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setembro 29, 2005
O Essencial e o Acessório
O Fórum Económico Mundial divulgou o ranking de competitividade para 2005, onde Portugal ocupa um honroso 22º lugar, entre 117 países. Inclusivamente, apesar da crise em que vivemos e da perda de competitividade que tem havido, subiu 2 lugares no ranking entre 2004 e 2005. Notável. Portanto o nosso país tornou-se atraente para o investimento estrangeiro. Assim se um investidor privilegiar os baixos custos do terrorismo (1º lugar), liberdade de imprensa (4º), acesso aos telemóveis (9º), baixa influência do crime organizado (7%) e independência dos tribunais (15%), estamos garantidos. Porém se se incomodar com a expectativa de uma recessão (103º), qualidade de ensino da matemática e ciências (81º !!), excesso de burocracia (77º), centralização excessiva das decisões económicas (70º) , com a falta de estabilidade macroeconómica (64º), baixa formação profissional (59º) e escassez de cientistas e engenheiros (49º) então a nossa atractividade será muito menor.
Naquele pacote estão incluídos 22 países africanos, 20 países latino-americanos e diversos países do Médio Oriente e da Ásia (entre eles Timor-Leste 108º). Ou seja, em matéria de qualidade de ensino, expectativas económicas e burocracia estamos atrás de diversos países do 3º Mundo. Mas tenhamos esperança: talvez os investidores queiram investir cá sugestionados pela nossa imoderada atracção pelos telemóveis e por a comunicação social escrever e dizer tudo o que lhe vem à cabeça. Mas se não investirem, pelo menos vêm cá passar as férias, porquanto se trata de um país cuja existência os terroristas ignoram.
As análises multicritérios baseadas em scores têm um valor subjectivo, porquanto dependem das ponderações atribuídas aos diversos critérios. Esperemos que os empresários estrangeiros, nossos potenciais investidores, ponderem aquelas classificações da mesma maneira que o Fórum Económico Mundial.
Publicado por Joana às setembro 29, 2005 07:53 PM
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Comentários
É por isto que eu gosto dos tugas...
Publicado por: pyrenaica às setembro 29, 2005 07:55 PM
Joana eu bem me parecia que havia uma excessiva centralização das decisões económicas. Mas isso quer dizer que passa tudo pelos donos dos bancos, não?
Publicado por: pyrenaica às setembro 29, 2005 07:57 PM
A excessiva centralização das decisões económicas é das autoridades públicas.
Publicado por: Joana às setembro 29, 2005 07:59 PM
Joana, mais uma vez se prova que você é melhor quando é rigorosa.
Permita-me refrasear: você só está bem quando é rigorosa (aliás, como toda a gente).
Publicado por: (M) às setembro 29, 2005 08:01 PM
Hum. Tá, vou ficar atento se é isso. Agoar vou jantar fora. Obrigado por ter posto este tema à discussão.
Publicado por: pyrenaica às setembro 29, 2005 08:01 PM
Mas tou todo contente. Eu que fico doente com burocracia, agora mando o vipe do 77º quando me chatearem e vai logo tudo ao lugar!
Publicado por: pyrenaica às setembro 29, 2005 08:04 PM
Não admira que Portugal esteja avaliado como está: a responsabilidade da avaliação cabe a uma instituição chamada PROFORUM, cujo link está inactivo.
Curiosamente, se olharem para o campo do URL,encontra-se uma denominação familiar: PROFABRIL.
Assim vai o mundo...
Publicado por: (M) às setembro 29, 2005 08:19 PM
Joana não tarda nada vou dooormir... Mas era só para propôr que um dia passemos ao "O óbvio e o obtuso" do Barthes.
Publicado por: pyrenaica às setembro 29, 2005 10:20 PM
Uma achega (do Diário Digital - http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/):
"Portugal tem entradas de IDE inferiores ao seu potencial
Um relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (CNUCED), divulgado esta quinta-feira, indica que Portugal está a receber menos investimento directo estrangeiro (IDE) do que é esperado em função do seu potencial.
No relatório anual sobre o investimento mundial desta agência das Nações Unidas constata-se que o lugar ocupado por Portugal na ordenação dos vários países em termos de potencial de atracção de IDE é sempre superior ao seu desempenho.
Portugal tem ocupado uma posição no ranking do potencial, que inclui 140 países, entre o 30º e o 40º lugares."
