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setembro 26, 2005

Mentira Compulsiva

O Eurostat não validou as contas públicas portuguesas relativas a 2004 por ter dúvidas quanto à classificação como receita de um dividendo pago pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro e por querer clarificar as «injecções» de capitais nos hospitais entre 2001 e 2004. Sócrates disse que não queria “comentar” a não validação das contas, mas “lembrou” que não são da responsabilidade do seu Governo. Todavia o que o Eurostat não validou foi o reporte de Junho já enviado por este Governo e, segundo o Ministério das Finanças, foram as autoridades nacionais que detectaram o erro, informaram o Eurostat e vão rectificar no reporte de Fevereiro. Ou seja, o dividendo da EDM foi classificado erradamente pelo anterior Governo, mas foi validado (e denunciado ao Eurostat) por este Governo. Foi desnecessário, e muito pouco apropriado, o lembrete de Sócrates. Se não o tivesse feito, teria agido como um estadista e escusaria de ouvir que o reporte era da autoria do seu Governo.

Eu ainda não percebi se Sócrates é um mentiroso compulsivo ou simplesmente um cândido optimista que toma os seus desejos por realidades e que vive numa irrequietude empolgada tentando criar expectativas fabulosas, mas sem sustentabilidade prática. Até à data só tem dito mentiras e criado falsas expectativas.

Prometeu não aumentar os impostos e aumentou o IVA, o ISP, o Imposto sobre o Tabaco, etc.. Prometeu criar 150 mil empregos e o desemprego continua a aumentar, embora se tenha tentado iludir esse aumento escamoteando o efeito da sazonalidade no 2º trimestre. Prometeu reformar a administração pública, mas até agora as únicas reformas apresentadas referem-se à harmonização das idades das reformas, que sendo justas e necessárias, como medida de equidade social, têm pouco impacto na despesa pública e, adicionalmente, tornam-se um obstáculo ao rejuvenescimento da função pública a curto e médio prazo. Prometeu moralizar a vida pública e o país nunca havia assistido a uma tamanha distribuição de sinecuras por amigos e correligionários.

A única promessa que continua a manter, teimosamente, é a dos projectos do Aeroporto da Ota e do TGV. Mas julgo que a mantém porque são projectos a longo prazo, promessas para serem cumpridas daqui a muitos anos, talvez lá para as calendas gregas.

À medida que a situação se degrada, enquanto outros políticos, mais terra-a-terra, se preocupariam em encontrar soluções urgentes que estancassem a crise, a mente privilegiada de Sócrates rasga-nos o futuro com as “Novas Oportunidades”. Está tudo resolvido. Prometeu “alargar substancialmente a oferta de cursos técnicos e profissionais ao nível do 12º ano, corrigindo de vez aquilo que foi um erro histórico do nosso sistema de ensino”. Assim, “Em 2010, atingiremos as 145 mil vagas e um total de 650 mil jovens abrangidos por estes cursos. Em apenas cinco anos faremos com que as vias técnicas e profissionalizantes representem metade da oferta de nível secundário, tal como é norma em todos os países da OCDE”. 650 mil jovens! É empolgante!

Actualmente, a única escola profissional pública é a Marquês de Pombal. O restante ensino profissional é privado e se, inicialmente, foi subsidiado pelo Prodec, agora não recebe praticamente subsídios e vive das propinas e das parcerias com empresas privadas. Funcionam de tal forma bem que algumas escolas se dão ao luxo de recusar candidatos, apesar destes representarem uma fonte de receita. Quanto ao ensino técnico-profissional público, que nunca funcionou bem, acabou e foi substituído pelos cursos tecnológicos.

Os cursos tecnológicos foram um flop. Os nossos elitistas ainda não perceberam que uma via profissionalizante deve ser ... profissionalizante. Manter o mesmo ensino clássico e adicionar-lhe matérias tecnológicas, mas ensinadas numa perspectiva teórica é complicar um curso que se destinava justamente a alunos com mais dificuldades na área das ciências abstractas e mais vocacionados para matérias práticas. O sistema educação formação, actualmente em vigor, funciona muito mal e é inexistente em muitas escolas.

E é nesta situação que Sócrates promete que “em 2010, atingiremos as 145 mil vagas e um total de 650 mil jovens abrangidos por estes cursos”. 2010 é daqui a quatro anos e meio. Não é apenas uma questão de instalações e equipamentos. É também uma questão de pessoal docente. Pessoal docente para o ensino clássico é fácil arranjar – as Universidades debitam anualmente quantidades enormes daquele bem. Mas pessoal docente habilitado para o ensino profissional é muito difícil de encontrar. As experiências anteriores, que foram muito limitadas, obrigaram à formação específica de docentes. Pelos rácios actuais, a 650 mil alunos correspondem mais de 60 mil docentes habilitados para aquele tipo de ensino. Alguém avaliou a dimensão desta proposta? Alguém acreditou nela?

