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julho 15, 2005

Santa Engrácia

Santa Engrácia tornou-se um ícone de Portugal, da sua capacidade de decisão, da sua pertinácia no cumprimento de planeamentos, do seu rigor no controlo de custos e da paciência dos cidadãos em esperar longamente. O principal talento dos nossos decisores é encontrarem os argumentos adequados para não tomarem uma decisão ou para a protelarem. Uma das razões é evidente: Têm sido crucificados gestores, autarcas ou governantes por tomarem a decisão de fazer qualquer coisa, nunca por não a tomarem.

Vou sumariar, com uma ou outra adenda, um artigo de opinião, de Nuno Ribeiro da Silva, publicado hoje no Jornal de Negócios e que passa a escrita, uma entrevista transmitida há dias na TêVê.

1 – Um Instituto Público enganou-se na transposição de uma Directiva de Bruxelas. Teve de refazer o trabalho. Ao fim de 10 anos (!) tinha, enfim, a Directiva correctamente transposta. Mas, essa Directiva havia sido revogada e substituída por outra, sete meses antes?

2 – Em 1996 é criada a empresa Metro do Mondego. São nomeados Administradores, há sede digna, carros, telemóveis, etc. O objectivo imediato é preparar e lançar o concurso. Em Fevereiro de 2005 o concurso é lançado, 9 (nove) anos depois? Durou três meses! Foi suspenso para novos estudos.

3 – O segundo concurso de concepção e construção da IC16 / IC30 (nova via de acesso da zona Oeste de Lisboa, descongestionadora do IC19) chegou à fase definitiva após muitos, muitos e muitos anos. Finalmente a short list de dois finalistas é publicada. Aguardam há 15 (quinze) meses por serem chamados para negociação final.

4 – O IC11, pequeno eixo rodoviário, alertou os dois finalistas para prepararem a sua melhor oferta (best and final offer). Foi nos idos de Dezembro de 2002. O telefonema continua por chegar.

5 – A CRIL de Lisboa, há 12 anos que não mexe. Dezenas de milhares de veículos, centenas de milhares de horas, milhares de litros de gasolina e gasóleo, toneladas de poluentes, são desperdiçados diariamente só no «nó», virtual, de Pina Manique. Escassas centenas de metros, em túnel (?), traçado A (?), traçado B (?)? doze anos a pensar.

6 – As Parcerias-Público-Privados (PPP) foram a opção para construir alguns hospitais. Os espanhóis vieram cá aprender como desenvolvemos ideia tão criativa. Concorreram quatro grupos, cada um gastando mais de dois milhões de euros na proposta, zelosamente preparados por equipas entusiastas. No todo gastaram cerca de 10 milhões de euros, dois milhões de contos. Dos quatro candidatos passar-se-ia à escolha de dois finalistas. Entretanto, já todos conhecem as propostas uns dos outros. O concurso foi suspenso e, embora não exista novo concurso, os concorrentes são convidados a reformularem as suas propostas. Repito, já todos conhecem as propostas dos concorrentes? Já agora, os espanhóis aprenderam a lição que lhes demos: só na Comunidade de Madrid já adjudicaram 8 (oito)!.

7 – Nos lixos, o tratamento de resíduos perigosos teve, finalmente, uma decisão em 1991. Estarreja iria receber uma incineradora. Decidiu-se não avançar. Cavaco decidira antes mas Guterres revogou a decisão e 4 anos depois tomou outra. Caiu sem a levar à prática. Barroso revogou a decisão e tomou outra. Caiu sem a levar à prática. Sócrates revogou a decisão. Incinera-se? Co-incinera-se? Exporta-se? Após 14 (catorze) anos uma certeza: despeja-se.

8 – A holding do Estado dos resíduos poderá ser privatizada na totalidade. Quiçá, apenas parcialmente. Ou será melhor mantê-la pública? Estuda-se o assunto e colhem-se pareceres de reputados consultores internacionais? Há uma dúzia de anos.

