Em 5 de Dezembro escrevi aqui (cf. O Túnel pela culatra) que o causídico das «causas populares» José Sá Fernandes deveria ser cauteloso e evitar passear-se por aquela zona, enquanto os moradores e comerciantes locais não esquecessem o sofrimento por que têm passado. Muitos comentadores desdenharam então dessa afirmação e auguraram uma promissora carreira a uma das mais proeminentes figuras do «não deixar fazer nada» à portuguesa.
Hoje soube-se pelos jornais que um grupo de moradores e comerciantes que se sentem prejudicados pela interrupção de sete meses das obras do túnel do Marquês, em Lisboa, constituíram a "Comissão de Lesados por Sá Fernandes", e admitem avançar para tribunal para exigir indemnizações pelos prejuízos que sofreram pela paragem da construção do túnel em Abril. Segundo um dos impulsionadores da comissão, esta já reúne cerca de uma centena de pessoas, residentes e comerciantes da área afectada pelas obras e mesmo gente que não sendo da zona, a utilizava e que sofreu graves transtornos.
Não me parece que essa acção tenha pernas para andar. Afinal de contas quem ordenou a paragem das obras foi o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa. Sá Fernandes apenas interpôs a «acção popular» que se veio a revelar uma «acção muitíssimo impopular»! Provavelmente a intenção dos moradores é que aquela comissão constitua uma espécie de providência cautelar contra futuros delírios cívicos daquele advogado
Todavia é bom que Sá Fernandes saiba que o seu protagonismo em impedir a realização de obras sob a epígrafe revolucionária de «acção popular», só é popular entre os amigos dele e os meios de comunicação social. E nestes, apenas até concluírem que a população está irada, assestando então baterias em sentido contrário ... audiências oblige.
Em Portugal, quando se pretende fazer qualquer coisa, seja a nível do governo, seja a nível autárquico, seja mesmo a nível de grupos de cidadãos para fazer um simples parque de estacionamento subterrâneo, levanta-se imediatamente um coro de protestos dos quadrantes mais inesperados. Tudo serve para tentar impedir a realização de qualquer empreendimento: a mentira ou as meias-verdades insidiosas, a calúnia mais torpe, a chicana, a intriga, a gritaria, providências cautelares, manifestações, etc.. Todos os meios possíveis são mobilizáveis na cívica e patriótica tarefa de impedir que algo seja feito.
Se exceptuarmos o futebol, que foge a esta regra por estar dominado por gente despicienda do ponto de vista intelectual, Portugal atinge o máximo da sua exaltação patriótica e cívica quando os intelectuais p.c. (politicamente correctos) e os órgãos de comunicação social, colonizados por eles, mobilizam as forças vivas da Pátria para a ingente tarefa de não deixar fazer nada.
É esta mentalidade obstrucionista que tem que acabar. Ela não corresponde à vontade do povo português, mas apenas a uma fina camada urbana arrogante e convencida que detém a verdade absoluta, verdade que parece ser a vontade do país, apenas porque controla a informação.
Há cerca de 3 anos fui a Évora em serviço, no preciso dia em que se realizava uma manifestação ambientalista para protestar contra a Barragem do Alqueva, exigindo a cota 139. De início não me apercebi de nada. Reparei apenas que muitas árvores das praças da cidade tinham fitas pretas atadas ao caule. Quando ia a chegar à Praça do Geraldo, uma adolescente com uns ramos entrançados encimando a cabeça, lembrando a coroa de espinhos, distribuía uns prospectos, perante a indiferença, e mesmo hostilidade, da população.
Já estava eu na Praça do Giraldo quando esse pessoal se reuniu no centro da praça e clamou repetidamente o refrão «Cota 139». Não deveriam ser mais de 30. Dezenas de repórteres, com apoio de vários carros de exteriores, afadigavam-se à volta daquele grupo, tentando obter as imagens mais favoráveis. Quando acabaram as imprecações, o pessoal subiu para o autocarro que o tinha levado até àquela cidade alentejana e foi-se embora. Os eborenses ignoraram completamente aquela incursão dos «bem pensantes» de Lisboa.
