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janeiro 19, 2006

Continua o Lodo no Cais

On the waterfront

O Parlamento europeu rejeitou a liberalização dos serviços portuários, como irá rejeitar, no mês que vem, a proposta de directiva geral sobre a liberalização dos serviços. Este PE foi escolhido, há perto de 2 anos, por uma Europa em pânico, com receio das reformas que os governos tentavam, timidamente, introduzir, para melhorar a competitividade da economia mas que se traduziam, a curto prazo, na perda de alguns direitos adquiridos, sagrados e inalienáveis. É um Parlamento cujo lema é … morrer, mas devagar. A maioria dos seus representantes representa o último baluarte de uma Europa defunta. A esperança é que uma seiva vivificadora e revigorante faça reflorescer a árvore em vez desses troncos secos alastrarem, a ressequirem e a fazerem definhar.

Um dos grandes entraves ao comércio europeu e à competitividade dos seus portos é o corporativismo dos estivadores, cujas práticas pouco claras (para não dizer outra coisa) se vão tornando mais sinistras quanto menor é o nível de cidadania do povo e do país. Sucede por isso que países onde os custos laborais médios são menores têm, frequentemente, custos de movimentação de cargas mais elevados. Desde há alguns anos que, um pouco por todo o mundo, se têm desenrolado processos de privatização dos portos, de forma a diminuir a influência dos sindicatos de estivadores e do seu corporativismo improdutivo, com o objectivo de aumentar a sua eficiência e reduzir os custos de embarque e desembarque e a demora em movimentar as cargas dos navios.

O poder das organizações dos estivadores continua a ser obsidiante e torna reféns delas armadores, importadores e todos aqueles, mesmo dentro das suas fileiras, que não partilham dos seus objectivos. Têm autoridade de parar a movimentação de cargas, fazer essa movimentação como entenderem e de definir quais os estivadores que terão os melhores trabalhos. Têm a particularidade, rara em organizações sindicais, de fazerem a intermediação da mão-de-obra.

A estiva é considerada por muitos uma máfia e Elia Kazan utilizou, em “Há Lodo no Cais” (On the waterfront) o seu funcionamento mafioso para retratar, de forma indirecta, o funcionamento de outras organizações igualmente baseadas no uso da dissimulação e no abuso da violência psicológica (ou mesmo física) como instrumento de corrupção para usufruir o poder.

Não sei se foi o poder das organizações dos estivadores que levou o PE a rejeitar a liberalização dos serviços portuários, ou se a maioria do PE partilha, ela própria, da cultura do corporativismo improdutivo. O que não causaria estranheza, visto ele ter sido maioritariamente eleito por corporativismos estéreis e de vistas curtas.

Publicado por Joana às janeiro 19, 2006 09:44 PM

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Comentários

Os sindicatos são uma desgraça para a economia. Não há nada como o sistema do Dr. No...

Publicado por: (M) às janeiro 19, 2006 10:16 PM

Curiosamente, há uns anos atrás, efectuei umas operações de fiscalização da descarga de vinhos a granel no Porto de Leixões e constatei que, de facto, a Joana tem alguma razão. Chegou-se ao ridículo de, todos os envolvidos (nós, SGS, companhia de seguros, empresa de camiões-cisterna, alfândega, etc) trabalharmos, desnecessariamente, um dia mais. Isto porque, um representante do sindicato, qual dono daquilo tudo, quase bateu nos sete estivadores que ali estavam porque estes se atreveram a começar a encher duas cisternas ao mesmo tempo. Existiam todas as condições e mais algumas para fazer o trabalho mas a coisa tinha que ser feita com 4 para cada camião.
O erro foi o tipo que estava a pagar a permanência do navio não ter dado uma "palavrinha" ao do sindicato. Este erro custou-lhe bem mais de mil contos...

(M):
Os sindicatos são essenciais para a economia e para o bem-estar dos trabalhadores. Mas há sindicatos e sindicatos. E, valha a verdade, a estiva, aqui há uns anos, era um exagero e, consequentemente, uma mina para alguns. Agora não sei como está.

Publicado por: Vítor às janeiro 19, 2006 10:50 PM

Publicado por: Vítor às janeiro 19, 2006 10:50 PM

A questão é que «o problema» não está nos sindicatos. Os «problemas» a que a Joana se refere já existiam – e com piores contornos – quando não havia sindicatos de estivadores. Presumo que seja suficientemente novo para não ter conhecido a Casa do Conto, mas vale a pena investigar o que acontecia e tentar saber quem controlava, então, as descargas.

O que está em causa nas propostas que os estivadores combatem é a extinção pura e simples dos milhares de postos de trabalho dos estivadores em toda a União Europeia. Ora, não me parece que se possa censurar aos sindicatos dos estivadores que lutem para evitar essa obliteração.

A automatização das operações tem vindo a eliminar postos de trabalho, mas isso é um fenómeno comum a várias profissões e não há nada que possa ser feito para o evitar.

