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junho 30, 2005

Empresas na Hora, Débitos em Anos

O Conselho de Ministros, na celebração dos 100 dias, aprovou hoje um regime especial de constituição imediata de empresas, em apenas um dia. O serviço «empresa na hora» vai ser prestado em qualquer conservatória do registo comercial. Actualmente, com o regime jurídico vigente, o tempo médio de criação de empresas nunca é inferior a 20 dias. A partir de agora, depois de 20 dias na fila de espera da conservatória do registo comercial, a empresa cria-se num único dia!

A medida visa, segundo Alberto Costa, «contribuir para um maior dinamismo da economia». A desburocratização dos processos é sempre útil e bem-vinda. O prazo actual era incompatível com a urgência que havia, na maioria dos casos, em ter uma firma constituída e legalizada num prazo curto. Frequentemente levava meses.

Se esta medida é útil, ela representa apenas um aspecto parcelar da teia burocrática que envolve a vida de uma empresa. Por coincidência, ou talvez não, no mesmo dia em que era anunciada esta medida, o relatório da Intrum Justitia assinalava que as empresas portuguesas eram, na Europa, as que mais demoravam a pagar a fornecedores e credores mas, mesmo assim, conseguiam cumprir as suas responsabilidades financeiras de uma forma mais rápida do que o Estado português.

Segundo o Risk Index, em Portugal, os clientes particulares pagam, em média, com um prazo de 55 dias, as empresas em cerca de 80 dias e o sector público, no qual são concedidas condições de pagamento contratuais de 66 dias, protelam depois mais 89 dias para procederem ao pagamento, o que perfaz um total de 155 dias. Como comparação, o sector público da Finlândia liquida as suas contas após 25,4 dias, ou seja, com um atraso no pagamento de apenas 5,4 dias relativamente às condições de pagamento (20 dias). O Estado português demora a pagar aos seus fornecedores mais 4,5 meses do que o Estado finlandês.

Mas pior que os atrasos dos pagamentos é o “não pagamento”. O valor médio dos prejuízos resultantes devido ao não pagamento, em Portugal, são dos mais elevados da Europa. No final de 2004 foi de 2,7% e no final de 2003 tinha sido 3,2%. Em Portugal, as consequências dos prazos de pagamento longos e dos prejuízos resultantes do não pagamento faz com que 67% das empresas analisadas sofram de crise de liquidez, e muitas vejam mesmo a sua existência ameaçada.

O incumprimento das condições contratuais, facilitado e incentivado pela ineficácia da justiça, é um círculo vicioso que corrói todo o nosso tecido empresarial. Muitas empresas são obrigadas a dilatarem os seus prazos de pagamento porque a sua liquidez está em crise devido aos atrasos dos recebimentos. Os principais caloteiros são o Estado, administração central, institutos e, principalmente, autarquias.

Para a Intrum Justitia, o índice de risco em Portugal situava-se nos 184 pontos no final de 2004, ligeiramente inferior aos 191 pontos verificados em 2003. Este foi o valor mais elevado entre todos os 23 países analisados. Os riscos mais reduzidos são registados pela Finlândia (121), Suécia (129) e Noruega (130). Os riscos mais elevados – a seguir a Portugal – são registados pela República Checa (174), Grécia (173) e Chipre (167).

Entre os países analisados, apenas Portugal se encontrava no penúltimo escalão de risco (175-199), o escalão no qual, segundo a Intrum Justitia, é imperativo introduzir alterações. Todos sabemos isso. Essas alterações são mais importantes e com um impacte incomparavelmente maior no funcionamento da nossa economia, que o serviço «empresa na hora», isto sem desmerecer a medida anunciada. Sucede todavia que esta é uma medida mais fácil, é uma espécie de Loja do Cidadão para a criação de empresas, a outra mexe com a burocracia instalada, leis e procedimentos obsoletos, vícios criados, etc.. A justiça precisa de uma reforma profunda e o Estado precisa de pôr os seus pagamentos em dia e começar a agir como bom pagador e não como um caloteiro, dando um péssimo exemplo aos restantes agentes económicos.

Publicado por Joana às junho 30, 2005 11:54 PM

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Comentários

A situação dos calotes é do pior que há na economia portuguesa

Publicado por: Absint às julho 1, 2005 01:03 AM

Num país com estes indicadores de risco, que está pior que países de leste, onde actuam as mafias, vai ser difícil convencer investidores estrangeiros a investirem cá.

