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outubro 20, 2004

O Fundamentalismo Laico

Não estava nos meus planos pronunciar-me sobre o «caso Buttiglione». Não sou crente, quer por opção própria, quer pelo ambiente em que fui educada. Não acho que a homossexualidade seja um «pecado», nem que o casamento exista para «permitir que as mulheres tenham filhos e contem com a protecção de um homem que cuide delas». Todavia julgo que este «caso» ganhou contornos que não me permitem ficar indiferente.

Sou favorável a que se dê protecção às mães solteiras, mas reconheço que uma criança criada apenas pela mãe (ou apenas pelo pai) não é uma boa solução. É indispensável, a uma educação equilibrada, a existência da figura da mãe e da figura do pai. A criança precisa de ambas. É claro que estou a comparar situações comparáveis: gente com igual capacidade de educar os seus filhos ... pois, às vezes, mais vale só que mal acompanhada. Pelas mesmas razões duvido que homossexuais vivendo em união tenham capacidade para criar um filho de uma forma equilibrada. Poderia acontecer que num ou noutro caso não desse maus resultados. Todavia as crianças não são cobaias e não devemos permitir experiências que moldarão a sua personalidade adulta de forma irreversível. Bem bastam as que são criadas por entidades de assistência social por não haver alternativa. Portanto, quando Buttiglione fala da importância da família como matriz indispensável a uma educação equilibrada e afirma que uma criança criada por uma mãe solteira não é uma boa solução, concordo com ele.

E concordo, sobretudo, porque essa constatação de Buttiglione é do foro moral e não pretende traduzir essa concepção na lei, pelo contrário, pois ao reconhecer essas dificuldades fica subentendida a necessidade de terem maior protecção. Do mesmo modo que não concordando com Buttiglione sobre o «pecado» da homossexualidade, considero que essa posição é do foro exclusivamente moral e religioso, e que Buttiglione não pretende que ela tenha tradução na lei.

Buttiglione limitou-se a referir aos membros da comissão do Parlamento Europeu, a distinção kantiana entre a moral e o direito. Uma coisa é a «lei» moral, outra a lei de um Parlamento. Buttiglione afirmou aí: «não renuncio à minha moral, mas não pretendo que o Parlamento a siga», ou seja, é contrário à discriminação legal dos homossexuais sem renunciar à sua consciência de condenação moral.

Para os membros da comissão não foi suficiente. Segundo Buttiglione, eles queriam «de mim uma profissão de fé sobre a bondade moral da homossexualidade. Isto significava exercer uma violência sobre a minha consciência». E queixou-se que «fui discriminado porque sou católico, mas não abjuro», sublinhando: «Ninguém pôs em dúvida a minha competência, ou a minha capacidade. Censurou-se uma posição moral. Colocou-se em grave perigo a liberdade de expressão».

Segundo ele, foi vítima de um lobby animado por «preconceitos contra as suas convicções morais e religiosas ... uma consciência que eu não trocarei por um lugar»

Na verdade, o presidente do Parlamento europeu, o socialista espanhol Josep Borrell apenas o atacou por delito de opinião: «não queria, enquanto cidadão espanhol, ter um ministro da justiça que pensa que a homossexualidade é um pecado». Para Borrell o grave é o que Rocco Buttiglione pensa, não o que decide enquanto político.

O que é paradoxal, ou talvez não, em toda esta controvérsia, é que o conservador Rocco Buttiglione se portou com inteiro respeito pela tolerância e pelas opiniões dos outros, separando a moral do direito, e foram os defensores do laicismo que se portaram com intolerância, misturando a moral e o direito e subordinando aquela a este. Foi Buttiglione que mostrou solidez de carácter, ao não ter abdicado das suas convicções morais na audição no Parlamento Europeu quando sabia, à partida, que estas não eram «politicamente correctas» e que iriam contra a corrente dominante naquele areópago.

