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dezembro 29, 2004

Confesso ... plagiei

É verdade ... tenho que reconhecer. Plagiei. Plagiei-me a mim mesmo e à minha desventurada maninha mais nova! E conto esta história apenas por dois motivos:

1 – Porque ela é deliciosa, quando enquadrada com o que as azémolas contumazes da net têm andado a escrever por tudo o que é blogosfera;

2 – Porque já a havia contado por mail, ao Bernardo Motta, do Afixe, há uma semana. Eu devo ter o dom da premonição ... parece que adivinho o futuro. Calhou contar então esse episódio, nesse mail, por mero acaso, porque se não o tivesse feito, não diria nada agora, pois não faltariam depois as azémolas do costume a zurrar que eu havia inventado esta história.

Há uns 12 anos, teria a minha mana mais nova 14 anos, precisou de fazer um trabalho escolar e, já não me lembro a que propósito, escolhemos (ela conversou comigo sobre essa escolha) o número de ouro como tema.

Um amigo do nosso pai (e nosso também, por afinidade), catedrático do I S Agronomia, julgo que, à época, presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, emprestou-nos aqueles números do Boletim da Sociedade Portuguesa de Matemática. Eu encarreguei-me da parte matemática e de algumas partes do texto (sou mais velha 9 anos que ela) e ela das imagens e das partes mais artísticas. Ela é toda dada às artes e já estava na calha para Arquitectura, onde se formou há 2 anos.

O texto foi então feito em WordPerfect e não consegui, naquele domingo em que escrevi os 5 textos do Descodificando o Código da Vinci(*), recuperar tudo para o Word, nomeadamente umas imagens giríssimas da explicação do friso do Parténon em termos do rectângulo de ouro. Mas se estiverem interessados consultem os números que referi daquele Boletim. Em qualquer dos casos, o que postei foi um resumo do trabalho.

O que nos tem feito rir às escancaras é aparecerem, segundo os azémolas contumazes da net, distintos professores e alunos universitários, com textos semelhantes ao nosso. Será que tão ilustre gente foi vasculhar os trabalhos dos miúdos da Escola Secundária onde a minha irmã (e eu antes dela) andou? Claro que não. Fomos todos beber às mesmas fontes.

Entretanto verifiquei agora que o incansável e inefável LR descobriu, depois de ter escrito os primeiros disparates e ter passado o resto do dia a trabalhar neste momentoso problema, que aquele Boletim está on-line. Peço-lhe, após esta sua notável e tardia descoberta, que não se esqueça agora de acusar, em pelourinho público, aquele catedrático que, ainda esta manhã, era para si o repositório do saber e da ética científica. Andou a chamar-me tantos nomes e afinal o ex-reputado “professor Machiavelo também é um reles ladrão” (Luis Rainha em dezembro 29, 2004 01:05 PM)

Foi pena eu não ter sabido, naquele domingo tão extravagante, que aquele boletim já estava on-line, senão tinha ido lá sacar as imagens que não consegui converter do WP. ... Sou mesmo uma plagiadora relapsa ... diga lá!!


(*) O que é um espanto, e diz bem da forma como, em Portugal, despendemos tempo e energias com coisas inúteis, é que eu devo ter gasto umas 7 a 8 horas com aqueles 5 textos que são, repito, apenas textos de blogue e não uma dissertação de doutoramento. O LR já deve ter gasto muito mais que isso em navegações netívagas, em escritos tumultuosos por tudo o que é blogosfera, a roer nervosamente os sabugos, temeroso de possíveis respostas mordazes, a tomar ansiolíticos, a sovar desnecessariamente a companheira sempre que, após cada 40 irritantes passagens pelo Google não encontra o que quer.

Enfim ... uma vida tornada estupidamente inútil

Publicado por Joana às dezembro 29, 2004 06:40 PM

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Comentários

:-)

Ehehehe!
Devo confessar que o triste espectáculo não me desagrada de todo... enfim; uma costela menos caridosa.

