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setembro 07, 2005
Viragem no Katrina
Foi ordenada a evacuação da cidade de Nova Orleães a bem ou a mal. Hoje, habitantes de Nova Orleães já mostravam apreensão pelo rigor da medida. Este pode ser um ponto dramático de viragem na situação. Até agora a Administração Bush tem sido vituperada por não ter sido capaz de evacuar toda a população da cidade. Imagens pungentes de mártires do furacão inundavam os nossos televisores e emocionavam os jornalistas. A partir de amanhã a Administração Bush vai ser vituperada por estar a promover a evacuação forçada de toda a população da cidade. Imagens pungentes de mártires da violência policial vão inundar os nossos televisores e emocionar os jornalistas.
Publicado por Joana às setembro 7, 2005 10:50 PM
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Comentários
Viragem no Katrina ... ou Viagem à Demagogia.
Publicado por: zippiz às setembro 7, 2005 11:21 PM
Bem observado.
Farto-me de rir com a crónica do Costa Ribas na SIC. Ao princípio a (o) pivot estava sempre a perguntar por cenas macabras, só queria sangue, e o Costa Ribas a dizer que a situação era diferente e que estava muito longe da histeria dos nossos jornalistas que lêem as notícias de acordo com as teorias dos "Bloquistas" americanos
Publicado por: Filipa Sequeira às setembro 7, 2005 11:38 PM
Uma sondagem realizada por CNN/USAToday/Gallup, (ver CNN) concluiu o seguinte:
Culpados pelos problemas em Nova Orleães depois da passagem do Katrina
38% Não há ninguém a culpar
25% Autoridades estaduais e locais
18% Organismos federais
13% George Bush
6% Sem opinião
Os jornalistas portugueses aviaram-se nos 13% que culpam Bush
Publicado por: Filipa Sequeira às setembro 7, 2005 11:40 PM
Mete nojo o jornalismo português (nem todo, mas a maioria)
Publicado por: Filipa Sequeira às setembro 7, 2005 11:41 PM
também é uma leitura possível somar os 18% dos organismos federais com os 13% de GBush; estariamos então em presença dos principaios culpados.
quem votou em "organismos federais" devia estar a lembrar-se dos cortes/recusa de investimentos para refazer os diques da cidade...
Publicado por: zippiz às setembro 8, 2005 12:01 AM
Os diques da cidade eram da competência das Autoridades estaduais e locais. Nunca das federais
Publicado por: soromenho às setembro 8, 2005 12:18 AM
Assim como aquilo que foi classificado como de desornedamento urbano
Publicado por: VSousa às setembro 8, 2005 12:43 AM
Vi essa mesma reportagem do Costa Ribas (que me causou a mesma indignação) à qual fiz uma referência no meu blogue hoje mesmo. Na TVI aconteceu algo de semelhante.
Continuo sem compreender muito bem como é possível ser tão contraditório. A única conclusão possível é a de que simplesmente não se gosta dos EUA. Se fizerem "A" são os maus da fita. Se não fizerem "A" também são os maus da fita.
Publicado por: Dos Santos às setembro 8, 2005 12:43 AM
Publicado por: soromenho às setembro 8, 2005 12:18 AM
não sei se isso será muito importante para os que morreram ou para os que Barbara Bush considera que, apesar de tudo e como anteriormente eram os desgraçados, terem um pavilhão para os recolher é melhor do que tinham antes do Katrina !
Publicado por: zippiz às setembro 8, 2005 01:09 AM
soromenho às setembro 8, 2005 12:18 AM
Aqui está uma frase lapidar.
É exactamente assim, mas ao contrário.
O único problema é que o seu autor ignora que o financiamento para o reforço dos diques saía do orçamento federal e foi cortado em 44%
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 01:48 AM
Ó Joana, até pela dimensão do seu post se vê a relevância da questão que levanta.
O problema da evacuação «O» problema colocava-se ANTES do furacão e para evitar os milhares de mortos que apodrecem em New Orleans.
Essa opção do «a bem ou a mal» fazia sentido há dez dias.
«A partir de amanhã a Administração Bush vai ser vituperada por estar a promover a evacuação forçada de toda a população da cidade» (escreveu você)
DE TODA a população? Não estamos a falar de uma cidade cemitério, praticamente deserta?
É evidente que, pelos mais diversos motivos, algumas pessoas disseram agora que vão ficar. Quantas? 10? 100? 500? (nas reportagens dos canais americanos só vi sete pessoas a dizerem que ficam)
Terão essas recusas algum significado social, político e estatístico que invalidem os dados essenciais do problema?
«A partir de amanhã a Administração Bush vai ser vituperada...» etc.
Vai? Até agora, que eu tenha conhecimento, você é a única pessoa que escreve isso
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 02:05 AM
O argumento de que os diques eram estaduais e não federais era do Bill Clinton. Bush não foi por aí e segundo o que li o dinheiro subiu mas não foi o que foi pedido. Nunca é.
Mas isso não muda nada sabia-se que não aguentava mais do que CAT3 logo os locais teriam de actuar em conformidade.
Sem esquecer isto:
Louisiana Officials Could Lose the Katrina Blame Game
September 07, 2005
(1st Add: Includes information about restoration of Mardi Gras fountain)
(CNSNews.com) - The Bush administration is being widely criticized for the emergency response to Hurricane Katrina and the allegedly inadequate protection for "the big one" that residents had long feared would hit New Orleans. But research into more than ten years of reporting on hurricane and flood damage mitigation efforts in and around New Orleans indicates that local and state officials did not use federal money that was available for levee improvements or coastal reinforcement and often did not secure local matching funds that would have generated even more federal funding. (..) muito mais no texto.
http://www.cnsnews.com/
ViewNation.asp?Page=
\Nation\archive\200509\NAT20050907a.html
Ou também isto:
Sep 5, 2005 BAY ST. LOUIS, Miss. The first patient at the state-of-the-art mobile hospital designed for disasters was a puppy. The dog was dehydrated and brought in by hurricane survivors living in a tent city.
But it wasn't very long before suffering human patients found their way into the remarkable medical center set up in the parking lot of a flooded Kmart.
In the first 16 hours, doctors treated about 100 people: nasty head wounds, car crash victims, cuts from storm debris, dehydration.
With such demand, it is hard to imagine that the doctors weren't allowed to set up shop in Louisiana, their original destination. They were stymied by red tape there.
"Mississippi stepped up and said if they don't want you, we'll take you," Dr. Thomas Blackwell, medical director of the hospital and an emergency doctor at Carolinas Medical Center in Charlotte, N.C., said Monday. He said the delay in getting deployed was a dispute with Louisiana over what they'd be allowed to do. Yet he held back criticism.
(...)
http://abcnews.go.com/
Health/wireStory?id=1099856&page=1
Publicado por: lucklucky às setembro 8, 2005 08:58 AM
A evacuação da cidade "á força" foi decretada pelo Mayor de N.O. e não pelo presidente Bush.
Entretanto a tropa (que é federal) já declarou que não iria retirar ninguém á força, limitando-se a deixar de entregar mantimentos e medicamentos a quem resistir.
É claro que isto vai ser convenientemente explicado aos tugas no telejornal.
Publicado por: carlos alberto às setembro 8, 2005 09:00 AM
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 02:05 AM
Os jornais, que só dizem mentiras, calculam os últimos mohicanos em dez mil.
Publicado por: Jornalista do NYT às setembro 8, 2005 09:02 AM
(M) não tenho muitas dúvidas que muita gente ficou em New Orleans e a cidade está longe de ter sido grandemente atingida há muitas zonas a que nunca chegou água.