Publicado por: Joana às setembro 29, 2005 10:35 PM
Ou seja, os organismos internacionais dão-nos classificações que estão muito acima daquelas que os empresários, que era suposto investir, dão.
As classificações dos organismos internacionais satizfazem-nos o ego.
As decisões dos empresários satisfazem os nossos indicadores macroeconómicos e a nossa bolsa.
Publicado por: Joana às setembro 29, 2005 10:38 PM
Deviam obrigar os tipos que fazem as classificações a investirem de acordo com essas classificações.
Publicado por: Coruja às setembro 29, 2005 10:40 PM
Mais estatismo, e já agora com um governo mundial (in)corrupto. Conta lá outra anedota...
Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 29, 2005 11:23 PM
Se eles fossem obrigados a arriscar o dinheiro deles, teriam mais cuidado na próxima classificação.
Publicado por: Coruja às setembro 29, 2005 11:31 PM
"As análises multicritérios baseadas em scores têm um valor subjectivo", tiroliroli,,,
e valor objectivo, tiroliroló,
O pensamento estruturalista e a teoria de dependência, com estudos sistematizados já têm 30 e tal anos.E diz +ou- que
a divisão económica internacional do trabalho que consiste ao centro num conjunto de Empresas e Governos-Estados poderosos industrialmente avançados, pretensamente de economia liberal, com uma periferia e semi-periferia (NPI, ou nem por isso) constituida por Estados fracos e que são mantidos num nível tecnológico subdesenvolvido e subordinados ao estatuto de fornecedores de matérias-primas e recursos, com regimes politicos condicionados.
Publicado por: xatoo às setembro 29, 2005 11:59 PM
ora isto pode ser lido
em Stephen Haggart da Universidade de Cornell em Pathways from the Perifery: The Politics of Grouth in Newly Industrializing Countries" , um individuo da v/ área, para não invocar os marxistas
por mór de vosmecês não ficarem amarelos e perderem a vontade de rir com as blogolérias da Joana.
Publicado por: xatoo às setembro 30, 2005 12:05 AM
Há tipos muito confusos
Publicado por: Carlos às setembro 30, 2005 12:53 AM
Não me parece.
Podem ser xatoos, mas de confusos não têm nada...
Publicado por: (M) às setembro 30, 2005 01:45 AM
Ora bem:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=194634
Publicado por: pyrenaica às setembro 30, 2005 07:58 AM
Mas o facto é que, apesar da fraca qualidade do ensino, da falta de engenheiros, e de tudo o mais, as empresas alemãs que cá se instalam obtêm níveis de produtividade comparáveis ou superiores aos que obtêm lá fora. Como ainda agora se viu no caso da Autoeuropa, que só não ganhou a "corrida" à construção de um novo modelo por razões puramente políticas (lembremos que a Volkswagen era até há pouco tempo propriedade do Estado alemão, o qual ainda nela detem uma importante participação; aliás, a principa fábrica da Volkswagen está localizada em Wolfsburg, na Baixa Saxónia, uma egião economicamente deprimida, apenas por motivos políticos).
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 30, 2005 09:46 AM
As empresas alemãs formam cá os técnicos que precisam. Existe uma escolha profissional de alto nível, na zona de Palmela, patrocinada pela VW, Siemens, Bosch e Câmara de Comércio Luso-Alemã, com 300 formandos por ano. É difícil lá entrar porque as candidaturas são muitas
Publicado por: Hector às setembro 30, 2005 10:40 AM
Ora toma. Afinal nem tudo está mal e os empresários de meia tijela que torraram os dinheiros das ajudas em Ferraris e fausto e que se queixam tanto do IVA e dos custos da energia e da burocracia não têm tanta razão como isso para pedirem menos impostos e mais subsídios aos Estado... O que só vem dar razão aos liberais que tanto dizem que o mal dos nossos gestores é estarem demasiado habituados a dependerem do Estado (desde o Salazarismo, ou mesmo desde o "Capitalismo de Estado" de Dom Manuel I)...
Publicado por: Rui Martins às setembro 30, 2005 10:40 AM
Os investimentos não são feitos apenas em função da competitividade do país, mas também, e sobretudo, em função da procura existente, da localização do país. Na Europa a procura está decadente, por força da quebra demográfica que afeta toda a Europa (especialmente a Rússia, a Itália, a Alemanha, a Espanha e Portugal, e muitos países do leste) e por força da já grande riqueza da população. É portanto normal que os investimentos se dirijam preferencialmente para a Ásia ou para a América Latina, que têm populações jovns e com uma grande procura potencial, mesmo que os países desses continentes ofereçam em si mesmos piores condições para o investimento.