Com as propostas em discussão, o que se pretende é que os armadores possam utilizar as tripulações dos seus navios para as operações de carga e descarga. Esses tripulantes são, geralmente, originários de países pobres da Ásia e da África (com a agravante de estarem embarcados e a milhares de quilómetros de casa), ganham salários miseráveis e não têm qualquer capacidade reivindicativa – por outras palavras, são mão-de-obra escrava, com a qual os estivadores europeus não têm qualquer possibilidade de competir.
Este é o nó do problema. Mas há outros pormenores que também são contestáveis.

O que não me parece razoável (sou sempre muito elegante a escolher os termos) é que se omita a questão essencial e se agite o papão das «práticas pouco claras» e, até, «sinistras» dos estivadores. Por maioria de razão quando se sabe que a sindicalização do sector contribuiu para moralizar bastante a actividade da estiva.

Não é inocentemente que Joana vai buscar a analogia com Há Lodo no Cais e é ainda menos inocente a deturpação do argumento do filme — Joana qualifica «a estiva» (leia-se os estivadores) de mafiosa, omitindo o facto de o filme ser, precisamente, um libelo contra o controlo dos grandes sindicatos americanos pelo crime organizado.
Aliás, o penúltimo parágrafo do post é uma obra prima de sugestões capciosas.

Por tudo isto, Vitor, é melhor levarmos as coisas na brincadeira, já que um post no Semiramis vale o que vale.

Publicado por: (M) às janeiro 19, 2006 11:36 PM

Isto só prova que os estivadores assimilaram bem as "virtudes" da sociedade em que todos vivemos.
Por que é que se deveriam comportar de modo diferente?

Publicado por: Senaquerib às janeiro 19, 2006 11:37 PM

Tudo o que cheire a organização de trabalhadores terá uma inimiga declarada neste blog e chama-se Joana; é incrível como é que se pode defender o progresso, seja do que for, sem ... pessoas!

Sobre as caducas organizações empresariais - com práticas pouco claras, para não dizer outra coisa - está sempre tudo bem! Não há paciência para tanto reaccionarismo.

Publicado por: zippiz às janeiro 19, 2006 11:49 PM

E quando eles deixam cair a carga, para sacarem algumas das coisas, pois sabem que o seguro paga? Antigamente acontecia uma vez por outra. Mas como as seguradoras começaram a ser mais desconfiadas, é natural que só aconteça muito raramente

Publicado por: AJ Nunes às janeiro 20, 2006 12:17 AM

A máfia dos estivadores está generalizada por todo o mundo. No Brasil ainda é pior.

Publicado por: AJ Nunes às janeiro 20, 2006 12:20 AM

Os trabalhadores, por o serem, não são automaticamente uns santos. Só gente com espírito religioso é que pensa assim

Publicado por: fbmatos às janeiro 20, 2006 12:45 AM

sim, sim , e os vossos empresários vão todos pró ceu!

Publicado por: zippiz às janeiro 20, 2006 12:50 AM

O fundamentalismo liberal já chateia. Parecem aqueles dirigentes sindicais que estão sempre a protestar contra a exploração dos trabalhadores. Retirei a seguinte passagem do Le Monde para mostrar a disparidade de votos entre a rejeição e a aprovação.

"La directive portuaire a été rejetée, mercredi, avec fracas par les députés européens : 532 voix, contre 120 (dont celles de l'UMP), et 25 abstentions. "La Commission a opéré un coup de force, en nous représentant ce texte que nous avions déjà rejeté en novembre 2003", explique le socialiste français Gilles Savary."
(http://www.lemonde.fr/web/article/0,1-0@2-3214,36-732372@51-731021,0.html)

Publicado por: Daniel às janeiro 20, 2006 09:31 AM

A Joana critica, possivelmente com razão, práticas dos sindicatos dos estivadores. Mas, lá por ser necessário acabar com tais práticas, não quer dizer que se deva cair no extremo oposto, tal como esta proposta de diretiva nos faria cair.

O setor da navegação, por ser feito fora das fronteiras nacionais, e devido ao fenómeno das "bandeiras de conveniência", é um setor em que reina a maior selvajaria no setor das relações laborais. A presente proposta de diretiva, ao permitir que a estiva fosse efetuada pelos marinheiros, traria essa selvajaria para o setor da estiva.

A Joana fala, talvez com razão, do corporativismo dos sindicatos de estivadores. Mas deveria também falar dos grandes armadores, que seriam os grandes beneficiados com esta diretiva. Aqueles que matriculam os seus navios em países onde não há leis sobe eles, e os tripulam com vietnamitas ou malaios miseráveis.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 20, 2006 10:07 AM

Só quem nunca esteve metido em alhadas dessas é que não faz ideia da corrupção e da máfia que existe entre os estivadores.

Publicado por: Surpreso às janeiro 20, 2006 10:13 AM

"Os sindicatos são essenciais para a economia e para o bem-estar dos trabalhadores."

Whishfull Thinking...


"O fundamentalismo liberal já chateia."

É bom saber que as ideias liberais começam a chatear. Longe vão os tempos em que a mentalidade estatista dominava tudo e impunha sua versão medíocre e bafienta a todos.

