« Ranking das Escolas 2005 | Entrada | A Fase Ridícula do Projecto »

outubro 27, 2005

Os Fantasmas de Hampton Court

Num castelo povoado de fantasmas, escolhido a propósito pela presidência inglesa, vai-se realizar a cimeira que consagra, pelo menos pelos tempos mais próximos, a incapacidade da Europa encontrar uma via que a faça sair da estagnação económica em que se encontra. Haverá fantasmas para todos os gostos – os que deambulam há séculos por aquelas paragens, e os mais recentes, que a Europa tem porfiadamente criado nas últimas décadas. Os primeiros entusiasmam os turistas; os segundos extasiam o pensamento decrépito da velha Europa. Os primeiros geram receitas; os segundos vão-nos levar à falência.

Tony Blair começou a sua presidência, há 4 meses, afirmando empolgado que a Europa teria que mudar ou morrer. Depois de observar e ajuizar os pacientes, Blair concluiu pelo velho aforismo que celebrizou o pior governante (depois de Guterres) que Portugal teve: Morrer … mas devagar. Os britânicos limitar-se-ão a identificar alguns temas que mostrem que a Europa não está em pane e que pode responder às necessidades dos cidadãos. Ou seja, a locomotiva europeia está aos soluços, praticamente parada, mas lá dentro estamos todos confortáveis, o champanhe corre e acendem-se charutos. Como as janelas estão embaciadas, não se sabe o que se passa lá fora.

Durão Barroso apresentou uma medida que tem tido enorme êxito mediático: a criação de um Fundo de Adaptação à Mundialização destinado a ajudar os assalariados vítimas de reestruturações. O êxito desta medida estava assegurado à partida e a sua proposição revela a clarividência do nosso ex-PM, já demonstrada em Junho de 2004. A Europa não quer tomar medidas no que respeita à redução do peso do Estado, mesmo quando lhe dizem que é a única forma de aumentar a competitividade e enfrentar a globalização. Para quem tem este vício gastador, que outra medida seria mais indicada do que a de despender mais dinheiro num Fundo de Adaptação à Mundialização? O problema está resolvido: combatemos a globalização gastando ainda mais dinheiros públicos.

Os Britânicos não perderam entretanto todo o seu afã inicial … ainda sobejaram réstias. David Blunkett afirmava há dias que há na Europa um mal entendido: muitos têm acreditado, há muito tempo, que o liberalismo destruía os empregos. Nós queremos mostrar que a política social depende do crescimento. Todavia esta declaração, para os ouvidos de Chirac, que já afirmou diversas vezes que o liberalismo é pior que o comunismo, é deitar água num cesto de vime. Nunca lhe conseguirá mostrar nada.

Há que reconhecer que vão ser definidas algumas prioridades, que têm interesse óbvio, no que toca à investigação e ao desenvolvimento tecnológico. É todavia duvidoso que essas prioridades tenham impacto significativo na economia europeia, não porque não sejam importantes, mas porque o próprio modelo de funcionamento europeu tratará de lhes atenuar o impacto. E, qualquer efeito que tenham, será a longo prazo.

E, como se esperava, a questão do cheque britânico versus subsídios da PAC continua por resolver …

Uma coisa que me impressionou foi a mediocridade das afirmações de José Sócrates. O nosso PM tinha adquirido um certo traquejo manuseando a cassete que desde o início do ano tem recitado aos portugueses. Mas sobre a Europa e os problemas europeus apenas balbuciou banalidades, mostrando uma grande insegurança. São problemas que claramente o transcendem. Os problemas de cá também o transcendem, mas consegue disfarçar. Em terra de cegos (ou que julga que sejam cegos) quem é amblíope é rei.

Publicado por Joana às outubro 27, 2005 09:14 PM

Trackback pings

TrackBack URL para esta entrada:
http://semiramis.weblog.com.pt/privado/trac.cgi/110216

Comentários

Vá lá que não sou dado a depressões, porque este tema é mesmo mauzinho...

Publicado por: Mario às outubro 27, 2005 09:08 PM

Uma coisa que também me está a impressionar é a liderança de Durão Barroso!

ps: estou confuso ou a Joana, há umas semanas atrás, teceu, num dos seus posts, rasgados elogias ao Tonho Blair ?!

Publicado por: zippiz às outubro 27, 2005 09:34 PM

zippiz: você continua a ler com demasiada rapidez. Eu não digo mal do Blair, mas d'«os pacientes» dele (os líderes que estão contra as posições britânicas).
Como Blair não conseguiu levar a dele avante, vai-se contentar, tudo o indica, com os "serviços mínimos".

Publicado por: Joana às outubro 27, 2005 09:41 PM

Publicado por: Joana às outubro 27, 2005 09:41 PM

Mas eu escrevi que Vc "disse mal de Blair", ou fiz uma pergunta? ... que sensibilidade!

Publicado por: zippiz às outubro 27, 2005 09:52 PM

Bem, hoje o que "está a dar" são as ambições de Cavaco Silva para um «Portugal Maior». Mas como este tema de Joana passa também pela intercepção com a problemática da Europa e da globalização, talvez fosse interessante uma exegése ao discurso do Professor ...
Zippiz, temos então um PM em Belém ? Ehehe ...