O que Sócrates tem feito, desde que assumiu as rédeas do Governo, foi criar expectativas – em vez de tomar medidas concretas, agora, cria expectativas fantásticas, futuras. Sócrates é um político iluminado. Despreza as pequenas misérias do quotidiano. Só vê, projectado num futuro empolgante, um país totalmente novo. Ninguém sabe se existe, nem como lá chegar. Mas isso são minudências que não abalam a fé de Sócrates.

Portugal novo vai sair do cérebro de Sócrates, como Palas Atena nasceu da cabeça de Zeus, já completamente armada e coberta com o elmo do Saber. Vai ser a “Maravilha fatal da nossa idade”. Espera-se que não tenha o mesmo destino.

Publicado por Joana às setembro 26, 2005 07:59 PM

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Comentários

Olá Joana. Venho anunciar-lhe que começo a não ter pachorra para o seu blog. Vamos a ver até quando me aguento. Capicuas há em todo o lado.

Vou direito ao fundo da questão: eu gosto do Sócrates e tenho a agradecer-lhe a si o tê-lo confirmado.

Penso que sou livre de gostar tanto do Sócrates como a Joana gostava do PP e do PSL. Ou não?

Publicado por: pyrenaica às setembro 26, 2005 08:18 PM

D'arrasar, mas repare.
Sócrates não é mentiroso compulsivo nem Cândido, perdão cândido.

É simplesmente um político de esquerda!

Publicado por: carlos alberto às setembro 26, 2005 09:00 PM

Joana, também sou insuspeito de ser, ou poder vir a ser, "Socrista", mas que Vc ganha mais simpatias pró homem do que ele próprio, lá isso parece!

Publicado por: zippiz às setembro 26, 2005 09:30 PM

Ora bem! Se é esse o tom:

Nem mais. E só o facto de ser de esquerda já lhe confere uma confortável credibilidade...

Publicado por: Vítor às setembro 26, 2005 09:31 PM

Portugal é um país engraçado: toda a gente sabe COMO é que se prega um prego, mas ninguém sabe, DE FACTO, pregar um prego.
Doctus cum libro..., nada mais!

Publicado por: Senaqueribe às setembro 26, 2005 09:51 PM

pyrenaica às setembro 26, 2005 08:18 PM:
Eu sou livre de dizer o que penso da política de Sócrates e você é livre de não concordar com o que eu escrevo.
Além disso, também é livre, e tem este espaço à sua disposição, de dizer porque é que acha que o que eu escrevi é um disparate e de explicar porque é que gosta do Sócrates.
Não é assim que é a democracia?

Publicado por: Joana às setembro 26, 2005 09:56 PM

"Até à data só tem dito mentiras e criado falsas expectativas."

Eis o que eu designo de frase-termómetro...

É evidente (para mim) que a perspectiva da Joana está toldada pela alergia política crónica ao Partido Socialista e à esquerda em geral.
Resume-se a apontar o que considera exemplos de erros/mentiras, dedicando grande parte do post ao ensino técnico e profissional. Nem uma virtude tem este Sócrates?
Não?!
OK.

Inclui também na sua crítica, algumas medidas positivas do actual Governo. Diz, por exemplo, que a alteração do sistema de reformas tem pouco impacto na despesa pública. É boa?! Duas questões:
- é ou não uma medida importantíssima e uma questão da mais elementar justiça?
- a virtude das reformas políticas mede-se apenas pelo dinheiro que permitem poupar?

Depois fala do rejuvenescimento da administração pública a curto e médio prazo. É o tal "sol na eira e chuva no nabal". Claro que era bom ter uma AP jovem e dinâmica e com dimensão adequada. Mas é necessário também pensar na sustentabilidade da Caixa Geral de Aposentações (e da Segurança Social). E a Joana sabe que esta alteração das condições de reforma, não sendo (nem de longe) suficiente para reformar a AP, era uma medida necessária (um mal necessário).

Publicado por: Vítor às setembro 26, 2005 09:58 PM

Senaqueribe às setembro 26, 2005 09:51 PM:
Pregar um prego é simples. Põe-se o bico do prego no ponto onde se quer pregar, segura-se na haste com o indicador e polegar da mão esquerda (para os dextros) e percute-se com o martelo na cabeça do prego. Simples.

A parte que ainda não compreendi é porque é que falho sistematicamente, porque é que o prego resvala invariavelmente e porque é que acerto sempre nos dedos.

E quando acerto na cabeça do prego não acontece nada, pois é quando eu martelo em câmara lenta, para o prego não resvalar e eu não magoar os dedos.

Publicado por: Joana às setembro 26, 2005 10:03 PM

F.Torres-Valentim-Isaltino-Felgueiras

A Joana já escreveu sobre o bando dos 4 ?

Publicado por: zippiz às setembro 26, 2005 10:03 PM

zippiz:
Leia, sff, o Apocalipse Now, escrito ontem

Publicado por: Joana às setembro 26, 2005 10:04 PM

Mas, obviamente, a Joana gostaria que Sócrates fosse mais longe.
E Sócrates pode ir mais longe e ser mais acertivo:
- nomear menos;
- "Coelhar" menos;
- retirar alguma "impulsividade" a alguns dos seus ministros.

