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agosto 01, 2005

A Fase Absurda dos Projectos

O ministro das Obras Públicas afirmou, sábado passado, aquando da inauguração da linha para a Maia, que travará a construção de novas linhas ... até que fique solucionada a sustentabilidade económico-financeira do projecto, que acusa de já ter gasto o triplo das verbas inicialmente previstas e garantiu que "há desenvolvimentos deste projecto já executados que não têm suporte financeiro. O Governo anterior não o assegurou, o que cria uma situação difícil ... ". Estas afirmações do ministro exemplificam o que ele entende por ir reavaliando um projecto, à medida que ele é executado.

Portugal arrisca-se a ficar com uma linha TGV Évora-Badajoz ou Lisboa-Vendas Novas se aquele conceito inovador que Mário Lino introduziu há dias, na Análise de Viabilidade de Projectos, for levado às suas últimas consequências. Ou gastarmos mil milhões de euros em estudos diversos (geologia e geotecnia, drenagens, estabelecimento de perfis, etc.) para a OTA e TGV e depois abandonarmos os projectos. Já temos na nossa história recente a malfadada Modernização da Linha do Norte, onde se gastaram muitas centenas de milhões de euros, num projecto mal concebido e pessimamente executado que, num país civilizado, teria conduzido à cadeia todos os técnicos superiores da CP envolvidos nesse projecto, mais os diversos ministros das Obras Públicas e respectivos secretários de Estado e assessores ministeriais entre 1990 e 1999.

No meio da polémica provocada pela despropositada (pela altura e local onde foi produzida, pois não sei se há, ou não, derrapagens graves de custos) afirmação do ministro, houve uma série de comentários da autoria de individualidades com peso neste projecto que são paradoxais e exemplares quanto ao estado em que o país se encontra.

Valentim Loureiro admitiu que os custos tenham triplicado (passou de 800 milhões para 2,4 mil milhões), como afirmou o ministro, mas frisou que o projecto inicial "era muito mais pequeno", um dado que disse ter sido omitido pelo ministro. Em primeiro lugar duvido que o projecto fosse 3 vezes mais pequeno (ou mais, porque ele ainda não está concluído). Em segundo lugar, uma das regras de um projecto é pensar bem nas coisas antes de tomar uma decisão e não ir fazendo acrescentos à medida que o projecto vai avançando. Modificações ao longo de uma obra saldam-se sempre por desastres financeiros para o Dono da Obra.

Valentim Loureiro disse que o metro "não é a Casa da Música", que quintuplicou custos sem aumentar a obra. Será. Mas é também um péssimo exemplo de como não se deve abordar um projecto, e a ligeireza com que o Major dissertou sobre a teoria dos projectos a la carte é inquietante como postura de um gestor (do Metro do Porto) e de um autarca.

Rui Rio, tomando uma postura bairrista, que não era habitual nele, fez o contraponto entre o pretenso rigor do ministro no caso do Metro do Porto e a leviandade com que avança para o “Novo Aeroporto de Lisboa”. Ora que eu saiba, não há nenhum “Novo Aeroporto de Lisboa”. O que está em equação é o fim do “Aeroporto de Lisboa” e a construção do Aeroporto da Ota.

Mas o Aeroporto da Ota é, segundo um eminente pensador do PS (Vital Moreira), um aeroporto nacional. Aliás, por isso é que se aproximou do centro geográfico do país. Não tem nada a ver com Lisboa e só vai prejudicar os actuais (e potenciais) utentes do Aeroporto da Portela. Provavelmente dever-se-ia situar um pouco mais ao norte, entre Tomar e Abrantes, no verdadeiro centro geográfico do país.

Mas nem tudo é mau. A nova linha TGV Lisboa-Porto poderá vir a ser viabilizada pelo Aeroporto da Ota: todos os utentes das viagens aéreas Lisboa-Porto passarão a utilizar o comboio. Aliás, nem será preciso o TGV – o próprio serviço Alfa, apesar da sua má qualidade, servirá melhor o utente que a tormentosa viagem Lisboa-Ota-Porto.

Provavelmente foi neste efeito que Manuel Pinho pensou quando referiu o nº 8 como multiplicador nos projectos de transportes – Fazer o projecto da Ota vai multiplicar por 8 a procura do Alfa. Terá outros efeitos colaterais, mas o ministro não pode pensar simultaneamente em todas as hipóteses (ele é apenas um ministro, não um Grande Mestre do xadrez) – a diminuição de clientela na TAP e outras companhias portuguesas que actualmente usam a Portela e a existência de um magnífico aeroporto, em Terras do Nunca, tranquilo, sem o bulício inconveniente e stressante dos Frankfurts e Amsterdões. Um aeroporto para repouso eterno dos nossos muitos milhares de milhões de euros.