Este efeito explica que Portugal tenha menores taxas de investimento do que o seu lugar nos rankings justificaria. Por mais atraente que Portugal possa ser para o investimento, ele não existirá se não houver um atraente mercado europeu a explorar.
E esse mercado existe cada vez menos, por força da brutal quebra demográfica. Países como a Espanha, Portugal, Alemanha e Itália estão com taxas de 1,3 ou 1,4 filhos por mulher. A Rússia está com 1,1 filhos por mulher. Só a França e a Inglaterra escapam, menos mal, à razia demográfica.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 30, 2005 10:44 AM
Até em ter filhos perdemos a competitividade.
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 11:04 AM
É o fim
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 11:04 AM
"os investimentos feitos em função de"
hoje em dia na economia neoliberal santana-socrática, são mais ou menos feitos com a perspicácia e o know-how utilizados numa mesa de black jack,
Tá-me a cheirar que ali vai dar,,,
Cá comigo são favas contadas. Já cá cantam uns trocos pelos menos para o cabeleireiro durante mais uma década. Chau, vem aí o brasuca dos cartazes.
Publicado por: Fátima Felgueiras às setembro 30, 2005 11:09 AM
Há gente que só sabe chavões
Publicado por: Gustavo às setembro 30, 2005 11:20 AM
"Há gente que só sabe chavões"
Isto é mais um chavão.
Publicado por: Senaqueribe às setembro 30, 2005 11:28 AM
Uns projectam expedições à Lua.
Nós já cá estamos há muito.
Neste ranking estamos em 1º lugar.
Publicado por: Senaqueribe às setembro 30, 2005 11:30 AM
Se os resultados do desempenho são muito diferentes das classificações dadas pelos índices, é porque estes estão mal feitos.
Se nos atribuem uma classificação num índice de competitividade e depois os investidores têm uma opinião contrária, é porque aquele índice não é de "competitividade".
Publicado por: Hector às setembro 30, 2005 12:41 PM
Alguém escreveu acima que os tipos que estabeleceram os índices deveriam ser obrigados a investirem de acordo com as classificações que atribuiram.
Acho bem, porque assim as classificações eram capazes de levar uma volta enorme.
Publicado por: Hector às setembro 30, 2005 12:43 PM
vá lá:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=194694
Publicado por: pyrenaica às setembro 30, 2005 01:49 PM
pyrenaica às setembro 30, 2005 07:58 AM
Ora bem?
A notícia tem o tró-ló-ró habitual da Quercus, mas não diz como é que é feita a recolha do óleo usado.
Donde é que vem esse óleo?
O cidadão comum entrega as suas sobras onde?
Quanto é que recebe por cada litro de óleo que entregue?
Ou há algum tonto a esperar que aquilo funcione só na base do voluntariado cívico?
Publicado por: (M) às setembro 30, 2005 01:59 PM
Pois
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 02:14 PM
Parece que estes índices só servem para satisfazer o ego de alguns governos.
Publicado por: lopes às setembro 30, 2005 03:15 PM
Porém se se incomodar com a expectativa de uma recessão (103º), qualidade de ensino da matemática e ciências (81º !!), excesso de burocracia (77º), centralização excessiva das decisões económicas (70º) , com a falta de estabilidade macroeconómica (64º), baixa formação profissional (59º) e escassez de cientistas e engenheiros (49º)
Eu pergunto, nãos serão estas as que realmente interessam
Publicado por: Braveman às setembro 30, 2005 03:20 PM
Braveman às setembro 30, 2005 03:20 PM:
Por isso é que os empresários não investem cá. Em vez de se importarem com o nº de telemóveis que temos, vão a coisas mais consistentes para eles.
Publicado por: David às setembro 30, 2005 03:26 PM
Até porque os telemóveis só distraem os trabalhadores.
Acho que esse índice devia ter uma ponderação negativa
Publicado por: AJ Nunes às setembro 30, 2005 04:13 PM
Sendo assim: porque será que os investimentos alemãs vão ficando?
Porque somos muito bons?
Ou porque continuamos a oferecer incentivos para eles ficarem???
