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julho 23, 2005

O Rolo Compressor

E uma jornalista debaixo dele

Foi com esse programa que Sócrates obteve a maioria absoluta. Logo, como Portugal é uma democracia, é com esse programa que Sócrates deve governar e não com as opções de Campos e Cunha, opinou uma jornalista do Público, este sábado, indignada com as dúvidas dos economistas sobre a bondade da demissão. Sócrates devia ler este artigo, pois indica-lhe o caminho.

Sócrates ganhou as eleições prometendo não aumentar os impostos – aumentou-os; Sócrates ganhou as eleições prometendo criar mais de uma centena de milhares de novos empregos – o aumento do desemprego tem-se acelerado, e quando acabar o efeito sazonal do Verão, essa tendência será mais evidente; Sócrates ganhou as eleições prometendo acabar com as “trapalhadas” de PSL – nunca houve tanta trapalhada em tão pouco tempo. Sócrates ganhou as eleições prometendo … e tem saído tudo ao contrário … era tudo mentira.

Neste entendimento, e para ser coerente com a opiniosa e furibunda articulista do Pública, Sócrates terá que demitir imediatamente Sócrates, para não ver a sua autoridade posta em causa. E mais que por uma questão de autoridade posta em causa, Sócrates tem de demitir Sócrates por razões de coerência política.

São José Almeida, alteromundista, sente-se cada vez mais isolada nas suas concepções lunáticas do funcionamento económico e social. O seu artigo é o grito de dor e desespero de alguém diante do rolo compressor do empecilho dos factos, que avança inexorável sobre ela. É um grito in articulo mortis. Confunde liberalismo económico com as sanções a aplicar à Alemanha no final da I Guerra Mundial. Arremete furiosa contra os que papagueiam as mesmas soluções, as mesmas análises, as mesmas teorias … sem admitir que há alternativa., sem mostrar que conhece qualquer alternativa, para além de vagos lampejos lunáticos.

Papaguear é debitar um chorrilho de palavras, sem qualquer fundamentação sólida. O único facto apresentado pela articulista são as sanções a aplicar à Alemanha no final da I Guerra Mundial. É um facto que se situa a 3 mil kms e a 86 anos de distância e que lhe caiu no texto inexplicavelmente. Poderia usá-lo com igual pertinência para qualquer outra circunstância: por exemplo, para justificar o mensalão do PT de Lula, ou os maus resultados dos exames de Matemática, ou a gripe das aves do sueste asiático.

Neste entendimento, o papagaio é São José Almeida. E a cassete que papagueia já tem mais de cem anos e gastou-se pela usura do tempo e pelo rolo compressor dos factos.

Publicado por Joana às julho 23, 2005 07:34 PM

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Comentários

Em férias não há f(im)d(e)s(emana). Os dias são todos iguais.
Diz-se que o "vício é um hábito extremamente agradável para quem o pratica". Sempre estive de acordo com esta definição. O necessário é saber definir uma "Aritmética do prazer" à Stuart Mill, para que vício seja sustentável indefinidamente.

Tanta filosofia para explicar que me viciei neste blog!

Publicado por: Joana às julho 23, 2005 07:47 PM

Descobri que sou alérgica ao Público (não por caua desta SJA!). Já andava desconfiada.
Nos dias de trabalho, quando desfolheio o Público, já ele passou por várias mãos. Esse percurso humanizou-o e tornou-o assético. Quando o abro a seguir a comprá-lo na papelaria, emanam de lá enfluentes agressivos que me põem a espirrar convulsivamente. Pior que o cheiro do tabaco.
Os ambientalistas deveriam analisar este fenómeno.

Publicado por: Joana às julho 23, 2005 07:57 PM

Alguma evolução positiva tem havido na discussão. Por exemplo, já nem todos defendem o investimento público como o motor como solução económica. E mesmo alguns traidores dntro do PS começam a põr em dúvida a construção de elefantes rosa. Isto sempre nos dá esperança de retardarmos mais um pouco a queda no abismo.

Publicado por: Mario às julho 23, 2005 08:05 PM

Joana, eu se fosse a si fechava o blog para férias, assim não vai ter férias à conta das serotoninas. Joana, o Socrates escolheu morrer epla forma que enunciou para ficar garantidamente na História já que não tinha deixado escrito nada, como Jesus. Ficou. Mas atenção: tinha 70 anos.

O nosso José Sócrates pelo efeito metonímico do nome (eu sei que a Joana não acredita nisto, mas pronto) irá um dia, provavelmente, escolher a sua morte política. Para ficar na história, logo se verá se na História.

Você pode gostar mas eu não gostei nem um bocadinho do Tubarão Burroso e daquela bruxa, a Ferreira Leite, sobretudo dessa.

Ao PSL até o entendo mas aquele espírito dominante tinha que ser afastado. Com a esquerda liberal há muito mais liberdade de pensar - reflexão.

Cada um gosta do que gosta.

Mas isso de estar sempre no bota abaixo não a enjoa?

