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setembro 16, 2005

Previsões? No fim do Jogo

As eleições do próximo domingo na Alemanha são aguardadas com muito interesse. Há várias questões em jogo, quer dentro da Alemanha, quer a nível europeu. Há meses, a vantagem nas sondagens da líder da CDU, Angela Merkel, parecia sugerir que a vitória da coligação CDU/CSU+FDP estava assegurada. As sondagens destas 2 últimas semanas mostram que a coligação CDU/CSU+FDP anda pelos 48,5% a 49%, o que se pode revelar insuficiente para formar governo. O que mudou na economia alemã e nas propostas dos políticos nestas semanas? Nada. Ora é isso que é surpreendente.

O que tem feito Gerhard Schröder, um mestre na arte de utilizar os média? Instilar o medo à mudança. Gerhard Schröder não apresenta nada de novo, para além da continuação da sua actual política, aliás muito mais liberal que a dos seus correligionários portugueses. Pior, Gerhard Schröder sabe que nunca a poderá aplicar, pois se o SPD chegar ao governo será, ou com a grande coligação com a CDU/CSU, ou com a coligação inviável com os Verdes e a Linke-PDS. Ora estes últimos estão totalmente em desacordo com as recentes reformas de Gerhard Schröder. Gerhard Schröder apenas pretende manter-se, e ao SPD, à tona de água. O seu discurso é instilar medo ao eleitorado alemão sobre o desmantelamento do Estado providência (que, aliás, já levou uma profunda machadada pelas leis Hartz do próprio Schröder), sobre a Flat-tax de Paul Kirchhof, sobre tudo o que cheire a mudança.

Curiosamente, as medidas preconizadas por Paul Kirchhof também assustam os barões do CDU/CSU. A simplificação do sistema fiscal alemão, considerado o mais complexo do mundo, com um imposto sobre o rendimento à taxa única e supressão, em troca, da miríade de nichos fiscais, deduções, subvenções e outros benefícios, não agrada a muitos políticos da CDU/CSU.

Portanto, não houve mudanças na economia alemã, Gerhard Schröder não fez propostas diferentes, tudo como dantes ... O que mudou foi a aproximação da data da escolha e o receio do eleitorado alemão por essa mesma escolha, por trocar o que é certo, e do qual não gosta, pelo que é incerto e sobre o qual tem medo. O que mudou foi o eleitorado estar confrontado com a hora da escolha. O que antes estava no domínio das hipóteses, hoje está a dois dias de poder ser uma realidade.

Para os empresários, a possibilidade de uma coligação CDU/CSU+SDP é um pesadelo. Seria a castração de quaisquer veleidades de reformas. Para os sindicatos a coligação CDU/CSU+FDP é o pesadelo a exorcizar. Mas também não se revêem no radicalismo da Linke-PDS que pode levar à aceleração das deslocalizações das empresas para fora da Alemanha. Aliás, a Linke-PDS está ligada à clivagem das duas Alemanhas. Segundo as sondagens, a coligação CDU/CSU+FDP tem 35% na parte oriental (Linke-PDS tem 26%) contra 53% na parte ocidental (Linke-PDS tem 7%). A ex-RDA pode não chegar para ganhar eleições, mas pode servir para as perder.

Para a Europa, a derrota de Schröder levaria à mudança de correlação de forças e ao isolamento da França de Chirac. Se a coligação CDU/CSU+FDP chegar ao poder, Sakorzy terá o caminho facilitado para poder ser o próximo presidente da França. Do ponto de vista da evolução da economia europeia, este seria o cenário mais favorável. Mas é um cenário que implica mudanças e as pessoas preferem, por vezes, um cenário previsível de empobrecimento tranquilo temperado com promessas ilusórias que “agora é que é a valer”, a um cenário de ruptura cujos contornos não conhecem bem e ao qual os que se lhe opõem se encarregam de instilar um temor obscuro, de contornos propositadamente indefinidos. É fácil meter medo à mudança e à alteração dos hábitos. Tem sido, desde que há a democracia representativa, a especialidade das forças conservadoras.

Publicado por Joana às setembro 16, 2005 07:56 PM

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Comentários

...«É fácil meter medo à mudança e à alteração dos hábitos. Tem sido, desde que há a democracia representativa, a especialidade das forças conservadoras»

Eu prefiro pensar que essa é a especialidade de todas as forças que se encontram no poder. As forças conservadoras na oposição não costumam assustar o eleitorado com o objectivo de manterem o statu quo.
A menos que sejam forças conservadoras suicidárias, mas essas não conheço...

Publicado por: (M) às setembro 16, 2005 08:29 PM

Serei bruxo?, acusei a Joaninha de intelectual da batota, ali 2 posts atrás,e não é que,,,
este post se chama "trec-la-reque,"no fim do JOGO"?

Publicado por: xatoo às setembro 16, 2005 09:07 PM

e ainda sobre o Katrina:
métodos CIENTÍFICOS, são p/e estes,
que previram o desastre de N.O. na revista "Investigacion&Ciência" em 2001.

As pessoas bem intencionadas fazem o seu trabalho. Os profissionais politiqueiros/as fora de controlo das cidadanias, não fazem o deles.
Mercado Livre.

Publicado por: xatoo às setembro 16, 2005 09:14 PM

http://www.insurgente.org/modules.php?name=News&file=article&sid=2023

Publicado por: xatoo às setembro 16, 2005 09:15 PM

(M) às setembro 16, 2005 08:29 PM:
Não falei da manutenção do poder político, mas na manutenção de um dado modelo económico e social. É isso que está em jogo

Publicado por: Joana às setembro 16, 2005 10:01 PM

Se a votação não permitir a coligação com os liberais, não sei o que pode acontecer.
A Alemanha vai andar às aranhas, pois a grnde coligação não leva a nada.

Publicado por: Rui Sá às setembro 16, 2005 10:06 PM

A Joana nunca se terá perguntado porque é que os antigos comunistas têm 26% das intenções de voto na antiga DDR? Na sua lógica, uma vez libertados do comunismo, os alemães orientais teriam abraçado entusiasticamente o liberalismo libertador. Tendo sofrido as agruras do comunismo, nunca mais os alemães orientais quereriam ouvir falar nesse horror. Mas o PDS não há maneira de desaparecer. Serão os alemães muito mais burros do que a Joana? Serão eles incapazes de perceber que a sua salvação está no neo-liberalismo? Estranho...

Publicado por: Albatroz às setembro 16, 2005 10:08 PM

Se ficar às aranhas, talvez o SUV venha para a AutoEuropa

Publicado por: vitapis às setembro 16, 2005 10:19 PM

Albatroz :
Não são os antigos comunistas. Há uma parte que veio pela cisão do SPD do Oskar Lafontaine.
Admitindo que a percentagem do Lafontaine seja idêntica nas 2 partes, então os antigos comunistas, muito reciclados, teriam 18% a 19%

Publicado por: vitapis às setembro 16, 2005 10:23 PM

Pois xatoo, como diaria Miss Marple, dada a natureza humana, é possível que haja quem tenha pensado que um katrina seria um bom negócio, além de limpar indigentes.

Publicado por: pyrenaica às setembro 16, 2005 10:44 PM

pois...

Publicado por: p'yrenaica às setembro 16, 2005 10:45 PM

pyrenaica às setembro 16, 2005 10:44 PM: A Miss Marple talvez tivesse razão. Depois de passados por água, os indigentes ficaram muito mais limpos.

Publicado por: Surpreso às setembro 16, 2005 10:54 PM

Mais um "tenho cara de miúdo mas já sou bem crescidinho": http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Opiniao&CpContentId=264531

Mas o rapaz não é parvo de todo. A coisa está bem esgalhada.

Publicado por: Vítor às setembro 16, 2005 10:59 PM

Roble:
Ando para te perguntar isto há uns tempos: conheces o Guia de Portugal da Gulbenkian?
É um "mimo" de look rétro-bíblico que Raul Proença e Santana Dionísio organizaram.

Publicado por: Vítor às setembro 16, 2005 11:03 PM

Em relação à Alemanha existe uma GRANDE questão: porque é que neste governo do SPD o desemprego, o deficit orçamental e a crise económica atingiram níveis inauditos ao mesmo tempo que as grandes empresas alcançavam lucros record? Onde está o sistema a falhar? A CDU conseguirá repôr a justiça social, ou quererá mesmo fazê-lo?

Publicado por: Rui Martins às setembro 16, 2005 11:13 PM

Rui Martins às setembro 16, 2005 11:13 PM:
Há algo que está a falhar. Se as grandes empresas alcançam lucros record, porque estão a deslocalizar as unidades fabris? Serão masoquistas?

Ou estão a ter lucros que lhes vêm das unidades que mudaram para os outros países?

Não serão números falsos, ou interpretados falsamente, como é frequente acontecer na net?

Publicado por: Rui Sá às setembro 16, 2005 11:18 PM

A vitória da CDU (curiosa semelhança de iniciais) na Alemanha poderia constituir um laboratório (em grande escala é certo) para a verificação do funcionamento das ideias liberais: aumento da competitividade através da liberalização da economia (redução de políticas sociais, flexibilização dos despedimentos e aumento do número de horas de trabalho). A ver vamos. E, face ao peso da Alemanha nas nossas ralações (sic) comerciais, poderemos também sentir...

