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setembro 12, 2005
Um Prego no Caixão
Palestinianos e a jornalista de causas (e avessa a factos que contrariem as causas) Alexandra Coelho carpiram abundantemente pelo facto dos israelitas terem deixado as sinagogas em pé, quando abandonaram Gaza. A alegoria do Um prego no caixão foi repetida até à exaustão pelos palestinianos e pelos jornalistas da sua causa. A carpideira Alexandra excedeu-se até à rouquidão, derramando uma grosa de pregos, enferrujados pela salinidade das lágrimas, ao longo de uma página inteira do Público. Os palestinianos estavam inconsoláveis: Isto não se faz! Então nós, que queremos passar por civilizados e tolerantes, ficarmos na contingência de termos que destruir as sinagogas, pois a nossa intolerância e hábitos medievais não permitem que as deixemos de pé!
É excessivo dizer que Sharon foi hábil em ter deixado as sinagogas de pé. Nenhum crente de qualquer religião destrói os locais de culto. É pacífico que os locais de culto não se destroem. É de mau gosto e uma prova de intolerância, os outros fazerem-no. Encerram-se, entaipam-se, mas demoli-los é um atentado contra a tolerância e o respeito pelas religiões alheias. Portanto, Sharon pode alegar que teve a atitude normal numa sociedade civilizada e tolerante.
Quem foi extremamente inábil foi a autoridade palestiniana. Ao permitir que jovens incendiassem as sinagogas e ao começar a demoli-las com bulldozeres logo no dia seguinte à retirada dos israelitas, a AP dá uma imagem péssima do que é, do que pretende e do que se pode esperar dela.
Assim sendo, a atitude de Sharon tornou-se numa armadilha para a AP porque esta, impulsionada pelos seus instintos naturais tornou aquela decisão de Sharon numa armadilha para si própria e precipitou-se nela derramando, em simultâneo, lágrimas de crocodilo sobre o determinismo dessa sua vertigem pelo abismo e pela intolerância e sectarismo. A AP é inimputável. Se faz desmandos, a culpa é sempre dos outros, conforme sentencia ela e os jornalistas de causas que arregimenta.
Essa imagem irá influenciar principalmente os Estados Unidos. As lembranças de Hitler, da Kristalnacht e do holocausto ficarão associadas a este comportamento inábil e intolerante da AP. Quando se falar da AP, haverá imediatamente quem a associe ao nazismo e à destruição das sinagogas.
Terá menos efeito na Europa continental. A Europa continental enveredou, desde o fim da 1ª Guerra Mundial pelo capitulacionismo perante os regimes totalitários. E quando a Alemanha derrotada abraçou a democracia, também abraçou esse estado de espírito. A Europa rege-se pelo politicamente correcto: Quando alguém do 1º Mundo incendeia um local de culto diverso do nosso é xenofobia, racismo e exige-se uma punição exemplar; quando alguém do 3º Mundo destrói um local de culto diferente do dele, assobia-se para o lado e aparecem logo jornalistas de causas (mas não de factos) a declamarem alegorias sobre um prego no caixão e a criticarem os crentes, cujos locais de culto foram demolidos, por os terem deixado à mão de semear dos instintos naturais e compreensíveis (quando não louváveis) dos fanáticos intolerantes e medievais.
Publicado por Joana às setembro 12, 2005 07:53 PM
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Comentários
Muito bem escrito.
Mas ainda assim, imaginamo-nos desapaixonadamente no lugar, «a quente», de quase 40 anos de ocupação e no âmbito de um conflito quase inextricável de sucessivos êxodos ? Pior, apesar de tudo, na minha opinião, a destruição dos Budas, património da Humanidade, pelos Talibans, no Afeganistão.
Publicado por: asdrubal às setembro 12, 2005 07:47 PM
Os Budas foram um acto pior porque eram um património da humanidade
Publicado por: David às setembro 12, 2005 08:34 PM
No fundo, ambos são filhos da mesma intolerância. E ambos foram gestos estúpidos e inúteis, que só deixa mal quem os pratica.
Publicado por: David às setembro 12, 2005 08:35 PM
Intolerância e o seu suporte essencial: ignorância e mesquinhez.
Publicado por: pyrenaica às setembro 12, 2005 08:42 PM
Joana, Joana, não há maneira de aprender. Então não foram os israelitas que destruiram todos os edifícios dos colonatos abandonados, antes de retirar? Os únicos edifícios que ficaram de pé foram as sinagogas. Se os israelitas fossem assim tão civilizados teriam deixado intacto o património construído dos colonatos, que poderiam ser utilizados pelos palestinianos para habitação e produção económica. Selvajeria foi a destruição desse património. E depois queriam que os árabes preservassem as sinagogas? Para fazer o quê? Rezar a Jeová? Imaginem o que seria se essas antigas sinagogas tivessem sido utilizadas para guardar rebanhos... Lá cairia o Carmo e a Trindade que os árabes estavam a cometer um sacrilégio... Pessoalmente acho que os palestinianos deveriam ter convertido as sinagogas em mesquitas, mas houve o receio de que isso servisse de precedente para os judeus converterem mesquitas em sinagogas, noutros locais.
Publicado por: Albatroz às setembro 12, 2005 08:53 PM
Os locais de culto não são residências de particulares ou quartéis do exército.
Pela sua lógica os talibãs andaram bem em destruir os budas gigantes. Há muitos séculos que não há budistas no Afeganistão
Publicado por: AJ Nunes às setembro 12, 2005 09:27 PM
A rapariga é mesmo cabeça dura. Nunca mais aprende com o Albatroz
Publicado por: Sa Chico às setembro 12, 2005 09:31 PM
Segundo se lê no blogue blasfémias foi o Supremo Tribunal de Israel que proibiu a destruição das sinagogas.
É compreensível pois certamente acreditam que o que quer que seja que lá tenha estado, permanecerá.
Ora ao arrasarem aquilo que para eles deveria ser um simples edifício ao qual poderiam no futuro vir a dar múltiplos usos, os beduínos portaram-se de acordo com o que era expectável.
Não tem sido sempre assim?
Não foi assim que os povos libertados de Angola e Moçambique procederam quando os colonos deixaram para trás tudo aquilo que tinham construído?
Há pelo menos uma certeza.
Como a história se repete e sempre pelas piores razões dentro de um ano os que estavam mal morreram de fome, os que estavam assim estarão piores e as infra-estruturas como não se consertam nem mantêm atirando tiros para o ar (desporto que Saddam gostava imenso de fazer) estarão em cacos.
E a culpa será, obviamente, dos israelitas.
Publicado por: carlos alberto às setembro 12, 2005 09:35 PM
Carlos Alberto não leu mais acima que os israelitas destruiram todos os edifícios dos colonatos abandonados, com excepção das sinagogas, antes de partirem. Se havia necessidade de infraestruturas os israelitas se encarregaram de impedir que os palestinianos as pudessem utilizar. Deixar as sinagogas e destruir tudo o resto é que é vandalismo, e foram os israelitas que o fizeram. Será que algumas pessoas têm dificuldade em perceber português?
Publicado por: Albatroz às setembro 12, 2005 09:45 PM
Alexandra Coelho só merece os parabéns pelo trabalho jornalistico que tem feito.
