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setembro 14, 2005

Katrina – Do Evento à Sequela

O Katrina vai entrar numa segunda fase. Menos mediática, mas mais sugestiva do ponto de vista económico, sociológico e político. Duas questões vão ser equacionadas: 1) A gestão da catástrofe do Katrina, ou de uma catástrofe em geral; 2) a gestão, a médio e longo prazo da reparação, ou recuperação, dos seus efeitos destrutivos. A primeira questão releva do papel do Estado (administrações federal e locais); a segunda do funcionamento da sociedade civil e do papel que as autoridades públicas pretenderem ter.

Cabe ao Estado a protecção e a defesa da sociedade. Este conceito está na génese da economia clássica (ou liberalismo económico, como depois foi apelidada) e ninguém o põe em dúvida. Sucede que, nos EUA, contrariamente à visão jacobina da Europa Continental, prevalece a tese que remonta ao pensamento dos Founding Fathers (Federalist Papers) «Como poderemos organizar as instituições políticas de forma a evitar que os governantes perniciosos ou incompetentes provoquem danos excessivos?», ou seja, a tese do check and check again, que procura controlar institucionalmente os governantes, contrabalançando os seus poderes com outros poderes – estaduais, locais e/ou judiciais, etc..

Este sistema permitiu que a revolução americana se fizesse de forma incruenta (exceptuando, como é óbvio, as baixas na guerra com a Inglaterra), respeitando o pensamento e a integridade física das diversas facções, enquanto que nas restantes revoluções tal não aconteceu, com especial relevo para a francesa, onde cada facção que subia ao poder exterminava as restantes. Esse sistema, profundamente sedimentado na sociedade americana, permitiu uma vida democrática activa e fecunda que ultrapassou as diversas vicissitudes a que esteve sujeita, sem nunca cair no totalitarismo ou na perversão dos seus valores, como aconteceu em quase todos os países europeus e por diversas vezes em cada um.

Ora essa descentralização dos EUA torna a América mais exposta às catástrofes ou a actos terroristas do que se poderia deduzir, tendo em conta o poder que dispõe e os meios que detém. No caso do Katrina, essa descentralização revelou deficiências na delimitação das esferas de competências entre os diferentes níveis da administração pública, gerou ineficiências e atrasos de actuação em todos os níveis da administração, e possibilitou que a definição de responsabilidades na protecção e resgate das vítimas pudesse ser obscurecida pela tentativa de endosso das responsabilidades das autoridades locais para as federais, potenciado pela vitimização rácica sustentada pelo facto de 70% da população de Nova Orleães ser negra (mesmo assim, numa sondagem realizada entre a população negra, 37% culparam Bush, 20% culparam o Mayor Ray Nagin e 11% culparam os próprios residentes). Esta teoria teve a divulgação normal nos meios de comunicação americanos não afectos a Bush e uma divulgação generalizada na comunicação social europeia, que havia “votado” em peso Kerry, nas últimas eleições, e que vive da nostalgia das épocas imperiais, pelando-se pelos desastres do “imperialismo americano”, numa inveja mesquinha por quem deve a liberdade.

Ora esta questão pode ter na democracia americana um efeito semelhante ao do 11 de Setembro, quando algumas liberdades foram restringidas em nome da luta contra o terrorismo e com o apoio generalizado da população. Se as autoridades federais tomarem como certo que serão sempre responsabilizadas como primeiros culpados na gestão de qualquer catástrofe que venha a ocorrer e se a população julgar que algumas das competências das autoridades locais e estaduais são despiciendas pelo facto de, em situações de emergência, não serem assumidas na prática, poderá acontecer que haja um movimento para o reforço do poder central.

Ou seja, o fenómeno Katrina pode ter uma sequela que se torne destruidora de uma das bases do pensamento dos Founding Fathers. A teoria do controlo democrático não resulta do pressuposto de que um governo de maioria é intrinsecamente justo e virtuoso, nem se baseia no pressuposto de que o poder pertence à maioria, mas sim no pressuposto que devemos considerar os diversos métodos para o controlo democrático (as eleições, um poder judicial independente, um poder local representativo e forte, etc.) como fórmulas que permitam obstar a perversões desse mesmo regime, que sejam abertas a melhoramentos e que forneçam instrumentos adequados ao seu aperfeiçoamento. O fenómeno Katrina pode pois abrir a discussão sobre a eficiência do âmbito da actual descentralização.

Estas reflexões talvez pequem por excesso de receio pelo vigor da democracia americana. Apesar do desconto que dou à visão terceiro-mundista que a comunicação portuguesa, na esteira da europeia, tem feito passar dos EUA, provavelmente os americanos terão uma visão mais equilibrada da situação emergente do Katrina. As sondagens mostram que os americanos não poupam as autoridades locais da Louisiana. Comparam a capacidade de liderança, a firmeza e a assunção das responsabilidades, inerentes às suas competências, do Mayor Rudy Giuliani no 11 de Setembro, com a inépcia e a fuga às responsabilidades do Mayor Ray Nagin. Mas fazem-no mais numa óptica de comparação das capacidades individuais em causa, do que numa óptica de desencanto pelos próprios mecanismos institucionais que fundamentam a sua democracia. Portanto, embora seja de admitir um reforço de alguns órgãos federais de segurança interna e de defesa civil, talvez não seja de prever que uma das traves mestras da democracia americana fique fragilizada pelas sequelas do furacão.

