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julho 18, 2005

Um País à Deriva

O que há de extraordinariamente grave na situação do país não é a crise financeira. Outros países europeus tiveram crises de idêntica gravidade e resolveram-nas. Não é a perda progressiva de competitividade das empresas. Outros países europeus viram as suas empresas perderam competitividade e encontraram soluções para criar um ambiente económico que fosse favorável à inversão dessa tendência. O que há de extraordinariamente grave na situação do país é ele não ter estratégia, estar à deriva sem um projecto consistente e apenas tentar soluções avulsas, meros paliativos sem efeito sustentado ou mesmo contraproducentes.

O ministro Campos e Cunha, num artigo de opinião publicado este domingo no Público, avisou que no próximo ano poderão ser tomadas mais medidas de contenção da despesa pública e deu a entender que o plano de investimentos recentemente apresentado pelo Governo, pelo menos no que respeita à parcela pública (que é a maior parte), não tem, nem viabilidade financeira, nem efeitos positivos na economia do país, ou seja, nem se pode fazer, nem serviria para alguma coisa, se fosse feito.

Os sindicatos do sector público tentam promover protestos com impacto de forma a defenderem os seus direitos adquiridos. Ora os direitos adquiridos do sector público são proporcionais aos direitos progressivamente perdidos pelos trabalhadores do sector privado. O sector público tem garantia de emprego; os trabalhadores do sector privado vão, pouco a pouco, caindo no desemprego. Em 2000, o salário nominal por trabalhador do sector público situava-se 44% acima do valor do salário nominal para o total da economia e, a partir de 2001, com as políticas de congelamentos salariais, tem vindo a diminuir ligeiramente, tendo descido para 38% em 2004. E o mais grave é que a diferença é maior nos escalões menos qualificados, justamente naqueles onde o desemprego avança mais inexoravelmente no sector privado

Um sociólogo, Villaverde Cabral, pleiteando em causa própria, afirmou ao Diário Económico que os direitos e os salários que os funcionários estão a perder não beneficiarão em nada o resto dos trabalhadores. Antes pelo contrário. Quando os chamados “privilégios” dos funcionários tiverem sido reduzidos à expressão mínima, a situação dos trabalhadores da “privada” ficarão sem referências em termos de direitos laborais e verão a sua situação tornar-se ainda mais precária.

Ora essa referência Cabralista fez com que, em Portugal, os custos laborais no sector da manufactura tivessem crescido acima da produtividade e mais rápido que em alguns dos nossos principais concorrentes, o que se traduziu numa progressiva queda de competitividade. E esse fenómeno foi significativo nos produtos de reduzido valor acrescentado ou provenientes de sectores tradicionais, de mão-de-obra intensiva, como o Vestuário e Têxteis, onde se concentravam as exportações. Por exemplo, as exportações de Vestuário registaram uma queda superior a 14%, em termos homólogos, nos primeiros 5 meses do ano (informação do INE, ainda preliminar).

A referência dos preços dos factores, numa economia de mercado, é dada pelo equilíbrio gerado pela concorrência. No nosso país essa situação de equilíbrio não foi respeitada porque os vencimentos do sector público, artificialmente aumentados, muito para além do aceitável, tornaram-se referência para os trabalhadores daqueles sectores tradicionais. Esse aumento de custos laborais foi devastador. Houve empresas que, pela inovação e alteração dos segmentos de mercado para onde vendiam, conseguiram manter-se, outras têm sido obrigadas a fecharem as portas e outras, as multinacionais, optam por se deslocalizarem.

As referências de Villaverde Cabral levaram o sector produtivo à situação precária em que está, levaram o país ao estado de sufoco em que vive, sob o peso de um Estado asfixiante e puseram a nossa economia de pantanas. Foram as referências Cabralistas que arruinaram os nossos sectores tradicionais e exportadores e que têm levado ao aumento contínuo do desemprego. A perda das referências Cabralistas só pode ser útil ao nosso país.

O nosso país não tem estratégia nem projecto. Não teve com os anteriores governos, nem os tem com o actual. As medidas avulsas que este Governo está a tomar resultam apenas do desespero em que se encontra. Não têm por detrás nenhum plano coerente. Ao mesmo tempo que toma medidas avulsas, o Governo mente, criando ilusões na população, julgando que assim melhora a sua imagem. É um erro. A situação está a fazer uma bola de neve. Daqui a alguns meses, outras medidas gravosas, mas avulsas, serão tomadas. E voltará a mentir, criando a ilusão de que são suficientes. E assim sucessivamente.

No Governo, apenas o ministro Campos e Cunha parece ter a noção (total ou parcial) do que se está realmente a passar. Os outros parecem pessoas algo irresponsáveis que não interiorizaram a situação do país. Eles e uma boa parte da população.

Publicado por Joana às julho 18, 2005 08:47 AM

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Comentários

É uma situação deprimente. Os sindicatos da função pública não têm qualquer apoio popular, excepto de alguns dos seus membros. Por isso estes protestos não vão longe.

