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agosto 31, 2005

A Política Artística

A nossa relação com a Arte não pode ser o pragmatismo utilitarista de querer compreender a mensagem que transmite. Nem a tentativa materialista de a obrigar a explicar-se. A Arte sente-se. A Arte possui-nos. Quando contemplamos uma obra de Arte é para ela nos possuir, nos avassalar, nos transportar nas asas do desejo, não para se aviltar entregando-nos um mero rol das pinceladas (ou frases), tendo à frente de cada uma o seu significado exacto. Isso faz-se num hipermercado ou num curso de correspondência para Guias Turísticos. Manuel Alegre é um artista da retórica. Ontem, em Viseu, no horário nobre, produziu uma obra de Arte. Como todas as obras de Arte ficou incompreendida. Ao fim da noite, todos os comentadores políticos se interrogavam sobre o significado daquela brilhante peça de retórica, com o desalento de um cicerone que acabou de perder a cábula explicativa do significado dos objectos expostos no Museu.

O próprio Manuel Alegre, questionado sobre o significado da alocução que havia proferido, ficou irritado, como qualquer artista a quem tentam pressionar para explicar o significado da sua Arte. Pobres ignaros … a Arte é intangível … a Arte sente-se, não se explica. Nem o próprio a consegue explicar: “Não me cabe a mim estar-me a interpretar-me a mim mesmo”. O artista exprime o que sente. Cabe aos outros captarem essa sensação. O que uma obra de Arte tem de sublime é a sua abrangência sensorial. Cada um sente-a e percepciona-a de forma diferente. E cada vez que se abeira dela tem uma sensação diferente e, às vezes, contraditória. É essa a riqueza artística que não pode espartilhar-se numa semântica qualquer, simplista e redutora.

Foi por isso mesmo que cada um dos seus apoiantes percepcionou aquela peça retórica atribuindo-lhe um significado diferente. A riqueza essencial daquela peça artística mede-se pelo facto das cem pessoas, que a aplaudiram de pé, no fim da execução, terem todas tido uma percepção diferente e contrária do seu significado. E o mesmo aconteceu com todos os comentadores da comunicação. Belíssimo – dizia extasiado o MST – só não percebi o que ele queria dizer, com o mesmo ar de quem vê a Gioconda pela primeira vez, e exclama com entusiasmo: Belíssima … só não percebo porque é tão pequena.

Apenas os órgãos dirigentes do PS tiveram uma e única percepção. Tal decorre da capacidade sensorial própria do chefe do Armazém do Museu: Essa peça mede 144x89 e é para arrumar no desvão da escada nº 5 junto às outras peças do mesmo artista produzidas no Outono passado … mantenham o alinhamento das alturas. É uma percepção diferente, mas tem a vantagem de ser incontestável do ponto de vista matemático e de gestão de Stocks.

Publicado por Joana às agosto 31, 2005 04:57 PM

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Comentários

Excelente! "A Arte sente-se. A Arte possui-nos." Qualquer explicação é redutora da criação. Exacto!

Publicado por: Fernandinho às agosto 31, 2005 04:52 PM

Tudo isso é pode ser verdade, mas a Joana debruça-se apenas sobre um aspecto do discurso de Manuel Alegre. Omite o resto (propositadamente?), que é o mais importante: as críticas a Mário Soares e ao PS e a reflexão sobre o estado país, no que poderia ser um discurso de apresentação de um posível candidato. Pelo menos, não é um discurso pleno de chavões e demagogia, enfadonho e popularucho, como é habitual.

Publicado por: R. às agosto 31, 2005 05:01 PM

a Arte sente-se,,,
com a decadência da Arte pós-moderna eu cá por mim não tenho sentido nada,,,
nem tampouco o Alegre me alegraria

Publicado por: xatoo às agosto 31, 2005 05:15 PM

Todo este processo tem revelado exactamente que vivemos numa falsa República que serve apenas os interesses de aparelhos partidários e não das pessoas. É uma luta desenfreada pelo Poder, que desestabiliza por completo o país distraindo todos os portugueses dos combates que realmente deveria travar e dos temas que realmente deveria discutir. Como monárquico vejo toda esta questão como o arrastar deste país pela Lama, triste por não ver movimentos cívicos que sejam alternativos durante o estertor de morte desta república. Aos Portugueses deixo: Por alguma razão os SEIS países mais Desenvolvodos do mundo são Monarquias. Contrapões o bom princípio da rotatividade democrática governamental com o poder emanado do povo, supra partidário e estável.