Já Sharon com "atitude normal numa sociedade civilizada e tolerante" só pode ser para rir, se o homemm não fosse um carniceiro.
Publicado por: zippiz às setembro 12, 2005 09:45 PM
Uma das coisas interessantes (e não deve ter sido por acaso) deste post é que a Joana deixou na parte final do último parágrafo a carapuça para servir a alguns dos comentaristas que têm aqui escrito.
Publicado por: David às setembro 12, 2005 09:52 PM
Outro dia na teve pareceu-me ver uma reunião entre israelitas e palestinianos com uma data de calhamaços em cima da mesa, com os planos de todas as infra-estruturas a serem passados.
Por acaso parece que tal não aconteceu, pelo menos naquele dia, porque uma das partes recusou baseando-se em não sei quê.
Terei visto bem?
Também li, sei lá onde, que foram os palestinianos que ordenaram a demolição prévia dos colonatos.
Terei lido bem?
Bem pode ser mentira, bem sabemos que os jornais onde existe muita gente do Bloco de Esquerda não procuram a verdade mas sim "A Verdade".
Publicado por: carlos alberto às setembro 12, 2005 10:21 PM
Lá vem a conversa da treta da comunicação social dominada pela esquerda ! Não há paciência; quando não são os posts da Joana são "os filhos de Bush" a verem fantasmas em todo o lado.
Publicado por: zippiz às setembro 12, 2005 10:28 PM
Meus caros,
palpita-me que nesta discussão sobre as sinagogas estamos como os palestinianos e israelitas. Por qualquer lado que se pegue o bicho, nunca haveremos de encontrar um ponto em que concordemos. Monsieur Sharon sabia que não podia destruir sinagogas, senão os radicais de direita ficavam mais fulos do que já estão por causa da retirada dos colonatos. Vai daí deixa lá os templos para, inevitavelmente, serem destruídos pelos palestinianos, jovens ou não.
No final, Monsieur Sharon vai poder lavar as mãos e dizer: viram, não viram? Povo incivilizado que não respeita nem os locais de culto de outra religião.
Monsieur Sharon jogou bem, os palestinianos com a sua formação medieval de laivos fundamentalistas islâmicos nem pensaram duas vezes e ... pimba, sinagogas para o chão, queimadas e eliminadas.
Para quem tiver memória curta, lembrava que Monsieur Sharon é especialista em provocações. É só fazerem o favor de se recordarem da visita de Monsieur Sharon a um local sagrado dos islâmicos que deu origem à intifada. Monsieur Sharon continua com as suas jogadas. Do outro lado a "ingenuidade" palestiniana faz o favor de lhe aparar o jogo. Se um dia os islâmicos não forem no jogo dos israelitas talvez fique mais claro para todos nós que não podemos branquear os crimes de agora, só porque aconteceu algo de abominável durante séculos - "os holocaustos" do povo judeu.
Fiquem bem!
Publicado por: jdoutelcoroado às setembro 12, 2005 11:02 PM
"Também li, sei lá onde, que foram os palestinianos que ordenaram a demolição prévia dos colonatos"
Carlos Alberto faria a todos nós um grande favor se pudesse lembrar-se do sítio em que leu tal coisa. Quanto mais não seja para me dar a oportunidade de apresentar as minhas desculpas, se o que relata for verdade.
Publicado por: Albatroz às setembro 12, 2005 11:33 PM
Deve ter sido em algum jornal dirigido pot gente de esquerda...sei lá, talvez no República, no Diário de Lisboa ...
Publicado por: zippiz às setembro 12, 2005 11:39 PM
Ó zippiz, c'os diabos, revele-nos pelo menos qual é o semanário ou o diário onde se cultiva ...
Publicado por: asdrubal às setembro 13, 2005 12:10 AM
Caro asdrubal:
leio todos dias o Público, da Sonae e do ex-maoista JMFernandes e não perco uma edição do Expresso do futuro prémio Nobel Saraiva. Dois jornais com direcção de Direita mas infestados de esquerdistas (Joana dixit).
Publicado por: zippiz às setembro 13, 2005 12:15 AM
Transcrevo:
""Meu caro, inicialmente estava prevista a sua demolição, mas as sinagogas foram deixadas intactas depois de muita pressão de vários rabinos israelitas alegando que, segunda a Lei Judaica, judeus não podem demolir sinagogas. Aceito que a decisão possa ser discutível, mas a verdade é que é correcta segundo a Halakhá... (basta colocar a mesma hipótese para cristãos ou muçulmanos e será fácil perceber.)
Em relação à sua pergunta retórica (Como optaram por deixar tudo destruído, que autoridade têm para falar da destruição das sinagogas?), devo dizer-lhe que foi a Autoridade Palestiniana a pedir que o exército israelita demolisse as casas nos colonatos antes de retirar. O pedido foi formulado oficialmente pelo ministro palestiniano dos assuntos civis Mohamad Dahlan, para que os palestinianos possam construir prédios de apartamentos em lugar das casas e vivendas actualmente existentes, de maneira a albergar um maior número de pessoas. O exército israelita, no entanto, deixou intactas todas as estruturas de apoio escolas, hospitais, etc. e áreas industriais. A propósito disto mesmo escrevi um post no meu blog, intitulado Para acabar de vez com ideias preconcebidas.
Nuno Guerreiro | Homepage | 09.12.05 - 4:33 pm | # ""
Pode ir a
http://ablasfemia.blogspot.com/2005/09/destruio-de-sinagogas-em-gaza.html
Publicado por: carlos alberto às setembro 13, 2005 12:24 AM
Olhe que o Nobel vai para o José Saramago Ogamaras Ésoj, confira em
http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/2005/09/adoracao_a_herm.html#comments
Publicado por: carlos alberto às setembro 13, 2005 12:28 AM
carlos alberto às setembro 13, 2005 12:24 AM
Acabo de ler o seguinte, num site da Yahoo:
"Apart from the synagogues, almost all the 21 former settlements, mainly concentrated in southern Gaza, have been reduced to rubble in the three weeks since their Jewish residents were uprooted by the army and police.
Both sides agreed that the settlers' homes would be inappropriate to meet the housing needs of the 1.3 million Palestinian population"
Assim sendo, retiro o que escrevi anteriormente sobre o vandalismo israelita. Confesso que, quando vi na TV a demolição dos colonatos, não me passou pela cabeça que os palestinianos tivessem dado o seu acordo. Enganei-me e dou a mão à palmatória.
Publicado por: Albatroz às setembro 13, 2005 12:40 AM
Esses jornalistas de causas, como a Joana lhe chama, não são um exclusivo da Europa. Existem um pouco por todo o mundo. Nos Estados Unidos é mato...
Quanto à demolição das sinagogas, terá sido uma catarse consentida.
Nestas coisas do simbólico, nada como ser agnóstico: não nos esqueçamos que, para numa eventual guerra de pedras, não faltarão munições aos Palestinianos.
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 12:56 AM
Pensamento primário 1:
Que a destruição das sinagogas possa remeter para a noite de cristal, de facto, só lembraria mesmo aos idiotas dos americanos (ui, que lapso!).
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 12:58 AM
Afinal parece que chegamos a consensos
Publicado por: Rave às setembro 13, 2005 12:59 AM
Pensamento primário 2:
Se me pudesse "transportar" para os tempos da Reconquista, havia de desfazer todos os locais de culto islâmico.