Senhora:
Ninguém a copiou. É ao contrário: dos textos dos boletins da SPM, foram transplantados para o seu post umas quantas passagens, sem alterações.
O professor António Machiavelo (http://www.fc.up.pt/mp/passeio2.htm ) foi roubado desta frase: "O número de ouro também chamado Divina Proporção desde que Fra Luca Paccioli, sob a influência de Piero de La Francesca, escreve um livro de treze capítulos só sobre este número com desenhos de Leonardo da Vinci (o primeiro a utilizar a expressão sectia aurea), é talvez, de todos os números, o mais famoso e ubíquo", que não está no artigo dos Boletins, apenas no "seu" texto.
Por fim, o trabalho das alunas da FC de Lisboa (http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/num_ouro.htm) forneceu-lhe as restantes passagens. Nenhuma das quais surge nos tais Boletins...

Publicado por: Luis Rainha às dezembro 29, 2004 07:05 PM

Quanto à minha vida, não fique em cuidados. Por acaso, estou de férias. E até me dá prazer expor uma fraude tão arrogante quanto esta. MAs continue a espernear; não me acabe com a diversão tão cedo!

Publicado por: Luis Rainha às dezembro 29, 2004 07:13 PM

O quê !
Ele bate na mulher !!
Mas eu julgava que eles, os BE's, não gostavam de mulheres !!!

Agora a sério (sendo que o anterior também é) deixe lá o anão a falar sozinho e volte para análises bem mais interessantes, como fazia antes desta perda de tempo.

Publicado por: carlos alberto às dezembro 29, 2004 07:31 PM

Tanbém acho. Não perca tempo com esse desgraçado.
A menos que esteja com pena de ele ter estragado as férias por sua causa

Publicado por: AJ Nunes às dezembro 29, 2004 08:33 PM

Cada vez nos divertes mais, Joanita.

Publicado por: Monty às dezembro 29, 2004 08:44 PM

Estive a Googlar e verifiquei que se eu disser ao Monty "vá à merda", estou a fazer um plágio, pois há 1960 entradas. Se lhe disser "vá àquela parte" só há duas.
Estou indeciso.

Publicado por: Coruja às dezembro 29, 2004 10:30 PM

ganda desculpa oh Joana! Então são os senhores profs. catedráticos que te andam a plagiar pela interposta pessoa da tua manita!!!

É preciso ter muita lata!

Publicado por: paulo mendes às dezembro 29, 2004 10:33 PM

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Você, menina, nunca me enganou. Na vida tb. se comporta desta forma tão vigarista? Ai, ai...
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Publicado por: constança às dezembro 29, 2004 10:38 PM

Coruja:
És muito bom com as palavras, pá! Brutal, mesmo!
Pobrezito! És amigo da Joanita? Andaram na mesma escolinha?

Publicado por: Monty às dezembro 29, 2004 10:43 PM

Constança e paulo mendes: Vocês são uma e a mesma pessoa, ou vivem em união de facto, teclando no mesmo computador?

Publicado por: Joana às dezembro 29, 2004 10:47 PM

À Clara Pinto Correia foi um "Adeus, Princesa". À Semiramis é um "Adeus, Rainha". Continuarei a visitar mas sem o enlevo de outrora ...

Publicado por: Ex-xexe às dezembro 29, 2004 10:56 PM

A canzoada está bem treinada.

Publicado por: Coruja às dezembro 29, 2004 11:19 PM

A ser verdade esta história, e ela tem aparência de verdadeira porque refere pessoas que são conhecidas, a autora deste blogue mais a sua mana de 14 anos, plagiaram há 12 anos sites da net.
Façanha notável

Publicado por: Novais de Paula às dezembro 29, 2004 11:25 PM

Tem toda a razão, Novais. Façanha notável

Publicado por: David às dezembro 29, 2004 11:42 PM

Esta discussão é completamente estúpida. A Joana escreve textos sobre questões histórica demonstrando um conhecimento muito vasto dos assuntos. Não é possível, com a rapidez com que ela coloca postas bastante trabalhadas, que seja um copy paste como uma série de sujeitos que me parecem pouco recomendáveis, querem fazer crer.