Olha esta notícia da CNN
http://www.cnn.com/2005/US/09/05/katrina.bars.reut/
?section=cnn_topstories
Yes, you can still get a drink in New Orleans
Monday, September 5, 2005; Posted: 2:17 p.m. EDT (18:17 GMT)
NEW ORLEANS, Louisiana (Reuters) -- At least two bars in New Orleans' fabled French Quarter are honoring the tradition that drinking establishments in the boisterous tourist district stay open during hurricanes, even apocalyptic monsters like Hurricane Katrina.
Molly's at the Market shut down the evening of August 28 as Katrina bore down on New Orleans. The storm struck the city with damaging winds that night, then floodwaters began to seep in through levee breaches on the north end of town the next day.
Except for wind damage, the Quarter stayed high and dry and so did Molly's and Johnny White's. And both were back in business Monday, August 29, with little apparent damage despite a lack of electricity and running water.
"That's our job. That's just what we do," Molly's owner Jim Monaghan, 47, said.
Molly's somehow managed to serve iced drinks Sunday to a mixed crowd of die-hard locals, visiting authorities and the media gaggle. Monaghan wouldn't say where he got the ice, and any inquisitors didn't much care.
"This is gold," said Sonny Fyler, 45, a builder who chatted over a well-iced vodka and cranberry cocktail. "This is definitely gold. I'm coming in here every day." (See a report on how New Orleans residents vow to party and survive -- 2:12)
While Molly's stays open only during daylight hours and caters to a varied clientele, the customers at Johnny White's were different. A late-night visit found a group of dedicated, mostly intoxicated, locals who drank uncooled cocktails by candlelight in the bar at the corner of Orleans and Bourbon in the heart of the Quarter.
The open-air joint has no doors, so the proprietors decided to hang on for as long as possible.
New Orleans police, normally ambivalent about the public drunkenness that occurs most nights throughout the district, seemed strangely intolerant of it over the weekend even as it seemed they had bigger problems at hand, such as mass deaths and destruction throughout the region.
"We have a makeshift jail. You cross this line, and we'll take your ass there," a policeman, drawing an imaginary line at the doorway, screamed at a drunken middle-aged woman who had stumbled out the door momentarily.
A few minutes later, the woman collapsed to the floor in an alcoholic stupor.
If he can give folks, whether they're locals or visitors, a short respite from the despair gripping New Orleans, Monaghan said his bar on Decatur Street on the Quarter's edge is doing a public service.
"I believe this city is coming back," he said. "I wouldn't have stayed open if I didn't think that."
Copyright 2005 Reuters. All rights reserved.This material may not be published, broadcast, rewritten, or redistributed.
Publicado por: lucklucky às setembro 8, 2005 09:04 AM
Copyright 2005 Reuters. All rights reserved.This material may not be published, broadcast, rewritten, or redistributed.
Publicado por: lucklucky às setembro 8, 2005 09:04 AM
Cá temos os tugas no seu melhor.
Publicado por: jornalista da CNN às setembro 8, 2005 09:40 AM
Lá vão processar o lucklucky.
E mais as centenas de blogistas e seus comentadores que andam há mais de uma semana a transcrever notícias
Publicado por: Juiz Federal às setembro 8, 2005 09:48 AM
carlos alberto às setembro 8, 2005 09:00 AM:
A 1ª evacuação de N.O. também foi decretada pelo Mayor (20 horas antes do landfall) e sob pressão federal). Só o Mayor pode fazer isso. Mas quem foi insultado por não ter sido feita capazmente e muita gente ter ficado, foi o Bush.
Publicado por: David às setembro 8, 2005 09:56 AM
Insultado pela nossa comunicação. Parece que os americanos não são da mesma opinião
Publicado por: David às setembro 8, 2005 09:57 AM
Publicado por: Juiz Federal às setembro 8, 2005 09:48 AM
Pelo menos são mais espertos e tiram a última frase
Publicado por: The Supreme Court always in session às setembro 8, 2005 10:07 AM
Pressas ... são pressas
Publicado por: bsotto às setembro 8, 2005 10:19 AM
...I am a poor lonesome cowboy :oD
Publicado por: lucklucky às setembro 8, 2005 11:15 AM
"A partir de amanhã a Administração Bush vai ser vituperada por estar a promover a evacuação forçada de toda a população da cidade."
Cara Joana,
Na minha terra as populacoes so sao evacuadas com clister...
Cidades, recintos, casas, armazens etc sao evacuados. As pessoas animais e objectos sao retirados.
Mas posso estar enganado... com a trapalhada que tem sido toda esta gestao da catastrofe Katrina pelo farol da bem-aventuranca mundial nao me admirava que agora como cereja no topo do bolo se lembrassem de evacuar forcadamente a populacao da cidade... eu estou sempre a aprender coisas com os liberais da nossa blogosfera...
Publicado por: Lowlander às setembro 8, 2005 12:29 PM
Eu não percebo o suficiente da organização da administração norte-americana para saber se as responsabilidades no caso do Katrina devem ser assacadas a autoridades locais, estaduais ou federais. Também não sei se, no caso federal, essas responsabilidades devem ser assacadas ao executivo, a alguma agência em particular, ao congresso, ou seja a quem fôr. Jamais me passaria pela cabeça atribuir responsabilidades a George W. Bush, o qual considero parvo ao ponto da inimputabilidade. Mas o que me parece evidente é que os EUA dão uma muito má imagem de si - de desorganização, de irresponsabilidade, de indecisão, de impreparação - neste caso.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 8, 2005 12:30 PM
Lavoura: Felizmente que em Portugal essa desorganização, de irresponsabilidade, de indecisão, de impreparação nunca aconteceria.
Publicado por: David às setembro 8, 2005 12:59 PM
lucklucky às setembro 8, 2005 09:04 AM
Quando a primeira equipa da CNN pôs pé em terra, esse foi o primeiro «fait divers» com que nos brindou. Eu vi a reportagem e, pelas frases transcritas, presumo que o repórter da Reuters estivesse no local.
Estavam no bar meia dúzia de pessoas, num estado de clara etilização.
Os «faits divers» fazem parte da História, mas não fazem a História. Um dia, de transcrição em transcrição, você vai aprender isso.
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 01:50 PM
In vino veritas
Publicado por: Coruja às setembro 8, 2005 01:57 PM
Jornalista do NYT às setembro 8, 2005 09:02 AM
É melhor começar a procurar emprego, porque você como jornalista não se governa.
Essas estimativas (repito, estimativas) dizem respeito ao número de residentes ainda não evacuados, não aos que se recusam a sair.
Vê-se logo que «jornalista», no seu caso, é pseudónimo
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 02:10 PM
O Costa Ribas também tem que começar a procurar emprego, porque como jornalista para a comunicação portuguesa não se governa.
Não dá o tom de catástrofe e de incompetência das autoridades federais que os pivots exigem. É um chato.
Publicado por: David às setembro 8, 2005 02:16 PM
Gestão - é Prevenir os problemas e resolvê-los atempadamente.
a opinião de Ignácio Ramonet
El ciclón Katrina no sólo ha causado una excepcional tragedia humana en Luisiana, sino que, al destruir también una serie de plataformas de extracción de hidrocarburos en alta mar, ha acentuado más aún la crisis petrolera. El Gobierno de Estados Unidos ha decidido recurrir a las reservas estratégicas. Y los países de la OPEP han aumentado su producción diaria de hidrocarburos. Pero eso no impide a los precios del barril, que no hace mucho rondaban apenas los 25 dólares, estar alcanzando ya los 70 dólares.