Publicado por: asdrubal às outubro 27, 2005 10:09 PM

é a despedida do sr. Schroeder. Começou o velório,,,
entretanto em Itália a coisa está animada
mas
a "magistratura isenta e impoluta" não se atreve a julgar o Terrorismo de Estado tendo como acusador a pessoa do saudoso assassinado "banqueiro de deus" il signori Calvi

Publicado por: xatoo às outubro 27, 2005 10:10 PM

Publicado por: asdrubal às outubro 27, 2005 10:09 PM

Caro asdrubal,
os últimos reis de Portugal percebiam alguma coisa de economia?

Publicado por: zippiz às outubro 27, 2005 10:12 PM

óh
asdrubal às outubro 27, 2005 10:09 PM
é pá! a gente bateu o record dos comentários lá na minha baiúca - 7 comentários!
tava a ver que estourava a caixa

Publicado por: xatoo às outubro 27, 2005 10:12 PM

Xatoo,
só por esta pérola mereceu a pena a visita: "Cavaco é um manequim da rua dos Fanqueiros..."

Publicado por: zippiz às outubro 27, 2005 10:25 PM

zippiz às outubro 27, 2005 10:12 PM,

No tempo do rebento do Rei-hemoptise, finado onde nasceu, a seguir àquilo da «quádrupla aliança» que invadiu Portugal, houve um «Ministério» inteiro que lhe ofereceu metade dos seus salários para acudir à Fazenda do Reino. Veja só os «boticários» daquele tempo ...
Os últimos reis foram assassinados pela Carbonária. Poupe a História deste «Lugar» a ver se não recordo o Presidente da «Cana Verde» ou a origem genuínamente republicana do primeiro Chefe de Governo da Ditadura Militar ...

Publicado por: asdrubal às outubro 27, 2005 10:48 PM

(...) a Galp energia atingiu um lucro de 399 milhões de euros de Janeiro até Setembro, o que representa um aumento de 80 por cento face a igual período do ano passado, devido à conjuntura "favorável" dos mercados internacionais do petróleo e do gás, bem como aos proveitos da venda da Portgás (...)

Qual é a estrutura e origem de capitais desta "vaca leiteira" ?

Publicado por: zippiz às outubro 27, 2005 10:52 PM

O Fernando Gomes é um fala barato

Publicado por: Coruja às outubro 27, 2005 10:54 PM

Arranja maneira da Autoridade da Concorrêmcia lhe aplicar uma coima

Publicado por: Coruja às outubro 27, 2005 10:55 PM

E depois o Estado tem que financiar a GALP

Publicado por: Coruja às outubro 27, 2005 10:56 PM

Para a ajudar a pagar a coima que aplicou

Publicado por: Coruja às outubro 27, 2005 10:56 PM

Comprem acções da Portugália.
Vai vender todos os aviões para se dedicar sómente ao shuttle Gare do Oriente-Ota com magnificos helis e catering de primeira.

Publicado por: ANA(inhas) às outubro 27, 2005 11:05 PM

"os últimos reis de Portugal percebiam alguma coisa de economia?"
Não. D. Carlos era pintor. O Mário Soares percebia de... de... de... já não me lembro.

Publicado por: Senaquerib às outubro 27, 2005 11:21 PM

Grande cavaquista me está a sair JMFernandes!
Só parece estar preocupado com o facto de os Liberais não terem gostado do manifesto.

Publicado por: zippiz às outubro 27, 2005 11:28 PM

Não vale a pena «poluir» o "post" de Joana que é bem interessante. Saio.

Publicado por: asdrubal às outubro 27, 2005 11:36 PM

Como o mundo seria um lugar muito mais divertido se cada um pudesse escolher o país em função das suas opções pessoais.
Os que não gostam do Estado iam para os Estados Unidos (embora tivessem que engolir o sapo do exército de funcionários públicos, muitos dos quais admitidos unicamente por força das quotas raciais); os que defendem o welfare state ficavam na Europa, com o bónus adicional de não terem que levar com furacões em metade do ano.

Infelizmente isso não é possível, o que significa que vamos ter que levar com a Joana a recontar-nos a revolução francesa e outros episódios da «nova Europa», ao mesmo tempo que nos espanta com desarrincanços de filósofos cultos e inteligentes como Donald Rumsfeld (vide «o pensamento decrépito da velha Europa»)

É uma gaita! A Europa inteira está errada e ninguém presta atenção ao que a Joana diz...

Publicado por: (M) às outubro 27, 2005 11:39 PM


A Euopa está em dcadência. Como todos os impérios históricos em decadência lenta, passa por um período de aumento da carga fiscal e de baixa produtividade, aliada à manutenção de soluções baseadas em subsídios e a uma desmotivação geral.

No final do Império Romano Ocidental foi a mesma coisa. Uma lenta agonia. Até que os bárbaros entraram e Roma nem conseguiu juntar o exército para se defender. E caiu sem luta visível, pois no fundo tudo já era fachada.

Historicamente, a Europa está no mesmíssímo processo. A diferença é que os "bárbaros", desta vez, já cá estão: são as economias de Leste. As únicas a prepararem-se para se reformar e competir com o resto do mundo. Quando os resultado deles forem melhores do que os mais a ocidente, a coisa volta ao bom rumo.