E, se Angela Merkel formar governo, lá vai ter que ceder à vontade dos EUA e abrir a porta da UE aos turcos.

Publicado por: Vítor às setembro 16, 2005 11:29 PM

Rui Sá às setembro 16, 2005 11:18 PM

Não sei se é o caso, mas a deslocalização serve, por vezes, para que os lucros quebrem os recordes anteriores. Pelo menos enquanto for possível adquirir mão-de-obra com o mesmo nível de qualificações e a preços inferiores.
Os accionistas, de masoquistas têm muito pouco...

Publicado por: Vítor às setembro 16, 2005 11:33 PM

Publicado por: xatoo às setembro 16, 2005 09:14 PM

Mercado Livre.

Claro, sabemos que em economias dirigidas nunca tais catástrofes acontecem... Ou se calhar acontecem como em Chernobyl.

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 16, 2005 11:49 PM

Joana às setembro 16, 2005 10:01 PM

O que está em jogo SEMPRE é o modelo económico e social.
Modelo esse que só poderá ser mantido ou alterado por quem detiver o poder político.

Estou certo ou estou errado? (tlin, tlin, tlin...)

Publicado por: (M) às setembro 16, 2005 11:59 PM

Se eu quisesse abrir aqui uma discussão diria, até, que o modelo económico determina o modelo social.

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 12:07 AM

Não está certo. Em muitas eleições são questões de gestão do próprio modelo que estão em jogo: EUA, Canadá, Espanha (recente), Grã-Bretanha (desde a Thatcher), Noruega, Portugal (recente) etc.
Em contrapartida, as recentes eleições no Japão podem implicar algumas alterações significativas nesse modelo, assim como as próximas na Alemanha.

Publicado por: Joana às setembro 17, 2005 12:09 AM

Joana às setembro 17, 2005 12:09 AM

Mesmo dando de barato que é assim (isso pressupõe, por exemplo, que em Portugal PS e PSD defendem o mesmo modelo económico e social) só «gere» quem detem o poder político e quem quer «gerir» de maneira diferente é porque não é governo e quer, na verdade, conquistar o poder político.
Está escrito de maneira arrevezada, mas percebe-se, creio

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 12:26 AM

Albatroz às setembro 16, 2005 10:08 PM

Essa situação não só não é virgem, como tem paralelos mais significativos noutros países, onde partidos herdeiros mais legítimos dos comunistas que os precederam continuam a chegar ao poder por via eleitoral.
O último exemplo foi a Bulgária, onde a Coligação pela Bulgária — dominada pelo Partido Socialista (ex-comunistas) — ganhou as legislativas com 33% dos votos.
O actual presidente da Bulgária, Parvanov, foi, aliás, membro e presidente do Partido Socialista Búlgaro (ex-comunistas).

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 12:47 AM

Não vejo a admiração. Vendo a quantidade de pessoal que aparece aqui a comentar e que tanto gosto tem no papel do Estado, não custa a admitir que haja muitos apoiantes de partidos favoráveis ao papel do Estado

Publicado por: bsotto às setembro 17, 2005 09:24 AM

Muita gente nesses países ficou órfã do Estado, pois estava habituada a viver assim. É normal que votem nesse sentido

Publicado por: bsotto às setembro 17, 2005 09:26 AM

Yin-Kuo, não conheço, não. Olha estou com uma overdose de livros e papéis, este fds vou cuidar disso? Que idade tem a tua sãobernardina? Ontem fui lambidissimo e mordidinho por um daqueles supostos maus, não me lembro do nome da raça, mas este é puto e muito giro. Eu como não tenho cão, tenho os que encontro na rua. Agora isso dos cocós nos relvados e passeios tem que acabar: vou fazer uma campanha.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 09:57 AM

Thievery Corporation: The Mirror Conspiracy

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 11:13 AM

Eu gostava de experimentar a Hillary Clinton como Presidente dos EUA. Durante uns tempos voltava a ver tv. Como é que isso se fará?

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 11:14 AM

Olhem lá, isto será Os Pássaros do Hitchcock numa nova versão?

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1233065&idCanal=91

Ainda por cima são dinossauros pós-modernos..

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 12:10 PM

E já que passei aos filmes... Alguém sabe alguma coisa da Faye Dunaway? Fiquei com uma paixoneta eterna por ela, desde que a vi sossobrar no Chinatown, a cabeça sobre o volante, a claxonar... for ever

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 12:22 PM

Mas também gosto do Ney Matogrosso

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 12:28 PM

tlim?

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 12:29 PM

Quanto ao Português meu caro (M) acho que já me safei, quase.

Eu não me importo nada que ele continue a faíscar lá em Washington. Assim a Hillary pode lá ir inspirar-se.

Agora persiste um problemazinho: é que parece que Portugal o pagou integralmente, e não lhe foi devolvido.

Ora esse dinheiro devia ser restituído, com juros, obviamente.

Agora ainda me faltam detalhes pelo meio. On y va.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 12:43 PM

E recordo que o facto de estar em curso uma campanha de branqueamento do nome, que até hoje resistiu, é o sintoma mais evidente de uma história mal contada.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 12:46 PM

Bom, mas já pus tudo a andar. Falo do Português, é claro.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 02:47 PM

bsotto às setembro 17, 2005 09:24 AM

Como a vida seria simples, se fôssemos todos bsottos...

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 03:10 PM

NAPOLEÃO BONAPARTE USAVA CAMISAS VERMELHAS PARA CASO FOSSE ATINGIDO, SUAS TROPAS NÃO FICASSEM DESMORALIZADAS, E CONTINUASSEM A LUTAR NO CAMPO DE BATALHA.
NAPOLEÃO ERA UM DIGNO ESTADISTA........

PASSADOS 200 ANOS..........

NOSSO PRIMEIRO MINISTRO ZEZINHO SÓCRATES USA CALÇAS CASTANHAS...........


HA HA HA HA HA HA HA HA

Publicado por: O VINGADOR às setembro 17, 2005 03:21 PM

(M) em setembro 17, 2005 03:10 PM
"Como a vida seria simples, se fôssemos todos bsottos..."

Não sei se seria mais simples. Mas mais bem educada seria certamente.

Publicado por: carrilho às setembro 17, 2005 03:32 PM

Vai ser uma luta renhida. Nem dão pausa para "reflexão"

Publicado por: V Forte às setembro 17, 2005 03:54 PM

Soares falha entrega de declaração de rendimentos, diz jornal

A declaração de rendimentos de Mário Soares referente às funções de deputado ao Parlamento Europeu (PE) não foi entregue no Tribunal Constitucional (TC) quando regressou a Portugal, em Junho de 2004, noticia o Correio da Manhã na edição de sábado.


De acordo com o diário, a última declaração entregue é de 1999, quando Mário Soares, antigo PR e actual candidato às próximas presidenciais, foi eleito eurodeputado.

O jornal explica que o assessor de Soares confirmou a situação, classificando-a «lapso», e adiantou que tudo «estará regularizado no início da próxima semana».

17-09-2005 11:12:03

Publicado por: EhEhEh às setembro 17, 2005 04:05 PM

pyrenaica às setembro 17, 2005 12:22 PM

Este ano saiu um filme de Faye Dunaway (Ghosts Never Sleep) e para o ano sairá outro (Love Hollywood Style). Em fase de pós-produção está The Gene Generation.

Você sabia que o papel da Faye no Chinatown chegou a ser atribuído à Ali MacGraw e que a Faye acabou por arrebatá-lo, por uma unha negra, à Jane Fonda? Com qualquer das outras o Chinatown não seria a mesma coisa.

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 04:14 PM

Obrigado (M) não sabia. Que bom, vou matar saudades ou coisa parecida. O Chinatown para mim é a Faye Dunaway, desculpe-me a redução.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 04:51 PM

phronesis

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 04:52 PM

Também o Blade Runner e o Leopardo e mais não sei quantos outroa são excelentes.

PS como é que o Padrinho se safará dessa? Das duas uma ou declarou às finanças e é só um aspecto procedimental ou não declarou e... tenho de refazer o meu voto, parece. Hum.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 04:56 PM

Pyrenaica

Isto não deve trazer-lhe qualquer novidade, mas na dúvida...

http://www.am-diamonds.com/f_portuguese.php

http://docs.latercera.cl/especiales/2005/historias-sigloXX/historia04/03.htm

http://www.triplov.com/casquilho/misterio_portugues/

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 05:09 PM

Caro (M), muito obrigado não conhecia o do meio. Os outros sim. Já pus tudo a andar por forma a que se... mesmo assim é imparável.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 05:15 PM

O disparate disto tudo é que está mesmo à vista que é o diamante da pregadeira de D. José: tinha então 150 cts e estava talhado em almofada octogonal. Quando chegou à Peggy tinha 134 cts ("eles" dão sempre um jeitinho para disfarçar) e agora mais um jeitinho e tem 127 cts no Smithsonian. E no entanto o gemólogo Galopim de Carvalho conta a história de que é um diamante sul-africano e já esteve com ele na mão, e que o nome do Português é um equívoco... Hum. Espero que já tenha mudado de opinião desde o ano passado.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 05:26 PM

É considerado por alguns, como, apenas, o maior diamante azul do Mundo.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 05:27 PM

Alguém me sabe dizer quanto é que, mais ou menos, 500 000 dólares em 1928 valeriam hoje?