Publicado por: lopes às julho 1, 2005 09:26 AM

Ora aqui está um Post Interessante, Objectivo e nada Tendencioso.

Mais Importante que o Déficit é o Estado Pagar logo. Só isso gera liquidez na Economia que por sua vez, se adapta melhor para fazer outros negócios. Impõe-se assim uma mentalidade de pagar na Hora, e torna a economia mais sã.

As milhares de horas gastas com o déficit , deveriam ter sido gastas com este Tema.

Tudo o resto se resolve, agora não pagarem a tempo e horas, é que sufoca toda uma economia, sobretudo porque a maioria das grandes empresas, vive à conta do Estado.

Publicado por: Templário às julho 1, 2005 09:32 AM

A Joana reconhece que o governo deu um pequeno passo no caminho correto.

Já agora, outro pequeno passo no sentido correto é o falar da descriminalização dos cheques carecas. Em Portugal os cheques constituíram-se, a coberto da lei, como uma forma de dinheiro paralelo. Uma pessoa vai ao supermercado comprar fiambre, não tem dinheiro no bolso para pagar, passa um cheque; leva o fiambre para casa deixando em troca um pedaço de papel que faz as vezes de dinheiro. Para piorar as coisas, o dono do supermercado pode depois, rabiscando uma "assinatura" nas costas do cheque, "endossá-lo" a uma qualquer outa pessoa, e assim por diante, o cheque andará por aí às voltas de mão em mão, qual sucedâneo de uma nota de banco.

Durante dezenas de anos foi este o regime que vigorou. Parece que o governo quer acabar com este estado de coisas terceiro-mundista, impondo a responsabilidade no setor dos cheques, o que só pode ser feito deixando de lhes dar qualquer cobertura legal. Assim seja.

Publicado por: Luís Lavoura às julho 1, 2005 10:05 AM

Felizmente, este governo não está a cumprir o que prometeu. Se o país tivesse uma economia saudável e estruturas fortes e funcionais, as medidas tomadas até aqui seriam suficientes. Contudo, precisamos de medidas muito mais fortes, na actual situação.

Aqueles que elogiam este post por não ser tendencioso, limitam-se a mostrar a sua falta de atenção (ou então, sou eu a mostrar a minha). Porque vejo neste post, na essência, as mesmas chamadas de atenção de sempre: o Estado, o seu peso e o seu funcionamento.

Se a Joana tivesse dito que apoiava as medidas porque elas eram de pendor liberal, mantendo todo o resto do post, certamente lá veriam as mesmas críticas de sempre:

- Post tendencioso;

- Só vêm para o lado que lhes interessa;

- Querem é capitalismo selvagem onde cada um tenta sacanear o outro;

- Estas americanices não resultam;

Ou, então, exemplos avulso que mostram apenas má fé.

Publicado por: Mário às julho 1, 2005 10:27 AM

Joana:
Isto vai mal.
Só elogios ainda por cima dos “inimigos” do costume penso eu de que há aqui qualquer coisa que não corre bem. Só falta o zipzip para fazer o pleno.
Assim perde-se o melhor, a polémica, o erro oops! a deriva Constâncio.
Melhor repensar durante o fim-de-semana e vir novamente com qualquer coisa demolidora, por exemplo explicar-nos quantos estádios de futebol se fariam com os tais 25 mil milhões de ilusões.

Publicado por: carlos alberto às julho 1, 2005 10:43 AM

Mais um quadro, mais um tiro no porta-aviões !!
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1227193&idCanal=63

Publicado por: carlos alberto às julho 1, 2005 10:47 AM

Em tempos atrás, a Joana parece-me ter defendido o investimento relativo ao TGV.

Agora que ele se anuncia, um comentário sobre o assunto viria a jeito.

Publicado por: Mário às julho 1, 2005 11:07 AM

Mário às julho 1, 2005 10:27 AM

Marinho já por diversas vezes, vc teve que levar com uma espadeirada minha. Você com esse comentário dispensável demonstroua a sua arrogância de liberal extremista. Daqueles que julgam que seus enunciados são a Verdade.

Você vive num mundo livresco e eu vou-lhe dar um exemplo de gente que vive e trabalha, para perceber quem se lixa no circuito.

Que umas empresas protelam pagamentos já é hábito institucional. Agora vejamos onde pára o circuito.

