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setembro 30, 2004
Afinal era Simples
Um jovem hacker informático, meia dúzia de dias de programação, e umas horas a correr o programa e aí estão as listas de colocação de professores.
Um problema que trazia o país em suspenso há mais de 4 meses, que havia envolvido empresas topo de gama da informática, ministros, secretários de Estado e uma colecção de fósseis dos quadros do ministério que faria inveja ao Parque Jurássico, que ocupara o horário nobre de centenas de emissões de TV, que alastrara por milhares de noticiários, que parecia enorme, incomensurável, infinito, um buraco negro intergaláctico que ameaçava engolir o sistema solar e prometia sugar adicionalmente a 5 de Outubro e a 24 de Julho, foi resolvido por um jovem habilidoso em pouco mais de uma semana.
Louvemos o habilidoso informático por nos fazer saber que os problemas difíceis da administração pública se podem resolver em poucas horas e os impossíveis ... numa semana. Louvemos o habilidoso informático por nos fazer saber que a nossa administração pública não tem competência, nem diligência, nem expediente. Louvemos ainda o habilidoso informático por nos fazer saber que os gestores da coisa pública ministros e secretários de Estado não lhe são capazes de acrescentar qualquer valor, nem estão habilitados para ultrapassarem as suas carências.
Sobeja agora a questão dos cerca de 20% de professores que pediram destacamentos, a maioria dos quais com atestados médicos nos quais nem os ingénuos acreditam que não sejam falsos. No nordeste do país aquela percentagem atinge mesmo os 90%. É claro que os sindicatos vão fazer vista grossa. Aliás, um dos seus dirigentes sugeriu hoje que nos casos em que houvesse professores ultrapassados nas colocações e prejudicados por isso, que o ministério os deveria aceitar e, não havendo serviço docente, incumbi-los de outras tarefas pedagógicas.
Saberá este dirigente da FENPROF que há milhares de professores com horários zero? Saberá que, para além destes, há largos milhares professores efectivos sem serviço docente atribuído devido aos mais variados motivos - dificuldades de visão, de audição, de locomoção, de pensamento, etc. E sempre com atestados médicos de suporte? E não estou a falar das baixas pontuais (que às vezes se arrastam meses a fio). E saberá que são os nossos impostos que pagam todo esse desconchavo?
Saberá este dirigente sindical que Portugal é o país da Europa com menos alunos por turma, com mais professores por aluno, em que os professores, no topo da carreira, são os mais bem pagos da Europa? Saberá esse dirigente que Portugal é o país da Europa que, proporcionalmente ao PIB, mais gasta com a educação e onde os resultados são, de longe, os piores? Sabe certamente, mas finge que não sabe.
Aqueles professores estão a dar ao país e, sobretudo, aos jovens que vão ensinar, um exemplo desastroso de falta de ética, do recurso à falsidade e ao suborno para conseguirem passar à frente dos colegas. Aqueles professores estão a mostrar aos jovens que vão ensinar que o recurso à fraude, à artimanha, à habilidade dolosa, compensa. O crime afinal compensa: são os próprios professores que o provam pela sua prática fraudulenta e viciosa. Os professores e os médicos que passaram os atestados.
Mas a comunicação social procura fundamentalmente bodes expiatórios pontuais e mediáticos. Dez mil professores com atestados, em muitos dos casos, falsos, não cabem na pantalha do televisor. Não têm efeito mediático. Agora um ministro, um político do topo, esses sim cabem no rectângulo televisivo e satisfazem o espírito de inveja nacional. Ninguém tem inveja de dez mil professores. É um número demasiado grande para a capacidade de inveja de cada um de nós.
David Justino e Abílio Morgado foram incompetentes. Pois foram. Mas foram-no também e sobretudo porque não souberam fazer agir o ministério com competência. Porém isso é de somenos importância. O que é importante foi David Justino, Abílio Morgado, e todos os governantes que se envolveram neste processo, tornarem-se no pano vermelho que a comunicação social e os sindicatos agitam perante a opinião pública para fazer desviar a sua atenção do cancro que alastra e corrói o país: a incompetência e o laxismo da função pública.