E de facto, o plano de rega que faz parte do projecto do Alqueva, que ultrapassa Ferreira do Alentejo e Odivelas, só é possível com uma cota que permita o transporte por gravidade até zonas tão distantes, minimizando o custo de energia em Estações Elevatórias. É a cota 152 que permite esse plano de rega e a população interpelada pelos excursionistas ou sabia isso, ou apenas estava farta de intromissões estúpidas e arrogantes nas suas vidas.
Mas não é apenas nestes níveis que o não fazer nada prevalece, ou tenta prevalecer. O principal cuidado de qualquer gestor público que se preze e que pretenda singrar nas sinecuras estatais, é evitar tomar decisões. Tomar uma decisão é o acto mais atrevido e arriscado que um gestor público pode fazer. Um gestor público pode ser punido ou enxovalhado publicamente por tomar uma decisão. Passará completamente desapercebido se evitar tomar decisões. O gestor público é premiado, não pelas decisões que tomou, mas pelo patriótico empenho em não tomar qualquer decisão.
Essa mentalidade, muito arreigada no nosso país, e, hoje em dia, curiosamente sustentada primordialmente por aqueles que se arrogam de progressistas e de terem o futuro nas mãos, tem que ser erradicada porque é, desde há séculos, um dos maiores obstáculos, senão o principal, ao desenvolvimento do país.
É esse dever cívico de contrariar aqueles que não deixam fazer nada, que se impõe presentemente ao povo português. Era imperioso que o povo português se consciencializasse, ganhasse voz (não a voz daqueles que se arrogam permanentemente de serem as suas vanguardas conscientes) e se organizasse para pressionar para se fazerem coisas, em vez de assistir, nas TVês, à proliferação de pseudo-organizações do apostolado da inércia, que não representam ninguém, e cujas dezenas de membros estão igualmente filiadas em centenas de outras pseudo-organizações que não passam de emplastros emolientes.
É essa recusa à mudança e à inovação, misturada com a mesquinhez e a inveja, que constitui a amálgama mortífera que se opõe ao nosso desenvolvimento. Contribuir para a sua erradicação é o dever de todos nós.
Cara Joana,
Vou só recomendar uma emenda para que o seu texto faça sentido.
Onde se lê:
"É essa recusa à mudança e à inovação (...) que constitui a amálgama mortífera que se opõe ao nosso desenvolvimento."
Deveria ler-se:
"É essa recusa à NOSSA mudança e à NOSSA inovação (...) que constitui a amálgama mortífera que se opõe ao nosso desenvolvimento."
É que as NOSSAS mudanças são sempre melhores que as mudanças dos OUTROS... não é verdade?
ps: e não vale dizer que os OUTROS querem é imobilidade....
Que confusão, Joana.
Uma obra longamente desejada, estudada, planeada, projectada, programada e construida como é a Barragem do Alqueva não pode ser confundida com uma extravagante ideia eleitoralista, um mero capricho político para ganhar a presidência duma câmara municipal, como é o caso do túnel do Marquês.
Não é com decisões mal alinhavadas que se consegue o desejável progresso do país. Não é à base de promessas levianas, para captar votos, que se vai lá.
E é desagradável ver a Joana a defender coisas deste género.
Assim não vale.
Amálgama é masculino...
Afixado por: (M)arca Amarela em dezembro 30, 2004 08:59 PMSenaqueribe: Eu não estabeleci comparações entre as duas obras. Endereço para a minha opinião sobre o Túnel do Marquês que a exprimi no post linkado.
Estabeleci apenas comparação entre estados de espírito semelhantes.
E note que o Alqueva levantou mais objecções e clamores a nível nacional que o Túnel do Marquês.