Ou seja, temos de esperar pelo dia em que o canalizador polaco já não queira ir para França. Nessa altura, a Europa volta a crescer.

Publicado por: J P Castro às outubro 27, 2005 11:49 PM

Geeeeeee...

Essa história é pior que a dos fantasmas...

Publicado por: (M) às outubro 27, 2005 11:55 PM


Ah ! E a Joana dizer que ficou surpreendida com a mediocridade das declarações de Sócrates, parece-me uma figura retórica.

Afinal como pode ficar espantada se no fundo sempre o considerou medíocre nas declarações sobre os problemas "transcendentes" de cá ?

Tinha esperanças que a passagem dos Pirinéus fizesse diferença, era isso ?

Publicado por: J P Castro às outubro 27, 2005 11:55 PM

Enganei-me, (M), era para escrever "artrítica" e saiu-me "velha".

Publicado por: Joana às outubro 27, 2005 11:56 PM


Buh !

Publicado por: J P Castro às outubro 27, 2005 11:59 PM

E escolher um país diferente, só por necessidade. Nunca por opção ideológica.
Provavelmente para viver em permanência o melhor fosse o Canadá.
Para viver uma pequena temporada, onde me senti melhor foi na Austria.
Na Escandinávia sinto claustrofobia, em qualquer deles, incluindo a Finlândia.

Publicado por: Joana às outubro 28, 2005 12:00 AM

Não sei se viu, J P Castro. Sócrates balbuciava umas frases sem qualquer convicção.

Publicado por: Joana às outubro 28, 2005 12:02 AM

Pois é! Com todos os nossos defeitos, ainda somos a melhor vizinhança e a casa mais confortável...

Mas compreendo o Canadá para a permanência e a Áustria para um pequena temporada. Embora, no meu caso, a temporada tenha que ser mesmo muito pequena...

Experimente a Holanda (também para a temporada, claro)

Publicado por: (M) às outubro 28, 2005 12:07 AM


Vi, vi ! Parecia um fantasma.

Eu já me apercebi que Sócrates altera o tom de voz ligeiramente quando não tem convicção no que diz. Ou seja, o homem não tem jeito para fazer a "mentira pública" que todos os políticos devem fazer. Guterres, por exemplo, é excelente nisso.

Talvez Sócrates precise das aulas de dicção de Guterres. Isto porque ele, quando não está convicto no que diz, "engole" a voz para dentro num reflexo que deve ter uma interessante abordagem psicológica.

Já quando acredita no que diz, projecta mais a voz para fora e o timbre muda logo !

Pode ser só impressão minha, mas começo a achar que pode haver um padrão e vou estar mais atento à forma como ele fala.

Publicado por: J P Castro às outubro 28, 2005 12:11 AM

Não vale a pena o trabalho que dá.

O Sócrates é um andróide.

Publicado por: (M) às outubro 28, 2005 12:12 AM


Sim, mas se for possível detectar uma frequência diferente no funcionamento do andróide, isso diz algo sobre o assunto de que ele está a falar, não ?

Publicado por: J P Castro às outubro 28, 2005 12:21 AM

Talvez o andróide atinja a frequência de ressonância.

Publicado por: Rave às outubro 28, 2005 12:29 AM

J P Castro às outubro 28, 2005 12:11 AM:
Ele tem jeito para mentir. Ele não tem feito outra coisa desde que foi eleito.
O que ele não tem jeito é para mentir sem saber que mentira vai pregar.

Publicado por: Rave às outubro 28, 2005 12:31 AM

Não exagerem. Ele não mente. Basta ver a convicção com que fala.

Publicado por: Rui Sá às outubro 28, 2005 12:54 AM

Ele está convencido do que diz.
Está é sempre a mudar de convicções

Publicado por: Rui Sá às outubro 28, 2005 12:55 AM

Após o Programa de Governo apresentado pelo Presidente da República na “capital do Norte” corre com insistência o rumor entre os apoiantes do simpático avozinho que uma saída airosa seria a simulação de uma doença incapacitante mas transitória em Dezembro (uma gripe, uma artrite, uma constipation) para justificar a desistência em favor de (siga as instruções).

Ponha três papelinhos num jarro.
Num escreva Anacleto.
Deixe os outros dois em branco.
Tire á sorte.

Publicado por: O fantasma da Alfândega às outubro 28, 2005 01:33 AM

O fantasma da Alfândega às outubro 28, 2005 01:33 AM

Apelidar o Cavaco de "avozinho".
Que maldade...

Publicado por: Vítor às outubro 28, 2005 01:49 AM

O Canada já não dura muito...ainda por cima tem de se esperar 6 meses por uma consulta ou operação. Medicina privada nem vê-la. Só no ano passado o Tribunal Supremo se pronunciou a favor.

Publicado por: lucklucky às outubro 28, 2005 02:29 AM

Como sabem e dizem todos os médicos de todo o mundo, a questão não está em saber se uma intervenção cirúrgica que pode ser protelada por 12 meses sem problemas para o paciente foi realizada ao fim de seis meses.

