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janeiro 09, 2005

Programas dos Candidatos

Pelo lado dos Regeneradores, o Conselheiro Arrobas, Governador Civil de Lisboa, apresenta o programa. Pelo lado dos Progressistas, Mariano de Carvalho

Sem_AM_Livre Arbitrio Eleitoral.jpg

Publicado por Joana às janeiro 9, 2005 12:02 AM

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Comentários

UMA NOVA PALAVRA NO DICIONÁRIO :
Santanice (de Portug Santana):
acto ou acção de
alguém que acaba sempre por prejudicar outro alguém e
ser também ele prejudicado com esse acto ou acção, sem
ter consciência disso. Forma de agir inopinada e irresponsável que
prejudica toda a gente envolvida directa ou indirectamente na
acção, sem que o autor tenha uma consciência absoluta dos
consequências dessa acção - "fez-lhe uma santanice" " acabou por se
santanizar" "se disse isso vai ser santanizado",
estupidez, parvoíce, inexperiência, irresponsabilidade
de grande dimensão, efeito negativo de algo dito ou
feito por um inconsciente com poder para o fazer."

Publicado por: zippiz às janeiro 13, 2005 10:52 PM

Mais uma vez parabéns pela excelente ideia que teve.
Espero que continue

Publicado por: vitapis às janeiro 13, 2005 11:14 PM

Ben a propósito esta caricatura do Bordalo...

Um abraço,
Francisco Nunes

Publicado por: Planície Heróica às janeiro 14, 2005 12:05 AM

JOANA,já notou que um tal ZIPPIZ tem andado aos saltinhos,todo ele contentinho?

Parece o Zé Macaquinho!
Já cheira o subsidio!!!!

Olhe bem para ele!
Já anda de mão estendida!

Publicado por: ZEUS8441 às janeiro 14, 2005 12:34 AM

Com a campanha Bordalo, Joana pretende de uma forma subliminar fazer passar a mensagem de que estas eleições (todas as eleições) não servem para nada, pois a corrupção e compadrio já existem desde o tempo do homem das cavernas e portanto votar para quê.

Assim sendo o governo do socrático não terá qualquer legitimidade porque assente em nada.

Dietrich Schwanitz di-lo, de outro modo, em Cultura quando falando de Florença e Veneza adianta “ o processo habitual consistia na aquisição de apoios políticos em troca de donativos monetários e da atribuição de cargos importantes” isto em 1400, e mais adiante “a corte tornou-se um palco em que eram premiadas as virtude do actor”.

Ou seja nada de novo debaixo do Sol.

Publicado por: carlos alberto às janeiro 14, 2005 01:08 AM

zippiz em janeiro 13, 2005 10:52 PM


Caro Zippiz

Você tem um diccionário mui cortês e erudito, o meu, baseia-se mais na autenticidade dos autores e do que falaram, foi das novas técnicas de esfaquear, em que até houve um, que confirmou, ter sido esfaqueado 4 vezes no mesmo dia, é obra !!!

Santana o ESFAQUEADOR, SANTANA O FAQUIR

Santana JACK THE RIPPER ?

ehehehehehe

A Scotland Yard, acabou assim os rumores de mais de 115 anos, sobre o famoso THE RIPPER, tendo-o localizado in Lisbon.

eheheheheh

Publicado por: Templário às janeiro 14, 2005 01:08 AM

Cognomes da 1ª Dinastia Europeia


Cavaco o ILETRADO, ou o CARA DE PAU

(não lia jornais e nunca sorria )

Guterres o FUGITIVO

(fugiu do pântano político, não o económico, como as joaninhas referem)

Barroso o TANGUISTA

(inventou o discurso politico da Tanga, para denegrir o FUGITIVO, ganhou as eleições com Tanga, e colocou-nos de tanga)


SANTANA O ESTRIPADOR

(deu facadas, até aos melhores amigos )

em aberto... Sócrates o...

aceitam-se previsões...

eheheheheh

Publicado por: Templário às janeiro 14, 2005 01:50 AM


Sobre Barroso - ainda se pode acrescentar que acabou fugindo para Bruxelas

Sobre Santana, achando que já eram muitos a fugir, querendo reafirmar tê-los nos sítio, acabou às facadas, para que CORREM-SE COM ELE, e foi CORRIDO !!!

ehehehehe

resumindo temos uma autêntica dinastia de fugitivos, Iniciada em

D. Guterres, tendo-lhe sucedido D. Barroso, e tendo terminado com D. Santana, julgo que uma nova Dinastia está na forja, qual será?

aceitam-se sugestões

Publicado por: Templário às janeiro 14, 2005 02:03 AM

São dois programas muito competitivos.