Um amigo meu que trabalha num Call-Center a recibo verde, foi informado 2 dias antes do final do mês que só receberia 15 dias. Porquê ? porque é assim, e todos recebem de 15 de um mês a 16 do outro, ficando sempre com dias a haver. Em vez dos 780 euros, recebu 390 euros. Estamos a falar de um sector Só Privado. Agora os Patrões endam de BMW 525 e não se preocupam com o mexilhão. Se não estás contente vai-te embora, que temos aí 500.000 desempregados !

Percebe porque há gente que está sempre dos lados dos fracos e que Culpa os Dirigentes de Incompetentes ? Nos Dirigentes, Inclua também 80% dos Empresários, Chefes e Sub.Chefes. No fundo quem menos culpa tem no circuito é que as Paga. E isto todo o nosso Povinho O sabe !

Publicado por: Templário às julho 1, 2005 11:12 AM


E não há um expecialista ou empresário que consiga desmentir o seguinte:
- se puder pagar 500 euros, não pagarei 1000.
- A miséria só trás miséria, e a riqueza ajuda a criar riqueza.

Ora perante isto, também o Governo pode usar o raciocínio Inverso.
Se não quiseres pagar 1000 vai-te embora !


O grande alarido da deslocalização, só se torna Dramático, porque ninguém arregaça as Mangas para arranjar alternativas, deixando assim que Todo o Poder do Capital se Instale !

Para que não haja dúvidas, quanto às minhas Ideias, elas resumem-se a uma ideia simples:
- Capital sim, mas com regras
- Capital sim, mas com responsabilidade Social.
- Capital sim, mas não selvagem !
Capital Sim, mas com deveres e obrigações.

A César o que é de César, com seus direitos e deveres, tal como para quem Trabalha.

Publicado por: Templário às julho 1, 2005 11:32 AM

Templário,

Escreveu um comentário destinado a mim e por isso fui lê-lo, porque normalmente não leio o que você escreve. Mas confesso que só li 3 linhas, porque os disparates eram tantos e eu não gosto de perder tempo com advinhações estilo Paulo Coelho. Por isso, não vale a pena você perder tempo escrevendo coisas dirigidas a mim.

Publicado por: Mário às julho 1, 2005 11:35 AM

Templário às julho 1, 2005 11:32 AM
É verdade que:
"- se puder pagar 500 euros, não pagarei 1000."
Mas também é verdade que:
- se eu puder ganhar 1000, não vou aceitar 500.
São assim as regras do mercado.
Se o valor de equilíbrio for 500, ninguém obrigará o empresário a pagar 1000. Se for 1000, ele não consegue arranjar ninguém por 500.

Publicado por: Hector às julho 1, 2005 12:26 PM

O Templário prefere ficar na lenda marxista do exército de desempregados... Como se o mercado não tevesse sempre dois lados: para vender é necessário que exista quem queira comprar; para comprar é necessário que exista quem queira vender. Sem esquecer que é necessário um qualquer bem transaccionável para comprar e vender...

Publicado por: Pedro Oliveira às julho 1, 2005 12:33 PM

O problema dos calotes às empresas é o que mais agrava a situação delas.

Publicado por: Silva às julho 1, 2005 12:34 PM

Os hipermercados pagam a 30 dias ou mais, recebem cash e têm liquidez à custa dos fornecedores

Publicado por: Silva às julho 1, 2005 12:36 PM

Luís Lavoura às julho 1, 2005 10:05 AM:
Só há um pormenor: as conservatórias do registo comercial são dos organismos mais fossilizados da administração pública, principalmente na província, onde são simultaneamente conservatórias do registo comercial e predial. Aliás, segundo me apercebi, seria uma experiência piloto em meia dúzia de sítios. Não é para todo o país.

Publicado por: Joana às julho 1, 2005 12:51 PM

Mário às julho 1, 2005 11:07 AM:
Considero o TGV um projecto estruturante, mas se complementado por um ramal para Sines (não necessariamente de alta velocidade, mas com a bitola europeia).
A ligação de Lisboa ao centro da Europa por TGV é fundamental. Os actuais comboios ronceiros não servem para ligações internacionais.
A ligação Lisboa-Porto em alta velocidade também seria importante porque diminuiria o tráfego doméstico aéreo e descongestionava a Portela e o A. Sá Carneiro.