A verdadeira questão está em saber quanto tempo espera o doente por uma intervenção cirúrgica que tem que ser realizada imediatamente

Publicado por: (M) às outubro 28, 2005 04:40 AM

Eu não vos dizia.
Ora ai têm:

""A convicção mítica de que em campanha Soares arranca e ninguém o agarra tem um desmentido óbvio: quanto mais aparece mais perde votos nas sondagens (quatro pontos percentuais de Setembro para cá). Soares faz um percurso ao contrário. Cada aparição em público confirma o que já se sabia. O que leva muita gente, incluindo altos responsáveis do PS, a colocarem a questão: não seria melhor desistir? Todos aqueles que admiram a personalidade de Soares e que querem o melhor resultado para a esquerda e o PS dirão que sim. Mesmo que alguns ainda não tenham a coragem de dizer o que já começaram a pensar. Professor universitário""

EPC apoiante explícito de Alegre in Público

Publicado por: O Fantasma do PS às outubro 28, 2005 09:11 AM

Joana, olhe que os austríacos têm uma coisa em comum com os portugueses: têm uma péssima impressão do seu país. É um povo traumatizado, tal como os portugueses, pela decadência de uma glória passada. Passam a vida a dizer mal do seu próprio país. Não creio que seja bom país para si (nem para mim).

O Canadá é muito jeitoso, especialmente a costa oeste (Vancouver), que tem um clima excelente, muito parecido com o do Porto, ainda com o bónus de ter montanhas para passear mesmo ao pé da cidade. Montréal é muito giro, mas tem um frio de rachar no Inverno, com temperaturas que chegam aos -50. Toronto, sob esse ponto de vista, é muitíssimo melhor. Mas olhe, no Canadá os impostos são altíssimos, tome cuidado. Aquilo é tudo menos um país liberal.

Aconselho-lhe, Joana, que experimente antes o leste. Em particular a Eslovénia, ou a ex-Checoslováquia. Isso deve ser bastante melhor para os seus gostos.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 28, 2005 09:55 AM

"A Europa não quer tomar medidas no que respeita à redução do peso do Estado, mesmo quando lhe dizem que é a única forma de aumentar a competitividade e enfrentar a globalização."

Esta é boa! Quer dizer que, para enfrentar a globalização e aumentar a competitividade, basta reduzir o peso do Estado? Give me a break!!!

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 28, 2005 09:57 AM

A verdade é que, aqui há uns três meses, a Joana depositava as maiores esperanças na governação britânica da Europa. Agora está desiludida. Já viu que Blair - afora os excelentes discursos que faz - se limita a cumprir os serviços mínimos.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 28, 2005 10:01 AM

Olha eu bem me parecia que isto ainda podia dar namoro: nada como uma Wilma para por música no ar:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=199068

Acho bem.

Publicado por: py às outubro 28, 2005 10:09 AM

Joana você é danadinha! Vinha eu para aqui namoriscar antes de dormir, apanhei logo com uma porrada no meu "desejado". Lembre-se da carga do puto, por favor: o pai morreu 3 semanas antes de ele nascer, o último filho vivo da maldição da progénie da D. João III e de D. Catarina de Habsburgo, deixado pela bela mãe, sua homónima D. Joana de Áustria aos 6 meses (a Joana de Habsburgo era bela, quase mais bela que a Michelle Pfeiffer, nem sei), criado pela avó, e suas vergonhas, aclamado aos 3 anos Rei de Portugal, coroado aos 14, o Desejado...

O que é que queria que com tanta pressão o puto fizesse? A morte e/ou a glória, claro.

Mas atenção na Batalha dos Três Reis, Alcácer-Quibir, morreram os três reis! Por isso (?) nas 4 ou 5 vezes que fui a Marrocos sempre achei que eles nos tratavam com respeitinho, nunca fui roubado...

Mas olhe vá ao Museu da Cidade de Lisboa ver a bela metamorfose expressa nos sistemas de pesos de D. Manuel e depois de D.Sebastião (sim porque o puto também governou). No primeiro tem as armas de Portugal com coroa aberta, ducal, e a esfera armilar, separadas. Em D. Sebastião a esfera fundiu-se na coroa, formando a coroa real de arcos fechados, a coroa de imperador. Parece que fomos inovadores nisso, ainda não tirei a certeza.


E quanto ao resto esta é a segunda e última vez, espero eu, que deixo aqui escritas as palavras do padre Luís Alvares nos Jerónimos em 20 de Setembro de 1578:

"Pois quem vos matou meu formoso? Matou-vos o bispo, matou-vos o clérigo, ..., matámo-lo todos quantos somos, pois entre nós não houve um tanoeiro que lhe tivesse mão pela rédea, como já se fez a outro rei deste reino".

Pronto. Portanto a solução é haver um tanoeiro por perto.

Publicado por: py às outubro 28, 2005 10:31 AM

agora antes que algum experto venha concluir cá uma coisa quero dizer que um tanoeiro não é um cavaco, embora possa lidar com eles.

Publicado por: py às outubro 28, 2005 10:34 AM

A Europa acabará por encontrar um caminho pressionada pela Europa do Leste

Publicado por: David às outubro 28, 2005 10:46 AM

E daí ... Os exemplos irlandês e finlandês, embora com modelos diferentes, não abriram aquelas cabeças.