9 – Nas águas, a holding pública Águas de Portugal (AdP) devia ser privatizada pelo Governo Barroso. O Ministro da tutela não tinha dúvidas. Encomendaram-se estudos a dois grupos de trabalho. Um terceiro estava anunciado. Até se pagaram milhões pelos estudos. Mas, o Ministro hesitou nas intenções iniciais: «só burro não aprende», disse. Mesmo Governo, novo Ministro. Reestudou o assunto e elaborou oito cenários? O Conselho de Ministros escolheu bem. O Ministro foi demitido. Mesmo Governo, novo Ministro. Ia avançar. Caiu o Governo, agora, todo. Novo Ministro, mesma coligação. Até era mais liberal. Reestudou o dossier. Hesitou e? caíu, sem saber, sem se saber o que queria.

Aguardam-se novos desenvolvimentos. Entretanto, o Pais está em incumprimento das Directivas Europeias sobre a água e tem dois mil milhões de euros de fundos comunitários para utilizar.

10 – Em 2001 ia sair um concurso para atribuir novas licenças para energia eólica que promoveriam novas indústrias e serviços ligados ao sector. Elaboram-se dois concursos. Os responsáveis políticos anunciaram-nos. Não avançaram. Na próxima 2ª feira há mais?

11 – A Barragem de Odelouca está para ser lançada há 9 anos. O anúncio do concurso para a sua construção tem sido feito periodicamente. Só agora com a seca se tornou premente. Premente? É o que veremos.

12 – A floresta do Guincho ardeu há 4 anos. Foi dito que ia ser imediatamente limpa e repovoada. Aconteceu alguma coisa?.

Este é o país que temos. Mesmo obras que estão praticamente prontas, ficam paradas, como o Túnel de Ceuta.

A nossa administração especializou-se em anunciar concursos, em adiar concursos, em suspender concursos, em impugnar concursos, em reestudar os processos de concurso. Especializou-se em empatar obras, com ideias inovadoras a meio delas, justamente a pior altura em termos de custos.

Isto é apenas uma síntese. Espalhados pelo país deverá haver centenas de casos destes. É só olhar à volta.

Publicado por Joana às julho 15, 2005 08:19 PM

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Comentários

A leitura do seu blog está a tornar-se depressiva. A culpa não é sua, deve reconhecer-se, é do país que está de pantanas.
E que tal falar do futebol e das novas aquisições do Benfica?

Publicado por: Coruja às julho 15, 2005 08:42 PM

Ainda por cima o anti-depressivo que tomo não é comparticipado pelo Serviço Nacional de Saúde.

Publicado por: Coruja às julho 15, 2005 08:44 PM

Outra:
O primeiro-ministro, José Sócrates, inaugura amanhã a modernização da Linha da Beira Baixa até Castelo Branco, uma obra terminada a 31 de Maio, que devia ter sido concluída em 2002 e que derrapou nos prazos durante três anos.
O projecto, uma promessa do primeiro governo de Guterres, custou 75 milhões de euros, mas o seu impacte na redução dos tempos de percurso dos comboios é mínimo - apenas 20 minutos, 15 dos quais resultam da não necessidade de trocar de locomotiva no Entroncamento. Depois de se ter gasto quase um milhão de euros por quilómetro, o aumento de velocidade só permitiu um ganho de tempo real de cinco minutos.

Espantoso!

Publicado por: Sa Chico às julho 15, 2005 08:51 PM

O Túnel do Terreiro do Passo...

Via: http://faccioso.blogspot.com/

Sindical Paraíso.

A professora da minha filha mais nova, foi “despedida” da escola.
Já leccionava naquela escola há vários anos, mas acaba de perder o lugar.

- Porquê? Perguntaram os pais.
- Porque o meu lugar foi ocupado por um colega que saiu agora do sindicato. Há 14 anos que deixou de leccionar e apenas estava no Sindicato. Agora como o governo reduziu o número de sindicalistas e o tempo de Sindicato conta para a antiguidade como professor, mesmo não dando aulas há 14 anos, esse colega tem prioridade e eu perdi a colocação.
- Mas isso parece-me estranho. Um professor que deixou de dar aulas há 14 anos, estará actualizado e com o ritmo necessário para recomeçar a actividade, com bons resultados para os alunos?
- Isso também não sei, mas os factos são esses.