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 10:31 AM

Hoje no Jornal de Negócios
Cavaco pela primeira vez abaixo dos 50%
Pela primeira vez desde Setembro, Cavaco Silva fica abaixo dos 50% nas intenções declaradas de voto. Segundo a sondagem elaborada pela Aximage, que concorda com as principais sondagens divulgadas, desde a formalização da candidatura, Cavaco Silva sofreu uma ligeira mas continuada queda nas intenções de voto.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 20, 2006 10:46 AM

óbviamente o Neoliberalismo pretende mandar o Parlamento Europeu às urtigas; que ainda assim é (mal) frequentado por uma maioria liberal.
Decididamente o velho Liberalismo mudou de casaca, e nada melhor para abanar as consciências do que recordar aqui uma das frases da época áurea do sonho americano,,,
"Podemos conceber, projectar e construir o local mais maravilhoso do mundo. Mas serão sempre as pessoas que tornam esse sonho realidade"
Walt Disney

Publicado por: xatoo às janeiro 20, 2006 10:47 AM

"O que está em causa nas propostas que os estivadores combatem é a extinção pura e simples dos milhares de postos de trabalho dos estivadores em toda a União Europeia"

Há um caso que o maluco do Tom Peters costuma apresentar:
No inicio dos anos 70 um barco chegava às docas de Londres e demorava 5 dias a ser descarregado por 108 estivadores.
No inicio deste século um barco chegava às docas de Londres e demorava 1 dia a ser descarregado por 8 estivadores (para descarregar a mesma quantidade).

Se a evolução nos sistemas de informação, logística, tecnológica,... permite reformular métodos de trabalho e optimizar processos, se não se avança para a mudança... opta-se pelo atraso, pela progressiva obsolescência e empobrecimento.

Publicado por: diogenes às janeiro 20, 2006 10:50 AM

Senaquerib às janeiro 20, 2006 10:46 AM
como já pressentiram que, apesar da gigantesca e milionária manipulação, não conseguem eleger a Múmia à primeira,,,
jogam uma última cartada para enfiar o troca-tintas Soares na 2ª posição - enfim, para que o Poder não possa vir a ser discutido fora dos circulos da Opus Dei e da Maçonaria

Publicado por: xatoo às janeiro 20, 2006 10:52 AM

Há que ter em conta que nos países da União Europeia, bem ou mal, há leis do trabalho.

Entre os marinheiros dos navios que fazem transporte internacional não há, basicamente, leis do trabalho.

Eu pessoalmente penso que é bom que haja leis do trabalho, e que devemos procurar que todos os trabalhadores que trabalham na Europa, mesmo que sejam estrangeiros, trabalhem de acordo com essas leis.

As leis são demasiado rígidas? Certamente. Devem ser alteradas? Sem dúvida. Mas a solução não é irmos para o estado primitivo - aquele que reina a bordo dos navios - de total ausência de leis.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 20, 2006 10:53 AM

"obsolescência e empobrecimento" é decidir primeiro em função das tecnologias e estarem-se a cagar para as pessoas

Publicado por: xatoo às janeiro 20, 2006 10:58 AM

@Mario

Se subtituir estatista por liberal a frase torna-se mais actual. Olhe para a questão de hoje, a liberalização dos serviços portuários. Para os chatos dos idealistas do mercado é evidente que a era melhor solução é liberalizar. O que a Joana escreveu é precisamente aquilo que se esperava, ou seja, insulto a quem é contra a liberalização e defesa da liberalização porque sim. Quais os custos e benefícios da liberalização? Quais os problemas que podem advir? Isso não é tido em conta, basta ligar a cassete e metralhar.

Mercado Sim!
Estado Não!
SNLP, unidade liberal!

(SNLP: sindicato dos neoliberais portugueses)

Publicado por: Daniel às janeiro 20, 2006 11:05 AM

Publicado por: Daniel às janeiro 20, 2006 11:05 AM

Você sente mesmo prazer em dizer esses disparates todos? Por acaso é alguma catarse que o psícologo lhe aconselhou?

"Mercado Sim!
Estado Não!"

Isto é o quê? Conhece algum liberal que defende isto? Isto é a conhecida falácia do Homem de Palha. A mentira é assim tão romântica? Ou simplesmente vai atrás do rebanho sem confirmar nada?

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 11:12 AM

Eheheheheheheeheh

Já posso dormir descansado !!!

Afinal os estivadores conseguem travar o poder dos Liberais !

eheheheheheh

Publicado por: Templário às janeiro 20, 2006 11:17 AM

@Mario

Nunca ouviu:
"Emprego Sim!
Desemprego Não!
CGTP Unidade Sindical."
Não deve ser difícil de captar a ideia...

Nota: confirmo, geralmente os liberais defendem o mercado em deterimento do Estado. É o que consta lá no monte onde o meu rebanho anda espalhado, foi um pássaro que nos contou.

Publicado por: Daniel às janeiro 20, 2006 11:25 AM

"(..)confirmo, geralmente os liberais defendem o mercado em deterimento do Estado."