Publicado por: David às outubro 28, 2005 10:47 AM

David às outubro 28, 2005 10:47 AM

A Irlanda e a Finlândia são, como o David diz, "exemplos". Não são modelos. São casos essencialmente irrepetíveis de países que, em certas condições históricas, tecnológicas e humanas, conseguiram ter sucesso, pelo menos durante um certo período de tempo. Nada nos garante que outros países possam reproduzir tal sucesso, mesmo que as suas condições PAREÇAM semelhantes às da Irlanda ou às da Finlândia. Todas as situações são diferentes. Os tempos históricos são diferentes, os hábitos culturais dos povos são diferentes, as tecnologias com sucesso são diferentes.

Seria interessante estudar o caso da Nova Zelândia. Parece que é um país governado segundo padrões muito bons e muito liberais. Tem pouca corrupção, uma população educada, etc. No entanto, parece que se mantem como um país relativamente pobre e atrasado, a sua economia permanecendo dependente do setor primário, com um PIB per capita relativamente baixo (a Joana talvez nos possa fornecer números).

Há, depois, outros exemplos, que são tão bons ou tão maus como a Irlanda e a Finlândia. A Coreia do Sul, ou Singapura, também cresceram muito e exibem economias bastante prósperas. Mas com medidas e formas de governação totalmente diferentes das irlandesa e finlandesa. Porque não tomar esses países como modelos, também?

O que eu quero dizer é que parece haver muitas formas, deveras contraditórias entre si, de um país alcançar sucesso económico. A Singapura e a Irlanda alcançaram-no, mas utilizando receitas totalmente opostas. Por outro lado, não parece claro que todos os países que utilizam a mesma receita obtenham os mesmos resultados. Dois países governados segundo padrões liberais podem obter sucessos económicos muito diferentes.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 28, 2005 11:34 AM

E se sairmos do quadro dos países (Irlanda, Finlândia, etc) e passarmos a analisar o quadro das regiões, encontramos coisas surpreendentes. Por exemplo, temos o País Vasco (Euzkadi), que é a região mais rica de Espanha já desde há muitas décadas, tendo conseguido transitar com sucesso da sua economia original do ferro e do aço para uma economia muito moderna, de alta tecnologia (outras regiões, por exemplo a Pensilvânia ocidental, onde eu vivi, não conseguiram efetuar tal transição). O País Vasco convive em Espanha com regiões extremamente atrasadas, como a Extremadura por exemplo. A governação do País Vasco, ao que consta, não é peculiarmente boa - aliás, esse país foi durante boa parte do último século governado pelas mesmas leis que o resto do Estado espanhol. Porque é que o País Vasco teve sucesso, ao contrário de outras regiões?

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 28, 2005 11:49 AM

O futuro da Europa está no desenvolvimeno acelerado do novos sistemas de energia renováveis (células de combustíveis, geradores eólicos, fusão nuclear, células fotovoltaicas, etc., etc.) que a tornem definitivamente independente da importação de combustíveis fósseis de outras regiões do globo.
Os modelos políticos pouco interessam para o caso.

Publicado por: Senaquerib às outubro 28, 2005 12:25 PM

E do metano produzido pelas vacas francesas

Publicado por: Coruja às outubro 28, 2005 01:00 PM

Eu não vi a tv, nesse dia. Vi o Soares e gostei.

Quanto ao cheque britânico aproveito para recordar:

The Portuguese diamond: a fatal blue stone

Publicado por: py às outubro 28, 2005 01:05 PM

eu acho graça aos fantasmas

Publicado por: py às outubro 28, 2005 01:07 PM

e Joana recordo-lhe que, porventura graças ao aforismo, o autor não morreu, pois se é objecto de um seu post.

Publicado por: py às outubro 28, 2005 01:09 PM

py às outubro 28, 2005 01:07 PM: As 2 afirmações "Vi o Soares e gostei" e "eu acho graça aos fantasmas", não estão relacionadas?

Publicado por: Aa Chico às outubro 28, 2005 01:16 PM

Peço desculpa, mas enganei-me a digitar o meu nome

Publicado por: Sa Chico às outubro 28, 2005 01:18 PM

Py, não sabia que eras cavaquista. Os cavaquistas é que gostam de ver Soares na TV

Publicado por: Coruja às outubro 28, 2005 01:20 PM

Sa Chico às outubro 28, 2005 01:18 PM

é possível, sim, isto no hiperespaço....

Publicado por: py às outubro 28, 2005 01:21 PM

Cada vez que ele lá vai, desce 1 ponto nas sondagens.

Publicado por: Coruja às outubro 28, 2005 01:21 PM

Segundo um artigo de hoje do Público. estas presidenciais vão ser um teste à cidadania dos portugueses.
Se votarem em Manuel Alegre, passam.

Publicado por: AJ Nunes às outubro 28, 2005 01:35 PM

Declaração Pública:

Fui fazer snowboard para os Pirinéus. Deixei ao meu confrade py a expressão numérica dos meus sentimentos. Agora com estas chuvadas gostosas vou aproveitar para deixar tudo prontinho para rebentar muito de toiça... E portanto o py vai continuar a dizer umas coisas...

PS o que dirá a Joana sobre isto?

