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novembro 10, 2003
Louçã, o Arqui-secretário-geral do PS
A deriva esquerdista do PS, cujo percurso historiei e descrevi nos textos “O PS refém da Casa Pia” (insertos aqui em 21-10-03), mais especificamente no “Acto 4”, foi confirmada em absoluto pela entrevista de Francisco Louçã publicada hoje no Pùblico.
Francisco Louçã fez um longo percurso em pouco tempo. Já não fala como um líder de um pequeno partido da esquerda radical. Louçã fala como o Arqui-secretário-geral do PS, função que objectivamente ocupa, hoje em dia.
E como líder de um grande partido da área do poder, já não alinha no enxovalho dos políticos a pretexto de questões judiciais. De forma alguma! Louçã é de uma enorme discrição no que se refere à justiça, e se críticas faz, são críticas veladas à justiça: “entendemos que há gente de mais a comentar, juízes a comentarem decisões de outros juízes” quando a pergunta se referia a “erros de Ferro Rodrigues na gestão deste processo da Casa Pia”, pois que quanto ao PS, Louçã compreende bem a “emotividade” do Ferro amigo…
Quanto a Paulo Pedroso ter voltado ao Parlamento, … “ele tinha esse direito, tendo esse direito, exercia-o ou não em função da sua escolha política”. É óbvio que não estamos a escutar um líder da esquerda radical, mas sim o Arqui-secretário-geral do PS, um partido da área do poder!
E como Arqui-secretário-geral do PS, a sua política é clara: “a esquerda tem sido muitas vezes portadora de uma herança difícil no PS que é a herança guterrista. Dessa herança, temos que nos ver livres radicalmente”. E para se ver livre do guterrismo, para obter esse desiderato, para o BE e para o Arqui-secretário-geral do PS Louçã, “Ferro Rodrigues … será o líder ideal do PS”.
Se Louçã ainda fosse apenas líder do BE acharia bem, e provavelmente insuficientes, quaisquer inquéritos às gestões de ministros e de ex-ministros. Mas Ferro? Nunca! Ferro tem que ser poupado! É pela delegação de Ferro, que Louçã gere o PS. Ferro é o elo fundamental da função de Arqui-secretário-geral do PS. Logo os inquéritos são apenas a “mão do ministro Bagão Félix” a perseguir o Ferro.
A deriva esquerdista do PS e as fragilidades políticas dos protagonistas dessa deriva, nomeadamente Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso, tornaram o PS refém do BE. Já não bastavam os erros políticos da direcção do PS na gestão do processo da Casa Pia. Estes erros tornaram o PS refém do processo da Casa Pia. A deriva esquerdista, causa ideológica do emaranhamento do PS no processo da Casa Pia, como referi nos meus textos citados acima, sobrepõe-se ao efeito que produziu e torna, por acréscimo, o PS refém do BE.
Presentemente, o PS não existe como oposição e, como partido político, perdeu a autonomia. O enfraquecimento do PS a que estamos actualmente a assistir é a situação mais dramática do actual quadro político português. Se o PS não recuperar rapidamente, e não reocupar o lugar que lhe cabe no espectro político, é a estabilidade social e política e o funcionamento da democracia portuguesa que poderão estar em causa num futuro próximo.
Publicado por Joana às novembro 10, 2003 09:34 PM
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Comentários
E se fosses gosar com o Portas em vez do Louçã?
Publicado por: Cisco Kid às novembro 10, 2003 09:34 PM
E se fosses gosar com o Portas em vez do Louçã?
Publicado por: Cisco Kid às novembro 10, 2003 09:34 PM
É sempre a mesma conversa
Publicado por: Cisco Kid às novembro 10, 2003 09:35 PM
É sempre a mesma conversa
Publicado por: Cisco Kid às novembro 10, 2003 09:35 PM
faz lá apelo à costela de esquerda e reconhece que o Louça tem nível !
Publicado por: zippiz às novembro 10, 2003 10:02 PM
zippiz:
Louçã, para mim, é um dos sujeitos mais embirrantes na política que eu conheço. De há uns anos para cá, afivela aquele sorriso de permanente desdém, que o torna profundamente antipático. Ainda por cima com é alto (calculo, por comparação comigo, que ele tenha bem mais de 1,80m) o ar de desdém dele nota-se mesmo no meio de um grupo de gente, pairando por cima da chusma. Tornou-se, no trato pessoal, um sujeito com um ar muito artificial, postiço, que é inesperado num líder de um partido da esquerda radical. O Miguel Portas, quer se goste ou não dele, manteve-se igual. O Louçã, não.
Publicado por: Joana às novembro 10, 2003 10:43 PM
Mas não estavamos a falar de política ?
Vc às vezes desilude os leitores do seu blogue !
Vc é obrigada a gostar do rosto do Ferro Rodrigues para não estar de acordo com a campanha que lhe estão a fazer ?
Centre-se no essencial.
Eu reconheço algum mérito político a Paulo Portas e no entanto acho-o um pedante ...o que é que isso tem a ver com o facto de PPortas , de facto , liderar o governo ?
O mesmo argumento poderia Vc utilizar para Louça como lider da oposição .