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 01:00 AM
Era evidente que escrevi antes da aparição do Vítor
Publicado por: Rave às setembro 13, 2005 01:01 AM
Rave às setembro 13, 2005 01:01 AM
Dito assim, parece que sou uma assombração.
Foi apenas uma provocação...
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 01:04 AM
Vítor em setembro 13, 2005 01:00 AM: Vejo que tem um pensamento medieval semelhante à AP.
Igual aos "fanáticos intolerantes e medievais" de que fala o post.
Infelizmente não tem uma máquina do tempo, mas não se aborreça: vá até à Palestina ou à Síria.
Publicado por: Rave às setembro 13, 2005 01:06 AM
Pensamento primário 3:
Países "inventados" é o que dá. Depois da 1.ª Grande Guerra foi um ver se avias. Depois é um problema:
- em alguns, a cola ressequiu e começam a desfazer-se aos pedaços;
- noutros, lá se vão colocando uns grampos a ver se a coisa se aguenta.
Em bom tempo assinámos o Tratado de Alcanices!
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 01:10 AM
O que seria interessante era saber porque não lhe passou pela cabeça que os palestinianos tivessem dado o seu acordo. Duas hipóteses:
1) porque os palestinianos não mandam nada;
2) porque os judeus farão sempre o que for pior para os palestinianos;
Qual delas foi ?
Publicado por: J P Castro às setembro 13, 2005 01:11 AM
Realmente, quem poderia perceber a minha ironia deve estar já a dormir. Sobrou Vossemeçê.
E logo uma ironia tão pouco subtil - pois se até apelidei os pensamentos de primários.
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 01:12 AM
Publicado por: Albatroz às setembro 13, 2005 12:40 AM
Partilho consigo dois pensamentos de que me socorro todos os dias, durante os dias:
Não há limites para a estupidez humana.
Há duas maneiras de faszer as coisas; uma bem, outra mal.
Publicado por: carlos alberto às setembro 13, 2005 01:14 AM
Faltou dizer que este meu último escrito (Vítor às setembro 13, 2005 01:12 AM) é, apesar de quase não o merecer, dedicado ao Rave.
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 01:15 AM
Confesso que estou um bocado baralhado.
Anda aqui a Joana a apregoar há séculos que a ideologia de esquerda só subsiste em sociedades subdesenvolvidas e eis que os noruegueses votam em massa numa coligação de esquerda.
Logo a Noruega, o país mais desenvolvido do mundo, dizem. (Por acaso não penso que seja «o mais», mas enfim...)
E segundo parece até há uma explicação os noruegueses querem um estado social. Aquela coisa démodé do «welfare», percebem?
Ora esta! Quem diria?! Vê-se logo que não são leitores do blog da Joana.
Publicado por: (M) às setembro 13, 2005 08:35 AM
Deixar as sinagogas em pé foi uma armadilha posta pelo Sharon aos palestinianos. Sharon sabia que eles seriam suficientemente estúpidos para as vandalizarem e demolirem imediatamente. Foi um acto perfeitamente inútil. Teria sido preferível, como a Joana diz, entaiparem os edifícios. Ou transformá-los em museus da ocupação.
Publicado por: Rui Sá às setembro 13, 2005 09:29 AM
O que eles não são é portugueses.
Isto seria uma maravilha polvilhado de norueguesas, mais eu, V.Exa e vá lá a Joana.
Publicado por: carlos alberto às setembro 13, 2005 09:30 AM
É preciso ser-se muito primitivo e bárbaro para não se perceber isto
Publicado por: Rui Sá às setembro 13, 2005 09:30 AM
Hipocrisia!
As únicas construções que devem restar em pé em Gaza, após décadas de demolições, são as Sinagogas. O resto foi tudo demolido a eito e os terrenos betonados pelos israelitas para que ali nada mais cresça (óbviamente, esqueceram-se da revolta!)
Vejam as imagens de satélite de Gaza no EarthGoogle de um e outro lado da fronteira de Gaza e comparem-nas.
Tenho uma cópia lá no meu estaminé:
www.xatoo.blogspot.com
Publicado por: xatoo às setembro 13, 2005 09:49 AM
(M) às setembro 13, 2005 08:35 AM
Tambem não percebo. Numa época em que a "revolução neoliberal" procura (com algum sucesso, diga-se - demolir é sempre mais fácil do que construir) desmantelar o Welfare State, há outros que ainda lutam para o obter?
Publicado por: xatoo às setembro 13, 2005 09:53 AM
(M) às setembro 13, 2005 08:35 AM:
Eu alguma vez escrevi isso? Nos países desenvolvidos do norte e centro da Europa tem havido uma permanente rotação entre o centro-direita e o centro-esquerda.
A difernça é que o centro-esquerda nesses países tem uma política económica muito mais liberal que qualquer partido português. Na Dinamarca, por exemplo, pode-se despedir um trabalhador, de um dia para o outro, sem indemnização pela parte da empresa.
Além do mais a Noruega é o 3º exportador mundial de petróleo (depois da Arábia Saudita e da Rússia) e com uma população diminuta (menos de metade de Portugal) o que lhe dá receitas enormes que possibilitam políticas sociais que não estão ao alcance de outros.
Publicado por: Joana às setembro 13, 2005 09:55 AM
J P Castro às setembro 13, 2005 01:11 AM
Confesso que achei que o desprezo sistematicamente demonstrado dos israelitas pelos palestinianos os tivesse levado à destruição dos colonatos. Uma coisa assim do género: "Se quiserem edifícios, façam-nos. Estes eram nossos e não vamos permitir que os utilizem." Afinal de contas, e segundo consta, os belgas quando deixaram o então Congo Belga não levaram com eles até as canalizações?... Sinto-me um pouco envergonhado desta minha desconfiança, mas talvez o comportamento passado dos israelitas permita o engano...
Publicado por: Albatroz às setembro 13, 2005 09:56 AM
Joana às setembro 13, 2005 09:55 AM
Tanto quanto eu saiba - já estou mais cuidadoso nas afirmações... - os lucros da exploração do petróleo norueguês só podem ser legalmente utilizadas em investimento, que é para evitar quebras de bem estar quando o petróleo acabar. Assim, não me parece que a política social norueguesa - que tem uma componente importante de transferências - seja sustentada por essas receitas. É claro que essas receitas permitem uma coisa muito importante, que é a ausência de dívida pública na Noruega, o que permite dedicar mais fundos públicos à política social.
Publicado por: Albatroz às setembro 13, 2005 10:03 AM
A tese deste post é uma completa asneira.
Desde sempre se destruíram locais de culto. A sé de Lisboa está construída sobre uma mesquita. Ainda recentemente, na Índia, crentes hindus conquistaram e desmantelaram uma mesquita.
É claro que esses atos são deploráveis. Mas, no caso de Gaza, nem isso o são: não há judeus em Gaza - Sharon, fiel aos seus princípios racistas, obrigou-os todos a partir - logo não tem sentido nenhum, sobretudo numa terra sobrepovoada como Gaza, manter as sinagogas. Aliás, os edifícios degradam-se com o tempo; não faria sentido os palestinianos estarem a gastar recursos para manter de pé edifícios sem qualquer utilização ou utilidade.