Olhe dizem os budistas que o melhor remédio para tudo é cultivar o desapego.

Publicado por: pyrenaica às julho 23, 2005 08:14 PM

pyrenaica,

No budismo o desapego não é remédio para tudo, apenas uma forma de não sofrer desnecessáriamente.

Além disso, o desapego no budismo não significa alheamento nem passividade.

Publicado por: Mario às julho 23, 2005 08:22 PM

Mario às julho 23, 2005 08:22 PM

Claro Mário, é um desapego pró-activo. Mas utiliza-se a metáfora "vá,larga o osso".

Publicado por: pyrenaica às julho 23, 2005 08:36 PM

Pode Joana ter toda a razão em não gostar do Público e dos seus articulistas. Mas isso não significa que não haja mesmo alternativa a este liberalismo acéfalo. Já aqui se deram algumas sugestões esclarecedoras. Por exemplo, a divisão do planeta em blocos económicos relativamente estanques, englobando países de grau de desenvolvimento semelhante. África e Médio Oriente, Europa, América do Norte (EUA e Canadá), América Latina, China, Índia, Sudeste Asiático mais Japão e talvez Austrália e Nova Zelândia. Dentro de cada bloco tender-se-ia para uma liberalização comercial alargada, mas com mecanismos controláveis de salvaguarda para as economias menos desenvolvidas. O que permitiria o desenvolvimento do Estado Providência sem pôr em risco a sobrevivência das empresas. E permitiria o desenvolvimento das regiões menos desenvolvidas, livres da predação das multinacionais.

A Joana pode achar que isto não iria resultar. Eu acho o contrário. E estou convencido que em breve haverá um desenvolvimento teórico nesse sentido.

Publicado por: Albatroz às julho 23, 2005 08:36 PM

Eu também sou alérgico ao Público. Mas acho que os ambientalistas não deviam analisar isso. Trocavam um parecer favorável por publicidade gratuita.

Publicado por: fbmatos às julho 23, 2005 08:49 PM

Mas que alarde de ignorancia! E as solucoes liberais têm quanto tempo? Uma meia dúzia de anos nao?!

Publicado por: pg às julho 23, 2005 10:27 PM

Publicado por: pyrenaica às julho 23, 2005 08:36 PM

Não sei como é no caso da Joana nem da maior parte das pessoas que aqui comentam. Contudo, se aqui podemos parecer um pouco obcecados, "lá fora" talvez sejamos bem razoáveis.

Em geral, fora da blogoesfera interessa-me pouco este tipo de discussões, por várias razões.

Publicado por: Mario às julho 23, 2005 10:32 PM

Incrível, julgava que era homem!

Olhe, não vem a propósito mas o AXN está a transmitir “Cape Fear” com legendas em português e Robert de Niro a falar espanhol.

Eu pergunto-me estarão eles adiantados e já preparam a Ibéria?

Publicado por: carlos alberto às julho 23, 2005 10:39 PM

Albatroz às julho 23, 2005 08:36 PM:
1- Eu não escrevi que não gosto do Público e dos seus articulistas. Apenas critiquei "uma" articulista.
2- Quando falei de alergia, referia-me a que o cheiro da "tinta" do jornal me causa rinite alérgica.
3- Quando fala "deste liberalismo acéfalo", não sei a que se refere, porque não existe liberalismo na governação portuguesa. O que existe é a aplicação, a contra-gosto, de algumas soluções de cariz liberal, forçada pelas circunstâncias.

Publicado por: Joana às julho 23, 2005 10:45 PM

Também para mim Mário a blogosfera é um exercício hiperbólico, em busca dos limites do enunciável, para ficar a pensar no que me respondem (e às vezes no que eu próprio escrevo) e tentar ser mais lúcido e justo, e já para já, como corolário, mais feliz. Tenho a noção que devo parecer a muitos um guerrilheiro compulsivo mas "lá fora" o que procuro é coordenar ou ajudar a sinergias positivas. Também dizem os budistas que os nossos adversários são os nossos melhores amigos porque nos impulsionam para evoluir. Eu confesso que o que gosto mais é de namorar e esquecer-me de mim, como cantava a Lena d'Água. Mas há o karma. Agora vou ler. Boa noite.

Publicado por: pyrenaica às julho 23, 2005 10:47 PM

Albatroz às julho 23, 2005 08:36 PM:
Não sou só eu. Tendo você uma formação na área da Economia, é claro que também não pode acreditar no que acabou de escrever. A menos que esteja a trocar a ciência pela fé!

Publicado por: Joana às julho 23, 2005 10:48 PM

pyrenaica às julho 23, 2005 08:14 PM:
"Mas isso de estar sempre no bota abaixo não a enjoa?"
Enjoa. Não calcula quanto gostaria de vir aqui dizer que haviam sido tomado medidas que iriam seguramente permitir o desenvolvimento da nossa economia; que o nosso ensino já não era o mais caro e o pior da Europa; que o nosso SNS, que é dos mais caros da Europa, servia a toda a população e não apenas aqueles que não têm outra solução, que a justiça funcionava e era expedita, etc.