Publicado por: AJ Nunes às julho 18, 2005 09:58 AM

Qual é a responsabilidade dos economistas na situação actual?
É curioso falar do aumento do peso dos salários, nos custos de produção, numa % superior ao aumento da produtividade e, depois, dissertar sobre os salários.
Dissertemos sobre a produtividade que, essa sim, é culpa da deficiente organização das empresas. É culpa dos empresários e gestores de meia-tigela, acolitados por economistas teorizantes que se limitam a copiar, e mal, os modelos que leram nos livros da faculdade.

Publicado por: Esquerdalhaço às julho 18, 2005 10:48 AM

Este post tem, em minha opinião, dois defeitos.

1) As "referências cabralistas" (os salários da função pública) não são assim tão determinantes na perda de competitividade das indústrias de mão-de-obra barata. Os seus salários, por baixos que fossem, jamais poderiam competir com os salários eslovacos, romenos, chineses, ou vietnamitas. O fator determinate na perda de competitividade não foi um suposto aumento exorbitante dos salários em Portugal, mas sim a entrada de novos países no esquema de comércio livre: os países do Leste da Europa, que passaram (ou passarão) a pertencer à UE, e os países asiáticos, que entraram (ou entrarão) na OMC.

2) É muito estranho ouvir uma liberal queixar-se de falta de estratégia por parte do governo. Que estratégia quer a Joana, na sua perspetiva liberal, que o governo tenha? Que intervenção estratégica quer que ele adopte?

Publicado por: Luís Lavoura às julho 18, 2005 11:00 AM

Na verdade, não há Estado nem há Economia.
Não há Estado porque não há Governo.
Não há Governo porque não há Políticos a sério.
Não há Economia porque não há Empresas.
Não há Empresas porque não há Empresários a sério.

O País (o Mundo...) está a ser dirigido por criançolas.
A Máfia venceu.
O resultado está à vista!

Publicado por: Senaqueribe às julho 18, 2005 11:01 AM

Coitados dos "Servidores dos Estado - SE". Agora são os bombos da festa. Responsáveis por tudo! Pela Seca, pelos incêndios, pelo calor e pelo frio. Pelo preço do bacalhau e da petinga.
Na boca destes liberais é um previlégio um SE reformar-se com 36 anos de Serviço. Pois tomem nota: uma obscenidade, é os senhores, que nasceram em berço de ouro, que começaram a trabalhar com 30 e tal anos (alguns muito mais tarde), reformarem-se aos 65 anos com 30 ou menos anos de Serviço. Pela parte que me toca, com 8 anos de idade já exercia uma actividade remunerada, transportava todos os dias a mala do correio da aldeia para a sede da freguesia e vice-versa. Ganhava 2$50 (vinte e cinco tostões por dia, 1,25 centimos de € em moeda corrente) Aos 14 anos trabalhava numa fábrica de plásticos e já descontava para a Segurança Social. Com 58 anos entrei na pré-reforma. Com 42 anos de descontos para a Previdência. Pela vossa teoria deveria continuar a trabalhar até aos 65 anos e reformar-me com 50 anos de serviço. E aceitar passivamente essa situação. A única maneira justa de entrar na reforma é por anos de serviço e não por limite de idade!
Se os desgovernos que nos têm desgovernado nos últimos 30 anos tivessem publicado uma lei em 1975 com dois artigos: 1. A reforma passa a atingir-se aos 40 anos de serviço ou aos 65 anos de idade. 2. mantém-se os direitos adquiridos para todos os trabalhadores inscritos até à data da publicação desta lei.
Como já passaram 30 anos, o país estaria hoje quase a acabar com dois sistemas diferentes.
E em paz. Mas o que para mim é evidente é que os Liberais (genuínos e clones) querem é manter previlégios aparentando lutar contra previlégios.

Publicado por: elmano às julho 18, 2005 11:04 AM

Elmano:
Mas vinte e cinco tostões nesse tempo era quase como o vencimento actual do Campos e Cunha ou do Constâncio.
eheheheheheheheh!!!!

Publicado por: Senaqueribe às julho 18, 2005 11:43 AM

Joana:

Voltando ao phronesis no contexto de Platão parece que a melhor tradução seria talvez o discernimento. Mantive a reflexão porque é o processo.

Quanto ao resto. Quando é que nos surpreende pela positiva? Isso de criticar sempore pelo mesmo timbre é deprimente.

Ainda hoje me interrogo o que é que a fazia andar tão perto do Paulo Portas, que a partir dos seus conhecimentos no Parque montou o ataque ao PS, para deixar de se discutir política e só se passar a falar do CasaPiagate. O ataque principal era dirigido a um perigoso economista de esquerda, líder do PS, Ferro Rodrigues. O homem aguentou-se bem, ainda bem que houve neste país quem dissesse por forma a ficar gravado para sempre: "estou-me a cagar para o segredo de justiça".

Olhe o que vale aos PP e quejandos é que a esquerda liberal é bem menos persecutória que a direita populista.

Quanto a esta nova era, no mínimo, Portugal está bem representado.

E que tal uma dinâmica mais humanitária fazendo sinergias positivas?