A União Europeia assenta em valores, em que o respeito pela diferença e pela pluralidade são dois princípios fundamentais. Neste entendimento, a simples ideia de colocar em discussão a liberdade de consciência e de opinião de um comissário de formação e fé católica, contestando a distinção laica entre moral e lei, entre moral e direito, tem um carácter fundamentalista, releva do obscurantismo. O laicismo, neste caso, renegou os seus princípios de tolerância e de separação da moral e do direito, ao contestar politicamente quem tinha opiniões morais contrárias às suas.

Vital Moreira, no seu blogue, escreve que «Os fundamentalistas religiosos como Rocco Buttiglione tendem geralmente a impor os seus valores religiosos a todos por via de lei». Mas são os fundamentalistas laicos que pretendem vetar Buttiglione ao quererem impor os seus valores à consciência moral de Buttiglione. E poderia, talvez com mais propósito, escrever-se que «Os fundamentalistas laicos como Vital Moreira pretendem (a) impor os seus valores morais a todos por via de lei» ... com a perversão de o fazerem em nome da liberdade e da tolerância.

O voto contrário da comissão, pela diferença mínima, não é vinculativo. Tudo indica que Durão Barroso manterá a sua decisão de ter Buttiglione como comissário da Justiça. Mas esta controvérsia vai deixar marcas profundas. Buttiglione é um filósofo e político de reconhecido mérito, independentemente das suas convicções morais, foi conselheiro e é amigo pessoal de João Paulo II, e estas posições podem reforçar as convicções, nos meios católicos, de que há em Bruxelas um preconceito anti-católico que se traduz na criminalização de uma fé e de uma cultura que constituem uma das matrizes da própria civilização europeia.

Publicado por Joana às outubro 20, 2004 12:01 AM

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Comentários

Há assuntos em que as leis da natureza deviam prevalecer sobre os artificialismos mal estudados construidos pelos legisladores humanos.
E este da educação das crianças é um deles, talvez o mais importante.

Publicado por: Senaqueribe às outubro 20, 2004 09:30 AM

Butiglione é um conservador muito reaccionário. Não será a pessoa indicada à frente da justiça

Publicado por: c seixas às outubro 20, 2004 10:07 AM

A interdição por excelência, a do incesto, é transversal à moral e ao direito, humaniza os homens, funda a palavra, a família, e dita a norma. Não se vê - por enquanto - que por aqui passe qualquer dicotomia entre laicismo e religião. Mas é só por enquanto ...

Publicado por: asdrubal às outubro 20, 2004 11:05 AM

Se o José Mário Branco fosse católico, provavelmente já tinha escrito uma canção chamada «A moral é uma arma».
A moral (ou melhor, a moralidade) é, de facto, o mais sofisticado instrumento de manipulação das consciências. Todas as religiões o provaram ao longo dos séculos, âs vezes até ao limite da racionalidade, como o prova diariamente o terrorismo de matriz islamista.
O problema essencial da moral não reside, no entanto, no facto de ser um instrumento de manipulação, mas sim na existência de corpos organizados que pretendem aplicar esse instrumento nos outros.´
As questões éticas de natureza individual devem ser resolvidas pelo indivíduo. As que têm incidência social devem ser reguladas pela lei.
Não sou religioso, mas isso não me dá qualquer vantagem em relação à moral. Pelo contrário: os meus eventuais erros permanecem na minha consciência e isso poderá constituir um factor regulador para o futuro. No caso dos católicos, por exemplo, o pecado é um valor reciclável. Ou seja, o católico comete pecados, mas depois vai-se confessar, os pecados são-lhe perdoados e fica pronto para outra. Em síntese: pode-se sempre voltar a pecar porque a confissão redime sempre os pecados. Em última análise, para os relapsos da confissão existe sempre a última saída: o arrependimento às portas da morte.
Daí que a moral católica seja, em geral, acompanhada de uma enorme hipocrisia. Se atentarmos bem, o pecado maior da moral católica é o de que é sempre uma moral para os outros.
Acho que o sr. Buttiglione tem o direito de professar a moral que entender. Não tem é que me impor os valores da sua escolha.
Joana dissocia «o que Rocco Buttiglione pensa» do que «decide enquanto político».
Não vejo como isso é possível, visto que a moral é, necessariamente, uma matriz de pensamento e um padrão de comportamento. Se não a moral é uma batata.
O sr. Buttiglione daria, sem dúvida, um óptimo comissário de Religião e Moral. Mas parece que o cargo não é esse.
Dói-me o estômago só de dizer que estou de acordo com Vital Moreira. É que, ao contrário do que Joana escreve, os juristas NÃO impõem «os seus valores morais a todos por via de lei».
O direito e a moral têm andado lado a lado na chamada civilização ocidental, mas não se sobrepõem. Quando isso acontece, dá mau resultado. Veja o que se passa com o direito nos países islâmicos.
O sr. Buttiglione pode ser um excelente conselheiro de João Paulo II (será que o seria de João XXIII?), mas o que a Europa dispensa bem é um ayatollah a controlar a Justiça.
Pena que esta questão (a da moral, não a do minestrone) tenha que ser comprimida nas margens de um blog, porque levar-nos-ia longe. Mas é uma das áreas onde a ligeireza é sinónimo de pecado.

Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 20, 2004 02:50 PM

Só uma palavra a propósito do «preconceito anti-católico».
A Igreja católica sempre se governou bem com o princípio do «quem não chora não mama», além de que sempre soube explorar a ideia do martírio. Veja-se que é rara a santificação em que não haja martírio.
Nisso são irmãos de sangue dos judeus, que não se cansam de agitar o que ficou conhecido como holocausto para ganharem o papel de vítimas, mesmo quando fazem o que fazem aos palestinianos.
O catolicismo não é a religião única da Europa e a população católica está longe de representar a fatia demográfica maioritária.
A Igreja católica está è mal habituada. Ainda não perdeu o vício da intervenção directa na vida política dos povos, mas, como sempre, vai ter de se adaptar à evolução.
A liberdade religiosa é muito bonita e deve ser garantida. Mas isso pressupõe que as religiões respeitem as liberdades dos não religiosos e, ça va de soi, as liberdades uma das outras.

Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 20, 2004 03:06 PM

(M)arca Amarela,
o seu post é um bom "contraditório" ao da Joana.
Aliás tenho para mim que Joana está de acordo, no essencial, consigo.O problema parece ser o "fundamentalista laico" VMoreira !

Publicado por: zippiz às outubro 20, 2004 07:43 PM

(M)arca Amarela em outubro 20, 2004 02:50 PM:
Julgo que você está a simplificar o valor da confissão para os católicos, ou melhor, está a reeditar as críticas simplistas que a anticlericalismo fazia há um século. Haverá quem a use com hipocrisia, mas a quase totalidade dos católicos acredita nela.
Qualquer fé, quando propõe valores morais ou sociais universais e absolutos, gera sempre a hipocrisia, quer entre alguns dos seus aderentes, quer, principalmente, entre os que se sentem compelidos a aderirem. Sucedeu com o catolicismo e outras religiões, mas sucedeu igualmente com os movimentos políticos e sociais.
Eu referi o caso Buttiglione pela forma como foi tratado: a única acusação que lhe moveram foi exactamente a de ele ter as ideias que confessou, nomeadamente na questão da homossexualidade. Isto é, consideraram que ele não tinha capacidade para exercer o cargo por ter aquelas convicções. Isto apesar de ele ter assegurado que se tratava apenas da sua consciência moral e que sabia separar a moral do direito.
Aqui há uns anos, um amigo do meu pai assegurava que os 3 lobbies que dominavam o país eram a Maçonaria, a Opus Dei e a Opus Gay. Não sei se lá fora, no centro da civilização europeia, não estarão ainda mais avançados e aquela hierarquia esteja entretanto invertida.