Ela tem, sem qualquer dúvida, uma cultura geral muito vasta. Agora em questões históricas tem que recorrer, aqui e acolá, a fontes externas. Em história nós não assistimos aos factos. Temos que nos reportar aos historiadores. Mesmo os historiadores fazem isso.

O que tenho lido é que numa posta a Joana teria utilizado (embora ela o negue), em 2 ou 3 parágrafos, elementos que também circulavam na net. Em que é que isso tira mérito à forma como os textos foram organizados e trabalhados?
As fontes deveriam estar entre aspas? Permitem que duvide quando se trata de fontes múltiplas. Além do que, como ela diz, isto é um blogue onde ela, sem remuneração, divulga, às vezes, matérias culturais. Não é uma prova académica. Não me parece que ela tire qualquer proveito comercial disto. Portanto esta acusação é estúpida.

É muitíssimo mais fácil, tendo um texto, fazer correr o Google e investigar semelhanças, que construir trabalhos de raiz, mesmo recorrendo a net.

Portanto toda esta gente doentia que se atiça contra esta bloguista deixa muito a desejar do ponto de vista de honestidade intelectual.

Publicado por: L M às dezembro 30, 2004 12:59 AM

Reparo que a Joana se defende da acusação de plágio, na minha opinião sem sucesso e cada vez se enreda mais em mentiras e num trite manto de ridículo, mas pelo menos não faz como a cáfia de bajuladores que falam de tudo menos do facto de haver plágio ou não.

O LM basicamentre diz que não há problema nenhum em copiar uns parágrafos.

O Novais de Paula toma à partida como verdadeira a versão da Joana e apartir daí "prova" a má fé do Luis Rainha.

O David assina de cruz.

A coruja, a tomar pela sua comparação, também acha que copiar uns parágrafos não tem mal nenhum.

O Carlos Alberto, armado com a sua homofobia, ataca o homem para de seguida desprezar completamente o facto de haver ou não plágio. Para ele é indiferente.


E assim é constituida a assistência deste blog. Continuem com a brincadeira que isto até tem o seu lado instrutivo. São uma estranha fauna a conhecer melhor.

Publicado por: ajcabral às dezembro 30, 2004 02:15 AM

ajcabral em dezembro 30, 2004 02:15 AM :
Prefiro, eu e julgo que toda a gente, pessoas que recolhem informação e fazem um trabalho rigoroso com intuito de divulgação cultural, àqueles, como você, que pegam nos textos dos outros, retiram uma frase fora do contexto, e concluem o que lhes apetece.
Tipos com você estão muito abaixo da estatura de plagiadores. São vigaristas, aldrabões e mentirosos.

Publicado por: L M às dezembro 30, 2004 10:10 AM

Alguém ficou com a palavra "OTÁRIO" tatuada na testa depois desta explicação...

Publicado por: Mario às dezembro 30, 2004 10:26 AM

Esta discussão é infinita, pois do outro lado está o BdE (Bando de Esquerda) que têm o espírito inquisitorial que lhes ficou do camarada Stalin.
Como já não podem encostar ao muro de fuzilamento aqueles que odeiam, caem am cima de quem odeiam como melgas.

Publicado por: Hector às dezembro 30, 2004 10:34 AM

Ó amiga Joana para quem se preocupa tanto com o despendio de "tempo e energias com coisas inúteis", não deixa de ser estranho a referência á origem do computador de onde são feitos os comentários ao seuy blog!
Já agora explique-me lá de uma vez por todas como é que explica esta concidência entre o seu texto e o das tais alunas da Fac de Ciências:

As Alunas
"Se desenharmos um rectângulo cuja razão entre os comprimentos dos lados maior e menor é igual ao número de ouro obtemos um rectângulo de ouro. O rectângulo de ouro é um objecto matemático que marca forte presença no domínio das artes, nomeadamente na arquitectura, na pintura, e até na publicidade. Este facto não é uma simples coincidência já que muitos testes psicológicos demonstraram que o rectângulo de ouro é de todos os rectângulos o mais agradável à vista."