Você tem essa opinião, eu também, mas os nossos "emplastros emolientes" não.
re-tombola: Você sabe que aqui, neste economato, há tudo à disposição: pronomes possessivos, apostos, advérbios, interjeições ...
Escolha à vontade...
(M)arca Amarela:
Você está a ser machista. Então um substantivo que sempre se pautou pela mais completa e total feminilidade (excepto para 2 ou 3 gramáticos machistas e académicos) ... e você agora quere-o masculino?
..."aqueles que se arrogam de progressistas e de terem o futuro nas mãos, tem que ser erradicada porque é, desde há séculos, um dos maiores obstáculos, senão o principal, ao desenvolvimento do país"...
A Joana na ansia de se "espreguiçar" nas considerações anti-progressistas nem se dá conta do que diz!
Vai daí, "insulta" com ipítetos de progressismo o regime de antes do 25 de Abril, "que muito contribuiu para o desenvolvimento do País", digo eu!
É um turbilhão a cabeça da Joana, que ainda não percebeu que quando se perder a capacidade, ainda que pequena, de criticar, mesmo quando somos poucos...tá-mos feitos!
Não é Praça do Giraldo ?
Afixado por: julia em dezembro 30, 2004 09:38 PME.Oliveira em dezembro 30, 2004 09:26 PM
Eu escrevi "Essa mentalidade ... hoje em dia (!!) curiosamente sustentada primordialmente por aqueles que se arrogam de progressistas e de terem o futuro nas mãos, tem que ser erradicada porque é, desde há séculos, um dos maiores obstáculos, senão o principal, ao desenvolvimento do país."
Ou seja, "actualmente" (ou hoje em dia) são aqueles que se têm por mais progressistas que são os mais avessos às mudanças.
Afixado por: Joana em dezembro 30, 2004 09:38 PMjulia em dezembro 30, 2004 09:38 PM:
Tem toda a razão e obrigada. Já emendei e na próxima edição ...
Sabe, julia, não consegui fazer copy & paste da placa toponímica e eu, quando não plagio, cometo estas gaffes!
Esta reaças não tem vergonha nenhuma
Afixado por: Cisco Kid em dezembro 30, 2004 10:03 PMJoana em dezembro 30, 2004 09:17 PM
Você está a perder qualidades.
Lanço-lhe a bisca e tudo o que lhe ocorre é chamar-me machista.
Desta vez engana-se. Nunca houve qualquer polémica em torno do género de amálgama, logo não há «2 ou 3 gramáticos machistas e académicos» que se oponham a uma hipotética corrente maioritária.
A razão é simples: amálgama é um substantivo de dois géneros.
A resposta correcta era essa.
# : - ))
Afixado por: (M)arca Amarela em dezembro 30, 2004 10:07 PMJá agora, os que se opõem às mudanças são reaccionários.
Não se pode ser progressista e reaccionário ao mesmo tempo.
O que importa não é o que cada um diz que é, mas sim o que diz e faz.
Outra coisa é saber-se de que mudança falamos: das quatro ou cinco para a frente, ou da marcha atrás?
Um progressista, por definição, tem que se opor à marcha atrás.
(M)arca Amarela em dezembro 30, 2004 10:07 PM:
Você é que perde qualidades ... não reparou que eu escrevi "excepto para 2 ou 3 gramáticos machistas e académicos" exactamente porque há dicionários que o consideram dos 2 géneros e outros só feminino ... (por exemplo ver http://www.priberam.com/DLPO/)
Joana, não "pricisa" explicar!
Afixado por: E.Oliveira em dezembro 30, 2004 10:20 PMSabe (M)arca Amarela, às vezes a terminologia política já não acompanha a realidade.
Joana,
Constato que o seu sentido de humor está a perder, não qualidades, mas, objectividades...
Em todo o caso, sou eu o visitante, não é verdade?