Publicado por: nereu às janeiro 14, 2005 09:17 AM

carlos alberto em janeiro 14, 2005 01:08 AM:
Apenas pretendo mostrar caricaturas sobre a vida política de Portugal em pleno regime parlamentar monárquico para se ver que a apreciação sobre os protagonistas dessa política - eleitores e eleitos - não era substancialmente diferente da actual.

Comprar votos e/ou enganar o eleitorado, já se faziam em Roma há 2300 anos.

Publicado por: Joana às janeiro 14, 2005 09:29 AM

carlos alberto em janeiro 14, 2005 01:08 AM

De facto estas eleições não servirão para nada. Ou melhor, poderiam servir se a grande maioria dos portugueses recusasse participar, tornando clara a ilegitimidade do regime e de aqueles que há anos assaltaram o poder para satisfazer as suas ambições e interesses pessoais. Chegou-se ao ponto em que só pela ausência podemos manifestar a nossa vontade. Votar em qualquer das famílias mafiosas que se propõem ao sufrágio é legitimar a prática mafiosa na governação. Se nenhum presta - e não presta! - então manda a coerência que se não vote. Resistindo à tentação de votar naquele que se julga "menos mau". Porque não há "menos maus" neste regime e neste processo eleitoral. Só a punição colectiva de uma grande abstenção pode obrigar a uma mudança do regime e do sistema.

Publicado por: Albatroz às janeiro 14, 2005 09:37 AM

Caro Albatroz, não se iluda que ninguém ou poucos farão isso.
Quanto à política, é verdade o que a Joana diz: enquanto restar uma idiotica ilusão de que o mal não é definitivo ninguém tomará atitudes.
São duas as únicas soluções:
1) Acordo, voluntário, dos dois principais partidos para uma alteração da Constituição e do sistema partidário (Sonho de Uma Noite de Verão).
2) Golpe militar da responsabilidade do Chefe de Estado, descontinuando o regime actual, destinado a forçar o ponto 1). Hehehehe!
Se houvesse Rei era mais fácil.

Publicado por: Emilio de Sousa às janeiro 14, 2005 02:31 PM

Caro Emílio de Sousa,

Nos velhos tempos do Estado Novo dizia-se que para fazer uma revolução só eram precisas duas coisas: um general e uma pistola. O general para comandar a revolução, e a pistola para o obrigar a ir até ao fim...
Acho que estamos outra vez aí...

Publicado por: Albatroz às janeiro 14, 2005 05:47 PM

Afixado por ZEUS8441 em janeiro 14, 2005 12:34 AM

está nervoso ?
não há necessidade ; não é o Sócrates que o vai mandar trabalhar !

Publicado por: zippiz às janeiro 14, 2005 10:57 PM

Mesmo no discurso político vê assim tanto conservadorismo, ou isso é mais uma reacção epidérmica anti-europeia tipicamente americana?

A.T. - Que quer que lhe diga? Mesmo no plano político, eu creio que se cometeu um erro grosseiro na Europa. Marginalizaram-se os críticos lúcidos da esquerda e do centro. A única presença crítica - essa ainda mais retrógrada - é a da extrema direita. O que é péssimo. Os vossos políticos continuam a andar embevecidos com o euro, mas depois dos primeiros dois ou três anos vão cair em si. Acho mesmo que alguns políticos europeus já estão a ver o problema. Percebem o que se passa, só que não conseguem dar os passos necessários, porque as clientelas não deixam. A terceira vaga significa mudança, mudança profunda, e muita gente, com poder e previlégios, não a quer.

Voltando, agora, aos seus livros. Tem-nos dado um livro marcante por década. Mas, depois de «Powershift» («Mudança no Poder»), saído em 1990, surpreendeu-nos com mais duas obras de permeio, uma delas «Guerra e Anti-Guerra» (em 1993), publicada, aliás, muito a propósito...