A Joana:
"Portanto, se desenharmos um rectângulo cuja razão, entre os comprimentos dos lados maior e menor, é igual ao número de ouro, obtemos um rectângulo de ouro. O rectângulo de ouro é uma entidade matemática que marca forte presença no domínio das artes, nomeadamente na arquitectura, na pintura, e até na publicidade. Este facto não é uma simples coincidência já que muitos testes psicológicos demonstraram que o rectângulo de ouro é de todos os rectângulos o mais agradável à vista."

Publicado por: eu às dezembro 30, 2004 12:17 PM

Tanto invejoso junto.

Publicado por: Dilentante às dezembro 30, 2004 12:39 PM

--


Qual é o problema de plagiar, mesmo que seja palavra a palavra, como é o caso da Joana?


Vocês estavam convencidos que a Joana era alguma sabichona que conhece os assuntos todos sobre os quais escreve?

Publicado por: Mota às dezembro 30, 2004 01:25 PM

francamente, como se o BdE fosse alguma coisa de jeito!
dá-se mais importância a isto do que tem!!!!

Publicado por: palms às dezembro 30, 2004 01:30 PM

Parabéns, Joanita, as tuas caixas de comentários são um verdadeiro zoo.

Publicado por: Monty às dezembro 30, 2004 03:32 PM

Agradeço em nome dos comentaristas. E obrigado por teres vindo, Monty, pois só cá faltava um camelo.

Publicado por: David às dezembro 30, 2004 04:05 PM

Nada disto tem a ver com BdE, esquerda-direita, ou outra coisa qualquer que não seja a sem-vergonha de alguém que copia extensas passagens - e palavra a palavra - de trabalhos alheios para depois os apresentar com a sua assinatura. Agora, em vez de se calar com a vergonha que a decência recomendaria, ainda se tenta defender com argumentos absurdos.
Já afixei os endereços dos PDF onde se pode ler o artigo que a Joana apresenta como única fonte que usou (http://nautilus.fis.uc.pt/bspm/revistas/20/034-037.100.pdf - http://nautilus.fis.uc.pt/bspm/revistas/19/039-041.100.pdf - http://nautilus.fis.uc.pt/bspm/revistas/17/062-065.100.pdf ).
Fica assim à vista de todos que a sua defesa não existe: ninguém copiou nada dali a não ser a própria Joana; os artigos do Professor Machiavelo e das alunas da FC nada, mas nada, têm em comum com o artigo do Boletim da Sociedade Portuguesa de Matemática em apreço. Mas têm dezenas de frases em comum com o "post" da nossa reles plagiadora.

Que haja gente capaz de a tal fechar os olhos, releva da moral de cada um. Agora que se escreva, à laia de defesa, que o copy-paste é mais demorado do que escrever obra própria... isso já é coisa de comédia pura.

Publicado por: Luis Rainha às dezembro 30, 2004 05:31 PM

Ganda Luís !!! Gandas férias ! O "Vá para fora cá dentro" chegou à web...

P.S. - A sério, tenho achado deliciosa esta cena toda, que, como é óbvio tem um vencedor e um derrotado !