Publicado por Joana às agosto 1, 2005 07:48 PM

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Comentários

Bom,

para ajudar ao caso, conto aqui uma pequena história. Num recente Governo, um grupo trabalhou afincadamente no projecto do Metro do Porto, propondo novas abordagens, apostando num aumento significativo de verbas para o planeamento acima do que é usual. Estabelecendo um calendário financeiro com objectivos bem vincados, permitindo o libertar meios financeiros adequados aos objectivos globais do projecto. Numa reunião com a presença da Ministra das Finanças (sim, ela mesmo) e Secretários de Estado, Ministro das Obras Públicas e Secretários de Estado, Administração da Metro do Porto, etc, etc..., os técnicos afadigaram-se a explicar como é que se garantia um financiamento adequado e calendarizado ao Metro do Porto.

No final, esperando esclarecer dúvidas, analisar críticas, integrar sugestões, obtiveram (mais ou menos) o seguinte comentário do Major:

"isso é tudo muito bonito, mas eu vou gastar os 400 milhões de Euros na mesma e depois vocês arranjam o dinheiro".

Nem um pio. Acabou a reunião.

Alface

Publicado por: Alface às agosto 1, 2005 09:24 PM

OTA é uma nova Brasilia

Publicado por: lucklucky às agosto 1, 2005 09:40 PM

Sobre a Ota, o resumo não técnico do Estudo Preliminar de Impacto Ambiental está disponível aqui:

http://www.naer.pt/NR/rdonlyres/e2kqf2iuhwf4qpze6z5urzza5btiak6rjkt7ulhipmnuwxrnojbhkpb4p5lkqmueqkmobf37alyd7i7cf24rkg3ofwe/rnt-ota.pdf

e o estudo completo está aqui:
http://www.naer.pt/NAER/PT/Historial/EPIA/index.htm

Publicado por: Ant Curzio às agosto 1, 2005 09:57 PM

É uma nova Brasília no custo, mas não na monumentalidade.

Publicado por: Ant Curzio às agosto 1, 2005 09:59 PM

O Ministro das Obras é um antigo quadro do PCP e portanto está habituado a após uma ampla discussão democrática nunca mais questionar as decisões do colectivo.

Se o plano quinquenal decidiu que vai haver Ota, pois muito bem faça-se e o seu único erro foi meter-se com o Major Valentão.

Pode vir a ser soterrado por uma arroba de batatas.

Publicado por: carlos alberto às agosto 1, 2005 11:18 PM

li as conclusões e fartei-me de rir, lembrando-me das criticas do F.C.Liberal aquando de conclusões de organizações ambientais da mesma natureza mas para outros projectos;
ié : agora já não são empata-fadas; são todos meninos de coro !

Publicado por: zippiz às agosto 1, 2005 11:31 PM

Estamos é na fase absurda do país.

Publicado por: Coruja às agosto 2, 2005 12:31 AM

Ou na fase do país absurdo

Publicado por: Coruja às agosto 2, 2005 12:32 AM

zippiz: acho que esse tal FC Liberal não está a pôr em causa a Ota por questões ambientais. É por causa do dinheiro que custa e de ser uma solução pior que a actual.
Não vejo ninguém protestar contra a Ota por razões ambientais. Os que antes protestavam por essas razões, agora estão calados porque o governo mudou.

Publicado por: David às agosto 2, 2005 01:13 AM

A defesa do projecto tem vindo a ser feita nas feiras de imobiliário e construção, o que não é surpreendente uma vez que grupos como Tiner/Renit, Turiprojecto e ESAF são os donos da maior parte dos terrenos das freguesias da Ota, Alenquer e Azambuja.
Aparentemente a ESAF é a Espírito Santo Activos Financeiros, pertencente ao grupo do BES, que até Março de 2005 tinha como administrador ... Manuel Pinho.

Publicado por: Gros às agosto 2, 2005 01:15 AM

Eu ainda não fui ver o EIA mas disseram-me que aquilo tem um problema grave, que é ficar na confluência de três rios, o que leva a que a questão dos combóios fique muito complicada. Mas enfim vi no outro dia um filme dos japoneses a construirem um aeroporto literalmente no mar. O aeroporto de Hong-Kong é lindo. O de Singapura é enorme. Confesso que cada vez que aterro em Lisboa fico um pouco envergonhado, e no dia em que haja um acidente aéreo é que vai ser uma vergonha tal que não vos digo nada: calculem o valor actualizado líquido da culpa de quem já fala nisso há 30 anos.