As sinagogas de Gaza não são locais de culto: foram-no. Já não são. Logo, não tem mal nenhum demoli-las.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 10:05 AM
Além do problema da desadequação das habitações às necessidades dos palestinianos, a Autoridade Palestiniana (AP) solicitou a demolição e remoção dos escombros pois, pelo menos os de Gush Katif, contém amianto (asbestos) e são difíceis de reciclar.
Aliás, o Yediot Aharonot e o Haaretz (pelo menos estes dois) relataram as negociações que ligaram a remoção dos escombros contaminados ao fecho e transição de poder nas passagens de Rafah (na fronteira de Gaza com o Egipto, também conhecida em inglês por Philadelphi Route) e Erez.
Esta última, será a única fronteira aberta entre Gaza e Israel e será necessário solicitar autorizações de entrada em Kerem Shalom, a cerca de 60 km de distância.
Outros avanços dependerão de medidas mútuas de aumento de confiança.
Publicado por: Joao GM às setembro 13, 2005 10:09 AM
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 10:05 AM
Está bem visto, refiz a minha opinião sobre o assunto. Agora sobre os Budas do Afeganistão, não, acho mesmo vandalismo e ignorância maldosa dos "estudantes de Teologia".
Publicado por: pyrenaica às setembro 13, 2005 10:13 AM
Misturar a destruição das sinagogas de Gaza com a Kristallnacht alemã, é de uma mã-fé dramática.
Na Alemanha havia judeus. Sinagogas que eram locais de culto semanal foram destruídas. Foram também destruídas muitas lojas petencentes a pessoas de raça judia (a maior parte dos judeus alemães não era religiosa, tal como aliás a maior parte dos judeus isrelitas).
Em Gaza foram destruídos simples edifícios. Não eram locais de culto: tinham sido. Não há judeus em Gaza. Não há que falar em "tolerância" para com uma religião inexistente!
Os palestinianos são tolerantes. Muçulmanos e cristãos vivem lado a lado, em grande paz. Até 1948, de facto, viviam também lado a lado com palestinianos judeus, em paz. Pretender uma portuguesa, herdeira de uma das culturas religiosamente mais intolerantes, ir dar lições de tolerância a esses povos, é de uma arrogância e de uma má-fé que brada aos céus.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 10:14 AM
Luís Lavoura em setembro 13, 2005 10:05 AM:
Sobre a Sé de Lisboa, que era antes, no tempo dos visigodos, segundo ouvi numa visita, local de culto cristão, ela foi transformada de mesquita em sé na Alta Idade Média.
Portanto você acha que as maneiras de ver desse tempo continuam válidas hoje.
No caso dos palestinianos continuam.
Publicado por: David às setembro 13, 2005 10:17 AM
Levando o Luís Lavoura à letra, é legítimo demolir o cromeleque dos Almendres. Será que os ingleses também podem demolir Stonehenge ou considera-se que ainda lá decorrem actividades religiosas ?
Penso que não era isto que ele quereria defender...
Publicado por: Joao GM às setembro 13, 2005 10:21 AM
Em Maputo pude observar a convivência pacífica de n igrejas, incluindo muçulmanos, católicos, protestantes, indús..., todas com templos próprios. Um bom exemplo.
Publicado por: pyrenaica às setembro 13, 2005 10:34 AM
patossistema??? Engraçado, sempre a aprender..., mas ainda não sei o que é.
Publicado por: pyrenaica às setembro 13, 2005 10:38 AM
João GM, Stonehenge e o cromeleque dos Almendres sã preservados por serem monumentos pré-históricos. Não por terem sido locais de culto. O mesmo se diga dos Budas de Bamian, no Afeganistão. Deveriam ter sido preservados pelo seu valos histórico e artístico, não por serem locais de culto. E o mesmo se diga da mesquita de Córdova, na Andaluzia, etc etc etc.
David, escrevi explicitamente no meu comentário que atos como a destruição da mesquita de Ayodhya na Índia são deploráveis. São-no, porque constituem a destruição do local efetivo de culto de alguns crentes, existentes na população. São a destruição de um verdadeiro local de culto, não de um antigo local de culto.
Já agora, pergunto quantas antigas mesquitas terão sido destruídas em aldeias palestinianas muçulmanas que foram conquistadas e despojadas da sua população pelos judeus, na guerra de 1948? Nessa guerra houve muitas aldeias muçulmanas que foram completamente abandonadas pela sua população. Será que o Estado de Israel teve o cuidado de preservar as suas mesquitas, até hoje? Tenho as minha dúvidas. E, se as tiver destruído, não tenho nada a objetar.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 10:45 AM
A Joana sabe perfeitamente que em muitas cidades da Cisjordânia (tal como aliás em Israel) mesquitas convivem lado a lado com igrejas de variados cultos cristãos. Por exemplo, em Belém há variadas igrejas cristãs (não só católica mas também arménia, grega, etc), e variadas mesquitas. Argumentar que os palestinianos são religiosamente intolerantes é pois um perfeito disparate. Aliás, a religião islâmica é, por tradição e ensinamento, muito respeitadora das outras religiões monoteístas da mesma linha - judaísmo e cristianismo. Os muçulmanos consideram Muhamad como o profeta final e perfeito de uma linha de profetas que inclui Abraão (Ibrahim), Moisés (Musa), os profetas judeus, e Jesus (Issa). Como tal, respeitam como irmãs a religião judaica e cristã.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 10:56 AM
"(...)Como tal, respeitam como irmãs a religião judaica e cristã."
Quantas sinagogas existem nos países muçulmanos árabes?
Publicado por: Senaqueribe às setembro 13, 2005 11:43 AM
Dos Muçulmanos Salafitas ...
«Calculem o efeito que lhe fazem as palavras de Maomé, que ele cita na entrevista: Eu sou o profeta que ri quando mata o seu inimigo. Aliás, não vale a pena calcular, Omar Bakri diz-nos: Assumimos que o objectivo é matar o maior número de pessoas, para provocar o terror. Matar milhares de civis inocentes, como nas Torres Gémeas? Bakri: Nós não fazemos a distinção entre civis e não civis, inocentes e não inocentes. Apenas entre muçulmanos e descrentes. E a vida de um descrente não tem qualquer valor».
(CM)
Publicado por: asdrubal às setembro 13, 2005 11:46 AM
"Parliament is a place where a man gets up to speak, says nothing and nobody listens and then everyone disagrees."
The Penguin Dictionary of Jokes
É como aqui.
Agora o problema são as sinagogas.
Mas afinal quem é que mandou demolir as habitações, senhor Xatoo?
Publicado por: carlos alberto às setembro 13, 2005 11:52 AM
Foi o Amianto.
Publicado por: carlos alberto (eco estilo saramago) às setembro 13, 2005 11:53 AM
Senaqueribe às setembro 13, 2005 11:43 AM
Nos países muçulmanos árabes não há atualmente judeus, logo também não há precisão de haver sinagogas. Não há judeus porque se foram embora ou foram expulsos a seguir a 1948, tal como na mesma altura muitos palestinianos se foram embora ou foram expulsos do território de Israel. As sinagogas que havia em profusão por todos os países muçulmanos árabes terão sido destruídas ou re-aproveitadas, tal como terá sido feito, calculo, a muitas mesquitas antes existentes em Israel. Simples.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 12:09 PM
Senaqueribe às setembro 13, 2005 11:43 AM
É claro que os países muçulmanos árabes não devem ser tomados como exemplos de tolerância, atualmente, na sua relação com os judeus - embora, no passado, o tenham sido: havia até 1948 imensos judeus a viver em paz e sossego, e praticando a sua religião abertamente, em Marrocos, no Egito, no Iraque, etc.