Quanto a cultivar o desapego é um remédio que já muitos estão a tomar e que, se não houver o "Estada Marcha-atrás", se tornará o remédio geral do país.

Estaremos então todos a cultivar o desapego aos bens terrenos, não por sermos budistas, mas porque já não os temos.

Publicado por: Joana às julho 23, 2005 10:57 PM

Joana às julho 23, 2005 07:34 PM

A contrário de São José Almeida (nunca gostei de santos com sobrenome), não fico nada indignado com as dúvidas dos economistas acerca da bondade da demissão de Campos e Cunha. Sobre a demissão já expressei anteriormente opinião em comentário ao post "Eu e Campos e Cunha" (Vítor às julho 23, 2005 04:37 PM).

Mas, também na linha de outro comentário (eu sei, não fica bem citar-me...) ao post "Questão para o FdS" (Vítor às julho 22, 2005 11:24 PM) atrevo-me a perguntar:
- a Joana deveras deseja a demissão de Sócrates?
- deveras acedita que "nunca houve tanta trapalhada em tão pouco tempo"?
- deveras acredita que "era tudo mentira".

Ou criou o mito do caos em resultado dos efeitos secundários do cheiro do papel do Público?

Publicado por: Vítor às julho 23, 2005 11:05 PM

Vítor: Pelo menos no que toca aos impostos e aos empregos foi tudo aldrabice.

Publicado por: David às julho 23, 2005 11:49 PM

David às julho 23, 2005 11:49 PM

No que toca aos impostos é verdade que Sócrates mentiu.
Sócrates não tem sequer a desculpa de que não sabia. Apesar da mentira do orçamento de Bagão Félix, Sócrates não podia não saber.

(Se ele não soubesse: "Ay, Manolete, si no sabes toreá pa que te mete")

Já no que respeita aos empregos, nunca vi nenhum Governo estancar o desemprego e criar emprego em 4 meses.

Mas não estou aqui para defender o Primeiro Ministro. Simplesmente não partilho da visão excessivamente radical da Joana. Já chega de criar tangas, pântanos e trapalhadas.

De resto, fiquei seriamente preocupado com a demissão de campos e Cunha.

Publicado por: Vítor às julho 24, 2005 12:00 AM

Outra observação:

Falou a Joana em "papaguear" e "cassete" com mais de 100 anos, desmagnetizada pelo tempo e pelos factos.

Pois eu tenho assistido, neste blogue, ao debitar de uma ladaínha ainda mais antiga - a do liberalismo. Quando a cassete a que a Joana se refere foi gravada, já havia liberais a "fazer tijolo".

Permito-me trazer o intróito

Publicado por: Vítor às julho 24, 2005 12:10 AM

O intróito perdeu-se no comentário anterior e vinha a propósito dos domínios da Economia e de como eles, embora possa parecer o contrário, não podem ser confundidos com os domínios da política (e não é que foi a abordagem destes problemas que originou a gravação das "cassetes" referidas).

Domínios da Economia:
- O que produzir para a satisfação das necessidades;
- Como combinar os recursos (escassos) para levar a cabo essa produção;
-Como repartir a riqueza produzida;


Publicado por: Vítor às julho 24, 2005 12:35 AM

Albatroz pensava que já te tinhas deixado dos Blocos Comerciais. Vê o que o bloco comercial Europa está a fazer.Obrigámo-nos a comercializar quase exclusivamente com a Europa e agora estamos entalados (temos por lei de taxar o que vem de fora da Europa) e mal habituados sem flexibilidade/competitividade para procurarmos outras paragens. No entanto por todo o mundo ninguém está á espera da Europa...

Publicado por: lucklucky às julho 24, 2005 01:13 AM

Também não fazia ideia que começou a haver uma tertúlia de «Noites à Direita» no Café Nicolas do Rossio, com o objectivo aparente de divulgar o Liberalismo. O Sr Costa da SIC disserta sobre o assunto no Diário Económico de hoje.

Publicado por: asdrubal às julho 24, 2005 02:33 AM

Vítor às julho 23, 2005 11:05 PM
- a Joana deveras deseja a demissão de Sócrates?
Não desejo coisas para as quais não haja solução adequada. Sócrates ainda não está suficientemente queimado, as pessoas ainda não estão ganhas para as soluções que o país precisa (isto é, ainda não perceberam que, para estancarem o nosso empobrecimento contínuo, têm que se sujeitar a uma intervenção profunda que irá abalar alguns sectores sociais)

Publicado por: Joana às julho 24, 2005 10:06 AM

Vítor às julho 23, 2005 11:05 PM
deveras acredita que "nunca houve tanta trapalhada em tão pouco tempo"?
Acredito. Compare as afirmações contraditórias dos ministros (e do aparelho político) deste governo e do anterior; compare a demissão de um Ministro de Estado e de um titular do cargo do Desporto, etc.. Quem não acredita, ou finge não acreditar é o PR.