A segunda questão tem a ver com a reconstrução de Nova Orleães. A história mostra que a sociedade americana tem um grande poder de encaixe e uma enorme capacidade em ultrapassar as vicissitudes e contrariedades com que é confrontada. Também aqui, na Europa, em sociedades que se deixaram subordinar ao Estado e que, perante qualquer infortúnio, olham para ele em vez de se perguntarem o que podem fazer por si próprias, é difícil ter uma visão clara como os americanos vão dirimir esta questão e qual vai ser a sua sequência.

Nós, na Europa, olhamos para as vítimas que nos servem na TV e julgamos que elas estão à espera que o governo trate de tudo: sancione os culpados e providencie as reparações dos prejuízos. Projectamos a nossa mundividência, a nossa subordinação e dependência do Estado-Providência no comportamento das vítimas. Provavelmente enganamo-nos. Napoleão, após a derrota dos austríacos em Marengo, justificou o desastre, afirmando: «Melas (comandante do exército austríaco) portou-se comigo, como se eu fosse Melas». É um erro julgarmos os outros por nós próprios. Manhattan está a ser restaurada, sobretudo, por promotores privados. A Câmara de Comércio de Nova Orleães já está, segundo parece, a planear a reconstrução da cidade. As colectas em diversas organizações privadas (Igrejas, fundações, etc.) já ultrapassaram os 500 milhões de dólares. A sociedade civil americana está em marcha. Certamente que a reconstrução da cidade será feita em moldes diversos e menos vulneráveis, pois ninguém quer investir num bem precário e sujeito a desaparecer num próximo furacão. Provavelmente as autoridades federais e locais irão rever as normas e regulamentos que, eventualmente, se tenham verificado serem desadequados em face de uma catástrofe desta dimensão.

Esperemos para ver como a América (não as autoridades públicas, mas os próprios americanos) irá resolver a questão da reconstrução de Nova Orleães.

Publicado por Joana às setembro 14, 2005 08:45 PM

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Comentários

Excelente análise. Concordo com ela. Temos simplificado muito este problema, discutuimo-lo em termos de batalha ideológica, mas dá-me ideia que tem razão: estamos a ver a América com os olhos de europeus.

Publicado por: Rui Sá às setembro 14, 2005 10:47 PM

Excelente análise. Concordo com ela. Temos simplificado muito este problema, discutuimo-lo em termos de batalha ideológica, mas dá-me ideia que tem razão: estamos a ver a América com os olhos de europeus.

Publicado por: Rui Sá às setembro 14, 2005 10:47 PM

"Cabe ao Estado a protecção e a defesa da sociedade. Este conceito está na génese da economia clássica (ou liberalismo económico, como depois foi apelidada) e ninguém o põe em dúvida."

Se ninguém o põe em dúvida é apenas porque ainda não descobriram como é que podem obter lucro com a protecção e a defesa da sociedade.
Mas quando descobrirem lá vai o Estado para o maneta.
Nem mais!

Publicado por: Senaqueribe às setembro 14, 2005 10:49 PM

Julgo que a análise da Joana é correcta. Os americanos têm a virtude de aprender com os erros. Quanto ao eventual reforço dos poderes da administração central na gestão de catástrofes, julgo que isso não colocará em causa o equilíbrio de poderes existente.

Publicado por: Vítor às setembro 14, 2005 10:56 PM

"A sociedade civil americana está em marcha. Certamente que a reconstrução da cidade será feita em moldes diversos e menos vulneráveis, pois ninguém quer investir num bem precário e sujeito a desaparecer num próximo furacão."

Esta é a visão da Joana. A visão de um articulista do "The Guardian" é algo diferente:

"There are already signs that New Orleans evacuees could face a similarly brutal second storm. Jimmy Reiss, chairman of the New Orleans Business Council, told Newsweek that he has been brainstorming about how "to use this catastrophe as a once-in-an-eon opportunity to change the dynamic". The council's wish list is well-known: low wages, low taxes, more luxury condos and hotels.

Before the flood, this highly profitable vision was already displacing thousands of poor African-Americans: while their music and culture was for sale in an increasingly corporatised French Quarter (where only 4.3% of residents are black), their housing developments were being torn down. "For white tourists and businesspeople, New Orleans's reputation means a great place to have a vacation, but don't leave the French Quarter or you'll get shot," Jordan Flaherty, a New Orleans-based labour organiser told me the day after he left the city by boat. "Now the developers have their big chance to disperse the obstacle to gentrification - poor people."

Isto não foi escrito por um português invejoso dos sucessos americanos...

Publicado por: Albatroz às setembro 14, 2005 11:30 PM

Senaqueribe: Que mal teria encontrar forma de proteger a sociedade, em condições, com uma alocação de recursos que desse lucro?

