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abril 19, 2005

Habetis Papam

Entre a ruptura e a continuidade, os cardeais reunidos em conclave escolheram a segunda opção. Os católicos que estão pela continuidade rejubilam: Morreu o Papa João Paulo II, viva Bento XVI!; os que, como D. Manuel Martins, prefeririam a ruptura, murmuram, melancólicos: Morreu o Cardeal Ratzinger, viva Bento XVI! Como Marcelo Rebelo de Sousa assegurava há tempos que, em Conclave, além dos cardeais estaria o Espírito Santo para lhes providenciar a clareza do juízo, esta eleição era pré-determinada, logo deverá ser aceite pelos católicos, porque é matéria de fé e pelos não católicos, porque é matéria que não lhes diz respeito.

O Cardeal Ratzinger estava nos primeiros lugares na bolsa das apostas. Logo não constituiu surpresa. Apenas provocou hilaridade porque 3 horas antes, o “nosso” enviado António Esteves Martins garantia que o fumo negro das 2 votações da manhã significava a definitiva derrota do Cardeal Ratzinger. Quanto mais afirmativos são os nossos analistas, mas se equivocam. Quem ouvisse as suas afirmações peremptórias, à hora do almoço, diria que António Esteves Martins tinha acompanhado o Espírito Santo para o interior do Conclave.

Uma curiosidade desta eleição foi o ardor com que muitos que, anteriormente, eram notórios ateus, agnósticos e mesmo anti-clericais, se empenharam nesta eleição. Quem os lesse e ouvisse diria que tinham regressado, como filhos pródigos, ao aprisco divino (ou à vinha do Senhor do Cardeal Ratzinger/Bento XVI) para intervirem na eleição do seu novo pastor. Até Mário Soares deixou de ser laico (e quiçá republicano) para se lançar na contenda. Pelo que observei, deve ter havido milhares de conversões nestas últimas semanas. Se continuarem no aprisco, a Igreja Católica sai muito robustecida deste Conclave.

Publicado por Joana às abril 19, 2005 07:51 PM

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Comentários

Não sou católico, mas acho que aqueles que atacam os Papas não querem salvar a Igreja, querem sim a sua destruição. Durante anos atacou-se João Paulo II pelo seu conservadorismo no respeitante à posição da mulher na Igreja, ao celibato dos padres, à contracepção. Nunca li o menor comentário sobre as posições progressistas, ou mesmo radicais, do Papa relativamente ao capitalismo, ao liberalismo, ao direito ao trabalho, à opressão dos povos menos desenvolvidos pelos mais ricos, etc. Atacava-se o secundário para que se não notasse o fundamental. Vai ser a mesma coisa com Bento XVI. Ele é o reaccionário, o conservador, o intolerante. E vão ver como vão ignorar as suas posições no quadro da doutrina social da Igreja. Teremos todos, católicos e não católicos, que ignorar esse ladrar contínuo dos oligarcas, dos filhos da viúva, e de tantos outros, que apenas querem a destruição de tudo o que sejam os valores espirituais.

Publicado por: Albatroz às abril 19, 2005 08:54 PM

A Joana podia fazer um verdadeiro serviço público se nos facultasse um curriculum, mesmo que curto do Cardeal Ratzinger.

Publicado por: zippiz às abril 19, 2005 10:15 PM

Curriculum? Basta ir ao Wikipedia neste URL: Ratzinger.

Publicado por: Fred às abril 19, 2005 10:22 PM

não se cansem, já encontrei.

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1221130&idCanal=93

Publicado por: zippiz às abril 19, 2005 10:27 PM

zippiz: vá ao Google e encontra:
http://www.ratzingerfanclub.com/
http://www.ratzinger.it/
www.ratzingerfanclub.com/Biography.html
etc.

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 10:28 PM

zippiz: espero que não faça como o Barnabé e também deixe de ir à missa no domingo em protesto contra a eleição do Ratzinger.

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 10:29 PM

Que é isso do Habetis Papam?

