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fevereiro 15, 2005

Sócrates e os Aprendizes de Feiticeiro

As afirmações de Sócrates na entrevista que deu ao programa "Diga lá Excelência" são preocupantes, menos pelos objectivos enunciados, que são vagos, que pelo que significam de incompreensão relativamente aos erros cometidos pelo guterrismo e as suas consequências. Vejamos algumas afirmações:

António Guterres foi um bom primeiro ministro, fez um bom trabalho no Governo. Nesse Governo, nós sempre crescemos mais que na Europa. Sempre enriquecemos em relação à Europa... Não é verdade. Sócrates e os guterristas confundem crescimento do rendimento com crescimento da riqueza medida em termos físicos. Injectar dinheiro na economia aumenta o rendimento disponível, mas tarde ou cedo ter-se-á que pagar a factura. Distribuir dinheiro sem ter como contrapartida riqueza produzida, cria uma falsa sensação de prosperidade, falsa duplamente porque esse rendimento adicional induz outras actividades, e a ressaca retalia duplamente também, pois induz a redução das actividades entretanto criadas e aumenta o desemprego. Como escrevi no post anterior: Injectar dinheiro na economia é como consumir droga: quando acaba o efeito ilusório é preciso mais, cada vez mais. Considerando o exemplo doméstico, cada um de nós pode promover uma situação de bem estar em casa recorrendo ao crédito ao consumo. Porém, tarde ou cedo terá que pagá-lo. Com a agravante de que entretanto se criaram hábitos perdulários e se compromete o futuro com a obrigação de pagar os encargos das dívidas contraídas.

É muito triste chegarmos a este momento, três anos depois, e vermos um líder político cujo argumento que lhe resta é queixar-se da pesada herança. O problema é que é mesmo uma pesada herança, cujas causas estruturais não foram resolvidas, que transita para a próxima legislatura. Por exemplo, a construção das SCUT’s que foi então uma importante fonte de receita (IVA das transacções, IRC das empresas que trabalharam directa ou indirectamente na sua construção, IRS e remunerações sociais dos trabalhadores envolvidos, e efeitos induzidos no restante tecido económico) só vai começar a ser ressarcida este ano. É um encargo para décadas. O excesso de funcionalismo público admitido naqueles anos não se resolve com despedimentos, pois a lei actual não o permite. É uma herança que continuará a transitar até se conseguir fazer uma reforma a sério na administração pública. Mas para a fazer vai ser necessário alterar (ou eliminar) algumas disposições constitucionais. Como Sócrates, pelo que disse, não revela que tenha a noção da gravidade da situação, é mais que provável que herança que irá deixar quando sair seja muito mais pesada.

Foi um erro concentrar todos os esforços da política económica apenas nas finanças públicas, porque o rigor nas finanças públicas, que é absolutamente essencial, apenas evita que se criem novos problemas na economia. Não resolve os problemas da economia. . ... Tem razão. A questão é que qualquer governo vive em estado de sufoco: o défice público rígido herdado de Guterres (e de Sócrates) e a quase impossibilidade de tomar medidas de fundo.

Vejamos porém como Sócrates se prepara para resolver os problemas da economia: Qual é a área estratégica na qual o país deve apostar ? É a área do conhecimento, da ciência e da tecnologia, a área da política educativa, da reorientação do nosso sistema educativo pondo-o ao serviço da maior competitividade país. Por isso as nossas propostas para o inglês, para a duplicação da frequência no ensino tecnológico e profissional.

Quando é que estas medidas, se forem tomadas e se conseguirem vingar, num sistema educativo que é o mais caro da Europa e o que produziu piores resultados, irão ter efeito? Daqui a décadas. E haverá país nessa época? O Estado não terá entretanto entrado em colapso? Não podemos desdenhar das medidas imediatas e prometer em troca medidas que só surtem efeito daqui a décadas. E até lá? Como resolvemos a situação difícil em que estamos?