Não, os liberais defendem a liberdade em favor da coerção. O Estado deve ter uma actuação que minimize o nível geral de coerção.

Quem faz a separação entre as liberdades económicas e as restantes não são os liberais mas sim o seus opositores (basicamente, todas as outras correntes políticas).

Não são os liberais que defendem o "Deus Mercado", paraíso na terra. São os anti-liberias que inventam esse cenário, para depois o desmontar. Não percebo é como pessoas inteligentes caiem em patranhas tão elementares.

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 11:46 AM

Mário às janeiro 20, 2006 10:31 AM

Meu caro:
o seu comentário "Whishfull Thinking..." quer significar alguma coisa?
Propõe alguma alternativa para que os trabalhadores se organizem, ou é cada um por si?

Publicado por: Vítor às janeiro 20, 2006 12:18 PM

Mário às janeiro 20, 2006 11:46 AM
"Não, os liberais defendem a liberdade em favor da coerção. O Estado deve ter uma actuação que minimize o nível geral de coerção."

Pois...somos todos liberais... o problema é que todos exigimos que a liberdade do outro, acabe quando começa a nossa...

Você confirma o que acabo de dizer quando diz:
"Quem faz a separação entre as liberdades económicas e as restantes não são os liberais mas sim o seus opositores (basicamente, todas as outras correntes políticas)."

É que infelizmente os não-liberais entendem (até prova em contrário) que a liberdade económica de despedir e de contratar está directamente relacionada com a liberdade de dar educação aos filhos, de ter boa saúde mental, de ter uma boa alimentação etc.

Vejamos o caso da China ...
As empresas "maravilha" contratam com estas condições :
- Tem que atingir este objectivo - z
O objaectivo z, foi calculado, trabalhando 12 horas por dia durante 7 dias na semana, logo o contratado, acaba de assumir, que será eternamente escravo !

Bom...mas os Chinocas por agora ainda os conseguem estimular com a Pátria, pois o Governo, DETERMINOU que em 2010 a China terá alcançado o desenvolvimento da Europa.
Aqui pela Europa essas tangas da Pátria já pegam pouco...

Publicado por: Templário às janeiro 20, 2006 12:23 PM

mário:

"O Estado deve ter uma actuação que minimize o nível geral de coerção."

Muito bem, concordo com esta formulação. Esta formulação reconhece (implicitamente) que existem muitas formas de coerção. Além da coerção das leis, há muitas outras, desde pais tirânicos até patrões exploradores. O Estado, para minimizar o nível geral de coerção, pode ter que substituir a coerção dos pais tirânicos, dos patrões exploradores, etc, pela coerção das leis. Pode-se considerar que, em certos casos, a coerção das leis é menos má (coarta menos a liberdade geral) do que a coerção dos pais tirânicos, dos patrões exploradores, etc.

É claro que, neste jogo, é preciso ver que há interesses contraditórios na sociedade. A liberdade que é acrescentada a umas pessoas é, muitas vezes, retirada a outras. É por isso normal que haja sempre quem proteste e resmungue que lhe estão a tirar a liberdade. Se, por exemplo, eu sou um patrão explorador, então ganho muito dinheiro e, portanto, tenho muita liberdade; em compensação, os meus assalariados vivem na miséria e têm muito pouca liberdade. Se o Estado decide intervir na relação laboral, obrigando-me a pagar melhor aos meus trabalhadores, é natural que eu proteste: a minha liberdade está a ser diminuída por essa intervenção "tirânica" do Estado. Mas, em compensação, a liberdade dos trabalhadores estará a ser aumentada...

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 20, 2006 12:39 PM

Mas esta medida é excelente para Portugal!

Agora, só temos que a desrespeitar, ter os portos mais eficientes da Europa, e portanto transformarmos isto numa verdadeira plataforma de entrada na dita.

É uma oportunidade, que infelizmente os nossos políticos não verão.

Publicado por: Incognitus às janeiro 20, 2006 01:03 PM

Constato cada vez mais que, quem mais protesta contra a situação dos direitos humanos na China, é quem mais concorda com a aproximação dos direitos dos trabalhadores europeus aos dos chineses (e não o inverso).

Publicado por: luis3m às janeiro 20, 2006 01:06 PM

NÃO AOS COMBOIOS! NÃO AOS COMBOIOS! NÃO AOS COMBOIOS!

Não às novas maquinas a vapor chamadas de locomotivas que destroem empregos!

Não ao capitalismo selvagem que quer acabar com as diligências, e o Pony Express!

Não ao desemprego de milhares e milhares de correeiros, estalajadeiros e criadores de cavalos!

NÃO AOS COMBOIOS!

New York, USA, 1830 (?)

Publicado por: Joao P às janeiro 20, 2006 01:14 PM

Incognitus
É por essa transformação em plataforma logistica de entrada na europa que eu me bato, fazendo a ligação à alta-velocidade(mercadorias) e garantindo a não excentricidade do aeroporto aos 3 portos (Sines, Setubal e Lisboa) em que a localização na Ota o coloca.
E de caminho ainda se podem resolver mais alguns problemas ...