Publicado por: Sa Chico às abril 19, 2005 10:32 PM

Habemus Papam = Temos Papa (entre católicos)
Habetis Papam = Tendes Papa (de não católicos para católicos)

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 10:35 PM

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 10:29 PM

Quer dizer que Vc vai passar a ir à missa ?
Não me admirava nada, tendo em conta a alegria que vai pelos lados do politicamnete (in)correcto !

Publicado por: zippiz às abril 19, 2005 10:49 PM

Segundo os Jaquinzinhos (http://jaquinzinhos.blogspot.com/)
"Menos Ovelhas Tresmalhadas
O novo papa é um pastor alemão."

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 10:59 PM

zippiz às abril 19, 2005 10:49 PM:
Porquê? Viu-me tomar partido nesta matéria?

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 11:00 PM

E será que apesar de ter sido derrotado, o PR Sampaio irá ceder outra vez o Falcon para repatriar o Policarpo?

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 11:01 PM

Pode sempre subentender que ficou em 2º lugar; foi vice-campeão!

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 11:02 PM

A deslocalização está a ser terrível. Até o Espírito Santo foi para a Alemanha!

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 11:04 PM

Foi o poder da net e da globalização. O Policarpo deveria ter arranjado um blogue e sites com clubes de fãs.
Era mais barato que o Falcon e teria mais efeito

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 11:06 PM

Está com a mecha toda, Joana!

Publicado por: David às abril 19, 2005 11:09 PM

Publicado por: Joana às abril 19, 2005 11:00 PM

Vc nunca toma partido ; Vc, por vezes é o próprio partido !

Publicado por: zippiz às abril 19, 2005 11:13 PM

O humor é não só aceitável, como mesmo saudável. A grosseria alarve do «Barnabé» é um vomitório.

Publicado por: asdrubal às abril 19, 2005 11:42 PM

Caro Asdrubal,
Vc que parece ser um católico informado, esclareça-nos lá :
a Congregação para a Doutrina da Fé, da qual Cardeal Ratzinger era responsável, substituiu a Inquisição, como já vi escrito algures ?

Publicado por: zippiz às abril 19, 2005 11:57 PM

Caro Zippiz :
Não sou, não sou. Só pareço.
Últimamente só gosto do Henri Emmanuelli por razões diametralmente opostas. O Mundo é tão mauzinho !

Publicado por: asdrubal às abril 20, 2005 12:14 AM

Os blogs do BE estão desesperados com a eleição do Ratzinger. Não sabia que eles eram tão dados à religião.

Publicado por: Coruja às abril 20, 2005 12:24 AM

Este Papa é bom.

Segundo a Fátima, que coitadinha já tem que vir amanhã de Roma, deram-lhe uma garrafa de vinho do Porto e assim ela conclui que Bento XVI gosta de vinho do Porto.

Um belo embaixador, agora que o Saddam que gostava de Rosé não o pode beber.

Publicado por: carlos alberto às abril 20, 2005 12:25 AM

Garrafa de Vinho do Porto? A esse novo Torquemada?

Publicado por: Cisco Kid às abril 20, 2005 01:49 AM

Sempre ouvi dizer cobras e lagartos deste novo Papa. Contudo, vendo o coro de críticas e insultos daqueles que estão "sempre errados" só posso concluir que é uma excelente pessoa.

Publicado por: Mário às abril 20, 2005 10:12 AM

Coruja às abril 20, 2005 12:24 AM

O Francisco Louçã é muito católico. Até participou nas famosas vigílias da capela do Rato, no tempo de Marcelo Caetano. Não se conhecem, no entanto, qualquer outras visitas do dito senhor deputado a igrejas... Como já referi noutro local, para esses abutres um Papa só seria bom se fosse homossexual, criasse uma clínica de abortos no Vaticano e jurasse a pé firme que Jesus vivia amancebado com Maria Madalena... Também ajudaria se instituísse clubes de sexo para sacerdotes e substituísse o pão e o vinho da missa por marijuana e LSD. Finalmente teria de estabelecer uma quota feminina de sacerdotes a serem ordenados todos os anos, 10% das quais deveriam obrigatoriamente ser lésbicas praticantes...