El constante aumento del precio de los carburantes, sobre todo desde los inicios del 2005, está empezando a causar una inquietud profunda. Está ahora claro para todo el mundo que semejante situación va a durar. Y se va a agravar. Algunos expertos nos recuerdan que, aunque astronómicos, esos precios aún no están al nivel alcanzado en 1979 después del triunfo de la revolución islámica en Irán. En dólares de hoy, el barril se pagó entonces a 80 dólares.
Según el Fondo Monetario Internacional (FMI), poco sospechoso de querer envenenar estas cosas, la hipotésis de un barril a 100 dólares ha dejado de ser descabellada. Por poco que el invierno próximo sea más frío, que el caos iraquí se mantenga y que estalle una crisis sobre la cuestión nuclear con Irán, la barra de los 100 dólares se podría alcanzar en navidades. Lo que pondría el precio del litro de supercarburante para los automovilistas europeos en unos dos euros.
Pero las cosas no se detendrán ahí. En un informe publicado en Francia, dos economistas demuestran que los precios del barril de crudo podrían alcanzar, dentro de diez años, 380 dólares. Según ellos, en el 2015, la oferta de crudo en el mercado será de 100 millones de barriles, mientras que la demanda (estimulada por el continuo despilfarro de Estados Unidos y el crecimiento constante de China, India, África del Sur...) sobrepasará los 108 millones de barriles. Y cuando, en cualquier sector del mercado, la demanda excede del 8% a la oferta, no hay equilibrio de precios. Éstos se disparan...
En las economías de los países occidentales, el choque petrolero actual produce, por el momento, un impacto menor que el causado en el año 1970. Pero en otros países -Indonesia, Honduras, Costa Rica, Senegal, etc.- el rápido aumento de la factura energética ya está provocando crisis sociales de gran amplitud. Gobiernos de naciones en vías de desarrollo se disponen a declarar el «estado de urgencia económica» con cortes de la energía eléctrica y racionamiento de gasolina. Algunos estados pobres reclaman un gesto de los países productores. De ahí, por ejemplo, la importancia del acuerdo marco suscrito el pasado junio por el presidente de Venezuela, Hugo Chávez, y jefes de Estado y de Gobierno de países del Caribe para la creación de Petrocaribe, una iniciativa regional mediante la cual Caracas vende petróleo a precio barato a los países de la región.
El mundo consume, desde hace un decenio, mucho más petróleo que el que se descubre cada año. En los grandes países consumidores no hay voluntad política para estimular de verdad las energías de sustitución renovables. Algunos deberían inspirarse del ejemplo de Brasil que, a partir de la caña de azúcar y de la soya, de las que es uno de los primeros productores mundiales, ha creado biocombustibles ecológicos, como el etanol, renovables al cien por cien. Un vehículo de cada tres usa una mezcla de etanol y gasolina. En marzo pasado, Brasil empezó a producir, de serie, un avión -el Ipanema- cuyo motor funciona con etanol, menos contaminante y cinco veces menos caro que el queroseno. Hoy el etanol ya representa el 25% del consumo de energía en este país. ¿A qué esperamos para hacer como Brasil?
Publicado por: xatoo às setembro 8, 2005 02:25 PM
Luís Lavoura às setembro 8, 2005 12:30 PM
A confusão foi estabelecida pelas «testemunhas de Bush», que são mais casmurras que as de Jeová.
Creio que sempre se escreveu neste blog sobre a administração Bush e parece-me bastante claro que a responsabilidade primeira é da FEMA.
O que é que temos, neste domínio?
1 - Bush admite que houve uma «lentidão inaceitável» na resposta federal e anuncia um inquérito para apurar responsabilidades (federais, obviamente).
2 - Numerosos congressistas e senadores (incluindo republicanos) verberaram a actuação da administração federal, antes e depois do furacão.
3 - Todos os media americanos, sem excepção(incluindo o Fox News, imagine), responsabilizam directamente, em primeiro grau, a administração federal.
4 - A Joana e mais 23 «testemunhas de Bush» procuram branquear o papel da administração na catástrofe de New Orleans.
5 - Há milhares de cadáveres a apodrecerem em New Orleans, coisa que parece não incomodar muito certas cabeças bem pensantes do blog.
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 02:29 PM
É preciso saber interpretar bem os textos. O que Joana nos está a querer dizer, desde há alguns dias, é que as coisas estão a acontecer assim em Nova Orleães, PORQUE, SE algo de semelhante ocorresse em Portugal, seria muito pior.
Ora bem!...
Publicado por: Senaqueribe às setembro 8, 2005 02:44 PM
corrigindo então a frase do
soromenho às setembro 8, 2005 12:18 AM
segundo a info do
(M) às setembro 8, 2005 01:48 AM
resulta o seguinte:
"Os diques da cidade não foram reparados porque o Orçamento Federal cortou 44% das verbas,impedindo as Autoridades estaduais e locais de exercer as suas competências".
Não será esta, aliás a forma corrente de gerir influências e interesses a nivel local?
É o que se vê mais por aí,,, abrem-se ou fecham-se os carcanhóis, conforme as cores politicas/socio-económicas dos destinatários.
Voltando a Marx: "a estrutura económica determina todas as ,,,etc,etc"
Publicado por: xatoo às setembro 8, 2005 02:45 PM
Isso dos 44% é treta. Os Estados têm receitas próprias e impostos próprios.
Inclusivamente a educação pública é custeada pelos Estados.
Publicado por: Ricardo às setembro 8, 2005 02:50 PM
Senaqueribe às setembro 8, 2005 02:44 PM:
O que eu acho é que a Joana está a gozar com esta situação ridícula de uma série de pseudo-iluminados de um país que não consegue resolver problemas nenhuns, andam a mandar bitaites sobre a América
Publicado por: Viegas às setembro 8, 2005 03:01 PM
A única coisa que sabem é que odeiam tudo o que é americano. Odeiam Bush apenas porque é o presidente. Quando era o Clinton odiavam o Clinton e troçavam dele
Publicado por: Viegas às setembro 8, 2005 03:04 PM
Senaqueribe às setembro 8, 2005 02:44 PM
Permita-me que transforme a sua síntese numa analogia.
É assim como se um grande restaurante de luxo servisse um grande almoço de casamento do qual tivessem saído 300 pessoas com uma intoxicação alimentar e alguém viesse invalidar as críticas ao restaurante, com o argumento de que conhece uma tasca onde a intoxicação, se acontecesse, teria resultados mais graves.
# : - ))
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 03:21 PM
O Mayor de Nova Orléans, Ray Nagin, deixou 350 autocarros escolares em garagens numa zona inundável.
Publicado por: Ricardo às setembro 8, 2005 03:27 PM
Ricardo às setembro 8, 2005 02:50 PM
Ricardo, cariño, olha que uma patetice dessas não passa desperciba a quem tiver um QI superior a 30.
Então tu pensas que as despesas de dois triliões (americanos) de dólares do orçamento federal de 2004 correspondem às despesas de Washington DC?
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 03:30 PM
O artigo do Pacheco no Público deixou-me na dúvida:
Será que Joana se sente consolada porque o Pacheco pensa como ela no caso do Katrina, ou se sente inquieta porque ela pensa como o Pacheco?
# : - ))
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 03:35 PM
(M) às setembro 8, 2005 03:21 PM:
Não é bem como disse. É assim:
É assim como se um grande restaurante de luxo servisse um grande almoço de casamento do qual tivessem saído 300 pessoas com uma intoxicação alimentar e o pessoal de uma tasca onde havia intoxicações diárias viesse criticar o restaurante, lançando bocas como deveria ser.
Publicado por: David às setembro 8, 2005 03:39 PM
(M) às setembro 8, 2005 03:30 PM:
Eu penso de acordo com o que leio, não de acordo com o que gostaria que fosse.