Publicado por: zippiz às novembro 10, 2003 11:00 PM
zippiz: o que eu lhe estava a tentar dizer é que Louçã perdeu qualidades de há meia dúzia de anos a esta parte. Tornou-se uma cassete, com um ritmo mais à moda que o Carvalhas, mas numa cassete. Tornou-se um pedante e o riso de desdém que lhe assinalei é o olhar que deita ao resto do pessoal. Acho que o Louçã tem um nível médio. O que ele adquiriu foi uma grande prosápia sem qualquer relação com as qualidades de político dele.
O Miguel Portas manteve-se igual, o que torna o discurso político dele menos intragável.
Publicado por: Joana às novembro 11, 2003 12:06 AM
essa da cassete ...já é uma cassete !
Vc continua a discutir pessoas e eu queria discutir política .Vou dormir.
Publicado por: zippiz às novembro 11, 2003 12:23 AM
Eu julgo que o PS está a ser vítima da estratégia de Ferro. Ele fez uma política tão oposta ao estilo habitual do PS e depois enredou-se no caso Casa Pia que, os seus opositores têm actualmente pouco espaço. O PS tem que levar uma limpeza de alto a baixo, mas neste clima de emotividade interna, com uma imagem externa degradada, será que alguém quer suceder ao Ferro?
Publicado por: aj ribeiro às novembro 11, 2003 10:50 AM
Ferro voltou a ser igual a si mesmo.
Será verdade a notícia do CM?
Publicado por: Arroyo às novembro 11, 2003 10:51 AM
Zipppiz:
Julgo que fui clara ao mostrar as contradições entre o que é normal em declarações públicas de um dirigente da esquerda radical e as declarações de Ferro na entrevista vinda ontem a lume.
Não conheço qualquer política consistente da esquerda radical, excepto o ser anti-establishment. Mas podemos debater o assunto. Você diz-me quais são as ideias força do pensamento político de Louçã e eu respondo.
Publicado por: Joana às novembro 11, 2003 11:20 AM
Fez-me impressão ver o Vera Jardim, homem que me parece sério, aparecer em público com aquelas declarações. Será que não percebe que aquela colagem a Ferro é um tiro no pé?
Publicado por: Sa Chico às novembro 11, 2003 12:09 PM
O PS está feito. Ferro não tem condições e não há quem o queira substiruir por enquanto! Mas Louçã também não tem futuro. Mais tarde ou mais cedo toda a estratégia de Louçã cairá por terra. Ferro é minoritário.
Publicado por: VSousa às novembro 11, 2003 12:12 PM
Vou fazer uma premonição, e daqui a algum tempo vai dar-me um imenso gozo verificar que ela está absolutamente correcta!
Há muita gente convencida que quando chegar a hora da verdade, ou seja, o próximo acto eleitoral para a Assembleia da República, que os tradicionais votante no PS vão optar por outro partido, só porque houve, e continua a haver, esta "ligação" do partido ao caso Casa Pia.
Nada de mais errado! As pesoas não são parvas e não vão esquecer certamente as promessas eleitorias não cumpridas pelo actual Governo, assim como o agravamento da sua condição de vida.
É só esperar para ver!
Publicado por: Luís Filipe às novembro 11, 2003 12:39 PM
Luís Filipe:
O problema não são os efeitos directos do caso Casa Pia. O problema é a inacção política do PS causada pelo facto da sua direcção estar dependente do processo da Casa Pia.
Quando Louçã fala em nós referindo-se ao Bloco e ao PS é porque algo vai muito mal no PS.
Você está certo, até certo ponto. Esquece são os efeitos da Casa Pia na política do PS e é esta política que irá ser avaliada pelos eleitores
Publicado por: aj ribeiro às novembro 11, 2003 02:09 PM
Caro A J Ribeiro
É inegável que a actividade política do PS, nomeadamente na qualidade de maiorpartido da oposição, tem sido, e é, duma pobreza confrangedora.
Mas nao é de espantar que mesmo nestas condições, as sondangens (e valendo elas o que valem), não apontem para um descalabro total?
Porquê? Parece-me haver aqui matéria para uma boa reflexão politica.
Publicado por: Luís Filipe às novembro 11, 2003 06:48 PM
Não é de espantar por 2 razões:
1 - O governo actual é bastante fraco
2 - O governo anterior deixou o país numa situação desastrosa que obrigou o actual governo a tomar medidas muito impopulares para saçvar a situação financeira.
Ou seja, este governo é mau e o anterior foi péssimo
Publicado por: aj ribeiro às novembro 11, 2003 09:36 PM
joana dixit :
"Você diz-me quais são as ideias força do pensamento político de Louçã e eu respondo."
Pelo que escreve Vc.não sabe que Louça é dirigente dum partido político.Digamos que a sua "ignorância" não abona muito á luz das criticas que fez.Chama-lhe cassete, como chama a Carvalhas.É a demagogia barata de quem não quer discutir as ideias, ié : Vc não está de acordo com uma ideia , não a combate politicamente e apelida-a de cassete .É muito pobrezinho o argumento.
Vc pode estar mais de acordo com PPortas.Esteja.