PS: agradeço ao PSL as iniciativas para tentar não deixar morrer a companhia de bailado da Gulbenkian.

Publicado por: pyrenaica às julho 18, 2005 11:49 AM

A estratégia do governo é esperar que a economia europeia desperte para nos levar num arrastão.
Pode esperar sentado pois!

Publicado por: diogenes às julho 18, 2005 12:34 PM

Esquerdalhaço às julho 18, 2005 10:48 AM:
Boa ideia: despeçam-se os empresários e o Estado que se sustente a si próprio, com os impostos dos próprios funcionários públicos. Admitindo que estes pagam 20% do vencimento em impostos, no ano seguinte só ganhavam 20% do anterior (era o que havia), no 2º ano 4% e no 3º ano 0,8%.

Publicado por: Filipa Sequeira às julho 18, 2005 12:41 PM

pyrenaica às julho 18, 2005 11:49 AM:
Dá-me ideia que phronesis está mais próxima do nosso "discernimento", ou "prudência no julgamento", que de sabedoria, que será a "sophia". Reflexão´também pode ser usada, porque em certos contextos tem o mesmo significado.
Porque não experimenta pôr tudo isso numa nota de rodapé.

Publicado por: Joana às julho 18, 2005 12:57 PM

Nunca estive nem perto nem llonge de P Portas. Só achei que ele foi atacado de uma forma suja, como se revelou mais tarde. O Expresso (e o Público) estiveram meses a inventarem coisas contra ele.

Quanto a Ferro Rodriges, o que sei, por via de uma magistrada, é que há testemunhos que o indiciam a ele a a um outro importante dirigente do PS (que não refiro porque acho que não devo) como tendo estado envolvidos em casos de pedofilia que todavia já haviam prescrito.

Não sei o valor desses testemunhos nem há contraditório nestas afirmações.

Publicado por: Joana às julho 18, 2005 01:03 PM

elmano às julho 18, 2005 11:04 AM:
No sector privado, a reforma máxima, calculada em termos da média dos 10 melhores anos dos últimos 15 (isto entretanto mudou para pior), só se tem com 40 anos de descontos. Se se reformar aos 65 anos, com 20 anos de descontos, recebe uma miséria.

Publicado por: Joana às julho 18, 2005 01:07 PM

Não são os fp os responsáveis por tudo. Quem é o responsável é o governo (ou os sucessivos governos desde Cavaco Silva inclusive) que aumentaram a FP muito acima do aumento da produtividade média do país, aumentaram excessivamente os quadros da administração pública e criaram um monstro que devora a riqueza que produzimos.
As empresas quando cometem esses erros, ou se reestruturam e "emagrecem", ou vão à falência.
O Estado não quer fazer a primeira coisa e julga evitar a 2ª aumentando os impostos. Esquece-se que cada vez há menos ovelhas para tosquiar.

Publicado por: Joana às julho 18, 2005 01:12 PM

Obrigado Joana. Para o que é não dá para pôr no rodapé. Ficou "reflexão" que acho que deixa o caminho aberto para tudo o resto e não desvirtua o pensamento do autor. Entretanto, a sério, precisamos de comentários mais positivos. Os factos mostram que por qualquer conjunção obscura de forças Portugal está de novo a ser chamado a influenciar os destinos do mundo. Não é nada estranho se avaliar o nosso peso histórico. Acontece que é num contexto muito pesado de guerra que isto parece ir acontecer. A lusofonia tem como dimensão principal brincar com as palavras, é a cultura da afectividade (descontadas umas coisas; enqunato que cá para mim os anglófonos são parvos, os ingleses com aquela superioridade irritante e aquele culto do humor racional (Damásio deu cabo dessa legitimação, os americanos dominantes são de uma agressividade insuportável, eu fico logo arrepiado com o sotaque, embora tenha gostado muito de conduzir nas auto-estradas deles entre as cataratas do Niagara e N. York. O Central Park aos fins-de-semana não dá para respirar embora o Guggenheim seja giro, etc. Os australianos são mais simpáticos, mas também não são lá grande coisa e está estampada na cara dos aborígenes a vergonha daquela terra.

A vitória da anglofonia sobre o latim começou com a publicação da Origem das Espécies, creio. darwin no cap. 3 explica que o que fez foi generalizar à Natureza a teoria de Malthus. No entanto epistemologicamente foi muito importante porque introduziu, entre outras coisas, o acaso como categoria científica.

Com a teoria do Caos, que se iniciou em finais dos anos 60 com o atractor de Lorenz, deixou-se de saber o que é acaso ou o que é entendido como acaso, sendo o efeito de um gerador determinista.

Proponho que voltemos aos gregos.

Publicado por: pyrenaica às julho 18, 2005 01:15 PM

O primeiro problema da nossa economia é a abissal incompetência dos nossos políticos e a total incapacidade do sistema político para seleccionar os melhores para governarem. Enquanto vivermos nesta falsa democracia, oligárquica, dominada pelos partidos políticos, não sairemos da crise.