Publicado por: Joana às julho 24, 2005 10:07 AM

Vítor às julho 23, 2005 11:05 PM
- deveras acredita que "era tudo mentira".
Tudo mentira foi uma figura de retórica. Mas agora que me faz essa pergunta, não me lembro de nenhuma promessa que tenha sido cumprida.
Ah … lembrei-me … mas nem me queria lembrar … a Lei do Arrendamento, mas tudo indica que vai ser ainda pior que o projecto anterior, do Arnaut, que já era péssimo, como poderá ler aqui neste blog

Publicado por: Joana às julho 24, 2005 10:09 AM

Vítor às julho 23, 2005 11:05 PM
Papaguear, como referi no texto, precavendo-me de acções “maliciosas” é “debitar um chorrilho de palavras, sem qualquer fundamentação sólida”. Ora no que se refere às soluções que defendo, acho que as tenho fundamentado com números e provas que decerto não encontra noutro local, nem produzido por outrem. Nunca ninguém contestou aqui as provas que apresentei com contraprovas. Apenas com conversas colaterais … just bull shit.
Portanto se há aqui alguém a papaguear, não sou eu certamente

Publicado por: Joana às julho 24, 2005 10:17 AM


Conselhos aos Portugueses para se visitar o País Liberal Inglaterra:

- Não podem usar barba
- se usarem bigo cortem-no (75% dos arabes usam bigode)
- se forem demasiado morenos, o melhor é arranjarem um cartaz a dizerem que são portugueses.
- não podem andar com passo apressado
- cuidado com as compras, pois os sacos podem gerar confusão
- não podem levar malas, nem mochilas

- como nos disseram aqui os nossos amigos no semiramis, os britânicos são coriáceos... e como se viu deram 5 tiros na cabeça dum brasileiro electricista, cuja culpa era apenas ter pele morena...

Publicado por: Templário às julho 24, 2005 10:26 AM

Cara Joana,

Com que então, como economista, não posso defender um sistema de blocos económicos quase estanques, para evitar as perturbações a que estamos a assistir? E porque não? Porque a cartilha liberal me diz que é pecado? Se no mundo só houvesse a Europa, com os seus recursos, não poderia sobreviver? Mesmo se algumas coisas fossem mais caras do que agora, não seria possível prosperar? E se no mundo só houvesse a África, com os seus recursos, desapareceria do mapa por falta dos bens oriundos da Europa e dos EUA? Não iriam os africanos acabar por desenvolver os seus recursos e prosperar, sem ficarem à mercê dos predadores do resto do mundo? O mal do liberalismo não é a liberdade, é a prática dessa liberdade num ambiente de desigualdade de meios e de competências. A liberdade deste liberalismo serve para perpetuar dependências, para gerar servitudes, não serve para desenvolver e para colmatar fossos. Um mundo dividido em blocos económicos quase estanques obrigaria a produzir mais perto dos mercados, proporcionando empregos e capacidade produtiva aos que deles necessitam. As multinacionais e o capitalismo não desapareceriam, mas elas seriam obrigadas a ter fábricas ou unidades de produção em cada um desses blocos, deixando de poder usar as diferenças de custos laborais para aumentar os seus lucros. Seria colocar as empresas ao serviço das comunidades e não as comunidades ao serviço das empresas. Onde está aqui o erro de raciocínio económico?

Publicado por: Albatroz às julho 24, 2005 11:23 AM

Albatroz às julho 24, 2005 11:23 AM

onde está o erro económico ? está no lucro desenfreado que as multinacionais pretendem, e na escravização .

A Evolução dos Salários e regalias na Europa já está tão evoluído, que já não aceitam as medidas escravizadoras das multinacionais.
Daí o terreno propício ser nas terras da China e da Índia.

Sabedores que os Políticos podem impedir esses lucros através de altos impostos à entrada das mercadorias na Europa, Tentam por todos os meios criar as condições de abertura total, senão não conseguem vender nada. Nem um botão.

Esta á a grande Luta na Europa e nos EUA. Como nos EUA os américas num conseguiram o nosso nível de vida, estranharam menos e tentam adpatar-se à vidinha de escravo, e em vez das 35 horas dos franceses trabalham 48 h ou mais para ganharem o mesmo e viverem pior.

É isto que nos propõem e quem com mínimo de inteligência poderá aceitar ?

Publicado por: Templário às julho 24, 2005 11:42 AM

Aqui neste cantinho do F.C.Liberal da Joana e seus "Clones" (com algumas excepções)não se aprende nada que não seja livresco. Discute-se o sexo dos anjos. Serra-se presunto...e mais nada.
Entretanto o País Arde...Milhões de Gigawats de energia das florestas e matagais estornicada. A iniciativa privada a facturar ao "Monstro", Aviões e helicópteros alugados a granel. Madeireiros e Construtores civis a esfregar as mãos. Isto é: "a fileira" do fogo está a funcionar.
Enquanto o país se transforma num braseiro, o estado agoniza impotente...manietado e castrado.
A iniciativa privada destes liberais da merda continua a entregar a nossa economia aos espanhóis. Nem a comunicação social escapa. Nem vos chamo já de Miguéis de Vasconcelos. Vós não passais de uns reles PROSTITUTOS.
Adicionar a esta triste realidade: A SECA no Alentejo onde Alqueva chegou com 30 anos de atraso. E em vez de construir canais de irrigação a todo o vapor, o desgoverno do Sócrates preocupado com a OTA. Oh OTÁRIO repara ali no Figo Maduro e em Alverca.