Mas não parece ser a isto que a Joana se refere.
A Joana gostaria que tudo fosse muito mais rápido.
Sócrates (que anda a beber a cicuta de uma forma muito programada, evitando os efeitos indesejáveis) deveria sacrificar-se, qual Santana Lopes, num fogo repentino e devastador, com medidas fantásticas e demolidoras.

E logo tinha que nos calhar um Sócrates frio e calculista, embora, aqui e ali, com discursos em tom alterado.

Publicado por: Vítor às setembro 26, 2005 10:12 PM

Vítor às setembro 26, 2005 09:58 PM:
Em primeiro lugar eu escrevi que eram medidas justas e necessárias.
Também escrevi que são muito insuficientes, pois têm pequeno impacte na despesa pública e, inclusivamente, no imediato podem ter um impacte negativo se se pretender rejuvenescer a função pública.

Portanto escrevi que eram justas e necessárias mas muito insuficientes.

Você é que está a tentar desvirtuar completamente o que escrevi, para tirar as suas próprias conclusões

Publicado por: Joana às setembro 26, 2005 10:12 PM

Olhem-me esta fresquinha d'agora :

«FELIZ FOI ALI BABÁ, QUE NÃO NASCEU EM PORTUGAL E SÓ CONHECEU 40 LADRÕES !!!...»

Publicado por: asdrubal às setembro 26, 2005 10:12 PM

Joana às setembro 26, 2005 10:03 PM

Acerta nos dedos? Experimente sem martelo.
:)

Publicado por: Senaqueribe às setembro 26, 2005 10:17 PM

Publicado por: Joana às setembro 26, 2005 10:04 PM


obviamente tem razão; o "?" está a mais !

Publicado por: zippiz às setembro 26, 2005 10:17 PM

Joana às setembro 26, 2005 10:12 PM

Talvez seja verdade Joana. Fiz o que a Joana fez na apreciação dessa medida: desvirtuou-a para retirar as suas próprias conclusões.

A Joana, simplesmente, procurou desvalorizar uma medida importantíssima quer nos efeitos de sustentabilidade, a prazo, do sistema de pensões, quer no efeito moralizador imediato.

Publicado por: Vítor às setembro 26, 2005 10:22 PM

Obviamente, errei ao escrever "acertivo".
Escreve-se "assertivo".

Publicado por: Vítor às setembro 26, 2005 10:30 PM

Joana às setembro 26, 2005 10:03 PM

Instruções para pregar pregos sem martelar os dedos:

1 - Assegurar-se de que o prego está na perpendicular ao plano da superfície do sólido em que o prego deve entrar.

2 - Concentre o olhar na cabeça do prego e nunca nos dedos, no bico do prego ou no martelo.

3 - Utilize um martelo suficientemente pesado para conseguir que o bico do prego vença a resistência do material à primeira pancada (assim do tipo «linha dura», como esses que estão no símbolo do PCP).

4 - Nas primeiras pancadas, o movimento do braço deve ser controlado de modo a que o martelo não avance mais do que um milimetro para além do plano da cabeça do prego.

5 - Se estas instruções não forem suficientes, segure o prego com um alicate apoiado na estrutura a pregar.

6 - Se, mesmo assim, isto ainda não chegar, chame o seu marido e peça-lhe para segurar o prego. Você pode não conseguir pregá-lo, mas ao menos não martela os SEUS dedos.

# : - ))

Publicado por: (M) às setembro 27, 2005 12:08 AM

Já arranjámos um docente para a cadeira de "Teoria e Técnicas do Martelo I".

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 12:15 AM

A Maravilha fatal da nossa idade era, como deve saber, o D. Sebastião. Sócrates talvez se tenha por D. Sebastião. Mas mais ninguém. As pessoas não acreditam nele.

O problema é que também não têm mais ninguém em quem acreditar

Publicado por: Hector às setembro 27, 2005 12:22 AM

Meus caros,
eu até acho que a Joana tem muita razão quando aponta algumas falhas na argumentação dos socráticos de serviço. Acho que falta dizer isto:
apesar de algumas (bastantes...) medidas bem apanhadas (v.g. lobby das farmácias, lobby dos autarcas, lobby dos funcionários públicos) a maior parte, infelizmente, fica a "meio pau", digamos assim. E, se calhar, penso eu, era capaz de ser interessante ir mais longe. Para bem de todos nós...

Publicado por: jdoutelcoroado às setembro 27, 2005 12:26 AM

O problema de Sócrates é que ele vai ser obrigado a tomar medidas mais sólidas de contenção da despesa. Com a nossa actual estrutura económica não há esperança de retoma a sério. A diminuição da despesa pública é necessária, não só pelas obrigações do PEC, mas também para melhorar a nossa economia.
O problema é que os efeitos das medidas duras só começam a aparecer 1 ou 2 anos depois.
Até lá Sócrates tem que viver com o fardo de andar a mentir sistematicamente.