E tenho visto pessoas de QI elevado (que certamente não é o seu caso) que se espalham por tomarem os desejos pelas realidades
Publicado por: Ricardo às setembro 8, 2005 03:43 PM
Tendo em conta que a progressão de disparates neste blog está a tornar-se geométrica, sugiro que os mal informados visitem o site da FEMA antes de darem livre curso à sua ignorância.
O URL é este e até tem uma versão em espanhol para os que não dominam o inglês:
www.fema.gov
Quem tiver alguma dificuldade adicional em compreender o que está escrito poderá, inclusive, entrar na página onde se explica às crianças o que é, para que serve e como actua a FEMA.
Admitindo que alguns têm certa dificuldade em enontrar o caminho, fica aqui a transcrição dos primeiros parágrafos de «FEMA for kids»:
The Federal Emergency Management Agency became part of the Department of Homeland Security on March 1, 2003.
FEMA is in charge of helping people before and after a disaster. FEMA is called in to help when the President declares a disaster. Disasters are "declared" after hurricanes, tornadoes, floods, earthquakes or other similar events strike a community. The Governor of the state must ask for help from the President before FEMA can respond.
FEMA workers help disaster victims find a place to stay if their homes were damaged or destroyed. FEMA also helps repair homes and works with city officials to fix public buildings that have been damaged.
Just as important, FEMA helps people BEFORE a disaster so they will be ready. FEMA teaches people how to prepare for a disaster and how to make their homes as safe as possible. FEMA works with communities to help them build safer, stronger buildings that are less likely to be damaged. FEMA also trains firefighters and emergency workers, and runs a flood insurance program. FEMA is part of the EXECUTIVE BRANCH, which means it reports to the President of the United States.
E agora, por favor, não chateiem mais
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 03:50 PM
Gosto de professores à moda antiga. Gritam, insultam os alunos, dão a matéria lendo o livro (só o livro único) e quando o aluno rezinga, dá-la umas palmatoadas.
Publicado por: Coruja às setembro 8, 2005 04:07 PM
Sou um masoquista
Publicado por: Coruja às setembro 8, 2005 04:14 PM
Há sangue a escorrer neste post e comentários.
Publicado por: Cerejo às setembro 8, 2005 04:14 PM
Coruja às setembro 8, 2005 04:07 PM
Você anda um bocado confuso, talvez porque não costuma sair à luz do sol...
Eu não dou lições, dou explicações... e até gratuitas.
Toda a gente sabe que nenhum explicador pode meter o conhecimento no bestunto do aluno se ele não quiser mesmo aprender.
E toda a gente sabe que os explicadores se estão nas tintas para o facto de os alunos aprenderem ou não. Isso é da responsabilidade dos pais e dos professores.
Mas também aproveito para lhe dizer: se eu fosse professor, não seria um desses professores «à moda moderna», que se encolhem quando os marginais ignorantes lhes gritam, os insultam, não lêem livro nenhum e quando o professor esboça alguma reacção lhe dão umas palmadas.
Desses não, de certeza, no sireee.
PS - Jã que estou aqui, tomem lá mais dois URL para aprenderem a diferença entre pavimentação de estradas secundárias e obras de infraestruturas estratégicas nos EUA:
http://news.yahoo.com/s/nm/20050901/pl_nm/weather_katrina_funding_dc
http://www.pnionline.com/dnblog/attytood/archives/002331.html
Publicado por: (M) às setembro 8, 2005 04:22 PM
Além de masoquista sou, ao soube agora, cego.
Uma desgraça nunca vem só.
Publicado por: Coruja às setembro 8, 2005 04:28 PM
Publicado por: David às setembro 8, 2005 02:16 PM
Tenho uma muito boa notícia para si.
Vai ser substituido pelo Carlos Daniel (sim esse que arranca lágrimas das pedrinhas das calçadas) que depois de ontem ter "marcado" dezassete golos virtuais pelos tugas vai apresentar a realidade televisiva de NO.
A não perder num telejornal perto de si depois das oito e vinte (tempo que se estima que as torres de Troia durem)
Publicado por: carlos alberto às setembro 8, 2005 04:29 PM
Quem falou em manipulação?
Título:
Bush geriu mal a resposta às vítimas do furacão "Katrina"
07.09.2005 - 17h40 AFP
Notícia:
De acordo com o estudo realizado pelo Instituto Gallup para a CNN e o USA Today, 24 por cento dos 609 inquiridos consideram muito mau o desempenho do Presidente nesta matéria, enquanto outros 18 por cento afirmam que George W. Bush fez um mau trabalho.
Em contrapartida, dez por cento dos inquiridos afirmam que a gestão foi muito boa e outros 25 por cento admitem que foi boa. Significativo é também o facto de 21 por cento dos inquiridos afirmam que o trabalho da Administração não foi bom nem mau.
...
O estudo demonstra, por outro lado, que a opinião pública não atribuiu directamente ao Presidente a responsabilidade pelas falhas registadas no socorro às vítimas do furacão.
Questionados sobre quem é o primeiro responsável pelos problemas registados em Nova Orleães, 38 por cento considera que não há ninguém a culpar. Entre aqueles que atribuem a responsabilidade directa a alguém, 25 por cento culpam as autoridades do estado da Luisiana, 18 por cento responsabilizam as agências federais e 13 por cento culpam o Presidente
A sondagem, realizada entre os dias 5 e 6 deste mês, tem uma margem de erro de quatro por cento.
Do Público
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1232275&idCanal=11
Publicado por: Rui Sá às setembro 8, 2005 04:36 PM
Publicado por: Rui Sá às setembro 8, 2005 04:36 PM
E se a sondagem fosse feito só na redacção do Público então o Bush levava cá uma banhada.
Publicado por: Jornalista do The News of Tucson às setembro 8, 2005 05:17 PM
Foi assim que Kerry ganhou folgadamente as eleições ... em Portugal
Publicado por: Sa Chico às setembro 8, 2005 05:25 PM
David às setembro 8, 2005 03:39 PM
Terá a sua razão. Mas há-de convir que um restaurante "de luxo" no qual 300 pessoas apanham com uma intoxicação alimentar deixará de ser considerado "de luxo", mesmo por pessoas que estão habituadas a ser diariamente mal servidas em tascas. E ficará à vista, mesmo para os frequentadores da tasca, que o luxo é só fachada, porque a cozinha do restaurante supostamente "de luxo" está de facto cheia de baratas e ratos.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 8, 2005 06:04 PM
Na verdade essa notícia do Público é de antologia.
E depois dizem que falar em manipulação é teoria da conspiração.
Publicado por: bsotto às setembro 8, 2005 06:30 PM
Na verdade essa notícia do Público é de antologia.
E depois dizem que falar em manipulação é teoria da conspiração.
Publicado por: bsotto às setembro 8, 2005 06:30 PM
chi!
Eu bem dizia que o katrina fala por si.
Bem eu comprei hoje outras Lee (sou gamado em Lee e Wrangler) mas desta vez com suspensórios acoplados por causa das coisas.
Ós pois desde 2002 que eu aproveitei a capicua para anuciar que temos de esperar que um político mundial venha dizer que afinal isto é tudo ecologia. God bless!
Tão engraçado: eu até me obriguei a ver o "The day after tomorrow", a teoria do Caos veio do sr. Lorenz em 1968.
Estava tudo escrito, pá. Entretanto aposto que a Barbara é uma anal retemptive.
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 06:33 PM
Olha será que a Joana fica contente?
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=191386
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 06:37 PM
Este é só porque não resisti.