Publicado por: Joana às julho 1, 2005 12:56 PM

Agora não se podem cometer os erros do projecto de remodelação da Linha do Norte, que foi um dos maiores buracos financeiros do país, em que a CP e os ministros da tutela foram os principais responsáveis.
A não eliminação de diversas passagens de nível, a incapacidade da CP de dar respostas aos pareceres e sugestões dos projectistas e a falta de estudos geotécnicos e de drenagem em condições (que levou a ligeiros assentamentos das linhas) fez com que o Alfa viaje, em muitos troços, a velocidades extremamente reduzidas.
Gastou-se imenso dinheiro com maus resultados.

Publicado por: Joana às julho 1, 2005 01:01 PM

Por exemplo, na estação da Pampilhosa a drenagem é (ou ainda era há 2 anos) para dentro da estação. Quando chove, há uma ligeira inundação. Para os comboios normais isso não os afecta. Mas o Alfa é mais baixo e não consegue passar.

Publicado por: Joana às julho 1, 2005 01:04 PM

Do Blasfémias, alguém a corroborar a "fossilização" das conservatórias:
"Conservatória. São 10.00 da manhã.
Perante o aviso afixado na porta do elevador: «Atenção: os utilizadores deverão manter-se afastado da porta sob risco de avaria eléctrica e paragem do elevador», sigo a pé escada acima, em direcção ao 4º andar. A partir do patamar do 2º andar, encontram-se pessoas sentadas nos degraus, por ali acima, até á porta da 2ª secção. O placard de atendimento indica o nº89. Tiro o ticket e calha-me em sorte o nº 46. Pergunto: «não há engano? Isto está certo?». «Oh amigo, pode ir almoçar e não sei se eles o atenderão hoje. Pode ter sorte se muita gente desistir».
Desisto eu logo ali. É demasiado sacrifício e perda de tempo para conseguir que me tirem uma simples fotocópia."

Publicado por: Ramiro às julho 1, 2005 01:18 PM

As novas regras da velha economia (ou as velhas regras da nova economia):
- Ó Zé, empresta-me aí 1000 paus!
- Não possso, pá. Só tenho 500.
- Então dá cá esses 500 e ficas-me a dever os outros 500.

Publicado por: Senaqueribe às julho 1, 2005 02:02 PM

Venho algumas vezes a esta blog, mas... saio daqui sempre tão deprimida..., é que os comentários sao tão sérios e sisudos que..., nem quero acreditar, como se pode levar tão a sério este (macambúzio) tipo de gente.
Falem-me de coisas sérias mas de peso..., falem-me de futebol e dos seus artistas, de limpas arbitragens, de respeitáveis políticos, de honestos banqueiros, de trabalhadores que se esforçam por fazer o menos possível, patrões que se esforçam, ainda mais, para muito fazerem sem nada pagar e a ninguém, das feiras eróticas e tantas outras feiras que todos os dias acontecem neste, tristemente, tristonho país, etc., etc...
Façam-nos (a nós) rir! Muito! Precisamos de rir, precisamos de cócegas, muitas cócegas.
Isto, é que é giro e, até alegra a gente...!
O site da joana, não é fixe...

Publicado por: toleirona às julho 1, 2005 02:26 PM

O TGV entre Lisboa-Porto é uma falácia e nunca será construído.

Para começar é bom lembrar que será necessária uma nova linha uma vez que a linha do Norte é totalmente imprestável, são servindo sequer para que os Pendolinos atinjam as velocidades para que estão estruturados e para a qual, lembre-mos, foram comprados.
Em certas zonas a velocidade chega a ser de 70 km/hora quando não parados.

Estou para ver como é que vão expropriar terrenos na zona mais densamente povoada de Portugal, bem como quanto custará a nova ponte em Coimbra, mais a nova estação, mais a estação da Ota, mais na Bairrada que tem muitos bons leitões, mais a passagem pelos feudos da D. Rosinha, mais a nova estação de Lisboa, a ponte etc e tal.

E depois é ver dezenas de terrinhas a quererem uma paragem.
Este assunto é o mais surreal que se pode imaginar.

Tirando o lugar de técnico-adjunto do Benfica o que eu mais gostava era de um lugar na RAVE, pois é para toda a vida.