Os entrevistadores entretanto fizeram “umas contas: jovens nas empresas, mais prestações sociais para 370 mil idosos, aumento de 0,5 por cento do PIB no crescimento científico, aumento de 0,5 por cento no orçamento da cultura, mais 500 a 700 milhões de euros anuais para as SCUT. Tudo junto e somado isto corresponde a um agravamento do défice em muito mais de um por cento face à situação actual.
Eu não me resigno a essas contas de quem acha que não é possível fazer nada.
Isto é apenas matemática.
Não é apenas matemática. A maior parte dessas contas está mal feita porque não se trata de mais despesa. Trata-se de reorientar a despesa. Pô-la ao serviço de outros programas. O programa dos mil jovens licenciados em ciência e tecnologia em pequenas e médias empresas vai puxar pelo crescimento económico.
Mas reorientar como? Onde é que Sócrates vai buscar dinheiro? Ao orçamento de Estado? É natural que haja uma flexibilização do PEC, mas nunca para a despesa corrente. Sócrates apenas está a prometer aumentar a despesa pública. É a “droga” que referi acima. A droga que vicia. Sócrates e o seu séquito de guterristas continuam viciados na droga da “injecção de dinheiro na economia”. Seis anos de guterrismo e três anos austeridade não serviram de ensinamento nem de desintoxicação.

Quando os entrevistadores interrogaram se o Estado iria pagar parte do salário dos jovens licenciados e se 60% ou 70%, Sócrates refugiou-se no seu habitual não comprometimento e no panegírico estatizante:
Não vou dar pormenores, não me peçam para fazer o regulamento. Já faço um decreto-lei, genericamente. Isso não está definido. Eu não me resigno à ideia de que para combater o desemprego o melhor é esperar que passe. Para esperarmos um maior crescimento económico o melhor é sentamo-nos e esperar que o mundo melhore. Na saúde, serviços mínimos, na educação, quanto mais barato melhor. Eu não me resigno a isso. Acho que é preciso vontade e o Estado tem um papel a desempenhar.
Sócrates pode não se resignar a isso, mas arrisca-se a que os portugueses não se resignem a pagar a ineficiência do Estado. Primeiro saem (ou deslocalizam-se) as empresas e depois os trabalhadores (mas apenas os mais válidos e os menos resignados, que os outros ficarão cá a receber os subsídios). Depois veremos onde o Moloch estatal vai sacar dinheiro para saciar a sua voracidade.

Quando os entrevistadores falam na redução do peso do Estado na economia de 48 para 40% do PIB e do peso dos salários da administração pública de 15% para 11% (proposta do PSD) o pensamento estatizante de Sócrates é claro:
Nos últimos três anos foi feito um discurso ideológico contra tudo o que é público, que é negativo para o nosso país. Isso não tem o mínimo sentido. Nós precisamos do nosso sector público. Precisamos dele é mais eficiente. E remata dizendo que a matéria das finanças públicas foi uma questão ideológica!?

Claro que precisamos do sector público, claro que precisamos dele mais eficiente. Só não precisamos de um sector público que é 20% a 30% superior à média europeia e presta um serviço muito pior.

Finalmente afirmou uma coisa que é um completo disparate. A economia vive muito da confiança. E o que país não tem é confiança, nunca teve desde o discurso da tanga. Ora os empresários não ganham confiança pelas tretas que ouvem dos governantes. Os empresários, pelo menos aqueles que vingam, vivem da confiança que lhes inspira o clima económico, o enquadramento legal e administrativo em que laboram, o estado das carteiras de encomendas e a sua evolução, etc.. As conversas dos governantes sobre o país estar ou não estar de tanga, entram-lhes por um ouvido e saem-lhes por outro, excepto para aqueles cuja principal actividade são os contratos públicos (empreitadas e fornecimentos). Mas este caso é o que referi antes sobre as carteiras de encomendas. Todavia, mesmo que o Governo declame que o país está a avançar com firmeza, desde que eles não vejam concretizar-se esse pregão em encomendas “sólidas”, continuam sem confiança.