(...)

Publicado por: lucklucky às julho 15, 2005 09:54 PM

Isto só tem um comentário:

Estamos mesmo f*d$id*s!

Publicado por: Mario às julho 15, 2005 09:59 PM

velhice é velhice, luckluchy

ninguém tem culpa de nascer mais cedo

Publicado por: ernst às julho 15, 2005 09:59 PM

lucklucky em julho 15, 2005 09:54 PM:
Isso só mostra que essa gente continuava a fazer falta aos sindicatos.
E que nem eles, nem os sindicatos, fazem falta à gente

Publicado por: Diana às julho 15, 2005 10:00 PM

Houve sindicatos que se criaram apenas para arranjar lugares a professores que não queriam leccionar.
Esse "novo" professor(a) deve ser um incompetente e um tipo sem vontade de aturar os miúdos.

Publicado por: Diana às julho 15, 2005 10:02 PM

A Casa da Música que acabou 5 ou 6 anos depois do prazo. Se é que acabou.

Publicado por: lucas às julho 15, 2005 10:07 PM

Então e as obras do Rossio que duraram mais de 20 anos (sempre o conheci em obras) que o João Soares acabou a correr para ganhar as eleições a afinal perdeu-as?

Publicado por: Susana às julho 15, 2005 10:11 PM

Há 10 anos que percorro regularmente a A1, Lisboa-Porto e Porto-Lisboa. NUNCA fiz aquele trajecto sem haver obras...

Publicado por: espumante às julho 15, 2005 10:22 PM

espumante em julho 15, 2005 10:22 PM:
Também eu. Por isso é que eles não fazem desconto nas portagens da A1 por haver obras. As portagens já incluem o desconto devido às obras.

Publicado por: Coruja às julho 15, 2005 10:37 PM

O Estado comporta-se nas obras como a Dona Francisca para o pedreiro que lhe está a fazer a casa:
Ó Sr. Jaquim, a sanita ali não está bem. Se a pusesse naquele canto?
Ó Sr. Jaquim, que azulejos horríveis os da cozinha. No catálogo até pareceiam giros. Arranque-os e ponha estes.
Ó Sr. Jaquim, o fogão não pode ficar aqui. O melhor é pô-lo no canto oposto e fazer lá a chaminé. E não se esqueça de tapar o buraco desta!

Publicado por: Ant Curzio às julho 15, 2005 11:26 PM

Eu acho que este post pode permitir um concurso entre nós, para “adjudicarmos” a obra mais antiga prometida á populaça.

Vou concorrer:
Quando o Dr. Soares mais El Comandante Carvalho & Outros nos convidaram a vir para Portugal em 1974 os jornais da época noticiavam com grande alarido o projecto-renovação-revolução-modificação da Praça de Espanha.

E com isto apresento um “estudo” de 31 anos.

Publicado por: carlos alberto às julho 15, 2005 11:29 PM

Oops, faltou uma referência á Grande Loja do Queijo Limiano que me levou á notícia do Blogue Faccioso.

Publicado por: lucklucky às julho 15, 2005 11:36 PM

Ant Curzio em julho 15, 2005 11:26 PM:
A brincar, a brincar, mas é assim que o Estado gasta uma pipa de massa com as obras públicas.
Depois queixam-se dos empreiteiros.

Publicado por: soromenho às julho 16, 2005 12:06 AM

Ant Curzio em julho 15, 2005 11:26 PM:
A brincar, a brincar, mas é assim que o Estado gasta uma pipa de massa com as obras públicas.
Depois queixam-se dos empreiteiros.