Adriano Volframista
Publicado por: Adriano Volframista às setembro 30, 2005 04:23 PM
Eu repito, praticamente todos os índices que vemos
nesta classificação (qualidade de ensino da matemática e ciências, burocracia, centralização das decisões económicas, formação profissional, etc) referem-se exclusivamente ao lado da OFERTA de produtos económicos.
Para justificar uma decisão de investir é preciso considerar não apenas estes fatores, mas também fatores relativos á PROCURA de produtos. Mesmo que um país seja excelente em todos os índices do parágrafo anterior, se esse país tiver um mercado estagnado, por falta de consumidores e/ou por fraca propensão para o consumo, então não se justificará investir nesse país.
A Europa tem atualmente, em geral, índices de competitividade bastante bons. No entanto, investe-se pouco na Europa, porque o seu mercado está relativamente estagnado. Há pouca procura.
Isto justifica (muito) parcialmente o insucesso português. Há atualmente na Europa excesso de capacidade produtiva em relação à capacidade do mercado para absorver os produtos produzidos. É por isso que fecham fábricas. Por exemplo, a Rohde em Santa Maria da Feira está a fazer lay-offs sucessivos, porque o mercado alemão não consegue absorver os seus produtos (encontra-se em retração). E pelo mesmo motivo a Volkswagen tem (na Europa) capacidade produtiva excedentária, etc.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 30, 2005 04:30 PM
(M) às setembro 30, 2005 01:45 AM
pois não,,,"de confusos não têm nada" (não tenho, pq sou só um),,, mas a mim faz-me uma certa confusão como é que os esclarecidos conseguem comentar as interações politicas, sociais e económicas, colocando paises ,grupos e interesses em cima de um tabuleiro (ou de uma tabela) como se fossem peças de um puzzle,
sem reconhecer que existe uma macroestrutura de dominação que articula toda a compreensão da "big picture"
Será defeito meu?, ou daqueles que se limitam a "amandar-me uma linha às canelas?
(bom, a finalidade destes atira-bolas é atingida, pq o que é importante, desde que seja estranho à opção neoliberal, nunca é discutido)
Publicado por: xatoo às setembro 30, 2005 04:39 PM
Py
ajuda-me!
Publicado por: xatoo às setembro 30, 2005 04:39 PM
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 30, 2005 04:30 PM
Apresentou um ponto muito importante. É bom ver que há pessoas que conseguem ir mais longe do que repetir num tom monocórdico: produtividade, produtividade, produtividade, competitividade, competitividade, (...).
Publicado por: Daniel às setembro 30, 2005 06:18 PM
Muito importante
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 06:48 PM
Agora falta saber porque é que a procura está em baixo
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 06:49 PM
A procura está em baixo porque as pessoas têm pouco dinheiro
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 06:50 PM
Têm pouco dinheiro porque as empresas não lhes aumentam o cacau ou os despedem
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 06:51 PM
Isto porque as empresas não conseguem vender mais por causa da concorrência dos chinocas
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 06:52 PM
Parece que voltei ao ponto de partida
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 06:54 PM
Há gente que consegue explicar isto tão bem
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 06:59 PM
Esses indicadores não fazem muito sentido. Como é que o rácio de telemóveis é um indicador de tecnologia.
Há prporcionalmente mais telemóveis em países subdesenvolvidos porque eles não têm uma rede fixa capaz
Publicado por: Carlos às setembro 30, 2005 08:38 PM
Ou seja, o rácio de telemóveis pode indicar que as infraestruturas estão atrasadas
Publicado por: Carlos às setembro 30, 2005 08:39 PM
É isso! Já começamos a ficar com os olhos em bico.
Publicado por: Senaqueribe às setembro 30, 2005 09:50 PM
xatoo às setembro 30, 2005 04:39 PM
Só cheguei agora xatoo. Mas deixa estar, eu estou sempre contigo no essencial. Então e não queres ir curtir uns habanos made in there? Já te disse que se fores falido eu trato disso e não tens contrapartidas.
Publicado por: py às setembro 30, 2005 10:07 PM
Mas hoje não me apetece discutir política. Além de que gosto dos raciocínios do corujinha.
Publicado por: py às setembro 30, 2005 10:10 PM
São raciocínios lineares. Nunca gostei de trapalhadas
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 10:33 PM
Uma capicuazinha, hem? olha que nem vi, senão tinha papado.