Publicado por: luis3m às janeiro 20, 2006 01:14 PM

leuis3m, então se te bates por essa plataforma logística, tens que te bater por duas coisas:
1) Por a Europa proibir a liberalização dos Portos, tal como fez;
2) Por Portugal liberalizar os seus portos à revelia da Europa e seja por que método for.

Só com estas acções é que mesmo estando nós numa ponta inconviniente da Europa, consegues transformar isto numa plataforma logística.

A Ota é irrelevante perto do impacto que esta medida teria. Nunca será mais eficiente aterrar na Ota (para além da maioria da carga nem viajar via aérea) e transportar para a Europa, mas PODE ser mais eficiente descarregar num porto português brutalmente eficiente e transportar para a Europa ...

Publicado por: Incognitus às janeiro 20, 2006 01:24 PM

Luís Lavoura às janeiro 20, 2006 10:53 AM

Se não há leis a bordo dos navios, então é por aí que se deve começar: IMPOR leis a bordo dos navios.
Não é possível?! Com repressão e sanções o problema resolvia-se. Haja vontade!
O que me parece é que não há mesmo vontade. Não é rendível, pois...

Publicado por: Senaquerib às janeiro 20, 2006 01:54 PM

a noção base que deve presidir hoje no debate é a noção de decrescimento. DECRESCIMENTO!
É irrealista pensar que os trabalhadores chineses algum dia atingirão os niveis de consumo da Europa - seriam precisos 5,4 planetas de recursos,,, pelas contas que os ecologistas têm feito.
portanto, vejam lá se atinam,,, com essa treta de plataformas mirabolantes, crescimentos eternos - tudo desenhado para que aos comedores de hamburguers não lhes falte a gordura.

Publicado por: xatoo às janeiro 20, 2006 02:06 PM

xatoo às janeiro 20, 2006 10:58 AM

"obsolescência e empobrecimento" é decidir primeiro em função das tecnologias e estarem-se a cagar para as pessoas

Por isso é que deviamos abolir os tractores e voltar às charruas, por isso é que devíamos acabar com as fábricas com teares automáticos e voltar à roca, fuso e tares manuais, por isso é que deviamos abolir os taxis automóveis e voltar aos riquexós, por isso é que deviamos... não faz sentido, é absurdo... para quê então meter as pessoas nas universidades técnicas? Podiam dedicar-se à poesia e à filososfia...

Publicado por: diogenes às janeiro 20, 2006 02:11 PM

Publicado por: Vítor às janeiro 20, 2006 12:18 PM

"Propõe alguma alternativa para que os trabalhadores se organizem, ou é cada um por si?"

Eu não disse que os trabalhadores não tinham direito a não se organizarem. Agora pensarem quen os sindicatos defende realmente os seus interesse vai uma grande distância. Há vários casos em que grupos de trabalhadores se organizaram para negociar directamente com a administração da impresa, para passarem por cima dos sindicatos, por estes serem uma habitual força de bloqueio desfazada ada realidade.

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 02:15 PM

...Genesis ...Foxtrot...Watcher of the Skies...

Keep Cool...

Publicado por: CushPy às janeiro 20, 2006 02:20 PM

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 20, 2006 12:39 PM

A liberdade não pode ser dissociada da responsabilidade.

Se o Estado interfere numa relação contratual,tendo menos informação que cada uma das partes, quase sempre a interferência causa maior prejuízo que benefício. A interferência do Estado para minimizar o nível de coerção deve ser feita em base em leis gerais e não saborear ao som da demagogia. "Não deve nem ser aliciada pela dádiva do rico nem pelas lágrimas do pobre."

Interferências erráticas do Estado dão a mensagem que não é preciso cumprir contratos mas sim procurar puxar a brasa à sua sardinha para resolver as situações. Se os contratos não são cumpridos, não há noção de responsabilidade. E sem responsabilidade não à liberdade.

Isto é válido tanto para empregados como para empregadores.

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 02:26 PM

Incognitus
Que Portugal está a ser vendido aos pedaços já é dado adquirido à muito, que se aniquilou a produção industrial que competia com os paises ricos da comunidade é sabido de todos, e que ninguém irá pagar por isso também sabemos ...
Que a maioria os nossos empresários não sabe o que é o Capital Humano ou Activos Intangiveis é uma realidade incontornável, gerir organizações em rede está para lá da sua estratosfera, da gestão do conhecimento julgam tratar-se dos contactos da sua agenda ...
Neste momento centro-me no essencial, garantir que esta oportunidade não é perdida, e que as opções que julgo correctas podem encontrar eco e transformar opções não consolidadas em reais alavancas para este Pais.
Aos que estão determinados a não deixar que a depradação dos recursos de todos e o recuo 3º mundista continue garanto o meu apoio, e garanto que estarei presente onde for necessário.

Publicado por: luis3m às janeiro 20, 2006 02:36 PM

"gestão do conhecimento julgam tratar-se dos contactos da sua agenda ..."