Publicado por: Hector às setembro 27, 2005 12:28 AM

Por acaso preguei um preguinho de aço negro ontem, para por no quadro. Já não acerto nos dedos desde há muitos anos, felizmente.

Não sou socrático de serviço, mas nunca tive um PM que me fosse tão agrdável, ponto final, até ver.

Quanto ao resto:
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1233857

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 07:49 AM

um quadro..

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 07:50 AM

Quanto à democracia, claro que é como diz, Joana, só estava a avisá-la que, mesmo quando gosto muito de não-sei-quê, se enjôo, torna-se insignificante de repente. Depois, se era mesmo importante, regressa mais tarde.

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 07:54 AM

Estás muito sensível.
Aposto que estás num daqueles dias dificeis.

Publicado por: Doutor Vaz às setembro 27, 2005 08:32 AM

cabra*zinho, até estou bem disposto...

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 08:44 AM

Então amor!, os sintomas é que apontavam para isso.
...Enjôo...importante...regressa mais tarde...

Manda 10 euros de consulta para a Obra do Padre Américo.

Publicado por: Doutor Vaz às setembro 27, 2005 09:06 AM

Já te disse que eu gosto mais é do P. António Vieira

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 09:16 AM

E gosto do Tomé nãoseiquantos que fundou Salvador. Eu conto-te: era um tuga porreirão, tinha que fazer aquela missão, naquele tempo éramos só 2 milhóes em Portugal e estávamos a segurar uma data de pontas no mundo. Reinava D. João III e depois Catarina durante a menoridade de D., Sebastião.

O Tomé chegou lá junto com um cabra* de um ouvidor, que a primeira coisa que fez foi disparar um índio num canhão... Arranjou logo uma guerra... Lá conseguiu por o gordo no sítio, andou por lá fazer coisas e a construir edifícios e administrar a justiça, e até conseguiu ser fiel à mulher durante muito tempo. É que as índias eram simpáticas mas tinham a bunda descaída. O problema começou quando lhe puseram uma negrinha de bunda arrebicada a cozinhar para ele...ele andava triste e magro, olha...

Mas pronto, o padre perdoou tudo.

(PS1: o cabra* do ouvidor foi comido mais tarde eplos índios, mais a Norte
PS2: tenho coisas para fazer)

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 09:31 AM

"[a] harmonização das idades das reformas [torna-se] um obstáculo ao rejuvenescimento da função pública a curto e médio prazo"

Eu não percebo bem em que ficamos. Há duas teorias contraditórias:

1) Há uma crise demográfica, cada vez há menos trabalhadores por cada pensionista. É preciso portanto que o pessoal trabalhe durante mais anos e receba pensão durante menos anos.

2) É preciso rejuvenescer os quadros. O pessoal deve-se reformar cedo para ceder o lugar a pessoas mais novas e dinâmicas.

Claramente, estas duas teorias são contraditórias. Não se pode defender ambas ao mesmo tempo!!!

O que se verifica é que os economistas teóricos, sobretudo os de direita, utilizam frequentemente o argumento 1). Mas depois, na prática empresarial, o que se observa correntemente é o procedimento 2). Por exemplo, em muitas áreas (por exemplo, em gestão de empresas) é praticamente impossível uma pessoa arranjar um emprego novo se tiver mais do que 35 anos de idade!!! Ou seja, se a empresa em que uma pessoa está empregada falir quando a pessoa tiver 40 anos de idade, essa pessoa é incapaz de encontrar outra empresa que a empregue nesse mesmo ramo.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 27, 2005 09:38 AM

Joana às setembro 26, 2005 10:12 PM
no que respeita à sua frase:
"são medidas justas e necessárias (...) mas muito insuficientes, pois têm pequeno impacte"
queria dizer:
"impacte" ou "impacto"?
É que "impacte" é uma acção que provoca um buraco (de bala por exemplo)
"Impacto" é uma acção que terá influência em,,,

Publicado por: Fátima Felgueiras às setembro 27, 2005 09:49 AM

capicua?

Publicado por: xatoo às setembro 27, 2005 09:52 AM

Fátima agora banzaste-me! Até já acho graça ao louro. Em tempos estudei isso, e até havia uma distinção importante: é que um era substantivo e o outro adjectivo. bjokas

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 09:54 AM

E portanto o correcto é dizer: impacte ambiental.

Tanto quanto eu saiba esta distinção foi introduzida entre nós pelo Prof. Luís Barreto (ISA/UTL e Engª Ambiente/UNL).