Publicado por: soromenho às julho 16, 2005 12:07 AM

Eu lembro-me do Centro Administrativo, que estava previsto para a zona entre a Estrada da Luz e o Alto dos Moinhos, muito antes do 25 de Abril. Nunca mais avançaram. Entretanto, a partir de 1980 a CML começou a permitir construção por ali e 10 anos depois estava inviabilizado o Centro Administrativo, que era onde iriam ficar alguns ministérios que saissem do Terreiro do Paço

Publicado por: V Forte às julho 16, 2005 12:10 AM

Estes economistas e quejandos só sabem dizer mal.
Cá p'ra mim o mal deste país está em ter demasiados Economistas a opinar e a armarem-se em políticos.
Ele é foruns não sei de quê, debates, encontros, etc.
Reduzam-se à V. condição de economistas!

Publicado por: Esquerdalhaço às julho 16, 2005 12:33 AM


Se a A1 demorou 30 anos a finalizar, tudo o resto pode esperar.

Imaginem o desemprego que seria...se já tivessemos todos esses projectos concluídos.

Por isso o Estado já aprendeu as Lições e agora lança projectos para se finalizarem daqui a 30 anos, como é o caso do TGV e da OTA.

Publicado por: Templário às julho 16, 2005 12:35 AM

Ou melhor: tomem qualquer coisa para a azia.
Depois do Durão, do Santana Lopes e do das Finanças de oculinhos (já nem me lembro do nome do tipo), deviam era ir para o purgatório durante 10 anos antes de dizer mal de um Governo do PS...

Ah, Bagão Felix...

E aqueles tipos do PP com acne e franjinha a fazer parte do Governo - 5o anos no purgatório.

Publicado por: Esquerdalhaço às julho 16, 2005 12:39 AM

Esquecia-me da A1, que o Solnado dizia que a tinha tomado em Lisboa mas se tinha perdido a seguir a Vila Franca.
E a do Algarve. També deve ter demorado uns bons 10 anos ou mais.

Publicado por: V Forte às julho 16, 2005 12:42 AM

Templário às julho 16, 2005 12:35 AM

Isso dá 10 Km por ano. Não está mal.
O que está mal é um gajo ter que ir a Lisboa e ainda ter que pagar...

Publicado por: Esquerdalhaço às julho 16, 2005 12:42 AM

Esquerdalhaço às julho 16, 2005 12:42 AM

O Sistema tinha que ser bem montado para ser rentável.
Primeiro, concentra-se tudo em Lisboa, depois obrigam a malta a Pagar para entrar, quer pelo Norte quer pelo Sul. Temos que aceitar que está bem pensado ! eheheheheh

E ainda Têm paciência para aguardar mais de uma hora para pagar, é obra ! Só no País dos Tugas....
eheheheh


Publicado por: Templário às julho 16, 2005 12:48 AM

284 anos a gastar o nosso dinheirinho!
E ainda se queixam.

Olha, um que ainda não havia de estar lá, havia de estar vivinho da silva, era o Sidónio Pais.

Já agora, algum economista irá, porventura, parar ao Panteão?

Publicado por: Esquerdalhaço às julho 16, 2005 12:49 AM

Templário às julho 16, 2005 12:48 AM

E ainda nos queriam convencer da criação de uma Cidade Administrativa! Transformava-se o Terreiro do Paço numa "centralidade" pseudo-cultural, visita obrigatória de resmas de meninas do croquete, e nós pagávamos com o coiro a nova cidade ministerial.

Para cúmulo, queriam descentralizar Secretarias de Estado (ainda se fossem as Secretárias - tinham uma jeitosa) e centralizar alguns serviços públicos.
O político ia reunir a Braga (olhó Bacalhau à Narcisa) e a Almeirim (olhá sopa da pedra). O Zé Quintino tinha que comprar umas galochas novas para ir resolver o problema do alambique a Lisboa...

Publicado por: Esquerdalhaço às julho 16, 2005 12:59 AM


Julgo que o Bagão merecia, pois ao ter deixado isto na falência com 6,83 de déficit, não deixou mais espaço para os outros. Logo a queda final está próxima.
O Problema principal é que os tugas têm medo, sempre foram uns medrosos e merdosos ( por isso aguentaram 48 anos de Salazarismo ) e já vão com 30 anos de Falácias Democráticas.

