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março 22, 2005

Questão Inútil

A altercação na AR entre Freitas do Amaral e Marques Guedes sobre as afirmações produzidas pelo primeiro, comparando Bush a Hitler, ou mais rigorosamente, "Dá dez razões para considerar Bush um político de extrema- direita. Em quatro delas expressa uma equiparação a Hitler, em três a Salazar, em duas a Pinochet e numa ao generalíssimo Franco" é completamente despicienda. Quem poderia considerar-se ofendido seria o PR dos EUA. Ora os presidentes americanos têm uma longa, gloriosa e invejável tradição de lidarem com políticos europeus que, nas respectivas juventudes, queimaram as efígies dos seus antecessores nas praças públicas das respectivas capitais. Alguns chegaram inclusivamente a Secretários Gerais da NATO.

Pode alegar-se que os outros o fizeram na juventude, enquanto Freitas o fez na senectude. Mas isso apenas mostra um espírito buliçoso, jovem e lúdico. Poderia inclusivamente alegar-se que o fez relativamente ao presidente americano actual e não a um seu antecessor, mas tal não é relevante porque Bush certamente se acha no mesmo direito e com a mesma estatura dos seus antecessores. Para além de “queimar” a efígie do presidente americano como instituição, Freitas personalizou o serviço – fê-lo relativamente ao presidente americano com cuja administração irá conviver diplomaticamente. Não foi qualquer antigo presidente americano cujo nome se perde nas brumas da memória. E esse “toque” pessoal será certamente apreciado na Casa Branca.

Depois da crise juvenil em plena senectude, Freitas fez imediatamente agulha para uma idade mais provecta. Em poucos dias o seu pensamento percorreu dezenas de anos e regressou ao futuro. Vi há tempos um filme onde Mel Gibson passou pelo mesmo fenómeno macabro – o tempo a recuperar o seu ciclo inexorável. E assim apressou-se a afirmar que «Hoje a situação é muito diferente, sobretudo depois da vinda de Bush à Europa».

Portanto a «vinda de Bush à Europa» constituiu para Freitas o encontrar Cristo na Estrada de Damasco a questioná-lo pungente «Freitas, Freitas, porque me persegues?». E Freitas de rojo, no chão poeirento da estrada, a balbuciar palavras de contrição enquanto ao longe uma cáfila de camelos se alongava no horizonte, na direcção de Palmira (ou de Bruxelas ...).

Tão alanceada e arrebatada foi a sua contrição que não reparou que Bush havia indicado Paul Wolfowitz, o falcão da administração Bush, o actual número dois do Pentágono e que é considerado o principal arquitecto da Guerra do Iraque, como candidato à presidência do Banco Mundial. O próprio Financial Times comentou que "Colocar o arquitecto unilateral da Guerra do Iraque à frente da primeira agência de desenvolvimento multilateral no mundo, pensam muitas pessoas, é colocar uma raposa aos comandos de um galinheiro". Mas Freitas, por uma questão de coerência, não pode ligar às opiniões de um órgão que, quando se soube da sua nomeação, havia escrito que a "doutrina anti-EUA" do recém-nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros "pode minar as estreitas relações que Portugal mantém tradicionalmente com Washington". Portanto esta questão de Paul Wolfowitz tem que ser analisada sob o mesmo prisma que a questão Freitas do Amaral ... mudam-se os cargos ... mudam-se as vontades.

E o Financial Times a falar em doutrina ... e o Freitas a rebolar-se no chão rindo de gozo ... doutrina!? Desde quando uma crise juvenil serôdia constitui uma doutrina?

O mesmo sucederá certamente com a nomeação recente de John Bolton como embaixador junto das Nações Unidas. Bolton tem opiniões muito curiosas sobre as Nações Unidas, entre elas a de achar que, na realidade, as Nações Unidas ... não existem. Outra a que se tivesse que remodelar a orgânica do Conselho de Segurança, este apenas deveria ter um membro permanente ... os EUA. Bolton é o “falcão entre os falcões” e foi nomeado embaixador junto de um organismo que despreza.

Mas para Freitas, Bush mudou ... pois veio à Europa e Freitas encontrou-o na Estrada de Damasco. E os camelos ao longe, na linha do horizonte, ajudaram a compor a paisagem bíblica.

Publicado por Joana às março 22, 2005 01:21 PM

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Comentários

Ainda ouvi uns minutos do discurso de Freitas. Fico com a sensação que Freitas é uma pessoa diferente. Aquela mente estará sempre com esquemas, vinganças, ódios, tudo a coberto de uma aparente serenidade, que mais não é que um profundo desprezo pelas pessoas.