O que não me impede, enquanto tal, de lhe tentar fazer observar que a sua conclusão é subjectiva, logo, passível de "outras subjectividades".
Mas, enfim... épocas...
Seguindo o seu conselho, escolherei, então, 8ena tantas vírgulas!!!)e no economato, a versão que propus.
ps: é a primeira vez que sinto que isto é mesmo "o da Joana"... porque será?
cara Joana :
ainda continua a defender que o não pagamento ATEMPADO das prestações da SS foram uma Não-Notícia ?
zippiz em dezembro 30, 2004 10:55 PM
Caro zippiz,
Não sabe que questões de fé não são discutíveis? :-)
uM BOM 2005
Afixado por: re-tombola em dezembro 30, 2004 11:14 PM"não a voz daqueles que se arrogam permanentemente de serem as suas vanguardas conscientes"
Joana (bom ano 2005!)
ao ler aquela sua frase lembrei-me, só por acaso, do sr.PSLopes, mais conhecido por Vítima !
http://jumento.blogdrive.com/
ou como um BOTA-ACIMA pode ser OBTUSO !
(sobre LD)
zippiz: Eu escrevi:
A razão apontada é pouco consistente. O défice orçamental avalia-se em termos de compromissos (custos e receitas) e não em termos de fluxos financeiros (pagamentos e recebimentos). Portanto parte daqueles fundos já estaria incluída no défice. Por outro lado os valores em causa são irrelevantes quando comparados com os montantes da despesa pública e do défice. Não excluo liminarmente que houvesse tentativa de protelamento de pagamentos, como tem acontecido, desde sempre, com mais frequência do que seria desejável, mas, se tal tivesse acontecido, seria por questões pontuais de tesouraria.
---------------------------------------
Portanto não exclui que houvesse protelamento de pagamentos, em caso ou casos pontuais. Como aliás é infelizmente frequente desde sempre.
O que eu contestei é que fosse por causa do défice.
E a notícia era essa.
re-tombola sirva-se à vontade.
Claro que percebi onde queria chegar, mas a (des)conversar é que a gente se entende.
E boas entradas, pois é pouco provável que eu apareça por aqui antes de domingo à noite.
Afixado por: Joana em dezembro 30, 2004 11:33 PMhttp://www.barnabe.weblog.com.pt/
a pura verdade de ruitavares
Joana,
antes de fazer, aqui, o balanço de 2004, leia este post !
ps: Bom Ano para todos !
Joana em dezembro 30, 2004 11:29 PM
(...)
O que eu contestei é que fosse por causa do défice.
(...)
.
Pode ser como pode não ser...
Há dois meses atrás o Independente trazia uma notícia de que esse tipo de subsídios (pensões, desemprego, doença, etc) iriam ser afectados a partir de janeiro por mudança de sistema informático.
Não posso facultar o link ou a notícia (de que fiz download) porque não estou no meu "micro", mas a ideia que ficava era a de que terminaria um contrato qualquer e a empresa que ganhou o concurso não conseguia resolver uma série de "bugs"...
Não sei se o caso das comparticipações referentes a Dezembro já estarão a sofrer desse problema...
Mas, mesmo que seja esse o caso, já há dois meses que o problema foi levantado... E se não foi resolvido , das duas uma: ou existe incompetência executiva (Ministerial), ou vontade executiva de que tal aconteça(uma vez mais, Ministerial...)
Um assunto que seria deveras interessante de escalpelizar seria o dos "outsourcings" deste tipo... Ver quem ganha os concursos daquilo de que o Estado abre mão em nome da rentabilização...
Será que a Joana tem "pedalada" e coragem para averiguar isso?
Verificar, por exemplo, quem são os sócios das empresas que passam a fazer aquilo que o Estado considera mais rentável mandar fazer (processamento de dados, etc..)
Acreditem que iriam ficar espantados, se ainda é possível ficar-se espantado seja com o que for...