O resto, dizer que A nossa mensagem é de exigência, de rigor, de apelo ao trabalho, mas é também uma mensagem de ambição, de energia, de vontade de optimismo. O meu objectivo é que a mudança não seja apenas de cor política, mas que seja uma mudança no estado psicológico do país, não passa de banalidades que qualquer um poderia dizer. Da extrema-direita à extrema-esquerda.

Sócrates exaltou-se hoje porque não gostou das críticas feitas por empresários ao programa do PS na conferência promovida pelo Diário Económico, onde o acusaram de ser muito vago. E afirmou peremptoriamente: Quando tiverem insónias leiam o programa de Governo do PS. E tem razão. Se o reduzido conteúdo das suas propostas causa preocupações, a leitura de tantas páginas pejadas de banalidades apenas causa uma enorme sonolência.

Parece que nem sequer a conversa de Sócrates traz confiança aos empresários.

Publicado por Joana às fevereiro 15, 2005 07:59 PM

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Comentários

Ainda pensei que Sócrates dissesse umas coisas "sociais" para não ser chamado de direita, mas não. Ele acredita mesmo naquilo.

Assistindo agora ao debate a 4,5 pude constatar que sócrates foi sem dúvida o mais lastimoso. Até Jerónimo nos seus 5 minutos de rouquidão esteve bem melhor.

Publicado por: Mario às fevereiro 15, 2005 10:56 PM

PSL já está a fazer luto pela direita portuguesa !
Até quem não tem nada a ver com a direita se sente incomodado com a "solidariedade" de PPortas para com o parceiro de governo !

Publicado por: zippizz às fevereiro 15, 2005 11:12 PM

Este artigo vai ser co-incinerado no dia 20!

Publicado por: luisa santos às fevereiro 16, 2005 12:09 AM

Debate sem interesse, morno, nenhum dos 5 acrescentou algum facto novo ou aprofundou os já debatidos.

Conclusão: Portas e Santana já sabem que perderam as eleições e não vão atingir os mínimos a que se propuseram, Socrates e Louçã sabem que ganharam as eleições e que Socrates tem a maioria absoluta, quanto a Jerónimo não entendi se a rouquidão era real ou foi um argumento para não ter que argumentar.

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 16, 2005 12:11 AM

Estou na SIC noticias, este Luis Delgado saiu de onde? de alguma nave espacial e ouviu o debate a meio? tira com cada conclusão que qualquer ficcionista tem alguma dificuldade em imaginar

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 16, 2005 12:39 AM

Não sei se este debate terá efeitos nas eleições, mas teve dois vencedores:
Jerónimo de Sousa, porque merece a simpatia de estar doente e escusou de puxar pela cassete.
Portas, porque foi o melhor

Publicado por: David às fevereiro 16, 2005 12:41 AM

Não sei se este debate terá efeitos nas eleições, mas teve dois vencedores:
Jerónimo de Sousa, porque merece a simpatia de estar doente e escusou de puxar pela cassete.
Portas, porque foi o melhor

Publicado por: David às fevereiro 16, 2005 12:41 AM

este post vai mm ser co-incinerado dia 20!

Publicado por: luisa santos às fevereiro 16, 2005 12:42 AM

Afixado por: Gato Fedorento em fevereiro 16, 2005 12:11 AM

Se, como prevê, o senhor engenheiro tiver uma maioria absoluta, a segunda coisa que acontecerá, uma vez que a primeira será uma romagem á campa da pastorinha, é a volatilização do bloco de esquerda mais a esquerda em bloco.

Publicado por: carlos alberto às fevereiro 16, 2005 12:46 AM

carlos alberto em fevereiro 16, 2005 12:46 AM

Romagens eu não faço porque não acredito em videntes nem em pastorinhas enclausuradas, não queira o amigo ser "vidente" por que de zandingas estamos nós todos fartos

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 16, 2005 12:56 AM

luisa santos em fevereiro 16, 2005 12:09 AM
luisa santos em fevereiro 16, 2005 12:42 AM
Afinal a esquerda gosta de autos-da-fé. E insiste em deitar fogo.