Publicado por: ex-xexe às dezembro 30, 2004 05:47 PM

Caro Luís Rainha,

Confesso que não compreendo a tua batalha (que não guerra) "sancho-panchista" (porque não chega sequer a "La-Manchista") movida de encontro a moinhos inexistentes...
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Talvez que as férias te façam mal, em vez de bem, quem sabe?
Porque não largas o "micro" durante uma tardita e vais até à beira rio respirar o mundo? Hummm??? Quem sabe voltarás mais bem disposto?
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Falta-te um "não-sei-quê" (desculpa-me não plagiar um qualquer francês...)...
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Por muita razão que aparentes ter (e, nota!, ressalvei o "aparentes") acabas por perdê-la ao pareceres querer morder o osso em vez da carne (isso é para os génios, e não para os seguidores...).
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Sinto-me à vontade para vos comentar sem rodriguinhos (a ti e à Joana) porque, depois de vos ler a ambos, me sinto cada vez mais EU, com tudo o que ambos poderão trazer-me de agradável e de desagradável (enfim, encontrei o meu "deus" que conjuga o "bem" e o "mal" num só momento e o distribui a bel-prazer).
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Ainda não tens idade para apreender que uns sõa Cometas e outros Satélites? Hum???
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Calhou-te a ti ser satélite neste momento da vida e eu compreendo... Está preso... falta-te a liberdade.. etc...
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Mas, já por algum momento vislumbraste o que será sentires-te Cometa? Hummm?
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Imagina lá.... Anuncias-te.... Apareces.... Deslumbras.... Falarão de ti como algo mágico e inintocável.... e vais-te.... e um dia.. renasces...!!!
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Agora.. imagina-te Satélite (como és).... Bahhhh... Tão certinho…. Apareces todos os dias (ou noites, depende do ponto de vista..)… és curiosidade uma única vez, porque te repetes (e repetes o que já antes de ti foi repetido com se fosse sempre novo...).. és monótono...
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É pá... acorda!
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Compras guerras tão baratinhas que quase que eu te encomendava uma... mas, depois, como já te li numa qualquer "outra alma" desisto da compra porque só compro originais...
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Já chamei a este blog o "blog do economato"... (e não me penetencio de o ter feito).
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Mas tu, ó sublime Rainha, porque já só encontras aqui a imaginário do espelho que julgas que és?
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Hummm?
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Responde-me, carago!
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Olha que que não tenho o tempo todo dos Satélites...
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Hummm?

Publicado por: re-tombola às dezembro 30, 2004 06:25 PM

A Joana arruinou as férias do Luís Rainha.
Ela é mesmo do piorio!

Publicado por: vitapis às dezembro 30, 2004 06:44 PM

Já li algures que os ex-colegas da irmã da Joana vão pedir uma reavaliação da prova e que a rapariga vai ter que repetir o resto do secundário e o curso de Arquitectura todo.
Um plágio destes não se perdoa!

Publicado por: J Correia às dezembro 30, 2004 06:48 PM

Descobri, por um mero acaso de "computador partilhado", que o meu filhote também andou na «plagiação». Óra vejam :
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«A realização deste trabalho visa informar a turma sobre a utilização da matemática, números radicais e geometria em especial ao longo da história em inúmeras obras de arte, em especial da arquitectura.

O Número de Ouro, f, é um número radical, logo pode ser obtido como a razão entre o comprimento e a largura de um rectângulo com proporções “harmoniosas”. A esse rectângulo chamamos Rectângulo Áureo.
Um rectângulo destes pode ser obtido partindo de um quadrado [ABCD], com uma unidade de lado, determinando M, como ponto médio de [AB]. Centrado em M, traça- se um arco de circunferência de raio MC até intersectar a semi-recta AB no ponto P. Ao rectângulo de lados [AB] e [AD] denomina-se Rectângulo Áureo, sendo o Número de Ouro a razão entre AP e AD: AP f


Ao longo da história o Rectângulo de Ouro foi usado em inúmeras obras de arte, de épocas diferentes. Inicialmente foi criado pela civilização grega na construção de templo e outros monumentos, nomeadamente o Partenon. Mais tarde, na época do renascimento foi reutilizado por famosos artistas, como Leonardo da Vinci, na construção de igrejas e outros edifícios importantes. A Basílica de Santa Maria Novella, em Florença, é um exemplo do uso desse mesmo rectângulo.
Além disso o número de ouro foi utilizado em inúmeras pinturas e esculturas.

Concluindo os números radicais, embora não aceites na comunidade cientifica até depois do renascimento foram por diversas vezes utilizados em algumas das mais belas e importantes obras primas da humanidade».

.
Não se pode dizer que seja um "plagião" [havia figuras geométricas que o "copy" deixou atrás], mas para 16 anos, promete ...

Publicado por: asdrubal às dezembro 30, 2004 07:22 PM

Afixado por: ajcabral em dezembro 30, 2004 02:15 AM

Muito obrigado.
Eu nem sabia o que era.
Aqui no bairro chamavam-me o "caça-rabetas".
Agora vai fiar mais fino.

