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setembro 20, 2005

Partido Schröder

Há um equívoco que percorre os analistas políticos portugueses desde os socialistas até aos conservadores, passando por liberais, neo-cons, paleo-cons, etc., que é Schröder ser do SPD (Sozial Demokratische Partei Deutschlands). Funesto engano. Schröder é do SPD (Schröder Partei Deutschlands). Schröder não tem uma ideologia coerente nem uma política própria. Schröder apenas tem Schröder – uma férrea determinação em vencer e uma sugestiva e insinuante imagem telegénica de vendedor de pasta dentífrica.

Schröder não concorre em eleições partidárias. Apresenta-se em plebiscito. Não é um partido – é ele. O partido é apenas uma das alavancas para ele conquistar o poder. Schröder precisa do partido como de uma empresa de Manpower. Schröder derrotou Kohl em 1998 com um programa socialista. Conduziu a Alemanha à estagnação económica. Perante a falência da sua política económica resolveu, nas eleições de 2002, jogar a carta do anti-americanismo e dramatizar a questão iraquiana. Schröder deve ralar-se tanto com os iraquianos como com os pinguins da Antártida. Todavia precisava dessa carta para lançar uma espessa nuvem de fumo sobre a crise económica e levar de vencida um desastrado Stoiber.

Face ao aprofundamento do insucesso económico, Schröder resolveu apostar numa política de liberalização da economia e na liquidação de algumas das mais evidentes vacas sagradas do Estado providência. Resolveu avançar com os projectos da Agenda 2010 e da legislação Hartz IV. Os cortes substanciais nos subsídios de desemprego alienaram-lhe as simpatias do Leste (com 20,4% de desemprego) e desencadearam as manifs das segundas feiras. Essa política colidia com a ideologia do SPD. Não interessava: quem era insubstituível era Schröder, não a ideologia. Substitui-lo seria como tentar produzir uma Matrix Reloaded sem Keanu Reeves. O argumento é despiciendo e ninguém o percebe – quem é fundamental é o Keanu Reeves.

Os primeiros recalcitrantes saíram, com Oslar Lafontaine à cabeça. Poderia haver preocupações dentro do SPD (Sozial Demokratische Partei Deutschlands). O SPD (Schröder Partei Deutschlands) permaneceu imperturbável.

O continuidade da estagnação alemã levou Schröder a aprofundar a sua política de aplicação de algumas receitas liberais. Um frémito de horror percorria o SPD. Para além da contestação sindical, dos trânsfugas de Lafontaine, das manifs dos Ossies, Schröder tinha agora a contestação interna. A somar a isso, as sucessivas derrotas nas eleições regionais, para a CDU, tinham tornado o Bundesrat (uma espécie de Senado) num órgão de larga e sólida maioria conservadora.

Perante esta situação, Schröder resolveu jogar o seu trunfo principal – o plebiscito à sua figura. Conseguiu que fossem convocadas eleições antecipadas para o Bundestag.

Durante a campanha eleitoral, Schröder não defendeu o seu programa. Nem era conveniente, pois tirando alguns pormenores e a flat-tax, o programa que estava a aplicar tinha muitas semelhanças com aquele que a CDU se propunha fazer. O eleitorado correria o risco de ficar perplexo. Schröder apenas atacou. Atacou sempre. A CDU ia destruir o Estado providência (cuja demolição já começara com ele próprio). Instilou o pavor da mudança (mudança que ele já encetara). Lançou cartazes em que apareciam caixões de soldados americanos com a legenda “Sie hätte Soldaten geschickt” (ela teria enviado soldados), agitando medos antigos. Prometeu 1.500 “empregos por dia” (como estas promessas colhem sempre?!). Usou e abusou da sua telegenia e da inexperiência e inabilidade políticas da sua principal adversária. Não houve argumentos, truques, ilusionismo político a que ele não recorresse. Mostrou uma férrea determinação em vencer.

E quase o conseguiu!

Agora aparece intitulando-se o vencedor das eleições e promovendo contactos para formar governo. Argumenta que a CDU/CSU são dois partidos distintos. Embora salvaguardadas as devidas proporções entre a Baviera e a Madeira, seria o mesmo que excluir os deputados do PSD-Madeira da bancada do PSD, para efeitos de determinar o partido com mais assentos.