Publicado por: Ultraliberal às setembro 14, 2005 11:31 PM

Albatroz: Não, mas foi escrito por um americano "alternativo". Imagine o que diria Mr. Louçã (se fosse americano) nessa situação.

Publicado por: Ultraliberal às setembro 14, 2005 11:48 PM

Albatroz: é mesmo vontade de "deitar abaixo". Você escreveu:
"Certamente que a reconstrução da cidade será feita em moldes diversos e menos vulneráveis, pois ninguém quer investir num bem precário e sujeito a desaparecer num próximo furacão."

Esta é a visão da Joana. A visão de um articulista do "The Guardian" é algo diferente.
A Joana apenas diz que "será feita em moldes diversos". Não diz mais nada.
Esse americano também diz que "será feita em moldes diversos"
Outros dirão o mesmo.
Que pode concluir?

Publicado por: David às setembro 14, 2005 11:53 PM

Análise lúcida e equilibrada. Boa malha.

Publicado por: Tavares às setembro 15, 2005 12:21 AM

espero que tenham visto:
“Colisão” – o filme de Paul Haggis que venceu ontem o Festival de Deauville
“Crash” O melhor filme do Ano. Já o tínha dito lá minha baiúca. Premonitório! – depois de assistirmos estupefactos à debacle de New Orleans às mãos da terrível e desumana sociedade americana. O filme fala-nos disso mesmo, fala-nos sobre o racismo e a alienação urbana nos Estados Unidos.
Se não viram, não percam!
está lá tudo!,,, Isento!, o realizador é americano, sorry,,,

Publicado por: xatoo às setembro 15, 2005 12:37 AM

David às setembro 14, 2005 11:53 PM

O articulista do Guardian diz que os especuladores vão aproveitar a destruição devida ao furacão para eliminar bairros populares e construir condomínios fechados (ou semelhantes). São moldes diversos, mas em que aqueles que têm se vão aproveitar para expulsar os que não têm. Tipicamente americano, e tipicamente neo-liberal. O tipo de sociedade a que todos aspiramos...

Publicado por: Albatroz às setembro 15, 2005 12:44 AM

Foi porque aqueles que tinham muito abusaram demais de aqueles que tinham demasiado pouco que ocorreram as revoluções francesa e russa. Talvez nos estejamos a aproximar de um novo episódio desse tipo.

Publicado por: Albatroz às setembro 15, 2005 12:47 AM

Não me parece que os Girondinos, Danton e outros abusassem das riquezas, e forma guilhotinados

Publicado por: hector às setembro 15, 2005 01:33 AM

É compreensível que, não tendo nada de positivo a extrair da realidade actual do Katrina, Joana vire os esperançosos olhos para os amanhãs americanos que cantam.
A speculative fiction nunca me interessou — por isso, nesta, passo

Publicado por: (M) às setembro 15, 2005 02:32 AM

Albatroz às setembro 15, 2005 12:47 AM

Jean François Revel teorizou sobre isso no L'Express há 37 anos.
Dizia ele que a próxima Grande Revolução será nos Estados Unidos e assinalará o fim do Império.


(Nota para quem não saiba quem era o Revel: não era, nem de longe, um homem de esquerda.)

Publicado por: (M) às setembro 15, 2005 02:50 AM

Não me parece que o post fale de amanhãs que cantem

Publicado por: rudy às setembro 15, 2005 08:56 AM

Em contrapartida, profecias no Maio de 68, foram ontens que não cantaram

Publicado por: rudy às setembro 15, 2005 08:57 AM

Olhe que o maio de 68 ainda cá está, para quem não esqueceu, ou então sabe ver.

Ui, ui, começou o baile:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1232863&idCanal=57

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 09:20 AM

Publicado por: Albatroz às setembro 14, 2005 11:30 PM

Isto não foi escrito por um português invejoso dos sucessos americanos...

Não, foi escrito por um inglês invejoso dos sucessos americanos. Afinal de contas o Guardian é o jornal dos Anacletos britânicos...

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 15, 2005 09:25 AM

A Joana tem uma visão idílica da América. Fala da revolução americana "incruenta", mas esquece a guerra civil que dilacerou os EUA durante 4 anos. Cada facção dessa guerra exterminou a outra da forma mais selvagem que pôde, de uma forma, de facto, que faz os jacobinos franceses parecer meninos de coro. E depois diz que os EUA nunca cairam na perversão dos seus valores, o que é uma total falsidade nas suas relações externas (ou será que as atividades subversivas e fomentadoras de guerra no Irão, no Vietname, na Guatemala, no Panamá, etc, não foram uma subversão dos valores americanos? Já para não falar no extermínio dos índios, opressão dos negros até há 40 anos atrás), e crescentemente na vida interna também, depois do 11 de Setembro.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 15, 2005 09:45 AM

Mas será possível V. admitirem uma visão diferente da V. sem a remeterem logo para o anti-americanismo, a inveja, o Maio de 68, o marxismo serôdio, o extremismo islâmico, a falta de independência jornalística, etc.