Mais a salinização dos campos do Ribatejo.

Para onde caminhas meu Portugal dos Pequeninos? entregue a comentaristas, analistas, economistas e outras vigaristas vais para o abismo decerto!

Publicado por: elmano às julho 24, 2005 12:15 PM

As falácias da Joana e dos Liberais.

Tácticas e estratégias
Táctica - Desacreditar este sistema económico
Estratégia - Impor o Liberalismo total.

Táctica
Pega-se numa verdade indiscutível:
- O Estado desperdiça dinheiro !
Logo, o Estado gasta mal o nosso dinheiro dos impostos, gere-o mal, não é vocacionado para gerir empresas e por aí adiante.....

Peguemos então no enúnciado principal e apliquemo-la aos privados:
- Qual a empresa totalmente privada que não desperdiça dinheiro ? Qual ? digam qual é e amanhã vou lá, e só de observar 10 minutos trarei um rol de desperdícios. Ahhh mas neste caso a empresa não está a gastar o dinheiro dos contribuintes....pois não, porque passaram as chamar-se clientes que suportam os custos fixos... e variáveis...

O Estado deve gerir melhor ? Claro que sim ! mas uma coisa é gerir melhor e aperfeiçoar o que já existe, outra é querer derrubá-lo só porque não é perfeito. Tal como os acionistas duma empresa não derrubam a administração só porque estão a gastar mais energia no ar condicionado nocturno.

É esta teoria que de facto já é enjoativa com os Liberais que exigem um Estado perfeito, e argumentam eles que as empresas são mais perfeitas. Duvido... a maioria das empresas desperdiçam ainda mais que o próprio Estado.

Portanto o argumento principal dos Liberais é uma falácia, porque partem do princípio que a perfeicção existe nos privados.

Publicado por: Templário às julho 24, 2005 12:22 PM

Elmano

Os Liberais fogem com o rabinho à seringa, se os acusarmos da desertificação do País. Claro que a culpa também é do Estado, pois caso colocasse altos impostos às empresas que se instalam em Lisboa/Porto e arredores não haveria esta desertificação.

Agora a única solução é criarem uma zona protegida de impostos (IVA e Petrolíferos ) no interior de pelo menos 60 km ao longo de toda a fronteira desde Bragança até ao Algarve.
Senão é a morte total, pois os velhotes das aldeias vão morrendo... e ninguém os substitui.

Perante esta calamidade todos se calam que nem ratos só para que o verão passe, depois tudo esquece..e voltamos ao mesmo. País de gente atrasada !

Publicado por: Templário às julho 24, 2005 12:36 PM

À GRANDE Cunha!
Só digo isto e mais nada.
Num país de parvos e saloios em grande maioria, o Cunha pertençe sem dúvida à minoria.

Um abração do
Zecatelhado

Publicado por: zecatelhado às julho 24, 2005 12:37 PM

As maravilhas do liberalismo na liberal Inglaterra. No Observer de hoje pode-se ler:

"A private company is being accused of charging NHS (o Serviço Nacional de Saúde inglês) patients exorbitant rates to use the phone and watch TV.

Seriously ill patients are being charged £3.50 a day to watch TV, and relatives up to 49p a minute for telephone calls in, by Patientline, a company that sells TV and phone cards through ward vending machines in 150 hospitals around the country (...)

(...)Derek Lewis, chairman of Patientline, which suffered £10 million pre-tax losses last year on turnover of just over £50m, says: 'Our systems are very expensive to operate and we get no government funding, so the costs have to fall on the patients using the systems. We are trying to find ways to reduce our charges.'

He points out that the over-60s pay half-price for Patientline TV viewing while children under 16 get the service free, and adds: 'From now on anyone who is in hospital for two weeks or more will pay only £1.70-a-day for TV viewing.'"

Depois dos protestos foi possível reduzir a taxa diária para ver televisão, de £ 3,50 para £ 1,70. Extraordinária eficiência!!! E viva o liberalismo...

Publicado por: Albatroz às julho 24, 2005 12:49 PM


Albatroz a resposta Liberal a esse problema é:

O cliente...desculpem o paciente deveria procurar outro hospital/clínica que tivesse esses serviços mais baratos....eheheheh

Publicado por: Templário às julho 24, 2005 01:00 PM

Prontos continua... O sistema de saúde Britânico (NHS) é tudo menos liberal Albatroz. Ainda não há 2 anos para o mesmo tipo de operações morriam 3-4 Ingleses por cada Americano.