PS xatoo, mas não te sintas pressionado, eu tenho sempre algumas hienas dos dois sexos nearby (sina de leão) que se lambem tod@s para ir comigo, só que eu sou muito susceptível ao déjà-vu e ando a ver o que dá isto do hiperespaço...
Publicado por: py às setembro 30, 2005 10:37 PM
xatoo, tu que és mais expeditivo do que eu na internet...Devia ser engraçado ver o mapa da região do golfo do México com as trajectórias marcadas de todos os tufões de grau >=3. Será que convergem para algures?
Publicado por: py às setembro 30, 2005 11:19 PM
Este blog é interessante. Os números dos comentários são quase todos capicuas
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 12:03 AM
Acho que os matemáticos se deveriam debruçar sobre este fenómeno
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 12:04 AM
Sem contar com os números primos
Publicado por: py às outubro 1, 2005 08:20 AM
lá vai um primo pela manhã
Publicado por: py às outubro 1, 2005 08:53 AM
bonito:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=194887
Publicado por: pyrenaica às outubro 1, 2005 03:55 PM
Isto é que eu não percebo, a Indonésia é islâmica:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=194883
É verdade que Bali é predominantemente Hindu. Será por isso? Kuta é onde eu costumava ficar, as massagens são boas e as ondas também.
Publicado por: pyrenaica às outubro 1, 2005 03:59 PM
"Foi ao volante de um Porsche 550 Spyder, a alta velocidade, que James Dean morreu a 30 de Setembro de 1955, fez sexta-feira 50 anos."
Publicado por: pyrenaica às outubro 1, 2005 04:03 PM
A grande maioria confunde Democracia com República. Essa Grande Maioria também se apoia no facto de "qualquer um pode ser presidente".
Agora umas palavrinhas que demonstram como é a verdadeira república, o espiríto e de como enganadas andam as pessoas. Palavras de Vicente Jorge Silva, conhecido socialista.
"Sabe-se que não há democracia sem partidos, embora possam existir partidos sem democracia. Além disso, a regra nas democracias ocidentais de matriz republicana é a de que os presidentes emanam dos partidos, seja em regimes presidencialistas, semipresidencialistas ou parlamentaristas. Assim, a possibilidade de eleger um presidente contra os aparelhos partidários constitui, em geral, uma hipótese teórica e muito remota que desencoraja veleidades e rebeldias individuais."
Publicado por: Braveman às outubro 1, 2005 05:45 PM
'brigado, py
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 06:32 PM
Como é que podem existir partidos sem democracia»
Pode existir "partido" sem democracia, mas sem democracia esse partido não deixa que mais nenhum exista (legalmente)
Publicado por: Carlos às outubro 1, 2005 06:45 PM
corujinha, olha agora vem o Otis.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=194904
Publicado por: py às outubro 1, 2005 07:39 PM
O Otis não devia voar a essa velocidade
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:45 PM
Esqueceu-se que já teve um acidente há uns 30 e tais anos
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:46 PM
Esqueceu-se que já teve um acidente há uns 30 e tais anos
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:46 PM
py, não vale a pena tanta satisfação
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:47 PM
Quando eu era rapaz havia um Otis Redding ou parecido, que era um negro que cantava com alma, acho eu, que não tenho nenhum cd.
Publicado por: pyrenaica às outubro 1, 2005 07:47 PM
A Baixa Califórnia é no México
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:48 PM
Nem o Schwarznegger manda lá.
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:49 PM
não estou satisfeito c'rujinha, mas acho inevitável que aquilo lá vai dar baile, até Novembro, disse o (M) costuma haver furacões; ora como isto anda comum esquentamento global... mas eu vou expôr-me a isso em Cuba; é pena seres anti-marxista secundário... Podias não ser anti-nada.
Publicado por: py às outubro 1, 2005 07:51 PM
The Dock Of The Bay
Ainda é muito tocada
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:51 PM
com um
Publicado por: py às outubro 1, 2005 07:52 PM
Eu sou um fã do Marx.
Já vi várias vezes "Uma Noite na Ópera"
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:53 PM
E "Um Dia nas Corridas"
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:53 PM
Assim com esta tiragem devemos estar a fzer capicuas e primos sem dar conta, plim
Publicado por: py às outubro 1, 2005 07:54 PM
No fim da corrida andam a limpar a lama aos cavalos para descobrir os números e o G Marx diz "Desde as últimas eleições que não via tanta lama"
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:55 PM
Devia estar a referir-se às Autárquicas 2005
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 07:56 PM
c'rujinha, não contes comigo para comentários inteligentes a esta hora, que já estou no fim do dia. Só vim aqui namoriscar.