Publicado por Joana às setembro 30, 2004 12:07 AM
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Comentários
A nossa administração é uma vergonha
Publicado por: Coruja às setembro 30, 2004 09:30 AM
Do Público:
Pela primeira vez desde o primeiro ano de trabalho, cerca de 24 anos volvidos,não fui colocado no quadro da zona pedagógica de Bragança. Do número 89 da lista graduada no ano lectivo anterior passei neste para mais de 500. Razão: opus-me a usar métodos incorrectos, isto é, apresentar um atestado médico de uma doença incapacitante ou de ascendente ou descendente directo, como o apontam ter feito mais de 60 por cento dos meus colegas de 1.º Ciclo. Fui aconselhado por alguns, a grande maioria estava a fazê-lo, porém sempre acreditei na transparência e lisura de processos, fundamentalmente porque sou educador e estes são valores subjacentes ao acto educativo!
Estava redondamente enganado, colegas tão ou mais saudáveis, com muito menos anos de serviço e graduação académica ultrapassaram-me. Um qualquer médico menos "atento" ou sem "escrúpulos" possibilitou-lhes este expediente manhoso que foi simples artifício para obter boa colocação para prejuízo de milhares de professores e de muitos outros que necessitariam, por razões de saúde, desta especificidade.
Imperdoável! Da entidade patronal, o Ministério da Educação, a garantia de fiscalização redundou em nada, pois os destacamentos prosseguiram normalmente. O que interessava era começar o ano lectivo, quando o mais lógico e justo seria suspender o destacamento por condições específicas nos distritos em que claramente os números indiciavam ilegalidades e situações menos claras. Dos sindicatos, nem uma palavra para esta abominável situação, numa atitude corporativista e intolerável. Da Ordem dos Médicos, nem o mais pequeno passo para uma investigação, quando os indícios são mais que óbvios.
Grande lição aprendemos: a trapaça compensa! Este malfadado concurso de professores foi coroado de uma indignidade perversa sem memória em outros certames públicos.
José Alegre Mesquita
Carrazeda de Ansiães
Publicado por: Raimundo às setembro 30, 2004 09:47 AM
Todo o país "está" uma vergonha!!!
Nós (todos) somos a vergonha!!!
As "bases" estão podres!!!
Como esperar "melhores" portugueses no amanhã... com uma "escola" destas!?
Ao que "trouxeram" esta terra...
Não lhes perdoes "pai", porque eles sabem bem o que fazem!!!
Publicado por: Ina daptada às setembro 30, 2004 11:26 AM
Completamente de Acordo
Publicado por: fbmatos às setembro 30, 2004 01:16 PM
Completamente de Acordo
Publicado por: fbmatos às setembro 30, 2004 01:16 PM
Este país está um nojo. A administração pública não tem competência, só sabe pedir salários por aquilo que não produz e os sindicatos são mafias que apenas pretendem sugar o sangue do país para alimentar as suas clientelas. E depois dizem que os governos é que têm a culpa daquilo que resulta da sua incompetência e laxismo.
Os governos têm a culpa mas é de não pôr a administração pública a funcionar em condições.
Publicado por: Este país está um nojo às setembro 30, 2004 02:07 PM
De acordo, Joana
Publicado por: Cépedes às setembro 30, 2004 02:08 PM
Este país está um nojo em setembro 30, 2004 02:07 PM:
Exacto!
Publicado por: victor às setembro 30, 2004 03:59 PM
Tanta asneira. Afinal bastaram 6 dias!
Publicado por: David às setembro 30, 2004 04:50 PM
JOANA
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
E digo assim,porque a generalização é algo que me perturba.A utilização do plural e o rigor das percentagens parecem-me ser extremamente gravosas sobre uma profissão,que deve merecer,amiudadas vezes,alguma vénia de reconhecimento.
A Pedagogia Diferenciada que se opõs tenazmente à Pedagogia do Modelo criou diferenças abismais de comportamento dos docentes perante os alunos e destes perante os professores.
A homogenização deu lugar aos ritmos diferenciados de aprendizagem no mesmo espaço físico e temporal,o que fez aumentar extraordinariamente o coeficiente de fadiga dos professores.
A sala de aula transformou-se, em muitos casos, em lugar de confrontação,uma vez que o aluno é o centro do processo educativo.E esta mesma confrontação é de grande fragilidade cultural e o debate não contempla o resultado dum esforço aturado resultante do estudo, da reflexão,etc.
Lançam-se umas "bocas" sobre os temas.
Docentes há que atingem rapidamente a saturação,até porque a sua própria preparação cientifica e profissional se fez nos mesmos moldes.E, quando a capacidade cientifica é deficiente,o tédio da docência desgasta.
Hoje,crianças e jovens desprezam o conceito de autoridade e a disciplina é apenas figura de retórica.
Quando se estabelece a falta de disciplina e autoridade,o professor cansa-se de imediato.