Eu, que até considero a análise da Joana relativamente equilibrada, não percebo porque é que, as opiniões diferentes são combatidas, não com argumentos válidos, mas com rótulos demagógicos.

Publicado por: Vítor às setembro 15, 2005 09:50 AM

Ultraliberal às setembro 14, 2005 11:31 PM

Eu não disse se era bom ou mau.
Só vendo!...

Publicado por: Senaqueribe às setembro 15, 2005 09:51 AM

"Cabe ao Estado a protecção e a defesa da sociedade."

Isto tem muito que se lhe diga. A sociedade tem muita gente com interesses muito diversos, e até contraditórios. Proteger e defender uma parte da sociedade pode ser ir contra os interesses de outra parte. Tipicamente, o Estado protege e defende certas partes da sociedade - os privilegiados, os poderosos - mas não protege nem defende, de facto muitas vezes ofende, as restantes partes.

Um exemplo corriqueiro: ao longo dos últimos 20 anos, o Estado português, tanto a nível central como a nível local, tem-se empenhado em defender e proteger prioritariamente os automobilistas, ofendendo e desprotegendo os peões. Tem sido uma política sistemática, sempre virada para os interesses e necessidades dos automobilistas, e sempre virada contra os peões, que são vistos pelos poderes públicos como seres atrasados e como empecilhos à circulação.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 15, 2005 09:53 AM

Luís Lavoura às setembro 15, 2005 09:45 AM:
Você mistura tudo. Uma coisa foi uma guerra de secessão que, como qualquer guerra, se traduz em baixas. Naqueles tempos mais avultadas porque a lentidão de progressão dos exércitos criava as condições para um aumento significativo de baixas.

Outra coisa são as dissensões políticas. Em França (mas também noutros locais, como na Rússia bolchevique), a facção que detinha o poder mandava liquidar os elementos da outra facção (ou outras) - deputados, políticos conhecidos, jornalistas, as respectivas famílias, etc.

São coisas totalmente distintas: uma guerra e uma perversão da democracia em nome da liberdade.

Publicado por: Joana às setembro 15, 2005 10:00 AM

Eu, umas vezes sou automobilista, outras vezes sou peão.

Publicado por: Senaqueribe às setembro 15, 2005 10:04 AM

Voltando a Nova Orleães:
A verdade é que se os americanos não fizeram melhor no caso do Katrina é porque não tiveram capacidade.
Ou seja, falhou pelo menos uma das três condições necessárias para a resolução correcta do problema: Vontade, Know-How e Meios.
O resto são canções de embalar.

Publicado por: Senaqueribe às setembro 15, 2005 10:11 AM

Para quem goste de "frissons" :

«Após o Império ; Ensaio sobre a decomposição do sistema americano» (Emmanuel Todd ; Edições 70 - 2002).

Publicado por: asdrubal às setembro 15, 2005 10:13 AM

Luís Lavoura às setembro 15, 2005 09:53 AM:
Proteger a sociedade, e eu julgava que era evidente, é cumprir as tarefas de soberania, defesa, justiça, protecção civil, e similares.

Só os viciados no modelo estatizante pensam no Estado como protector do cidadão em todos os aspectos da sua vida privada.

Publicado por: Joana às setembro 15, 2005 10:15 AM

Emmanuel Todd acertou n'"A Queda Final". Agora não sei.

Publicado por: Senaqueribe às setembro 15, 2005 10:26 AM

Não percebo. Então vocês não acham que ter diques dimensionados para um grau 3 há décadas, quando há muito que se sabe que podia vir um dia um de grau superior, num país que tem muitas publicações sobre estatísticas de extremos, é, às tantas, homicídio por negligência?

Ou para não ir tão longe, uma patetóia generalizada...

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 12:24 PM

pyrenaica em setembro 15, 2005 12:24 PM:
Para que grau de terramoto está dimensionada a construção de Lisboa?

Publicado por: Valente às setembro 15, 2005 12:26 PM

Além disso o pyrenaica esqueceu-se doutra coisa

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 12:31 PM

Acertei?

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 12:32 PM

Valente em Setembro 15, 2005 12:26 PM

É pá, vire-me pra lá esse agoiro !

Publicado por: asdrubal às setembro 15, 2005 01:06 PM

Corujinha hoje são tod@s tuas que eu estou meio gripado. Quanto ao terramoto já tivémos a nossa dose, no tempo em que éramos a corte mais rica do Barroco. Até já tinha havido outros antes. Ninguém se lembrou então de pensar que tinha sido "por acaso". Meteu-se mão à obra e inventou-se a "gaiola pombalina", entre outras coisas.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 01:16 PM

"revolução americana"
ressebi isto, mas ñ consegui saber o ké k se paça:
"tnx k m vir bxkar+cedu pk a Sofia mdou agr msg a dzer k tb vai kagent"

Publicado por: xatoo às setembro 15, 2005 01:55 PM

Ora estou mesmo a ver que era o que "vocês" queriam: Cavaco na presidência e este como PM:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1232903&idCanal=12

buéé de carcanhol para os amigus, não?

Que bom, assim já sei contra quem lutar. Até ao fim!

