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julho 01, 2005
Deixem-nos Trabalhar
Os jornalistas trouxeram a público o desespero que, segundo eles, lavra na sociedade portuguesa. «Os pais andam à nora e não sabem como ajudar os seus filhos na educação da sexualidade» ...Pede-se a intervenção urgente da Escola, pois os pais «devem conhecer previamente o programa e quem o vai leccionar». Alguém da Escola Superior de Educação de Lisboa garante: «Os pais não sabem ou não abordam essas questões e, se abordam, fazem-no de forma ligeira, eventualmente preconceituosa». Reina confusão sobre quem, como e porquê, vai «escolher os currículos».
Sempre pensei que esta matéria era aquela que se aprendia mais facilmente, que era aquela cuja aprendizagem, aliando a teoria à prática, dava mais prazer e satisfação, que se estudava pela noite dentro sem necessidade de recorrer à cafeína ou a anfetaminas para combater o sono e o tédio, onde se conseguiam fazer revisões diárias da matéria dada, anos a fio, descobrindo sempre novas e interessantes abordagens e que não exigia nenhuma qualificação especial para admissão à discência. Basta ver que mesmo analfabetos, como os trogloditas pré-históricos, conseguiram algum traquejo nesta matéria, como se prova pelo facto estarmos hoje aqui.
Calculo mesmo que os potenciais discentes, aqueles que jornalistas e educadores querem salvar das trevas da sexualidade, já devem saber muito mais sobre essa matéria que os potenciais docentes. Vai haver muitas surpresas.
Parece simples. É na água que se aprende a nadar. Como dizia um ex-PM aos jornalistas, sempre ignorantes destas coisas práticas: «Deixem-nos Trabalhar».
Publicado por Joana às julho 1, 2005 05:59 PM
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Comentários
Aqui está uma tentativa de cativar outros públicos :)
Publicado por: Mário às julho 1, 2005 06:27 PM
Não, não e evidentemente que não!
Não pode ser deixado ás crianças, a liberdade de se porem para ai a escolher quem querem ser, sexualmente falando claro, correndo o risco de uma esmagadora maioria escolher a natureza e não apadrinhar franjas fracturantes da sociedade, que como bem sabemos tem todo o direito de existir na sua minoria, que como minoria mais não é que um grito de revolta contra a opressão, económica, social, cultural que as empurra para .bem para isso mesmo.
O Bloco (ainda que eu não fale em nome oficial mas sim oficioso) opor-se-á a qualquer tentativa de indicar um rumo, sem que por gestos, gravuras ou mesmos actos não seja explicado que há mais maneiras de fazer aquilo.
A Bem da Nação
Publicado por: carlos alberto às julho 1, 2005 06:27 PM
Perguntem ao Júlio Machado Vaz se é pensável UM discurso no âmbito de uma suposta «educação sexual» para diferentes classes etárias. Se ele disser que sim, contratem-no já, a peso de ouro, para dar aulas a nível nacional através da tele-escola.
A propósito - ou a talhe de foice - o país do imenso D. Quixote acaba de modificar catorze artigos do seu Código Civil, abolindo as expressões «homem e mulher» e «pai e mãe», substituindo-as por «conjuges» e «pais» para dar espaço aos casamentos gay e à adopção de "filhos" pelos ditos cujos. A partir do 10º ano de escolaridade devia existir uma disciplina de «engenharia social» onde pudessem esclarecer os adolescentes que não há nada demais se um dia tiverem um(a) colega com quatro pais e oito avós.
Como dizia o outro : Habituem-se !
Publicado por: asdrubal às julho 1, 2005 06:35 PM
Até que enfim se começam a abordar as questões fracturantes do país neste blog.
Até aqui eram só políticas, défices, crises, modelos sociais. Agora entra no fulcro da questão de sobrevivência nacional.