Depois não posso deixar de chamar a atenção para o facto do Estado Novo, regime tão denegrido, ter conseguido definir uma estratégia económica e política que gerou então resultados positivos. Fala-se com escárnio do condicionamento industrial, mas esquece-se que foi esse sistema e os planos de fomento que fizeram com que a economia portuguesa tivesse o período de maior crescimento de toda a sua história. Não era um sistema liberal - condicionar a instalação de indústrias a autorização prévia, e utilizar processos de planeamento são hoje anátema - mas a economia portuguesa então crescia e desenvolvia-se e hoje contrai-se.

É evidente que não me passaria pela cabeça propor o regresso da economia portuguesa a esse espartilho, mas convém não ignorar que a nossa incapacidade para gerir a nossa economia não pode ser desligada do sistema político que adoptámos e dos políticos que gerámos. Noutras épocas, noutras circunstâncias, o país conseguiu definir estratégias eficazes de desenvolvimento económico, adaptadas às condições então vigentes. Hoje o facto é que não conseguimos fazê-lo. Ou seja, o actual sistema político é menos eficaz nestes princípios do século XXI do que o Estado Novo o foi na época em que vigorou.

Lição a retirar disto tudo: temos que reconsiderar tudo, a começar pelo regime político que adoptámos. Não podemos continuar a manter um regime que não produz os resultados desejados, que se mostra incapaz para defender o bem comum. O sistema não presta ou não se adapta à nossa natureza. Mudemo-lo ou ele nos matará.

Publicado por: Albatroz às julho 18, 2005 01:16 PM

.
«Mário Soares será o candidato socialista às eleições presidenciais que se realizam no início de 2006, afirmou este domingo Marcelo Rebelo de Sousa». (PD, 18-07-2005)

E esta ?!

Publicado por: asdrubal às julho 18, 2005 01:32 PM

Joana, quanto a essa coisa do Ferro se isso é verdade claro que é muito mau, mas devo dizer-lhe que deve ser muito fácil comprar testemunhos falsos de jovens prostitutos. Pela maneira como ele reagiu parece-me que ele não estaria metido; uma vez, há poucos meses, estive a conversar com um ex-prostituto do Parque que me disse que o ferro não estava metido.

Semiramis saberá melhor do que eu que a política é o reino da traição. Quanto mais bem engendrada for a marosca mais os machos se riem e as respectivas mulheres sorriem. No outro lado da moeda a Política é uma nobre tentativa dos homens para conviverem (na cidade) e evoluírem.

Dantes os envenenamentos eram reais (Lucrécia, por exemplo, terá utilizado essa arma - por falar nisso disso tenho uma dúvida: os Borgia eram de Aragão ou de Castela?), agora são mediáticos. Sempre se melhorou alguma coisinha, parece.

Et on y va. Agora vou para outros lados, ao sol. Bom dia.

Publicado por: pyrenaica às julho 18, 2005 01:37 PM

Filipa Sequeira às julho 18, 2005 12:41 PM

Antes de mais, fico lisonjeado por catalogar o que escrevi como uma ideia. Não iria tão longe...

A propósito da ideia que faz de Estado e de Funcionários Públicos, fico esclarecido - mais uma candidata a Economista dos tempos modernos. O que escreveu, é um negativo daquilo que, ironicamente, escrevi. Acontece que enquanto eu usei a ironia, V. acredita no que escreve, ou seja, que o Estado é a raíz de todos os males.

Publicado por: Esquerdalhaço às julho 18, 2005 01:45 PM

Joana às julho 18, 2005 01:03 PM

"...o que sei, por via de uma magistrada..."

"...Não sei o valor desses testemunhos nem há contraditório nestas afirmações..."

Sabe, por via de uma magistrada???
Não sabe o valor dos testemunhos, e vem aqui referir o caso??? E ainda fala em contraditório???
E ainda diz que PPortas foi atacado de uma forma suja???

Joana: o que escreveu, e que acima transcrevo, está ao nível do pior que já li no seu blogue.

Já lhe disse uma vez e repito:
Parece que existem duas Joanas?
É que me custa a crer no que li...

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 01:51 PM

Para que não restem dúvidas, referia-me à Joana "Vareira", obviamente...

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 01:53 PM

Albatroz às julho 18, 2005 01:16 PM

"...O sistema não presta ou não se adapta à nossa natureza. Mudemo-lo ou ele nos matará."

É melhor começar por mudar o povo.

Publicado por: Senaqueribe às julho 18, 2005 01:58 PM

Senaqueribe em julho 18, 2005 01:58 PM:
Já estamos a fazer isso. O problema é que, tirando os ucranianos, estamos a mudar para pior.

Publicado por: Coruja às julho 18, 2005 02:00 PM

Não posso concordar com a Joana quando fiz que o problema do nosso país é a falta de rumo e de estratégia. O problema penso ser exactamente o oposto, termos excesso de homens voluntariosos, que acham que sabem o que é melhor para cada um de nós.

Sem recuar muito, foi o pároco de aldeia (copyright CAA) que durante 48 anos deu um rumo bem preciso ao país. Depois tivemos aqueles que PREConizaram novos amanhãs, com nacionalizações e uma constituição rumo ao socialismo. Tivemos Cavaco com o plano do Betão, agora reabilitado por um governo rosa em forma de OTA e TGV.