Publicado por: Albatroz às abril 20, 2005 10:49 AM

"um Papa só seria bom se fosse homossexual"

Parece, por outro lado, que a vocação para padre tem correlação positiva com a pedofilia.

Publicado por: Luís Lavoura às abril 20, 2005 11:03 AM

A existência de um clube de fãs do Ratzinger deve ter alguma coisa a ver com o facto de ele ter esmagado a teologia da libertação. Naturalmente que este esmagamento foi muito bem visto pelos americanos ricos que, então, se terão apressado a formar o tal clube de fãs.

As más línguas dizem, de facto, que os Estados Unidos apoiaram a doutrinação dos latrino-americanos pelas seitas made in USA, na esperança (bem fundamentada) de desse modo ajudar a erradicar a teologia da libertação, os jesuítas e outras ervas daninhas, que estavam a causar prejuízo à conveniente exploração desses povos.

Publicado por: Luís Lavoura às abril 20, 2005 11:08 AM

"A work culture such as this will necessarily presuppose and put into effect a certain number of essential values. It will acknowledge that the person of the worker is the principle, subject and purpose of work. It will affirm the priority of work over capital and the fact that material goods are meant for all."

"[E]very person has a right to work, and this right must be recognized in a practical way by an effective commitment to resolving the tragic problem of unemployment. The fact that unemployment keeps large sectors of the population and notably the young in a situation of marginalization is intolerable."

"The priority of work over capital places an obligation in justice upon employers to consider the welfare of the workers before the increase of profits. They have a moral obligation not to keep capital unproductive and in making investments to think first of the common good. The latter requires a prior effort to consolidate jobs or create new ones in the production of goods that are really useful. The right to private property is inconceivable without responsibilities to the common good. It is subordinated to the higher principle which states that goods are meant for all."

Apenas algumas citações de um texto da responsabilidade do Cardeal Ratzinger, geralmente considerado, pelos abutres do costume, como um perigoso reaccionário...

Publicado por: Albatroz às abril 20, 2005 11:58 AM

O texto em questão tem o título, em inglês

"INSTRUCTION ON CHRISTIAN FREEDOM AND LIBERATION"

e pode ser encontrado aqui:

http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/
rc_con_cfaith_doc_19860322_freedom-liberation_en.html

Publicado por: Albatroz às abril 20, 2005 12:03 PM

"Parece, por outro lado, que a vocação para padre tem correlação positiva com a pedofilia."
Publicado por: Luís Lavoura às abril 20, 2005 11:03 AM.
Admitindo 1 em cada 10 mil (mesmo que atinja esse valor) nõa me parece uma correlação com nenhum significado estatístico.
Por essa ordem de ideias haveria correlação positiva entre a pedofilia e os entertainers televisivos, os políticos socialistas, os advogados, os médicos, etc.

Publicado por: L M às abril 20, 2005 12:26 PM

Albatroz
Estou-lhe reconhecido pela sua isenção e pela bofetada com luva de veludo de deu na face dos arautos da Certeza Progressista, ao apresentar esse trecho do Cardeal Ratzinger. Pena tenho de não lhes poder ver estampado no rosto alvar o respectivo sorriso amarelo, a começar pelo Saramago.Aceite um abraço.

Publicado por: JMTeles da Silva às abril 20, 2005 03:42 PM

Não foi apenas o Mário Soares que deixou de ser laico e agnóstico e (re)encontrou a sua vocação religiosa, mas também a Dona Zita Seabra e muitos outros! Quem diria?!

Publicado por: Senaqueribe às abril 20, 2005 03:53 PM

É nestas alturas ímpares que aparecem as vocações religiosas. Por isso não admira o Soares, a Zita, o Louçã, etc.

Publicado por: David às abril 20, 2005 04:28 PM

1-Para Zippiz às 19.04 de 19-04-2005
Sim, a Congregação para a Doutrina Da Fé "substuíu" o Tribunal do Santo Ofício.