Schröder sabe que a sua pretensão em ser o vencedor das eleições não tem qualquer acolhimento entre constitucionalistas e na classe política em geral. Ele apenas pretende manter a pressão para ver o que consegue obter. Schröder é um jogador. Está na política como a uma mesa de póquer. Com a mesma coerência ideológica. Continua a aumentar a parada apenas para ver se algum adversário passa.

Não sei que futuro político terá Schröder. As próximas semanas serão decisivas para o seu futuro imediato. Todavia, se a partida de póquer em que está empenhado o levar à derrota, auguro uma difícil travessia no deserto para o SPD (Sozial Demokratische Partei Deutschlands). Schröder está para o SPD como Cavaco esteve para o PSD: é um eucalipto que secou tudo à volta. Quando cair, se cair, vai deixar o SPD órfão.

Todavia, mesmo que perca agora, Schröder é demasiado tenaz e sequioso da ribalta para não regressar no momento que achar mais conveniente aos seus propósitos. É hábil, audaz, telegénico e completamente destituído de escrúpulos ideológicos.

Publicado por Joana às setembro 20, 2005 07:13 PM

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Comentários

Joana já percebi tudo: é o seu blog que me fez este esquentamento cerebral! Quanto ao resto, está interessante mas não me pronuncio - invoco Reserva Moral (S. Tomás de Aquino).

PS eu não percebo é como é que você faz isto tudo, com emprego e família à mistura, mas tudo bem, para quem fundou Babilónia.

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 07:15 PM

Só os Jardins Suspensos, pyrenaica.
O OE da Babilónia não permitia mais.

Publicado por: Joana às setembro 20, 2005 07:25 PM

Oh Joana olhe que eu concluí que phronesis pode suportar outras interpretações que eu não fazia ideia, que dão em aspirinas!

PS ali no meu livro de mitos diz que foi Babilónia toda, até fala da altura das muralhas, etc

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 07:31 PM

Por falar em Babilónia e na Alemanha. No Museu Pérgamo, em Berlim, está a Porta de Ishtar. Desmontaram e recolheram os pedaços na Mesopotâmia, levaram tudo para Berlim e reconstruiram-na numa das salas do museu.

Publicado por: Joana às setembro 20, 2005 07:34 PM

Eu gosto é do Padre António Vieira. E gosto muito de um tal Tomé nãoseiquantos que fundou Salvador e era um tuga porreirão.

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 07:45 PM

Ainda bem que não voto em Lisboa. Senão fazia um basqueiro: será que nenhum candidato tem a peregrina e elementar idéia de acabar com o Zoo de Sete-Rios e eventualmente mudá-lo para Monsanto, género Singapura, para os bichos poderem estar à vontade?

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 08:07 PM

Corujinha este meu estado desaconselha contágio e portanto não vou fazer capicuas. Fico-me nas sete cores do arco-iris

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 08:09 PM

Já estava para li às voltas com o emmental, etc, quando me lembrei: e se foi o Infante D. Henrique? Não sei não

PS só para machos: este é parecido com o outro só que é cá em cima!

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 08:30 PM

É uma caricatura feroz do Schroeder, mas é capaz de não estar muito afastada da realidade

Publicado por: Carlos às setembro 20, 2005 08:41 PM

O Infante D. Henrique não gostava do emmental.

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 08:56 PM

O Infante D. Henrique não gostava do emmental.

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 08:57 PM

Só comia salgados para que as tripulações vissem que ele partilhava da má alimentação delas

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 08:58 PM

É claro que quando as tripulações zarpavam er borrego assado no momento, fruta, vinhos, charutos (charutos?)

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 08:59 PM

Publicado por: pyrenaica às setembro 20, 2005 07:15 PM

Desculpe uma observação uma vez que o considero uma pessoa educada.
Como é a segunda vez que usa "esquentamento" num apontamento, digo-lhe que é um termo de calão e significa uma doença venérea.
Presumo, que digo eu, tenho mesmo a certeza que lhe tinha escapado esta versão da palavra.

Publicado por: carlos alberto às setembro 20, 2005 09:03 PM

Esperemos que Sócrates seja tão incoerente como Schröder.

Publicado por: Mario às setembro 20, 2005 09:39 PM

Como o Blair e o Clinton este suposto "novo trabalhisto" ou "esquerda recentrada" é apenas uma invenção do marketing político dourada por figuras carismáticas e mediáticas que apenas tentam cativar votos à direira e à esquerda. Mas depois como são incapazes de revelar algo de profundo e anda por aqui e acolá ao sabor das sondagens, desaparecem. Veja-se o menos bem sucedido (por incapaz) exemplo Guterrez.