Afixado por: re-tombola em dezembro 30, 2004 11:45 PMÉ uma pena que não tenha levado em consideração uma classe que se farta de obrar.
São os exs.
Mal são exonerados de qualquer cargo público, aparecem logo a explicar muito detalhadamente o que é que podiam ter feito se continuasse naquela cómoda poltrona.
O que eu sei é que o Pedroso anda desesperado`pelo país à procura de um lugar numa lista, para assim manter a Imunidade. Mas os camaradas fogem dele como o Diabo da Cruz!
Afixado por: Bigornas em dezembro 30, 2004 11:55 PMJanica, sua tendenciosa reaccionária, sempre a coscovilhar asneirada para os bacocos idólatras e a atirar poeira para os olhinhos. Mas tens razão, querida, o Parque Mayer, o Casino, o Hipódromo em Monsanto e a deslocalização da Feira Popular não se fizeram por causa do Sá Fernandes, não poe incompetência do Santana Flopes. Ai que gira que tu és, com as tuas estóriazinhas parvas e os bacoquinhos todos a aplaudirem porque pensam com a tua cabecinha tonta!
Afixado por: Átila em dezembro 31, 2004 12:00 AMEssas coisas não foram prá frente por causa da obstrução da Assembleia Municipal onde o Santana não tem a maioria
Afixado por: Fred em dezembro 31, 2004 12:23 AM"Bagão antecipa receitas
Marta Vitorino/CM
Santana deu tolerância de ponto, obrigando Bagão a adiar a cobrança de impostos até 3 de Janeiro
Um despacho do ministro das Finanças com data de 27 de Dezembro e dirigido às Tesourarias manda que as receitas cobradas no dia 3 de Janeiro de 2005, sejam contabilizadas como receitas arrecadadas em 2004."
...e ainda se tomam por vítimas por terem sido despedidos !
Joana em dezembro 30, 2004 10:17 PM
Nã senhora... Os do Priberam é que são uns feministas!...
# : - ))
Afixado por: (M)arca Amarela em dezembro 31, 2004 01:01 AMEsta gaja tem uma capacidade de encaixe fabulosa
Afixado por: VSousa em dezembro 31, 2004 01:20 AMÓ Janica trapalhona, aqui neste endereço dizem cobras e lagartos de ti. Nada que eu não soubesse, pois fui um dos primeiros a desmascarar as tuas palhaçadas, lembras-te? Ficaste sem palavras, tadita! Olha, eu se fosse a ti não me ficava e ia-lhes às trombas. No fundo és de certeza melhor mentirosa que qualquer um e a maltosa sempre se diverte. Vá, filha, vai-te a eles...
http://bde.weblog.com.pt/arquivo/055924.html#more
Afixado por: Átila em dezembro 31, 2004 01:25 AMOnde disse Joana queria dizer Clara, hehehehehehe, as coisas que se aprendem!!!
Afixado por: Átila em dezembro 31, 2004 02:20 AMEste blogue é diferente dos outros em tudo. A bloguista tem um enorme fair-play. Por muito menos do que vejo aqui escrito outros blogues apagaram comentários o começaram com a censura prévia.
Afixado por: cosme em dezembro 31, 2004 10:28 AM"...Quem começou a guerra foi o PR ( sim, o Sampaio).
Ele é que começou a guerra ao dissolver ilegalmente um parlamento com uma maioria estável ..."
Concordo..., realmente ninguém sabe dizer uma única razão objectiva , para a dissolução do parlamento.
Nem uma única !
A esquerda está podre. É covarde e abutre.
Nem uma única razão objectiva . Dai-me ao menos UMA !
Uma só !!!!!
DAI AO MENOS UMA !!!!!
NEM UMA ????? É ISTO A INTELECTUALIDADE PORTUGUESA ? Deve ser por causa disso que estamos na cauda da europa , e se calhar é por causa da proximidade da cauda que há tanta gente a gostar de rabo. ..."