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 06:38 PM
Mário Soares lembrou que, antes da tragédia de Nova Orleães, o embaixador norte-americano na ONU, John Bolton, não concordou que se incluísse no documento acordado pelos chefes de Estado na 60ª Assembleia-Geral das Nações Unidas qualquer referência à preservação da natureza e ao acordo de Quioto.
"Os resultados dessa política insensata e irresponsável ficaram bem patentes em Nova Orleães", assinalou.
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 06:42 PM
Uma coisa é convencer os países que não assinaram Quioto (EUA, China, India, etc.) a fazê-lo. Outra é dizer 4sse disparate. Sempre houve furacões e não é possívek estabelecer uma relação entre uma coisa e outra.
Com isso só irrita os americanos
Publicado por: Novais de Paula às setembro 8, 2005 07:58 PM
E o mais estúpido é Soares ser de um país que assinou o protocolo e que não o cumpre.
Aliás, está mais longe dessas metas que os próprios EUA.
Publicado por: Novais de Paula às setembro 8, 2005 07:59 PM
I am proud to come to this city as the guest of your distinguished Mayor, who has symbolised throughout the world the fighting spirit of New Orleans.
And I am proud to visit the Louisiana with your distinguished Governor who for so many years has committed the state to democracy and freedom and progress, and to come here in the company of my fellow American, General So and So, who has been in this city during its great moments of crisis and will come again if ever needed.
And there are some who say in Europe and elsewhere we can work with the Cubans. Let them come to Houston.
All free men, wherever they may live, are citizens of America, and, therefore, as a free man, I take pride in the words "Ich bin ein Jazz Lover".
(adaptado do discurso de Kennedy em Berlim)
Serve sempre!
Publicado por: carlos alberto às setembro 8, 2005 08:02 PM
Recordo que o problema de fundo é: e as coincidências são casuais ou causais?
No terramoto de 1755 de 1 de Novembro dia de Todos Os Santos, às 11h da manhã, com o povo a encher as igrejas, ninguém pensou que isso acontecesse "por acaso". Leiam o Candido de Voltaire. Porque que é que pensam que entre isso e depois de 1789, D. Maria I teve a inteligência de pirar da bola?
O acaso em-si só entra no discurso racional depois de 1859, com a Teoria de Evolução de Darwin.
Regressando a Kubrick:
we'll meet again
don't know how
din't know when...
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 09:16 PM
Olha saiu din't. Hum. deixa ficar...
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 09:19 PM
(M) eu sei muito bem o que são "fairy tales" mas se visses imagens de satelites verias que muitas partes de New Orleans não foram alagadas (eu suspeito que se os diques não tivessem arrebentado a água nunca chegaria á cidade) que as autoridades consideram que
ficaram milhares de pessoas na cidade.
Quanto ao Soares e a Quioto já não vale pena, a idiotice é demasiada.
Publicado por: lucklucky às setembro 8, 2005 09:28 PM
Com tempo a passar e o barulho mediático a diminuir..
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/
content/article/2005/09/07/AR2005090702462.html
Money Flowed to Questionable Projects
State Leads in Army Corps Spending, but Millions Had Nothing to Do With Floods
(...)
But overall, the Bush administration's funding requests for the key New Orleans flood-control projects for the past five years were slightly higher than the Clinton administration's for its past five years. Lt. Gen. Carl Strock, the chief of the Corps, has said that in any event, more money would not have prevented the drowning of the city, since its levees were designed to protect against a Category 3 storm, and the levees that failed were already completed projects. (...)
Publicado por: lucklucky às setembro 8, 2005 09:34 PM
Wait and see
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 09:34 PM
What about the Portuguese diamond?
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 09:43 PM
And the Brave New World statement?
Publicado por: pyrenaica às setembro 8, 2005 09:50 PM
Pois.
Publicado por: sacrista às setembro 8, 2005 09:55 PM
As pombinhas do Katrina...
Publicado por: Vítor às setembro 8, 2005 10:59 PM
Quando tivermos o próximo acidente climático com vítimas em Portugal, vamos ter que proibir que esse facto seja comentado em países menos desenvolvidos que o nosso.
É que, lá seria pior...
Publicado por: Vítor às setembro 8, 2005 11:01 PM
Proibir não diria. Mas olharmos de soslaio quando os bloggers da Guiné-Bissau nos explicarem que somos uns incapazes, isso talvez.
Publicado por: Joana às setembro 8, 2005 11:12 PM
Joana:
O seu argumento não "colhe". Tal como, já o disse, não "colhe" criticar Bush, o neo-liberalismo, os EUA, etc, apenas porque as autoridades reagiram mal à catástrofe do Katrina.
Publicado por: Vítor às setembro 8, 2005 11:24 PM
(...)"disparate. Sempre houve furacões",,, disse
Novais de Paula às setembro 8, 2005 07:59 PM
Os danos causados pelo furacão foram mínimos.As pessoas descansaram,,,
passadas 24 horas os diques rebentaram!, e foi a tragédia.
As causas da tragédia? deu agora mesmo agorinha nas televisões - o Estado Federal por falta de verbas com o Executivo de Bush à cabeça tinham-se demitido das responsabilidades,,
bad luck prós dixiecrats racistas do Sul - A coisa já é oficial para a opinião pública negra que não bateu a bota - A factura de cobrança segue em breve.
Publicado por: xatoo às setembro 8, 2005 11:46 PM
Em primeiro lugar a manutenção dos diques é da responsabilidade das autoridades estatais.
Em segundo lugar as transferências federais diminuiram com a Administração Clinton e não com a Administração Bush.
Mas isso é desculpa de mau pagador. É como se as nossas câmaras se demitissem das suas competências por o FEF ter uma ligeira diminuição.
Publicado por: Rui Sá às setembro 8, 2005 11:54 PM
Pelo menos no que me diz respeito as críticas que faço ao descalabro de NO não são as críticas de um português convencido de que Portugal teria feito melhor. São as críticas ao contributo que a ideologia neo-liberal deu ao desastre no seu todo. Um país menos obcecado pelas virtudes do capitalismo e do mercado teria conseguido evitar muitas das mortes que se verificaram. Como foi demonstrado em Cuba dois meses antes. De resto estou-me nas tintas se a culpa principal foi das autoridades federais ou estaduais ou locais. São tudo autoridades americanas num país que despreza os pobres.
Publicado por: Albatroz às setembro 9, 2005 01:30 AM
lucklucky às setembro 8, 2005 09:28 PM
O jovem anda a passar-se. Deve ser o cowboy que escreve mais rápido que o (seu) pensamento. O que é que eu tenho que ver com essa algaraviada das águas e dos milhares?
Eu falei de «fait divers» e não de «fairy tales». Fica a saber que são coisas diferentes. As «tales» são ficção e os «faits» são, mesmo, factos, só que não contam para o totobola. Capisce?
Pergunta para os meus botões: por que será que me aparece um tipo no dia 8 de Setembro a «revelar» que a cidade ficou inundada porque os diques rebentaram e que ficaram milhares de pessoas na cidade?!
Publicado por: (M) às setembro 9, 2005 01:36 AM
Governor of the state must ask for help from the President before FEMA can respond.
(M), só uma dúvida: quando é que a governadora solicitou ajuda ao Presidente, sabe? Parece-me que esta informação é importante para avaliar as reais responsabilidades dos feds, não?
Publicado por: Pedro às setembro 9, 2005 07:12 AM
(M):
"Fairy Tale" também tem o significado de informação ou notícia que engana ou difícil de acreditar.
Parece que não leste o artigo, fala dos milhões e de para quê foram utilizados.
Publicado por: lucklucky às setembro 9, 2005 08:07 AM
Isto já é uma conversa quase-burocrática. eles que atinem sobre as responsabilidades de cada um. O sistema é que está a ser julgado de fora. só de fora é que se tem visão objectivante.