Publicado por: Rui Martins às setembro 20, 2005 09:45 PM

depois da ressaca da Choupana pensei vir ler um post levezinho, assim qualquer como debates com essas estrelas autárquicas do Portugal profundo e saiem-me SPD´s/CDU's/CSU's...

Publicado por: zippiz às setembro 20, 2005 09:55 PM

zippiz: não me parece que a malta esteja muito interessada nas autarquias. Pelo menos é a ideia que me dá. Nem as TVs lhes dão muita atenção

Publicado por: David às setembro 20, 2005 10:00 PM

A história do "candidato-bandido" poderia ter dado um bom argumento para um Western, mas no dia seguinte já ninguém falava no assunto.

Publicado por: David às setembro 20, 2005 10:01 PM

Guterrez? Também já mudou de nacionalidade?

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 10:09 PM

Julgava que era só o Joaquim d'Almeida

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 10:10 PM

E a Maria de Medeiros

Publicado por: Coruja às setembro 20, 2005 10:13 PM

ok, David
é melhor deixar-mos esses assuntos para mais tarde...só que depois não nos podemos queixar de Marco's/Gondomar's/etc.

Publicado por: zippiz às setembro 20, 2005 10:17 PM

Quem se pode ou não queixar são os tipos do Marco, Gondomar, Felgueiras, etc.
Não sei como, mas lá arranjam popularidade.

Publicado por: soromenho às setembro 20, 2005 10:22 PM

Não percebi essa do eucalipto. Então não se pode votar em Cavaco, sob pena de continuar a Grande Seca?

Publicado por: Senaqueribe às setembro 20, 2005 10:34 PM

Talvez Schröder e muitos outros líderes do "centro", com o seu ecletismo (ou falta de escrúpulos como diz a Joana) ideológico venham, no futuro, a fazer da prática política, um exercício de assimilação de teorias.
Tornar-se-ão uma espécie de buraco negro ideológico, absorvendo tudo o que gravita na sua orla. Assimilarão o liberalismo, em casamento com uma social-democracia pragmática e (como dizia o outro) com umas piscadelas de olho ocasionais à dita "esquerda das causas".
Nada de novo, no fundo. É sobre os líderes e a respectiva capacidade de gerir, não só a actual perplexidade da Europa, mas também o "just in time" dos ciclos económicos cada vez mais abruptos, que recairá o juízo dos eleitores. Esgotadas as décadas filhas do Maio de 68, passamos, mercê da vertigem globalizante a um período que não deixa grande margem de manobra a aventuras partidárias estanques.
Não é o fim da História, de Fukuyama.
É apenas um novo ciclo da mesma.

Publicado por: Vítor às setembro 20, 2005 11:28 PM

Nem todos são iguais. A Merkel perdeu votos porque teve a ingenuidade de dizer o que ia fazer

Publicado por: lopes às setembro 21, 2005 01:13 AM

E o PS não poderia ser o PS (Partido Sócrates) ?

Tinha a vantagem de, definitivamente, deixar de ser socialista.

Afinal, há quem já o acuse disso, embora eu não acredite... Ainda há demasiado aumento de impostos para não lhe reconhecer essa marca de decadência socialista.

Além disso, todos sabemos que tivemos durante largos anos o CDS/PP (Centro para a Dinamização de Slogans Paulo Portas), agoram demissionário. Fugazmente, até o PSD (Partido Santanista Devorado).

Claro que escuso de mencionar os ainda existentes PCP (Presente Como o Passado) e BE (Bloqueados na Esquerda).

Mas o povo gostou mais do Partido Sócrates. Julgou que o S fosse de socialista, sem perceber que isso é um cadáver...

Publicado por: J P Castro às setembro 21, 2005 01:18 AM

Interessante...

Quanto mais lia este post mais me lembrava da baronesa.

Publicado por: (M) às setembro 21, 2005 01:19 AM

Baronesa?

Publicado por: vava às setembro 21, 2005 08:16 AM

A Dama de Ferro?

Publicado por: Senaqueribe às setembro 21, 2005 09:14 AM

Publicado por: zippiz às setembro 20, 2005 09:55 PM

Engraçado só hoje percebi o que era isso da choupana, género um amor e uma cabana.
Levou com o OB e aaconselho-lhe a meditar nas palavras do agora chamado de D.Constança.
"Habituem-se!"