Por isso, quando a crise se instalar (daqui a 2 anos) então veremos como reagirão.
Acho que o Partido dos Carecas nos pode ser útil ao apelarem aos camaradas boches que tomem conta disto.
Sócrates era a última esperança, e como se viu pelas suas medidas de marketing só vai piorar as coisas. Terá que se exilar no Brasil....

Eles ainda sonham cobrar os impostos em fuga, quando tiverem a certeza Absoluta (estes tugas são dificeis para acreditar) de que não há nada a cobrar, então aí cairão na Realidade da Falência.

Bom mas não sejamos também assim pessimistas como os Liberais Inoperantes, vejamos as coisas pelo melhor. Os Castelhanos pagarão bem, para Retomarem O que lhes foi Roubado em 1640.

Ficaremos assim divididos, votam pelos Alemães ou pelos Castelhanos ?
Eu prefiro os Castelhanos !

Viva a Ibéria !


Publicado por: Templário às julho 16, 2005 01:01 AM

E o Futuro Rei também se chama Filipe....nada existe por acaso...

Viva Filipe IV de Portugal !

Publicado por: Templário às julho 16, 2005 01:04 AM

Templário às julho 16, 2005 01:04 AM

É pá! Alto e para o baile! Não exagere.
Eu que já vivi em Espanha, solenemente informo que a única coisa que se aproveita são "chicas", "porros" e "canhas". O resto é uma, com perdão da palavra, bosta.
Já bebeu café em Espanha? Já ouviu os gajos a falar inglês? Já provou o Xerez (qualquer Portito o mte num bolso)?

Eu prefiro declarar a independência da Republica Democrática do Noroeste Peninsular. Os galegos têm bom marisco, entendem o português, e já correram com o Fraga Iribarne...

Publicado por: Esquerdalhaço às julho 16, 2005 01:14 AM

Esquerdalhaço às julho 16, 2005 01:14 AM

Só me dá razão, veja lá o que tínhamos para lhes ensinar e vender.
Governar um País é apenas gerir, não lhe tiram nada e muito menos se forem estrangeiros.
Já nos tiraram muita coisa e olhe que não foram os estrangeiros.
Com eles só ganharíamos em tudo, na nossa União como Portugueses, na nossa Cultura seríamos muito vigilantes nos nossos produtos etc etc.
Por isso é que Os Galegos são o que são !


Publicado por: Templário às julho 16, 2005 01:56 AM

Templário às julho 16, 2005 01:56 AM

Está a fazer-se tarde, por isso vou concordar consigo.
Vou ver se ainda apanho a malta na esplanada e, num tirinho IC1 fora, estamos em Vigo. Ainda por cima, hoje é o Jorge que não bebe. É p'rá desgraça.

Olhe, sempre vou exercitar o meu galego...

Publicado por: Esquerdalhço às julho 16, 2005 02:06 AM

Publicado por: Templário às julho 16, 2005 01:01 AM

A sua ideia era boa.

Mas agora já pouco há para vender e senão repare.
O Al-Garb já é dos ingleses, alemães, alguns endinheirados portugueses (incluindo a Joana e família) e de muitos espanhóis.
O Alentejo já é dos ingleses, alemães, alguns endinheirados portugueses (incluindo os Drs. Tavares e Roquette) e de muitos espanhóis.

As Beiras não tem qualquer valor, vá lá ainda se podiam fazer uns enchidos mas isso também eles têm e pior que tudo há lá (poucos) portugueses velhotes e que iriam sobrecarregar a Segurança Social.

O Norte como aliás aí se diz já se entregou aos galegos e mesmo assim quando for oficial ainda vão querer exportar os Senhores Costa & Loureiro.

Resta Lisboa mas a cair de podre só se for a zona das Docas e Alfama (muy típica).

Acho que não os vamos convencer!

Publicado por: carlos alberto às julho 16, 2005 02:19 AM

Afinal não é Lexotan que devo tomar para combater a depressão pelo estado do país. É Ecstasy.