Lonesone cowboy, eu nessa história sou o ran-tan-plan mesmo conhecendo os ciúmes do Jolly Jumper, agora também ando no Corto Maltese e noutros. Esta coisa dos suspensórios nas Lee introduziu-me uma dialéctica nova, já regulei aquilo em 3 posições e ainda não sei se parou.
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 08:59 AM
Então e isto?
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=191450
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 09:12 AM
Olha uma boa notícia
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1232387&idCanal=15
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 09:16 AM
The Jesus Factor
na BBC:
"Bush declara dia de oração pelas vítimas do Katrina"
apesar de se saber que com o Furacão morreu muito pouco gente, embora houvesse graves falhas no sistema de "protecção civil" (é a vida- dos pobres e ainda por cima negros azarentos)
a inefável comunicação social Corporativa continua a martelar no Katrina!
Jesus help the Fairy Tale?
Publicado por: xatoo às setembro 9, 2005 09:29 AM
God bless! olha que não sei o que vai acontecer, eheh! Jesus is a naughty boy. Barbara: olha o laxante!
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 09:35 AM
Entretanto ontem saiu na Nature um artigo de Rui Oliveira et al que vai fazer uma revolução conceptual.
Vivam as tilápias!
Viva Portugal
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 09:38 AM
Sondagem americana publicada no dia 8 de Setembro:
"The American public is highly critical of President Bush's handling of Hurricane Katrina relief efforts. Two-in-three Americans (67%) believe he could have done more to speed up relief efforts, while just 28% think he did all he could to get them going quickly. At the same time, Bush's overall job approval rating has slipped to 40% and his disapproval rating has climbed to 52%, among the highest for his presidency. Uncharacteristically, the president's ratings have slipped the most among his core constituents Republicans and conservatives.
However, the public also faults state and local governments, as well as the federal government, for the response to Katrina and its aftermath. While 58% think the federal government has done only a fair or poor job in reacting to the devastation along the Gulf Coast, about half (51%) give sub-par ratings to state and local governments in Louisiana and Mississippi.
The storm and recent spike in gas prices have triggered a major shift in public priorities. For the first time since the 9/11 terror attacks, a majority of Americans (56%) say it is more important for the president to focus on domestic policy than the war on terrorism. While most Americans are already feeling the pinch from higher gas prices, nearly half (46%) say they are very concerned the hurricane will send the nation into an economic recession.
The latest national survey by the Pew Research Center for the People & the Press, conducted Sept. 6-7 among 1,000 Americans, finds that the hurricane has had a profound psychological impact on the public. Fully 58% of respondents say they have felt depressed because of what's happened in areas affected by the storm. In recent years, this percentage is only surpassed by the 71% reporting depression in a survey taken just days the Sept. 11 attacks. But it is significantly greater than the percentage who reported feeling depressed in the opening days of the current war in Iraq.
Half of those polled (50%) say they have felt angry because of what happened in areas hard hit by the hurricane. But overall opinion on this measure obscures a substantial racial divide in reactions to the disaster as many as 70% of African Americans say they have felt angry, compared with 46% of whites. Blacks are twice as likely as whites to know people directly affected by the hurricane and are generally much more critical of the government's response to the crisis.
In addition, blacks and whites draw very different lessons from the tragedy. Seven-in-ten blacks (71%) say the disaster shows that racial inequality remains a major problem in the country; a majority of whites (56%) say this was not a particularly important lesson of the disaster. More striking, there is widespread agreement among blacks that the government's response to the crisis would have been faster if most of the storm's victims had been white; fully two-thirds of African Americans express that view. Whites, by an even wider margin (77%-17%), feel this would not have made a difference in the government's response."
Calculo que a Joana deve achar que esta sondagem não é válida porque não traduz as suas opiniões e preconceitos...
Publicado por: Albatroz às setembro 9, 2005 10:09 AM
Mais opiniões americanas:
"Why, residents are demanding to know, did the authorities not order a mandatory evacuation of New Orleans until Sunday? And why wasn't there adequate transportation laid on to help the sick and elderly, and those who could not afford to travel, to flee?
It is a question that was asked most powerfully in an editorial in New Orleans' own newspaper, publishing online as its presses have sunk under the water.
"The lack of a law enforcement presence is stunning. It is apparent that no one -- neither New Orleans Police Chief Eddie Compass nor state and federal officials -- were prepared for what would come after Katrina had passed through," the paper roared in an editorial last week. "Virtually everyone involved in public safety has failed the people left in New Orleans who are trying desperately to survive."
And it is not just the press whose anger is boiling over.
"We can send massive amounts of aid to the tsunami victims, but we can't bail out the city of New Orleans," stormed Terry Ebbert, New Orleans' own homeland security chief."
Publicado por: Albatroz às setembro 9, 2005 10:14 AM
E mais:
"The obvious reality that those suffering worst are poor and black put the deep inequalities in US society on center stage in an unusual way, throwing a harsh spotlight on Bush's social policies.
Jeff Johnson at the University of Maryland said: "These people had been abandoned by our society and by our government long before Katrina. The differences between classes and races in the US are getting worse, because the entire social welfare system is being intentionally dismantled. We have an enormous concentration of poverty and poor housing in the inner cities. Poor black people are not visible in this country until they start rioting."
É claro que estas opiniões apenas traduzem o ódio da esquerda portuguesa ao Presidente Bush...
Publicado por: Albatroz às setembro 9, 2005 10:18 AM
Como é possível que tendo New Orleans 70% de população negra, pretendessem que aparecessem mais "náufragos" brancos que pretos?
Publicado por: Sa Chico às setembro 9, 2005 11:48 AM
Na próxima vez que houver um desastre numa comunidade maioritariamente negra, têm que contratar brancos para aparecerem na TV e dar um aspecto mais composto.
Publicado por: Sa Chico às setembro 9, 2005 11:49 AM
Há muitas boas razões pelas quais a evacuação de Nova Orleães não foi devidamente levada a cabo antes do furacão. Além de cuatar dinheiro, tem impactes políticos. Negros pobres do centro de Nova Orleães são levados para outras comunidades, muitas delas fora do estado da Luisiana. Essas comunidades não apreciam os recem-chegados. Logo, levar esses negros pobres para outras comunidades ANTES de um furacão, quando ainda não se sabe se o furacão efetivamente causará grandes estragos, é uma decisão custosa, em termos financeiros e políticos, tanto para as autoridades estatais como para as federais. Essas autoridades preferiram não incorrer nesses custos, e cruzar os dedos na esperança de que o furacão não causasse grandes estragos em Nova Orleães.
Imaginem que as autoridades estatais e federais tinham feito aquilo que deviam: 72 horas antes do furacão, punham toda a população de Nova orleães em autocarros e instalavam-na noutras zonas e noutros estados. Suponham que depois o furacão não causava grandes estragos. As comunidades onde os habitantes de Nova Orleães tivessem sido instalados iriam protestar: gastaram imenso dinheiro, puseram-nos aqui estes "niggers" horrorosos, perturbaram-nos a vida, puseram-nos em perigo, para quê?
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 9, 2005 11:58 AM
Lavoura você tem razão. Mas há outro problema: A ordem de evacuação foi dada apenas 20 horas antes do landfall. Parece que as autoridades de Nova Orleães não estavam convencidas que o furacão fosse tão violento.
Publicado por: Rave às setembro 9, 2005 12:10 PM
Aliás, o furacão não causou, directamente, grandes estragos. O que provocou a catástrofe foi o arrebentamento dos diques.