De qualquer forma, ao fim de uns minutos tentei abstrair-me da pessoa e estava apenas a ouvir o ministro.

E de qualquer forma, que se pode esperar de um ministro dos negócios estrangeiros? Tem que falar de todas as banalidades possíveis e imaginárias, dizer bem de Deus e do Diabo, boas intenções, esperança, etc. De forma idêntica, quando Bush veio à Europa, também para ele foi um frete, mas necessário porque não se podia continuar a aumentar as tensões. O poder escraviza.

Publicado por: Mário às março 22, 2005 02:19 PM

Eu, pecador me confesso, por ter admirado Freitas do Amaral no auge do PREC. Reconheço agora que não mereço o perdão dos homens de boa vontade. Resta-me a esperança na absolvição divina.

Publicado por: JMTeles da Silva às março 22, 2005 02:28 PM

Desta vez digo que o post da Joana está bem visto. A ver vamos...

Publicado por: pyrenaica às março 22, 2005 03:08 PM

Já tem uns dias mas vale a pena ler:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=2&id_news=163451

Publicado por: pyrenaica às março 22, 2005 03:52 PM

« (...) O liberalismo, de resto, não é fácil num país como Portugal. A pobreza indígena sempre viveu da protecção do Estado e sempre desesperadamente a exigiu: a nobreza e a burguesia, o povo rural e o povo urbano, a Igreja e a Universidade, a agricultura e o comércio, a indústria e os serviços, o funcionalismo e, claro está, a arte. Toda a gente em Portugal espera tudo ou quase tudo do Estado, a começar pelos "liberais" de agora, que esperam do Estado negócios, privilégios, parcialidade e favores. Uma direita liberal portuguesa é uma contradição de termos (...)».
.
Pulido Valente (no "Público", a propósito da re-fundação da Direita em Portugal)

Publicado por: asdrubal às março 22, 2005 04:33 PM

asdrubal às março 22, 2005 04:33 PM

Repito aqui o que há dias escrevi mais abaixo, num post que já ninguém consulta:

Interessante, o artigo de VPV. A direita em Portugal - que de facto não existe hoje - defendia valores nacionais, patrióticos, mas num quadro de solidariedade que a levou a procurar uma solução duradoura no corporativismo (e não no salazarismo). A direita, quando existiu, não toleraria a ideia de exclusão social, e procuraria dar uma resposta a esse problema no quadro da doutrina social da Igreja. Aqueles que hoje se reclamam da direita nem defendem valores nacionais nem são solidários nem conhecem a doutrina social da Igreja. Não são, portanto, de direita. São reaccionários e oportunistas.

Publicado por: Albatroz às março 22, 2005 05:04 PM

Já agora, Albatroz, eu gostava de lhe colocar uma pergunta :
Como sabe, a Espanha, durante largos anos teve um desemprego muito alto e, se não me engano, a rondar os 20 %.
Sendo que o desemprego é porventura um claro indicador de exclusão social, poderemos dizer que terá sido esse, afinal, o «preço liberal» de uma economia de mercado que lhe permite, hoje, ter o progresso, a inclusão social e a saúde económica que lhe conhecemos ?
É que, como eu não percebo quase nada de economia, convenci-me - por mera intuição - que os ciclos da alternância política no Poder, teriam a ver com uma fase liberal sobretudo vocacioada para uma maior produção de riqueza, com prejuízo do «social», alternando com a matriz ideológica social-democrata mais vocacionada para o «social», para a integração dos excluídos, etc.
E convenci-me que estes ciclos ou fases, constituíam a dialéctca, o alicerce e o sentido da democracia em todas as suas valências e manifestações. A pergunta que fica é se em Portugal existe uma base sólida, que permita a evolução pujante do sistema, ou se, pelo contrário, devemos assumir os sacrifícios que a Espanha, em tempo, assumiu, para agora poder usufruir de uma economia e de um bem-estar em «velocidade e cruzeiro».