Mas varrer para debaixo do tapete um partido que tem feito uma honesta oposição a este governo é , não só sectarismo mas ,pouco abonatória de sua honestidade política/intelectual.
Publicado por: zip às novembro 11, 2003 09:38 PM
zippiz: Não era precisa uma arenga tão extensa para me dizer que não conhece as ideias chave do Louçã, para além de ele ser anti-establishment, o que é normal nestas áreas políticas.
Publicado por: Joana às novembro 11, 2003 09:50 PM
joana, já que insiste ...
De Francisco Louçã
Uma lágrima pelo neo-imperialismo
Público, Abril de 2003
José Manuel Fernandes, na sua comovida campanha pela justificação da guerra, veio dedicar duas páginas inteiras do Público a alertar os leitores contra leituras simplistas acerca dos “neo-conservadores” que dominam Washington. Tem toda a razão. O assunto é demasiado sério para ser resumido a preconceitos ou etiquetas, e deve ser discutido.
Fernandes apresenta três argumentos substanciais para elogiar os “neo-conservadores”. Em primeiro lugar, não são reaccionários tradicionalistas e viciosos: muitos foram democratas e até, em jovens, esquerdistas. Segundo: o que motivou a sua cruzada ideológica foi a necessidade de combater a contracultura dos anos 60. Terceiro, serão “uma espécie de neo-conservadorismo progressista, que sonha com mudar o mundo de acordo com ideais americanos de liberdade, democracia, progresso e liberalismo económico”, para ganhar a IV Guerra Mundial. “Um novo século americano”, o nome diz tudo: é a organização que junta o actual secretário adjunto da Defesa, Paul Wolfowitz, e ainda os gurus Robert Kagan e William Kristol, os novos engenheiros das almas.
O primeiro argumento é simplesmente factual. Os neo-conservadores – ou, como Kagan se auto-denomina, neo-imperialistas – não se confundem exactamente com a velha direita religiosa fanática que co-habita na Casa Branca, como é o caso de John Ashcroft, o ministro da Justiça. Os outros dois argumentos são programáticos, e exprimem o sentido profundo da política desta nova direita.
As raízes intelectuais do neo-conservadorismo
Wolfowitz é um discípulo intelectual de Alan Bloom, da Universidade de Chicago, por sua vez herdeiro destacado de Leo Strauss, filósofo judeu alemão, exilado do nazismo. É o pensamento de Strauss que está na origem de todos os temas e de todas as convicções dos neo-conservadores.
Strauss invectivava a República de Weimar, débil perante o nazismo e a tormenta do século, porque seria uma “justiça sem força”. E perguntava-se onde estaria a origem dessa fraqueza, para logo responder que o culpado da “crise de valores da civilização ocidental” tem um nome: é o Iluminismo. Teria sido o Iluminismo, o movimento de modernização que durante séculos gerou a cultura científica e política contemporânea, que seria responsável pelo erro do relativismo moral. Strauss reclamava por isso o regresso à Antiguidade contra as armadilhas da modernidade, afirmando a necessidade do culto de um Bem superior. Ateu como era, Strauss atribuía essa função libertadora do Bem aos valores americanos e à sua capacidade de se impor.
Daí a necessidade de dois combates. Um, contra o inimigo interno. Alan Bloom dispara sobre os culpados, a “contracultura” dos anos 60: “Tudo se tornou cultura, cultura da droga, cultura rock, cultura dos gangs de rua. O fracasso da cultura tornou-se uma nova cultura” – a voz da decadência, numa palavra. Os leitores da imprensa portuguesa já estão familiarizados com o tema por via da interminável litania de João Carlos Espada em denúncia do que Fernandes, com pudor, chama de “efeitos corrosivos na família tradicional”, como “a gravidez adolescente, as famílias monoparentais, o consumo de drogas e a ausência de penalização moral, social e até legal da violência levou ao colapso dos bairros pobre e ao aumento exponencial do crime”.
Custa a crer que pessoas inteligentes possam pensar que foi o direito ao divórcio que precipitou o fim de casamentos, ou que a família patriarcal do Ben-Hur poderia impedir a expansão da droga. Mas mais custa a aceitar que a defesa da “família tradicional” contra a devastadora “cultura rock” se proteja com muros carcerários, defendendo a prisão das mulheres que abortam ou dos toxicodependentes, em vez de valorizarem a autonomia e responsabilidade, a informação, o direito de escolha das mulheres e homens, o princípio da liberdade. Mas é mesmo essa a doutrina neo-conservadora, a intervenção repressiva sem limites na esfera mais íntima da vida pessoal, impondo o único modelo legitimado pela não-perseguição.
Não é uma moral, pois moral não será a determinação imperial do campo de escolhas da vida de cada um: o neo-conservadorismo é somente uma regra de exclusão. Significativamente, e Fernandes bem o lembra, os neo-conservadores combatem “os efeitos perversos do Welfare-State”, propondo a privatização dos sistemas de protecção social, pois o apoio aos desempregados ou a garantia pública das pensões constitui obviamente uma perda dos mercados – a moral que dita a lei, afinal de contas.
Mas, para vencer internamente, é preciso derrotar também o inimigo externo, e esse foi o começo da afirmação do Império.