Depois,a mobilidade dos professores é algo de anacrónico.Todos os anos,o professor pode viajar do norte para o sul e deste para o norte ou de este para oeste e vice versa.
A familia formada sofre estas contingências e o "esquema" dos atestados para destacamentos é o caminho mais fácil para chegar à manutenção do agrupamento familiar.
Quanto tempo dura esta situação?
Anos e anos.
Depois ainda ,é o lugar de emprego que se procura e a instabilidade psicológica criada pela desmotivação e pela angústia de,no ano seguinte,não ter emprego.
Os indices de fadiga e os de depressão tornam-se num estado normal de muitos docentes.
Imagine,cara Joana,que o docente gasta horas e horas nos transportes da sua residência para a escola e vice versa.Junte-lhe a correcção de testes,trabalhos de grupo,preparação de aulas.Deita-se tarde e levanta-se cedo.
Acrescente-lhe anos e anos com este "modelo de vida" e diga-me se o "atestado médico"não é o caminho mais fácil para reduzir os indices de fadiga?
Como explica a Joana que o Professor do 1° Ciclo possa recorrer à reforma extraordinária com 52 anos de idade e 32 de serviço ou 55 de idade e 30 de serviço?
Os do ensino secundário apenas com 36 anos de serviço,mas têm as reduções de carga horária consoante os anos de serviço.
Não me diga que é devido aos "lindos olhos" dos professores?
Como sabe,sou professor.Iniciei funções em 01/10/59.Comecei em Vales Mortos,no Baixo Alentejo,concelho de Serpa,em plena serra.No tempo em que eu tinha a certeza que havia um lugar de emprego,logo que tivesse terminado o curso.Passei por Luanda e vou acabar em Paris.Quarenta e cinco anos de serviço e sem vontade nenhuma de me aposentar.
A sua generalização tem foros de agressão ao que foi e é a minha dedicação a esta causa pública.
Alguns,embora poucos anos,na Administração Escolar.
Poderia invocar um lugar de chefia em algum organismo ligado ao ensino,como aqui em Paris,já que o partido, no qual milito, faz parte do governo em Portugal.
Com o Curso do Magistério Primário,com uma Licenciatura em História,outra em Português/Francês,com o Curso de Ciências Pedagógicas,com mais de uma centena de Acções de Formação,bem poderia ser,como mero exemplo,Coordenador do Ensino do Português em França,uma vez que sou até autor de alguma da legislação desse ensino no estarngeiro.
Preferiu o ex-Ministro David Justino nomear uma Professora de Matemática com um Adjunto licenciado em Educação Física.
Prefiro dar aulas,embora me canse ser dirigido por pessoas que nada têm a ver com o Ensino do Português em França.
Coisas do Justino que foi Ministro.
Acha que devo meter um "atestado médico"?
A incompetência cansa que se farta,minha cara Joana!
Publicado por: ZEUS 8441 às setembro 30, 2004 09:58 PM
Zeus, eu referia-me aos professores que meteram atestados falsos, seguramente a maioria dos que meteram atestados. Em Bragança e Vila Real foram cerca de 90%. Acha isto normal? Como é que se sente se tivesse um filhos a serem ensinados por professores que, para passarem à frente dos colegas, cometem fraudes?
Nada me move contra os professores. A minha mãe, por exemplo, é professora e é uma pessoa conscenciosa.
O retrato do professor que faz, Zeus, já só se aplicará a uma minoria, cada vez mais pequena. E digo-lhe que os sindicatos têm tido uma atitude maléfica no abandalhamento da dignidade do serviço docente e no abaixamento da ética do pessoal docente.
Quanto ao facto de um Professor do 1° Ciclo ganhar, no topo da carreira, o mesmo que um licenciado, e reformar-se aos 50 e poucos anos é fácil explicar. Foi a tese do "trabalho igual, salário igual" a seguir ao 25 de Abril. Assim, o professor do 1° Ciclo, que começava a trabalhar muito mais cedo, dadas as habilitações que necessitava, reforma-se agora muito mais cedo.
A minha mãe, que foi uma das fundadoras do sindicato, lamenta-se hoje amargamente de, na época, ter defendido essas teses, ao ver os efeitos extremamente injustos a que conduziu a sua aplicação
Publicado por: Joana às setembro 30, 2004 10:26 PM
E eu referia-me a alguns dos motivos que justificam a "exigência" de atestados aos médicos.
Não creio no rigor com que escalpeliza a atitude dos docentes que assim procederam.