Publicado por: asdrubal às março 22, 2005 06:01 PM

Caro Asdrubal,
Toda a gente conhece os benefícios do liberalismo capitalista: eficiência produtiva, diversificação de bens de consumo, melhoria de qualidade e diminuição dos preços desses bens. O que por vezes se pretende ignorar são os malefícios cumulativos do sistema: aumento da desigualdade, aumento da exclusão social, erosão dos benefícios sociais, tudo por causa da procura obsessiva da eficiência económica, condição sine qua non de sobrevivência em ambiente de concorrência selvagem. O sacrifício espanhol permitiu à Espanha aumentos significativos de produtividade, mas não permitiu anular as causas da exclusão. No curto e no médio prazo a Espanha está em condições de reduzir o desemprego. No longo prazo estará tão vulnerável ao aumento da exclusão social como todas as economias europeias. Portugal, que não se esforçou devidamente para aumentar a sua competitividade, sofrerá mais depressa os efeitos dessa degradação global. Só o isolamento da União Europeia - protegida por barreiras alfandegárias capazes de manter de fora o número crescente de produtos competitivos da China, da Índia e de outros países - poderá permitir à Europa manter a prosperidade económica e o seu modelo social. O que significaria acabar com a globalização e regressar ao isolamento. Só que agora seria um isolamento de 450 milhões de consumidores, e não de 50 ou 60 milhões. Mas isso implicaria também resolver o problema energético, com migração para o ciclo do hidrogénio e da fusão nuclear. Seja como for, o mundo será, dentro de vinte anos, muito diferente do que hoje se imagina. E o liberalismo económico à escala global, estará condenado. Poderá no entanto sobreviver dentro da fortaleza Europa, desde que complementado por uma função redistributiva, à escala europeia, da responsabilidade de um verdadeiro governo federal europeu. Coisas que hoje poucas pessoas parecem querer.

Publicado por: Albatroz às março 22, 2005 06:41 PM

Não acredito nessa visão Albatroz. A tendência é para a globalização. Tem problemas, mas é o menor dos males. Temos é que resolver esses problemas e não fingir que eles não existem

Publicado por: Hector às março 22, 2005 06:47 PM

O ex-ministro Bessa afirmou que, se tudo correr bem, o desemprego aumenta. Ou seja, a melhoria da competitividade da nossa economia traduzir-se-ia, numa primeira fase, pelo aumento líquido do desemprego - mais desemprego de baixa qualificação e mais emprego qualificado. As razões são as que descrevi noutros posts.
Posteriormente, sucederia, como em Espanha, um aumento geral do emprego.

Entretanto, eu amanhã não estarei por cá e depois vou passar a Páscoa fora. Sou capaz de aparecer por aqui, mas de fugida.
Boa Páscoa!

Publicado por: Joana às março 22, 2005 09:08 PM

Muito grato, Albatroz.
O domínio tecnológico da fusão nuclear era um bálsamo. Há quem refira duas décadas ...

Publicado por: asdrubal às março 22, 2005 09:18 PM

"...eu amanhã não estarei por cá e depois vou passar a Páscoa fora..."

Patroa fora, dia santo na loja!
:-))

Publicado por: Senaqueribe às março 22, 2005 09:54 PM

à oposição - Joana incluida - resta-lhe dar corda aos ressabiamentos dos garotos do PP.

quanto a Freitas acho que ele está enganado acerca de Bush e da pretensa mudança deste pelo facto de ter vindo à Europa ! Bush é o mesmo do primeiro mandato.

Publicado por: zippiz às março 22, 2005 10:29 PM

Publicado por: Joana às março 22, 2005 09:08 PM

diz o sr Bessa :
(...)se tudo correr bem, o desemprego aumenta(...)

digo eu, que não sou Bessa nem Joana :
(...) A politica económica ou serve para criar emprego ou não serve para nada (...)

Publicado por: zippiz às março 22, 2005 10:37 PM

http://www.barnabe.weblog.com.pt/ (Ainda Freitas)
outro ponto de vista sobre o "caso" Freitas.

Publicado por: zippiz às março 22, 2005 10:42 PM

Ao que consta, Bush veio à Europa, apreciar com os seus que a terra há-de comer, se o gesto do governo português da altura, de apoio à invasão do Iraque, tinha sido devidamente compensado conforme lhe havia sido prometido!
J.M.Burroso (que um dia virou à direita) é agora, e de facto, presidente da comissão Europeia...e o homem veio ver,(como S.Tomé)!
Há quem diga também, que na tal estrada de "Damasco", foi por Bush encontrado um tal P.Portas, faminto, esquecido, pedindo um qualquer cargo por gratidão para com os serviços prestados, e porque não gosta lá muito de ser deputado duma nação que virou à esquerda!
Espera-se uma recompensa!

Publicado por: licas às março 22, 2005 10:55 PM

...«Alguns chegaram inclusivamente a Secretários Gerais da NATO»...

É verdade. E outros a presidentes da Comissão Europeia.