As medidas desesperadas e tomadas de forma errática resultam de políticas com um rumo bem definido mas inconsequente. Ao mesmo tempo que uma fé irracional leva-os a não enfrentarem os problema de frente. Os problemas mais prementes são tratados de forma displicente, porque pensam que no longo prazo tudo se resolve com planos tecnológicos e novos aeroportos. Pior que não ter rumo é ter um rumo para o abismo.

Publicado por: Mário às julho 18, 2005 02:43 PM

Vítor em julho 18, 2005 01:51 PM:
Porque é que foi aquela agressividade descontrolada do Ferro? Porque é que ele desapareceu, praticamente, da cena política?
O que a Joana escreveu, já eu ouvi várias vezes e de fontes credíveis.
E na Relação tem sido uma luta terrível entre o lobby de Coimbra, favorável ao Paulo Pedroso, e os contrários, o que tem arrastado a decisão.

Publicado por: Ramiro às julho 18, 2005 02:56 PM

Mário em julho 18, 2005 02:43 PM:
Pense nisto:
Pergunta: Quem pode emagrecer o Estado?
Resposta: Uma adequada política do Governo.
Pergunta: Quem pode agilizar a Justiça e eliminar a burocracia dos procedimentos judiciais?
Resposta: Uma adequada política do Governo.
Pergunta: Quem pode eliminar os monopólios estatais ou para-estatais?
Resposta: Uma adequada política do Governo.
Pergunta: Quem pode diminuir a carga fiscal de forma a aumentar a competitividade das empresas?
Resposta: Uma adequada política do Governo.

É preciso uma intervenção do Estado para acabar com os disparates que andou a fazer. O Estado tem que desfazer o que fez.

Publicado por: Hector às julho 18, 2005 03:04 PM

Já não é só o Blair:
"Les salariés du privé refusent de payer pour les agriculteurs" titulam jornais franceses.

Publicado por: Diana às julho 18, 2005 03:38 PM

Vítor às julho 18, 2005 01:51 PM

Parece que existem duas Joanas?
É que me custa a crer no que li...

Só se a Joana for do signo Gémeos...mas não creio, pela sua obstinação e teimosia, só pode mesmo ser do Signo Touro ou então Carneiro.

A Joana tem uma ideologia clara e nunca, mas mesmo nunca dá ponto sem nó ..... logo nunca menospreze cada letrinha venenosa que ela edita. Aos que ela idolatra, mesmo quando metem o pé na argola, ela perdoa nem que seja pela convicção católica, os que ela abomina, nem vestidos de Arcanjo escapam !

Publicado por: Templário às julho 18, 2005 03:46 PM

Hector às julho 18, 2005 03:04 PM

E porque terá que ser o Estado a mudar e não os privados ? Porque não se recusam os privados a pagarem a incompetência dos governos ?

Porque os Liberais odeiam revoluções ? ou porque são uns medrosos ?


Publicado por: Templário às julho 18, 2005 03:52 PM

Hector,

Claro que concordo consigo. Mas quando se fala das coisas em abstracto (ter justiça mais rápida, melhor saúde, educação, etc.) todos estão de acordo. Contudo, para levar isso à prática surgem as divisões irreconciliáveis.

Temos de perceber que este país está perdido. Porque o rumo que as pessoas (com os intelectuais à cabeça) querem do governo está no intervencionismo, no engordamento do estado, no proteccionismo, etc. Não é possível fazer mudanças contra 99% da população, mesmo que seja para o bem delas.

Publicado por: Mário às julho 18, 2005 04:27 PM

Diana às julho 18, 2005 03:38 PM

E não recusam pagar a guerra no Iraque?

Quando eu vivia na Alemanha, houve alguns empresários por conta própria alemães que subtraíram aos impostos que pagaram a sua parte da guerra do Iraque. Ao que parece, um tribunal alemão deu-lhes razão: tinham o direito de fazer isso.

Publicado por: Luís Lavoura às julho 18, 2005 04:38 PM

Mas também há muitos empresários que financiam a propaganda de extrema-esquerda. Vá-se lá saber porquê...

Publicado por: Mário às julho 18, 2005 04:51 PM

Luís Lavoura em julho 18, 2005 04:38 PM:
Se essa moda chega a Portugal, os cofres do Estado ficam vazios:
Os que não recorrem ao SN Saúde, ou à Educação Pública a não pagarem os impostos respectivos, vai ser lindo!

Publicado por: Gpinto às julho 18, 2005 04:56 PM

Mário: Se for inquirir dos rendimentos das famílias dos principais líderes do BE é capaz de concluir que é muito superior à dos outros partidos.
Vai uma aposta?

Publicado por: David às julho 18, 2005 04:58 PM


Mário às julho 18, 2005 04:27 PM

"Não é possível fazer mudanças contra 99% da população, mesmo que seja para o bem delas."

Exacto, não é possível.

Mas já pode ser possível, permitir uma sociedade Liberal mas que preste contas ao Estado.