Publicado por: Coruja às julho 1, 2005 06:51 PM
Pois é. Vai haver muitas surpresas. Estou a ver muitas profs a ficarem sem saber que fazer com respostas de muitos "meninos"
Publicado por: Gros às julho 1, 2005 08:05 PM
Os trogloditas pré-históricos, responsáveis por estarmos hoje aqui, seguramente não eram homosexuais.
Ou seriam?
Publicado por: Senaqueribe às julho 1, 2005 10:25 PM
asdrubal às julho 1, 2005 06:35 PM"
"...não há nada demais se um dia tiverem um(a) colega com quatro pais e oito avós..."
caro asdrubal,
Vc que é suposto ser especialista em Reis e Rainhas, não tem por aí umas estórias da monarquia acerca deste tema tão fracturante ?
Publicado por: zippiz às julho 1, 2005 11:00 PM
zippiz em Julho 1, 2005 11:00 PM,
caro zippiz,
Tenho :
O Rei Juan Carlos I vai assinar a decisão "fracturante" do Congresso. Com o que tem fortes potencialidades de o reconverter, a si, ao superior governo da república por um Monarca, não ?
Publicado por: asdrubal às julho 2, 2005 12:32 AM
Caro asdrubal,
Sabe, eu admiro o anarquismo espanhol ( Há goveno? - Sou contra ! ) e por cá sempre temos os ppm's do psd para nos defenderem dos fracturantes!
Publicado por: zippiz às julho 2, 2005 12:51 AM
Se os trogloditas tivessem estudado pelo novo manual de educação sexual, a humanidade teria acabado em poucas gerações.
Seria uma espécie de extinção dos broncosauros
Publicado por: lopes às julho 2, 2005 01:20 AM
O paternalismo dessa gente que tem a mania que sabe tudo e o que sabe é que é a verdade, é uma vergonha.
Publicado por: Rui Sá às julho 2, 2005 09:42 AM
Não se pode esquecer o mais importante: a educação sexual deve ter como primeira finalidade prevenir e erradicar comportamentos de risco. É na água que se aprende a nadar, mas na água pode morrer-se afogado... Daí ser imprescindível.
Publicado por: R. às julho 2, 2005 10:48 AM
Este post... voltará à baila quando a Krida Joana "trepar pelas paredes" na discussão sobre o Aborto.
Ela é contra a Educação sexual !
Ela é contra o Aborto !
Ela é tudo ó Natural e Fé em Deus !
Publicado por: Templário às julho 2, 2005 01:01 PM
Se não houvesse tanta mulher frustrada, os hommens seriam bem mais felizes !
Publicado por: Templário às julho 2, 2005 01:09 PM
Se os pais andam perdidos é porque todo o país anda perdido... A educação sexual deve competir fundamental aos país, mas estes, dado o baixo nível médio de cultura deste país, têm um problema em mãos: como explicar?
Pessoalmente, não grande crente nos méritos de disciplinas de "educação sexual". Acredito mais em consultas de planeamento familiar e acompanhamento psicológico obrigatórias nas Escolas (secundárias em diante). Nada poderá ser mais produtivo que o diálogo um para um, orientado pelo saber de um especialista.
As aulas de educação sexual servem de pouco mais do que fonte de galhofa e risada.
Publicado por: Rui Martins às julho 2, 2005 03:55 PM
Tá enganado, zippiz.
Eu sou a favor da "normalização" dos fracturados. Sabe porquê ? Porque torna a Norma muito mais segura ; deixa de haver casamentos para «en-cobrir» o fascínio do mesmo sexo, uma prática muito mais frequente do que aparentemente seria imaginável. A adopção de crianças é que é todo um "outro poema", sobretudo na base de que os pais naturais as rejeitam ou maltratam. Mas enfim, estas belezas da vida e do promissor Século XXI, ficam para o Júlio Machado Vaz e para «aqueles amores difíceis» ...