Publicado por: lucklucky às julho 24, 2005 02:42 PM

elmano às julho 24, 2005 12:15 PM:
As excepções aqui são os que você designa por clones.
Percebe-se. Para a esquerda totalitária basta meia dúzia fugirem ao "pensamento único" para serem uma multidão perigosa

Publicado por: David às julho 24, 2005 02:55 PM

Claro que eu, ao escrever o comentário anterior, serei considerado um clone pela Inquisição Abrilista. Não faz mal. Pouco a pouco começa a correr no país um vento de liberdade e de falta de respeito pelos ídolos dessa inquisição. É isso que enfurece os inquisidores.

Publicado por: David às julho 24, 2005 03:01 PM

É nesse espírito de liberdade que eu tenho esperança, pelo menos estimula-nos a comunicar e tentar contribuir para alguma coisa. E Economia vem desde Xenofonte (sec. IV a. C) definida como "as regras de condução da casa", podemos sempre ir mudando alguma coisa, claro que o sistema tem inércia, mas hoje a comunicação global permite coisas inimagináveis dantes, tsunamis políticos.

Eu continuo completamente enojado com a invasão do Iraque quero que a ocupação anglófona cesse o mais rapidamente possível, etc e tal. mas já sei que o pragmatismo rasca Rortyano aplicado à análise política põe todos os políticos do sistema a concluir que são necessárias guerras sucessivas e até simultâneas para alimentar o monstro do complexo militar-industrial. Daí que o bombardeamento do irão já esteja a começar a ser preparado.

Vergonha, vergonha e mais vergonha para o God bless America.

Publicado por: pyrenaica às julho 24, 2005 03:20 PM

Joana, tenho uma dúvida. Este artigo que tanto a enfureceu eu não li, só compro o Público quando calha, 2 ou 3 vezes por semana, porque gosto de vez em quando mas não gosto de todos os dias. E então a pergunta é a SJL estava a falar daquela conversa que tivémos aqui noutro dia sobre as reparações de guerra da Alemanha e aminha suspeita que a Inglaterra nos andou a comer à grande? A água está boa? É tão bom quando nos misturamos com o Universo a um ponto de já não sabermos o que somos nós e o que é o resto.

Publicado por: pyrenaica às julho 24, 2005 03:25 PM

lucklucky às julho 24, 2005 02:42 PM

O que estava em causa não era o NHS inglês, mas a concessão, a uma empresa privada, da exploração da televisão e das comunicações telefónicas nos hospitais ingleses. Essa concessão, do tipo tão querido dos liberais fundamentalistas, traduziu-se em preços para os doentes muito superiores aos preços praticados fora dos hospitais. Foi o aproveitamento da situação de carência dos doentes para lhes sacar dinheiro. Uma pequena manifestação da selva liberal no seu melhor...

Publicado por: Albatroz às julho 24, 2005 03:52 PM

Neoliberal serve para tudo. Tudo o que de mal acontece no 3º mundo, dominado por ditaduras corruptas e contrárias à liberdade económica é alcunhado de neoliberal.
Só falta dizer que são gays.

Publicado por: Rave às julho 24, 2005 04:39 PM

Albatroz às julho 24, 2005 03:52 PM:
Quando Sócrates era ministro do Ambiente ordenou que só seriam aceites candidaturas a ETAR's e ETA's que fossem concessionadas. A razão era que havia mais de 300 unidades no país que tinham deixado de funcionar ou nunca tinham mesmo funcionado. A maioria! Estava tudo na sucata.
Tudo pago pelo nosso dinheiro e pelo dinheiro dos contribuintes da UE. Muitos milhões foram deitados à rua.
É este o estatismo tão querido dos anti-liberais que você propõe?

Publicado por: Hector às julho 24, 2005 04:52 PM

Porque se propõe, não se esqueça que este desperdício será pago com os seus impostos

Publicado por: Hector às julho 24, 2005 04:55 PM

Hector,

Devíamos perguntar primeiro se uma ETAR deve gerar lucro ou, sendo um serviço público, deve ser prestado ao custo mais baixo possível para o contribuinte. Concessionar esses serviços é aceitável desde que o contribuinte não tenha de pagar mais por isso. O caso dos hospitais ingleses a que me referi traduzia-se num custo abusivo para os utentes. Logo a opção da concessão era inaceitável. Concessionar apenas por respeito à cartilha liberal é que não me parece aceitável.

Publicado por: Albatroz às julho 24, 2005 05:25 PM

Joana às julho 24, 2005 10:06 AM
Quanto às promessas e mentiras, leia o progama eleitoral do PS, esqueça o frenesim dos media que só cria ruído, e avive a sua memória.

Já agora fica a Joana a saber (já devia saber) que a demissão do Governo de PSL teve muito pouco que ver com a história do Ministro do Desporto. Não compare o que não é comparável.

Quanto ao facto de Sócrates ainda não estar suficiente queimado, não é por falta de portugueses que desejam ardentemente que isso aconteça.

Publicado por: Vítor às julho 24, 2005 05:48 PM

"(...)a demissão do Governo de PSL teve muito pouco que ver com a história do Ministro do Desporto"

Até que enfim que alguém diz uma coisa acertada. É óbvio que o PR demitiu o governo apenas para fazer um favor ao PS.