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 10:02 AM

Luís Lavoura às setembro 27, 2005 09:38 AM
São duas situações contraditórias e as empresas portuguesas não têm, muitas vezes, dimensão para as resolver.
Normalmente, a partir dos 55 anos, um quadro superior executivo já não tem idade para funções que exijam grande desgaste anímico e estar sob uma pressão permanente dos acontecimentos.
O que é que se faz? Normalmente passa para tarefas mais ligadas à consultoria, onde a sua experiência e saber são importantes, e abre caminho às progressões nas carreiras dos que lhes estão abaixo.
Mas isto, que é muito feito lá fora, baseia-se numa dimensão da empresa que permita que tal acontece. Em Portugal a maioria das empresas não tem dimensão suficiente para tal. Também não estão organizadas para isso. No nosso caso, ou o nosso executivo continua a exercer as mesmas funções, muito para além do desejável, ou chegam a um acordo de “divórcio”.

Publicado por: Joana às setembro 27, 2005 10:05 AM

Em teoria, o substantivo e adjectivo eram "impacte" e impacto era a 1ª pessoa do Presente do Indicativo de "impactar".
Mas como toda a gente dizia "impacto", os diccionários passaram também a incluir também eesta palavra com o sentido de "Impacte".
Esta questão tem levantado querelas furiosas entre os puristas da língua e os outros, principalmente na questão do "Impacte Ambiental"

Publicado por: Joana às setembro 27, 2005 10:11 AM

Oh Joana agora não consigo ir procurar isso mas do que me lembro impacte era o processo e impacto o resultante. Ora nos EIA os resultados só se vêem depois, portanto devia-se dizer Estudos de Impacte Ambiental.

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 10:22 AM

...eu que já me estava a pirar de fininho, que nisto das paixões digitais eu era virgem, e dá cabo do coração, porque entretanto o piloto está mais que bom (esquentadores vulcano a biogás para exportação)... e lá fiquei agarrado outra vez! amanhã vou já marcar a viagem para Cuba

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 10:26 AM

Os puristas estão enganados. Tanto faz dizer, e escrever, impacto como impacte, porque:
.
"Sguedno um etsduo da Uinvesriadde de Cmabgirde, a oderm das lertas
nas pavralas não tem ipmortnacia qsuae nnhuema. O que ipmrtoa é que
a prmiiera e a utlima lreta etsajem no lcoal cetro. De rseto, pdoe
ler tduo sem gardnes dfiilcuddaes... Itso é prouqe o crebéro lê as
pavralas cmoo um tdoo e nao lreta por lerta.
È msemo veadrde !"

Alem disso, uma língua é mais um código de comunicação do que uma obra de arte. Por isso, basta que nos façamos entender.

Publicado por: Senaqueribe às setembro 27, 2005 10:57 AM

Penso eu de que!...

Publicado por: Senaqueribe às setembro 27, 2005 10:58 AM

jdoutelcoroado às setembro 27, 2005 12:26 AM

Com a idade média dos políticos, medidas a "meio pau" já "é um pau"...

Publicado por: Vítor às setembro 27, 2005 11:16 AM

Pois meu caro comprometido, mas olhe que estamos a falar da última letra. Eu por mim tudo bem, gosto mais de impacte, porque gosto.

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 11:17 AM

plim?

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 11:20 AM

Tem piada: do rol de mentiras descrito no post, os comentários debruçaram-se apenas sobre uma medida que o post até considerava justa, embora insuficiente.
As outras mentiras não preocupam ninguém.

Publicado por: AJ Nunes às setembro 27, 2005 11:54 AM

Esta mulher escreve posts tão grandes? Por favor! O meu tempo é muito escasso.

Publicado por: Mário às setembro 27, 2005 11:59 AM

Boa!

http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?id_news=15726

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 12:05 PM

AJ Nunes às setembro 27, 2005 11:54 AM

Tem razão. Vamos lá então ao rol de mentiras:

- Aumento de impostos: a Joana tem razão;

- Criação de emprego: é cedo para lhe chamar uma mentira :). Se o ligeiro aumento verificado no Verão não "colhe" em razão da sazonalidade, também não é justo aferir o cumprimento da promessa num período tão curto(passaram 6 meses com um Verão pelo meio);

- Reforma da AP: já comentei e considero que as medidas já tomadas são importantes. É preciso mais? Esperem para ver.

- Moralização da vida pública: Sócrates, entre a moral e o "comem todos", optou pelo "comemos nós".

Em suma: o rol é curto - duas mentiras.
Não chega para apelidar um político de mentiroso...

PS: A Joana esqueceu-se da liberalização da venda dos medicamentos não sujeitos a receita médica e da simplificação da criação de empresas?

Publicado por: Vítor às setembro 27, 2005 12:32 PM

O que é municipal é bom

“””A escola EB1/JI em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos, foi ontem inaugurada. Mas antes, durante e depois da cerimónia de inauguração foi bem visível - e audível - a proximidade entre a escola e os aviões que faziam o seu trajecto de aterragem em direcção ao Aeroporto de Francisco Sá Carneiro.
… a obra representa "um dos mais bem conseguidos investimentos feitos na comunidade , uma verdadeira escola inteligente", afirmou Narciso Miranda durante a inauguração, sublinhando o facto de ter sido projectada por um funcionário municipal, o arquitecto Rui Silva.”””