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 01:59 PM

Agora temos a corte mais rica do Bacoco

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 02:03 PM

pyrenaica: Também não quero esse gajo. Gajos que sabem muito e tiveram êxito lá fora são de desconfiar.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 02:06 PM

Prefiro gajos medíocres. Sinto-me mais em família. Menos marginalizado.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 02:07 PM

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 01:59 PM

Depois de Sampaio na presidência e de uma série de nulidades (de Guterres a Sócrates passando por Barroso e Santana) como PM até era capaz de ser interessante, para variar...

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 15, 2005 02:14 PM

Olha corujinha ficas a saber que gordos não gosto de olhar, excepto com 80 anos, e ficas a saber, que graças à Joana e afins, cada vez gosto mais do Sócrates, sim. Ao menos não me provoca repulsa ao olhar. Quanto ao êxito lá fora tem muito que se lhe diga, então no Golden Sachs, quantos terão sido os activos de Portugal que lá foram parar?

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 02:19 PM

E não vá pensarem que perdi a ponta...mesmo gripado

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 02:24 PM

Vá. não te enerves, que

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 02:24 PM

Vá. não te enerves, que

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 02:24 PM

perdes mais uma

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 02:24 PM

Eheh, boa: ficou tua ;-) Tu tem esperto na cabeça! Tou mesmo gripado meu, prontos, vou dormir.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 02:26 PM

Olha não sei que idade tens mas será que já conheces o perder no ganhar e o ganhar no perder?

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 02:29 PM

Deixa lá, foram centésimos de segundo. Aconteceu o mesmo ao Obikwelu.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 02:29 PM

Corujinha eu gosto mesmo é de brincar, já não gosto de ganhar, excepto em eleições e coisas assim.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 02:35 PM

Um tema para reflexão com muito interesse

Publicado por: Absint às setembro 15, 2005 03:26 PM

O pessoal não gosta de reflectir, Absint. Só gosta de malhar uns nos outros.

Publicado por: fbmatos às setembro 15, 2005 03:42 PM

Boa!

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=192376

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 04:01 PM

Massive Attack!...Blue Lines

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 04:02 PM

Eu venho aqui só para reflectir.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 04:05 PM

Melhor ainda:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1232864&idCanal=25

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 04:16 PM

Oops

Flying away

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 04:19 PM

pyrenaica às setembro 15, 2005 04:16 PM:
Se tiver efeitos retroactivos e não tiver em conta direitos adquiridos, voto SIM

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 04:22 PM

Chi,

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=2&id_news=56960

Catástrofe fiduciária à vista, it seems.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 04:22 PM

Eu ainda estou a digerir as capícuas dos últimos dias... acho que por hoje já está, com esta vitória de ir acabar o espectáculo humilhante e hipócrita de procurar impedir as mulheres pobres de abortar, criminalizando-as, e assim continuar a reproduzir o proletariado, através do dispositivo meta-ideológico da vergonha social.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 04:31 PM

Mas nós precisamos do proletariado para fazer a revolução.
Sem proletariado, estamos feitos.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 04:48 PM

Isso era no sec. XIX e ainda se estendeu pelo XX, mas agora somos tod@s digitalariad@s.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 05:01 PM

Hum. Tem um nome engraçado:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=192391

talvez passe ao largo.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 05:04 PM

A América tem mostrado, como a Joana escreveu, uma grande capacidade de passar por cima das contrariedades. Quando se julga que está de joelhos, ergue-se num instante.

Publicado por: soromenho às setembro 15, 2005 05:08 PM

Exceptuando, claro, a questão do Vietname, que foi uma guerra completamente estúpida, sem sentido, como se veio a revelar mais tarde. O Vietname, a seguir à paz, começou a afundar-se rapidamente, tornando-se num país de miséria. Só agora, com a abertura ao capitalismo, está a começar a recuperar.

Publicado por: soromenho às setembro 15, 2005 05:11 PM

Só uma!

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 05:12 PM

não vá ficar encravado...

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 05:28 PM

O velho é mesmo danado. Ainda agora, metido nisto:

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1232923&idCanal=15

Agoar é que vai doer, lindinho.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 06:27 PM

«O forte agravamento do défice é atribuído pela DGO ao início em Agosto da execução do Orçamento Rectificativo.

Esta deterioração do saldo orçamental resulta em muito do agravamento do défice corrente em 46,6% homólogos, para 3.965,9 milhões de euros».

Porque é que os partidos não se dividem irmãmente as autarquias (assim como assim...), tiram à sorte o Presidente, ratificam o Tratado (assim como assim ...), e nos poupam tanto a pachorra como as despesas sumptuárias para fingir alternâncias ? São milhares de milhões de euros para fingir alternâncias. Pensem nisso !

Publicado por: asdrubal às setembro 15, 2005 06:31 PM

"O Vietname, a seguir à paz, começou a afundar-se rapidamente, tornando-se num país de miséria. Só agora, com a abertura ao capitalismo, está a começar a recuperar"

Neste blog confunde-se a aceitação dos mecanismos de mercado com adesão ao capitalismo. Um dos grandes erros de alguns socialistas foi exactamente esse de pensar que a adopção dos mecanismos de mercado implicava na aceitação do capitalismo, quando é perfeitamente possível ter economias de caracter social (autogestão e cooperativismo) utilizando esses mecanismos. O Vietname não "virou" capitalista, limitou-se a reconhecer que os mecanismos de mercado são mais eficazes do que o planeamento central.