Publicado por: carlos alberto às setembro 21, 2005 09:18 AM

Bom dia, já estou melhorzinho. Para evitar más interpretações queria dizer que estar com um esquentamento no pensador é ficar parecido com um esquentador, felizmente o meu é inteligente, só acende o piloto quando é preciso.

Agora acho engraçado essa caldeirada que anda aí: a Fátima Felgueiras é detida enquanto o Marçal Grilo apoia o Carmona (PS - eu tenho um amigo meu qué do Bloco, mas não liga nada aos patidos-pai e vai votar Carmona porque é motard, como ele). E o poeta volta a atacar...e o Rita dá que falar.

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 09:33 AM

Ora uma capicua pela manhã tem logo um efeito tónico... Bom, dado este meu novo estatuto de esquentador aproveitava para colocar duas dúvidas que não consigo esclarecer:

- tenho ali a cópia da árvore dos direitos sucessórios da coroa de Portugal por morte do Cardeal-Rei D. Henrique, a começar em D. Manuel, e não percebo porque é que o Venturoso é designado como dux, e só D. João III é que vem designado como rex. Alguém quer dar uma dica?

- tenho ali cópia de uma gravura da Europa do sec. XVI ou princípio de XVII, não sei bem, e a cabeça é a península Ibérica, a cara é a Espanha e o pensador eivado de coroa é Portugal. Acham relevante?

PS1: por via das dúvidas arrumei o Infante a um canto. Vou comprar outra Grazia Mendes.

PS2: fica declarado para todos os efeitos legais e outros que quaisquer direitos dinásticos que se possa concluir que me tocam, ficam delegados no povo português, porque eu quero é ir para África (mas ainda vou esquentando por aqui mais uns tempinhos).

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 10:05 AM

1) "Sozialdemokratische" é uma só palavra, no nome do partido SPD. A Joana que emende.

2) Schroeder é, transparentemente, tudo aquilo que a Joana diz. Agora, pergunto, quem é Merkel? De Merkel e daquilo que ela verdadeiramente pensa, muito pouco se sabe. O que é evidente é que é uma política fria e calculista, extremamente desconfiada, e que não se abre com ninguém. Se Schroeder não é digno de confiança, concordo, Merkel também não o é.

3) A CDU e a CSU são, de facto, dois partidos diferentes. O falecido Franz Joseph Strauss sempre assim o quis.

4) Claro que Merkel tem prioridade na tentativa de formar governo. É ela que deve ser encarregue, em primeiro lugar, dessa função. Resta saber se é capaz de se desenvencilhar. O sistema político alemão, tal como o português, não é idêntico ao sistema político norte-americano. O primeiro-ministro não é necessariamente quem tem mais votos, mas sim quem consegue apresentar uma maioria estável no parlamento para se sustentar.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 10:11 AM

Eureka, nada como um esquentador para ajudar no backup! Jacqueline Bisset era a minha mais-que-tudo quando eu tinha 16 anos!

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 10:15 AM

Tod@s os políticos tendem a ser frios e calculistas. Todos leram o Príncipe e, mutatis mutandi, sabem que, por exemplo, "a melhor garantia de posse dum novo território é a sua destruição"., etc. Aliás devem ter perspegado com isto ao bush. Agora como estamos na Revolução Digital...

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 10:18 AM

Por exemplo, pergunto, porque é que Merkel está na CDU em vez de estar no FDP? A CDU é um partido largamente católico, Merkel é protestante. Merkel, escandalosamente, vivia em união de facto com um homem - coisa que é pecaminosa, pelos conceitos conservadores da CDU. A ideologia económica com que Merkel se apresentou a estas eleições é tipicamente liberal, não conservadora.

Em suma, tudo me sugere que Merkel está na CDU apenas porque é um partido muito maior do que o FDP. Merkel, oportunisticamente, escolheu o partido que tinha maiores probabilidades de a levar direita ao poder, em vez de escolher o partido que estaria certo para ela - o partido liberal, FDP.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 10:22 AM

E o FDP é dirigido por um homossexual assumido, não é? O regresso a Platão?

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 10:24 AM

No muro de Berlim já caído, alguém escreveu: "Der Kapitalismus hat nicht gesiegt, er ist einfach uebriggeblieben". A vitória da CDU nestas eleições faz-me lembrar esta frase. A CDU não venceu - apenas viu o adversário perder. Comparando estas eleições com as anteriores, verifica-se que a CDU perdeu cerca de 3% do eleitorado para o FDP. A CDU obteve, de facto, o seu pior "score" eleitoral da história alemã. O que aconteceu foi que o SPD se cindiu: perdeu 4% do seu eleitorado a favor dos Linke. Ou seja, a CDU não ganhou, verdadeiramente: apenas perdeu menos do que o SPD.