Para a guerra, todos e em força
Para Strauss e os seus discípulos, a real politik dos anos 70 seria um produto da contracultura, e a dissuasão nuclear seria o preço da fraqueza, à Weimar. Os neo-conservadores terçaram armas desde logo pelo fim da paridade nuclear, em nome da estratégia de mudar os regimes que não sejam fiéis à aliança americana, hoje chamados o Eixo do Mal.
Foi o senador Henry Jackson, um democrata, quem iniciou esse movimento, manifestando-se contra os acordos de contenção nuclear, e formando as redes dissidentes – o berço político dos neo-conservadores. De aí vêm William Kristol, como Paul Wolfowitz e Douglas Feith, actuais secretários adjuntos da Defesa, ou Richard Perle, nomeado por Bush para presidente do Conselho de Política de Defesa do Pentágono. Homens avisados: foram eles mesmos que, já a 19 de Fevereiro de 1998, escreveram uma carta ao presidente pedindo um ataque ao Iraque. Com eles estavam ainda Zalmay Khalilzad e James Woosley, actuais membros do “califado” de Jay Garner no Iraque, mas também Donald Rumsfeld, actual secretário da Defesa, John Bolton, sub-secretário de Estado, e o inevitável Fukuyama. A guerra no Iraque tornou-se o ponto fulcral da política neo-conservadora.
De facto, a estratégia guerreira tem antecedentes. Logo a 8 de Julho de 1996 – há sete anos! –, Douglas Feith e Richard Perle escreveram um relatório para o primeiro ministro de Israel, Natanyahu, propondo-lhe a política de ocupar os territórios palestinianos, romper o Tratado de Oslo e eliminar politicamente Arafat. Seria apoiado pelos EUA, abrindo-se as portas para o ataque militar à Síria, através de uma manobra de envolvimento começando pelo derrube de Saddam, para instalar no Iraque um regime pró-jordano com apoio xiita. Sonhos delirantes? Talvez. A guerra aí está para o provar.
A imensa nebulosa neo-conservadora, com a Heritage Foundation, o Huston Institute, o American Entreprise Institute, o Weekly Standard, o Wall Street Journal, a Fox News, os editorialistas amigos, todos se mobilizaram para a guerra. Com ou sem argumentos: armas de destruição massiva, ligações à Al-Qaeda, o esquecimento misericordioso dispensa a coerência. Porque há sempre uma coerência: contra a modernidade, o Iluminismo e o Estado-providência, pelos valores do “novo século americano”.
Vale a pena conhecer e temer os neo-conservadores. Nunca na história houve algum Império tão imperial nem algum imperador tão arrogante.
Publicado por: zippiz às novembro 11, 2003 11:09 PM
...e espero que esteja a vêr a SIC Notícias ...
Publicado por: zippiz às novembro 11, 2003 11:18 PM
Parabéns! Fazia falta um blog com esta qualidade e que denuncie a pouca vergonha da esquerdalha comuna.
Está mais que provado que a esquerdalhada não passa de um conjunto de homossexuais, pederastras e pedófilos tenebrosos. Esses partidos devem ser ilegalizados, e seus apaniguados detidos de imediato por forma a evitar os abusos sexuais sobre crianças que se sucederiam ser cessar. Esse tipo de gentalha é insaciável. Espera-se que exista vontade e coragem política para tomar em mãos essa missão fundamental necessária ao progresso da pátria Portugal.
Há que reunir também a pretalhada, arabecos, monhés, chinocas, latino-americanos e outros, expulsando-os do país. Essa gente não trabalha, recebe benefícios imorais por parte do Estado, e limita a sua vida a inúmeros crimes, como roubos e violações. Sugeria o seu "desaparecimento" em alto mar. Tudo resolvido, tudo limpinho.
Neste Portugal sem moral, há que proibir esses cultos preversos e apenas permitir a Confissão Apostólica Romana. Tudo o resto é continuação de cultos pedofilia ligados à esquerdalhada comuna.
Amiga Joana, quero saudá-la pela qualidade dos seus textos de denúncia face a esses partidos pedófilos. Continue com esse trabalho exemplar. Parabéns!
Publicado por: Portugal Puro às novembro 12, 2003 09:36 AM
1 - Zippiz, vou ser rápida por duas razões: a primeira porque não sou uma profissional da política e não tenho o tempo disponível para ler ou reler o amontoado de nomes que Louçã cita (se é que ele os leu, ou apenas leu quem os citou infelizmente uma situação muito em voga no corpo docente das nossas universidades), a segunda verá depois.
Quanto à política da administração Bush e às minhas razões eu já lhe pedi que lesse os meus textos (ver arquivo dos meses em causa). Você não os deve ter lido, pois senão não voltava sempre ao mesmo. Fui contrária à política que levou ao desencadear da guerra, mas também fui contrária à forma desastrada como o eixo franco-alemão geriu a situação: não souberam inflectir a política americana e, mais grave, deram esperanças infundadas a Saddam que o levaram a ir até ao fim. Se ler os meus textos verá que previ tudo antes que acontecesse.
O resto da arenga do Louçã é a usual teoria da conspiração, polvilhada de muitos nomes para lhe dar credibilidade. É o estilo do Muitomentiroso, mas bastante mais sofisticado.
Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:21 AM
2 - zippiz:
Há todavia uma coisa preocupante, que Louçã não aprendeu, mas que a III Internacional de Dimitrov já tinha aprendido em 1934. É que a república de Weimar foi fraca, não se soube defender, e que essa sua tibieza levou ao nazismo.
É claro que a Esquerda Radical não gosta de democracias que saibam exercer a sua autoridade perante quem atente contra a tranquilidade pública e os direitos dos outros, porque ela própria gosta de truculências públicas. Esquece é que uma democracia sem força é presa fácil dos totalitarismos, de direita ou de esquerda, dos quais a Esquerda Radical é, quase sempre, uma das primeiras vítimas: lembre-se que as primeiras vítimas de Estaline foram os radicais de esquerda.
Quando lhe perguntei pelas ideias chave de Louçã pensava na política nacional. Não nas teorias da conspiração imperialista que tem sido o petisco mais apetecido destes pensadores. A essas não lhes dou qualquer valor. E esta, zippiz, é a minha segunda razão.
Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:21 AM
Portugal Puro:
Julgo que você está equivocado sobre este blogue
ou talvez não.
Sabe Portugal Puro, você exagerou a encenação. Quando se quer protagonizar um papel, no seu caso, de trauliteiro de extrema-direita, devem-se estudar os contornos dessa figura, para lhe conferir algum realismo no palco.
Você exagerou, Portugal Puro: a figura que quis interpretar não tem qualquer aderência à realidade, nem o SA mais bacoco diria coisas dessas.
Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:29 AM
(...)É o estilo do Muitomentiroso (...)
pronto, lá sacou Vc da lixa nº 3 !
Afinal, desafiou-me a dar-lhe conhecimento das opiniões de FL , porque não as conhecia (não sei por onde tem andado) .Dei-lhe noticias e Vc diz que não tem tempo para ler ? Brincamos ?
ok , eu vou providenciar um texro sobre política interna.
Espero que não argumente que não teve tempo para ler , por ter estado em Figo Maduro...
Publicado por: zippiz às novembro 12, 2003 08:50 PM
Conclusão do debate na generalidade do Orçamento 2004
Intervenção do Bloco de Esquerda
Francisco Louçã
Depois de dois dias de debate orçamental, chegamos ao fim com uma certeza: o país está mal e vai ficar pior, e o pior do país é o seu governo. Pois foi um mau governo este que aqui se apresentou. Um governo confuso, com um primeiro-ministro fraco mas que quer continuar a castigar os portugueses com uma política brutal.
Chegado a quase metade do seu mandato, o governo sobrevive a si próprio mas não presta contas: o país ainda não sabe como é que o ministro do sobrinho movimentava milhões em contas secretas e ainda não sabe como funcionava a rede da cunha para medicina. Mas o país já sabe que o ministro da agricultura queria raptar a tutela das áreas protegidas, que o ministro do ambiente acha que isso era uma negociata, e que Durão Barroso desmentiu os dois, e que o ministro da agricultura o desmentiu logo a seguir – admita-se, na mais benévola das hipóteses, que o primeiro-ministro simplesmente não sabe o que se passa no seu governo.
É um fraco governo, que ainda hoje deve estar a ouvir a gigantesca vaia dos estudantes de ontem à tarde.
Mas é um governo brutal nas políticas e nos interesses.
No primeiro dia do debate orçamental, Durão Barroso prometeu um aumento de oito euros por mês aos reformados, justamente o suficiente para comprarem um papo-seco para cada refeição do dia. E sabemos agora que esse aumento não é para todos.
No segundo dia, o governo foi ainda mais longe. Confirmou que o choque fiscal consiste em pagar o abaixamento do IRC com o aumento do IVA e agora do IRS. O governo fica incomodado quando se fala do problema principal do país, que é o desemprego, mas confirmou que o desemprego continuará a aumentar e que o subsídio de desemprego vai diminuir – na EDP, chegamos ao ponto em que são os consumidores e os próprios trabalhadores a pagarem na factura a despesa do seu próprio despedimento.
O desemprego é o problema do país, e o abandono escolar, e os salários baixos, e a falta de qualificação, e o abandono do interior – a isto chama-se atraso. Somos um país atrasado e que se atrasa mais, somos um país pobre e que fica mais pobre. O fracasso do governo mede-se nos números: em vez de aumentarmos a produção, diminuimos; em vez de aumentarem as exportações, diminuiram; em vez de aumentar o investimento, diminui: em vez de nos aproximarmos da média europeia, chegamos ao último lugar. O primeiro-ministro será sem dúvida conhecido como o Durão Barroso, o desempregador, o atrasador.
Estamos a perder tempo e o país está a piorar, e o governo está feliz com a sua maioria absoluta, repetindo que raramente tem dúvidas e nunca se engana.
É precisamente para combatermos o atraso que insisitimos na luta contra a fraude fiscal. Não há alternativa para o país sem redução das despesas inúteis, incompetentes, do despesismo público e privado: menos estádios e melhores escolas, mas o governo não tem coragem para isso. Por isso é que não há mudança enquanto houver fraude de modo que os de baixo pagam e os de cima não.