Publicado por: Albatroz às setembro 15, 2005 07:52 PM

Albatroz: você está tão empenhado na sua visão anti-cappitalista que confunde "abertura ao capitalismo" com "adesão ao capitalismo". Nunca escrevi isto.

Publicado por: soromenho às setembro 15, 2005 08:31 PM

E ainda bem, não é? Essa coisa do planeamento central suporte da nomenklatura que ainda por cima ficavam todos velhos agarrados aos poleiros, a decidir em nome de todos, foi o que me fez sair do PC em 81, junto com o cventralismo democrático.

Essa enorme persporrência de pretender ter uma cabeça iluminada acima dos outros, levou a desastres como o mar Aral, bem à vista de todos para sua vergonha. Claro que o mercado como lugar de expressão de encontros e de oportunidades tem muitas virtudes, mas só se for eticamente condicionado para aslvaguardar a equidade, nalguma medida. E portanto regressamos à Política, que é onde as coisas se decidem.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 08:37 PM

É persporrência ou pesporrência?

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 08:38 PM

Olha está divertido:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=192422

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 08:56 PM

Hum.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 08:57 PM

ui, ui

http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24753873

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 09:00 PM


"Unde colligitur, Methodum nihil aliud esse, nisi cognitionem reflexivam, aut ideam ideae; & quia non datur idea ideae, nisi prius detur idea, ergo Methodus non dabitur, nisi prius detur idea."

cuja tradução em inglês proposta por Herman De Dijn é:

"From this it may be inferred that Method is nothing but a reflexive knowledge, or an idea of an idea; and because there is no idea of an idea, unless there is first an idea, there will be no Method unless there is first an idea."

Herman De Dijn, Spinoza, the Way to Wisdom, Purdue University Press, Indiana, 1996, pag: 68-69

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 09:01 PM

Passou-se!
Distraiu-se e em vez de beber o habitual gin tonic bebeu o soro da verdade e

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=2&id_news=192126

prontos!

Publicado por: carlos alberto às setembro 15, 2005 09:03 PM

"Os americanos têm a virtude de aprender com os erros." (Vítor, 10:56 PM)

Certo, certíssimo. Isso quer dizer que os americanos estão continuamente, constantemente, a aprender. Ainda bem!
Um dia (haja esperança!...)poderão finalmente usar os conhecimentos assim adquiridos e deixar de se meter em alhadas.
Para bem de todos nós (e deles também)!
Amén!

Publicado por: Senaqueribe às setembro 15, 2005 09:09 PM

"Muitas pessoas [...] estão a concluir, com base numa crescente evidência, razoavelmete objectiva, que o período de transformação da biosfera numa região inabitável para os seres vivos deve ser medido em décadas, e não em centenas de milhões de anos. A nossa espécie é inteiramente responsável por este processo."

G. Evelyn Hutchinson - "The Biosphere ", Scientific American, Setembro de 1970, p. 53

citado em "Os Limites do Crescimento" D. e D. Meadows et al, Publicações D. Quixote, 1973 (1972 no original), pag. 90

Pois é...

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 09:35 PM

Qual é a designação que a Joana atribui à nossa espécie, em alternativa a Homo sapiens?

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 09:37 PM

Homo economicus?

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 09:38 PM

Senaqueribe às setembro 15, 2005 09:09 PM

Nem tanto ao mar...
Não sou o que se pode chamar um adepto do modelo americano. Mas daí a achar que estão sempre a errar e que o sistema não tem virtudes, vai uma grande distância.

Publicado por: Vítor às setembro 15, 2005 09:43 PM

pyrenaica às setembro 15, 2005 09:35 PM

Estás um roble....

Ficamos a saber que, apesar de alguns andarem há décadas a alertar para os perigos da sobre-exploração dos recursos, o Homo imbecillus leva tempo a compreender...

Publicado por: Vítor às setembro 15, 2005 09:47 PM

É muito triste Yin-Kuo. Acho que foi o Brave New World Statement que vem do versículo do Génesis. Dá um monte de adrenalina mais serotoninas e andam viciados naquilo, e nós ao barulho, bem podiam curtir uma de citocininas + auxinas que talvez ficassem um bocado marcescentes mas acho que não vinha daí grande mal ao mundo.

E logo o bushinho como actor principal. Mas também olha eles calaram-se quando ele foi eleito com menos votos do que o outro, portanto é mesmo uma patetóia, coitados. God Bless!

A minha dúvida é: quem anda a soprar - é a Al-Qaeda ou os cubanos?