Só para ter uma ideia...

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 05:32 PM

E aposto os meus t. que o Português era o diamante que dantes se chamava o Braganza! Embora haja uma confusão com uma menina água-marinha chamada a Bragança...

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 05:46 PM

...surpreendente?

Publicado por: redescobrimentos às setembro 17, 2005 06:09 PM

Olha parece que afinal vou votar no Manuel Alegre. Felizmente que essa hipótese já estava prevista. Mas é claro: é se fosse hoje, porque sabe-se lá o que a vida nos...

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 06:15 PM

pyrenaica às setembro 17, 2005 05:32 PM

O mais que posso fazer é encaminhá-lo para este «brinquedo»:

http://www.eh.net/hmit/compare/

Vai encontrar um intervalo de 5 a 25 milhões de dólares...

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 06:26 PM

Obrigado

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 06:28 PM

Digo já hoje, um dia antes, para que se analisem as causas
Amanhã, na confusão da discussão dos efeitos ninguem se vai entender. É o costume,,,

a Reaganomics Revival de Angela Merkel é uma fatalidade degenerativa para o capitalismo europeu.

resumindo:
A crise do capitalismo na Alemanha é grave – 5 milhões de desempregados, economia estagnada, (a Deutche Telekom, emblema do país, exibe um défice recorde), a aplicação desde 1998 do plano neoliberal de retoma (denominado Agenda 2010) - reforma que significa cortes no sistema de saúde e de pensões, liberalização das leis laborais tendentes a precarizar o trabalho, etc. – por fim, a “emancipação” germânica do alinhamento com Washington na aventura iraquiana, que esteve na origem da cisão entre a “velha e a nova Europa”.
(Depois da dissidência de Oskar Lafontaine, estas eleições foram antecipadas por o SPD ter perdido o reduto da Renânia do Norte-Westfália nas eleições regionais de 22 de Maio).
O novo alinhamento do eixo Berlim-Paris-Moscovo para resolver a crise, fez repicar os sinos do Império, e logo o mais recente livro do ministro Fischer se apressou a colar os cacos das politicas neoliberais – “O Regresso da História- O Mundo depois do 11 de Setembro e a Renovação do Ocidente”. O presidente Bush visita Mainz em Fevereiro e promete os investimentos necessários para o projecto de fazer da Alemanha o Brasil da Europa. O solução ideal americana seria a que revertesse para um eixo Merkel-Blair que colocaria as rédeas da União Europeia nas mãos da Grã Bretanha-Alemanha – finalmente um apoio incondicional ao envolvimento no Iraque. A onda neo-conservadora sobe, mas é insuficiente para garantir uma solução neoliberal governativa maioritária. Está tácitamente decidida à-priori uma ampla coligação entre a coligação de Gerhard Schroeder (que inclui “Os Verdes”) e o partido democrata-cristão de Angela Merkel.
Neste sistema perverso,onde só é visivel quem a comunicação social mostra, o voto não decide nada, porque pela lei das probabilidades os eleitores ao Centro serão sempre maioritários. As decisões serão tomadas no pátio das traseiras das opiniões públicas.

A solução anti-capitalista – Oskar Lafontaine e o novo “Partido de Esquerda”
Do jornal Público:
“A demissão em Março de 1999 do homem forte dos sociais-democratas deixou o partido perplexo. Sociais –democratas e Verdes lamentaram a decisão do mal amado ministro. mas oposição e agentes económicos saudaram-na. Os mercados financeiros não ficaram indiferentes: o euro subiu face ao dólar na bolsa de New York. Lafontaine, conhecido por “Napoleão do Sarre” pela sua pequena estatura, o modo imperial e o amor pela França, assim como pelo temível contra-ataque e capacidade oratória treinada pelos jesuitas, conseguiu erguer os sociais-democratas e arrastá-los até à vitória depois de dezasseis anos de oposição a Helmut Kohl. Como bom táctico cedeu o seu lugar de candidato a Gehard Schroeder, o “marketing-man” do SPD, pois sabia que ele próprio como candidato a chnceler não teria hipóteses. O partido venceu em Setembro de 1998 e Lafontaine conquistou o ministério das Finanças, que transformou a seu gosto num “super-ministério” roubando competências ao da Economia. Algum tempo depois abandona as funções em profundo desacordo com o homem que ajudara a apear do poder o chanceler da reunificação. Muitos consideravam-no um politico “morto”. Ressuscitou nos movimentos de contestação contra a “desmontagem social” preconizada pela Agenda 2010. Previsivelmente a que virá a ser a terceira força politica na Alemanha, o "Partido de Esquerda" (WASG), que Lafontaine encabeça juntamente com dissidentes do SPD, sindicalistas e com o renovador-comunista Gregor Gysi, poderá não só impedir a coligação de centro-direita como também a reeleição de Schroeder”.
Uma pequena faísca, pode incendiar a pradaria, e pôr termo à crescente influência norte-americana na Europa.

Publicado por: xatoo às setembro 17, 2005 06:31 PM

e plim

Publicado por: xatoo às setembro 17, 2005 06:37 PM

catraplim

Publicado por: xatoo às setembro 17, 2005 06:38 PM

Desculpe lá (M) nem fui ver. O Português, aliás creio que o Braganza, vale entre mil e um milhão de vezes mais do que isso, acho eu...

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 06:39 PM

Que coisa tão confusa. Então foi a política liberal do SPD que o fez perder terreno para a CDU~CSU e FPD?

Publicado por: David às setembro 17, 2005 06:40 PM

Será que as pessoas escrevem isto e depois não se dão ao trabalho de verem se faz sentido?

Publicado por: David às setembro 17, 2005 06:41 PM

David em política é muito frequente existiram efeitos dialécticos. Por qualquer razão essencial para que algo aconteça implica a sua transmutação no contrário, embora um passo à frente na espiral, tertium datur, parece-me.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 06:48 PM

Olhem lé estava aqui a pensar. Em 1928 o Português é comprado pra Peggy e em 1929 dá lá a Grande Depressão, não é? Fado! deixá-lo ficar por lá, a faíscar no Império, mas vamos lá ver isso de ele ter sido pago...sim

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 06:51 PM

Pois. E como em 1755 ele estava cá (a aklamação de D. José foi em 1750) é melhor mesmo deixá-lo lá, não crê meu caro (M)? Prudência aristotélica, dir-se-ia...

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 06:54 PM

Aliás parece-me que D. João VI o transporta ao pescoço como Rei de Portugal. Hum! Foi envenenado com cianeto em laranjas...Hum.

Hi, hi, fomos bem espertos. Mas atenção se ele foi pago como me disse o Templário e não foi devolvido, nós não o queremos de volta, mas o dinheiro actualizado em valor sim e que se reconstitua a História. Os diamantes malditos não é culpa de ninguém, o Hope também fez bué de estragos e também lá está no Smithsonian... dizem que era o olho de um ídolo hindú...

Aliás sr bush veja lá se consulta um físico, especialista em sistemas dinêmicos, para averiguar da hipótese dos diamantes históricos serem atractores estranhos nesse espaço 10-(ou 11?) dimensional que alguns físicos dizem ser o único capaz de tornar consistentes as teorias do muito pequeno e do muito grande...

É que isso dos furacões a caminho de Washington, não sei não...

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 07:06 PM

Plim! e agora vou cochichar

Publicado por: pyrenica às setembro 17, 2005 07:08 PM

sorry, cochilar..

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 07:09 PM

isto da phronesis dá um esquentamento no pensador

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 07:24 PM

Se os alemães estiverem preparados para a revolução ganha a Angela.

Se os alemães não estiverem preparados... não há locomotiva alemã ao fundo do túnel para dar uma boleia ao desgoverno do senhor socrates.

Publicado por: diogenes às setembro 17, 2005 07:32 PM

diogenes às setembro 17, 2005 07:32 PM:
Você tem razão. Mas se a Angela não ganhar deve ser a hipótese de haver trabalho na AutoEuropa.

Publicado por: VSousa às setembro 17, 2005 08:15 PM

É claro que apenas com a AutoEuropa não vamos longe

Publicado por: VSousa às setembro 17, 2005 08:16 PM

Se a Europa não sair do marasmo, a AutoEuropa não tem futuro.

Publicado por: Fred às setembro 17, 2005 09:02 PM

Caro (M) há uns tempos para trás fiz a experiência da valorização ao longo do tempo duns brincos da minha avó e depois da minha mãe com brilhantes grandinhos. Descobri que tendo em conta uma avaliação há 25 anos e outra agora tinham valorizado à taxa média de 10% ao ano durante esses 25 anos, segundo o regime de juros compostos.

Resultado: aplicando essa técnica ao Português durante 77 anos deu 769.4967 milhões de dólares.

E os da minha avó não têm valor histórico, ou quase e têm pouco 1,5 cts.

PS - não vá haver para aí tentações, estão no banco.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 09:17 PM

têm pouco menos de

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 09:19 PM

pyrenaica às setembro 17, 2005 06:54 PM

Também me parece que é melhor deixá-lo por lá. Se viesse para Lisboa, acabavam por mandá-lo para uma exposição na Holanda...