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/default.asp

Publicado por: pyrenaica às outubro 28, 2005 01:48 PM

ou melhor:

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=2&id_news=58845

Publicado por: py às outubro 28, 2005 01:51 PM

E para 2018, quais são as previsões do Governo?

Publicado por: fbmatos às outubro 28, 2005 03:16 PM

Dizem que a cimeira não correu tão mal como se previa. Mas parece que a única coisa que fez foi fingir que anda mas não anda

Publicado por: V Forte às outubro 28, 2005 04:32 PM

Com as declarações finais de Chirac dizendo que nunca poria a PAC qm questão, diria que ficou tudo mais na mesma.

Publicado por: Rui Sá às outubro 28, 2005 04:40 PM

Preciso de comentar duas questões:
1) O aumento dos impostos e / ou o controlo da despesa pública. Em que medida estas opções podem influenciar a estrutura fiscal e o nível de fiscalidade do país?

2) Será o problema do défice da balança de transacções correntes mais grave que o problema do défice orçamental?

Publicado por: rafaela às outubro 28, 2005 04:42 PM

Acho que já contei aqui aquela anedota soviética sobre o combóio que atravessa a Sibéria e que subitamente pára devido à grande quantidade de neve acumulada sobre a linha. No primeiro caso, ia no combóio Lenine. Lenine ordenou que todos os passageiros saíssem do combóio, pegassem em pás, e começassem a retirar a neve que bloqueava a linha. No segundo caso, anos mais tade, ia Estaline no combóio. Estaline odenou que o maquinista e todo o pessoal do combóio fosse fuzilado. No terceiro caso, anos mais tarde, ia Brejnev no combóio. Bejnev ordenou que o pessoal do combóio saísse para a linha e abanasse o combóio de um lado paa o outro, por forma a os solavancos darem aos passageiros a sensação de que o combóio continuava a andar.

Na imagem da Joana, a Europa agora está na fase brejneviana.

Resta saber quando cá chega um Gorbatchov que, com o argumento de ir salvar a Europa, muda tudo, e acaba por desfazê-la.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 28, 2005 04:44 PM

Lavoura: Já conhecia, mas um pouco diferente. Brejnev ordenava que se fechassem os estores e que todos fizessem de conta que o conboio contnuava a andar.

Publicado por: Sa Chico às outubro 28, 2005 04:50 PM

Publicado por: py às outubro 28, 2005 01:51 PM

Obrigado.
As últimas estatísticas mostravam que o meu Diário Digital tinha aumentado a sua penetração.
Não sabiamos porquê.
Agora sabemos.

Publicado por: Luis Delgado CEO do DD às outubro 28, 2005 04:51 PM

Rui Sá às outubro 28, 2005 04:40 PM

É evidente que a PAC precisa de ser mudada. Mas é preciso ter cuidado para, como dizem os ingleses, não se deitar fora o bebé com a água do banho.

Antes de 1940 a Europa era muito liberal em matéria de política alimentar. As potências europeias tinham colónias e, como o cultivo de bens agrícolas era muito mais barato nas colónias do que na Europa, a Europa importava, em grande medida, os alimentos que consumia. A França comia trigo argelino, a Inglaterra comia cereais sul-africanos, etc. Com a 2ª Grande Guerra, o comércio internacional tornou-se muito inseguro, e a Europa passou fome que foi um horror. Mesmo Portugal, que não participou na guerra, passou imensa fome.

Foi a lição dessa fome que instigou os europeus a, depois da guerra, criarem a PAC. Perceberam que a Europa não poderia voltar a estar dependente de comida cultivada fora dela.

Durante a 2ª guerra, o Japão conseguiu aguentar-se na medida em que os seus agricultores conseguiram produzir arroz suficiente para alimentar o país. Apesar das poucas terras disponíveis, o Japão nunca precisou de importar alimentos.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 28, 2005 04:51 PM

rafaela às outubro 28, 2005 04:42 PM:
Se você conseguir controlar ou diminuir (em % do PIB) a Despesa Pública, não precisa de uma fiscalidade tão pesada, pois não precisa de tanta receita.

Publicado por: V Forte às outubro 28, 2005 04:52 PM

A Europa antes da 2ª Guerra era muito diferente daquilo que é agora: muitos campos estavam abandonados, entregues à natureza. Sem PAC, era economicamente irracional os europeus fazerem agricultura. A agricultura era feita pelos cafres em África. Os campos europeus estavam, largamente, naturalizados - entregues a matagais e florestas.

Publicado por: Luís Lavoura às outubro 28, 2005 04:56 PM

Hilariante Py

Publicado por: lucklucky às outubro 28, 2005 04:56 PM

Será o problema do défice da balança de transacções correntes mais grave que o problema do défice orçamental?
São igualmente graves. Num caso o Estado gasta mais do que recebe; no outro o país consome mais do que produz. Normalmente estão ligados

Publicado por: V Forte às outubro 28, 2005 04:56 PM

Lavoura: O Japão tinha muitos recursos alimentares da Manchúria que era uma sua colónia: cereais, soja, etc. Não era só das ilhas.