Publicado por: carlos alberto às setembro 27, 2005 12:36 PM

Nestas coisas não há como ler os especialistas. Eis o que dizem eles no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa:


Segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa de F. Rebelo Gonçalves, impacte é só substantivo, e impacto, apenas adjectivo. De facto, este último assenta no latim impactu-, particípio passado do verbo impigere, «lançar», o qual era uma forma adjectiva, tal como sucede em português com os particípios passados. Por outro lado, já se vai usando muito impacto também com valor de substantivo. Quanto ao significado de ambos os termos, é o mesmo: choque, embate, tanto físico como psíquico.

No Vocabulário de Rebelo Gonçalves, só impacte é considerado substantivo (impacto vem lá como adjectivo). Já o Dicionário da Porto Editora diz que impacte ou impacto, como substantivos, são sinónimos. Mas impacte é mais semelhante ao francês impact, que vem do latim impactu-!

FPF

Digamos impacto. Impacte é anglicismo dispensável. Há, contudo, dicionários que também registam esta grafia. E compreende-se: a pessoa que usa o barbarismo precisa de saber o que significa. Sim, os dicionários registam, mas remetem para o termo correcto: impacto.
Na Língua Portuguesa, não há palavras terminadas em -cte. Mas há muitas em -te, masculinas e femininas: p.ex., diabrete, verbete, magnate, bronquite, colite. E outras, adjectivos: atacante, diferente

JNH

Publicado por: (M) às setembro 27, 2005 12:42 PM

Curiosamente hoje o Público aborda o problema da adopção de crianças repetindo as críticas que Joana aqui fez.
Os links destinam-se apenas a quem seja assinante:

http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=27&uid=&id=41091&sid=4594

http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2005&m=09&d=27&uid=&id=41021&sid=4587

Publicado por: carlos alberto às setembro 27, 2005 12:43 PM

É por isso é que eu só leio blogs. Para saber tudo em primeira mão

Publicado por: x às setembro 27, 2005 12:53 PM

É claro que a maioria das vezes fico a saber o que o bloguista pensa e não o que é.
Mas como isso também sucede com os jornalistas

Publicado por: x às setembro 27, 2005 12:55 PM

Como qualquer bom político: falou demais, cedo demais...

É nestes pequenos (relativamente...) detalhes que se reconhece bem a arrogância do personagem.

Publicado por: Rui Martins às setembro 27, 2005 12:55 PM

Pois

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 12:57 PM

Portanto (M), dir-se-ia que impacto ganhou. Mas eu prefiro impacte porque acho que remete para o processo, enquanto impacto remete para o resultado. Uns usam uma, outros usam outra, a lusofonia é assim.

Fiquei a saber em Timor que a língua portuguesa é a mais rica do mundo quando se computa o nº de verbos, considerado o índice mais significativo da riqueza de uma língua, porque comporta o movimento.

Pelos vistos também gostamos de brincar com adjectivos e substantivos.

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 01:21 PM

Mas vamos lá esclarecer uma coisa: eu digo o impacto de uma bala; e impacte ambiental nos estudos; mas depois de passar o Katrina já é o impacto do Katrina. Nos estudos EIA perspectiva-se o impacte, o impacto vem depois.

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 01:29 PM

... mas também já me estou nas tintas, hei-de perguntar aos blacks o que é que eles acham, que lá em Moçambique eles falam o português muito melhor do que nós.

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 01:31 PM

(M) às setembro 27, 2005 12:42 PM

Eu gosto mais de impacto. Acho que tem mais... impacte.

Publicado por: Senaqueribe às setembro 27, 2005 01:44 PM

Em termos de modos e tempos verbais, julgo que seja a mais rica. Em termos de formação de verbos, não sei. Parece-me que, por exemplo, que a língua alemã é mais rica neste aspecto. Mas neste aspecto não posso dizer mais, porque não conheço outras línguas a fundo para comparar.

Publicado por: v Forte às setembro 27, 2005 02:02 PM

Isto p/e causou um enorme impacto, sem ter tido um grande impacte:

"Ontem, 60 homens formando uma coluna armada ocuparam a aldeia de Tabalasos no Perú, e dirigidos por uma mulher, todos vestidos de uniforme militar, permaneceram 15 minutos na praça principal, deram vivas à luta armada e abandonaram o local deixando uma bandeira vermelha com a foice e o martelo. O prefeito da cidade na região de San Martin, Max Ramírez, confirmou o facto dizendo que não houve feridos nem danos maiores à cidade, apesar da ameaça dos insurgentes em liquidar os políticos corruptos e imorais"

"dirigidos por uma mulher"!, bendita Mátria que tais filhas tem.
Entretanto o sistema hoje acusa acusa Guzman num tribunal fantasma de 34.500 assassinios!, é obra.