Uma amiga minha, portuguesa de origem (pai) judia, disse-me uma vez que jamais poderia visitar certos países árabes, nomeadamente o Egito, porque o apelido dela seria reconhecido pelas autoridades como um apelido judeu (sefardita), e como tal não lhe dariam visto. Isto apesar de ela não ser, tecnicamente nem religiosamente, judia, uma vez que era filha de mãe não judia.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 12:14 PM
O frenesim com que o Luis Lavoura tenta arranjar argumentos para justificar a destruição das sinagogas é notável.
Já agora, aquelas tropelias do Cortez no México não servem?
Publicado por: hanibal às setembro 13, 2005 12:19 PM
"Além do mais a Noruega é o 3º exportador mundial de petróleo (depois da Arábia Saudita e da Rússia) e com uma população diminuta (menos de metade de Portugal) o que lhe dá receitas enormes que possibilitam políticas sociais que não estão ao alcance de outros."
Este argumento ja o vi noutros blogues liberais e e muito engracado... verdade seja dita que a Joana e um pouco mais moderada que os blasfemos neste ponto os quais so falta dizerem que a Noroega e batoteira no ranking mundial de desenvolvimento porque tem petroleo...
Deixo-me rir com esta linha de argumentacao porque:
1 - todos os liberais (quando nao estao a falar da Noroega) dizem que cada um deve usar os recursos a sua disposicao da forma que mais lhe convem para aumentar a riqueza e bem-estar pelo que usar petroleo para ficar rico e tao incorrecto como vender armas por exemplo...
2 - mesmo dando o ponto de cima de barato ficava por explicar a Islandia... ou talvez seja tambem "batota" usar a industria pesqueira para aumentar o bem-estar das populacoes...
Publicado por: Lowlander às setembro 13, 2005 12:25 PM
Albatroz às setembro 13, 2005 10:03 AM:
O dinheiro não tem cheiro, já o dizia Vespasiano. Mesmo que as receitas do petróleo da Noruega só possam ser aplicadas em investimentos públicos, isso implica que não se utilizem outras receitas nesses investimentos públicos e possam ser desviadas para políticas sociais.
Por exemplo, se tivessemos aquele petróleo escusavamos de estar agora a pagar as SCUTs a prestações nada suaves
Publicado por: Joana às setembro 13, 2005 12:53 PM
Provavelmente, dada a distância quanto a civismo, disciplina e cidadania, entre nós e os noruegueses, o normal seria estarmos a utilizar essas receitas de uma forma mais semelhante à dos emirados do golfo que à da Noruega.
Há um senão. A vida lá é caríssima. Os próprios suecos, que antigamente iam à Noruega fazer compras, agora é-lhes completamente incomportável.
Publicado por: Joana às setembro 13, 2005 01:01 PM
Luis Lavoura:
O que eu escrevi foi que "Essa imagem irá influenciar principalmente os Estados Unidos". Na Europa a maioria anda a vasculhar argumentos no estilo dos seus para descanso da sua consciência
Publicado por: Joana às setembro 13, 2005 01:03 PM
Li acima uma coisa estranha: que o facto de um país ser o 3º exportador mundial de petróleo e essas receitas seram partilhadas por uma população reduzida, é completamente irrelevante do ponto de vista do bem estar social e que afirmar o contrário é o "pecado dos blogs liberais".
Terei lido bem?
Publicado por: Joana às setembro 13, 2005 01:11 PM
Há argumentos para todos os gostos. O que interessa é argumentar. Conhecer as coisas é secundário.
Publicado por: R de Carvalho às setembro 13, 2005 01:52 PM
Joana às setembro 13, 2005 01:01 PM
"Há um senão. A vida lá é caríssima."
Fiquei a matutar na razão para a vida na Noruega ser caríssima - se é que é. A Noruega é uma economia aberta, pois se não faz parte da UE faz parte da EFTA e do Espaço Económico Europeu. Então, qual a razão para essa diferença de custo de vida? Não há concorrência no mercado norueguês? Não têm acesso a bens importados? O IVA é muito elevado? Alguém me sabe explicar esse mistério?...
Publicado por: Albatroz às setembro 13, 2005 02:14 PM
Eu estive lá uns dias, a visitar os Fiords e passei um dia em Oslo. Isto foi há uns 5 anos. Como era dia de Páscoa, os "oslenses" tinham ido todos para as montanhas. Estava deserta.
Eles têm "cabanas" nas montanhas, com tudo cheio de neve à volta, excepto os acessos para os carros, que estão limpos. Chegam, hasteiam a bandeira, colocam umas coisas sobre a neve e estendem-se ao sol. Eu olhava para eles e tiritava de frio.
Publicado por: Joana às setembro 13, 2005 02:33 PM
Os suecos têm um enorme despeito pelos noruegueses e inveja pelo seu nível de vida. Nota-se nas conversas do dia a dia. Na década de 50 a Suécia era o país mais próspero da Europa e em 30 anos veio a pique por aí abaixo. Nos últimos 15 anos, com algumas correcções ao seu modelo social, a Suécia recuperou ligeiramente.
Gunnar Myrdal escreveu um dia que se os nórdicos não forem capazes de criarem um Estado Social, ninguém mais será capaz
Publicado por: Joana às setembro 13, 2005 02:38 PM
Albatroz, um colega meu que já visitou a Noruega reportou-me que de facto parece haver muito pouca concorrência no mercado norueguês. Ele disse-me que, num supermercado qualquer na Noruega, se encontra tipicamente apenas uma marca de esparguete, ou de detergente para a loiça, etc. A contrapartida é que todos esses produtos "únicos" são de altíssima qualidade. (Pelo menos, foi o que ele me disse.)
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 02:40 PM
"Os únicos edifícios que ficaram de pé foram as sinagogas"
É mentira. O exército israelita deixou intactas todas as estruturas de apoio: escolas, hospitais, e áreas industriais. Tal acção demonstra as intenções de quem retira e de quem destroi locais de culto. E se fossem norte-americanos, britânicos , tugas ou israelitas a destruirem mesquitas?
Publicado por: Rui Carmo às setembro 13, 2005 02:49 PM
hanibal às setembro 13, 2005 12:19 PM
Joana às setembro 13, 2005 01:03 PM
Aquilo que vocês escrevem não tenta, sequer, rebater os argumentos que apresentei.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 02:50 PM
Pois na Suécia e Noruega já eu andei, para aí há 3 anos, fiz 3 mil km de carro, mas não fui às capitais. Quanto àquelas cabaninhas de madeira onde dormi muitas noites, existiam em quase todos os parques de campismo e não eram caras. Trondheim, a cidade onde eram coroados os antigos reis é magnífica, incluindo a catedral onde ainda hoje estão guardadas as jóias da coroa. Os fiordes são lindos. Mas atenção estive lá numa terra onde, em 1930 ou parecido, caiu a ponta duma montanha na água a meio da noite, fez uma vaga de mais de 30 m. e matou muita gente daquela povoação.