Publicado por: Ou há moralidade... às março 23, 2005 08:08 AM

Sobre o desemprego de 20% em Espanha, cabe-me dizer aquilo que me foi dito por um espanhol, em Granada, há cerca de 10 anos atrás, precisamente quando o desemprego era de 20%. Disse-me ele que esse desemprego era fictício e oficial, pois que era evidente que esses "desempregados" todos não o estavam de facto: estavam simplesmente na economia paralela. Ele disse-me que, vivendo em Espanha, era evidente que não havia 20% da população a deambular pelas ruas sem nada para fazer: todos estavam a trabalhar. Só que, estavam a trabalhar na economia clandestina, e oficialmente estavam desempregados e a receber subsídio.

O que ele me disse é que esses "sacrifícios" pelos quais Espanha, pretensamente, passou, pura e simplesmente não existiram.

Publicado por: Luís Lavoura às março 23, 2005 09:57 AM

E em Portugal, quantos dos desempregados não estarão nessa situação?

Publicado por: David às março 23, 2005 10:18 AM

O Freitas foi "suspenso" do PPE e acha injusto!

Publicado por: curioso às março 23, 2005 02:11 PM

Isto anda mesmo sem assunto, para a suspensão do Freitas do PPE ser motivo de relevo...

Publicado por: Mário às março 23, 2005 03:07 PM

«Alguns chegaram inclusivamente a Secretários Gerais da NATO» e outros a Presidentes da Comissão Europeia

" Primeiro, informe-se dos fatos; depois, pode distorcê-los quanto quiser" Mark Twain

Publicado por: xf às março 23, 2005 03:21 PM

«Alguns chegaram inclusivamente a Secretários Gerais da NATO» e outros a Presidentes da Comissão Europeia

" Primeiro, informe-se dos fatos; depois, pode distorcê-los quanto quiser" Mark Twain

Publicado por: xatoo às março 23, 2005 03:22 PM

«CP apresenta proposta para comprar Bombardier».
.
Cá está o que Joana suspeitava.
A CP, à imagem da TAP, já não dá prejuízo ?
Ou é mais um «serviço de prestação social» e, como tal, livre de apresentar déficits atrás de déficits, per seculum, Amen ?

Publicado por: asdrubal às março 23, 2005 03:26 PM

Este xatoo recordou-me uma frase de MT que já tinha esquecido há muito.

O xatoo é um bom exemplo dessa prática.

Publicado por: Mário às março 23, 2005 03:54 PM

Eu acho relevante os americanos permitirem que cheguem a "Secretários Gerais da NATO", visto que a NATO está sob o domínio americano, enquanto que a Presidência da Comissão Europeia não está. Parece-me que os americanos não têm nada com isso ... por enquanto.

Publicado por: Hector às março 23, 2005 09:35 PM

É mesmo inocente este "Mário", ou anda a aprender...
A presidência da comissão Europeia é um lugar de favor claro, por isso é que está lá o J.M....
A "reverência" das Lages, executada com tanto frenesim, era um passo de gigante para o J.M., em primeiro lugar se livrar da "tanga", e depois um exílio dourado!
Tá na cara que foi a paga!!!!!!
Vamos ver o que calha ao P.P., e não deve esperar-se muito de certeza!

Publicado por: E.Oliveira às março 23, 2005 10:30 PM

Ao PP ?
Um Porsche 911 pelos submarinos, ehehehehe ...
e ainda me dizem que eu sou português, com um caraças !

Publicado por: asdrubal às março 23, 2005 11:42 PM

Publicado por: E.Oliveira às março 23, 2005 10:30 PM

Esse "Mário" tem algo a ver comigo? Suponho que sim, porque sou inocente e ando a aprender. Não tenho medo de evoluir. E uma prova disso é que não preciso usar 8 pontos de exclamação num comentário com meia dúzia de frases.

Publicado por: Mário às março 24, 2005 11:43 AM

O que eu quis dizer foi que chegar a Secret+ário Geral da Nato, da qual os USA são o principal parceiro, um tipo que andou em manifs anti-americanas, mostra que eles passam por cima dessas crises de adolescência.
No caso da Presidência da C. E. é diferente. Os americanos não têm, em teoria, nada a ver com isso.

Publicado por: Hector às março 24, 2005 11:56 AM

Ninguém se rala com os delírios de juventude de um indivíduo, se esse indivíduo quando crescer evoluir para a direita. Exemplos distintos são Durão Barroso, José Manuel Fernandes, Teresa Sousa, Pacheco Pereira, e até Zita Seabra.

O problema é se, quando crescem, os indivíduos evoluem paa a esquerda. Ou então se ficam no mesmo local, enquanto que todo o resto do expetro político evolui para a direita. É desse problema que, ao fim e ao cabo, Freitas é acusado (e Adriano Moreira também o deveria ser). Eles não evoluíram de acordo com o restante do espetro político. Ficaram imobilizados nas ideias que sempre tiveram. As quais são agora consideradas, por muitos, irrealistas e obsoletas.