Publicado por: Rave às setembro 9, 2005 12:11 PM
Quaisquer que sejam as razões que aqui se queira inventar, são todas más. O velho provérbio português diz que contra factos não há argumentos. Milhares de mortos desnecessários é o facto. Contra este facto não há argumentos que valham. O(s) governo(s) americano(s) falhou (falharam), porque os pobres não contam, nos EUA. Numa sociedade em que sucesso equivale a riqueza e poder, os que não são ricos nem poderosos são cidadãos de segunda, desnecessários, dispensáveis. Não foi o furacão que matou milhares de pessoas, foi a mentalidade americana. É isso que se critica. Começa a ser um pouco cansativo constatar que há quem não queira perceber este facto central.
Publicado por: Albatroz às setembro 9, 2005 12:33 PM
Rave às setembro 9, 2005 12:10 PM
As autoridades de Nova Orleães (e federais) tinham interesse em acreditar que o furacão não seria tão violento. Elas preferiram acreditar naquilo que lhes era mais conveniente. Foram imprudentes. Tomar o furacão a sério - e tomar a sério o risco de rebentamento dos diques, risco que se sabia existir, uma vez que se sabia que os diques só estavam concebidos para aguentar furacões de grau 3 - implicaria gastar muito dinheiro e causar muito desagrado a muito boa gente - no estado da Luisiana e noutros estados - levando negros pobres - e, nalguns casos, violentos - do centro de Nova Orleães para outros sítios.
Há aqui um problema racial e de desigualdade social. Se a população dos EUA fosse homogénea, não teria riscos políticos tirar alguns americanos de NO e pô-los noutros sítios. Mas a população dos EUA não é homogénea: os habitantes de LO são sobretudo pobres e negros. Esses habitantes, quando transferidos para outras comunidades, são mal vistos, são indesejados. Transferir esses habitantes é pois um risco político - além de um custo financeiro - que as autoridades estaduais e federais preferiram evitar. Elas preferiram cruzar os dedos, fechar os olhos, e esperar que o furacão não causasse grandes estragos.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 9, 2005 12:38 PM
Pode-se acusar o facto dos diques nunca terem sido reforçados para um grau maior de violência dos furacões.
Mas esse reforço demora meses ou anos a ser feito (primeiro têm que ser feitos estudos, pois um reforço não se faz às cegas). Não era possível fazerem-no em 2 dias
Publicado por: Hector às setembro 9, 2005 12:41 PM
Albatroz às setembro 9, 2005 12:33 PM
Não procurei desculpar as autoridades norte-americanas. Tentei apenas ilustrar o seu raciocínio. Nesse raciocínio entra também, não duvido, uma dose de consciência de classe. Para muitos americanos, se houvesse furacões que atingissem os centros das suas cidades e matassem algumas dezenas de milhar dos seus habitantes mais pobres, isso não seria coisa de lamentar. Eu já vivi na América, e sei isto bem. Para muitos habitantes de Nova Orleães e dos restantes EUA, não tem grande mal que um furacão mate 10.000 negros pobres do centro de Nova Orleães - desde que a televisão não mostre as mortes, evidentemente.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 9, 2005 12:43 PM
Quando se faz uma construção ela é dimensionada para ocorrências que podem acontecer uma vez em cada 1000 anos, 100 anos, 50 anos, etc. Se uma barragem é para durar 100 anos, não se utiliza o caso mais desfavorável em 200 anos.
Quando se dimensiona um pontão também se calcula para o caso mais desfavorável para a vida útil dele.
Isto é uma regra que se usa sempre. Calcula-se a probabilidade de determinadas ocorrências desfavoráveis e usam-se os coeficientes de segurança adequados.
O resto é conversa de quem não percebe nada do assunto.
Publicado por: Hector às setembro 9, 2005 12:46 PM
pyrenaica às setembro 9, 2005 09:38 AM
deixa-me o link desse artigo do Rui Oliveira na Nature
Publicado por: xatoo às setembro 9, 2005 12:48 PM
pyrenaica: desta vez adiantei-me
Publicado por: Coruja às setembro 9, 2005 01:09 PM
Isso é completamente ridiculo Luis Lavoura. Só alguém que não tem a noção do que uma atitude dessas implicava.
E essa conversa dos pobres negros sem poder não é verdade a Lousiana foi dos estados em que muitos negros eram livres mesmo no tempo da escravatura (aconteceu por exemplo coisas de que agora não se fala como negros terem outros negros como escravos tal como em Africa). Desde sempre houve uma elite negra na Louisiana essa elite está no governo local e fortemente na administração pública. Tanto que já se chegou a acusar a Polícia de New Orleans de racista anti-branca porque não deixa que venham polícias de outras regiões para servir.
Publicado por: lucklucky às setembro 9, 2005 01:10 PM
...Eu tenho uma grande admiração pelos judeus, mas se eles foram exterminados pelos nazis, a culpa foi deles...
...Racista, eu? Quando estive em África até tinha cinco criados negros e sempre os tratei muito bem...
...O meu amigo Zé Monhé até acha graça que eu o chame assim...
...Cada um é bom naquilo que é. Os negros são grandes atletas e têm um sentido do ritmo do caraças...
...O gajo é preto, mas vive lá no mesmo prédio que eu, e olha que nunca houve qualquer problema...
Publicado por: Albatroz às setembro 9, 2005 01:37 PM
'Brigado sinhô. Mim tar cheio de sôdades.
Publicado por: Mabunda às setembro 9, 2005 01:46 PM
:)) paciência, daqui a uns tempinhos eu volto. xatoo vem no público de ontem, eu só tenho o jornal de papel, que não me deixam aceder lá ao on-line. O artigo chama-se: não posso dizer tudo porque o título é abusivo face ao conteúdo, até mesmo contraditório, mas enfim "Testosterona nos peixes sobe..." e a autora é Ana Machado.
Fui fazer outras coisas e ainda ando às voltas, só lá para o fim da tarde é que aterro.
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 01:56 PM
lucklucky o facto de haver uma elite negra não impede que haja negros pobres. Nos EUA, como noutros sítios, a diferença de classe é mais importante do que a diferença racial. Ou seja, um negro rico e bem instalado estará mais próximo de pensar como um branco rico e bem instalado, do que de sentir solidariedade com um negro pobre.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 9, 2005 02:28 PM
Lavoura, OK. Então já podemos começar a tribuir também culpas ao Mayor negro de NO. Ele faz parte dessa elite negra que é branca por dentro.
Já não corro o risco de parecer politicamente incorrecto.
Publicado por: Surpreso às setembro 9, 2005 02:52 PM
Surpreso, é evidente que o mayor de LO tem culpas no cartório. É perfeitamente imbecil pretender atirar com todas as culpas para cima da administração federal. Esta catástrofe mostra que há sérios problemas nos EUA. Esse problemas não estão só na administração federal, nem só nos governos dos estados afetados, nem só nas municipalidades. De facto, são problemas de toda a sociedade, de todo o povo americanos. Começam de facto com a decadência cultural e científica desse povo, que é profunda e prolongada. Continuam com o aumento das desigualdades sociais, que é contínuo. E acabam na cada vez maior militarização da sociedade, e no cada vez maior apodrecimento de muita infra-estrutura.
São problemas de que muitos americanos estão perfeitamente conscientes. Basta ver os títulos nos escaparates de qualquer boa livraria americana. Não estou aqui a escrever novidades, nem a ser anti-americano.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 9, 2005 03:24 PM
Mas essa coisa perfeitamente imbecil de pretender atirar com todas as culpas para cima da administração federal é o que a maioria da comunicação tem andado a fazer.