É tão limpinho que eu apagava os cigarros no chão e metia no bolso.
Publicado por: pyrenaica às setembro 13, 2005 03:02 PM
Aposto que a Joana tem uma costela judia! Aí se perceberia muita coisa. Por acaso eu também, mas como também tenho uma de cada religião ou quase sou mais para o ecuménico.
Publicado por: pyrenaica às setembro 13, 2005 03:19 PM
pyrenaica às setembro 13, 2005 03:02 PM
"É tão limpinho que eu apagava os cigarros no chão e metia no bolso."
Pois... é pena que não o faça cá também. Os portugueses, sempre tão limpinhos e civilizados quando vão ao estrangeiro...
Coitado do meu filho que, com 5 anos, se espanta de ver as ruas todas cheias de beatas. Tenho que lhe explicar - e bem que lhe custa a compreender - que as pessoas por cá são muito incivilizadas.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 03:31 PM
"Li acima uma coisa estranha: que o facto de um país ser o 3º exportador mundial de petróleo e essas receitas seram partilhadas por uma população reduzida, é completamente irrelevante do ponto de vista do bem estar social e que afirmar o contrário é o "pecado dos blogs liberais".
Terei lido bem?"
Nao, leu mal.
O que eu disse (e preste atencao senao nao percebe) foi:
Dizer «pfff! Grande coisa! So estao no primeiro lugar porque tem petroleo!» e tao idiota como dizer «pfff! Grande coisa! So bateu o record do mundo de levantamento do peso porque tem mais musculos!»
Mais explicacoes e necessitara de apoio da Cercis...
Publicado por: Lowlander às setembro 13, 2005 04:52 PM
asdrubal às setembro 13, 2005 11:46 AM
"CM"é o Correio da Manhã?
vc anda a ler o Correio da Manhã e a citá-lo?
Publicado por: xatoo às setembro 13, 2005 05:39 PM
A AP é guiada pela mão de Alá. Temos que ser compreensíveis
Publicado por: Coruja às setembro 13, 2005 05:46 PM
Luís Lavoura às setembro 13, 2005 03:31 PM
Olhe não se ponha com ares de "grande educador" que não há paciência. Cá não só faço isso (lá punha no bolso porque não havia cinzeiros nem papeleiras) como estive durante a manhã a furar lixo urbano. Espero que o seu filho venha a ser um grande fumador!
Publicado por: pyrenaica às setembro 13, 2005 06:01 PM
Publicado por: Albatroz às setembro 13, 2005 02:14 PM
É cara para si, mas se por exemplo for ao Burkina-Fasso já vai achar " o custo de vida" muito barato, se conseguir comprar alguma coisa para comer.
Pyrenaica
Você com tantos yngs e yangs e esse tralhada budista das saladas de aipo mais o molho de soja, desta vez pisaram-lhe (mal) os calinhos e bolas perdeu logo o yoga todo mais o kharma.
Tem a minha benção oops! o meu outro eu
Xatoo
Já conseguiu ler a minha pergunta?
Publicado por: carlos alberto (eco estilo saramago) às setembro 13, 2005 06:32 PM
Nesses países há uma grande punição social. Se alguém faz uma coisa que não deveria fazer, chamam-lhe a atenção
Publicado por: David às setembro 13, 2005 08:08 PM
Atravessar uma rua com o peão vermelho ou deitar coisas no chão. Há sempre alguém que chama a atenção com ar indignado.
Publicado por: David às setembro 13, 2005 08:10 PM
Obrigado pela benção, sempre dá para atenuar algumas beatas. Mas não se preocupe comigo, sou meio-budista altamente carnívoro e bebo bué de café (já viram a notícia de hoje em que o pessoal da UC descobriu que o dito pode prevenir as doenças neurológicas?). Deitei algumas beatas para o chão em Singapura (também não tinham papeleiras) e só depois é que soube que aquilo dava prisão...
Publicado por: pyrenaica às setembro 13, 2005 08:20 PM
Querem ver belíssimas imagens da Noruega, tiradas diariamente? Então aqui vai:
http://home.online.no/~sulvund/Voss_Now/index.htm
Publicado por: Senaqueribe às setembro 13, 2005 09:42 PM
Luís Lavoura encontra as ruas cheias de beatas?
Está com sorte!
Aqui onde moro é muito pior. São os cãezinhos, levados à trela, que tratam de deixar "lindos" presentes nos passeios e nos relvados.
Note: nos relvados dos jardins onde as crianças brincam!
Publicado por: Senaqueribe às setembro 13, 2005 09:51 PM
Mais um pensamento primário:
Quando formos ricos como a Noruega, podemos ter um "Estado Social". Mas para chegar a ricos, temos que acabar com a imitação rasca de estado social em que vivemos.
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 10:53 PM
A demolição das sinagogas resulta (ao que parece) da necessidade de destruir os símbolos do ocupante. Isto aconteceu amiúde ao longo da História.
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 11:00 PM
Pois acontece. Principalmente nas épocas bárbaras e entre regimes totalitários
Publicado por: Luis Silva às setembro 14, 2005 12:25 AM
Mais uma
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 12:25 AM
Publicado por: Vítor às setembro 13, 2005 11:00 PM
A demolição das sinagogas resulta (ao que parece) da necessidade de destruir os símbolos do ocupante. Isto aconteceu amiúde ao longo da História.
Também ao longo da história aconteceram amiúde sacrificios humanos, genocídios, assassinatos, guerras religiosas, etc, etc. Podemos portanto ficar descansados: o Vítor arranjou justificação para qualquer atrocidade. Basta lembrar que atrocidades semelhantes ou piores foram já cometidas ao longo da história.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 13, 2005 02:50 PM
Aquilo que vocês escrevem não tenta, sequer, rebater os argumentos que apresentei.
Não foram argumentos, foram opiniões. De qualquer modo, as sinagogas não foram propriamente demolidas: foram profanadas. Aliás, de acordo com a caixa de pregos derramada no Público por essa jornalistazita 'independente' que dá pelo nome de Alexandra Coelho.
Publicado por: Pedro Oliveira às setembro 14, 2005 10:01 AM
Essa Alexandra Coelho não será família do Prado Coelho?
Publicado por: fbmatos às setembro 14, 2005 10:08 AM
Pergunto isto porque tenho verificado que os meios de comunicação estão cheios de filhas e filhos de jornalistas, escritores, artistas, políticos, etc..
Parece ser uma tribo que se mantém por hereditariedade
Publicado por: fbmatos às setembro 14, 2005 10:10 AM
Pedro Oliveira às setembro 14, 2005 10:01 AM
Tirou-me do sério.
Eu não arranjei qualquer justificação. Nem sequer emiti opinião relativamente à minha concordância ou discordância com o acto de destruição das sinagogas.
Depois, o menino vem misturar a destruição de edifícios com genocídios, assassinatos, etc, e dizer que arranjei justificação para qualquer atrocidade.
V. é burro ou come palha?
Publicado por: Vítor às setembro 14, 2005 10:44 AM
E como se pode classificar o ato de destruição de uma velha igreja ou capela? Em Portugal (e noutros países) já houve muitas igrejas e capelas que, por motivos diversos, foram destruídas - nuns casos tendo sido substituídas, noutras não. Muitas velhas capelas estão ao abandono, caindo pouco a pouco em ruína. Será que deve considerar esse abandono, ou essas demolições, como graves ofensas à fé católica? Como sinais de intolerância?