Com um Estado eficiente, pouco espaço restaria para a bagunça. Estandos os Direitos e os Deveres consagrados em Lei, de todos os intervenientes no mercado, incluíndo os dos Trabalhadores.

Ora...é isto que os Liberais detestam, que alguém (não sendo eles próprios) tenha direitos ! E é aqui, que os tais intelectuais lhes dizem:
Se vocês querem Direitos, porque é que os trabalhadores os não hão-de ter ?

Por isso é que numa reportagem 60 minutos com, (Mário Crespo) comparavam a França com os EUA e depois de compararem, rentabilidades, competitividades e outras tretas, uma Americana a trabalhar em França disse:
Isto é uma maravilha, só trabalho 35 horas por semana, e ainda me dão 5 semanas de férias, NUnca mais quero sair daqui !

Afinal quem é mais evoluído ?
Afinal vivemos para quê ?

Publicado por: Templário às julho 18, 2005 05:01 PM

David,

Quando visitei a sede do CDS-PP (por motivos principais) vi logo que era o partido mais pobre de todos.

Publicado por: Mário às julho 18, 2005 05:01 PM

Templário às julho 18, 2005 03:46 PM

Olhe que aquela Joana não é a "nossa" Joana...

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 05:37 PM

Vítor

É a Joana detentora deste Post, até porque são essas as suas opiniões mais do que uma vez aqui expressas.

E a Joana é tal e qual a defeni, tudo perdoa aos que adora, e nada lhe escapa aos que detesta, é uma verdadeira política !

Como ela, só mesmo a Maria José Nogueira Pinto, se calhar é filha dela....ou parente próxima..

Publicado por: Templário às julho 18, 2005 05:42 PM

Era uma maravilha ter mais dias de festa e de folga do que de trabalho, como na Roma antiga em determinada altura.

De facto, isto do liberalismo é uma treta. Eu nem gosto de trabalhar, prefiro que façam as coisas por mim e detesto responsabilidades. Tenho o azar de trabalhar num local que não me permite estas veleidades.

Estou com aquele tipo que disse ao amigo que, se lhe saisse o euromilhões, nunca mais lhe dizia bom dia. O amigo ficou chocado, por pensar que ele deixaria de lhe falar. Mas ele explicou: Já não lhe daria mai bom dia porque passaria a acordar à uma todos os dias.

Publicado por: Mário às julho 18, 2005 05:43 PM

Ramiro às julho 18, 2005 02:56 PM

1 - Não estou aqui para defender ninguém, muito menos F. Rodrigues.
2 - Gostaria de ver a sua calma se, cobardemente (porque incógnito), alguém o acusasse de abuso de menores.
3 - Essas suas fontes credíveis, se tivessem alguma credibilidade, estavam caladas, e levavam provas a Tribunal.
4 - E que dizer da insinuação soez de que o facto de Ferro ter "desaparecido" da política, tem alguma coisa a ver com o assunto?
É uma tentativa de estabelecer uma relação causal, típica dos assassinios de carácter.

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 05:46 PM

Templário às julho 18, 2005 05:42 PM

Não insista.
Vá ao comentário Publicado por: "Joana às julho 18, 2005 01:03 PM" e deixe passar o rato (salvo seja) pela "Joana". Veja qual o endereço de mail que lhe surge no canto inferior esquerdo do ecrã.

Convencido?

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 05:49 PM

Vitor

Vc é que desconhece o email da Joana que é precisamente esse, vareira@hotmail.com. É evidente que até podia ser eu a escrever e colocar lá aquele mail, mas não foi o caso, pois caso isso sucedesse, a Joana apressar-se-ia a desmentir.

Publicado por: Templário às julho 18, 2005 06:04 PM

Não se amofine. Nunca ouviu dizer que me política, o que parece, é

Publicado por: Ramiro às julho 18, 2005 06:12 PM

Ramiro às julho 18, 2005 06:12 PM

Nem um pouco.
Até porque já sou crescidinho o suficiente para perceber o vazio argumentativo dos axiomas...

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 06:20 PM

Não sei se Ferro Rodrigues é ou não culpado em relação ao que foi insinuado. O que tenho a certeza é que se tivesse sido com uma figura do PSD ou do CDS teria sido muito pior e aqueles que ficam indignidados com os ataques a FR iriam ser os primeiros a deitar abaixo o putativo político de direita acusado.

Publicado por: Mário às julho 18, 2005 06:22 PM

Templário às julho 18, 2005 06:04 PM

É uma novidade!

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 06:22 PM

Mário às julho 18, 2005 06:22 PM

Tal como o fizeram em relação a Ferro, alguns que defenderam Portas com unhas e dentes.

A verdade é que, nestas questões, as pessoas raramente se conseguem libertar das ideologias/simpatias pessoais.

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 06:25 PM

Eu tenho o handicap de gostar da maior parte dos políticos emt ermos pessoais mas achá-los umas nulidades em termos políticos.