2-Para Coruja às 12.24 de 20-04-2005
O pessoal que agora milita no BE sempre foi muito dado à relegião. Há uns anos vi o Francico Louçã, juntamente com outros camaradas, no Seminário da Torre da Aguilha. Estaria a fazer um retiro espiritual?

3-Para todos, Joana incluída, que se consideram excluídos do "Habemos Papam"
Não consigo perceber a histeria colectiva que se apoderou daqueles que, afiemando-se não católicos, se preocupam tanto com a eleição dum Papa.

Publicado por: Luís Filipe às abril 20, 2005 04:29 PM

Estamos feitos. Se não respeitarmos a ortodoxia, o Ratzinger, i.e., o Bento XVI manda-nos para a fogueira.

Publicado por: Coruja às abril 20, 2005 04:44 PM

Agora compreendo o pânico do Louçã e do Soares. A fogueira espera-os

Publicado por: Coruja às abril 20, 2005 04:45 PM

Opus Dei foi a votos e venceu.
Óptimo, as acções do BCP vão subir, e ainda bem, que estou com algumas "entaladas".

Publicado por: licas às abril 20, 2005 04:55 PM

Luís Filipe às abril 20, 2005 04:29 PM

É que o papa tem poder, mesmo sobre, indiretamente, os não católicos. Influencia o mundo em que vivemos. Tal como os não-americanos se preocupam com a eleição do presidente dos EUA, também é normal que os não-católicos se preocupem com quem é o papa.

(Felizmente, o papa tem bem menos poder sobre mim do que o presidente dos EUA. Já bem me basta gramar um...)

Publicado por: Luís Lavoura às abril 20, 2005 04:56 PM

Tem piada que houve algum paralelismo entre o comportamento dos não-americanos (na eleição Bush-Kerry) e dos não-católicos (na eleição Ratzinger-outro)

Publicado por: Sa Chico às abril 20, 2005 05:58 PM

Luís Lavoura 20-04-2005, às 04.56

Em vez das banais e habituias generalidades, diga concretamente em que é a eleição dum Papa afecta a sua vida, bem como a de todos os outros que não se reveem no catolicismo. Acha sinceramente que a vida dos chineses e indianos, só para falar nos dois maiores grupos populacionais, está condicionada diariamente pelas posiçõoes assumidas por este novo Papa?
Durante o Papado de João Paulo II quais foram os inconvenientes que afectaram o mundo, resultantes do seu pontificado?

Publicado por: Luís Filipe às abril 20, 2005 05:58 PM

Pelos vistos o Luís Filipe deve viver noutro mundo que não o planeta Terra.

Publicado por: Senaqueribe às abril 20, 2005 09:42 PM

JMTeles da Silva às abril 20, 2005 03:42 PM

Não se entusiasme! Nunca um "progressista" deixou que um facto lhe perturbasse os preconceitos... Um abraço também para si.

Publicado por: Albatroz às abril 20, 2005 10:33 PM

"diga concretamente em que é a eleição dum Papa afecta a sua vida"

Felizmente afeta pouco. Mas as posições retrógradas que a Igreja adopta em relação à educação sexual, ao uso de contracetivo, à eutanásia, ao aborto, e à investigação nas ciências da vida, afetam a nossa sociedade, embora pouco me afetem a mim diretamente.

De qualquer forma, é natural que nos preocupemos com a eleição de um novo papa, e que tomemos partido sobre ela - da mesmíssima forma que nos preocupamos com o resultado de eleições em Espanha, no Reino Unido, em França, no Brasil, etc, embora não vivamos nesses países e só muito indiretamente sejamos afetados pelas suas escolhas políticas.

Publicado por: Luís Lavoura às abril 21, 2005 10:00 AM

Novos inquisidores:

- Extrema-esquerda;

- Pseudo-ecologistas;

- Pseudo-pacifistas.