Publicado por: Braveman às agosto 31, 2005 05:48 PM

O Sousa Tavares ontem estava giro quando disse que não tinha percebido. E o Alegre a dizer que tinha falado num português claro

Publicado por: curioso às agosto 31, 2005 06:00 PM

Braveman às agosto 31, 2005 05:48 PM:
Portugal transforma o que é estável em instável. Nada em Portugal é estável. Só a nossa mediocridade, e por isso mesmo.

Publicado por: curioso às agosto 31, 2005 06:03 PM

Estou tão descrente que já quase desisto de lutar por um melhor Portugal.

Mas até os monárquicos, que têm todos os dias novos argumentos contra a República e especialmente a Portuguesa, estão mortos, não falam, não estrubucham, não demontram outra via.

Portugal não está com os pés para a cova, está morto e enterrado. Os próximos dez anos serão de sofrimento atroz, com os políticos a sugar o último tutano do pobre povo.

Daqui a dez anos estamos a fazer vénias a Juan Carlos. e Portugal deixa deexistir. Aí das duas uma ou estarei num dos países lusófonos a carpir mágoas, ou na serra da estrela com uma G3 nas mãos feito Viriato.

Publicado por: Braveman às agosto 31, 2005 06:27 PM

curioso: Infelizmente isso é verdade.

Publicado por: Gros às agosto 31, 2005 06:53 PM

Vou deixar de vir a este blogue.
Só me atrapalha a vida.
Ontem depois de ter ouvisto a oratória de Manuel Alegre percebi clara, clarissímamente que ele fazia uma crítica impiedosa a Sexa o Ex-Presidente e alertava para os perigos de ele ser eleito.
Concordei. Ia de encontro ao meu sentido de voto.
Não ouvi o MST porque depois fui fritar um bife.

Agora a Joana vem dizer que ele não disse nada.
Estou confuso, claro que estou confuso.

Publicado por: carlos alberto às agosto 31, 2005 06:56 PM

Braveman às agosto 31, 2005 06:27 PM:
As G3 já não se usam. Agora há melhor, ou diferente.

Publicado por: Gros às agosto 31, 2005 06:56 PM

Tem piada. Uma abordagem diferente do discurso do Alegre.

Publicado por: fbmatos às agosto 31, 2005 07:01 PM

carlos alberto às agosto 31, 2005 06:56 PM:
Na primeira parte do discurso percebeu-se que ele ia candidatar-se contra o Soares. Na parte final deu a entender que não iria.

Publicado por: fbmatos às agosto 31, 2005 07:03 PM

carlos alberto às agosto 31, 2005 06:56 PM

"Ontem depois de ter "ouvisto" a oratória de Manuel Alegre"

Não me interprete mal mas este verboa não existe, ainda que pense e dado cenário audiovisual realmente já era altura de existir na gramática Portuguesa o verbo "OUVISTAR"

(P.S não estou a ser irónico)

Publicado por: Braveman às agosto 31, 2005 07:04 PM

E mais do mesmo, e mais do mesmo, e mais do mesmo.

Pergunto se a isto não se chama definhar

Publicado por: Braveman às agosto 31, 2005 07:07 PM

Soares: - Eu nem queria mas neste país só há incompetentes, que eu ser iluminado e suprs aumo do federalismo, vou estragar o pouco que ainda à a estragar para ser impossível este país ser alguma coisa

Publicado por: Braveman às agosto 31, 2005 07:23 PM

E voltou o D. Sebastião. é pena é que seja ao contrário

Publicado por: Braveman às agosto 31, 2005 07:24 PM

carlos alberto às agosto 31, 2005 06:56 PM:
Então se eu disse que Manuel Alegre produziu uma obra de Arte!
Claro que ele deu umas pinceladas fortes no Soares. Mas depois deu mais uns toques, com umas cores diversas, e deixou todos os comentadores confusos.
Claro que são comentadores sem queda para a crítica de Arte...