(Sobre o valor do dólar, tem que ter em atenção que aquilo não se pode aplicar a antiguidades nem a objectos raros cujo valor é determinado pela procura)

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 09:20 PM

pyrenaica?

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 09:23 PM

Se me emprestar os brincos eu trato disso

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 09:24 PM

Ora para ser mais fininho e retomando os brincos da minha avó a taxa efectiva líquida que eu calculei o ano passado é realmente de 12%. Ora fazendo a conta com essa taxa conclui-se que o Português vale hoje de acordo com esse critério mais de 3 biliões (americanos) de dólares. Assim já começa a estar bem: mais de $3 000 000 000. E ainda não entrou o valor histórico e simbólico.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 09:26 PM

Escuso de ir à Holanda

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 09:27 PM

;-)))

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 09:29 PM

VSousa às setembro 17, 2005 08:15 PM

Nem sempre consigo distinguir notícia de publicidade, nem tenho conhecimentos, nem "inside-information" que me permita avaliar e interpretar as imagens de um jornal televisivo recente: entrevistado, pinho do bes, ministro da economia, afirmava que era muito importante o SUV vir para a Autoeuropa, pelo que Portugal estaria disponível para oferecer contrapartidas; depois oiço o gestor de topo da Autoeuropa e... o homem disse algo como, esse tipo de viatura não é o mais adequado para produção nesta unidade, essa ideia do SUV em Portugal, foi lançada por uns teóricos da sede... será que é mesmo assim, ou quem desdenha quer comprar?

Publicado por: diogenes às setembro 17, 2005 09:32 PM

Pyrenaica, meu caro, não é para o desanimar, mas veja lá o que encontrei:

Il Braganza, una famosa pietra di 1640 ct. che si trova nella Corona portoghese, è un topazio incolore, e non un diamante, come invece si ritenne per molto tempo. L'identificazione del trattamento termico a cui possono essere stati sottoposti i topazi per la modificazione del colore è difficile: topazi giallastri diventano rosa, incolori o azzurri. Spesso le varietà di quarzo citrino naturale e quello derivato da trattamento termico dell'ametista ricevono l'ingannevole denominazione di topazio aureo o topazio madera: è per ristabilire la necessaria chiarezza che il topazio viene anche chiamato topazio nobile.

Publicado por: (M) às setembro 17, 2005 09:37 PM

Pois e depois há os da Holanda, uma vergonha sem nome, que passou pela I Silveira Godinho, Pedro Roseta, Ferreira Leite e iamgino Durão Barroso. O valor do seguro é para mil vezes ou mais inferior ao dos diamantes.

vamos lá deixar esclarecida uma coisa. Portugal quer arranjar dinheiro com diamantes? Ok, vá a referendo nacional e se a maioria dos portugueses quiser, eu aceito. Mas então que vá a hasta pública internacional (Christie's ou assim) e nós fixamos o preço mínimo e a sultana de Brunei ou a sra. Gates, etc, que se entretenham a licitar. agora por meia dúzia de leques porque há vergonha de assumir é que não!

Atenção: Portugal possuia há bem pouco tempo uma das melhores colecções de jóias da coroa do Mundo, ainda, e um lote de brilhantes intermédios (no roubo da Holanda foram-se curiosamente os maiores) só comparável, que eu conheça, às colecções do Irão e da Rússia (que além dos intermédios ainda têm os grandes). o Irão respondia pela sua divisa através da reserva dos diamantes, não tinha reservas de ouro.

E não esqueçam que grande parte do nosso ouro está em Fort Knox.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 09:41 PM

lecas

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 09:42 PM

Meu caro, essa é a Bragança, a tal água-marinha que ainda existe de 1580 cts. O Braganza era o outro, agora o Português. Esta é a versão mais consistente das histórias que consegui concatenar.

Há noutra versão hard sussurrada por aí: assim como tentam branquear a origem brasileira do Português, ainda hoje, dizendo que era uma pedra da África do Sul, poder-se-à dar o caso de terem feito o mesmo com o(s) Cullinan.

Mas pessoalmente vou mais pela primeira, até ver.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 09:48 PM

Grande parte do nosso ouro está em Fort Knox? Então nós não temos espaço para guardar o nosso ouro?

Publicado por: Surpreso às setembro 17, 2005 09:58 PM

Com força

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:00 PM

É fácil ver se é um diamante. É dar-lhe com um martelo

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:00 PM

É fácil ver se é um diamante. É dar-lhe com um martelo

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:00 PM

Estudei tão profundamente a Relatividade que cheguei antes de partir

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:02 PM

atenção corujinha, martelo não! Diamante vem de adamas - invencível, segundo se lê, é a mais dura das substâncias em termos de fricção, mas é frágil. Aliás descobri isso em miúdo quando vinha por ali a fora a rasgar um vidro com um anel da minha mãe e tlac - o diamante rachou. Felizmente a minha mãe nunca soube que fora eu.

Agora tu ,dado o nick que escolheste, tinhas a responsabilidade karmica de estar lá empoleirada no museu da Holanda e contar-nos o que aconteceu!

Não se pode pedir a um carvalho lusitano que visse isso! De acordo com as notícias que ali tenho (os cabr*es esperaram que eu fosse para Timor) devias ter visto os meninos a escavacar uma janela, a iludir o sistema de video-vigilância e os guardas, conseguir chegar à cripta e rebentar com aquilo, e depois com as vitrinas, tirar e sair calmamente.

Isto eu sei. O director do museu considerou absolutamente "inexplicável".

E tu se não fosses preguiçosa (porque isto foi de noite) tinhas ido a voar atrás deles e no mínimo bicavas a gargantilha que foi usada por 5 rainhas de Portugal, ou o anel de D. Miguel, por exemplo. E contavas-nos onde estava o resto. Claro que ficavas ric@, e nós também.

Vê lá como é que uma coruja esperta e diligente fez nas jóias da Castafiore. Hum.

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 10:19 PM

As pegas é que andam atrás das jóias

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:22 PM

As pegas que voam, porque, as que andam no passeio, vão atrás de outras coisas.

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:23 PM

Ou seja caro (M) tenho ali dois livros de autores anglófonos que referem que o Braganza seria nates uma pedra de 150 cts, o que bate impecavelmente com a descrição histórica do Português.

É muito engraçado porque os roubos de diamantes históricos nunca desnaturam completamente a pedra porque simultaneamente procuram alterá-la um pouco, e o nome também, para que não se possa dizer que é a mesma numa lógica positivista, para efeitos de prove em tribunal, mas claro que continua a ser a mesma numa lógica essencial, e o nome e a história são contadas em segredo, na passagem de dono, porque fazem parte do valor. Eu acho mais giro Português do que Braganza. Foi uma boa mudança. É claro que o duque de Bragança não respondeu à minha carta. Eu não sabia então que o português também era um diamante "maldito".

Faz todo o sentido que um grande diamante possa ser um atractor forte: de facto é brutal a qunatidade de energia acumulada na malha cristalina perfeita do dito, cuja substância é só carbono, a molécula da vida.

Como o positivismo está na hora da morte...

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 10:30 PM

pyrenaica às setembro 17, 2005 09:57 AM

Roblíssimo:
A minha Bernarda vai fazer três anos em Novembro. Na escala dos cães é uma jovem inconsciente aí com uns 18 anitos. É, aliás, a única criatura dessa idade que se atira a mim e que procura beijar-me na boca...
Quanto a presentes, não a passeio na cidade. Passeio-a no campo e levo uma pá just in case.

E pá, mas tu tens que comprar os tais volumes do Guia de Portugal da Gulbenkian. Para, como dizia Garret, viajares à roda do teu quarto. Ou para desatar a prescrutar o Portugal de antanho. São, à falta de melhor, um excelente companheiro de deambulações.
E até são baratos.

Publicado por: Vítor às setembro 17, 2005 10:31 PM

Desculpem-me pertubar a V. catarse diamantina, mas as ditas pedras, a meu ver, só têm valor quando acopladas a um decote vertiginoso...

Publicado por: Vítor às setembro 17, 2005 10:34 PM

Tens razão, na Castafiore era uma pega, não era coruja, sorry. Baralhei-me meu. Mas então podias ser uma coruja inovadora, na base do plano tecnológico, uma coruja tecnológica, não?

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 10:34 PM

Erro, Vítor. Devem ter caído, para dentro do decote

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:39 PM

Tá bem Yin-Kuo se me sair na rifa o que eu penso, tenho mesmo de bater o país todo e compro os guias. Mas inda tenho de fazer uma pequena revolução ali primeiro - pacotes para a garagem...

Hi Bernarda com três anos a saltar-te para o colo, vais ficar todo lambuzado, schloft

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 10:39 PM

Se houver espaço, claro

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:40 PM

pyrenaica às setembro 17, 2005 10:39 PM: Quando comprares o Guia de Portugal da Gulbenkian, compra também uma Máquina do Tempo.
Um tal Welles tinha uma para venda.