Publicado por: Mário às abril 21, 2005 10:04 AM

Caro Luís Lavoura

Eu creio que um dos erros que se cometem mais frequentemente, quando se exprimem opiniões acerca da Igreja, reside no facto de o conceito de Igreja não estar devidamente clarificado, e esta indefenição conduz inevitavelmente a erros grosseiros. Com efeito, para mim não se pode falar de Igreja sem que esteja presente Jesus Cristo, que é a sua substância e a razão da sua existência. Daqui resulta que a Igreja,como Corpo de Cristo, tenha o dever indeclinável da defesa da Vida, mesmo que isso implique toda a espécie de persiguições.
Não me parece intelectualmente razoável que os que estão fora da Igreja pretendam que ela adopte como sua aquilo que João Paulo II defeniu como Cultura da Morte. E, para mim, isto nada tem a ver com "progressismo" ou "conservadorismo", mas antes fidelidade a Jesus Cristo.

Publicado por: Luís Filipe às abril 21, 2005 12:37 PM

Luís Filipe, na minha perspetiva de ateu (ou, mais precisamente, de pessoa que se está nas tintas para as crenças), Jesus não tem nada a ver com a Igreja Católica. Esta é, simplesmente ou basicamente, uma estrutura de poder. (Que exerce o seu poder sobretudo através da convicção, isto é, por meios essencialmente não violentos.)

Publicado por: Luís Lavoura às abril 21, 2005 02:29 PM

Para um cientista Luis Lavoura é um homem de grandes certezas construidas sobre preconceitos... É uma forma de fé, mas de sinal contrário...

Publicado por: Albatroz às abril 21, 2005 03:55 PM

Essa do Ratzinger ter clubes de fãs é de mais!
Olha se fosse o Santana Lopes?

Publicado por: fbmatos às abril 21, 2005 04:53 PM

Luis Lavoura, se vier ler isto, informe-se melhor.

Existem estudos sociologicos nos USA sobre o clero catolicos e os que eu li indicavam que a taxa de pedofilos entre o clero não era superior à taxa de pedofilo entre os homens americanos em geral e indicavam até que a taxa de padres infieis ao voto de castidade era inferior à dos homens casados americanos que são infieis às suas esposas.

Ou seja, não existe nenhuma correlação positiva entre a pratica da pedofilia e o clero.

Os preconceitos levam-no a fazer afirmações erradas.

Tambem está mal informado sobre o pensamento de ratzinger em relação à teologia da libertação da qual ele e João Paulo II cortou alguns desvios e erros mas que não eliminou como tal.

Em relação à educação sexual eu fui educado num colegio catolico e tive educação sexual bem antes de esta existir nos estabelicementos publicos. Não incitava à promiscuidade nem fazia de S. Preservativo a panaceia universal, valorizava mais os afectos, a responsabilidade e a maturidade.

Antes de nos pronunciarmos sobre alguma coisa devemos estar minimamente informados sobre essa coisa. O senhor pronunciasse sobre os assuntos com base em artigos superficiais de jornais. Se alguem se pronunciasse sobre a sua area cientifica com base em artigos semelhantes daria opiniões acertadas?

Publicado por: Gabriel às abril 22, 2005 02:44 AM

errata - pronuncia-se.

lembrete - não escrever a horas tão tardias

Publicado por: gabriel às abril 22, 2005 04:06 PM

Concordo plenamente com a contribuição anterior. As pessoas exigem tanto dos padres e esquecem que a Igreja está inserida em uma sociedade. Existem padres e maridos ruins, assim como existem padres e maridos bons. Generalizar que todo padre é pedófilo é um grandíssimo equívoco. Tentar justificar que o celibato é que produz pedofilia é outra imprudência grave. Detalhe: existem pastores que vivem vida de castidade. A castidade não é privilegio da Igreja Católica Romana.
O mais grave de tudo isto é que muitos "comentadores" que escrevem sobre a Igreja não são esclarecidos sobre os fundamentos desta instituição. Julgam e avaliam a Igreja como se estivessem diante de uma empresa ou corporção multinacional. Daí os absurdos que são ditos. Afinal o papel aceita tudo que nele escrevemos, não é mesmo?

Publicado por: Júlio às maio 14, 2005 04:24 PM

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