Publicado por: Mário às julho 18, 2005 06:35 PM

Vítor às julho 18, 2005 01:51 PM:
Referi uma história que me contaram há mais de um ano, e esclareci que desconhecia o valor desse (ou desses) testemunho. Tanto assim que durante a luta pelo poder dentro do PS, nunca aqui escrevi nada sobre o assunto, porque acho que é apenas uma versão (admitindo que o que me foi transmitido seja verídico) que não foi sujeita a contraditório.

Publicado por: Joana às julho 18, 2005 07:22 PM

Acho sintomático a revolta que o que escrevi, apesar do cuidado posto em mostrar que desconhecia o valor do testemunho, provocou em alguns espíritos, quando, por exemplo, o Paulo Portas, enquanto esteve no governo, se contaram dezenas de histórias sobre ele ser a Catherine Deneuve, sempre na maior das galhofas, e todos acharam, ou foram obrigados a achar, natural.

Publicado por: Joana às julho 18, 2005 07:27 PM

Dois pesos e duas medidas. Ninguém pode duvidar da virtude de uns, enquanto que os outros, em princípio, só têm vícios.

Publicado por: AJ Nunes às julho 18, 2005 08:07 PM

Joana às julho 18, 2005 07:27 PM

Não percebo a que sintomatologia se refere.
Estou convicto que a joana é capaz de admitir que existem muitas pessoas que condenam o ataque baixo que foi feito a Portas (quer na periferias do caso Casa Pia, quer no cerne do caso Moderna) da mesma forma que condenam o ataque a Ferro Rodrigues.
É tão simples como isto. É só afastarmo-nos da visão maniqueísta que temos dos outros e das suas opiniões.
Não caia na tentação de, porque existem os entrincheirados na ideologia, lembrar boatos velhos sobre Ferro Rodrigues. Ele, tal como Paulo Portas, não tem culpa.

Por vezes, o juízo é pior que o julgamento...

Publicado por: Vítor às julho 18, 2005 08:23 PM

Também não vos percebo. Toda a gente sabe que o Paulo Portas é homo (até já ouvi contar histórias loucas de S. julião) o que não tem nada de mal, como o mostram hoje em dia o maire de Paris, ou o presidente da câmara de Berlim ou outros. Põe-se o problema de que ele não o assume (também não é obrigado), problema que fica mais difícil quando era o líder de um partido de ideologia tendencialmente homofóbica por causa da matriz conservadora cristã; ao mesmo tempo que é sabido que é verdade que ia para o Parque para o engate com uma cabeleira loura para disfarçar, mas não disfarçava o jaguar.

Também Eurico de Melo, o patriarca do Norte, se safou porque estava muito doente e aquele do Ordenamento do Território também se afastou por causa disso.

Para mim não há problema em nenhum deles, ou outro qualquer, ser homo ou bi, acho muito bem que entre adultos, numa base de consentimento mútuo, as pessoas façam o que quiserem.E é de ordem privada.

Outra coisa são as acusações de pedofilia porque entroncam num problema que além de criminal é ético: comportam o abuso de alguém mais forte sobre alguém mais fraco, no caso, menores por via do acto sexual.

Ora foi sobre isso que o Ferro foi acusado e ao que me disseram é mesmo mentira.

Tratou-se então de uma vil tentativa de assassinato político (embora se for mesmo falso ele vai renascer mais à frente reforçado), que objectivamente constituiu uma manobra de diversão política no tempo do governo de Durão e Portas. Não se falava de mais nada, a oposiçaõ ficou descredibilizada e esse era o objectivo.

Quem me dera que estas baixezas não existissem. Mas existem, a política é assim. Quando se decidiu extinguir a poderosa ordem dos Templários em França, o geral, de que não me lembro agora o nome foi queimado vivo por sodomia, etc. Mais uma vez o objectivo era político.

Esperemos que um dia estas coisas não aconteçam mais. Esperemos também que os miúdos não sejam mais vítimas de abuso sexual, mas entretanto realizei que isso é muito mais comum do que eu pensava, dentro das próprias famílias.

Publicado por: pyrenaica às julho 18, 2005 09:15 PM

O país está à deriva, porque ninguém se consegue entender sobre uma solução de consenso

Publicado por: Fernando às julho 18, 2005 09:52 PM

O país está à deriva, porque ninguém se consegue entender sobre uma solução de consenso

Publicado por: Fernando às julho 18, 2005 09:52 PM

Os governos dizem uma coisa e fazem outra. Os sindicatos estão contra tudo. Os empresários estão descontentes com tudo.
Um país de opereta

Publicado por: Fernando às julho 18, 2005 09:53 PM

Consenso é terem a nossa opinião: Não haver consenso é a gente não perceber porque é que os outros não têm a nossa opinião

Publicado por: Ricardo às julho 18, 2005 09:58 PM

Esta gaja não passa de uma reaças sem cura

Publicado por: Cisco Kid às julho 18, 2005 10:24 PM

Esta gaja não passa de uma reaças sem cura

Publicado por: Cisco Kid às julho 18, 2005 10:24 PM

Esta gaja não passa de uma reaças sem cura

Publicado por: Cisco Kid às julho 18, 2005 10:25 PM

Esta gaja não passa de uma reaças sem cura

Publicado por: Cisco Kid às julho 18, 2005 10:25 PM

Acho curioso como é que um post sobre um posível falta de rumo do país se transforma numa discussão sobre baixa política, mas enfim ...