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 09:53 PM

E também giberelinas para a floração.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 10:05 PM

Portanto corujinha não vale a pena andares muito preocupado com as dívidas, se calhar, mas não aproveites para te endividar mais. Para mim é um sossego não ter dívidas a não ser o cartão de crédito, sempre coberto por outros lados.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 10:07 PM

E o que é mais terrível é que foram muitos e bons americanos que mais chamaram a atenção para isto tudo - há 20 anos eu lidei com imensa literatura científica sobre o aquecimento global, e modelos de geo-circulação, e etc. Até pensei que isso estava adquirido no pensamento político e fui tratar de outras coisas. Afinal nem se lembram de reforçar os diques calculados para o grau médio da escala. Bof!

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 10:13 PM

" ... Comparam a capacidade de liderança, a firmeza e a assunção das responsabilidades, inerentes às suas competências, do Mayor Rudy Giuliani no 11 de Setembro..."

Joana,
de modo sermos justos, até para os que mmorreram em 11 de Setembro nas torres gémeas, aconselho-a a tentar desfazer esse estereótipo de liderança que Vc tem sobre alguns dirigentes americanos - nomeadamente na sua citação sobre Giuliane - e a ler : "102 minutos" da editorial Presença, de Jim Dwyer Kevin Flynn, veteranos de reportagem jornalística.
Um banho de humildade não lhe faria nada mal.

Publicado por: zippiz às setembro 15, 2005 10:31 PM

O meu problema não são as minhas dívidas. São as dívidas dos outros.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 10:35 PM

Porque as minhas dívidas, se a malta toda se quotizasse, eu ficava safo.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 10:36 PM

E agora vou fazer um minuto de silêncio, com o zippiz, na banheira da humildade, em memória do 11 de Setembro

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 10:38 PM

Eu escrevi "humildade"?. Enganei-me, queria dizer "humidade"

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 10:39 PM

Aproveitei e fui reler o livro do Génesis. Depois fui ao do Apocalypse. Chi!

O que vale é que às tantas diz: "8 E o santuário ficou cheio de fumaça, por causa da glória de Deus e por causa do seu poder, e ninguém podia entrar no santuário até que terminaram as pragas dos sete anjos"

Eu bem me parecia que não fazia mal ser fumador!

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 10:49 PM

Roble:

Agora tenho uma cadela capitalista (são bernardo).
Explora-me como a um autentico proletário:
- exige comida
- exige festas
- exige banho
- exige escovadela
- exige passeio
- exige limpeza dos cócós

em troca, um mísero ganir quando me ausento e alegria transbordante quando chego a casa.
Nem férias nem ordenado...

Publicado por: Vítor às setembro 15, 2005 10:53 PM

Eu venho aqui só para reflectir.
Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 04:05 PM

...só que por vezes o faz com o intestino grosso.


Publicado por: zippiz às setembro 15, 2005 10:54 PM

zippiz às setembro 15, 2005 10:54 PM

Comentário de merda...

Publicado por: Vítor às setembro 15, 2005 10:56 PM

Eu não tenho nada porque gosto demais de bichos para tê-los presos num apartamento. Mas a m. irmã tem duas malucas labradoras que dão cabo do tio. Agora ainda hoje estou apaixonado pela Husky Laica que arranjava maneira de me dar uns linguados ultra-rápidos, e era linda. Quando quero dormir fofinho penso nela, n@s ex-namorad@s não.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 10:59 PM

Oi pessoal, não façam nenhum tufão cá, ainda bem que veio chuvinha! Os tufões é lá!

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 11:01 PM

Vítor às setembro 15, 2005 10:53 PM:
Comece por não lhe dar comida.
Elimina logo 2 exigências.
Ao fim de algum tempo, elimina as outras.

Publicado por: David às setembro 15, 2005 11:02 PM

Desde qua não seja eu a começar...
mas sem resposta não ficam.

Publicado por: zippiz às setembro 15, 2005 11:05 PM

Bom, pensando melhor, às vezes sim.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 11:08 PM

David:
Já alguma vez teve algum animal dependente de si? Não há como resistir.
Usam todas as estratégias para nos seduzir.
É um martírio...

Publicado por: Vítor às setembro 15, 2005 11:22 PM

Olhem este do expresso-online:))

Kioto, Alá e Herdeiros

Kioto é pequeno, Alá é Grande, e os herdeiros que se lixem.

Publicado por: pyrenaica às setembro 15, 2005 11:29 PM

Vítor às setembro 15, 2005 11:22 PM: Não fale niso, que me lembra a minha sogra

Publicado por: David às setembro 15, 2005 11:43 PM

zippiz: Safa! Olha se o Sporting tem perdido!
O Louçã costuma ser um tudo nada mais subtil.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 11:45 PM

pyrenaica: Perdi o norte às capicuas. Com os feijões do post abaixo e com o zippiz agora, apanhei uma colite.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 11:52 PM

pyrenaica: Eu tenho uma edição do livro do Génesis autografada pelo Autor. E com dedicatória.

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 11:57 PM

Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 11:45 PM

peço desculpa; às vezes não "apanho" o tão dissimulado sentido de humor!

Publicado por: zippiz às setembro 15, 2005 11:58 PM

Não faz mal. A colite passa num instante

Publicado por: Coruja às setembro 16, 2005 12:15 AM

O que interessa são as capicuas

Publicado por: Coruja às setembro 16, 2005 12:16 AM

É só para acirrar o pyrenaica.