Publicado por: carlos alberto às dezembro 30, 2004 11:40 PM

20 valores para este diálogo:
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Parabéns, Joanita, as tuas caixas de comentários são um verdadeiro zoo.
Afixado por Monty em dezembro 30, 2004 03:32 PM

Agradeço em nome dos comentaristas. E obrigado por teres vindo, Monty, pois só cá faltava um camelo.
Afixado por David em dezembro 30, 2004 04:05 PM
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Este Monty só tem sofrido acidentes por aqui, mas é pesistente, coitado.

Publicado por: Arroyo às dezembro 31, 2004 12:26 AM

asdrubal em dezembro 30, 2004 07:22 PM:
Isso não é nada. A irmã da Joana começou a plagiar aos 14 anos e com 12 anos de antecedência!!
É um fenómeno.

Publicado por: Sa Chico às dezembro 31, 2004 12:30 AM

Só para encerrar esta triste cena longe de disparates com cometas ou "plágios com 12 anos de antecedência", impõe-se um breve resumo da matéria dada. Vejamos então...

António Machiavelo (http://www.fc.up.pt/mp/passeio2.htm):
"O número de ouro também chamado Divina Proporção desde que Fra Luca Paccioli, sob a influência de Piero de La Francesca, escreve um livro de treze capítulos só sobre este número com desenhos de Leonardo da Vinci (o primeiro a utilizar a expressão sectia aurea), é talvez, de todos os números, o mais famoso e ubíquo."
Joana:
"O número de ouro também chamado Divina Proporção desde que Fra Luca Paccioli, sob a influência de Piero de La Francesca, escreveu um livro sobre este número com desenhos de Leonardo da Vinci (o primeiro a utilizar a expressão sectia aurea), é talvez, de todos os números, o mais famoso e ubíquo."

Faculdade de Ciências de Lisboa (http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/num_ouro.htm):
"Se desenharmos um rectângulo cuja razão entre os comprimentos dos lados maior e menor é igual ao número de ouro obtemos um rectângulo de ouro. O rectângulo de ouro é um objecto matemático que marca forte presença no domínio das artes, nomeadamente na arquitectura, na pintura, e até na publicidade. Este facto não é uma simples coincidência já que muitos testes psicológicos demonstraram que o rectângulo de ouro é de todos os rectângulos o mais agradável à vista."
Joana:
"Portanto, se desenharmos um rectângulo cuja razão, entre os comprimentos dos lados maior e menor, é igual ao número de ouro, obtemos um rectângulo de ouro. O rectângulo de ouro é uma entidade matemática que marca forte presença no domínio das artes, nomeadamente na arquitectura, na pintura, e até na publicidade. Este facto não é uma simples coincidência já que muitos testes psicológicos demonstraram que o rectângulo de ouro é de todos os rectângulos o mais agradável à vista."

Faculdade de Ciências:
"Ou seja, dado um segmento de recta AB, um ponto C divide este segmento de uma forma mais harmoniosa se existir a proporção de ouro AB/CB = CB/AC (sendo CB o segmento maior). O número de ouro é exactamente o valor da razão AB/CB, a chamada razão de ouro."
Joana:
"Ou seja, dado um segmento de recta AB, um ponto C divide este segmento de uma forma mais harmoniosa se existir a proporção de ouro AB/CB = CB/AC (sendo CB o segmento maior). O número de ouro é exactamente o valor da razão AB/CB, a chamada razão de ouro."

Faculdade de Ciências:
"A divisão de um segmento feita segundo essa proporção denomina-se divisão áurea, a que Euclides chamou divisão em média e extrema razão, também conhecida por secção divina pelo matemático Luca Pacioli ou secção áurea segundo Leonardo da Vinci."
Joana:
"A divisão de um segmento de recta feita segundo essa proporção, denomina-se divisão áurea, a que Euclides chamou divisão em média e extrema razão, também conhecida por secção divina ou secção áurea, segundo Leonardo da Vinci, como escrevi acima." ("como escrevi acima"... Há que lhe fazer justiça: esta plagiadora dispõe de um fino sentido da ironia!)