Publicado por: Coruja às fevereiro 16, 2005 01:04 AM

Santana

Comprometeu-se a:

- não despedir ninguém na função Pública

- a pagar durante ano e meio 2 anos, uns estágios para os jovens.

Viva Santana...o das medidas atrasadas.

Viva o fazedor das crises !

quem não os ouviu bem, volte a ver o debate na sic notícias

Santana levou uma cabazada até do Portas !!!

Publicado por: Templario às fevereiro 16, 2005 01:05 AM

Coruja em fevereiro 16, 2005 01:04 AM

Neste caso particular, não é bem um auto-de-fé, é mais uma fezada, nas férias de Santana por 8 anos, pois ele trabalhou imenso em 4 meses. São bem merecidas !

Publicado por: Templário às fevereiro 16, 2005 01:08 AM

O templário ele já não se chama Santana, mas sim, CALIMERO (e não é por causa da historia da abelha maia)já nem ocompanheiro portas gosta dele

ehehehehehe

Publicado por: Gatos Fedorentos às fevereiro 16, 2005 01:09 AM

Quem perdeu o debate foi o Sócrates. Que ganda nódoa! Não dá uma prá caixa
O melhor foi o Portas.

Publicado por: Coruja às fevereiro 16, 2005 01:17 AM

eu sou o pai natal e tu ès a rainha de inglaterra:

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 16, 2005 01:19 AM

Vamos começat a ver um ataque directo a Portas nos jornais...

Publicado por: lucklucky às fevereiro 16, 2005 01:31 AM

Sondagem do debate a 5

Sócrates - 60%

Louçã - 14%

Portas - 10%

Jerónimo - 8%

Santana - 8%

Publicado por: Templário às fevereiro 16, 2005 01:32 AM

Coruja em fevereiro 16, 2005 01:17 AM

Vai haver um novo debate em directo com os 5, é ai que vamos ver se o Tortas ganha, o debate é dia 20, tem calma, só faltam 4 dias, ai por volta das 10 encontramo-nos aqui para falar OK!

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 16, 2005 01:35 AM

Só falta 5 dias...a contagem decrescente já começou... xau...hasta la vista muchachos...

Publicado por: Templário às fevereiro 16, 2005 01:37 AM

Portugal vai mudar..... vamos entrar numa nova era...... a era da modernização, das novas tecnologias.... vamos mostrar como se cria riqueza sem fábricas (isso já era)

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 16, 2005 01:41 AM

Assim vai a libertação e democratização do Iraque:

http://www.msnbc.msn.com/id/6947745/

Publicado por: Capitão América às fevereiro 16, 2005 05:58 AM

Essa sondagem foi feita aí em casa?

Publicado por: Coruja às fevereiro 16, 2005 09:52 AM

Não sei qual é o prazer de querer o pior para o país. Há por aqui gente muito sádica...

Publicado por: Mário às fevereiro 16, 2005 10:09 AM

Com os resultados do próximo dia 20, uma de duas coisas pode acontecer ao Bloco de "Esquerda": ou irá servir de muleta ao PS caso este não tenha a maioria absoluta, ou, caso contrário, será incinerado no dia seguinte e desaparecerá para todo o sempre da vida política nacional.
Em qualquer dos casos, triste destino!...

Publicado por: Senaqueribe às fevereiro 16, 2005 10:16 AM

O nível dos comentários neste blogue está memso por baixo... Por isso é que evito os debates na caixa de comentários. É pura perda de tempo discutir com terroristas incontinentes.

E é uma pena porque a análise da entrevista de Sócrates é certeira e merecia uma discussão com mais substância.

j.