Mercê da barreira dos 5%, os Linke, que dantes possuíam apenas 2 deputados, passaram a ter 50, uma vez que receberam o apoio dos dissidentes do SPD. Foi isto que desestabilizou o Bundestag. Se não fosse este efeito, a coligação CDU-FDP teria tantas hipóteses agora de formar governo como anteriormente, ou seja: nenhumas.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 10:27 AM

Nem sabia que os alemães já tinham um contingente militar no Afeganistão,,,
Por causa da renovação do mandato desta força é que é imperativo que haja governo até 13 de Outubro!
sintomático!

Publicado por: xatoo às setembro 21, 2005 10:39 AM

Breaking News, eheheh:

http://www.blogforamerica.com/
A Sad Aftermath of Katrina: No Plan to Pay for Rebuilding
An Unfair Deal to Our Children
The Bush administration has proven itself to be fiscally irresponsible once again. The Bush White House has no way to pay for post-Katrina rebuilding.
From Bush's press conference:
http://www.whitehouse.gov/news/releases/2005/09/20050916-10.html

Publicado por: xatoo às setembro 21, 2005 10:41 AM

furacões: Hugo Chavez não estava a jogar golf
www.rebelion.org
plim

Publicado por: xatoo às setembro 21, 2005 10:48 AM

Hillary, prepara-te que eu te acho bonitinha e quero voltar a ver tv, um dia, que agora fiquei enjoado outra vez.

Caso não conheças, para além do Príncipe, vê lá se lês A Criação do teu conterrâneo Gore Vidal, e ainda o Washington DC, e as Memórias de Adriano da Yourcenar e também a Obra ao Negro. Pronto, para começar já dá. E os Lusíadas fica para depois.

PS mas a minha grande solidariedade é com o Bill, porque agora como primeiro-damo, já não há o impeachment e cheira-me que deve haver bué de Monicas a quererem falar de inches com propriedade. Sorry, carlos alberto.

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 10:48 AM

e é tudo,, por hoje
plim,plim

Publicado por: xatoo às setembro 21, 2005 10:48 AM

ui,ui

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 10:52 AM

maldade! ;)

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=193190

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 10:53 AM

pyrenaica às setembro 21, 2005 10:48 AM
aconselha-lhe tambem "O Evangelho segundo Gore Vidal"
onde ele defende que o que separou as Religiões no início,,, foi aquilo que cada uma delas mandava fazer ao prepúcio dos fiéis

Publicado por: xatoo às setembro 21, 2005 10:55 AM

Eu acho que a Joana faz para aqui umas coisas, que poderão talvez designar-se por meta-capicuas. A minha dúvida é se seria melhor dizer hipercapicuas. Hum. Mas não vou phroneticar muito por causa do esquentador. E tenho uma reunião logo à tarde. Logo eu que adoro reuniões!

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 11:00 AM

Novamente é a esquerda que levanta o dedo moralista.

Publicado por: Mário às setembro 21, 2005 11:00 AM

xatoo, tu também gostavas da Hillary? Não queres fazer uma tendência no hiperespaço?

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 11:02 AM

Homossexual assumido?
Mas então há homossexuais não assumidos.
Mas como é que passam de um estado ao outro?
Será no momento de desapertar o cinto?
Será na primeira troca de olhares.

Hoje não estou de muito bom humor.
É que há muitos que se assumem e bem.
Por exemplo o Roubário Benquereza assume-se como agitador de apitos, não é, e lá vai nomeado para mais um jogo onde as camisolas vermelhas lhe dão uma vontade imensa de avançar de cabeça baixa.

Para afogar tristezas de rota batida para “O Paco”.
Sou aquele lá ao cantinho com o cachecol do Benfica a ler a partitura do Maestro!

Publicado por: carlos alberto às setembro 21, 2005 11:41 AM

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=193184

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 11:47 AM

Metacapicuas é capaz de ser mais rigoroso.

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 11:56 AM

E para outras profundidades:

Olhos azuis, cabelo negro da Duras, o Estrangeiro de Camus e Martin Bauman de D. Leavitt

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 11:58 AM

Tem sido um fartar!

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 12:18 PM

...vilanagem.
É do esquentador! Mas agora vou-me imbora

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 12:21 PM

Aproveitaram a manhã em que estive a ler o Frankfurter Allgemeine para me instruir para comentar com sabedoria.

