Semiramis

De facto é incompreensível, com a algazarra que o governo tem feito e com as medidas que tem anunciado, se chegue a esta situação.
A ministra queixava-se há dias que era impossível gerir esta administração pública. Mas ela não se pode queixar. Foi eleita para fazer e não para se queixar.

"O pais esta a beira do abismo, so nos falta dar o passo em frente, decisivo".
Joana, espero que Portugal não dê esse passo ... decisivo.

"Confiemos na azelhice dos que nos governam e na azelhice dos que se opõem a eles."

Cretinismo : qualidade ou estado de cretino
cretino/a : idiota , lorpa , imbecil , o que tem incapacidade moral.

Como não encontro a palavra azelha/azelhice no meu velho dicionário ,sugiro a mudança da frase para :

"Confiemos no cretinismo dos que nos governam e no cretinismo dos que se DIZEM opôr a eles"

Cara Joana,

Só um reparao:

" tudo como dantes … Quartel General em Abrantes (como já escrevia Junot nos seus despachos)."

Não consta que Junot escrevesse isso nos seus despachos. O povo é que o dizia (quando perguntado pelo que se passava com a invasão francesa) perante a impassibilidade de D. João VI.

Quanto ao resto... Pois é: para quê mudar ou fazer algo no país em que os lucros das operações financeiras especulativas obtêm a mais alta taxa de rentabilização da Europa?

Como diz Robert Kurtz:

(...)
O capitalismo não pisou em "terreno desconhecido", como supõem economistas inseguros, mas, de um certo modo, atirou-se do andar mais alto de sua torre de Babel. A questão decisiva é por que ele ainda não se estatelou no chão duro dos factos.
(...)
Se, com a poupança permanente, a tendência estagnante e deflacionária da economia real foi fortalecida, a desregulamentação, por sua vez, abriu todas as comportas à especulação, que, com as baixas taxas de juros (em termos históricos) nos países industriais do Ocidente, ganhou novo impulso. Como a inflação é calculada apenas com base nos preços da economia real, ela parece ter repentinamente desaparecido. Na verdade, o potencial inflacionário está "estacionado" nos mercados financeiros inflados como bolhas gigantes, e ali não se manifesta como um dado real. Os Estados não podem, todavia, repousar eternamente nas actuais taxas de juros. À medida que precisarem, com urgência, de mais "fresh money", eles próprios terão de subir os juros. Com isso, eles necessariamente entram em concorrência com os mercados acionários, a alavanca para o incremento da especulação com dinheiro barato parte-se e o enorme volume de créditos podres não pode mais ser encoberto. É previsível, de resto, onde terá início o inevitável desastre, a saber, nas economias desencantadas do leste da Ásia. Quando, a começar por lá, o nível geral das taxas de juros for elevado, ruirá de cima a baixo o castelo de cartas global.
(...)

Este Robert é tramado, hein?

Quem ler os seus n+umeros, infelizmente certos e ler o seu texto, infelizmente muito bem observado, o melhor que tem que fazer é ir em peregrinação a Fátima. Só ela nos pode salvar

zippiz,

tente "aselha/aselhice"

re-tombola e zippiz:
Por falar em azelhas/aselhas:
Em face da relutância do meu corrector ortográfico de aceitar azelha, fui ao Dicionário online, que apenas registava aselha.
Fui então ao Google, último refúgio dos desesperados sem ideias. Havia mais refer^ncias a azelha que a aselha. Resolvi manter a minha grafia usual.
Depois de vos ler, consultei o Dicionário da Academia, onde não vinha azelha e depois o Pedro Machado, onde vinham as duas.

O País à beira do Abismo, vamos em frente ? Passo decisivo ?
Analisemos a frase que muitos politicos vomitam.
Se bem percebo, quem dá um passo á beira do abismo, cai mesmo nele... logo o passo é para trás e não para a frente...quem assim pensa...pensa mesmo ao contrário.. e só os politicos assim podem falar !!!

De facto, estamos À BEIRA DO ABISMO e o passo em frente é decisivo!