"Cartilha liberal",

Esta também é muito boa. Denota o habitual discurso de medo e ódio pelo que não se conhece.

Publicado por: Mario às julho 24, 2005 05:59 PM

O dicionário on-line da texto editora dá, entre outras, a seguinte definição de coragem:

firmeza de espírito, energia diante do perigo;

Publicado por: Mario às julho 24, 2005 06:02 PM

Albatroz onde está a informação de quanto custava Vs qualidade esse serviço aos contribuintes, anterior ao outsourcing?

Sem esquecer que sempre que se privatiza sectores há muito tempo sem competição há alguém que se aproveita, nomeadamente funcionários do estado que formam empresas porque têm contactos e informação previligiada.
O mercado só começa a funcionar anos depois.

Publicado por: lucklucky às julho 24, 2005 06:04 PM

lucklucky às julho 24, 2005 06:04 PM

Estamos a falar de serviços telefónicos e televisão. Não acredito, no que diz respeito à televisão, que os ingleses tenham que pagar quatro vezes mais do que nós pagamos pela nossa TV Cabo. E chamadas telefónicas a € 0,75 por minuto??? Nem que fosse para a Austrália!!! Não. A concessão, que se queria ser a tradução de uma abordagem liberal, acabou na criação de um mini-monopólio a preços escandalosos. Como é próprio da mentalidade capitalista primária...

Publicado por: Albatroz às julho 24, 2005 06:16 PM

A forma como alguns fiéis liberais aqui tentam defender os mais escandalosos abusos liberais-capitalistas faz-me lembrar a forma grotesca como alguns católicos tentavam em tempos defender os abusos da inquisição. Queimavam-se herejes para bem deles e dos outros. Agora geram-se pobres e excluidos sociais também para bem próprio e dos outros... A hipocrisia não muda, só o seu objecto vai mudando...

Publicado por: Albatroz às julho 24, 2005 06:22 PM

Quanta demência vai por aqui... Não tem outro nome.

Publicado por: Mario às julho 24, 2005 06:31 PM

pyrenaica às julho 24, 2005 03:25 PM:
Eu não me enfureço com artigos idiotas. Apenas me fazem sorrir. Acaso lhe pareci furiosa?
Quanto à frase sobre "as reparações de guerra da Alemanha" não tinha nada a ver com coisa alguma. Era para criar uma imagem sustentada sobre uma frase aplicada aos alemães vencidos para sugerir que os demónios "neoliberais" fariam o mesmo aos trabalhadores.
Uma coisa completamente idiota, produto da ignorância e sustentada por algum compadrio. Certamente não é a competência que lhe permite exercer aquele cargo

Publicado por: Joana às julho 24, 2005 06:59 PM

Albatroz às julho 24, 2005 06:22 PM:
Você tem horror ao lucro capitalista, mas aceita implicitamente que o Estado (e os municípios) tivessem lançado muitas dezenas de milhões de contos à rua, em unidades que ou nunca funcionaram, ou funcionaram poucos meses ou anos, por deficiente manutenção.
Você olha depreciativamente para um ou outro erro de gestão empresarial, mas fica tranquilo perante milhares de decisões (ou indecisões) quotidianas, erradas, dos agentes do Estado, que nos custam milhões de euros, apenas porque ninguém as contabiliza. Aparecem depois na nota de liquidação do IRS, IRC, etc.

Publicado por: Joana às julho 24, 2005 07:11 PM

Joana às julho 24, 2005 07:11 PM

A minha cara Joana não me conhece suficientemente bem para saber a que eu tenho horror e o que eu aceito. É evidente que eu não aceito o desperdício, venha ele de onde vier. Mas uma coisa é a ineficiência do Estado Português (e suas autarquias), outra é o anátema que se quer lançar sobre toda a intervenção dos poderes públicos. Acredita a Joana que se as nossas ETAR fossem geridas pelo Estado alemão ficariam ao abandono? Ou, pelo contrário, seriam perfeitamente geridas em benefício dos cidadãos? O problema não é o Estado. É o nosso Estado. Como são as nossas empresas privadas, os nossos partidos políticos, as nossas escolas... O seu liberalismo com os nossos empresários será tão catastrófico como as nossas empresas públicas com os nossos gestores públicos. Eu insurjo-me é contra esta tentativa de falsificar os dados do problema. O nosso problema somos nós, e é isso que tem de ser atacado em primeiro lugar. Tentar convencer-nos de que tudo correria bem - ou sequer melhor - num sistema perfeitamente liberalizado, sem primeiro alterar as mentalidades, é uma desonestidade intelectual.

Publicado por: Albatroz às julho 24, 2005 07:27 PM

Os erros de gestão do Estado e das Câmaras não incomodam ninguém porque ninguém sabe deles. Nos impostos que pagamos não estão lá discriminados

Publicado por: Rui Silva às julho 24, 2005 08:51 PM

Albatroz a confusão abunda! Diz me como é que um mini monopólio = liberalismo?! Se os doentes tiverem a liberdade de contratar o serviço de certeza que há concorrência e os preços baixam. Mas não, quem contrata é o estado(NHS) que concessiona o serviço.