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:42 PM

Esse eu já tenho Coruja, não é bem máquina, é mais um tapete voador no tempo. E por falar em tempo, hoje a conversa já vai longa, e se a noite é das corujas eu gosto é de fotossintetizar. té

Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 10:46 PM

As eleições na Alemanha não passam da escolha entre um regime quase-liberal (o actual) e liberal

Publicado por: vitapis às setembro 17, 2005 10:51 PM

Francamente não vejo a emoção que está a despertar em alguns meios portugueses

Publicado por: vitapis às setembro 17, 2005 10:52 PM

Coruja às setembro 17, 2005 10:42 PM

Aquilo já é uma máquina do tempo. Ainda há dias, entre Amarante e Mesão Frio, com a ajuda do dito Guia, fui à cata do antigo traçado da Nacional 101 e, de repente, fui parar aos anos 50.

Mas ainda estou a pensar em diamantes aconchegados: "Ele tem que estar algures por aqui. Deixe-me procurar só mais um pouco..."

Publicado por: Vítor às setembro 17, 2005 10:54 PM

Vítor: não vale a pena. A cadela engoliu-o

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 10:59 PM

Amanhã é andar sempre com pá e uma chave de fendas para remexer bem.
Não custa a encontrar, pois é duro.

Publicado por: Coruja às setembro 17, 2005 11:01 PM

Cruzam-se aqui várias histórias que eu não consigo atingir

Publicado por: didi às setembro 17, 2005 11:44 PM

Coruja às setembro 17, 2005 10:59 PM

Não chame nomes feios à menina do wonderbra...

Publicado por: Vítor às setembro 17, 2005 11:59 PM

didi às setembro 17, 2005 11:44 PM

Eu penso o mesmo das novelas da TVI...

Publicado por: Vítor às setembro 18, 2005 12:04 AM

plim?

Publicado por: xatoo às setembro 18, 2005 12:39 AM

plim?

Publicado por: xatoo às setembro 18, 2005 12:41 AM

Kanzler oder Kanzlerin?, titula Die Welt

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 09:13 AM

xatoo, bem-vindo ao clube dos caça capicuas! :)

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 09:30 AM

Sem posse "capitalista" dos meios de produção não há liberdade de mercado.
E exemplos de cooperativas que só o são de nome não me parecem adequados.
Aliás, uma cooperativa, mesmo a funcionar internamente bem (o que só sucede nos primeiros tempos, a menos que se torne numa empresa encapotada de sociedade cooperativa) pode ser tão feroz para as outras e para o funcionamento equilibrado do mercado, como uma empresa normal

Publicado por: Novais de Paula às setembro 18, 2005 09:38 AM

Troquei os posts. Este era para a "Inovação Tecnológica"

Publicado por: Novais de Paula às setembro 18, 2005 09:41 AM

Há muita excitação com estas eleições. Quase tanto como com o Bush

Publicado por: AJ Nunes às setembro 18, 2005 09:50 AM

Yin-Kuo estive para aqui a phroneticar. Olha lá, bem vistas as coisas se calhar são os cães que dominam o mundo e sobretudo as cadelas. Agora dá-me ideia que eles se estão um bocado nas tintas para o aquecimento global, género: os humanos que tratem disso.

Pergunta à tua Bernarda. Se ela aproveitar a deixa para te dar um linguadão para ver se te esqueces da pergunta é porque é mesmo verdade. A minha Laika fazia isso e a seguir passava para as mordidinhas no pescoço... com aqueles olhos azuis e os dentes tão branquinhos e um rabo felpudo, preto, branco e cinzento a dar a dar. Pois.

Diz-lhe lá a ela que se eles não ajudarem ela vai passar grandes calores e que é melhor mandar um pensamento aos cães do bush, etc.

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 10:04 AM

Quanto ao Português e para finalizar, para quem precisa daqueles argumentos científicos burocráticos neopositivistas, digo que já comparei os diamantes da aklamação de D. José (entretanto descobri que ele tinha mesmo cara de parvo, com aquelas dentolas, etc) com o colo da Peggy, usando a distância inter-pupilar como métrica, e encaixam na perfeição. Tlim.

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 10:07 AM

Quanto a esta coisa das eleições da Alemanha não sei que vos diga. Acho que prefiro o eixo franco-alemão-russo ao eixo alemão-inglês-americano, porque este último reporta-se ao domínio anglo-saxónico, e eu sou do lobby latinófilo.

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 10:12 AM

plim?

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 10:12 AM

Quero-me manifestar mas estou indeciso entre ir às manifestações de militares, de juízes, de magistrados do Ministério Público, de funcionários judiciais, da PJ, da GNR, da PSP, do SEF, da Polícia Marítima e da Administração Pública.
Também há a dos gays e a dos anti-gays.

Publicado por: Coruja às setembro 18, 2005 10:13 AM

É ter que escolher, tomar decisões a toda a hora que dá cabo dos fígados de um gestor

Publicado por: Coruja às setembro 18, 2005 10:14 AM

Eu também acho que o eixo franco-alemão-russo é latinófilo

Publicado por: Coruja às setembro 18, 2005 10:15 AM

Pois eu também. Resultado: vou hoje a um filme com um amigo que eu nem sei bem o que é. Como eu gostava de ver um Almodovar divertido, mas de certeza que me sai uma coisa indigesta, com 99% de confiança. Vá lá 1% já me chega mais as saudades dele.

Yin_kuo eu agora ando numa de grve à tv, nem sei bem porquê. Então a m irmã contou-me que viu um filme na National Geographic sobre quem eram os bichos que dominavam lá um sítio num rio. O critério era quem chegava e quem ia embora.

Tudo bem vistinho: eram os olifantes! Eu agora que quase engatei um macho de flanco lá no Krueger, e gostei dos olhinhos dele, já percebo mais disto. Mas depois vieram uns bandos de passarinhos com um cagarim imenso e os olifantes foram embora, coisa perfeitamente compreensível porque só gostamos de Vivaldi, etc. E do silêncio.

Mas portanto os passarinhos são os dinossauros pós-modernos...

PS tenho de sair, :)

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 10:38 AM

Alguém aqui viu acho que era "La virgem de los sicarios"? Radical!

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 10:45 AM

Novais de Paula às setembro 18, 2005 09:38 AM

"Sem posse "capitalista" dos meios de produção não há liberdade de mercado"

Porquê? O que tem a forma de posse dos meios de produção a haver com o livre funcionamento do mercado?

"E exemplos de cooperativas que só o são de nome não me parecem adequados"

Só me referi ao Grupo Mondragón como exemplo de cooperativa, e seria difícil encontrar um exemplo mais completo do que é uma cooperativa. Ou tem alguns elementos que permitam substanciar essa dúvida?

"Aliás, uma cooperativa, mesmo a funcionar internamente bem (o que só sucede nos primeiros tempos, a menos que se torne numa empresa encapotada de sociedade cooperativa) pode ser tão feroz para as outras e para o funcionamento equilibrado do mercado, como uma empresa normal"

Se quer dizer com isso que uma empresa cooperativa pode ser tão competitiva (ou mais) do que uma empresa capitalista, é verdade. Mas os benefícios dessa competitividade são distribuídos pelos cooperantes - todos aqueles que trabalham na empresa - e não vão parar ao bolso dos capitalistas.

A minha visão económica tem três vertentes:

1ª - As empresas capitalistas devem ser substituídas por empresas cooperativas.
2ª - A actual tendência globalizante deveria ser substituída pela criação de alguns grandes blocos económicos, à escala continental, relativamente estanques uns dos outros.
3ª - O Estado deveria reforçar a sua função redistributiva para eliminar a exclusão social e garantir a todos meios de vida adequados.

Nada disto passa pela eliminação dos mecanismos de mercado.

Publicado por: Albatroz às setembro 18, 2005 10:49 AM

E cá para mim também os empresários, etc. Agora era bom que tod@s pagássemos os nossos impostos, etc.

Quando estive em Havana para aí há 15 anos Albatroz, achei triste que aquilo não tivesse mais lojas e cafés, e isso é porque a cena das cooperativas também dá uma dor-decabeça do caraças por causa das reuniões. também tem que haver espaço para os empresários a título individual e outras formas de ocorrência. A questão fundamental para mim é ética. Se as pessoas conseguirem sair da lógica da greed fica logo tudo muito melhor: lembrem-se do que aconteceu ao advogado no Seven!

PS também tenho um fraquinho pelo Brad Pitt, aí, e depois no Fight Club

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 10:58 AM

Ora se eu bem me lembro, contra a greed (como é que traduzimos: ganância, avareza, avidez?), liberalidade! :)

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 11:05 AM

As cooperativas de produção (as de consumo é uma coisa totalmente diferente) não funcionam bem porque para competir no mercado é necessária capacidade de tomar decisões rápidas e arriscadas e o funcionamento interno das cooperativas não é adequado.
O que sucede é que alguém (cooperante) se torna o patrão da cooperativa (como sucedeu cá com a FNAC - Ar Condicionado) tem alguns êxitos aparentes durante algum tempo, e depois vai tudo de pantanas.

Publicado por: Hector às setembro 18, 2005 11:35 AM

As cooperativas de produção nem têm capacidade de decisão face ao exterior nem mecanismos de controlo efectivos no interior.
Acaba tudo numa gritaria, em que não é possível saber quem tem razão nem o que se deve fazer.
Ao princípio, normalmente, funciona. O pessoal está entusiasmado com a novidade e foi constituída para um nicho de mercado identificado.
Os problemas vêm depois.