A.T. - Decidimos escrever esse livro - «Guerra e Anti-Guerra» - na noite em que Bagdad foi bombardeada pela primeira vez na Guerra do Golfo. Ao vermos aquilo na TV lembrámo-nos: este novo tipo de guerra que estava ali a projectar-se à frente dos nossos olhos, foi o que havíamos discutido mais de uma dezena de anos antes, quando um grupo de generais americanos tinha começado a ler o nosso livro «A Terceira Vaga» e pretendia aplicar aquelas ideias aos assuntos militares. Na altura, um grupo de generais, liderado por Donn Starry, pretendia reconceptualizar a guerra em termos da nossa terminologia de terceira vaga, e um dos elementos dessa equipa, encarregado da parte doutrinária, Don Morelli, foi buscar-nos ao elevador do Hotel Quality Inn às 7,30 da manhã de 12 de Abril de 1982, para nos levar ao Pentágono. Assim começava a mudança para uma doutrina de «guerra da terceira vaga», em que o saber passava a estar no centro das operações. Foi essa história que contámos desenvolvidamente nesse livro. Agora, os militares, em todo o mundo, têm vindo a estudar o problema.

entrevista in
http://www.janelanaweb.com/manageme/toffler.html

Publicado por: Templário às janeiro 15, 2005 09:23 PM

Noto uma ligeira diferença nos programas dos candidatos

Publicado por: Viegas às janeiro 15, 2005 11:55 PM

Vergonhoso.. O PCP de Jerónimo pede um salário mínimo para os Portugueses de 400 !!!

Até para exigir não prestam.... PEÇAM 1000 EUROS SEUS TÓTÓS DA POLÍTICA.

Publicado por: Templário às janeiro 16, 2005 01:25 PM

Com 1000 era melhor. Passava tudo para a Economia Paralela

Publicado por: entusiasta às janeiro 16, 2005 02:09 PM

entusiasta em janeiro 16, 2005 02:09 PM

Entusiasta, não fez jus ao seu nick, e aplicou o humor típico dos Tuguinhas, que não acreditando ser possível, desistem de pensar á primeira, e levantam 1000 medos, mil receios, como se fosse uma castátofre.
Para se pensar diferente, bastava reflectir 3 minutos:

1º -- Sempre tivemos desde há 30 anos, Economistas e vários especialistas, como Ministros das Finanças e recordo apenas alguns doutos que já passaram pelo governo:
Hernani Lopes, Cavaco Silva, Sousa Franco, Victor Constâncio, Miguel Cadilhe, Miguel Beleza, Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix, Mateus e seu famoso plano etc etc.

2º -- Não duvido dos seus doutos conhecimentos em economia e Finanças, eu apenas pergunto, como cidadão, algo óbvio:

3º - Porque nos afastámos do crescimento europeu, em vez de crescermos e muito acima deles ?

4º - Em 30 anos, não deveríamos já estar ao nível deles ?

5º- Portanto de tantas medidas erradas, que já foram tomadas, esta de colocar o SMN em 1000 seria apenas o príncipio DO CHOQUE, que tantos especialistas APREGOAM, com grandes vantagens estimulantes para quem trabalha.


A Economia Paralela continua a aumentar, devido ao absurdo dos impostos e não dos salários das pessoas.

Estou mortinho por começar a comprar o tabaco nas esquinas e nos semáforos. ´

O absurdo das decisões de quem nos dirige, provoca uma reacção instantãnea, nos cidadãos, e nem precisamos de estudos de especialistas, que nos digam o que temos que fazer.

Sabe, infelizmente Portugal tem tudo, e não sabe aproveitar o que tem, PORQUE NOS FALTA APENAS UM DIRIGENTE COM CORAGEM, apenas isso, pode até ser analfabeto, mas que tenha coragem, pois especialistas para todos os gostos, há aos molhos.

6º - FRANÇA ORDENADO MÍNIMO ACTUAL 1286,09 POR 169 HORAS DE TRABALHO.

consulte e informe-se em http://www.insee.fr/fr/indicateur/smic.htm

Mas houve um que teve a coragem para dar o Grande salto, chamava-se Mitterrand !

Publicado por: Templário às janeiro 16, 2005 02:59 PM

Albatroz em janeiro 14, 2005 09:37 AM

Não foi isso que disse o Saramago há uns tempos?

Publicado por: Perguntador às janeiro 16, 2005 04:02 PM

Pois foi, Perguntador. Pelos mais diversos motivos, estamos todos fartos de eleições

Publicado por: respondedor às janeiro 16, 2005 05:51 PM

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