Quanto ao novo aeroporto da Ota, será uma nova manada de elefantes brancos.
Com um aeroporto mistério em Figo Maduro, mais outro no Montijo para aterrarem meia dúzia de aviões, mais outro em Alverca onde aterra um dia sim dia não, outro em Tires este sim quase bom e ainda o de Sintra chegamos a duas conclusões:

1. A FAP não tem aviões mas tem pistas.
2. Os americanos são uns burros porque tem três aeroportos bem juntinhos em NY e como se ainda não bastasse os ingleses, ainda mais burros, copiaram o modelo e replicaram-no em Londres.

Mas não esqueçam que Cravinho El-Scut declarou que é muito difícil, talvez mesmo impossível gerir tanto avião tão juntinhos.

Publicado por: carlos alberto às julho 1, 2005 02:40 PM

Pedro Oliveira às julho 1, 2005 12:33 PM

Equilibrio ?
Você e outros só vêem o equilibrio onde vos convém.

O equilibrio num mercado liberal, só pode ocorrer sem desemprego !
Porque com desemprego a balança do Poder pende para o lado do Capital. Isto é a única verdade, e se falam tão alto, que se vão embora, é apenas porque depois lhes permitem vender cá o produto, para que possam embolsar altos lucros.

Se o Estado aplicasse altos impostos (proteccionismo) O Capital já cá ficaria !

Portanto aquilo que vinga, não é a treta que disse, se eu puder ganhar 1000 não ganho 500, porque ninguém lhe dará os 1000 se tiver milhares de escravos a oferecerem-se.

O que Salva neste momento a União Europeia e os Partidários da Joana, é apenas o Refúgio da Língua.
Se não fosse a barreira da Língua, teria uma emigração vinda dos novos Países Aderentes à UE de:
- engenheiros, economistas, enfermeiros, médicos, advogados, técnicos de todas as áreas aqui em Portugal, e nessa altura veríamos se vossas doutas opiniões seríam as mesmas.

Publicado por: Templário às julho 1, 2005 02:48 PM

carlos alberto às julho 1, 2005 02:40 PM

Só com Dirigentes Atrasados Mentais e com complexos de inferioridade (se os outros têm, nós tb temos que ter ) é que se pode imaginar gastar milhões em TGV.

Um País que é composto por 2 cidades: Grande Lisboa e Grande Porto, para que precisa de TGV ?
Quem em Portugal vai utilizar o TGV ?
Será para os Turistas?
Os bilhetes de avião já são mais baratos que os de comboio.

São estes altos complexos da nossa Elite que atrasam este País, gastando o pouco que há, em projectos megalómanos que só beneficiam os promotores estrangeiros.

E ainda há pessoas como a Joana..que têm a lata de lhe chamar Estruturante !

Estruturante palavra milagrosa que dá para justificar tudo e que nada resolve.

Publicado por: Templário às julho 1, 2005 02:58 PM

Eu acho o TGV importante, embora tenha receio dos erros que venham a cometer, e também a tal linha para Sines que permitia transformar Sines numa importante porta de entrada de mercadorias na Europa.

Publicado por: David às julho 1, 2005 03:18 PM

Estruturante é:

- Formar pessoas na área do Turismo

- Ter boas vias de acesso, em regiões turísticas, a praias etc.

- Criar condições hoteleiras e adjuvantes.

- Criar parques de Lazer e outras actividades relacionadas com o turismo

- Fazer propaganda Internacional, direccionada à 3ª idade reformada, para viverem em Portugal, (já há milhares, mas que vieram sem propaganda, e não são apoiados ).

- Mentalizar todo o Povinho, que Turismo é a nossa riqueza, é o nosso petróleo, é o nosso ouro, e como tal, temos que o tratar bem !

- Desenvolver a nossa rica Gastronomia

- Reavivar as culturas locais

- Isto é Estruturante, porque daqui depende o nosso Futuro !

Com actividades viradas para o Turismo e a 3ª idade europeia, temos pleno emprego para toda a gente.

E depois deslocalizem lá as empresas poluidoras, que não fazem cá falta nenhuma. Como Bónus, levem também as fábricas de papel.

Façamos deste belo País um Lindo Jardim em que Haja Prazer em Viver !

Publicado por: Templário às julho 1, 2005 03:34 PM

Estruturante é:

- Formar pessoas na área do Turismo

- Ter boas vias de acesso, em regiões turísticas, a praias etc.

- Criar condições hoteleiras e adjuvantes.