Como é evidente, não. Velhos edifícios de culto, nos quais o culto já não é realizado nem se prevê que o volte a ser, podem legitimamente ser demolidos. Ou podem ser deixados, lentamente, cair em ruína. Tal não representa uma profanação, nem uma falta de respeito pela religião, nem intolerância religiosa.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 14, 2005 10:53 AM
Aqui há uns anos houve um caso com algumas similaridades na Alemanha.
Havia um cemitério judeu perto de Hamburgo que foi totalmente destruído pelos bombardeamentos durante a 2ª Guerra Mundial. Após esta, as ruínas do cemitério foram devolvidas aos poucos descendentes dos judeus de Hamburgo. Estes, constatando que o local estava todo esventrado, sem campas nem nada, venderam-no.
50 anos mais tarde, o local foi comprado por uma cadeia de hipermercados, que pretendeu construir nele um hipermercado. O caso chegou aos ouvidos de judeus ortodoxos americanos, que fizeram uma escandaleira. Que aquilo era uma profanação, que segundo a lei judaica nada poderia ser feito no futuro em qualquer pedaço de terra que no passado tivesse sido um cemitério judeu. Como é evidente, os judeus alemães não meteram prego nem estopa no assunto: aquilo já não era um cemitério há muitos anos, não havia lá quaisquer campas visíveis. Mas judeus americanos vieram, trajados a rigor, a Hamburgo para rezar no local, e fizeram uma barulheira a acusar a cadeia de hipermercados alemã de ser anti-semita e desrespeitadora e sabe-se lá que mais.
A propósito: na fonteira Altona com Hamburgo, bem perto da Reeperbahn, ainda se pode ver o cemitério judeu da Koenigstrasse, que foi o cemitério da comunidade judia portuguesa de Hamburgo. Também foi bastante destruído pela Guerra - e todos os judeus portugueses foram mortos no Holocausto - mas ainda lá está, com campas visíveis da rua, com nomes portugueses nelas.
Publicado por: Luís Lavoura às setembro 14, 2005 11:21 AM
Qualquer outro evitaria destruir as sinagogas. A AP fê-lo porque pertence a um mundo intolerante e fanático e porque sabe que conta com os apoios dos "alternativos" do ocidente que apoiam sempre aqueles que querem destruir o seu próprio mundo.
Publicado por: Rui Sá às setembro 14, 2005 11:32 AM
Isso não me perturba muito, pois andam há mais de um século a tentar fazê-lo e têm sido sempre mal sucedidos.
Publicado por: Rui Sá às setembro 14, 2005 11:34 AM
O que o Vítor disse está historicamente correcto. Na cidade do Mexico a magnífica Plaza Mayor onde está o palácio do vice-rei e a catedral foram construídas com a pedra dos templos aztecas, em particular do de Huitzilopochtli, o deus da guerra.
Faz parte da estratégia do vencedor substituir ou reconverter os símbolos, como tuitela ideológica da vitória.
Agora lá porque foi sempre assim no passado, não quer dizer que no futuro continue igual. Vamos a ver.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 11:41 AM
ui, ui
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 11:41 AM
não sei não
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 11:42 AM
as corujas deviam estar adormis as estas horas
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 11:42 AM
mas nestes tempos que correm...
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 11:43 AM
?
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 11:44 AM
Olha até foi demais, ainda fico com indigestão.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 11:45 AM
pyrenaica em setembro 14, 2005 11:41 AM:
E muito menos no presente
Publicado por: Valente às setembro 14, 2005 11:47 AM
Corujinha fiquei atestado com o 99, 100 e 101. Como sou um coração mole quero dar a minha contribuição para a melhor de todas, que já está à vista...
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 12:45 PM
Isto de caixões e pregos apavora-me
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 01:03 PM
Eu também sou mais pela minha co-incineração, mas enfim.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 01:53 PM
Agora vou almoçar. Vá lá, senão fico com sentimentos de culpa de mamar capicuazonas sem fim.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 02:02 PM
Hum...
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 02:30 PM
Lá por isso
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 02:32 PM
Apesar de eu detestar caixões
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 02:33 PM
A propósito, co-incineração é na Índia, onde o morto é cremado com a viúva (ou as viúvas, se ele tiver dinheiro e paciência para aguentar mais que uma).
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 02:34 PM
Mas há uma diferença: só ele é que está morto
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 02:35 PM
É claro que essa diferença é só no início da cerimónia
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 02:36 PM
Com isto já não sei a quantas ando
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 02:38 PM
Se continuo assim baralhado ainda me nomeiam presidente do Tribunal de Contas
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 02:39 PM
Ah assim já estou contente outra vez :)
Entretanto com essa produtividade já ficou outra à vista outra vez. Mas agora vou fazer a sesta.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 02:47 PM
Este Coruja é de morte.
Publicado por: Nurcia às setembro 14, 2005 02:54 PM
Sem olhos em Gaza, como dizia o escritor
Publicado por: Viegas às setembro 14, 2005 02:59 PM
Nurcia, eu já disse que odeio caixões.
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 03:03 PM
Fazem claustrofofia
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 03:04 PM
Queria dizer claustrofobia.
Baralho-me sempre com palavras custosas. Dificuldades no crédito. Também eu estou endividado.
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 03:05 PM
a ausencia de referencia ao pedido dos palestinianos para que os israelitas destruissem as casas mas deixassem as escolas ,por parte dos meios de comunicação social é muito grave , se lhe juntarmos muitos outros artigos de "Alexandras Coelho" , isto assusta . a blogosfera é neste momento o unico local onde se encontra informação contraditora e credivel , mesmo os "moralmente superiores " esquerdista da bolgosfera concordam com isto , mas há alguns para quem tudo o que seja noticia "moralmente superior " é a unica verdade , esse faziam um grande favor a portugal se fossem viver para o irao ou venezuela ou cuba , recomendo para os casos mais graves a coreia do sul .
Publicado por: jojo às setembro 14, 2005 03:16 PM
jojo às setembro 14, 2005 03:16 PM
Queria dizer Coreia do Norte? Foi um acto falhado.
Publicado por: Vítor às setembro 14, 2005 03:34 PM
Eh já voltaram às coisas sérias! Bem eu apanhei gripe ou malária, não sei, para o currículo, Yin-Kuo.
Jojo não sei se percebeu que o seu comentário é dos tais "moralmente superiores" embora ao contrário do que afirma.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 04:53 PM
Eu também corujinha. Olha lá claustrofofia é bem giro, dá para desconstruir a outra. Por isso eu queria ser co-incinerado (o co é eu comigo), mas desde que fui para Africa já me pus aventar outras hipóteses.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 04:56 PM
"...conta com os apoios dos "alternativos" do ocidente que apoiam sempre aqueles que querem destruir o seu próprio mundo."