Publicado por: asdrubal às julho 2, 2005 05:09 PM
R. em julho 2, 2005 10:48 AM:
Prevenir e erradicar comportamentos de risco faz-se com campanhas para esse fim, dentro da escola, mas sem ser uma disciplina com currículo. Com a periodicidade de um ano e demorando um ou dois dias e, eventualmente, com acompanhamento de alguns casos que fossem detectados.
Publicado por: Diana às julho 2, 2005 06:46 PM
Da maneira que estão a pensar (se é que pensam) vai dar pasto aos maníacos das "ideias fracturantes" que quererão impor a sua visão e aos protestos da maioria dos pais.
E o pior vão ser as aulas, que, como escreveu o Rui Martins acima, irão servir de pouco mais do que fonte de galhofa e risada.
Os professores vão-se ver aflitos para controlar alunos nas aulas e os pais fora das aulas.
Publicado por: Diana às julho 2, 2005 06:50 PM
Olá amiga!
O tempito tem sido muito pouco para estas coisas da blogosfera, no entanto há sempre um bocadinho para visitar os amigos ++.
Um abração do
Zecatelhado
Publicado por: zecatelhado às julho 2, 2005 06:56 PM
Acho que a Diana tem razão. Currículos de Educação Sexual nas escolas devem dar uma bagunça que vai ter maus resultados.
A primeira é que não vão chegar a acordo sobre o próprio currículo
Publicado por: soromenho às julho 2, 2005 07:16 PM
Ambas as opiniões têm crédito. Deveria haver Educação Sexual nas Escolas, se ela não for tomada de assalto pelos "maníacos das ideias fracturantes" como aqui escreveram.
Se for vai tornar-se numa fonte de permanente conflito
Publicado por: vitapis às julho 2, 2005 07:27 PM
Penso que o mal é geral na educação e não especifico
Publicado por: fernando às julho 3, 2005 08:08 AM
Uma coisa é a gente ver que os putos não percebem nada de matemática. Est´´a mal, mas não se sabe quem é o culpado.
Outra é começarmos à estalada, professores, pais e alunos por causa das matérias "a ensinar" w como. Vai ser uma confusão.
Publicado por: Brasão às julho 3, 2005 09:20 AM
A Joana deve ter ido com os putos à Feira Erótica de Lisboa
Publicado por: curioso às julho 3, 2005 10:31 AM
Se pegarem a varicela a alguns, estes ficarão convencidos que foram vítimas do pecado de lá irem.
Publicado por: curiosissimo às julho 3, 2005 10:57 AM
A adopção de crianças pelos homossexuais é um poderoso estímulo à rejeição das mesmas pelos pais naturais. Sabendo que têm quem tome conta dos filhos que não desejam, como antigamente tinham a "roda", é só fornicar para depois rejeitar. Sem responsabilidades! Um descanso!...
Publicado por: Senaqueribe às julho 3, 2005 04:33 PM
Bem, e então «aquela» da srª ministra da educação ter sugerido - ou teria sido o magnífico representante das associações de pais ? - para aqueles dos professores com cinquenta e muitos anos, a assunção nas escolas da figura de «adulto significante» ?
Adulto significante ... ora aí está uma invejável criatividade funcional.
Publicado por: asdrubal às julho 3, 2005 06:23 PM
Pelo que sei da ministra, ela é uma pessoa despachada, mas de espírito um pouco limitado e sem grandes conhecimentos da situação no terreno.
Está o cenário montado para alguns espalhanços.
Há pessoas que são descobertas por razões que a razão não consegue explicar.
Publicado por: Joana às julho 3, 2005 06:44 PM
Penso que a Joana está muito enganada.
Quando eu andava para aí no 5º ano do liceu, a professora de ciências da natureza ensinou-nos nas aulas a reprodução humana. Uma rapariga perguntou à professora se a intervanção masculina na reprodução se limitava a relação sexual, nada mais sendo necessário. A professora respondeu que sim, e a rapariga engoliu a resposta, chocada e contristada.