Publicado por: Joana às agosto 31, 2005 07:34 PM

Publicado por: Braveman às agosto 31, 2005 07:04 PM

Era uma singela homenagem ao Zé Duarte, o do jazz.
Espero que saiba quem é.

Publicado por: carlos alberto às agosto 31, 2005 07:50 PM

concluindo:
Fritar um bife não é uma acção meritória para a compreensão duma obra de Arte, excepto para quem, durante a performance, se entretem a imprimir os salpicos do óleo Fula em papel pardo

Publicado por: xatoo às agosto 31, 2005 08:16 PM

Braveman às agosto 31, 2005 07:04 PM:
Ouvisto é um neologismo introduzido pela presença da TV. Conjuga o Ouvir com o visto.

Publicado por: Lopes às agosto 31, 2005 09:03 PM

O sorriso da Gioconda só se percebe quando se olha para os olhos dela e não para os lábios.
Também o discurso do Manuel Alegre só foi perceptível para quem olhou para a cara dele sem prestar muita atenção ao que dizia. Sem dúvida, era uma cara de desistente forçado. E frustrado!

Publicado por: Senaqueribe às agosto 31, 2005 09:22 PM

Publicado por: xatoo às agosto 31, 2005 08:16 PM

Naughty, naughty.
Isso agora já não dá, já foi inventado.
Pelo Jackson Pollock e pelo Manel que conseguiu fazer tantos rabiscos em cima do não_contrariado que até pareceu um aceito_qualquer_coisa.

Publicado por: carlos alberto às agosto 31, 2005 09:48 PM

O MST disse o pior do Soares, apesar de ser amigo e ter colaborado na campanha de 86.

Publicado por: vitapis às agosto 31, 2005 10:45 PM

Atenção que o M Alegre ameaçou que poderia reconsiderar.

Publicado por: vitapis às agosto 31, 2005 10:49 PM

Pronto, temos aí MS para a União Nacional !

Publicado por: zippiz às agosto 31, 2005 10:58 PM

Arte de nada dizer , fazer ou de defender um projeto , não fiquei nem comovido nem deslumbrado , antes irritado .
gajos sem coragem ou ideias para avancarem sozinhos sem o apoio do partido , é o que não falta , o Alegre nunca fez nada sozinho , nunca teve tomates para isso , é um gajo do partido , para o partido ou melhor , para a idiologia . a famosa utopia , o maravilhoso mundo socialista , moralista ,e igualitario , em que eles sao bons e os que não concordam sao maus , porque não é possivel defender a utopia de outra maneira . a utopia é a certeza , a unica verdade , tudo o resto é o contrario e como tal vale tudo para combater os inimigos da perfeicao ..... este tipo de gajo é perigoso , mais ainda se for poeta .

o Cavaco tem tomates , mas tera os tomates do tamanho certo , para discutir um novo Portugal , menos social , com mais liberdade e menos estado ? isso seria reconhecer erros hehe heh he , um gajo que nunca se enganava e raramente tinha duvidas ...ou seria , nunca tinha duvidas e raramente se enganava ? hahaha

sejamos optimistas , o socialismo tá velho , um dia destes morre :) só não sei quem morre antes se o Soares se o socialismo . para comemoracao do fim do socialismo proponho que o estado tenha uma ultima medida socialista e pague a passagem a todos os socialista praticantes , para um paraiso socialista , cuba , venezuela ou coreia do norte ^^ . tambem há um país em africa e varios no medio oriente , mas como podia ser mal interpretado .. ..

Publicado por: jojo às agosto 31, 2005 11:24 PM

este jojo tem piada ! mais um que não dorme descansado com o fantasma do socialismo ... ou com o preâmbulo da Constituição!
quem disse que a direita - a mais trauliteira incluida - não tem sentido de humor ?

