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novembro 11, 2003

Escolhas…

Os portugueses, a classe política, os meios de comunicação, entidades públicas e privadas, têm que escolher: queremos um país moderno, civicamente evoluído, ou um enxerto terceiro-mundista numa Europa desenvolvida?

Pois foi dada agora à classe política a oportunidade de explicar ao país o que pretende, de fazer uma escolha. Os dados estão lançados e o cenário montado. O presidente do F.C.Porto definiu as regras do jogo: só vão à inauguração do meu estádio aqueles políticos que mostrarem total subserviência perante mim.

É evidente que Pinto da Costa não enunciou aquela condição linearmente, de uma forma clara e inequívoca. Enunciou-a de uma forma oblíqua: quem não foi subserviente, não é convidado et pour cause.

Esse circunlóquio dá alguma margem de manobra a políticos subservientes que não o queiram mostrar de forma demasiado evidente. Podem fingir que não percebem o que está em jogo. Afinal trata-se apenas da inauguração de um estádio de futebol … não tem nada a ver com políticas. Como? … Pinto da Costa insultou a AR pela forma como tratou o seu presidente? Claro! Inadmissível! Também discordo ... mas ir à inauguração é apenas uma coisa de futebóis ... algo de tão enraizado na alma lusa! É o estádio dele, que diacho! Pode convidar quem quiser! E eu fui convidado(a)!

O estádio foi pago, parcialmente com dinheiros públicos? Do orçamento que nós aprovámos? Ora ... minudências ... não levemos o assunto tão a peito ... o Estado gasta tanto dinheiro mal gasto ... mesmo daquele que nós aprovamos anualmente, no OGE! E nós só lá vamos porque gostamos de futebol. A minha política é o futebol!

Mas esta escolha tem uma virtude: ficaremos a saber quais são os deputados subservientes. Não todos. Ir à inauguração do estádio do Pinto da Costa é condição suficiente para se ser subserviente, mas não necessária. Haverá subservientes que não irão por outras razões. Mas alguns ficarão identificados indelevelmente: os que forem.

Os que forem estarão irrecusavelmente, inevitavelmente, por opção própria, no lado do país bacoco, subserviente, medieval, terceiro-mundista. Do país que não quer sair do atoleiro onde o meteram.

Publicado por Joana às novembro 11, 2003 07:58 PM

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Comentários

O Dr Barroso já disse que não ia por estar ausente e, portanto, não pode mostrar-se subserviente. O Dr Arnault já disse que sim, que ia e que nada tinha importância. Ele até nem é familiar do Dr Mota Amaral! E parece que do Sr Pinto da Costa também não. O major, na reserva, irá na condição que mais lhe convier. Tem tanto por onde escolher que até pode ir como presidente da Liga!

Publicado por: Placard às novembro 11, 2003 08:08 PM

Nota:
Acho que o governo tem estar representado, visto tratar-se de uma obra parcialmente paga com dinheiros públicos.
Todavia acho que deveria estar representado ao nível menos elevado, o Secretário de Estado da tutela, por exemplo. Nunca o Arnaut.

Publicado por: Joana às novembro 11, 2003 08:38 PM

Ora aqui está uma boa oportunidade de vêr em acção , político/futebolistica , o bloco central da subserviência.

Publicado por: zippiz às novembro 11, 2003 09:43 PM


Mundus vult decipi, ergo decipiatur...

Publicado por: re-tombola às novembro 12, 2003 03:37 AM

Parabéns! Fazia falta um blog com esta qualidade e que denuncie a pouca vergonha da esquerdalha comuna.

Está mais que provado que a esquerdalhada não passa de um conjunto de homossexuais, pederastras e pedófilos tenebrosos. Esses partidos devem ser ilegalizados, e seus apaniguados detidos de imediato por forma a evitar os abusos sexuais sobre crianças que se sucederiam ser cessar. Esse tipo de gentalha é insaciável. Espera-se que exista vontade e coragem política para tomar em mãos essa missão fundamental necessária ao progresso da pátria Portugal.

Há que reunir também a pretalhada, arabecos, monhés, chinocas, latino-americanos e outros, expulsando-os do país. Essa gente não trabalha, recebe benefícios imorais por parte do Estado, e limita a sua vida a inúmeros crimes, como roubos e violações. Sugeria o seu "desaparecimento" em alto mar. Tudo resolvido, tudo limpinho.

Neste Portugal sem moral, há que proibir esses cultos preversos e apenas permitir a Confissão Apostólica Romana. Tudo o resto é continuação de cultos pedofilia ligados à esquerdalhada comuna.


Amiga Joana, quero saudá-la pela qualidade dos seus textos de denúncia face a esses partidos pedófilos. Continue com esse trabalho exemplar. Parabéns!

Publicado por: Portugal Puro às novembro 12, 2003 09:37 AM

Portugal Puro:
Julgo que você está equivocado sobre este blogue … ou talvez não.

Sabe Portugal Puro, você exagerou a encenação. Quando se quer protagonizar um papel, no seu caso, de trauliteiro de extrema-direita, devem-se estudar os contornos dessa figura, para lhe conferir algum realismo no palco.

Você exagerou, Portugal Puro: a figura que quis interpretar não tem qualquer aderência à realidade, nem o SA mais bacoco diria coisas dessas.

Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:28 AM

re-tombola

Os aforismos latinos dão, de facto, para tudo: da pena de um crítico cáustico da sociedade romana da sua época (Petronius) até à boca de um Cardeal, sobrinho de um dos mais ferozes inquisidores do renascimento e eleito Papa para lutar contra a Reforma … são pau para toda a obra.

Até para interpretar as futuras posturas que irão ter os protagonistas deste caso muito pouco edificante.

Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:57 AM

Cara Joana,

Permita-me que a considere como amiga. Não consigo perceber a sua reacção. Julgava-a mais frontal, desprovida de complexos que a esquerdalhada pedófilo nos procura colar. Como certamente se apercebeu, o meu comentário resumiu uma realidade crua que vivemos. Após uma Governação de cobardes que destruiram o país e a vida de muitas famílias, com especial incidência sobre crianças, há que se fazer Justiça. Os criminosos não podem ficar impunes? Já reparou na crimilidade assustadora que imigrantes provocam, especialmente os pretos? Destruiram totalmente vários comboios na linha de Sintra.

Pelo que tenho lido no seu excelente blogue, a amiga já detectou o problema e tem o denunciado de forma constante. Publicou textos incisivos, e por isso estranhei a sua resposta que revela algum complexo. De qualquer forma, continuo a aplaudir o seu trabalho e faço apelo para que não cesse.

Um abraço,

Publicado por: Portugal Puro às novembro 13, 2003 10:00 AM

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