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 12:23 PM

Já sei a tradução de todas as palavras da primeira frase. Fui ver ao diccionário.
Só não percebo o sentido.

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 12:24 PM

xatoo em setembro 21, 2005 10:55 AM:
Provavelmente o prepuciador, que tratou do Gore Vidal em pequeno, falhou o golpe.

Publicado por: Valente às setembro 21, 2005 01:47 PM

Ui que giro!, que giro!
Há muito que não via a querida televisão a esta hora e assim na Bosta passa um pograma que mostra uma data de HA a divertirem-se imenso, credo!

Na Sangue-a-Rodos um HSSA tenta que lhe enfiem a bota.

Só me pergunto uma coisa.
Com tantos HA mais cem vezes mais de HNA para que é preciso o referendo sobre o IVG.

Publicado por: carlos alberto às setembro 21, 2005 02:23 PM

pyrenaica às setembro 21, 2005 10:15 AM

Eu também tinha uns "recortes" dessa moça lá pelo quarto de puto.

Mas agora, sem recortes nem nada: a Nataša Šolak que há dias vi no "A vida é um milagre" do Kusturica, também não está nada mal. Que pena não me ter dedicado às ferrovias...

Publicado por: Vítor às setembro 21, 2005 02:30 PM

Luís Lavoura às setembro 21, 2005 10:11 AM;
"1) "Sozialdemokratische" é uma só palavra, no nome do partido SPD. A Joana que emende."

Você escreve com uma empáfia absolutamente anormal num investigador da Física das partículas (presumo que as partículas não sejam pedregulhos).

Embora o nome que o SPD se tenha atribuído oficialmente seja esse, na Alemanha ocorrem pacificamente as 2 formas (e mesmo a com hífen).

Por exemplo, num site do SPD na Baviera:

Parteien, die aktuell im Bezirksausschuss vertreten sind, bzw. an den Kommunalwahlen 2002 teilnehmen:
· CSU - "Christlich Soziale Union"
http://www.csu-pasing.de

· SPD - "Sozial Demokratische Partei Deutschland"
http://www.spd-pasing.de
http://www.spd-obermenzing.de

· "Bündnis 90 / Die Grünen"
http://www.gruenemuenchen.de

· FDP - "Freie Demokratische Partei"
http://www.fdp-muenchen.de
http://www.fdp-pasing-wuermtal.de

· PDS - "Partei des Demokratischen Sozialismus"
http://www.pds-muenchen.de
http://www.pasinger.de/politik/kommwahl2002.htm

E no Baden-Württemberg:

http://www.germanistik.uni-freiburg.de/dafphil/internetprojekte/projekte/partei.htm
Jetzt stellen wir vier Parteien vor, die sehr wichtig in der Politik Deutschlands sind. Sie sind auch aktiv in Baden-Württemberg und Freiburg. Hier sind die vier Parteien, ihren Ideen, und Links zu andere Information darüber. Klicken Sie auf einem Link, um mehr Information zu bekommen.

SPD = Sozial Demokratische Partei Deutschlands
CDU = Christliche Demokratische Union
Bündnis 90 Die Grünen
FWV = Freie Wählervereinigung Baden-Württemberg e. V.

Se os alemães podem adoptar essas diversas grafias, quem sou eu para discordar deles

Publicado por: Joana às setembro 21, 2005 03:00 PM

carlos alberto às setembro 21, 2005 02:23 PM:

IVG não é Iniciação Voluntária a Gay?

Publicado por: Sa Chico às setembro 21, 2005 03:18 PM

Você fazem pouco, mas esquecem que

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 03:19 PM

pode ser um produto turístico importante

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 03:20 PM

Já se tinha visto um pouco deste fenómeno do «nome dos bois», com um PSD em Portugal, integrado no PP na Europa.

Publicado por: asdrubal às setembro 21, 2005 03:20 PM

Já se tinha visto um pouco deste fenómeno do «nome dos bois», com um PSD em Portugal, integrado no PP na Europa.

Publicado por: asdrubal às setembro 21, 2005 03:20 PM

Nome dos Bois?

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 03:21 PM

Joana às setembro 21, 2005 03:00 PM

Há muitos alemães que não sabem escrever, tal como portugueses. Uma vez ia num combóio e uma alemã estava a jogar à forca com o filho. A palavra que ela pretendia que o filho adivinhasse era "Artzt" (= médico). Até eu, um pobre estrangeiro, sabe que essa palavra vulgaríssima se escreve "Arzt", só com 4 letras.