Publicado por: Hector às setembro 18, 2005 11:38 AM

Totalmente de acordo

Publicado por: Coruja às setembro 18, 2005 11:39 AM

Diria masi, plenamente de acordo

Publicado por: Coruja às setembro 18, 2005 11:39 AM

Incrível, mais de cem comentários, sem levar em linha de conta que grande parte dos cem, sem relação com o tema.
Breve vai chegar aos mil com um post cujo texto será (talvez):

"""As eleições do próximo domingo em Portugal são aguardadas com muito interesse. Não há nada em jogo Há meses, a desvantagem nas sondagens da líder do CDU parecia sugerir que a vitória de CS estava assegurada. As sondagens destas 2 últimas semanas mostram que está tudo na mesma. O que mudou em Portugal nos últimos quinhentos anos? Nada.
Ora é isso que não é surpreendente."""

Publicado por: carlos alberto às setembro 18, 2005 11:50 AM

Cruzam-se aqui vários temas. O do post e os que outros vão introduzindo.

Publicado por: Adalberto às setembro 18, 2005 12:46 PM

Mas atenção, cá para mim também tem que haver espaço para cooperativas pois claro. Aliás cooperativas de produtores florestais parece ser a única solução para agregar a fragmentação da propriedade no Norte do país. Cooperativas de produtores agrícolas também, etc. E do que mais quiserem. A única coisa que eu estou contra é com a imposição da forma.

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 01:40 PM

Está interessante, hem?

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=192733

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 01:43 PM

Vamos lá ver se desta vez vai uma mulher para o poder.

Publicado por: Diana às setembro 18, 2005 02:00 PM

Eu também prefiro as mulheres

Publicado por: Coruja às setembro 18, 2005 02:01 PM

Eu também prefiro as mulheres

Publicado por: Coruja às setembro 18, 2005 02:01 PM

No poder ou em qualquer outra posição

Publicado por: Coruja às setembro 18, 2005 02:01 PM

Mas espera lá não vá esse também dizer-me respeito que eu quanto à Angela Merkel não gosto, não. Quanto À Hillary para lá sim. Gostei daquela sra da Noruega, Gro nãoseiquantos, mas da Tatcher não. Etc. E gosto da Faye Dunaway e também da Michelle Pfeiffer.

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 02:18 PM

sorry pela falta do h, baronesa. E gosto das minhas namoriscadas que me dão cabo do bolso se eu não tenho cuidado. Vou para o cinema..l

Publicado por: p'yrenaica às setembro 18, 2005 02:21 PM

Albatroz às setembro 18, 2005 10:49 AM

Relativamente à sua visão económica, permita-me a ousadia de lhe colocar algumas questões:

"1ª - As empresas capitalistas devem ser substituídas por empresas cooperativas"

Vamos supor que tem filhos, será que os seus filhos nesse mundo futuro que perspectiva, terão o direito e a liberdade de por iniciativa própria, criar a sua empresa, e viver dum salário proporcional à qualidade do seu trabalho?
E se a empresa dos seus filhos tratar tão bem os seus clientes, será que poderão fazer crescer a empresa recrutando colaboradores? E esses colaboradores passarão automaticamente a ser cooperantes com igualdade de "posse" como os seus filhos?

Nesse mundo os funcionários, os cooperantes, poderão mudar de emprego por iniciativa própria? Perderão todo o esforço do seu trabalho quando resolverem mudar de local de trabalho de Lisboa para a Guarda?

2ª - A actual tendência globalizante deveria ser substituída pela criação de alguns grandes blocos económicos, à escala continental, relativamente estanques uns dos outros.

A posse e gestão desses "grandes blocos económicos" seria estatal? Ou será que só alguns amigos dos socrates desse bloco económico é que teriam licença para criar empresas?
O governo desses blocos económicos teriam de se comportar como os governos de Salazar com a lei do condicionamento industrial?

De certa forma este segundo ponto, ao contrário da aposta de Franco para Espanha, foi o que Salazar aplicou economicamente a Portugal, pobrezinhos mas honrados, isolados do consumismo, isolados das benesses que a inovação e a concorrência permitem.

Publicado por: diogenes às setembro 18, 2005 03:19 PM

Enquanto uns discutem o sexo dos anjos, a vida vai-nos trazendo coisas engraçadas:

http://www.lemonde.fr/web/article/0,1-0@2-3234,36-690259@51-690176,0.html

Publicado por: (M) às setembro 18, 2005 03:23 PM

(M) Notícia interessante quando são os próprios sindicatos a fazerem chantagem:
"Cet accord devrait mettre fin à la crise née de la décision vendredi de la DGAC d'interdire la ciel français à la Camair. Celle-ci avait suscité la colère des syndicats de la compagnie, qui avaient menacé "Air France et ses alliées" de représailles, et sérieusement perturbé depuis le trafic aérien transcontinental à destination ou au départ du Cameroun."

Publicado por: David às setembro 18, 2005 03:36 PM

Que a Europa "capitula" perante o 3ºMundo, já se sabe.
Mas também é interessante ver que os sindicatos se estão nas tintas para a segurança das pessoas

Publicado por: David às setembro 18, 2005 03:38 PM

A ética só toca aos outros

Publicado por: lopes às setembro 18, 2005 03:49 PM

David às setembro 18, 2005 03:38 PM

Algumas perguntas:

1 - Está a referir-se à Europa a que pertencem as multinacionais que exploram as matérias-primas e a mão de obra barata do 3º Mundo?

2 - Já terá pensado que nas atribuições dos sindicatos não está incluída a função de fiscalização da segurança aérea?

3 - É capaz de esclarecer em que é que a acção dos sindicatos camaroneses colidiu com «a segurança das pessoas»?

4 - Acaso reparou como foi fácil às autoridades francesas resolver a situação?

5 - Já pensou que a decisão do governo francês de interditar a companhia camaronesa também pode entendida como «chantagem» para beneficiar a Air France?

6 - Lembra-se que a TAP também apareceu numa lista do governo francês?

7 - Já comparou essa lista com as rotas da Air France e companhias associadas?

8 - A sua reacção tem alguma coisa a ver com o facto de os camaroneses serem pretos?

Publicado por: (M) às setembro 18, 2005 03:57 PM

Para alguns comentadores parece que o aforismo devia ser: "Contra argumentos não há factos..."

Dei aqui o exemplo do Grupo Mondragón, que existe desde a década de 50, que cresceu de poucas dezenas de cooperantes para mais de 50.000, que ao longo da sua vida só teve três casos de insucesso empresarial. Logo, as cooperativas podem funcionar, podem ser bem sucedidas, podem competir com as empresas capitalistas. As decisões são tomadas por gente profissionalmente competentes (todos cooperantes), não há gritos nem balbúrdia, e os lucros são, depois de feitos os investimentos necessários, distribuídos pelos cooperantes. Contra o facto gritante do enorme sucesso do Grupo Mondragón, não há argumentos possíveis. A verdade é que o sistema funciona, e só não agrada a quem aspira a apoderar-se das mais valias produzidas por quem trabalha. E tudo isto em economia de mercado, em liberdade, de forma eficiente. Não venham portanto falar-me da "impossibilidade" do sistema funcionar, ou de só funcionar bem no princípio. O Grupo Mondragón é a prova definitiva de que o capitalismo não é necessário, e nem sequer é a melhor solução.

Publicado por: Albatroz às setembro 18, 2005 04:27 PM

diogenes às setembro 18, 2005 03:19 PM

Qualquer pessoa deve poder criar uma empresa. Se for individual ou familiar ninguém tem nada com isso. Mas sempre que uma empresa precisar de uma variedade de colaboradores, a forma cooperativa devia ser utilizada. O que significa os cooperantes contribuirem para a formação do capital da empresa e participarem nos resultados. É evidente que a forma cooperativa pode ser mais bem sucedida do que a forma capitalista porque os cooperantes têm o incentivo de estarem a trabalhar para coisa sua. Esforçar-se-ão mais nas alturas de dificuldades e beneficiarão mais nas épocas de sucesso. Só quem gosta do estilo autoritário de gestão, só quem quer enriquecer à custa do esforço (em grande parte) alheio, prefere a opção capitalista. Quanto a mudar de empresa nada obsta a que ela se faça. O cooperante nada perde com isso, pois retirou o seu benefício de forma contínua. No Grupo Mondragón, onde parte dos lucros são depositados em contas dos cooperantes, mas só podem ser utilizados no momento da reforma, a saída de um cooperante implica o pagamento do saldo que estiver nessa conta.

Quanto aos blocos económicos a que me referi seriam apenas regiões, de âmbito continental, protegidas por barreiras alfandegárias de forma a proteger as actividades produtivas nelas sediadas. Nada mais.

Publicado por: Albatroz às setembro 18, 2005 04:40 PM


Antes de mais tenho que dizer que sou favorável a uma verdadeira economia de mercado, com concorrência perfeita e tudo (utopia tão inatingível como a do comunismo).
E, nesse quadro, as empresas cooperativas podem, perfeitamente ter o seu espaço. Só não pensa assim quem associa imediatamente o cooperativismo ao colectivismo comunista.
Um dos problemas do sector agrícola português, entre muitos, é a incapacidade de concentração da oferta e, consequentemente, a incapacidade negocial junto das cadeias de distribuição e retalho. Neste quadro, o produtor espera que algum membro da cadeia lhe passe lá por casa para lhe comprar a batata, a castanha, as maçãs, etc. E, sem forma de conservar um produto perecível, em desespero, telefona ao grossista que conhece. Para não perder tudo, vende por um preço inferior ao que lhe remuneraria o investimento. O produto passa, depois, por uma cadeia de concentração/distribuição demasiado longa, que o torna excessivamente caro para o consumidor. A batata que é vendida a 0,10€/Kg chega ao consumidor a 0,50€/Kg.
A solução passa por tentar ganhar dimensão. E, o cooperativismo é uma das formas de o fazer. Mas com empresas a sério: gestão, marketing, controlo de qualidade, são palavras que têm que passar a fazer parte do vocabulário das empresas cooperativas.