Demo-vos o exemplo, a partir de um relatório do ministério das finanças. O fisco está a ser enganado por empresas com 1% de IRC, mas que não existem, não têm um trabalhador ou um escritório, não fazem um pagamento, não vendem nada – essas empresas fantasma formam o paraíso da vigarice.
A ministra respondeu que pedissemos as facturas no café – e ficamos a saber que o seu ministério não pede as facturas a essas empresas-fantasma, que lá continuam na Madeira. Para a ministra, não há problema de receitas em Portugal.
E é assim por todo o lado: quem tem poder não paga impostos.
O que diria qualquer português se lhe contassem que um dos pilares do triângulo entre o futebol, a construção civil e algumas câmaras municipais – imaginemos que se trate de alguém que se fazia chamar carinhosamente de Bibi – declarava ter menos do que o salário mínimo, apesar de ser dono de empresas de milhões de contos? E que diríamos nós se soubessemos que, três anos depois dessa fanfarronice, os impostos continuam por investigar e portanto por pagar?
Nós, concluiremos que essa parte da burguesia portuguesa é uma Bibiguesia – aqui está, senhora ministra, a luta de classes. A luta contra o roubo fiscal, a luta pela seriedade, a luta pela igualdade de direitos e deveres. Essa é a luta que mede o vigor das alternativas, e é a luta que prometemos.
E por isso deixo-lhe uma certeza, senhor primeiro-ministro. Faça o que fizer e diga o que quiser, não mudará essa irremediável lei da natureza: o coração está mesmo à esquerda, é lá que bate e vai continuar a bater. E a razão das respostas e alternativas para o país também.
Francisco Louçã
Publicado por: zippiz às novembro 12, 2003 08:56 PM
Zippiz/Louçã 1:
O discurso de Louçã é completamente falho de substância. Fundamentalmente diz que o país não está bem. Mas não está bem há mais de 8 séculos. Dizer isso não custa nada. É conversa de mesa de café.
É um discurso que se baseia numa retórica balofa e demagógica: “Chegado a quase metade do seu mandato, o governo sobrevive a si próprio mas não presta contas: o país ainda não sabe como é que o ministro do sobrinho movimentava milhões em contas secretas”. Mas isto é tarefa do Governo ou da judiciária?
“e ainda não sabe como funcionava a rede da cunha para medicina.” Mas há alguma “rede da cunha para medicina”? A cunha do M.N.E. ou da filha dele é uma “rede”?
Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:08 PM
Zippiz/Louçã 2:
Quanto à questão das áreas protegidas, você sabe a minha opinião se leu o texto abaixo sobre o ICN, as gaivotas de Peniche e outras coisas. E garanto-lhe que estou dentro do assunto. E mais não digo por questão de sigilo profissional.
Você já se interrogou porque é que no incêndio de centenas de hectares da área do Parque Natural Sintra-Cascais, há mais de 3 anos, só a área protegida, e algumas áreas contíguas, arderam, tendo o fogo parado, “milagrosamente” nas áreas privadas, tratadas e amanhadas? Lembra-se da polémica entre um filho do Champalimaud, que geria uma dessas áreas e os bombeiros na altura?
As áreas protegidas não podem continuar como até aqui, entregues a fundamentalistas incompetentes. São o mais importante foco de incêndio em Portugal. Tem que haver uma tutela conjunta e as áreas protegidas têm que ser desmatadas.
No que respeita às intenções iniciais do governo nesta matéria, não sei o que aconteceu exactamente, e pela conversa do Louçã, duvido que ele saiba: limita-se ao pequeno insulto. Passa ao lado do que é importante: como ordenar as áreas protegidas. Depois é fácil injuriar: interesses imobiliários, incompetência do governo, insuficiência de meios, mão criminosa, etc., etc. a maledicência nacional do costume.
Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:10 PM
Zippiz/Louçã 3:
Quanto às propinas e principalmente, quanto às prescrições, estou perfeitamente de acordo com as medidas. As prescrições são uma medida fundamental para acabar com milhares de estudantes que passam dez e quinze anos arrastando-se pela universidade, tirando o lugar aos outros, sem fazer nada. As propinas acho que têm um valor razoável e que os reitores têm que assumir as suas responsabilidades. O reitor da U. de Coimbra teve uma atitude de grande cobardia em todo este processo.
É falso que “em vez de aumentarem as exportações, diminuíram”. Zippiz, leia o meu texto sobre o orçamento de 2004 e veja o que escrevi sobre a procura externa (exportações) e a sua importância no PIB. Aquilo que escrevi está certo e baseia-se nos números do INE. O que o Louçã diz é um disparate. É verdade que a procura interna caíu e o PIB teve um decréscimo muito ligeiro. Mas para não me estar a repetir leia o que eu lá escrevi.
Não é possível agora, como o não era há dois anos, pedir menos estádios. O país tinha assumido um compromisso (o país e muitas entidades privadas que também investiram dinheiro) e tinha-o que cumprir. Pedir isso agora é pura demagogia.
Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:12 PM
Zippiz/Louçã 4:
A fraude (ou a evasão) fiscal tem muitas causas: a incompetência da máquina fiscal; a imagem junto da opinião pública que o Estado é um ladrão e que gasta o nosso dinheiro mal gasto, o que faz com que não haja repressão social sobre quem não paga impostos; o Estado não ser uma entidade fiável e de boa fé, só querendo sacar dinheiro e não criando mecanismos incentivadores para se exigirem facturas; etc. Repare que a luta contra a fraude fiscal já se faz há décadas mas com efeito reduzido, embora tenha havido algum progresso. Mas o Louçã propõe algumas medidas? Nenhuma ... só conversas sobre o Bibi e alegadas empresas fantasma, nada de consistente. É assim que se resolve o problema?
Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:13 PM
Zippiz/Louçã 5:
Eu não acho que a diminuição o IRC tenha o efeito significativo que o governo pensa. Terá vantagens na actividade económica, mas poderá ocasionar uma diminuição de receitas inconveniente no aperto em que estamos.
Mas o que a experiência tem mostrado é que uma redução de taxas de impostos sobre as empresas não têm normalmente efeitos no volume total de IRC recebido. Se a taxa descer, é natural que apresentem mais lucros.
As empresas precisam de mostrar lucros. Quer as que estão na bolsa, porque senão as suas acções descem, quer as outras, porque os accionistas assim o exigem para receberem dividendos. O Louçã nunca deve ter visto uma empresa por dentro na vida dele. Tem sobre o mundo empresarial a mesma visão da Teoria da Conspiração que tem sobre a política americana.
O que eu tenho observado são as empresas a tentarem “maquilhar” as contas, quer no fim do 1º semestre, quer no fim do exercício, para apresentarem bons resultados.
Como trabalho na área dos financiamentos, vejo com frequência contas de inúmeras empresas, e o que constato são tentativas de mostrarem resultados superiores aos reais, e não o contrário.
Isso não quer dizer que não haja fuga aos impostos. Há. Por exemplo, é vulgar os quadros superiores (e mesmo médios) das empresas receberem uma parte do salário em despesas de viagem ou estada. Normalmente não é mais de 10 a 15%. Apresentam contas de restaurante ou indicação de viagens e estadias. Isso faz parte do acordo laboral. A empresa foge, ligeiramente, às quotizações para a segurança social e ambos fogem ao IRC/IRS. Mas quem ganha mais é o trabalhador.
Publicado por: Joana às novembro 12, 2003 10:30 PM
cara joana ,
vejo que o texto teve o efeito desejado.
Vc. funciona aqui como o governo nos debates parlamentares : aos quesitos disse nada !
Publicado por: zippiz às novembro 12, 2003 10:34 PM
zippiz: não esteja tão certo disso.
Há uma correcção que eu queria fazer. As empresas não cotadas na bolsa nem dependentes de accionistas independentes dos gestores, que constituem, de longe a maioria das empresas portuguesas (embora a sua influência na formação do PIB seja menor), não têm as desvantagens em não apresentar lucros que eu escrevi atrás. Empresários de pequenas (e mesmo médias) empresas de construção civil, lojistas, grossistas, importadores, proprietários agrícolas, etc..
Neste segmento empresarial há, certamente, muita evasão (ou fraude mesmo) fiscal.
Depois há a economia paralela. Todos nós sustentamos isso. Quando você chama um canalizador, não lhe pede factura (nem ele lha dava!). Há muitas dezenas de milhares de efectivos de população activa a viverem em economia paralela e a receberem subsídio de desemprego ou RMG (ou RIS). Isto para não falar da população cigana que está quase toda nesse regime.
Mas isto tem a ver com a menor "monetarização da economia" típica de um país em menor grau de desenvolvimento. É difícil combater esta evasão fiscal. Ela só é combatida pelo desenvolvimento económico e tecnológico do país.
Publicado por: Joana às novembro 13, 2003 09:59 AM
Cara Joana,
Permita-me que a considere como amiga. Não consigo perceber a sua reacção. Julgava-a mais frontal, desprovida de complexos que a esquerdalhada pedófilo nos procura colar. Como certamente se apercebeu, o meu comentário resumiu uma realidade crua que vivemos. Após uma Governação de cobardes que destruiram o país e a vida de muitas famílias, com especial incidência sobre crianças, há que se fazer Justiça. Os criminosos não podem ficar impunes? Já reparou na crimilidade assustadora que imigrantes provocam, especialmente os pretos? Destruiram totalmente vários comboios na linha de Sintra.
Pelo que tenho lido no seu excelente blogue, a amiga já detectou o problema e tem o denunciado de forma constante. Publicou textos incisivos, e por isso estranhei a sua resposta que revela algum complexo. De qualquer forma, continuo a aplaudir o seu trabalho e faço apelo para que não cesse.
Um abraço,
Publicado por: Portugal Puro às novembro 13, 2003 10:00 AM
"Portugal Puro"
É por haver neste país pessoas intolerantes como você que o ar começa a ficar irrespirável.
Considera-se você um "português puro", na "boa" tradição ariana, partidário duma depuração que conduza ao extermínio daqueles que não comungam das suas convicções?