- Criar parques de Lazer e outras actividades relacionadas com o turismo

- Fazer propaganda Internacional, direccionada à 3ª idade reformada, para viverem em Portugal, (já há milhares, mas que vieram sem propaganda, e não são apoiados ).

- Mentalizar todo o Povinho, que Turismo é a nossa riqueza, é o nosso petróleo, é o nosso ouro, e como tal, temos que o tratar bem !

- Desenvolver a nossa rica Gastronomia

- Reavivar as culturas locais

- Isto é Estruturante, porque daqui depende o nosso Futuro !

Com actividades viradas para o Turismo e a 3ª idade europeia, temos pleno emprego para toda a gente.

E depois deslocalizem lá as empresas poluidoras, que não fazem cá falta nenhuma. Como Bónus, levem também as fábricas de papel.

Façamos deste belo País um Lindo Jardim em que Haja Prazer em Viver !

Publicado por: Templário às julho 1, 2005 03:34 PM

Mas que não haja parvos a querem fazer publicidade nos EUA, porque eles não têm poder de compra para o nosso Turismo, vão até Cuba às escondidas e já gozam ! Taditos deles...

Publicado por: Templário às julho 1, 2005 03:39 PM

Nós também vamos a Cuba, taditos. É mais barato que ir pró Algarve

Publicado por: Coruja às julho 1, 2005 04:38 PM

Agora já existe um blog destinado a denegrir Medina Carreira:

http://euodeiomedinacarreira.blogspot.com/

Tem a enorme vantagem do autor ter colocado o login e a password como públicos. Portanto, todos nós podemos começar a postar lá contra esse grande fascista.

Publicado por: Mário às julho 1, 2005 04:56 PM

Tem toda a razão Templário.

O turismo é hoje uma das maiores fontes de riqueza de quem o sabe explorar, como é claro que teria que ser aqui os vizinhos.
Muito perto da cidade da Guarda foi criada uma albufeira artificial, pelo desvio do rio Mondego através de um túnel pela montanha (já de si uma obra de grande qualidade).

Se eu mandasse, ou se mais facilmente importássemos meia dúzia de políticos espanhóis ou gestores alemães, aquele sítio juntamente com todo o ambiente do parque natural da serra da estrela, num instantinho estaria transformado num centro de estágio para desporto, incluindo o remo.

Assim, bute lá mais duas rotundas…..

PS. Agora de repente lembrei-me, nem sequer me lembro do nosso Ministro do Turismo. Se é que há.

Publicado por: carlos alberto às julho 1, 2005 05:13 PM

Não há, Carlos Alberto. O último governo tinha... Mas o que é preciso não são ministros do Turismo. O que é preciso é não colocar entraves artificiais à criação de empresas, por um lado, e colocar limites significativos à tendência para a asneira dos responsáveis autárquicos...

Publicado por: Pedro Oliveira às julho 1, 2005 05:39 PM

carlos alberto às julho 1, 2005 05:13 PM
Você não precisava de mandar vir meia dúzia de políticos espanhóis ou gestores alemães,
Você deve é adjudicar uns pareceres aos ambientalistas para eles ficarem calados.
Senão não consegue nada.

Publicado por: Hector às julho 1, 2005 06:01 PM

Turismo é com Alberto João Jardim.
Este é que percebe do assunto!

Publicado por: Senaqueribe às julho 1, 2005 10:17 PM

carlos alberto em julho 1, 2005 05:13 PM: Você quer mexer num Parque Natural? Nem pense. Ninguém deixa. Um Praque Natural é para ser deixado a si próprio, a encher-se de mato até ser consumido pelo fogo.
Cá funciona assim.

Publicado por: V Forte às julho 2, 2005 09:40 AM

Os atrasos de pagamentos em Portugal é uma instituição nacional e o Estado é o pior pagador.
E muitas vezes ficam sem pagar.

Publicado por: Rui Pereira às julho 2, 2005 10:05 PM

O ministro falava mesmo com o ar de quem nunca tinha estado numa fila da Conservatória por causa daquelas coisas estúpidas e inúteis que se chamam certidões.
Fará para formar uma empresa

Publicado por: Valente às julho 2, 2005 11:06 PM

V Forte às julho 2, 2005 09:40 AM:
Tem toda a razão. Estes tipos querem "conservar", não deixam mexer, mas depois não tratam de nada e deixam arder

Publicado por: AJ Nunes às julho 3, 2005 10:34 AM

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