Publicado por: pyrenaica às agosto 2, 2005 01:18 AM

Um cansaço. Um extraordinário cansaço.
Esgota-se a república nas suas próprias entranhas. Que se lixe. Amén.

Publicado por: asdrubal às agosto 2, 2005 02:33 AM

pyrenaica às agosto 2, 2005 01:18 AM:
Não há problema técnico que não se resolva. Tudo depende do dinheiro que se queira gastar.

Publicado por: soromenho às agosto 2, 2005 09:45 AM

Há sempre a possiblidade de haver um acidente grave. Mas se, com muitos menos meios de controlo, o aeroporto funciona há mais de meio século sem acidentes, a probabilidade actual de acidentes é menor

Publicado por: soromenho às agosto 2, 2005 09:47 AM

Este post está pouco coerente. Salta de um assunto para o outro sem esgotar nenhum, e tratando cada um com espantosa leviandade.

Por exemplo a Ota. É claro que a deslocalização do aeroporto para a Ota vai prejudicar todos os seus potenciais utentes que, tal com a Joana e tal como eu, residem em Lisboa (presumo que a Joana resida em Benfica). Mas Lisboa tem apenas meio milhão de habitantes, muitos dos quais, por sinal, são idosos que nunca andam de avião. A deslocalização para a Ota trará vantagens para muitos outros utilizadores do aeroporto. Por exemplo, uma pessoa que venha de Cascais tem que utilizar a congestionada Segunda Circular para chegar à Portela; é possível que, com o aeroporto na Ota, saia efetivamente beneficiada.

Quanto às viagens de avião Lisboa-Porto, temos que pensar se elas são normais. Essen dista três horas de comboio de Frankfurt, e praticamente ninguém viaja de Essen a Frankfurt de avião. Nem ninguém viaja de Toulouse a Marselha de avião. Se acaso as pessoas substituirem o avião pelo comboio nas viagens Lisboa-Porto, isso pode ser um mau sinal - sinal de que os aeroportos são muito inconvenientes - mas também pode ser um bom sinal.

Enfim, conve maior rigor nos argumentos.

Publicado por: Luís Lavoura às agosto 2, 2005 09:51 AM

soromenho às agosto 2, 2005 09:47 AM:
E se comparar essa probabilidade com a probabilidade de acidentes mortais no trânsito rodoviário Lisboa-Ota, verá que o nº de mortes será mais elevado de certeza.
Só que é um a um

Publicado por: Filipa Sequeira às agosto 2, 2005 09:57 AM

Filipa Sequeira às agosto 2, 2005 09:57 AM

A Filipa tem razão, mas está a partir implicitamente do princípio de que todos os utentes do aeroporto da Ota virão de Lisboa.

Na verdade, muitos dos utentes do aeroporto da Portela não vêm de Lisboa. Vêm de Cascais, ou de Almada, ou de Évora, ou...

Publicado por: Luís Lavoura às agosto 2, 2005 10:10 AM

Em qualquer desses 3 casos há um percurso adicional para a Ota que, no caso de Almada, é igual a Lisboa(cidade)-Ota

Publicado por: Filipa Sequeira às agosto 2, 2005 10:20 AM

Publicado por: Luís Lavoura às agosto 2, 2005 09:51 AM

"Por exemplo, uma pessoa que venha de Cascais " mete-se no comboio até ao Cais de Sodré, e dentro de dois/três anos (bem antes da Ota) apanha o metro para o aeroporto.


Publicado por: carlos alberto às agosto 2, 2005 10:26 AM

carlos alberto às agosto 2, 2005 10:26 AM

A imensa maioria das pessoas que utilizam um aeroporto (seja o de Lisboa, seja qualquer outro num país desenvolvido) vai de automóvel para o aeroporto. Mesmo em aeroportos que estão bem servidos por caminho-de-ferro, não há se não uma minoria de pessoas que não prefere o automóvel.

Veja, a título de exemplo, o aeroporto da Portela. Praticamente ninguém (a não ser eu e mais meia-dúzia de tipos) é que utiliza os autocarros da Carris para ir tomar o avião. O estado dos táxis no aeroporto da Portela é objeto de amplo comentário, mas ninguém comenta sobre os autocarros que passam nesse aeroporto. Porquê? Porque, pura e simplesmente, praticamente nenhum utilizador do avião usa o autocarro.