Publicado por: Coruja às julho 16, 2005 09:33 AM

O país está entregue aos bichos. Essa lista e outras que nem vale a pena acrescentar só mostra que a nossa classe política anda a brincar com a gente

Publicado por: hannibal às julho 16, 2005 01:48 PM

Só um pequeno comentário sobre o processo de tratamento de resíduos industriais periogosos.
Foram lançados os CIRVER, não foram?

Publicado por: Daniel Rocha às julho 16, 2005 02:17 PM

Daniel: Você podia pôr isso por miúdos?

Publicado por: David às julho 16, 2005 03:20 PM

As obras de Santa Engrácia tornaram-se uma maldição nacional

Publicado por: Diana às julho 16, 2005 04:26 PM

David às julho 16, 2005 03:20 PM: Essa frase de "pôr isso por miúdos" passou a ser inconveniente depois do caso Casa Pia.

Publicado por: AJ Nunes às julho 16, 2005 07:21 PM

AJ Nunes eheheheheh

Publicado por: Wolf às julho 16, 2005 09:45 PM

Em vez de andarem com essas conversas de miúdos, ninguém se lembra de mais nenhuma obra de Santa Engrácia?
Lembro-me de uma, cujo projecto começou em 1990, que deveria durar 6 anos e que ao fim de 6 anos, o ministro João Cravinho declarou que estava atrasada 10 anos.
Foi declarada terminada uns 3 anos depois, mas na realidade nunca terminou, pois não cumpre aquilo a que foi destinada.
Sabem qual é?

Publicado por: Hector às julho 16, 2005 10:30 PM

É a "Modernização da Linha do Norte"
Depois compraram material circulante caríssimo que rola a 60% da velocidade que devia.

Publicado por: Hector às julho 16, 2005 10:32 PM

Esse espetanço da Modernização da Linha do Norte foi uma vergonha. Agora pretendem fazer o TGV. Vão fazer a mesma m***a, se os deixarem

Publicado por: Girard às julho 16, 2005 11:37 PM

Nem tudo é mau quando não se fazem as coisas.
A vantagem de não se nascer é não se morrer!
Não dá chatices.

Publicado por: Senaqueribe às julho 17, 2005 05:01 PM

Essa, Senaqueribe, é a única previsão em que ná há receio de errar.

Publicado por: Susana às julho 17, 2005 06:06 PM

Não se preocupem que eles não fazem nem Ota nem TGV. Vai uma aposta?

Publicado por: David às julho 17, 2005 11:36 PM

Eheheheh! Outra:
O metro só chega ao Terreiro do Paço, em Lisboa, em finais de 2007, sete anos depois do aluimento de terras que obrigou, a 9 de Junho de 2000, à interrupção das obras.
O PortugalDiário sabe que o concurso público para o reforço do túnel, que liga o Poço da Marinha e o Terreiro do Paço, foi lançado a 24 de Maio passado e que as propostas têm de ser entregues até 27 de Julho. Considerando o prazo de conclusão da obra que o próprio concurso prevê - «12 meses a partir da data da consignação» - e, segundo o Metropolitano de Lisboa (ML), a estação estará a funcionar ao público em 2007.

Publicado por: bsotto às julho 19, 2005 11:53 AM

Eheheheh! Outra:
O metro só chega ao Terreiro do Paço, em Lisboa, em finais de 2007, sete anos depois do aluimento de terras que obrigou, a 9 de Junho de 2000, à interrupção das obras.
O PortugalDiário sabe que o concurso público para o reforço do túnel, que liga o Poço da Marinha e o Terreiro do Paço, foi lançado a 24 de Maio passado e que as propostas têm de ser entregues até 27 de Julho. Considerando o prazo de conclusão da obra que o próprio concurso prevê - «12 meses a partir da data da consignação» - e, segundo o Metropolitano de Lisboa (ML), a estação estará a funcionar ao público em 2007.

Publicado por: bsotto às julho 19, 2005 11:54 AM

Adoro obras

Publicado por: Engrácia às setembro 9, 2005 08:31 PM

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