Há doenças não "visiveis" e que muitos docentes ocultam.
David Morão Ferreira dizia que a doença humilha e que ela não deve ser tornada pública,sobretudo a do foro psicológico.
Eu não seria tão "feroz" contra os possuidores de atestados médicos.Poupe alguns,senão muitos,desses 90%.
Penso que erra,quando se refere à tese de "trabalho igual salário igual" para justificar a igualdade salarial entre Professores do 1° Ciclo e Licenciados doutros Ciclos.
Essa "igualdade" partiu do PSD,quando,por iniciativa de alguns dos seus deputados,aspirou o Professor Primário a bacharel e com um ano mais de formação nas ESE's atingia o grau de licenciado.
Nesse caso,eu dava-lhe o meu exemplo:
Estive no ensino primário,durante anos,com o Curso do Magistério e a Licenciatura de História,de cinco anos,da Faculdade de Letras de Lisboa.
Qual deveria ser o meu salário no topo da carreira?
Continuando no ensino primário,eu não passaria do 9° escalão,apesar de licenciado.Atingi o 10° escalão,porque a lei foi modificada.Chega-se a esse escalão em qualquer ciclo,desde que se seja licenciado.
Discorda?
Os Professores Primários não passam do 9° escalão no topo da carreira,se não forem licenciados.
Outra referência menos correcta diz respeito ao montante percepcionado no topo da carreira tendo em conta os outros países da Europa.
Admito que Portugal não é o mais penalizado.Lembrava-lhe, contudo,que muito possivelmente não foram levados em conta algumas particularidades,como,por exemplo,em França.
Muitos docentes têm "alojamento de funções" ou recebem subsidios de renda de casa.Os abonos de familia são muito mais favoráveis do que em Portugal.A Segurança Social é,de longe,muito melhor que a portuguesa.Um médico generalista cobra 20 euros por consulta e o paciente é reembolsado a 100%.Forte comparticipação do Estado nos medicamentos.
Sobre a carga horária,permita-me,cara Joana,esta explicação no que se refere à França:
O ano lectivo começou em 1 de Setembro e depois funciona assim:
Seis semanas de aulas seguidas de duas semanas de férias.Assim,de 21 de Outubro a 2 de Novembro há interrupção lectiva.Novamente em Dezembro de 18 de Dezembro a 3 de Janeiro.
Nas quartas-feiras as escolas estão fechadas.
O fim de semana é sagrado.
Um aluno do primário entra às 8H30 e sai às 11H30.
Entra às 13H30 e sai às 16H30.
E os professores?
Nos tempos não lectivos estão nas escolas?
Minha cara Joana,os tempos não lectivos são considerados "férias".
O ano escolar termina a 30 de Junho.Os estabelecimentos fecham e só reabrem a 1 de Setembro.
E os professores fazem "escala" nas escolas para justificarem que apenas têm 30 dias de férias?
Deixe-me rir.
Para além das fronteiras do Tratado de Badajoz ou do Tratado de Alcanises e, sobretudo para além dos Pirinéus, há uma outra Europa,que navega a outra velocidade.
E essa velocidade permite que as "elites intelectuais" construam TGV's,Mirages, Airbus,televisões,Hi-fi,gravadores e outras tecnologias de ponta que à memória não me ocorrem.
O nosso modelo educacional permite-nos realizar "linhas de montagem" sob a direcção de "elites estrangeiras".E já não é mau e até somos louvados,como na Auto Europa.
Sobre os sindicatos,tenho o grato prazer de a informar que sou Presidente do Sindicato dos Professores nas Comunidades Lusiadas.Mas também lhe digo,com todo o prazer,que a minha Federação não é a FENPROF/CGTP.O sindicato que dirijo pertende à FNE/UGT.
É outra postura e outra forma de fazer sindicalismo,cara Joana! Digamos,outra bitola.
Tudo isto daria muito pano para mangas!!!!!
Estou a lembrar-me que somos o único país da Europa que não possui Liceus,mas "escolas"
Tudo "igual" e tudo muito "socialista";Como os niveis de 1 a 5.É para ser tudo mais igual ainda.
Publicado por: ZEUS 8441 às outubro 1, 2004 12:15 AM
Os fósseis já foram demitidos. Espera-se que substituídos por melhores
Publicado por: rosento às outubro 1, 2004 10:25 AM
Zeus: Há bons e maus professores. Infelizmente os bons são cada vez menos. Por culpa própria, mas também por culpa daqueles que mandam neles: ministério e sindicatos.