Quando houver metropolitano para o aeroporto, ele será muito menos utilizado pelos passageiros do que se julga.

Publicado por: Luís Lavoura às agosto 2, 2005 10:42 AM

Então, chega a Cais de Sodré e toma um táxi.
Ou um metro até ao Campo Grande e depois um táxi (deve ser mais rápido)

Publicado por: Susana às agosto 2, 2005 10:45 AM

Este é o assunto “pescadinha de rabo na boca”.
Todos os argumentos servem para defender uma ideia e o seu contrário.
Quanto á Ota a questão principal, a meu ver é:

Temos um aeroporto que melhorado (saída dos militares de Figo Maduro, modificação do “X” de duas pistas para duas paralelas como em todo o Mundo, pode chegar aos 25 milhões de passageiros.

Com a transferência para Alverca das “low cost” que com uns tostões fica ligada por um transporte pesado a todo o país, com a transferência do Falcon dos VIPS para Tires, que assim até viajariam menos, e com a existência de uma fenomenal pista no Montijo (para qualquer súbita eventualidade) e ainda com Sintra, a região de Lisboa pode albergar 30 ou 35 milhões sem qualquer problema.

Lisboa tem ainda, embora nunca se repare no que está debaixo dos olhos, uma formidável rede interna de metro ligada á CP com possibilidades incríveis de melhoria, como o prolongamento até ao aeroporto, Santa Apolónia ou a extensão da linha vermelha cruzando as outras linhas.

Hoje ninguém em nenhum ponto do Mundo sabe como será o transporte aéreo dentro de dez ou quinze anos.

Então para quê gastar um Titanic cheio de dinheiro para fazer uma Ota que chegará aos trinta milhões de paxs e não pode ser aumentada?

Como diria o outro “cherchez The Land Owner”.

Publicado por: carlos alberto às agosto 2, 2005 11:15 AM

carlos alberto às agosto 2, 2005 11:15 AM

Concordo absolutamente. Tendo em conta todos os aeroportos que há na região de Lisboa - sobretudo o do Montijo - e tendo em conta, acima de tudo, que o petróleo daqui a 20 ou 30 anos será muito escasso e caro para andar a ser desperdiçado em aviões da forma que hoje é, construir um novo aeroporto é um perfeito disparate.

Mas isso é diferente de argumentar que a Ota não serve porque fica muito longe de Lisboa, ou que deslocalizar o aeroporto é mau porque vai deixar de haver aviões Lisboa-Porto.

De facto, o Montijo, Tires e Alverca também ficam longe de Lisboa, e isso não é razão para não os utilizar. E as viagens Lisboa-Porto devem, tendencialmente, passar a ser feitas de comboio, ou então em aviões mais pequenos, para executivos, a partir de outros aeroportos (Tires etc).

Publicado por: Luís Lavoura às agosto 2, 2005 11:45 AM

Antes de sair para almoço.

Os aviões que foram atirados contra as Twin Towers saíram do mesmo aeroporto (JFK) para o mesmo aeroporto (LAX) com a diferença de um minuto.
Ambos levavam cerca de um quarto da capacidade em passageiros.
Ambos iam com os depósitos completamente cheios, pois tratava-se de uma ligação atravessando toda a América.

È claro que eram de companhias diferentes.
Pode ser o mercado a funcionar.
Mas não é racional.

Publicado por: carlos alberto às agosto 2, 2005 11:58 AM

Se a Ota fica muito longe de Lisboa e custa muito caro é óbvio que não serve os interesses nem de Lisboa, nem do país.
Não percebo onde está a confusão.

Publicado por: David às agosto 2, 2005 12:04 PM

Se a Ota vai fazer diminuir aviões Lisboa-Porto poderá ter efeitos na actividade da TAP. Isso é um dado. Não li aqui mais nenhuma conclusão sobre esta matéria, nem que era um efeito bom ou efeito mau.
Para mim pode ser mau, pois retira sustentabilidade financeira à TAP, mas não sei se para o país, no seu conjunto, é mau ou bom.

Publicado por: David às agosto 2, 2005 12:08 PM

Bom dia. Joana, não tem paciência para fazer a cronosérie da dívida externa, da dívida pública, do PIB e do que mais achar importante nos últimos 20 anos para a gente tentar perceber no que está metido? Eu sei que isto parece provocador mas é que eu não sei onde arranjar isso.

Depois um alerta metodológico: está na altura de rever o conceito de valor económico, parece-me.

Uma arma secreta: o Beckham só vai fazer 1+1=3 quando o filhote lhe falar em português.