Outros erros são comuns. Uma vez vi num jornal qualquer coisa escrita como "jede Wahl kostet der CDU fuenf ...". Ora em qualquer gramática alemã vem que o verbo "kosten" exige dois acusativos, pelo que a frase correta seria "kostet die CDU".

Repito: o nome correto é "Sozialdemokratische". Outras formas são incorretas, o que não quer dizer que não apareçam. Ou você julga que só os portugueses é que não sabem escrever?

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 03:24 PM

documentem-se
hoje na Cinemateca:
"Padenye Berlina" (A Queda de Berlim - 1949) do russo Mikhail Tchiaureli - uma oportunidade para uma leitura desmistificadora sobre a controversa figura de Estaline e a sua época.
Não fossem os miseráveis do XX Congresso do Pcus e o mundo hoje não seria tão perigoso nem decerto estaria à beira do colapso ecológico.

Publicado por: xatoo às setembro 21, 2005 03:38 PM

Luís e Joana

Parem já com o arrufo. Chinela, chinela, ou lá como é diz...

Publicado por: Esquerdalhaço às setembro 21, 2005 03:40 PM

Luís Lavoura às setembro 21, 2005 03:24 PM
O verbo kosten pode não pedir nada (Diese Übung kostet!-Este exercício custa!).
Pode pedir acusativo (complemento directo) (Der Verrat kostet die Frau!- A traição custa a esposa).
Ou pode pedir acusativo e dativo (comp.indirecto) - (jede Wahl kostet der CDU fünf Euro! cada voto custa 5 euros à CDU). Portanto o seu jornal estava correcto!

Não sei em que gramática você aprendeu alemão.

Eu estive, no total, 3 ou 4 meses na Alemanha e o que sei foi num curso rápido de 4 semanas e de ler livros técnicos em alemão.

Agora sei gramática portuguesa.

Publicado por: Joana às setembro 21, 2005 03:47 PM

ouvi agora ali no café:
"Eu cá acho que as imagens dos pretos de volta dos destroços do furacão é um claro indício da falência dos modelos neo-liberais e que o impasse na eleições alemãs representam uma vitória clara dos valores associados ao estado providência".

outra curiosidade
é o Norte da Alemanha ter votado maioritáriamente à "esquerda"
e o Sul conservador - a clivagem Ricos-Pobres (?) substituiu a de Leste-Oeste?

Publicado por: xatoo às setembro 21, 2005 03:56 PM

Joana às setembro 21, 2005 03:47 PM

Não, Joana, está errada. O verbo "kosten" NUNCA pede dativo. Quando pede duas coisas, são dois acusativos. É um verbo excecional (isto é, faz parte de apenas uma meia-dúzia de verbos que exigem dois acusativos).

Mas é um facto que muitas vezes se escreve mal, com um dativo e um acusativo, e os alemães nem reparam no erro. (Pelo menos, foi o que uns amigos alemães me disseram.)

Há muitos outros erros que os alemães cometem comummente, mesmo por escrito, e nem sequer notam o erro. Por exemplo, usar certas preposições (por exemplo: "statt", "wegen", etc) com dativo em vez de as usar com genitivo, como deve ser.

Pode ter a certeza daquilo que digo: estudei a gramática alemã com atenção - ou não fosse eu um estrangeiro! - e há muitos erros que muitos alemães fazem mas que eu evito.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 03:56 PM

ouvi agora ali no café:
"Eu cá acho que as imagens dos pretos de volta dos destroços do furacão é um claro indício da falência dos modelos neo-liberais e que o impasse na eleições alemãs representam uma vitória clara dos valores associados ao estado providência".

outra curiosidade
é o Norte da Alemanha ter votado maioritáriamente à "esquerda"
e o Sul conservador - a clivagem Ricos-Pobres (?) substituiu a de Leste-Oeste?

Publicado por: xatoo às setembro 21, 2005 03:56 PM

Eu estive dois anos na Alemanha e o que aprendi de alemão foi num curso rápido de três meses e de ler romances, jornais, propaganda política, e banda desenhada em alemão.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 03:58 PM

xatoo às setembro 21, 2005 03:38 PM

Tchiaureli é um nome georgiano. Não quer dizer que o homem não seja russo, claro, mas o apelido é da Geórgia.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 04:00 PM

"O verbo kosten pode não pedir nada."