Impecável

Publicado por: diogenes às janeiro 20, 2006 02:49 PM

Se os activos são "Intangíveis" é porque não os coseguimos ter. Logo não vale a pena preocuparmos com uma coisa intangível.

Publicado por: samuel às janeiro 20, 2006 02:58 PM

Samuel
Para quem faz analise de empresas em bolsa, activos intangíveis é o valor potencial que a empresa tem além dos bens patrimoniais e de capital financeiro (tangíveis), normalmente a qualidade do capital humano (conhecimento dos seus trabalhadores) e que determinam muitas vezes uma cotação muito superior à da mera contabilidade. Exemplo - Microsoft!!

Publicado por: luis3m às janeiro 20, 2006 03:06 PM

samuel às janeiro 20, 2006 02:58 PM

"Se os activos são "Intangíveis" é porque não os coseguimos ter. Logo não vale a pena preocuparmos com uma coisa intangível."

Activos intangíveis são os activos que as empresas possuem mas não são materializáveis, nem coisas materiais, como por exemplo: marca, reputação, métodos de trabalho, colaboradores competentes, colaboradores motivados, cultura da organização...

Até se discute que hoje em dia, cada vez mais, uma organização vale sobretudo pelos activos intangíveis em detrimento do local, das máquinas, do ediicio (os activos tangíveis)

Publicado por: diogenes às janeiro 20, 2006 03:07 PM

Diogenes, 5 estrelas ....

Publicado por: luis3m às janeiro 20, 2006 03:15 PM

Se a tropa liberal está bem representada pelo nível de pensamento e argumentação de alguns batedores que peroram neste blogue, podemos estar descansados — não passam de uns cómicos inofensivos...

# : - ))

Publicado por: (M) às janeiro 20, 2006 03:23 PM

hoje de manhã acordámos com a noticia de que a Admnistração Bush solicitou à Google, AOL, e à Yahoo dados sobre as contas dos seus utilizadores - esse é um bom exemplo de um "bem intangível"

Diógenes: Obrigado pelo seu contributo ("podemos viver da Poesia") para a campanha do Presidente Poeta. Bem haja! #:-)))

Publicado por: xatoo às janeiro 20, 2006 03:27 PM

(M)
Propositadamente, não existe um nível de conhecimento mínimo destas questões, para que as decisões possam ser tomadas por quem quer agir a seu belo prazer sem ser questionado ....
Os "o governo foi eleito para tomar decisões/governar" já não têm cabimento numa sociedade em rede, do conhecimento ....

Publicado por: luis3m às janeiro 20, 2006 03:35 PM

Publicado por: (M) às janeiro 20, 2006 03:23 PM

Até agora não vi ninguém assumir-se neste blog como liberal. Mas como vocÊ em geral não argumenta, percebe-se o seu comentário.

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 03:54 PM

Intangível é a palavra com que os contabilistas anglo-saxónicos designam o que nós chamamos "incorpóreo".

Publicado por: David às janeiro 20, 2006 04:23 PM

tenham medo!, tenham muito medo,,,

lá prós confins da Ásia há um país, o Turquemenistão, cujo presidente "comunista" mudou o nome do mês de Janeiro para o seu próprio nome, começando o primeiro mês do ano a chamar-se "Niyazov" - fiquei no entanto intrigado com o facto do acordo celebrado para que esse governo permaneça fora do eixo-do-Mal tivesse sido com o beneplácido da Administração Clinton nos primórdios da gestação da Al-Qaeda, por quem a pariu.
A resposta veio-me numa pesquisa posterior:
Em Abril de 2002, precisamente quatro anos depois da visita de Niyazov à Casa Branca, o secretário da Defesa dos EUA Donald Rumsfeld fez uma visita a Niyazov. Na curta conferência de imprensa que se seguiu à reunião, Rumsfeld parecia bastante contente. «Terminei há pouco uma reunião com o Presidente e com a delegação. Tivemos uma excelente visita… Como sabem, o Turquemenistão é um membro dos Parceiros para a Paz da NATO e os Estados Unidos mantêm com ele uma relação há já algum tempo…Também agradecemos ao Presidente pelos direitos de voo no que respeita à guerra global contra o terrorismo, o que tem sido uma grande ajuda para os Estados Unidos».

Quando questionado sobre a possibilidade de células da al-Qaeda no Turquemenistão, Rumsfeld retorquiu: «Bem, esse assunto particular não veio a lume mais do que num sentido amplo de que ele, o país dele, tem sido cooperativo no que respeita à guerra global contra o terrorismo, pelo que nós estamos gratos e reconhecidos». Como um bónus extra, quatro meses mais tarde Niyazov recebeu o general Tommy Franks que prometeu promover a cooperação militar entre as nações. Presentemente, não há sinal de que o regime de Niyazov enfrente qualquer oposição suficientemente forte (ou, compreensivelmente, suficientemente corajosa) para o derrubar. No que respeita ao empenhamento “progressivo”, quaisquer efeitos foram nulos: a última proposta de Niyazov é fechar todos os hospitais fora da capital Ashgabat. Isto vem depois de no ano passado ele ter substituído 15.000 trabalhadores da saúde por alistados no exército.