Agora vem o estudante compulsado de economia desafiar os professores, não levem a mal, saiu-me na rifa uma que mete Portugal inteiro, o limite é a vida.

Para já naquela coisa do VET sensu Pearce (VET=vm+vo+ve, vm-valor de mercado, vo-valor de opçãp, ve-valor de existência) dei-me conta que se expandirmos suficientemente o valor de opção (trata-se do valor da opção de utilizar o recurso em tempo futuro) às tantas está a abranger o valor de existência e já não parece lícito somar essa outra parcela.

Bem, tenho ali um catrapázio, parece que muito bom, de um tal Américo Mendes.

E eu que queria ser gato (já f. as costas à conta de brincar de golfinho).

Publicado por: pyrenaica às agosto 2, 2005 12:24 PM

Agora só me saem Américos pela frente. Noutro dia o cigano que me amaldeiçoou era Américo. Agora vamos a outros. Eu sei que estava a pedi-las, não pensava era que o efeito metonímico dos nomes fosse tão evidente.

Aproveito para tirar uma dúvida. Uma vez li que a América assim se chamava porque a sua descoberta tinha sido atribuída em bula papal a Americo Vespuccio e não a Cristovão Colombo. Alguém sabe alguma coisa sobre isto?

Publicado por: pyrenaica às agosto 2, 2005 01:46 PM

Cuidado com as maldições dos ciganos. Vi há anos um filme em que um cigano amaldiçoou um sujeito e este emagreceu atá se finar. Fartou-se entretanto de morrer gente.
Mas isto era na América, onde os ciganos devem ter meios mais modernos.

Publicado por: Coruja às agosto 2, 2005 03:40 PM

Calo que sim, Coruja. Dantes havia uma coruja branca por aqui, vivia na torre branca, não sei se ainda continua...

Qual seria o seu valor de existência?

Publicado por: pyrenaica às agosto 2, 2005 05:35 PM

Não sei. Mas é fácil, vou a uma casa de penhores e pergunto quanto dão por mim.

Publicado por: Coruja às agosto 2, 2005 05:56 PM

carlos alberto às agosto 2, 2005 11:58 AM:
"Os aviões que foram atirados contra as Twin Towers saíram do mesmo aeroporto (JFK) para o mesmo aeroporto (LAX) com a diferença de um minuto. Ambos levavam cerca de um quarto da capacidade em passageiros."
Claramente o atentado foi não só contra o símbolo do poder americano, mas també contra a lógica de mercado e do desperdício que põe 2 aviões ao mesmo tempo, para o mesmo destino, sub-aproveitados.

Publicado por: lopes às agosto 2, 2005 06:01 PM

Essa de que para quem mora em Cascais ir para a OTA é melhor que ficar na Portela é de gritos. e ainda acusa a Joana de leviandade. Enfim... O disparate continua a ser gratuito.

Publicado por: Mário às agosto 4, 2005 01:08 PM

cabe na cabeça de alguem fazer um metro e demolir4casas e pôr pessoas fora da propria casa? eu vivo na encarnação e ninguem me vai tirar de casa porque se eu comprei aquela casa é porque gosto dela e quero lá viver....portanto não vou ser realojado para lado nenhum!! quem pensou isso é um perfeito idiota que só pensa na sua vida!!

Publicado por: rakel às setembro 21, 2005 05:09 PM

cabe na cabeça de alguem fazer um metro e demolir4casas e pôr pessoas fora da propria casa? eu vivo na encarnação e ninguem me vai tirar de casa porque se eu comprei aquela casa é porque gosto dela e quero lá viver....portanto não vou ser realojado para lado nenhum!! quem pensou isso é um perfeito idiota que só pensa na sua vida!!

Publicado por: rakel às setembro 21, 2005 05:11 PM

concordo c a rakel!! eu tambem vivo na encarnação e acho isso uma irresponsabilidade completa! quem propos este projecto não pensa..é um completo anormal absolutista que acha que só ele é que existe neste planeta....assim não sei onde é que este país vai parar!! mas uma coisa eu te garanto rakel..do que depender de mim este projecto não vai para a frente!!!! e já nem falo das pessoas que vão ficar sem casa para sempre!! porque caso não saibam vão ser demolidas4 moradias e isso é que é impensável!!!!!!!!!!!!!!!!!!! odeite,homem que propos isto e odeio-vos,voces que aceitaram!!!!cambada de anormais que só pensam neles!!

Publicado por: diogo às setembro 21, 2005 05:18 PM

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