Quem está a meter o dinheiro ao bolso não é só a empresa é o NHS que provávelmente concessionou o serviço pelo preço mais alto e está-se nas tintas para o que os doentes pagam.

Publicado por: lucklucky às julho 24, 2005 09:07 PM

Vítor às julho 24, 2005 12:35 AM
Mais um domínio da (neo)Economia:
- Como fazer com que os consumidores comprem tudo aquilo que lhes queremos vender e não apenas o que necessitam.

Publicado por: Senaqueribe às julho 24, 2005 09:12 PM

Tal como pagar aos ISP para vir para um Blog discutir coisas sobre as quais temos pouca influência com estranhos? :o)

Publicado por: lucklucky às julho 24, 2005 09:39 PM

Senaqueribe às julho 24, 2005 09:12 PM

Nesse domínio, o consumidor português é um "case study" :)

Publicado por: Vítor às julho 24, 2005 09:50 PM

Mario às julho 24, 2005 05:59 PM

"É óbvio que o PR demitiu o governo apenas para fazer um favor ao PS."

Isso será uma evidência para si.
Para mim não é nada disso.
Eu até lhe poderia dizer que foi para fazer um favor a Pedro Santana Lopes...
Mas a verdade virá quando este episódio constar da História. O seu a seu tempo.

Publicado por: Vítor às julho 24, 2005 09:55 PM


Albatroz

O saque capitalista monopolista e liberal, tem uma nova designação que deveria ser inscrita nos manuais da nova economia, segundo a especislista D. Joana são meros e insignificantes erros de gestão ! eheheheheeh

Publicado por: Templário às julho 24, 2005 10:12 PM

"Saque capitalista monopolista liberal"

Você é bom a misturar termos contraditórios :)

Publicado por: lucklucky às julho 25, 2005 12:39 AM

Publicado por: Vítor às julho 24, 2005 09:55 PM

Foi um favor ao PS que acabou por ser um favor ao PSL. Só um idiota pensa ser possível governar este país.

Publicado por: Mario às julho 25, 2005 01:12 AM

lucklucky às julho 25, 2005 12:39 AM

Contraditórios em quê ?

Saque=lucro, monopólio Liberal=capitalismo, é que o liberalismo tem várias fases:
a) todos os capitalistas têm a mesma oportunidade
b) pela lei do mais forte, uns ficam pelo caminho em benefício dos que sobrevivem
c) os que sobrevivem ficam cada vez mais fortes
d) finalmente adquirem e atingem o Obejesctivo supremo do captital - totalidade do mercado=monópolio.

Chega ?
Ainda estou é à espera que você arranje uma justificação para me explicar porque é que nos EUA não há liberailização dos medicamentos, porque será ?

Publicado por: Templário às julho 25, 2005 01:31 AM

"que o nosso SNS [...] servia a toda a população e não apenas aqueles que não têm outra solução"

Olhe Joana, eu pelo contrário, só não me sirvo do SNS quando ele não me oferece solução. De resto, eu, a minha mulher e os meus filhos, é tudo SNS. E temos bem outras soluções, felizmente. E, de cada vez que as experimentamos, saímos frequentemente arrependidos.

Publicado por: Luís Lavoura às julho 25, 2005 12:39 PM

"compare a demissão de um Ministro de Estado e de um titular do cargo do Desporto"

Há uma diferença substancial, Joana. Campos e Cunha demitiu-se dizendo que era por cansaço. Henrique Chaves demitiu-se acusando o seu ex-amigo e primeiro-ministro de ser desonesto. É uma diferença muitíssimo substancial.

Publicado por: Luís Lavoura às julho 25, 2005 12:43 PM

A) capitalista pode ser qualquer um
B) encontram outra coisa que fazer, restruturam-se , aprendem e voltam ao combate.
C) os que sobrevivem não ficam cada vez mais fortes se o sistemas for liberal (isto é não fechado a novos players/ideias ) entram outros.
D)Tal como qualquer clube de futebol quer ganhar todos os campeonatos e então?


Há um cartel forçado nos EUA entre as farmaceuticas para vender a preços diferenciados para o resto do mundo. Devido á pouca protecção da propriedade intelectual.
Porque é que as farmaceuticas americanas não se importam? As politicas socialisantes do resto do mundo tem morto muito do desenvolvimento de novas drogas e cada vez mais tem sido só as empresas americanos a produzir novos medicamentos (70-90%)
Note-se nos EUA quase metade das compras de medicamentos são genéricos.

Publicado por: lucklucky às julho 25, 2005 06:52 PM

Joana,
José Manuel Fernandes - mais papista que o papa -não merecia esse seu azedume por um jornal com uma direcção editorial cada vez mais direitista e reaccionário.

Publicado por: zippiz às julho 31, 2005 06:32 PM

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