Está aqui uma questão interessante que merecia alguma atenção. Será que as pessoas que, no Ocidente, protestam contra a ocupação da Palestina por imigrantes judeus, protestam contra a desumanização neo-liberal, defendem o direito de Cuba a ter o regime que bem entender, que protestam contra a invasão injustificada do Iraque pelos americanos, protestam contra a ingerência americana na Venezuela, estarão a fazer o jogo do "inimigo", ou estarão a exercer o seu sagrado direito à opinião e à defesa de valores fundamentais? Ainda que um dia terroristas árabes venham a fazer explodir uma bomba atómica em Nova Iorque ou em Londres, não teremos o direito e a obrigação de defender a não-ingerência de americanos e europeus nos assuntos internos do Médio Oriente? Ainda que os muçulmanos violem sistematicamente os direitos dos não muçulmanos, não teremos nós o direito e a obrigação de defender o direito dos muçulmanos à sua especificidade cultural? Ainda que a economia mundial dependa do petróleo, não teremos nós o direito e a obrigação de condenar qualquer tentativa de espoliação, por americanos e europeus, desse recurso energético no Médio Oriente? Seremos nós obrigados a colocar os interesses de alguns acima dos valores e da ética?
Publicado por: Albatroz às setembro 14, 2005 05:37 PM
É isso mesmo Albatroz. Eu por exemplo sou considerado um "vendido" por todos os lados porque tenho uma posição similar à sua (excepto na parte Miguelista), mas não me incomoda nada, é o preço da minha liberdade. Estou meio ko mas vou mandar-lhe uma foto engraçada.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 05:41 PM
Afinal acho que não guardei o seu mail, Albatroz. Se quiser ponha-o aí, mas como tenho de ir tratar de uma coisa só daqui a bocado é que volto.
Publicado por: pyrenaica às setembro 14, 2005 05:47 PM
Aproveitando o facto do Albatroz estar entretido com os valores e a ética dos muçulmanos
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 05:48 PM
E do pyrenaica ter ido ali
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 05:49 PM
Vou-lhe pregar uma partida
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 05:50 PM
Já está
Publicado por: Coruja às setembro 14, 2005 05:51 PM
albatroz_1942a@yahoo.com.br
Publicado por: Albatroz às setembro 14, 2005 06:08 PM
pyrenaica às setembro 14, 2005 05:41 PM
Não perca a esperança. Um dia pode ver um clarão no céu e descobrir que é um sincero anarco-miguelista...
Publicado por: Albatroz às setembro 14, 2005 06:09 PM
Vítor às setembro 14, 2005 03:34 PM
por acaso foi , (o trabalho atrapalha) obrigado pela correcção . mas se faz questao de ir para a do norte ..... depois não se queixe se for um acto falhado .
Publicado por: jojo às setembro 14, 2005 10:51 PM
jojo às setembro 14, 2005 10:51 PM
Só se me levassem. E teria que ser à força.
Gosto de pensar por mim e de poder dizer o que penso. Mas gosto do Norte...de Portugal.
Já agora: não se dê ao trabalho de recomendar, aos que não pensam como V. pensa, que vão para esses países tão pouco "saudáveis". Esse tipo de recomendações, se fossem para levar a sério (eu acredito que estaria a brincar), seriam um pouco anti-democráticas.
Também não concordo que a blogosfera seja o único local onde se encontra informação contraditória e credível.
A blogosfera é, isso sim, o único local onde escrevemos publicamente o que nos dá na real gana, quase como os opinion makers do costume, mas sem a preocupação de parecermos particularmente inteligentes.
Publicado por: Vítor às setembro 14, 2005 11:12 PM
Vítor às setembro 14, 2005 11:12 PM
eu não posso recomendar a quem defende a esquerda , os paraísos que defendem ? então eu estou a dizer para eles irem para o sitio onde se pratica o ideal de esquerda e sou logo considerado ant-idemocrata .... olhe que a mim podem-me mandar ir viver para qualquer país liberal que eu não fico irritado , nem sequer digo que é anti-democratico dizerem-me uma coisa dessa .
quanto á questao da imformação , eu falava de imformaçao mesmo , openioes ouve-se todos os dias na TV e os jornalistas fazem questao de : "sem a preocupação de parecermos particularmente inteligentes "..
Publicado por: jojo às setembro 15, 2005 02:50 PM
Vítor: Eu tenho a preocupação de parecer particularmente inteligente.
Infelizmente não tenho conseguido.
Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 03:12 PM
Estou cada vez mais preocupado e cada vez menos inteligente.
Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 03:13 PM
Mas estou à espera do Cheque Tecnológico
Publicado por: Coruja às setembro 15, 2005 03:14 PM
jojo às setembro 15, 2005 02:50 PM
Mas qual será a percepção desviante que o faz identificar a esquerda com o Irão, a Coreia do Norte, Cuba, etc?
É como se eu identificasse alguém de direita como um fascista empedernido. Um potencial nazi.
Ambos sabemos que não é assim.
Rotular alguém de esquerda (ou de direita) como um radical é sintoma de falta de argumentos.
Publicado por: Vítor às setembro 15, 2005 05:21 PM
Essa Alexandra Coelho continua, cheia de speed, a fazer propaganda política dos palestinianos no Público.
Publicado por: AJ Nunes às setembro 16, 2005 12:22 PM
Vítor às setembro 15, 2005 05:21 PM
agora são os argumentos .., só porque digo que o jornalismo portugues é uma vergonha , por mentir descaradamente , manipular e ocultar imformações , e ao mesmo tempo promoverem e defenderem países , cujo governo e politicas são ditaduras aberrantes , talvez voçe não tenha percebido bem mas a questao é : quem defende detreminado regime (não é o seu caso pelo que percebi ), não se ofende se o mandarem viver lá , a não ser que seja um ipocrita bem reles .
neste assunto : Albatroz às setembro 14, 2005 05:37 PM , o autor pergunta se o mundo deve ou não criticar o corte de orgãos ( dedos ,nariz , seio ..)ás mulheres que se portem mal , tipo : mostrarem o rosto , namorarem as escondidas ou o pior crime serem infieis (ao marido..)nesse caso a pena é morte á "calhausada" , praticado por alguns dos governos islamitas . neste assunto não vi a sua openião , mas axo que era bem mais interesante do que o meu comentario , diga lá acha que devemos (ocidente)ou não intreferir nestes países ? concorda com a moral dos ideologicos , para quem tudo vale para defender a autodeterminação , ou perfere o pragamisto dos defensores dos direitos humanos , que poen os direitos humanos acima das crenças religiosas ou politicas ? ou um misto .... n minha openiao todas as lutas contra os inimigos dos direitos humanos , liberdade .. são boas .
nazi = igual a nacional socialismo alemao , não confunda com direita ou mesmo extrema direita (embora seja muito parecido na questao racial ) , deixe essa comfusao para atrasados mentais de cabeça rapada , porque tem imensa piada os gajos dizerem-se de direita mas usarem simblos de esquerda eh eh ...
(calhausada é uma piada á desobediencia civil menistrada pelo BE , fruto do trauma que foi ter levado umas belissimas bastonas em espanha , aquele guarda espanhol é um heroi , aquela fraze : és importante és ? enquanto lhe dava com o bastao , esta noticia tambem foi muito detrupada pela nossa comunicação social , mas não vale a pena falar disso o povo precebeu bem o guarda :) )
Publicado por: jojo às setembro 17, 2005 12:35 AM
Por falar nisso, "radical" vem de raiz.
Publicado por: pyrenaica às setembro 17, 2005 10:02 AM