Cara Joana,

Não duvido que "azelha" apareça (erradamente, a meu ver) em certos dicionários com a definição que a Joana lhe dá.

Mas, aselha quererá dizer "pequena asa" o que levou as pessoas a usar o termo para quem é desajeitado (o que tem asas pequenas ou desajeitadas)
Note, ainda, que asa, aqui, é no sentido de asa de objecto e não de ave.

Aselha = asa + sufixo diminutivo "elha" (este sufixo seguiu a evolução normal do sufixo diminutivo latino "iculus").

Não se vê, portanto, a razão de ser de "azelha".
Azelha poderia ser (inventando novas palavras) um pequemo gume (az = gume), mas nem isso é razoável pois deveria ser "azelho".

Longe de mim ser mais papista que o Papa, mas o Ciberdúvidas, pelo menos, dá uma resposta a essa questão que me parece correcta :

http://ciberduvidas.sapo.pt/php/resposta.php?id=11482&palavras=azelha

E quanto ao resto … tudo como dantes … Quartel General em Abrantes

re-tombola:
Eu apenas historiei o percurso que fiz. Julgava que azelha se escrevesse com “z”. No dicionário online que consultei, quando escrevi o texto, vinha a explicação que você dá.
Mas mesmo assim fui inflexível!
Julgo que “z” é uma consoante mais forte, mais imponente, que “s”, uma despicienda sibilina, volúvel na pronúncia, tão frágil que tem necessidade de se duplicar por vezes. Talvez por isso muita gente tenha começado a usar azelha, para mostrar a sua veemente reprovação pelos incapazes e desajeitados.
Si non è vero …

Quanto a:
"tudo como dantes … Quartel General em Abrantes"

Julgava, francamente, que ela derivasse de despachos de Junot e não dos comentários populares à incúria das autoridades portuguesas perante Junot. Nunca me preocupei em averiguar as verdadeiras razões.

Obrigada pela informação.

Templário, repare:
Eu escrevi que Portugal só consegue grandes avanços quando as condições são completamente adversas e ninguém sabe como resolver a situação. Como o país está à beira do abismo, só nos falta dar o passo em frente, decisivo, para ficarmos numa condição absolutamente adversa...

Foi intencional.

A Joana conseguiu dar a dimensão tragico-cómica do sarilho em que estamos metidos.
A crise e a incompetência dos políticos.

(...)
Julgo que “z” é uma consoante mais forte, mais imponente, que “s”, uma despicienda sibilina, volúvel na pronúncia, tão frágil que tem necessidade de se duplicar por vezes. Talvez por isso muita gente tenha começado a usar azelha, para mostrar a sua veemente reprovação pelos incapazes e desajeitados.
Si non è vero …
(...)

... e ben trovato!

Gosto do desportivismo positivo... :-)

Bom texto

Bom texto

O nosso país está no mato

Joana é uma putalhona reles.

Joana é uma putalhona reles

Joana é uma putalhona reles.

Joana é uma putalhona reles.

Joana é uma putalhona reles.

Joana é uma putalhona reles.

Joana é uma putalhona reles.

Censurado

Há gente muito ordinária

Isto de facto é demais. Há gente que não tem qualquer senso.
Este comentador ordinário não é apenas ordinário, é absolutamente destituído de senso.

Dedicatória

" por falta de um inventor
perdeu-se um invento
por falta de um invento
perdeu-se um produto
por falta de um produto
perdeu-se uma empresa
por falta de uma empresa
perdeu-se uma fábrica
por falta de uma fábrica
perderam-se milhares de empregos
por falta de milhares de empregos
um país perdeu seu futuro

tudo por falta de um inventor"

autor anónimo

www.invento.web.pt

O país está cinzento, os portugueses andam cinzentos, o fado é cinzento …que me perdoem os fadistas mas, …não há por aí uma marcha?

Ainda há quem te grame menos que eu!

Ainda há quem te grame menos que eu!

Ainda há quem te grame menos que eu!

Ainda há quem te grame menos que eu!

Ainda há quem te grame menos que eu!

Ainda há quem te grame menos que eu!

Ainda há quem te grame menos que eu!