Servirá isto de prova para corroborar a teoria de que o liberalismo se finou em definitivo, e ter emergido o sucedâneo Neo-Liberalismo Armado?

é que, como não vejo ninguem preocupado em fazer a distinção,,, enquanto se continuam a debitar balelas sobre a "eficiência de Mercados", parto do principio que se trata de um exorcismo a esse tal deus de mercado.
voltamos ao principio: Deus existe?

Publicado por: xatoo às janeiro 20, 2006 04:40 PM

Que coisa tão confusa!

Publicado por: Curzio às janeiro 20, 2006 05:12 PM

"Neo-Liberalismo Armado"

É isso e uma seita de católicos ferozmente ateus.

"(...)enquanto se continuam a debitar balelas sobre a "eficiência de Mercados", parto do principio que se trata de um exorcismo a esse tal deus de mercado."

O mercado não é eficiente, tem razão. Aliás, é uma péssima solução, o problema é não terem descoberto uma ainda melhor.

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 05:12 PM

"(...)parto do principio que se trata de um exorcismo a esse tal deus de mercado.
voltamos ao principio: Deus existe?"

Este tipo de comentários, típicos de marxistas ressabiados, são muito curiosos. O comunismo que pregavam era uma proto-religião e agora ficaram desamparados. O que é espantoso é que, sem um Deus para defender ("os novos amanhãs que cantam"), inventam deuses nos seus inimigos (o deus do mercado). Acabam por ter uma profunda necessidade do religioso, nem que seja para o denegrir. É óbvio que é impossível demover homens de fé como estes!

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 05:14 PM

David
Incorporeo (tornado parte de um corpo) tem mais a ver com, por exemplo, manutenção, aprefeiçoamentos, adicionamentos efectuados em algo pré-existente. Se os trabalhadores fossem bens incorporeos de uma empresa, nunca seriam despedidos ....

Publicado por: luis3m às janeiro 20, 2006 05:35 PM

Mário às janeiro 20, 2006 05:14 PM
claro que nada disso existe.
Nem Paulo Portas, nem Rumsfeld, nem submarinos e o mais que está omisso.
por oposição a "marxistas ressabiados" devemos então pensar em "liberais emproados", ok?

Publicado por: xatoo às janeiro 20, 2006 05:50 PM

Publicado por: Mário às janeiro 20, 2006 03:54 PM

Não admira que não tenha visto. É notório que você não vê muita coisa.
Por outro lado, vê coisas que não existem. No comentário a que se reporta, limitei-me a falar de «batedores». Do tipo dos batedores índios que o exército americano tinha e que aparecem nos filmes de cow boys, tá a ver?

Nota - O que eu não vi foi alguém assumir-se como «marxista ressabiado», mas isso deve ser a sua terceira visão a funcionar...

Publicado por: (M) às janeiro 20, 2006 06:29 PM

Ora aqui estão exemplos de empresários que não são leitores do Semiramis. Não sabem, por isso, que os investidores estrangeiros não investem em Portugal, porque as leis laborais são más e os sindicatos péssimos...


Bill Gates aposta na educação
Warren Buffet em aviões de luxo


* Microsoft paga cursos tecnológicos nas Universidades do Minho, Aveiro e Beira Interior
* Netjets tem 135 aviões registados em Portugal
* € 1527 milhões em novos projectos sofisticados e € 5031 milhões já em curso

OS dois homens mais ricos do mundo decidiram apostar em Portugal. Bill Gates vai patrocinar uma experiência-piloto com três universidades nacionais para a formação de jovens em tecnologias de informação, depois da Microsoft Portugal ter anunciado um programa de reconversão para 4.500 desempregados do sector têxtil. Warren Buffet, o segundo multimilionário americano, localizou a sede da sua empresa de jactos de luxo no concelho de Oeiras e registou toda a frota em Portugal.

Entretanto, os 12 investimentos suecos, suíços, espanhóis, malaios e nacionais anunciados até agora pelo Governo ascendem a €6,5 mil milhões e vão criar ou manter 10.000 postos de trabalho, directos e indirectos.

Publicado por: (M) às janeiro 20, 2006 06:34 PM

(oi pessoal, eu só vim dizer que estou bem, estou mesmo feliz..., mas estou de férias e não quero ká grandes trabalhos..., além disso a repensar algumas koisas à conta do que aprendo com o Cush, e deklaro suspensa a minha coerência política primária, mas não a secundária.

Calha vir cá dizer-vos que o Dragão é o maior, (quando se está fora: sussura-se querido Portugal)

Entretanto a notícia que o (M) deixa acima quando conjugada com a notícia da deslocazição das reservas do Irão para a Ásia é inequívoca: the War is coming...

Deus salve a lusofonia.

Publicado por: py às janeiro 20, 2006 07:00 PM

... mas como dizem aqui no Brasil,,, Deus é grande!