Penso que isto retrata o estado dos conhecimentos de muit@s adolescentes sobre a sexualidade e a reprodução. É claro que sabem o que é atração sexual. É claro que sabem o que é desejo e prazer sexual. Muitos saberão o que são relações sexuais. Mas não é isso que é preciso saberem. E o que é preciso saberem - a gravidez, os contracetivos, as doenças - muit@s não sabem.
E não é praticando que aprenderão.
Publicado por: Luís Lavoura às julho 3, 2005 07:48 PM
Você é que andou na escola quando ela ainda era liceu.
Publicado por: Joana às julho 3, 2005 08:15 PM
Pois é. Os miúdos agora são mais precoces em algumas coisas, e uma delas é o sexo.
E as miúdas são mais precoces que os rapazes.
Publicado por: Susana às julho 3, 2005 11:00 PM
Julgo compreender, em todo o caso, a razão de ser desta mensagem. A Joana não é conservadora e nada tem, certamente, contra a educação sexual. No entanto, por motivos políticos estratégicos, os liberais de direita neste país anseiam andar à boleia do conservadorismo. Trata-se de uma aliança contra-natura, mas útil num país onde o liberalismo não tem raízes. Com o conservadorismo é a priori contra a educação sexual, os liberais de direita têm que arranjar argumentos para também serem contra ou, pelo menos, para não serem a favor.
Publicado por: Luís Lavoura às julho 4, 2005 09:32 AM
Caro Luís Lavoura,
Eu que sou um perigoso liberal nada tenho contra a educação sexual, desde que nos moldes em que a colocou, e estritamente nesses moldes: gravidez e saúde. O resto é bom que cada um o descubra por si.
Publicado por: Nuno Sousa às julho 4, 2005 10:44 AM
Nuno Sousa às julho 4, 2005 10:44 AM
Os moldes em que eu coloquei a educação sexual (gravidez - incluindo contraceção - e saúde, i.e. doenças sexualmente transmissíveis) são os moldes que a ministra da educação disse.
Aliás, é difícil ver que outros moldes poderiam ser. Certamente que não se tratará de aulas práticas de sexualidade, nem de visita a strip-teases ou a live shows, nem de endoutrinamento sobre homossexualidade, sado-masoquismo, fetichismo ou outras práticas alternativas. É ridículo conceber a possibilidade de um programa de educação sexual para adolescentes que não seja nesses moldes - gravidez e saúde.
Contrariamente ao sugerido pela Joana e pela Susana, é bem claro que hoje em dia muit@s adolescentes, tal como aliás muit@s adultos, não sabem o adequado sobre gravidez e saúde sexual. Ter relações sexuais é fácil e aprende-se com a experiência. Saber como se transmite a hepatite C não é fácil e não se aprende com a experiência. E muitos pais não o saberão ensinar.
Publicado por: Luís Lavoura às julho 4, 2005 11:42 AM
Não existe nada sobre educação sexual na optica da saúde pública que não se possa transmitir a um adolescente (ou até a uma criança) em meia-dúzia de frases - se tantas:
engravida-se com relações sexuais
existem doenças sexualmente transmissíveis
o único método para evitar essas doenças é utilizar o preservativo (e esperar que este não se rompa) ou a abstinência
para evitar a gravidez pode-se também utilizar a pilula
Não me parece que seja preciso uma disciplina com um ano lectivo para aprender estes princípios simples... Os meus filhos já conhecem estas regras desde crianças.
Publicado por: Pedro Oliveira às julho 4, 2005 01:31 PM
Pedro Oliveira às julho 4, 2005 01:31 PM
Essas meia dúzia de frases demoram, na prática, meia dúzia de aulas a dar. Os adolescentes demoram tempo a aprender. É preciso ainda tempo para perguntas, testes, etc.
É claro que a educação sexual não justifica por si só uma disciplina de ano inteiro. Creio aliás que ninguém pediu tal.