Quanto à questão da “gritaria” que já aqui foi aflorada, não passa de um chavão. Acontece numa assembleia geral da cooperativa como acontece em assembleias de accionistas.

Publicado por: Vítor às setembro 18, 2005 05:09 PM

Não é chavão. Só quem não pertenceu a uma cooperativa é que não percebe isso. O desentendimento em cooperativas leva à incapacidade de gerir.
Não estou a falar de cooperativas de consumo, onde pessoas se associam para obterem preços mais baixos (mas que acabam frequentemente por se tornar numa loja "comercial" com os cooperantes reduzidos a terem um cartão de sócio, cada vez menos com menos variedade de produtos).
Também não estou a falar de cooperativas de agricultores para escoamento da produção. A produção mantém-se individual, mas a cooperativa tenta assegurar uma comercialização mais eficaz que cada um individualmente.

Publicado por: Hector às setembro 18, 2005 06:36 PM

Mas mesmo nessas cooperativas, verifica-se que há uma tendência para perderem o espírito cooperativo e se tornarem uma espécie de empresas com uma gestão cada vez mais decadente, até desaparecerem

Querem caso de maior sucesso que a FNAC-Ar Condicionado? A certa altura foi para a sua chefia o "capitalista vermelho". Parecia que ia de vento em popa e acabou na falência e cheia de processos em tribunal. Um dos últimos gestores dela, com quem almocei há uns 5 anos, ainda tinha processos pendentes em tribunal.
O que lhe valeu foi que o Pina Moura lhe tinha arranjado um cargo de topo na Gestnave

Publicado por: Hector às setembro 18, 2005 06:41 PM

Projeccoes da ARD
SPD: 34,0%
CDU/CSU:35,2%
Grüne: 8,2%
FDP: 10,2%
Linkspartei:8,4%
Diversos:4,0%

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 06:44 PM

Acho que a Joana tinha razao. A Alemanha votou no medo.
Projeccoes da ARD:
% Lugares
SPD 34,0 212
CDU/CSU 35,2 219
Grüne 8,2 51
FDP 10,2 64
Linkspartei/PDS 8,4 52

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 06:47 PM

Exemplos de fracasso, infelizmente, existem em todos os tipos de empresas. Não sei porquê insistir no caso da FNAC. Poderia referir-lhe aqui muitos casos de empresas S.A., L.da, etc., com problemas tão ou mais graves. Mas eu não vim fazer a apologia do cooperativismo. É uma forma, como outra qualquer de constituir uma empresa.
É uma realidade: coop. de consumo, de aforro e crédito, de produção, de seguros, de aprovisionamento, transformação, etc.
V. terá pertencido a uma cooperativa e não teve uma boa experiência?
OK. Não pode é tomar a parte pelo todo.

Publicado por: Vítor às setembro 18, 2005 06:55 PM

Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 06:47 PM

Porque será que quando os eleitores rejeitam uma solução de direita se afirma que eles "votaram no medo"? A proposta CDU/CSU/FDP não era convincente, mesmo depois de sete anos de governo SPD/Verdes. Ao contrário do que alguns pensam, o neo-liberalismo e a globalização não são ideias entusiasmantes, pelo que não surpreende que elas não atraiam os eleitores. E depois repare-se que o Linkspartei/PSD teve 26% dos votos na antiga DDR (tantos como a CDU), o que significa que o milagre liberal não interessa a quem está no desemprego. A Joana dirá certamente que os alemães são estúpidos e ainda não perceberam o que é o liberalismo económico. Eu, pelo contrário, acho que eles perceberam muito bem. E por isso não o querem.

Publicado por: Albatroz às setembro 18, 2005 07:04 PM

Que se saiba, o sr. Alves da FNAC não foi o Jesus Cristo do cooperativismo. Nem o seu comportamento tipifica o cooperativista.

Seria mais inteligente argumentar com as percentagens de empresas cooperativas e não cooperativas que falham. Mas aí — there is the rub — saía-lhes o tiro pela culatra...

Publicado por: (M) às setembro 18, 2005 07:05 PM

Os eleitores da ex-RDA votaram nos ex-comunistas porque julgavam que com a reunificacao ficavam a ganhar o mesmo que no Ocidente sem mudanca de habitos de trabalho.
Primeiro votaram no Kohl, que era o protagonista desse milagre, e depois comecaram a virar-se para o PDS, reciclado, que lhes satisfazia as ilusoes.

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 07:13 PM

A Alemanha estah farta de gastar dinheiro na ex-RDA e com poucos resultados. Pior que Portugal que se fartou de receber fundos e nao sai da cepa torta.
Muitos dos ocidentais estao aborrecidos por esse facto.

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 07:15 PM

Isto nao tem a ver com liberalismo. Tem a ver que muitos continuarem arreigados a uma dependencia do Estado e nao conseguirem imaginar a sua existencia sem ela.

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 07:17 PM

É espantoso como há pessoas que não têm o menor sentido do ridículo

Publicado por: (M) às setembro 18, 2005 07:17 PM

Pelo que tenho visto e lido em Portugal, tambem muitos sofrem ai da mesma doenca. Porque eh que julga que Portugal eh um pais atrasado?

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 07:18 PM

As reformas do Schröder foram muito mais longe no sentido do liberalismo que quaisquer reformas feitas em Portugal. Nao ha dirigente politico portugues que teria a coragem de fazer as reformas que Schröder fez.
Todavia, nao bastam.

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 07:22 PM

Eh espantoso como ha pessoas que nao teem o menor sentido do que eh serem educadas.
Esse eh outro dos factores de atraso de Portugal

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 07:24 PM

Filipa Zeitzler às setembro 18, 2005 07:24 PM

Filipinha, cielito, falta de educação é tu meteres o nariz onde não és chamada.
A minha conversa já vem de trás e não tem nada a ver com a tua. Aliás, eu para os alemães já dei...
Diga-se de passagem que na Europa há pouco quem possa bater os alemães em matéria de má educação.
Se entendeste enfiar a carapuça do «ridículo» o problema é teu. Tu lá saberás porquê.
Auf wiedersehen... ou lá o que é.

Publicado por: (M) às setembro 18, 2005 07:30 PM

Confira em:

http://stat.tagesschau.de/wahlarchiv/wid246/flash/index.shtml

cortesia de anti-comuna in Blasfémias

Publicado por: carlos alberto às setembro 18, 2005 08:18 PM

Os resultados destas eleições alemãs mostram que o fascínio pela alternativa neo-liberal está rapidamente a murchar. Mas também, porque razão é que os europeus, geralmente cultos e apreciando outros valores que não os materiais, se entusiamariam por uma proposta que os obrigaria a regredir, a trabalhar de novo cada vez mais horas por menos dinheiro? Que os chineses estejam interessados em trabalhar 12 horas por dia para adquirir aqueles bens materiais de que nunca usufruiram, ainda posso perceber. Mas porque é que nós quereríamos fazer o mesmo? Por isso estou convencido que a Europa acabará por se fechar atrás de um muro de taxas alfandegárias que impeça os produtos desses países virem concorrer com os nossos. A nossa mais valia é intelectual - embora a palavra seja malvista por alguns... -, cultural, científica e tecnológica, pelo que não devíamos ter de concorrer com outros povos no campo do trabalho escravo. Resolvamos nós a questão energética, e poderemos deixar a "rat race" para os outros...

Publicado por: Albatroz às setembro 18, 2005 08:45 PM

Pois é Albatroz por isso é que o "fascinio" neo-liberal está a crescer no segundo e terceiro mundo...

"Por isso estou convencido que a Europa acabará por se fechar atrás de um muro de taxas alfandegárias"

É espantoso! como é que podes dizer uma coisa dessas, já leste os numeros do comércio externo?
A Europa está dependente das exportações para a sua prosperidade. E nem todos os países europeus pensam da tua maneira.

Publicado por: lucklucky às setembro 18, 2005 09:03 PM

Espero que Schroeder consiga ser chanceler. Os alemães ainda não estão preparados para a Revolução. Ainda é cedo para Merkel ser chanceler, correr-se-ia o risco de queimar, estiolar o ímpeto revolucionário. A situação parece-me igual à da vitória rangencial de Barroso.
Nunca é tarde para começar uma revolução, às vezes è demasiado cedo, a situaçðo ainda não apodreceu o suficiente.

Publicado por: diogenes às setembro 18, 2005 09:41 PM

Sou dessa opinião, aliás eles agora têm 5 partidos como nós FDP+CDU/CSU Vs SPD+Verdes+ espécie de bloco de esquerda.

Só espero que isso ajude acabar com essa coisa chamada UE tal com está.