Publicado por: Rui Sá às outubro 28, 2005 04:58 PM

Luís Lavoura às outubro 28, 2005 04:56 PM:
Isso não era bem assim. Aliás, não era mesmo assim. A Europa era quase autosuficiente. Por exemplo, a Inglaterra conseguiu ser praticamente autosuficiente durante a 2ª Guerra Mundial

Publicado por: Rui Sá às outubro 28, 2005 05:05 PM

A PAC só foi negociada nos tempos de Cavaco Silva, julgo que já na década de 90

Publicado por: Rui Sá às outubro 28, 2005 05:07 PM

Anteriormente havia taxas aduaneiras elevadas e subsídios nacionais espcíficos. Não havia era um sistema comum

Publicado por: Rui Sá às outubro 28, 2005 05:09 PM

Não conhecia essa, é um bocado elogiosa para o Lenine faltam os guardas da Cheka-GPU...

Luis Lavoura confesso que não sei onde vais buscar essa ideia de que Africa é que alimentava a Europa...Tirando o Café, Algodão e alguns oleos que não matam fome Africa era só importante pelos minerais.

Publicado por: lucklucky às outubro 28, 2005 05:17 PM

Afinal a greve do pessoal da justiça não afectou a andamento dos processos

Publicado por: Coruja às outubro 28, 2005 05:41 PM

Continuam parados

Publicado por: Coruja às outubro 28, 2005 05:44 PM

"A agricultura era feita pelos cafres em África."
Esta é mesmo inacreditável!

Publicado por: Senaquerib às outubro 28, 2005 07:33 PM

Foi pena eles terem perdido o jeito

Publicado por: Gpinto às outubro 28, 2005 07:38 PM

"Seria interessante estudar o caso da Nova Zelândia. Parece que é um país governado segundo padrões muito bons e muito liberais. Tem pouca corrupção, uma população educada, etc. No entanto, parece que se mantem como um país relativamente pobre e atrasado, a sua economia permanecendo dependente do setor primário, com um PIB per capita relativamente baixo (a Joana talvez nos possa fornecer números)."

Luis Lavoura, com a licença da Joana, aqui vão alguns números - e, em querendo, espreite indicadores qualitativos e logo verá a relativa pobreza e atraso da NZ:

PIB ppp per capita(2004)
Portugal $17,900 (2004) Nova Zelândia $23,200 (2004)

Contribuição sectorial para o PIB (2004)
Portugal
agricultura: 5.9%
industria: 30.2%
serviços: 63.9%

Nova Zelândia
agricultura: 4.6%
industria: 27.4%
serviços: 68%

Taxa de desemprego (2004):
Portugal 6.5 %
Nova Zelândia 4.2%

Divida publica % PIB (2004):
Portugal 61.5%
Nova Zelândia 22.1%

Publicado por: cordobes às outubro 28, 2005 07:48 PM

"Há, depois, outros exemplos, que são tão bons ou tão maus como a Irlanda e a Finlândia. A Coreia do Sul, ou Singapura, também cresceram muito e exibem economias bastante prósperas. Mas com medidas e formas de governação totalmente diferentes das irlandesa e finlandesa."

Totalmente diferentes? Olhe que não. Sendo que os pontos de partida eram radicalmente diferentes, a receita foi a mesma: elevados níveis de liberdade económica. Na Ásia, foi a liberalização económica que conduziu à liberalização política.

Publicado por: cordobes às outubro 28, 2005 08:04 PM

Ó Joana, há que ter pachorra. As mudanças na Europa poderão ser lentas, mas vão acontecendo e terão, sooner or later, consequências radicais. Parafraseando o Tony Blair, tentar impedir o fim do estado social europeu à parisiense é o mesmo que tentar impedir a chegada do Inverno. Deixemo-nos de preocupações ectoplasmáticas, os fantasmas acabarão por se desvanecer. Embora seja claro que mais valia telefonar já aos ghostbusters, iremos passar por sustos desnecessários. E as declarações do Sócrates foram, de facto, paupérrimas.

Publicado por: cordobes às outubro 28, 2005 08:15 PM

olha uma mesmo a jeito!

1. corujinha hoje fiz uma partida ao Morfeu, coitado ainda não sabe, comi Dobrada ao jantar e em grande. Com tal propulsante cheira-me que vamos ter uma viagem intergaláctica. Por outro lado já sei de experiência própria que neste âmbito fico livre das galinhas.

2. Joana eu sei que acha isto tudo disparates de um número transcendente mas olhe que fiquei autorizado por um carvalho lusitano... é só para dizer que estava a furar lixo hoje à tarde (por falar nisso já pegou a moda de que fazer lixo é uma vergonha e está-se a tornar um bem escasso as garrafinhas e yoghurts para furar, o que quer dizer que é um petisco raro - será que está a ficar com valor económico?) quando me lembrei que talvez a Joana seja uma reencarnação da Juana, e ntão veja lá se ficou com sentimentos de culpa por ter deixado o puto aos 6 meses. Está perdoada, não se preocupe, que a gente percebeu tudo, desde a paixoneta fugídia pelo príncipe João Manuel (quando começava mesmo a gostar dele, ele morreu) até à regência da Espanha quando o Filipe foi para a Flandres. Até conhecemos aquele caso com o sobrinho danado, mas deixe estar tod@s nós aqui já fizémos asneira da grossa, ou não mereceríamos os nossos nicks. E não nos esquecemos que conseguiu por as minas de prata da Bolívia a produzir como nunca visto, e fundou as Descalzas Reales para onde se retirou a tempo e horas de se finar anoréctica. qualquer dia vou lá

Publicado por: py às outubro 28, 2005 08:38 PM

olha fugiu! Eu dizia que ia lá dar um beijoka.