Publicado por: Coruja às setembro 16, 2005 12:17 AM

Bu! Olha lá meu, eu não tarda nada vou dormir que ainda ando para ali com o Infante D. Henrique, de mistura com torresmos e queijo emmental, nem sempre, mas às vezes. E amanhã estou cheio de curiosidade para saber se o Ofélia fez das suas... e já dei um bocejo.

Publicado por: pyrenaica às setembro 16, 2005 12:32 AM

vejam os links disto, lá no meu estaminé, pq vae a pena,,~

"O Senado americano iniciou um inquérito ao que correu mal com a Protecção Civil (FEMA) na assistência humanitária às vítimas. Uma das mais activas "militantes da causa do apuramento das responsabilidades", tem sido Hillary Clinton, a putativa candidata à Casa Branca. Na América ninguem advoga dádivas de esmolas sem que tenha interesses obscuros a cobrar em troca.
A incorporação da FEMA no Departamento de Segurança Interna (DSI), um mega-gabinete que coordena 22 Agências e 180 mil funcionários, foi criado pela Admn. Bush para centralizar a “luta contra o terrorismo”, nele integrando as unidades vocacionadas para a prevenção e ajuda em casos de catástrofes nacionais. Desde o 11 de Setembro, diz a Time, “em cada dólar atribuido pelo Governo Federal às unidades de desastres, 75 cêntimos foram gastos em “terrorismo”. Estas divergências, causadas por ninguem saber afinal quem estava “em charge” nas tomadas de decisão, levaram já à demissão do director da FEMA - Michael Brown, que tinha sido colocado nesta administração em troca dos favores prestados, quando aprovou pagamentos em excesso de 31 milhões de dólares em dinheiro dos contribuintes da Flórida para pagar danos inexistentes aquando do furacão "Frances" em 2001 e a outros três o ano passado, para ganhar votos para as eleições de George Bush.

Entregue ao DSI, New Orleans transformou-se em zona de guerra, na óptica da resposta cada vez mais militarizada a qualquer problema que aconteça nos Estados Unidos. E atrás da guerra, como habitualmente, vem o negócio. É nestas condições, que passados três dias do desastre, as primeiras unidades de socorro a entrar na cidade foram as forças da Empresa de Segurança privada Blackwater. Tal não aconteceu por acaso; a situação foi alvo de um cuidadoso estudo de marketing por forma a empolar mediáticamente os factos (furtos, pilhagens, violações, etc). Um mar de notícias e opiniões inundaram tambem os jornais. Com 70% da população negra, os pobres em New Orleans tiveram um concorrente económico de peso: o próprio Governo dos Estados Unidos a que chamam seu".

Publicado por: xatoo às setembro 16, 2005 12:35 AM

principalmente o link deste:

"As imagens que as televisões nos mostram lembram as de um país do terceiro mundo afectado por uma catástrofe natural – e isso é verdade!, dentro dos Estados Unidos existe um enorme país do terceiro mundo em que existem algumas ilhas de sucesso",,,

Publicado por: xatoo às setembro 16, 2005 12:36 AM

Enfim, é a sequela.

Publicado por: asdrubal às setembro 16, 2005 12:37 AM

Pois com aquela dos "indigentes" a barbara disse tudo. God bless!

Aqueles gajos viciados nos milhões não conhecem os infinitos. Chama-se a isso cupidez.

Publicado por: pyrenaica às setembro 16, 2005 12:42 AM

E ignorância, claro. Esse é que é o mal.

Publicado por: pyrenaica às setembro 16, 2005 12:42 AM

Tanto que eu gostava estar viciado em milhões!

Publicado por: Coruja às setembro 16, 2005 01:51 AM

O mais que consegui foi viciar-me numa bica matinal

Publicado por: Coruja às setembro 16, 2005 01:52 AM

E em capicuas

Publicado por: Coruja às setembro 16, 2005 01:54 AM

Corujinha se fores para Moçambique ficas curado num instante: lá é tudo aos milhões...de meticais.

Publicado por: pyrenaica às setembro 16, 2005 10:02 AM

Olha afinal o Ofélia deve ser bom rapaz, hoje não vem nada nas notícias. Eu bem me parecia que com este nome não havia grande perigo.

Publicado por: pyrenaica às setembro 16, 2005 10:05 AM

Lá escapou outra vez o Império do Mal

Publicado por: Diana às setembro 16, 2005 11:37 AM

Não perde pela demora!

Publicado por: Mauricio às setembro 16, 2005 12:26 PM

Agora, que as águas estão mais calmas, começa a ter-se uma visão mais equilibrada dos problemas.

Publicado por: dirceu às setembro 16, 2005 02:29 PM

Texto excelente. Parabéns.

Publicado por: Rui Lopes às setembro 17, 2005 09:18 PM

Olhó Rita...

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 12:58 PM

O Rita não é importante

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 07:01 PM

Não sei porque carga de água

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 07:02 PM

Dão nomes de mulheres aos furacões

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 07:02 PM

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