Publicado por: V Forte às setembro 9, 2005 03:58 PM
Ninguém ignora que a administração federal também tem responsabilidades em não se terem tomado, em devido tempo (com 20 horas era impossível), medidas para melhorar a capacidade de resistência às intempéries.
O que me indignou foi o coro de acusações dirigidas a Bush como se ele fosse o responsável por tudo.
Publicado por: Nereu às setembro 9, 2005 04:05 PM
Sempre adorei o 111
Publicado por: Coruja às setembro 9, 2005 04:07 PM
Corujinha hoje ficas tod@ contente!!! Eu já me consolei de manhã e hoje vai ser igual, vou com as galinhas porque amanhã tenho de escrever e gosto de apanhar o nascer do sol. Vou-te mandar outra foto se conseguir encontrar o teu mail de novo, porque não guardei.
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 05:27 PM
manfred102@netcabo.pt
Publicado por: Coruja às setembro 9, 2005 05:38 PM
PS - já corrigi a deixa noutro post! Vai lá ver se quiseres. Té manhã.
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 05:39 PM
Bom como eu sou um coração mole, vá lá.
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 05:52 PM
Ora bem
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=191545
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 06:21 PM
Eu acho bem que se utilize a base das Lages para isto ou parecido:
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1232440&idCanal=17
mas não para iniciativas bélicas contra o Iraque ou o Irão. Puf, inté
Publicado por: pyrenaica às setembro 9, 2005 06:33 PM
http://www.kodakgallery.com/
Slideshow.jsp?mode=fromshare&conn_speed=
1&Uc=11f8dl9z.4nk5zpvf&Uy=vhxvcl&Ux=1
Excelente foto reportagem de New Orleans e do Katrina. Aparentemente a água só começou a aparecer ao segundo dia.
Publicado por: lucklucky às setembro 10, 2005 05:51 PM
E claro a conversa que a cidade foi destruída é só mentira descarada ...
Publicado por: lucklucky às setembro 10, 2005 06:14 PM
Foi o rebentamento dos diques que provocou a tragédia
Publicado por: fbmatos às setembro 10, 2005 06:22 PM
Se vires a fotos depois do furacão as pessoas foram para alguns bares abertos, aparentemente a atmosfera era normal, apesar de árvores/sinais derrubadas e muitos edifícios modernos com as superfícies vidradas partidas. No dia seguinte quando chegou a água, parece que tudo ficou louco.
Publicado por: lucklucky às setembro 10, 2005 07:05 PM
Grande slideshow, embora o facto de ter sido o dique e não o katrina propriamente dito, ainda me deixa mais preocupado. Mas enfim. Boa capicua lonesone cowboy.
Publicado por: pyrenaica às setembro 10, 2005 08:32 PM
Já agora, o rebentamento dos diques deveu-se a quê? Não terá sido por causa do furacão? Então, que interesse tem dizer que o problema não foi o furacão mas foram os diques? Está tudo tonto?...
Publicado por: Albatroz às setembro 10, 2005 09:28 PM
Deve ter sido o excesso de pressão de água revolta (incluindo a chuvada intensa) e dos ventos, tudo provocado pelo furacão
Publicado por: hanibal às setembro 10, 2005 09:45 PM
Com o aumento do nível das águas dentro dos diques a pressão aumenta
Publicado por: Gpinto às setembro 10, 2005 11:20 PM
Com a "poeira" a assentar começa-se a perceber os disparates que a malta andou a escrevr estes dias passados.
Em primeiro lugar, muita gente recusou-se a abandonar NO por que achou que o furacão não merecia tal. E teve razão. Quando o furacão passou e durante algumas horas, parecia que tudo tinha voltado à normalidade.
Não contaram com o rebentamento dos diques que fez com que o nível da água começasse a subir. Com a subida do nível da água, a fuga tornou-se impossível. Além do mais a subida foi relativamente lenta, o que fez com que muita gente só se apercebesse da situação tarde demais.
Publicado por: Rui Sá às setembro 11, 2005 11:36 AM
Deve ter sido por esse motivo que o Mayor de NO não usou os mais de 300 autocarros escolares do município para proceder à evacuação. Quando se deve ter apercebido da necessidade disso, já era tarde demais - não passavam.
Publicado por: Rui Sá às setembro 11, 2005 11:38 AM
A evacuação por helicópteros é muito limitada. Não permite evacuar centenas de milhares de pessoas. Vemos que o que aconteceu foi os helicópteros andarem a recolher, um a um, e depois levarem-nos para o aeroporto para a ponte aérea.
O resto é o eterno ódio e inveja dos europeus pelos americanos. Mesmo que lhes devam a liberdade.
Publicado por: Rui Sá às setembro 11, 2005 11:42 AM
Não é possível em Portugal um debate fundamentado sobre este e outros assuntos. As pessoas lêem estes acontecimentos através dos fantasmas com que vivem.
Publicado por: Diana às setembro 11, 2005 11:53 AM
Rui Sá às setembro 11, 2005 11:42 AM
As principais críticas ao que se passou em NO vieram de americanos, não de europeus. Logo a questão da inveja não se põe. Há é muita gente que gosta de se pôr de cócoras diante dos americanos, façam eles o que fizerem. É bom que percebamos que os EUA são hoje a coisa que mais se aproxima da Alemanha nazi: imperialistas, belicistas, racistas, fanaticamente nacionalistas, e cada vez mais totalitários na ordem interna. Se não forem contidos acabam por desencadear uma nova guerra mundial.
Publicado por: Albatroz às setembro 11, 2005 02:26 PM
Para aqueles que acham que estou a exagerar na apreciação dos EUA, sugiro que leiam o seguinte artigo
http://www.informationclearinghouse.info/article10223.htm
do qual cito a seguinte passagem:
"The case of Jose Padilla is quite simply the most important case in the history of the American judicial system. Hanging in the balance are all the fundamental principles of American jurisprudence including habeas corpus, due process and "the presumption of innocence". All of those basic concepts were summarily revoked by the 3 judge panel of the 4th Circuit Court. The Court ruled in favor of the Bush administration which claimed that it had the right to indefinitely imprison an American citizen without charging him with a crime. The resulting verdict confers absolute authority on the President to incarcerate American citizens without charge and without any legal means for the accused to challenge the terms of his detention. It is the end of "inalienable rights", the end of The Bill of Rights, and the end of any meaningful notion of personal liberty."
São os próprios americanos que o dizem.
Publicado por: Albatroz às setembro 11, 2005 02:37 PM
Se ler escritos dos bloquistas ou do PCP também vai pensar que Portugal é uma ditadura, que somos ferozmente racistas, etc.
E são os próprios portugueses que o dizem
Publicado por: AJ Nunes às setembro 11, 2005 03:02 PM
O caso de Jose Padilla é matéria de facto, não de opinião. Antes de 1939 também havia muita gente que achava que as acusações feitas à Alemanha de Hitler eram um exagero...
Publicado por: Albatroz às setembro 11, 2005 03:05 PM
O arrastão de Carcavelos, que depois já não era arrastão, também seria matéria de facto.
Os factos existem. Nós escrevemos sobre os factos consoante a nossa opinião ou interesse.
Publicado por: AJ Nunes às setembro 11, 2005 03:14 PM
Albatroz às setembro 11, 2005 03:05 PM
Gabo-lhe a paciência...
Publicado por: (M) às setembro 11, 2005 06:27 PM
Eu bem me parecia que isto tinha de nos morder:
http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24753791
Publicado por: pyrenaica às setembro 13, 2005 03:16 PM
http://www.monsitexxx.com/fetiche/astromag/beast/laey/bierne.html sightstickysubmit
Publicado por: landing às janeiro 19, 2006 12:12 AM