Publicado por: lucklucky às setembro 18, 2005 10:12 PM

Os marcianos desceram até ao nosso planeta e aninharam-se neste blog...

Publicado por: Albatroz às setembro 18, 2005 10:34 PM

Eu acho engraçados os resultados na Alemanha.

Sou o 1º apoiante da Hillary nos EUA...

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 10:34 PM

O (M)Amarela quando está chateado c'agente, chama-nos de «cielito». Ficou-lhe do «Marcelino, pão e vinho», não ?

Publicado por: asdrubal às setembro 18, 2005 10:43 PM

a alternativa neoliberal na Alemanha tem nome: Agenda 2010, e Shroeder nunca a conseguiu levar as reformas avante.
Uma coligação do grande Centro Merkel-Shroeder vai consegui-lo.
O financiamento para a coisa, obriga a sentar Bush no Bundestag, a habilidade estará em fazê-lo sem que ninguem dê por isso,,,

Publicado por: xatoo às setembro 18, 2005 10:52 PM

Asdrubal, dois tiros prá água.

Era preciso eu ser muito tonto para me chatear com alguns nicks num blog. Há vida para além dos blogs, como diria o outro.
Eu venho aqui é para me divertir...

Quanto ao Marcelinho, parece-me que esse é pão e vinho da vossa cozinha...

A propósito de cozinha, será que detecto alguma azia no ar por causa dos resultados das eleições alemãs, que para alguns já eram favas contadas?
Se calhar as sondagens foram feitas pela empresa do Paulus von Portashaveiz

# : - ))

Publicado por: (M) às setembro 18, 2005 10:56 PM

óh, os bons velhos tempos
Joan Baez dá um concerto gratuito contra a guerra no Iraque, e relembra
contra o Vietname no principio éramos 10
agora somos muitos!
http://www.joanbaez.com/latestnews.html

Publicado por: xatoo às setembro 18, 2005 11:05 PM

Afinal a Joana tinha razão: os alemães querem mesmo uma mudança.
Se quiserem comprovar isso graficamente, sigam o link que deixou o

carlos alberto às setembro 18, 2005 08:18 PM

e atentem no gráficozinho das Gewinne und Verluste

Publicado por: (M) às setembro 18, 2005 11:08 PM

Olha a Joan Baez envelheceu bem! Joan Baez para vice-presidente, eh pá, espera lá, que isto está mal para os machos... eu vou para África porque ser leão é pachola. Também não me importo de ser olifante. Otelemur é só para a próxima reencarnação porque anda aí uma corujinha...

Publicado por: pyrenaica às setembro 18, 2005 11:22 PM

Pois

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 12:01 AM

Vi uma curta metragem muito boa, chamada As cuecas de Freud!

diogenes às setembro 18, 2005 09:41 PM

A revolução já cá está. Chama-se Revolução Digital. Nós estamos nela. Agora o que vai dar não sei. Também se soubesse não era divertido.

Mas fica-me a dúvida se não estarei programado para achar isto...

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 12:07 AM

tens uma à espera, não digo onde

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 12:09 AM

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 16, 2005 11:49 PM
certo! "com as economias dirigidas os desastres acontecem," como no caso do CherneIgnóbil, ou no de New Orleans

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 09:44 AM

Sim Xatoo em qualquer dos casos o que falhou foi o estado:

Ivan Exposes Flaws in La. Disaster Plans
UPDATED - Sunday September 19, 2004 3:03pm

NEW ORLEANS (AP) - Those who had the money to flee Hurricane Ivan ran into hours-long traffic jams. Those too poor to leave the city had to find their own shelter - a policy that was eventually reversed, but only a few hours before the deadly storm struck land.

New Orleans dodged the knockout punch many feared from the hurricane, but the storm exposed what some say are significant flaws in the Big Easy's civil disaster plans.

Much of New Orleans is below sea level, kept dry by a system of pumps and levees. As Ivan charged through the Gulf of Mexico, more than a million people were urged to flee. Forecasters warned that a direct hit on the city could send torrents of Mississippi River backwash over the city's levees, creating a 20-foot-deep cesspool of human and industrial waste.

Residents with cars took to the highways. Others wondered what to do.

In this case, city officials first said they would provide no shelter, then agreed that the state-owned Louisiana Superdome would open to those with special medical needs. Only Wednesday afternoon, with Ivan just hours away, did the city open the 20-story-high domed stadium to the public. Mayor Ray Nagin's spokeswoman, Tanzie Jones, insisted that there was no reluctance at City Hall to open the Superdome, but said the evacuation was the top priority.

"Our main focus is to get the people out of the city," she said.

Callers to talk radio complained about the late decision to open up the dome, but the mayor said he would do nothing different.

"We did the compassionate thing by opening the shelter," Nagin said. "We wanted to make sure we didn't have a repeat performance of what happened before. We didn't want to see people cooped up in the Superdome for days."

When another dangerous hurricane, Georges, appeared headed for the city in 1998, the Superdome was opened as a shelter and an estimated 14,000 people poured in. But there were problems, including theft and vandalism.

This time far fewer took refuge from the storm - an estimated 1,100 - at the Superdome and there was far greater security: 300 National Guardsmen.

The main safety measure - getting people out of town - raised its own problems.

More than 1 million people tried to leave the city and surrounding suburbs on Tuesday, creating a traffic jam as bad as or worse than the evacuation that followed Georges. In the afternoon, state police took action, reversing inbound lanes on southeastern Louisiana interstates to provide more escape routes. Bottlenecks persisted, however.

Col. Henry Whitehorn, head of state police, said he believes his agency acted appropriately, but also acknowledged he never expected a seven-hour-long crawl for the 60 miles between New Orleans and Baton Rouge.

It was so bad that some broadcasters were telling people to stay home, that they had missed their window of opportunity to leave. They claimed the interstates had turned into parking lots where trapped people could die in a storm surge.

Gov. Kathleen Blanco and Nagin both acknowledged the need to improve traffic flow and said state police should consider reversing highway lanes earlier. They also promised meetings with governments in neighboring localities and state transportation officials to improve evacuation plans.

But Blanco and other state officials stressed that, while irritating, the clogged escape routes got people out of the most vulnerable areas.

"We were able to get people out," state Commissioner of Administration Jerry Luke LeBlanc said. "It was successful. There was frustration, yes. But we got people out of harm's way."

Publicado por: lucklucky às setembro 19, 2005 11:38 AM

Oh lucky não sejas mau. Como aqui já foi dito por vários e não por mim, nestas cenas dos tufões Cuba dá cartas. Além de que tem uma música do caraças. Ai que ainda vou para lá curtir e recuso o novo emprego que me querem arranjar. Bom, mas sou suposto ter algum juízo.

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 12:40 PM

Cuba ?? que dados tens para chegares a essa conclusão?


Olha o teu amigo Chavez http://www.vcrisis.com/
index.php?content=letters/200509152101

Podes fazer o download no Emule (um program de P2P)
da base de dados 12.394.109 dos eleitores venezuelanos e de em quem votaram...

Publicado por: lucklucky às setembro 19, 2005 02:18 PM

Então é sabido do furacão do ano passado. Correu bem. Não fui ver o link mas logo vejo, agora tenho que bazar, mas olha que o bush foi eleito na primeira com menos votos que o Gore, como sabes, pela decisão política dos 5 juízes republicanos do Supremo, a maioria, contra os 4 democratas. Portanto...

Publicado por: pyrenaica às setembro 19, 2005 02:25 PM

Foi avisado não fazer previsões. Na verdade os resultados foram inesperados

Publicado por: Cerejo às setembro 19, 2005 10:12 PM

pyrenaica às setembro 19, 2005 02:25 PM
portanto

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 10:54 PM

o quê?
catraplim

Publicado por: xatoo às setembro 19, 2005 10:54 PM

Esta análise está muito bem feita, nomeadamente se a compararmos com o que aconteceu.

Publicado por: Silva às setembro 19, 2005 11:36 PM

Quase todos os analistas se espalharam. Mas este post foi feito com muita habilidade. Qualquer que fosse o resultado ele estava correcto. E estava, porque pôs em equação o que poderia ser importante para o resultado.
A partir daí, teria sempre razão

Publicado por: Silva às setembro 19, 2005 11:39 PM

xatoo: isso é indecente

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 11:49 PM

Essa era a capicua que o pyrenaica mais ambicionava

Publicado por: Coruja às setembro 19, 2005 11:50 PM

Enganas-te corujinha. Eu curto que o xatoo ande à caça de capicuas também.

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 09:41 AM

Silva: plenamente de acordo.

Publicado por: VSousa às setembro 20, 2005 10:54 AM

Silva em setembro 19, 2005 11:39 PM:
É assim que se fazem os pareceres. Depois o cliente que decida. E se der para o torto, é sempre culpado.

Publicado por: Gpinto às setembro 20, 2005 11:16 AM

E que tal o bicentenário?

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 11:21 AM

Parece simples

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 11:22 AM

E uma capicua acima de 200?

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 11:22 AM

Parece simples

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 11:23 AM

Uf!

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 11:23 AM

Alka-Seltzer

Publicado por: :-) às setembro 20, 2005 11:27 AM

Já passaram 2 semanas sobre o fim do jogo e ainda não é possível fazer previsões!!!

Publicado por: kkkk às setembro 29, 2005 01:10 PM

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