Publicado por: py às outubro 1, 2005 07:58 PM
Eu estou contente porque desta vez não sou candidato a coisa alguma e consigo influenciar ainda mais os destinos aqui da minha terra. Ou pelo menos assim parece. A minha coisa é a paisagem.
Publicado por: py às outubro 1, 2005 08:00 PM
Foi só para confessar que sou marxista
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 08:01 PM
Eu também estou a influenciar muito a campanha e os destinos aqui na minha terra
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 08:03 PM
Cada vez que um candidato me entrega um papel desato num riso convulsivo.
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2005 08:04 PM
Tenho saudades do Yin-Kuo e de saber da Bernarda. Acho que ele ficou zangado. Não ligues Yin-Kuo nós os tugas somos assim, mas depois já passou.
Olha disseram-me hoje que é VERDADE que afinal o Luís de Camões está cremado numa urna, junto com a mulher, que era hindu, num cofrete na Ilha de Moçambique. Que ele morreu em Moçambique, sabe-se.
Uma coisa engraçada que eu descobri lá pelas cartas: dantes, antes do Mouzinho, a ilha de Moçambique chamava-se só Moçambique, e era onde estava a fortaleza e o palácio do governador. E Moçambique chamava-se Estado de África Oriental.
Publicado por: pyrenaica às outubro 1, 2005 08:10 PM
Depois ficou tudo Moçambique e a capital mudou para Lourenço Marques. Tenho que ir a Moçambique. Para aí no Natal?
e con esta me voy
PS Joana podíamos brincar ao mapa cor-de-rosa um dia destes...
Publicado por: pyrenaica às outubro 1, 2005 08:54 PM
chi
hipernamoriscar...
e afinal vou tomar um café e ir a um concerto aqui ao lado..
Publicado por: py às outubro 1, 2005 09:13 PM
A Catalunha proclamou a "semi-independência" por 120 votos em 135.
Eheheheheheh
Publicado por: fbmatos às outubro 1, 2005 09:15 PM
O PP de lá vai impugnar porque acha que não é constitucional
Publicado por: Sa Chico às outubro 1, 2005 10:23 PM
"Sabe-se que não há democracia sem partidos, embora possam existir partidos sem democracia. Além disso, a regra nas democracias ocidentais de matriz republicana é a de que os presidentes emanam dos partidos, seja em regimes presidencialistas, semipresidencialistas ou parlamentaristas. Assim, a possibilidade de eleger um presidente contra os aparelhos partidários constitui, em geral, uma hipótese teórica e muito remota que desencoraja veleidades e rebeldias individuais."
Uma «avis rara», este Vicente Jorge Silva.
Como se não estivesse à vista de toda a gente o poder totalitário dos directórios, "eleitos" com a transparência do ar que respiramos e ainda por cima «parindo» elites políticas confrangedoras.
Compra um eucalipto, VJS.
Publicado por: asdrubal às outubro 1, 2005 11:25 PM
A Catalunha não vai conseguir. Falta-lhe a nossa capacidade de decisão.
Também a nós falta-nos a capacidade de decisão que tinhamos em 1640.
Publicado por: David às outubro 1, 2005 11:29 PM
Ai, flores, ai, flores do verde pino,
se sabedes novas da Joana?
Ai, Deus, e u é?
Andará em campanha?
Publicado por: Vítor às outubro 2, 2005 12:08 AM
Ora bem, afinal fui mas foi dormir. Isto de manhã é que é.
Publicado por: py às outubro 2, 2005 08:35 AM
vou deixar isto arrumadinho
Publicado por: py às outubro 2, 2005 08:36 AM
uma capicua
Publicado por: py às outubro 2, 2005 08:37 AM
e um bonzão
Publicado por: py às outubro 2, 2005 08:37 AM
"The theory of strings predicts that the universe might occupy one random "valley" out of a virtually infinite selection of valleys in a vast landscape of possibilities"
Raphael Bousso & Joseph Polchinski, The string theory landscape, Scientific American, special issue: Beyond Einstein, September 2004, p. 61
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 08:59 AM
Regressando ao imanente, e já que se anda a falar tanto de eucaliptos, vejamos o que diz um carvalho lusitano negral, de muito baixo valor económico: o E. globulus é uma exótica pirófila!