Acho graça ver nos comentários a este post acusações, perfeitamente sem sentido, de que a cadeira de educação sexual servirá para endoutrinar os adolescentes sobre homossexualidade e "temas fraturantes". De facto, quem sempre tem feito acompanhar a educação sexual de endoutrinação moral é a direita conservadora e religiosa. Esses é que não são capazes de falar de sexo sem endoutrinar que sexo está indissoluvelmente ligado a reprodução, à formação de pares estáveis, a amor, etc.
Publicado por: Luís Lavoura às julho 4, 2005 03:01 PM
O problema que existe, ou que poderá existir, na criação de uma disciplina de educação sexual, é com os teóricos da pedagogia que moram no Ministério da Educação.
Quando era jovem, lá para o 8º ou 9º ano (1976 ou 77) sendo já agnóstico e frequentando um colégio jesuita, tive algumas aulas de educação sexual na disciplina de Religião e Moral (que era obrigatória). Não que tenha aprendido nada de novo: aquilo que foi dito já me tinha sido transmitido pelos meus pais. Claro que o professor, sendo padre, nos transmitiu a doutrina da igreja - a pilula é pecado, o preservativo também, etc... - mas falou mesmo assim nestes métodos contraceptivos. Afinal, não é necessário fazer um bicho de sete cabeças de pecados: a confissão serve, afinal de contas, para o perdão até de crimes piores (para os crentes, claro).
Do mesmo modo, não percebo o teu problema com a doutrinação. Até porque não é possível falar sobre atitudes pessoais sem doutrinação. Quando falei deste tema com os meus filhos tentei transmitir-lhes que, embora o sexo seja uma coisa agradável, pode ter consequências menos agradáveis: eles deveriam ter isso em conta, e pensar nas consequências dos seus actos antes de os fazerem. O que, afinal de contas, também é doutrinação.
A doutrinação, de qualquer modo, não faz das pessoas imbecis ou autómatos: desde sempre que a igreja católica prega contra sexo fora do matrimónio, mas nunca me constou que essa pregação tivesse tido resultados por ai além...
Publicado por: Pedro Oliveira às julho 4, 2005 06:52 PM
"O problema que poderá existir na educação sexual é com os teóricos da pedagogia"
Com esse argumento tanto se pode rejeitar a educação sexual como qualquer outra educação. Com esse argumento seremos não só contra a educação sexual, mas também contra qualquer outra educação.
Não vejo como é que se pode usar esse argumento apenas ou especificamente contra a educação sexual.
"não percebo o teu problema com a doutrinação"
Não percebes??!! Eu sou um liberal. Um liberal tem dificuldade em aceitar que a educação (seja ela feita pela escola, seja feita pelos pais) sirva para endoutrinar as crianças. Os liberais acham que a educação deve abrir o espírito e preparar as crianças para aceitar e debater ideias, e não para as endoutrinar em ideias assentes.
Publicado por: Luís Lavoura às julho 5, 2005 09:54 AM
Luís, talvez tu consigas ver alguma diferença entre socialização e doutrinação. Eu, talvez infelizmente, não consigo.
Relativamente à primeira parte da tua resposta, imagino aquela meia-dúzia de frases, após ter sido triturada por um qualquer comite pedagógico do ministério da Educação ficar perdida algures no meio de informação adicional, que poderia ser até interessante, até fornecer enquadramento, mas completamente secundária e para todos os efeitos práticos, irrelevante. A educação sexual (aliás como a maioria da educação) deve ter objectivos eminentemente práticos. No entanto, enquanto que as falhas educativas noutros campos não são muito graves, pois de qualquer modo aquilo que se aprende no sistema de ensino limita-se a fornecer enquadramento, e a verdadeira aprendizagem é efectuada já a trabalhar, com uma gravidez indesejada, ou uma doença sexualmente transmissível as coisas já não se passam assim...
Publicado por: Pedro Oliveira às julho 5, 2005 12:20 PM
Esta gaja deve ser fresca.
Publicado por: Cisco Kid às julho 7, 2005 11:20 AM