Publicado por: Coruja às outubro 1, 2004 11:22 AM
afinal o dinheiro que este governo gasta em imagem não é assim tão mal empregue. eles sempre contrataram pessoal competente...
Dá-se uma data superior ao expectável para as listas serem colocadas e pelo sim pelo não lança-se na comunicação social umas frases sobre atestados, não vá a coisa ainda ter alguns problemas. assim o bode expiatório já está encontrado...
Publicado por: primeiro às outubro 1, 2004 04:18 PM
10.000 atestados em 50.000 professores são umas "frases" lançadas na comunicação social para encontrar bode expiatório;
A história do professor de Vimioso que foi o único do concelho que não meteu atestado e que, segundo declarou à TV, iria ser ultrapassado por todos os colegas.
Os 2 mil que se anunciou hoje que tinham ou iam desisitir dos destacamentos (talvez receando o inquérito).
Ó primeiro! Primeiro? dó se fores o primeiro na vigarice e na fraude
Publicado por: fbmatos às outubro 1, 2004 09:48 PM
A história dos atestados é uma vergonha nacional e os sindicatos deveriam tomar uma atitude sob pena de conivência com fraudes e vigarices
Publicado por: fbmatos às outubro 1, 2004 09:50 PM
Afinal era Simples ??????
"Um jovem hacker informático, meia dúzia de dias de programação, e umas horas a correr o programa e aí estão as listas de colocação de professores."
Era isto (!) e a Joana resolvia de uma penada o seu intróito...
Mas... Não era nada disto...
E agora?
Continua "simples"????
Segundo a facilidade e simplicidade redutora da Joana, "um jovem habilidoso" resolveu de uma penada a questão que atormentava a colocação dos professores.
A Joana, habituada que deve estar a "habilidades jovens", passa a correr por sobre tudo o que existe por detrás do "jovem habilidoso": uma licenciatura em Matemática (FCL), um Mestrado em Engenharia (IST) ou mesmo a estada no Imperial College de Londres com o "perigo" de um Doutoramento..
O tal "jovem habilidoso" é "só" (!!!) sócio maioritário de uma empresa (a ATX) que factura cerca de 4 (quatro!) milhões de euros anuais no universo de merdices de milhares de empresas portuguesas...
O tal "jovem habilidoso" é "só" (!!!!) responsável por, pelo menos!, dois programinhas que fazem a Microsoft (sabe o que é?) andar a suar as estopinhas para ser detentora dos direitos de comercialização...
Aquilo que a Joana acha ser um trabalhito de um "jovem habilidoso" é, no fim de contas, o trabalho de uma empresa magnífica no universo do "empresariado" português...
Talvez que convenha à Joana continuar a chamar "jovem habilidoso" a Luís Andrade (afinal, o nome do "jovem habilidoso" que tem 41 anitos...).
E porquê?
Porque chamar incompetente à COMPTA pode dar mau resultado no futuro radioso da Joana? (nunca se sabe quando precisará de um empreguito lá, não é verdade?)
Vamos lá a ver se nos entendemos: enquanto o "jovem habilidoso" trabalha e dá soluções práticas, que solução prática já deu a Joana?
Não me leve a mal, Joana...
Eu também gosto de opinar e de procurar soluções...
Mas daí a apelidar de "jovem habilidoso" um Senhor que dedicou tantos anos à Informática de modo a achar uma "solução fácil" para um problema eventualmente difícil vai um mundo inteiro de vivência.
ps:
se eu lesse um escrito de Luís Andrade a chamar "jovem habilidosa" a Joana, tratava de ir averiguar quem era a Joana ...
Não era, Joana?
Publicado por: re-tombola às outubro 6, 2004 05:45 PM
re-tombola em outubro 6, 2004 05:45 PM
Bom! A verdade irrefutável é que Joana não é jovem, mas é uma «habilidosa». Um bocadinho canhestra, como se vê pelo exemplo apontado, mas «habilidosa».
Por outro lado, no que Joana escreve só acredita quem quer. E convenhamos, caro re-tombola, que não vale a pena gastar-se cuspo com os que formem opinião a partir do que Joana escreve...
Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 8, 2004 02:00 AM
de facto este pais ta uma porcaria nem vontade tenho dec cá estar
Publicado por: soraia às fevereiro 23, 2005 09:34 AM
de facto este pais ta uma porcaria nem vontade tenho dec cá estar
Publicado por: soraia às fevereiro 23, 2005 09:35 AM