Faculdade de Ciências:
"Até hoje não se conseguiu descobrir a razão de ser dessa beleza, mas a verdade é que existem inúmeros exemplos onde o rectângulo de ouro aparece. Até mesmo nas situações mais práticas do nosso quotidiano, encontramos aproximações do rectângulo de ouro, é por exemplo o caso dos cartões de crédito, bilhetes de identidade, o novo modelo da carta de condução, assim como a forma rectangular da maior parte dos nossos livros."
Joana:
"Até hoje não se conseguiu descobrir a razão de ser dessa beleza, mas a verdade é que existem inúmeros exemplos onde o rectângulo de ouro aparece. Até mesmo nas situações mais práticas do nosso quotidiano, encontramos aproximações do rectângulo de ouro, é por exemplo o caso dos cartões de crédito e outros documentos do género, assim como a forma rectangular de muitos dos nossos livros".

E eis o que foi copiado dos tais Boletins da SPM (http://nautilus.fis.uc.pt/bspm/). Note-se que nenhuma das outras passagens aqui se pode encontrar, nem parecidas.
"Os artistas da Renascença designaram por número de ouro, um número que, desde a mais remota antiguidade, era visto como símbolo cosmológico e fórmula mágica. Pelas propriedades de que goza, o número de ouro é chave de diversas construções geométricas utilizadas, desde há muitos séculos, na Arquitectura; a proporção que ele traduz é considerada particularmente estética e numerosas obras primas da pintura e da escultura inspiraram-se nele", na primeira parte do artigo do BPSM; o "O MODULOR. módulo de ouro, é uma tabela para uso da Arquitectura, inspirada no número de ouro F. Le Corbusier construiu-a tomando como base três medidas aproximadas, 43cm, 70cm e 113cm, onde 113 = 70 + 43 e cuja razão é o número de ouro", na segunda.

QED. O resto é treta.

Publicado por: Luis Rainha às dezembro 31, 2004 03:12 PM

Aquelas miúdas deviam ter sido uns génios. Descobrirem coisas que só doze anos depois professores universitários e alunos descobrem é um feito.
Ainda dizem que o ensino no secundário não presta.

Publicado por: bsotto às dezembro 31, 2004 03:43 PM

E ainda por cima estragaram o reveillon a um estronço.

Publicado por: bsotto às dezembro 31, 2004 03:45 PM

Alguém disse por aqui que Luis Rainha é o sapo do Esopo.
Eu acho que é mais a raposa e as uvas

Publicado por: Viegas às dezembro 31, 2004 04:11 PM

Quem sabe um Cometa com milhares de Kilómetros de cabeleira ? ehehehe

Publicado por: asdrubal às dezembro 31, 2004 05:03 PM

Esta joana é uma sem-vergonha. O re-tombola um palerma armado em intelectual. Se a joana fosse homem, o que não diria ele dela?

Publicado por: jfk às janeiro 2, 2005 04:00 PM

Portanto...ficámos a saber que a Joana tem 35 anos e que tem uma irmã com 26.

Ora com 35 anos, na sua máxima pujança...e sem namorado...terá de perder tempo com os blogs.

Publicado por: Templario às janeiro 7, 2005 01:36 AM

Não perca tempo com estes gajos que não a largam porque a odeiam.
Quando se ignoram os cães, eles afastam-se.

Publicado por: Ricardo às janeiro 7, 2005 09:59 AM

Plágios Pensamentos e Génios.

Um amigo meu Rosacruciano, diz-me que nós não pensamos ! Entende ele, que pensamento é algo de novo, tipo a teoria de Einstein sobre a relatividade, tudo o que não seja Novo, é simples raciocinio, tipo conjugação de dados e de saberes, que até um computador poderá dar.

Esta discussão de que Joana plagiou seja quem for, ela já se explicou, e nestes casos, ou acreditamos nela de boa fé, ou então nem vale a pena discutir.

Talvez quem a julgasse um génio, tivesse tido uma desilusão, afinal ela apenas é, uma bela mulher Portuguesa de 35 anos !

Eu só lamento é que ela esteja apanhada pelo Paulinho das feiras e que cegue aqueles belos olhinhos, para defender quem não chegará a fazer história !

Publicado por: Templário às janeiro 7, 2005 06:51 PM

Confessas?

Publicado por: censor às fevereiro 28, 2005 03:15 AM

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