Publicado por: jcd às fevereiro 16, 2005 10:41 AM

Não sao autos de fé o que a esquerda gosta de fazer!
So quem não tem formação avançada na área das ciências, especialmente, na determinação de potenciais de energia livre de Gibbs, afirma que a co-incineração aplicada UNICAMENTE aos resíduos industriais perigosos é uma alternativa falhada como a QERCUS tanto insiste! é lamentável que pessoas c/s especialização apostem nos aterros e na exportação dos RUP julgando esta alternativa a mais viável economica e ambientalmente! Informem-se e chegarão à conclusão que a única alternativa que poderia ter era política! Boas Pesquisas para o amigo Coruja

Publicado por: luisa santos às fevereiro 16, 2005 11:44 AM

luisa, você falava em co-incinerar este artigo. É isso que é um auto-da-fé

Publicado por: Coruja às fevereiro 16, 2005 12:30 PM

luisa santos em fevereiro 16, 2005 11:44 AM


Luisa não perca tempo a explicar, seja o que for, à Coruja, ela não entende, só vem aqui para "amandar umas bocas", coitada.

Publicado por: Gato Fedorento às fevereiro 16, 2005 12:51 PM

Gato Fedorento: Você tem duas características, vê-se ao espelho quando insulta os outros e cheira-se a si mesmo, quando coloca o seu nick

Publicado por: Coruja às fevereiro 16, 2005 01:15 PM

Gato Fedorento: Você tem duas características, vê-se ao espelho quando insulta os outros e cheira-se a si mesmo, quando coloca o seu nick

Publicado por: Coruja às fevereiro 16, 2005 01:17 PM

Anda nervosa a Joana...
E depois não poupa no "papel" para que as pessoas sejam bem ilucidadas sobre as suas avantajadas ideias!
São só mais quatro dias, a partir daí é que vão ser "lençois" e "lençois" de nostalgia...
É a vida!

Publicado por: locas às fevereiro 16, 2005 02:09 PM

# HOT NEW #: Este post vai ser co-incinerado a plasma dia 20!

Publicado por: luisa santos às fevereiro 16, 2005 02:18 PM

"QUO VADIS PORTUGAL"... que cavaleiros de tristes figuras são estes comentadores.
E dizeis-vos vós PORTUGUESES?
Hoje têm uma pátria porque houve alguém que conseguiu unir um povo numa causa comum. MEDITEM UM POUCO EM SILÊNCIO, SE QUEREM OUVIR CANTAR A VOZ DA VOSSA IGNORÂNCIA.

Publicado por: Dom Afonso Henriques às fevereiro 16, 2005 04:43 PM

Cavaleiros? Sois sim SAUDOSISTAS como alguns/muitos de nós! Nostalgia da história nobre cavaleiresca! Se as bases históricas deviam ser recordadas com "IGNORÂNCIA", estimule-se c/ outra configuração!

Publicado por: luisa santos às fevereiro 16, 2005 04:57 PM

Quantas mais aparições tristes e vagas é que precisamos ainda de presenciar da parte do Sr.Sócrates para nos convencermos que estando ele quieto e calado desempenharia a sua função com uma eficiência infinitamente maior. Todos os cidadãos já devem ter concluído que até um autómato desprovido de alma seria preferível à dupla de vilanagem santana-portas, ao menos sempre existem anti-vírus para nos proteger.

Publicado por: nunop às fevereiro 16, 2005 08:33 PM

Esa nunca tinha ouvido. Uma múmia ser o candidato preferível

Publicado por: Coruja às fevereiro 16, 2005 08:48 PM

.

Publicado por: omitido às fevereiro 17, 2005 11:02 AM

Como é que este gajo ganhou as eleições sem dizer nunca o que tencionava fazer vai ficar na história. O fim da III República está próximo.

Publicado por: VSousa às fevereiro 23, 2005 01:24 AM

A malta não gosta de ouvir coisas tristes. Por isso o melhor é ficar calado.

Publicado por: Coruja às fevereiro 23, 2005 01:32 AM

De facto é estranho um gajo ganhar as eleições sem propostas concretas e fugindo a aclarar os problemas.
Mas, como disse o chefe de campanha dele, os portugueses queriam uma coisa que ele não pode dar,logo não disse nada, porque os portugueses já conheciam a alternativa a ele, que também não queriam

Publicado por: Reservo às fevereiro 27, 2005 10:26 AM

Esta entrevista é um mau prenúncio para o que vem a seguir

Publicado por: romeu às março 4, 2005 04:11 PM

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