Publicado por: Luís filipe às novembro 13, 2003 01:03 PM
joana ,
o tal de portugal (in)puro está a dar-lhe um "abraço de urso"...
Publicado por: zippiz às novembro 13, 2003 09:39 PM
Joana:
Permita-me umas correcções e/ou confirmações à parte final do seu comentário.
1-É de facto corrente em muitas empresas o pagamento aos seus quadros de parte da sua retribuição "em espécie".
Só que, nestes casos, a empresa não goge ligeiramente á contribuição para a segurança social, porque a taxa de incidência é de 23,75%.
Por outro lado, também o trabalhador se exime ao desconto de 11,00% do valor recebido em espécie.
2-A empresa não goge totalmente ao IRC, pois se tais verbas forem correctamente contabilizadas, como "Deslocações e Estadas" ou "Despesas de Representação", caem no âmbito das "Tributações Autónomas" e como tal são tributadas à taxa de 20,00% da taxa do IRC, ou seja, em 2003 são tributadas em 6,00% do seu valor.
3-As "operações de cosmética" com o intuito de melhorar os resultados das empresas, com a consequente distribuição de dividendos, só podem acontecer pontualmente, pois a sua prática continuada teria o efeito perverso de conduzie à descapitalizaçao das empresas que seguissem este método. Acresce ainda o facto que, nas empresas com auditores internacionais e obrigadas legalmente à existência de Revisores Oficiais de Contas, estas operações de cosmética exigirem a conivência de muitos intervenientes, o que nem sempre é possivel conseguir-se.
Certamente que estamos bem lembrados dos escândalos verificados nos EUA, com a ENRON e outras empresas.Ora, nós não estamos exactamente na América...
Publicado por: Luis Filipe às novembro 14, 2003 07:39 PM
1 - Quando eu escrevi "ligeiramente", fi-lo porque as taxas respectivas incidem sobre um valor que é uma parcela pequena do seu salário (no máximo 15% e apenas para os quadros superiores)
2 - Não sabia. Julgava que desde que não ultrapassassem 10% das receitas da empresa, as despesas de viagem e estada (não falo de despesas de representação) eram aceites pelo fisco.
3 - Eu falei em maquilhagem e não em aldrabice. Uma coisa é dourar alguns números, sobreavaliando, por exemplo, ligeiramente os trabalhos em curso num dado ano em que houve dificuldades. Outra coisa é entrar num processo de maquilhagem permanente que irá acabar numa situação como a da Enron e outras.
São operações que são possíveis de serem feitas durante um ou dois anos, mas insustentáveis a médio prazo.
Publicado por: Joana às novembro 14, 2003 08:54 PM
Tenho de fazer uma correcção porque involuntáriamente cometi um grande erro.
1-Na realidade as "despesas de deslocação e estada" não estão incluídas no rol dos custos sujeitos à tributação autónoma.
2-Pretendia, de facto, referir-me às despesas relacionadas com viaturas ligeiras de passageiros.
3-Neste caso, e quando se trata de viaturas postas pela empresa ao dispor dos seus trabalhadores, é necessário distinguir se esta regalia faz ou não parte do contrato de trabalho.
Fazendo parte do contrato de trabalho, o uso da viatura implica que o trabalhador seja tributado em IRS.
Não havendo qualquer vínculo, as despesas com as viaturas ligeiras de passageiros caem na alçada das tributações autónomas.
Publicado por: Luis Filipe às novembro 17, 2003 11:37 AM
Óptimo ... estou mais descansada!
Publicado por: Joana às novembro 17, 2003 09:50 PM
era so pra dizer que a joana tem razao em tudo o que diz
Publicado por: Dodi às março 21, 2004 07:12 PM
Quero agradecer tudo o que tens feito por mim e dizer que és a melhor coisa que há no Mundo
Publicado por: Dodi às abril 11, 2004 05:30 PM
Então o Louçã, heim!
Publicado por: z às junho 15, 2004 11:31 AM
Então o Louçã, heim!
Publicado por: z às junho 15, 2004 11:31 AM
Então o Louçã, heim!
Publicado por: z às junho 15, 2004 11:31 AM
Então o Louçã, heim!
Publicado por: z às junho 15, 2004 11:31 AM
Então o Louçã, heim!
Publicado por: z às junho 15, 2004 11:31 AM
Então o Louçã, heim!
Publicado por: z às junho 15, 2004 11:31 AM
Então o Louçã, heim!
Publicado por: z às junho 15, 2004 11:31 AM
Então o Louçã, heim!
Publicado por: z às junho 15, 2004 11:31 AM
O Louçã deu uma lição!!
Publicado por: z às junho 16, 2004 10:23 AM
O Louçã deu uma lição!!
Publicado por: z às junho 16, 2004 10:23 AM
O Louçã deu uma lição!!
Publicado por: z às junho 16, 2004 10:23 AM
O Louçã deu uma lição!!
Publicado por: z às junho 16, 2004 10:23 AM
O Louçã deu uma lição!!
Publicado por: z às junho 16, 2004 10:23 AM
O Louçã deu uma lição!!
Publicado por: z às junho 16, 2004 10:23 AM
O Louçã deu uma lição!!
Publicado por: z às junho 16, 2004 10:24 AM