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:08 AM
Aquele pau só dá para fazer uma fibra muito branquinha para papel.
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:10 AM
o cheirinho é bom
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:10 AM
mas não dá bolotas
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:11 AM
e o eucaliptal é um biótopo muito pobre e ressequido nas zonas mais xéricas
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:13 AM
e agrava a seca
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:14 AM
e os fogos.
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:15 AM
E um primo para rematar. Vou passear.
Publicado por: pyrenaica às outubro 2, 2005 09:38 AM
Primo?
Publicado por: Coruja às outubro 2, 2005 10:01 AM
Pois
Publicado por: Coruja às outubro 2, 2005 10:01 AM
« (...) Prevaleceu o autismo corporativo de funcionários indiferenciados, sejam eles trabalhadores judiciais ou membros de órgãos de soberania.
A máscara caiu. E caíram as últimas ilusões sobre o estado da Justiça, quando os juízes se julgam no direito de fazer greve - e fazer greve numa frente comum com os funcionários judiciais - sem questionarem minimamente se esse direito não constitui um intolerável abuso de autoridade de quem usufrui dos privilégios da soberania.
Se a crise de valores se instalou assim no coração do sistema - a Justiça -, aonde é que iremos parar ?». (VJS, DN 2-10-05)
- a «uma hipótese teórica e muito remota que desencoraja veleidades e rebeldias individuais» ... (VJS)
Publicado por: asdrubal às outubro 2, 2005 03:29 PM
A Justiça bateu no fundo. Já há alguns anos se sabia que estava mal. Agora viu-se que bateu no fundo.
Publicado por: bsotto às outubro 2, 2005 03:58 PM
olha:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=194969
sempre me faz lembrar Tintin e o Templo do Sol
Publicado por: py às outubro 2, 2005 05:45 PM
A esta hora alguns autarcas andam a pensar que dividendos eleitorais poderão tirar do eclipse.
Publicado por: Surpreso às outubro 2, 2005 06:22 PM
Alguns assegurarão que foram eles que conseguiram o eclipse
Publicado por: Adalberto às outubro 2, 2005 10:50 PM
O eclipse esteve bem bonito
Publicado por: pyrenaica às outubro 3, 2005 12:03 PM
Esta classificação não reflecte o interesse que os investidores têm actualmente por Portugal.
Provavelmente também não reflecte o interesse por outros países.
Acho que deviam mudar os critérios. Assim não vai a sítio nenhum
Publicado por: Rui Lopes às outubro 3, 2005 12:20 PM
Aquela classificação é para satisfazer o ego de alguns países europeus. Os critérios foram organizdos dessa maneira.
Embora o resultado não satisfaça todos (nunca seria possível) dá melhores resultados do que se fossem índices baseados nos objectivos dos empresários
Publicado por: Rocha às outubro 3, 2005 01:16 PM
Só não percebo porque chamam Fórum da Competitividade. Se lhe chamassem Fórum da Qualidade de Vida, ainda vá.
Publicado por: Rocha às outubro 3, 2005 01:18 PM
Não consegui ver o eclipse. Estava um círculo escuro à frente que não deixava ver para trás
Publicado por: Coruja às outubro 3, 2005 01:20 PM
c'rujinha eu então de tanto olhar fiquei a flashar... mas a luz cá fora é que era bonita, parecia fim de tarde mas com o frescor da manhã.
Publicado por: py às outubro 3, 2005 06:04 PM
patetice, deve sair mais barato cumprir:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=2&id_news=57658
Publicado por: pyrenaica às outubro 3, 2005 06:14 PM
Recordando:
custos do terrorismo (1º lugar)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:31 AM
liberdade de imprensa (4º)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:31 AM
acesso aos telemóveis (9º)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:32 AM
baixa influência do crime organizado (7%)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:33 AM
expectativa de uma recessão (103º)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:34 AM
qualidade de ensino da matemática e ciências (81º)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:34 AM
excesso de burocracia (77º)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:35 AM
centralização excessiva das decisões económicas" (70º)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:36 AM
baixa formação profissional (59º) e escassez de cientistas e engenheiros (49º)
Publicado por: Coruja às outubro 8, 2005 12:37 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:29 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:29 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:29 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:29 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:30 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:30 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:30 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:30 AM
Perfeito
Publicado por: Coruja às outubro 10, 2005 12:30 AM
é uma grande porcaria
Publicado por: puta às novembro 4, 2005 09:38 PM