Publicado por: xatoo às setembro 27, 2005 03:27 PM

Esses tipos são uns maricas

Publicado por: Avelino às setembro 27, 2005 03:48 PM

germanofílos ou quem queira:

As arrumações de escritório são f.; entretanto topei com "Progresso: história breve de uma idéia" de Vasco de Magalhães-Vilhena, 1939 e tropecei numa Gegenstandstheorie que não faço idéia o que seja, depois de ter ulptrapassado com êxito a transzendentale Aesthetic. O homem é profundo mas ainda não vi como acaba.

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 04:00 PM

o que é preciso mais para sabermos que o regime chegou ao fim.

Funcionários públicos revoltados, Militares revoltados, povo revoltado, justiça pelas ruas da amargura, poli5ticos escamoteados, politicos assassinados.

Tá tudo aí cara.

Publicado por: Braveman às setembro 27, 2005 04:07 PM

Braveman às setembro 27, 2005 04:07 PM

Querias!
É só fumaça. O povo é sereno...


PS: O que são políticos "escamoteados"?

Publicado por: Vítor às setembro 27, 2005 04:20 PM

Então, py?

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 04:29 PM

Tropeçaste no Gegenstand? Isto de deixar Gegenstände espalhados pela casa dá nisso.

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 04:34 PM

escamotear
verbo transitivo
1. fazer desaparecer;
2. furtar com destreza; empalmar;
3. figurado encobrir ardilosamente (o que é incómodo ou embaraça);

in porto editora

Publicado por: Braveman às setembro 27, 2005 04:36 PM

Braveman às setembro 27, 2005 04:36 PM

Obrigado de nada...

Eu perguntava a qual dos significados se referia.
Antecipadamente grato.

Esse dicionário não é grande coisa. Escamoteia significados...

Publicado por: Vítor às setembro 27, 2005 04:46 PM

escamotear

Conjugar


do Fr. escamoter

v. tr., tirar, mudar, fazer desaparecer alguma coisa sem os presentes darem por isso;
fig., roubar com subtileza;
palmar, larapiar;
iludir com astúcia;
evitar habilmente e de modo pouco sério, pouco honesto.


Publicado por: Braveman às setembro 27, 2005 04:46 PM

article in custody aufbewahrter Gegenstand .
. object in question besagter Gegenstand .
. single item einzelner Gegenstand .
. dangerous article gefährlicher Gegenstand .
. conceal a thing Gegenstand verbergen .
. treasured article geschätzter Gegenstand .
. sighed-for object heißbegehrter Gegenstand .
. almond mandelförmiger Gegenstand {m} .
. concrete object realer Gegenstand .
. real object realer Gegenstand .
. prick spitzer Gegenstand .
. pledged object verpfändeter Gegenstand .
. assured object versicherter Gegenstand .
. insured property versicherter Gegenstand .
. object insured versicherter Gegenstand .
. subject-matter insured versicherter Gegenstand .
. ulterior object weiterentfernterer Gegenstand .
. picayune wertloser Gegenstand .
. worthless item wertloser Gegenstand .
. focus zentraler Gegenstand {m}

são tod@s teus.

Publicado por: py às setembro 27, 2005 04:52 PM

Quando me referi a "escamoteados", era numa forma significante de evitados, ligados a manhas, corrupção, desonestidade. OK

Publicado por: Braveman às setembro 27, 2005 04:52 PM

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são tod@s teus.

Publicado por: py às setembro 27, 2005 04:53 PM

Eh pá tinha dado error no primeiro...

Publicado por: py às setembro 27, 2005 04:54 PM

Publicado por: Vítor às setembro 27, 2005 04:46 PM

ou melhor, não me expressei correctamente, evitados por, ligados a manhas, corrupção, desonestidade.

Meu amigo e desde já lhe digo que não levo a mal qualquer correcção. Não sou perfeito e estamos sempre a a aprender.

Como exemplo: quase toda a minha vida pensei que se dissesse: "Eu Intervi". e está incorrecto é
"Eu Intervim".

A crítica construtiva é sempre bem vinda

Publicado por: Braveman às setembro 27, 2005 05:02 PM

oops

Publicado por: py às setembro 27, 2005 05:06 PM

?

Publicado por: py às setembro 27, 2005 05:07 PM

uma crise fiduciária:

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 05:15 PM

Hihi ;-)

http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24754100

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 05:18 PM

Braveman às setembro 27, 2005 05:02 PM

Paz e calma.
Eu não pretendi corrigir o seu texto. Simplesmente não percebia qual dos significados pretendia atribuir. Só isso. Não significa que estivesse errado.

Publicado por: Vítor às setembro 27, 2005 05:32 PM

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 10:26 AM

Minha grande marota!
Virgem, em Cascais com o Iscariote a levar todas proa á frente!
Olha outra dia fui jantar ao ooops! não se pode fazer publicidade, e estava lá a Cinha com a pitinha e numa mesa ao fundo ao Anacleto com aquela cara de jesuita que ele usa nas TV's.

Foi muito lindo!
By the way já colocaste o Tampax XXL.