Publicado por: py às outubro 28, 2005 08:41 PM

Ânimo, py. De hora a hora aparecem capicuas no horizonte.

Publicado por: Coruja às outubro 28, 2005 08:59 PM

Quem? Os cafres? Pois, produziam vinho do Porto.

Publicado por: Senaquerib às outubro 28, 2005 09:49 PM


Em relação ao programa hoje apresentado pelo Governo, cujos objectivos são a redução do défice, crescimento económico e diminuição do desemprego (até 2008), só tenho uma dúvida:

já alguém viu um governo, qualquer governo, apresentar um plano cujos objectivos sejam o aumento do desemprego, o aumento do défice e a estagnação económica ?

Bem me parecia que não. Já se falarmos de efeitos...

Publicado por: J P Castro às outubro 28, 2005 11:44 PM

E se a situação piorar, o Governo volta a apresentar o mesmo programa, mas no horizonte 2012

Publicado por: AJ Nunes às outubro 29, 2005 12:05 AM

E depois para 2016, e por aí fora

Publicado por: AJ Nunes às outubro 29, 2005 12:06 AM

Hampton Court é bem giro

Publicado por: Diana às outubro 29, 2005 09:32 AM

ai,ai,ai

um bonzão à vista e eu tenho de ir namoriscar com a minha 1ª namoriscada para Lisboa...

Publicado por: py às outubro 29, 2005 10:12 AM

para já um primo

Publicado por: py às outubro 29, 2005 10:29 AM

Bem só lá tenho de estar ao meio-dia, dá tempo...
Também me lembrei que o corujinha só gosta de boazonas... portanto?

Publicado por: py às outubro 29, 2005 10:44 AM

ora bem

Publicado por: py às outubro 29, 2005 10:45 AM

eu gosto de fantasmas bonzões

Publicado por: py às outubro 29, 2005 10:45 AM

... as minas de prata de Potosi, Juana

Publicado por: py às outubro 29, 2005 11:41 AM

.

Publicado por: Freud às outubro 30, 2005 07:59 AM

Já que temos um belo fantasma em cima, e invocando outro, queria dizer-vos, meus caros, que a evidência cartográfica da teoria da conspiração nos fogos, se tornou incontornável, em níveis antes impensados. Lamentavelmente tudo faz sentido.

felizmente Morfeu cura-nos das mágoas

enfim há que tentar uma boa saída

Publicado por: py às outubro 30, 2005 04:12 PM

é a lógica do carcanhol e que se f*da Portugal

Publicado por: pyrenaica às outubro 30, 2005 04:19 PM

convocam-se os Ents, cada um fará o que melhor entende, que eu vou dormentar um niko

Publicado por: pyrenaica às outubro 30, 2005 04:22 PM

Há uma conspiração? De quem?

Publicado por: Sa Chico às outubro 30, 2005 04:29 PM

Tony Blair..não é dono da verdade.
Muito menos os ingleses sabem o que é isso, pois na sua ilhota, julgam que o mundo gira à volta deles.
E...curiosamente teve que ser um Português de Setúbal, quase desconhecido na ilhota (eles são ignorantes quanto ao resto do mundo )que lhes disse claramente e sem rodeios, eu Mourinho, aqui estou para vos mostrar o que é ser Mesmo Bom !

Devido a Mourinho os Ingleses já sabem que podemos partir com 50 anos de atraso, que se metermos mão à obra, ainda serão eles a virem cá estudar o assunto.

Publicado por: Templário às outubro 30, 2005 08:12 PM

Um país não se faz com o caso isolado do treinador que veio de Setúbal. Eram precisos dezenas de milhares de pessoas que conseguissem mostrar que são muito bons.

Publicado por: fbmatos às outubro 30, 2005 11:50 PM

Esse tipo de discurso não passa de bravata de país atrasado. que não sabe como sair do buraco

Publicado por: fbmatos às outubro 30, 2005 11:51 PM

Mourinho é um produto de Portugal é a excepcionalidade á media que nascem e florescem quando há um ambiente competitivo.

O Português quer ganhar no Futebol mas em mais nenhum lado.

O Português quer ser o melhor no Futebol mas em mais nenhum lado (...ok debaixo dos lençóis tb... :o)

O Português é exigente no Futebol mas em mais nenhum lado.

O Português discute futebol mas mais coisa nenhuma.

O Português é a favor dos despedimentos dos incompetentes ou que não obtêm resultados no futebol mas em mais lado nenhum.

O Português julga pelos resultados no futebol mas em mais lado nenhum.

O Português é a favor da competição mas só no futebol.

O Português quer ser como o melhor mas só no futebol.

Publicado por: lucklucky às outubro 31, 2005 12:36 AM

Fora dele diz mal do melhor.

Faltou este final

Publicado por: lucklucky às outubro 31, 2005 12:40 AM

Comente




Recordar-me?

(pode usar HTML tags)