Eu pessoalmente sou contra estratégias ou rumos impostos por governos, normalmente para servir dos interesses dos lobbies que ajudaram a eleger e a manter esses governos ...

Pessoalmente acredito que o desígnio nacional seria o de responsabilizar os portugueses, isto é criar a cultura da responsabilidade e de arcar com os resultados das decisões que temoma em vez de se refugiarem emsubterfúgios ...

Acredito que o rumo do país, passa por ter um governo menor, menos interventivo na economia, por isso defendo a extinção desse mastodonte, bem como o da agricultura ... O estado deve criar condições para que a iniciativa privada desenvolva eficientemente a sua actividade sem criar obstáculos, ou intervir de forma a deturpar a livre concorrência, deixando as empresas falirem quando já não forem competitivas ...

Acredito num estado que opta por legislar pouco, em vez de esar em permanente diarreia legislativa, apostando na criação de códigos em vez de despachos portarias, decretos de leiu avulsos e outras formas normativas ...

Acredito num estado que define as regras do jogo e depois fiscaliza se as mesmas são cumpridas, penalizando os que não cumprem, saíndo do jogo ... o estado deve ser a equipa de arbitragem e não deve ter nenhuma equipa a competir ...

O Estado só deve intervir na ausência dos privados e mesmo assim poderá concessionar a exploração para esta ser feita com racionalidade económica ...

Não precisamos de estratégia, precisamos de valores, trabalho, honradez, honestidade, exigência e responsabilidade ...

Publicado por: bcool às julho 18, 2005 11:41 PM

Portugal à deriva? E o Brasil?:
"O Partido dos Trabalhadores (PT) suspendeu o pagamento das suas dívidas, na sequência do caso que está a abalar o Governo do Presidente Lula da Silva. Inicialmente conhecido por "mensalão" (alegados subsídios a deputados), o esquema foi denunciado por um aliado do governo brasileiro, Roberto Jefferson, mas está a evoluir para um escândalo de financiamento partidário que envolve os mais altos escalões do partido no poder.As dívidas do PT rondam 20 milhões de reais (sete milhões de euros), reconheceu ontem Ricardo Berzoini, o novo secretário-geral do partido. "Os pagamentos estão suspensos porque não temos dinheiro e não podemos pagar aos nossos credores""

Publicado por: Ronaldo às julho 18, 2005 11:53 PM

E o dirigente do PT de Lula apanhado com Cem mil dólares escondidos nas cuecas?

Publicado por: Ronaldo às julho 18, 2005 11:54 PM

E o mensalão, um suborno que o governo brasileiro pagava a parlamentares de outros partidos para votarem a favor dos projectos de interesse do Governo em tramitação na Câmara.

Publicado por: Ronaldo às julho 18, 2005 11:57 PM

A quantidade de dinheiro que políticos e dirigentes do PT têm roubado, mesmo dos fundos do próprio PT é enorme

Publicado por: Ronaldo às julho 19, 2005 12:00 AM

E o Lula era o herói da extrema esquerda, o herói dos "trabalhadoes".
Agora discute-se se ele sabia desde o princípio, ou desde quando sabia de todo este escândalo

Publicado por: Ronaldo às julho 19, 2005 12:02 AM

A situação do Brasil é surrealista. A corrupção bateu todos os records, muito maior que a de Collor de Melo. E Lula chora porque diz que não sabia!

Publicado por: David às julho 19, 2005 09:33 AM

O PT não merecia isto, diz Lula.
É o charme discreto da burguesia.

Publicado por: David às julho 19, 2005 09:35 AM

Ronaldo não se preocupe que mais uns anitos e Portugal aproxima-se mais do Brasil de hoje, a dúvida é saber se o Brasil tambem se aproxima de Portugal ou se quer caminhar para o estado da Venezuela

Publicado por: bcool às julho 19, 2005 11:02 PM

Da Venezuela não, que não temos petróleo

Publicado por: Ronaldo às julho 20, 2005 01:40 AM

Mas da Argentina aproximamo-nos a passos largos

Publicado por: Ronaldo às julho 20, 2005 01:41 AM

Ronaldo às julho 20, 2005 01:41 AM

Não me diga que já somos Grandes Exportadores de Carne !??

Publicado por: Templário às julho 20, 2005 01:45 AM

avenezuela nem com o petróleo se vai safar se mantiver o chavez, esse democrata, por lá ...

Publicado por: bcool às julho 22, 2005 02:17 AM

bcool às julho 22, 2005 02:17 AM

A Líbia safou-se...

Publicado por: Templário às julho 24, 2005 12:49 PM

À deriva?

Publicado por: sisifo às setembro 1, 2005 06:26 PM

Deriva??

Publicado por: raios às setembro 8, 2005 08:58 PM

Pois é.

Publicado por: Surama às setembro 12, 2005 09:02 PM

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