Publicado por: Luís Lavoura às março 24, 2005 02:18 PM

Luís Lavoura às março 24, 2005 02:18 PM

Afinal, em que ficamos: é expetro ou espetro?
Ou será espectro?

Publicado por: Senaqueribe às março 24, 2005 09:08 PM

Gosto que o Guterres seja candidato a Comissário para os Refugiados, acho que poderia fazer bom trabalho.

Publicado por: pyrenaica às março 24, 2005 09:37 PM

Peço desculpa, mas o meu comentário era dirigido a "Hector", enganei-me no post, pronto!
Ao "Mário" não ia cometer a deselegância de lhe chamar ingénuo, pela conversa julgo que já "a sabe toda", mas não é a mim que me engana!
Lá vão mais uns pontitos de exclamação, ou admiração, para se entreter.

Publicado por: E.Oliveira às março 24, 2005 10:18 PM

Cáfila de Camelos....

eheheheheh

ganda samelaria....


eheheheheh

Publicado por: Templário às março 25, 2005 01:51 AM

O que Freitas deve Aprender rapidamente, é que os Americanos adoram quem lhes faz frente, quem os insulta e os manda à merda. A esses eles admiram. Quem os bajula tipo Barroso...nem lhes ligam ...népia...

Publicado por: Templário às março 25, 2005 02:01 AM

Templário: Você anda a fazer-se aos americanos! Com os pontapés que lhes dá quando é que convidam para Secretário Geral da Nato?
Ou ao Louçã?

Publicado por: Coruja às março 25, 2005 10:52 AM

Uma Páscoa Feliz e cheia de coisas doces é o que deseja o Zecatelhado à boa gente desta casa.

Um abração
Zecatelhado

Publicado por: zecatelhado às março 25, 2005 12:15 PM

Este pequenote é outro nojento:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=164834

Publicado por: pyrenaica às março 25, 2005 01:21 PM

Afinal Freitas é o sujeito mais conservador que existe. O Mundo anda para trás e para a frente, mas ele está sempre na mesma. Há 30 anos o mundo estva todo à esquerda dele. Há meses estava todo à direita dele. Agora não se sabe, mas parece que há alguns à direita e outros à esquerda dele.

Publicado por: Coruja às março 26, 2005 11:21 AM

Coruja em Março 26, 2005 11:21 AM
.
É o designado «eixo da roda».
O Sr Professor do Amaral aprendeu muito c'a vida.

Publicado por: asdrubal às março 26, 2005 02:16 PM

zecatelhado às março 25, 2005 12:15 PM
"Uma Páscoa Feliz e cheia de coisas doces é o que deseja o Zecatelhado à boa gente desta casa."

Só para a boa gente? Então e os outros? :-)

Publicado por: Senaqueribe às março 26, 2005 05:12 PM

Eu, por exemplo?

Publicado por: Coruja às março 26, 2005 07:34 PM

Boa Páscoa.

Francisco Nunes

Publicado por: Planície Heróica às março 27, 2005 02:24 AM

Boa Páscoa para todos também

Publicado por: Diana às março 27, 2005 11:39 AM

E aproveito para dizer que o Freitas é mesmo um hipócrita vira-casacas.

Publicado por: Diana às março 27, 2005 11:41 AM

É na verdade uma questão inútil. O Freitas já actualizou o seu carácter

Publicado por: Viegas às março 27, 2005 02:00 PM

há aqui pessoal que depois do 20 de Fevereiro não faz outra coisa que não seja bater com a cabeça na parede...
estão tão tontos que não sabem o que lhes está a acontecer ... mesmo com um governo dirigido por um social-democrata como Sócrates.
vão ser 4 anos desgraçados.

Publicado por: zippiz às março 27, 2005 05:34 PM

http://jornal.publico.pt/noticias.asp?a=2005&m=03&d=27&id=12981&sid=1416

Para leitura da Joana, que tem uma estima especial pela Ana Sá Lopes !

Publicado por: zippiz às março 27, 2005 07:34 PM

É verdade zippiz. Todos nós. Estou solidário consigo

Publicado por: Coruja às março 28, 2005 01:02 AM

Nota: Eu referi "Secretários Gerais da NATO" porque este é um lugar de confiança dos americanos. Que eu saiba a Presidência da UE não o é. A relação com os EUA poderá ter algum peso na sua escolha, mas no caso da NATO, por ser um organismo militar onde os EUA têm a parte de leão, a aquiescência dos americanos é determinante.

Publicado por: Joana às março 28, 2005 01:46 PM

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