Mas a esquerda não fala nada. É cúmplice no silêncio. São feios, porcos e maus.
Acerca do assunto do Tunel e outras "obras feitas" e por fazer, a ler:
http://siconline.sapo.pt/index.php?article=13331&visual=3&area_id=7
Afixado por: Highlander em dezembro 31, 2004 12:16 PMAfixado por Highlander em dezembro 31, 2004 12:16 PM
Essa Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados não passa de mais um clone da "esquerda radical e pseudo-participativa".
O que dizem merece o mesmo crédito que o que dizem o BE, o PCP e o PS da Ana Gomes, ou seja, nenhum
Coruja, tem toda a razão. Essa "organização" estava há tempos calada, mas quando o motorista do Portas se enganou e andou 5 metros em sentido contrário, apareceu logo nos jornais a protestar.
Afixado por: Sa Chico em dezembro 31, 2004 03:49 PMA Joana escreve demais. Demasiados posts para ter conteúdo. Opina, opina, opina... e nada.
Henrique Silveira
Afixado por: Crítico em dezembro 31, 2004 04:16 PMCaro Coruja,
1 - Mesmo que fossem clones do Diabo o que interessa e se o conteudo da mensagem esta correcto ou nao.
2 - E olhe que apelidar aquela associacao de clone do Bloco... vou ali e ja venho...
Boas Entradas, Joana. E coragem
Afixado por: Filipa Zeitzler em dezembro 31, 2004 05:08 PMEsta contenda foi um disparate. Portugal continua a ser um pais de invejosos e gente pequena.
Sabe que na Pascoa vou ai a Portugal? Na altura mando-lhe um mail.
Afixado por: Highlander em dezembro 31, 2004 05:04 PM
.
Tenho muito respeito pelo Ramos que perdeu uma filha num acidente em que ele conduzia a viatura.
Também tenho muito respeito pelo Zink que tem imensa piada, embora não tenha lido livro nenhum das dezenas que publicou.
Agora
Quem é que os elegeu?
Bom ano também para si, Joana
Afixado por: David em dezembro 31, 2004 06:21 PMBoas entradas, Joana
Afixado por: Gpinto em dezembro 31, 2004 07:51 PMCaros Carlos Alberto,
Trata-se de uma associacao criada por um conjunto de cidadaos preocupados com um determinado problema da sociedade portuguesa... quem quer ouve o que eles dizem quem nao quer nao os ouve, o mesmo nos blogues nao? Quem e que elegeu a Joana ou o timshel ou o Luis Rainha ou o JPP para darem opinioes nos seus blogues? Agora dizer que nao tem razao simplesmente porque nao parece-me um pouco pobre em argumentacao.
Afixado por: Highlander em janeiro 1, 2005 06:08 PMIsto esteve em baixo! Ressaca do Reveillon?
Afixado por: bsotto em janeiro 1, 2005 06:46 PMAfixado por: Highlander em janeiro 1, 2005 06:08 PM
Aconselho-o a ler novamente a minha entrada, agora com um pouco mais de atenção, para verificar que não emiti nenhuma opinião sobra a qualidade das intervenções daquela Associação.
Há no entanto uma diferença, tanto quanto sei, em relação aos exemplos que apontou.
Recebem um subsídio do Estado.
Nao sabia que recebiam subsidio do Estado. A ser verdade e um disparate.
A sua opiniao sobre a qualidade dos comentarios esta sub-entendida na sua duvida retorica... se concordasse com o que eles dizem nao questionava a sua legitimidade para o dizerem... ou sera que gosta de dar tiros nos pes das causas que defende?
Estou completamente de acordo com o que a Joana escreveu. A maioria dessas organizações nascem, às vezes, com a melhor das intenções, mas são logo digeridas por forças políticas, normalmente com pouca expressão, mas que querem mediatismo à custa destas causas, que deixam de ser causas para serem questões partidárias.
E assim fica tudo estragado