Publicado por: Prof. Doutor Vaz às setembro 27, 2005 05:34 PM

em ti

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 05:51 PM

Zézinha ao ataque:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=194223

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 07:29 PM

E esta também eheh

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=194233

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 07:32 PM

Mas o partido da Zezinha não fazia parte do executivo camarário?

Publicado por: Sa Chico às setembro 27, 2005 07:38 PM

pois...

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 07:53 PM

Melhor ainda:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=194264

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 08:27 PM

!

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 08:28 PM

A Zézinha disse-me que depois das eleições vem para aqui fazer capicuas

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 08:44 PM

Doidonas(xatoo-vitor-py-pyrenaica-coruja), ala lá para o post seguinte.
A lota continua.

Publicado por: Prof. Doutor Vaz às setembro 27, 2005 08:51 PM

O Ataque das Galinhas! Estou bem divertido com o filme... Mas vou dormir cedinho, pás.

Publicado por: py às setembro 27, 2005 09:04 PM

Já percebi: paixões digitais pode dar hiperpaixões por causa do hiperespaço. Chi. É melhor dormir bem.

Publicado por: pyrenaica às setembro 27, 2005 09:39 PM

Há políticos escamoteados e há políticos escamados. Prefiro estes; são mais visíveis!

Publicado por: Senaqueribe às setembro 27, 2005 09:41 PM

Prof. Doutor Vaz às setembro 27, 2005 08:51 PM

E se fosses apanhar na cloaca!

Publicado por: Vítor às setembro 27, 2005 09:51 PM

Prof. Doutor Vaz às setembro 27, 2005 08:51 PM

Melhor
se fores gente e te identificares, serão cumpridos os teus desejos e és sodomizado nas orelhas (o que resta)

se não fores gente (o mais certo), "Vaz c'o caralho"

Publicado por: Esquerdalhaço às setembro 27, 2005 09:56 PM

Comentário do Vaz = vómito anal de bichona liberal

Publicado por: Temtentosenaofodeste às setembro 27, 2005 09:59 PM

Não estraguem o ambiente que isto é frequentado por espécies em vias de extinção

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 10:04 PM

É preciso calma

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 10:06 PM

plim

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 10:07 PM

100

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 10:07 PM

Vou chamar o py

Publicado por: Coruja às setembro 27, 2005 10:08 PM

Publicado por: Vítor(xatoo,py,pyrenaica,coruja) às setembro 27, 2005 09:51 PM

Victor(Victoria) porque é que perdes a compostura assim!
Então a mamã não te disse que nunca tires as cuequinhas antes de ele assinar a boletim de entrada no bloco?

Publicado por: Prof. Doutor Vaz às setembro 27, 2005 10:29 PM

Ó Vaz monte de merda.

Mamã é a puta que te cagou...

Publicado por: Esquerdalhaço às setembro 27, 2005 11:05 PM

Vaz, meu lindinho, está na hora do Nestum?
Se o teu pai tivesse feito um queijo, sempre cheirava melhor que tu.

Larga o saiote da tua velhota, meu doido...

Publicado por: Esquerdalhaço às setembro 27, 2005 11:18 PM

Ponto de Ordem:
As ordinarices desta noite representam uma grande falta de respeito para o blog e para a comunidade de comentadores.
Eu não tenho por hábito banir IP's, mas posso fazê-lo se esta situação persistir. Alguns dos nicks que mais se esmeraram na ordinarice correspondem a comentadores que, com o nick usual, têm um comportamento normal. Não é alguém que apareceu de novo. É gente que frequenta o blog há bastante tempo.
Espero que não volte a acontecer.

Não vou apagar, pelo menos os desta noite, embora não garanta que o não faça de futuro. Acho preferível, pelo menos neste caso, que estas coisas fiquem para memória.

Publicado por: Joana às setembro 28, 2005 09:21 AM

O pessoal anda muito esquentado. É do aquecimento global. Eu bem digo que é melhor dormir bem. Lexotão é só às vezes.

Lembrei-me de uma coisa: eu fiquei banzado quando realizei que "fotografia" queria dizer "escrita da luz". Pornografia quererá dizer o quê?

PS eu só sou o pyrenaica e o py é diminutivo para amigos, espero eu; só depois é que vi que tinha passado a nº transcendente.

Publicado por: py às setembro 28, 2005 10:27 AM

Pornografia é quando a gente escreve nas pernas delas. Ou elas nas nossas.

Publicado por: Coruja às setembro 28, 2005 10:34 AM

Entre os analfabetos não há pornografia

Publicado por: Coruja às setembro 28, 2005 10:35 AM

Há pessoas que não percebem que se não forem responsáveis também nunca serão livres...

Publicado por: Mário às setembro 28, 2005 10:36 AM

Sócrates mente como se estivesse a dizer verdades absolutas, e repetindo as coisas como um disco riscado. Nunca vi ninguém mentir assim

Publicado por: lopes às setembro 28, 2005 12:27 PM

Lopes: Já reparou no nariz dele? Não lhe parece ainda maior?

Publicado por: Coruja às setembro 28, 2005 12:28 PM

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