Publicado por: Joana às outubro 20, 2004 10:44 PM

(M)arca Amarela em outubro 20, 2004 03:06 PM
Julgo que esse seu texto teria toda a oportunidade há uns 40 ou 50 anos, para trás. A Igreja mudou muito. Dá-me ideia que tem, actualmente, uma presença mais efectiva junto dos jovens que na geração anterior, com a diferença que hoje é uma opção mais racionalizada e anteriormente me parece que seria mais uma questão de hábito.
Em contrapartida, quem me parece muito mal habituado é o «pensamento dominante» que tem tentado colonizar as mentalidades na Europa desde a 2ª Guerra Mundial. Tenta impor os seus valores, que considera absolutos e olha com desdém quem os contradiz.
Mas isso é normal: o «pensamento dominante» numa dada sociedade, qualquer que ele seja, comporta-se, tendencialmente, de forma totalitária, isto é, considera que só os seus valores são os válidos.
Foi verdade com o catolicismo, com o calvinismo, etc., etc. ...

Publicado por: Joana às outubro 20, 2004 10:47 PM

zippiz em outubro 20, 2004 07:43 PM
Você desde que começou a frequentar a blogosfera e a abandonar, progressivamente, aquele local cada vez mais mal frequentado do Expresso online, está com mais graça, com piada mais subtil.
Não é crítica ... é uma verificação e um elogio.

Publicado por: Joana às outubro 20, 2004 10:48 PM

Joana em outubro 20, 2004 10:47 PM

Já lhe disse, mais do que uma vez, que só escrevo sobre o que conheço. Também já lhe disse que os processos de intenções são sempre perigosos.
Para começar, tentar misturar o que escrevi com o anticlericalismo, isso sim, é simplificar e não é pouco. Primeiro, porque nada do que disse lhe permite concluir que sou anticlerical. Segundo, porque a argumentação básica do anticlericalismo se situa noutra ordem de valores. Terceiro, porque as referências que faço à confissão são resultado de um conhecimento longo, directo e prático.
Às vezes o esquematismo prega algumas partidas. Eu disse-lhe que não sou religioso. Isso não significa que seja antireligioso e, muito menos, anticlerical.
Em especial, não significa que não tenha um conhecimento vasto da realidade e da história da religião católica. Por coincidência até tenho.
E tenho igualmente o prazer de a informar, para uso futuro, que a confissão não faz parte dos dogmas da Igreja católica, nem é componente indiscutível da estrutura da religião católica.
Foi enxertada em determinado momento histórico e o que não faltam são teólogos católicos que a contestam. (Imagino que sejam teólogos anticlericais, mas o que é que se há-de fazer?).
A sua asserção de que a quase totalidade dos católicos acredita na confissão é também um pouco ousada. Ler no íntimo da quase totalidade dos católicos é obra. E não é para qualquer. O único senão é que eu não lhe disse que os católicos não acreditam na confissão (é irrelevante quantos acreditam ou não). O que eu escrevi é uma coisa muito diferente (talvez os afazeres domésticos não lhe tivessem deixado a tranquilidade suficiente para ler bem).
O que eu escrevi é que, para os católicos, a confissão é um factor de redenção. Não é uma opinião, nem uma interpretação: é uma descrição. O mecanismo pecado-confissão-arrependimento-perdão está estabelecido num ritual secular. O conhecimento directo e prático de como esse mecanismo se exerce e dos efeitos que tem num grande número de católicos, permite-me dizer que a mentalidade que se instala é propícia à repetição do pecado, na convicção de que bastará a posterior confissão para a mácula ser eliminada.
Quanto à hipocrisia, os exemplos são tantos que não vale a pena perdermos tempo com isso.
Aprecio a sua condescendência em considerar que o que eu digo se aplicaria ao que se passava há cinquenta anos. Agradeço também o cuidado que tem de me informar que «a Igreja mudou muito». Não havia nechechidade.
Desde logo porque a Igreja nunca muda «muito». Nem pode. A Igreja vai mudando. Não se pode dar ao luxo de rupturas bruscas. Depois porque eu estou suficientemente dentro e em contacto com a Igreja para saber o que mudou ou não mudou e em que direcção muda o que mudou.
Essa ideia «que lhe dá» de que a Igreja tem hoje uma presença mais efectiva junto dos jovens do que na geração anterior é só isso: uma ideia que lhe dá. Quanto à menorização da atitude das gerações anteriores, os visados que se pronunciem. Embora, na minha opinião, não tenha sido por «uma questão de hábito» que os jovens da JEC, da JOC ou da JUC estiveram na Igreja com a convicção com que estiveram.
A questão, no entanto, é marginal à essência do debate original. Além disso, o problema das vocações é uma preocupação que deixo para os bispos.
Um amigo do meu pai também me dizia (e não há muitos anos) que entender que o país é dominado pela Maçonaria, pela Opus Dei e pelos homossexuais é uma visão muito simplista da realidade.
Você, como economista, tem a obrigação de saber quem é que domina o país.

Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 20, 2004 11:42 PM

MEA CULPA!!!

No meu post anterior, onde se lê «o que não faltam são teólogos» deve ler-se «o que não falta etc etc».
Consequências do pecado de não rever o que escrevo antes de afixar...

# : - ))

Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 20, 2004 11:48 PM

Só receio que o laicismo se venha a transformar numa nova religião, com os defeitos que as religiões têem e sem outras virtudes que não sejam a defesa de algumas marginalidades como o homossexualismo e pouco mais.

Publicado por: Senaqueribe às outubro 21, 2004 10:14 AM

Marginal, eu???

Publicado por: Gay às outubro 21, 2004 10:54 AM

Marginal, eu???

Publicado por: Gay às outubro 21, 2004 10:54 AM

Mais um da Opus Gay?

Publicado por: censor às outubro 21, 2004 12:29 PM

(M)arca Amarela em outubro 20, 2004 11:42 PM:
Eu não disse que você era anti-clerical, mas apenas que estava a reeditar algumas teses do anti-clericalismo.
Esse amigo do meu pai era (não sei se já se reformou) administrador de um dos principais grupos seguradores portugueses, politicamente próximo da área socialista, embora não inscrito. Não é um qualquer lançador de bocas. Senão não o teria citado.

Publicado por: Joana às outubro 21, 2004 12:59 PM

Joana em outubro 21, 2004 12:59 PM

Devo, então concluir, que o estatuto de administrador de um grupo segurador e o facto de ser «próximo» da área (da pequena ou da grande área?) socialista são condições suficientes para validar qualquer disparate...

Devo concluir, também, que você acha que Portugal é dominado «pela Maçonaria, pela Opus Dei e pelos homossexuais»...

Liberte-me rapidamente desta dúvida. Acredita mesmo nisso?

Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 21, 2004 08:45 PM

Como sou um homem de fé e acredito,dispenso as certezas e o seu contrário.

Em Portugal sempre houve "mata frades" e não seria agora que eles tivessem desaparecido.

Andam com "trelas", para não escaparem e fazerem tropelias.

Se alargarem o tamanho da "trela",todo o frade que passe por perto não escapará da dentada.E se for só dentada!!!!

O italiano é dos meus.

Homossexuais lá longe,mesmo que sejam inteligentes,politicos de gabarito ou até Ministros.

A promiscuidade do género é coisa detestável.

Por mais argumentos carinhosos que façam,não me convencem da normalidade daquilo que, a meus olhos, é anormal.

Publicado por: ZEUS8441 às outubro 22, 2004 11:36 AM

(M)arca Amarela em outubro 21, 2004 08:45 PM
Eu citei essa afirmação com o valor que tem, embora venha de alguém que conhece bem o meio.

No meu caso nunca me dei conta em pressões da maçonaria, da Opus Dei ou da Opus Gay. Também nos meios que frequento essas pressões não fariam muito sentido

Publicado por: Joana às outubro 22, 2004 12:37 PM

Assim está bem. Fico mais aliviado...

# : - ))

Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 23, 2004 02:44 AM

Há pressões que não se dão por elas, mas lá que as há, há.

Publicado por: cepedes às outubro 23, 2004 11:23 AM

Gay em outubro 21, 2004 10:54 AM

Sim, marginal. Exactamente.

Publicado por: Senaqueribe às outubro 24, 2004 03:06 PM

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