduo goza com abundância de todos os confortos da vida.

Ainda bem que é uma utopia, senão Moore lá teria que explicar porque é que, sendo os cidadãos recompensados pelo seu mérito, todos terem direito à mesma fatia de riqueza. Bem se vê que as frases sonantes que não querem dizer nada não foram inventadas por Sampaio.

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 4, 2005 03:07 PM

utopia=não-lugar

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 09:12 PM

aquela citação do Camus que tens lá está terrivelmente bem vista

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 09:43 PM

Publicado por: pyrenaica às outubro 4, 2005 09:43 PM

Pois está.

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 5, 2005 12:10 AM

As Utopias são isso mesmo. Não é possível existirem, a não ser nos livros.
E quando tentam fazê-as na Terra, acaba em massacres e na miséria geral.

Publicado por: Hector às outubro 5, 2005 12:11 AM

Mesmo nos livros dão mau resultado.

Publicado por: Coruja às outubro 5, 2005 12:15 AM

O Cavaco não o conseguiu ler. Deve ter achado que era um péssimo programa político.

Publicado por: Coruja às outubro 5, 2005 12:16 AM

Havia um livro de FC que eu não me lembro do título e do autor, só me lembro que eram dois volumes da Argonauta, passava-se numa colónia de uns milhares, quando muito umas dezenas, que me convenceu sobre uma possível sociedade anarquista.

O Sistema hierárquico não tolerava aquele pequeno exemplo contrário e enviou uma nave espacial com uma arma temível. Lá dentro era o protocolo dos sistemas hierárquicos de convenções, da política como a conhecemos.

Também me lembro como acaba.

Puf, hasta, amanhã de manhã

Publicado por: pyrenaica às outubro 5, 2005 12:41 AM

zippiz: por falar em candidatos-bandidos.
"Teodósio Alcobia, condenado no processo das FUP/FP25 (cumpriu 10 anos de prisão) e candidato pelo Bloco de Esquerda à junta de freguesia de Agualva, Sintra."

Publicado por: Sa Chico às outubro 5, 2005 10:36 AM

Já te disse: há uma pequena diferença, é que ele cumpriu a pena até ao fim.

Publicado por: pyrenaica às outubro 5, 2005 09:07 PM

Publicado por: pyrenaica às outubro 5, 2005 12:41 AM

É de James P. Hogan, um norte-americano (surpresa! - ou talvez não). Também o li. Já não me lembro do título em português. Toma lá o link.

Publicado por: Pedro Oliveira às outubro 6, 2005 04:24 PM

Se o Carrilho ganhar amanhã os cães estão cheios de sorte.

Publicado por: Silva às outubro 8, 2005 11:31 AM

Já tem um trunfo: O Expresso, que mente sempre na 1º página, diz que Carmona vence

Publicado por: bsotto às outubro 8, 2005 03:00 PM

É o populismo canino

Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 04:52 PM

É o populismo canino

Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 04:52 PM

É o populismo canino

Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 04:53 PM

É o populismo canino

Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 04:53 PM

A Joana contratou a Coruja para fazer "flooding" e impedir que haja mais comentários? Ou é a Coruja que tem inveja da Joana e lhe enche a caixa de comentários com frases parvas por raiva?

Publicado por: duarte às outubro 14, 2005 12:04 PM

Eu a fazer flooding? Eu nem sei que é isso.

Publicado por: Coruja às outubro 14, 2005 12:32 PM

ameite para esqueçer alguem para te esqueçer a ti nao consigo amar ninguem

Publicado por: anonimo às novembro 7, 2005 03:43 PM

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