Publicado por: zippiz às agosto 31, 2005 11:41 PM

O Manuel Alegre não tinha qualquer apoio dentro do PS. É mais provável ele arranjar apoio no BE e PC que no eleitorado do PS.
Do ponto de vista do Sócrates, o Soares tem mais hipótese que o Alegre.

Publicado por: c seixas às agosto 31, 2005 11:47 PM

Tchhh!
Tanta velha carpideira e tanto profeta da desgraça...
Emigrem, pá. Schengen está à V. espera!
Então o Homem falou tão bem. Percebeu-se o que era importante (a traição) e o que não era (candidato/não candidato) ficou no ar...
O que queriam mais?

Publicado por: Vítor às agosto 31, 2005 11:58 PM

E Sócrates já ganhou:

Se Soares: uma maioria, um Governo, um Presidente. E depois logo se vê!

Se Cavaco: uma maioria, um Governo, um Presidente que apoiará o Golpe de Misericórdia que se avizinha lá para fim de 2006...

Publicado por: Vítor às setembro 1, 2005 12:01 AM

Apreciei o ensaio da Joana.

De facto, foi uma peça de oratória que ficará nos anais da política.
Serviu para demonstrar que muitos portugueses (escritores/comentadores incluídos, dos que já fizeram a 4.ª Classe nos "bons tempos") não são capazes de perceber mensagens subliminares. Só o óbvio e taxativo.

Louve-se também o artista. Tem estilo e colocação de voz.
E tem cara (coisa rara).

Publicado por: Vítor às setembro 1, 2005 12:07 AM

c seixas às agosto 31, 2005 11:47 PM: Não é só do ponto de vista do Sócrates. As sondagens indicam o mesmo.

Publicado por: Sa Chico às setembro 1, 2005 12:22 AM

Alegre tem cara, estilo e colocação de voz: então deve ir para o teatro.

Publicado por: Sa Chico às setembro 1, 2005 12:27 AM

Sa Chico às setembro 1, 2005 12:27 AM

Vejo outros com uma teatralidade excessiva própria dos palhaços - recomenda-se o circo...

Publicado por: Vítor às setembro 1, 2005 09:22 AM

Por falar em Arte..alguém reparou ontem no Altis num "quadro" que lá estava sobre uma parede, possível de avistar quando a sala já estava mais vazia após o discurso de Soares, intitulado "Demoiselles d' Avignon"? Tinha algumas alterações relativamente ao original de Picasso : em vez de 5 eram três, e em vez duma visão cubista apresentava uma visão neo-realista das intervenientes (a roçar o surrealismo talvez, no que diz respeito ao enquadramento e tratamento do tema). E eram familiares as suas caras : José Sócrates, António Costa e ANA SOUSA DIAS!
É caso para perguntar onde anda o Conselho de Deontologia do Sindicato dos Jornalistas nestas alturas... sim, porque ela não estava lá a fazer reportagem....
Numa outra parede, outra visão cubista, apreciável de vérios ângulos - e outro apoio de peso desta candidatura presidencial - Armando Gama. Linda, linda, esta banhada...

Publicado por: Xiko às setembro 1, 2005 11:27 AM

Basta assistir à elevação de um daqueles mini-debates autárquicos para se sentir a vertigem de um tempo esgotado. Aqui, a «Arte» é necrófaga.

Publicado por: asdrubal às setembro 1, 2005 11:34 AM

Tenho muita pena de não ter tido oportunidade de ver na TV e em directo o remake da brigada do reumático, na sua versão esquerdista... Problemas no trabalho.

Felizmente, não existe grande risco de golpe de estado.

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 1, 2005 12:35 PM

Mas quem é esse Armando Gama?

Publicado por: Senaqueribe às setembro 1, 2005 12:38 PM

Armando Gama é o d'«Esta balada que te dou» da Eurovisão. Um esforçado, coitado.

Publicado por: asdrubal às setembro 1, 2005 01:00 PM

Continuo a não conhecer. Mas, enfim, já faço uma ideia.
Safa!...