Publicado por: py às janeiro 20, 2006 07:02 PM

"The War is Coming" ...

Continua o conservadorismo retrógado da esquerda. Se há quem faça o trabalho dos estivadores seja quem for por que não? Todos os produtos assim ficam mais baratos. E a economia pode partir para outra. O Zé povinho socialista Xatooo, Zippiz, (M) etc. estaria aqui a escrever no Semiramis caso a deslocalização, globalização não tivessem tornado os produtos muito mais baratos e com melhorias de desempenho?

A cultura dos sindicatos de estivadores é quase sempre assim em qualquer parte do mundo. Não é por acaso que a manifestção junto ao parlamento se tornou especialemente violenta...
Os sindicatos como estão actualmente ligados aos partidos não são uma vantagem para ninguém. Basta ver como metem o rabinho entre as pernas sempre que o PS é Governo.

Publicado por: lucklucky às janeiro 20, 2006 08:53 PM

Há tempos no blog da Grande Loja um post lembrava uma edição do Público de há muitos anos, em que nas primeiras páginas, um prof universitário economista e consultor (veio a ser ministro do darfurense guterres), apresentava um trabalho sobre o distrito de Setúbal, trabalho esse pago pelo governo português... resultado, o futuro da península de Setúbal era radioso. Na mesma edição, no miolo do jornal, o mesmo consultor apresentava um outro trabalho sobre a zona de Setúbal, encomendado pela CGTP, e concluá que o futuro era negro.

Tudo isto porque a primeira página do Expresso Economia de 20.01.2006, traz uma pequena notícia: até 2011 a Europa pode criar até 14 milhões de novos postos de trabalho, segundo um estudo da accenture e "the lisbon council"...

A Velha Europa entre 1980 e 1998 criou cerca de 4 milhões de postos de trabalho, sobretudo na função pública. Como é possível prever um aumento de 14 milhões em apenas 5/6 anos, com um refluxo demográfico, com a expansão chinesa e indiana... a gente que faz estas previsões é a mesma que de fora, nas campanhas eleitorais, racha lenha... promete mundos e fundos (sem qualquer ideia de cadeia de causalidade entre o que fazer para transformar a realidade actual, na realidade futura desejada) e que quando chega ao poder... mudam de discurso, mudam de política... não há vergonha na cara!!!
Estas previsões ainda devem ter menos substância e fundamento que as proferidas à mais de 2500 anos no templo de Olimpia(?) em Delfos!!!

Publicado por: diogenes às janeiro 20, 2006 09:06 PM

Publicado por: lucklucky às janeiro 20, 2006 08:53 PM

Louco Lucas, grande crânio, se fores tu a fazer o trabalho dos estivadores, eu até voto a favor...

# : - ))

Publicado por: (M) às janeiro 21, 2006 01:17 PM

"Os sindicatos (UGT)... metem o rabinho entre as pernas sempre que o PS é Governo."

Ainda têm rabinho ???

Publicado por: luis3m às janeiro 21, 2006 01:50 PM

(M) :-P :-)
Hehe luis3m deves incluir a CGTP também, o grau dos conflitos e a retórica deles também descem uns bons graus.

Publicado por: lucklucky às janeiro 21, 2006 08:37 PM

Os sindicatos nunca defendem os direitos das ...

Publicado por: J P Castro às janeiro 22, 2006 12:41 AM

(plim)

... das capicuas que é preciso descarregar.

Publicado por: J P Castro às janeiro 22, 2006 12:43 AM

Entretanto a notícia que o (M) deixa acima quando conjugada com a notícia da deslocazição das reservas do Irão para a Ásia é inequívoca: the War is coming...

Deus salve a lusofonia.

Publicado por: py às janeiro 20, 2006 07:00 PM

Se juntarmos a isto a deslocalização da frota de aviões de Warren Bufett para Portugal...

Talvez fosse altura de enviar a Ana Gomes para o Irão ... pode ser que eles desistam por cansaço... de não aguentar ouvi-la....

Publicado por: Cush às janeiro 22, 2006 03:04 AM

Publicado por: (M) às janeiro 20, 2006 06:29 PM

Você tenta ter gracinha mas deixa evidente a sua falta de... enfim o que quiser.

Publicado por: Mário às janeiro 23, 2006 10:14 AM

luis3m às janeiro 20, 2006 03:06 PM

Veja lá se consegue convencer esses atrasadinhos da Banca sobre o que é o potencial humano e se eles abrem a bolsa para investirem nessas empresas. Se alguma vez já negociou com a banca, sabe que eles só valorizam bens tangíveis..

Publicado por: Templário às janeiro 24, 2006 12:38 PM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 4, 2006 11:59 PM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 4, 2006 11:59 PM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:00 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:00 AM

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Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:00 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:00 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:00 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:01 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:01 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:02 AM

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Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:02 AM

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Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:02 AM

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Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:02 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:02 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:02 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:03 AM

Esta gaja é uma reaças

Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:03 AM

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Publicado por: Cisco Kid às fevereiro 5, 2006 12:03 AM

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