Publicado por: Senaqueribe às setembro 1, 2005 02:14 PM

Dizer que Soares é fixe de um tipo que sempre se marimbou para os outros. Há muita aldrabice na política.

Publicado por: Sampaio às setembro 1, 2005 02:30 PM

Sinto que o que acabei de escrever é uma banalidade. Toda a gente pensa

Publicado por: Sampaio às setembro 1, 2005 02:31 PM

Tanto barulho por nada!
Enfim: a direita no seu melhor.
Assustam-se com uma brisa e reagem como se de um tornado se tratasse.
O Manuel Alegre veio apenas "decretar" o fim do Verão e o prenúncio do Inverno do nosso descontentamento (uma espécie de Anthimio(?) de Azevedo da política).
E tratam-no como se fosse ele o S. Pedro - já não respeitam os mensageiros?

Publicado por: Vítor às setembro 1, 2005 02:41 PM

E quem não gosta de Soares tem bom remédio - faz o que lhe der na real gana.

Eu julgo que não vale a pena é perder tempo a "cascar" em quem fez um grande favor à direita e aos portugueses. Meteu o socialismo na gaveta e colocou Portugal na estrada da Europa. O "despiste" que se seguiu nem é da responsabilidade dele.
Mas, enfim, os portuguese são pobres e mal agradecidos.

Publicado por: Vítor às setembro 1, 2005 02:46 PM

Estou muito de acordo.

Publicado por: Bananaman às setembro 1, 2005 03:04 PM

Publicado por: Vítor às setembro 1, 2005 02:41 PM

Assustar, Vítor? Nem por isso, que isto não fica pior do que o que já está. Eu estava era com algumas esperanças de melhoria...

Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 1, 2005 03:07 PM

Sampaio: Não tenha receio ds banalidades. Ainda ontem o Soares disse muitas.

Publicado por: Manel às setembro 1, 2005 03:20 PM

... «(...) e ainda tenho mais um motivo [para estar contra a candidatura de Mário Soares], é que eu sou republicano» (sic).
Pois é, eu também sou dos que acha estranho que há vinte e muitos anos, tirando o PREC, quase trinta, tenha sido sempre o mesmo partido político a ocupar a Presidência da República.
Aquilo não é de alternar ?
E queixam-se do Alberto João Jardim. Votos são votos. Ou «Da Arte de Bem Cavalgar em toda a Sela» ...

Publicado por: asdrubal às setembro 1, 2005 04:37 PM

A Ana Sousa Dias devia lá estar por opção política. Os jornalistas também podem ter opções políticas.

Publicado por: Ricardo às setembro 1, 2005 05:05 PM

Aliás, todos têm opções políticas. Apenas fingem que são neutrais.

Publicado por: Ricardo às setembro 1, 2005 05:08 PM

A Ana Sousa Dias disse que estava lá como observadora, eheheheh ...

Publicado por: Surpreso às setembro 1, 2005 06:19 PM

É preciso ter muito má vontade para se afirmar que Manuel Alegre nada disse, é preciso ser autista para afirmar que nada ouviu da boca de Manuel Alegre, é preciso levar ao radicalismo toda esta vontade de ser mais neoliberal do que os neoliberais, é preciso ser mal formada, ser revanchista................

Publicado por: Eu às setembro 1, 2005 08:33 PM

Portanto os dirigentes do PS têm a capacidade "artística" dos armazenistas?

Publicado por: luciano às setembro 1, 2005 08:39 PM

Eu às setembro 1, 2005 08:33 PM:
Que é assim tão má?

Publicado por: luciano às setembro 1, 2005 08:41 PM

Eu às setembro 1, 2005 08:33 PM:
Quem é assim tão má?

Publicado por: luciano às setembro 1, 2005 08:41 PM

Eu não vi nem li o Manuel Alegre mas quanto às considerações genéricas sobre a Arte que a Joana faz estou completamente de acordo: uma obra de Arte transporta-nos para fora de nós próprios, faz-nos sentir que talvez possamos ser eternos e intemporais. O absoluto do Belo? Apenas o Outro que nos toca?

Publicado por: pyrenaica às setembro 4, 2005 03:39 PM

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