Ora eu nunca estive na Germany e de alemão sei exactamente o mesmo que mandarim.
Mas é claro, claríssimo mesmo, que um verbo semelhante não pode existir em Portugal.
Porquê?

Responda Você mesmo nos próximos dez segundos e ganhe este magnífico trem de cozinha.

Publicado por: carlos alberto às setembro 21, 2005 04:11 PM

Infelizmente não posso dizer à Joana por que gramática estudei o alemão. Quando parti da Alemanha para os EUA tive que meter todos os meus pertences em duas malas de porão para levar no avião. Isso significa que tive que deitar fora uma data de coisas, incluindo boas coisas que jamais deveria ter deitado fora. Deitei fora a gramática que tanto estudara. Pior, deitei fora uma raridade, uma coisa ue já não existe: um dicionário português-alemão da antiga DDR, em dois volumes - que eu tinha comprado na RFA, entenda-se - muito melhor do que a merda de dicionário da RFA que guardei. Os dicionários da DDR eram muito melhores do que os da RFA. A melhor escola de estudo de alemão sempre se situou, tradicionalmente, em Leipzig, na Saxónia.

De cada vez que penso nesse dicionário, que continha uma data de expressões coloquiais alemãs traduzidas para um português perfeito, arranco os cabelos de raiva por ter deitado aquilo para o lixo.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 04:12 PM

carlos alberto em setembro 21, 2005 04:11 PM:
Vamos pedir um subsídio para o verbo kosten?

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 04:57 PM

Luís Lavoura às setembro 21, 2005 04:12 PM:
E eu que julgava que a sua calvície era da idade.

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 04:58 PM

Luís Lavoura às setembro 21, 2005 04:12 PM,
Ñão tem amigos na Alemanha ?
Quem sabe um alfarrabista em Berlim ?
Uma preciosidade é uma preciosidade.

Publicado por: asdrubalnn às setembro 21, 2005 04:59 PM

Sempre pensei que a melhor escola para aprender alemão fosse o Goethe-Institut, cuja sede é em Munique.
Existem várias filiais na Alemanha, mas na ex-RDA apenas em Dresden (julgo que em Weimar há cursos de Verão)

Publicado por: Hector às setembro 21, 2005 05:13 PM

Aliás, na Saxónia há um sotaque arrevezado de que a maioria dos alemães faz troça.
É vulgar contarem anedotas com o sotaque saxónico.

Publicado por: Hector às setembro 21, 2005 05:23 PM

Joana, consulte por exemplo

http://www.spiegel.de/kultur/
zwiebelfisch/0,1518,309400,00.html

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 05:28 PM

Armados em intelectuais?


Só conheço uma palavra em alemão:

uanuzdóit?

Publicado por: Malcriadão às setembro 21, 2005 05:30 PM

Hector às setembro 21, 2005 05:23 PM

Em toda a Alemanha há dialetos dos quais os restantes alemães fazem troça.

O chanceler Kohl era muito troçado por falar basicamente no dialeto do seu Land natal (do Palatinado, Rheinland-Pfalz). Num livro de anedotas sobre ele que uma vez comprei, havia uma assim: "Qual é a língua estrangeira que o chanceler Kohl fala pior?" e a resposta correta era "alemão".

Quando me referi à "escola" de Leipzig, referia-me a uma escola de estudo erudito e de codificação da língua alemã, ou seja, uma escola de filologia. Não me referia a um instituto de aprendizagem da língua, como o Goethe.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 21, 2005 05:33 PM

Já aprendi umas coisas de alemão

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 05:34 PM

Publicado por: Malcriadão às setembro 21, 2005 05:30 PM

Eh pá, que incrível.

Outro dia fui ali ao Elefante Branco e como a garina parecia toda germany muito loirinha com trança e um corpete com uma caneca de cerveja bordada, além de uns soquetes com riscas amarelas pretas e vermelhas, atirei-lhe com essa.

Respondeu-me em bom brasileiro; quatrocentos euros.
Gaitinha!

Publicado por: carlos alberto às setembro 21, 2005 05:46 PM

Marques Mendes ataca «insensibilidade social» de Sócrates
Marques Mendes aproveitou para lançar críticas à actuação do Executivo, acusando-o de omisso na questão do desemprego e da crise económica que o país atravessa, e «socialmente insensível».

Afinal são os laranjas que defendem o Estado social

Publicado por: Surpreso às setembro 21, 2005 05:46 PM

Luís Lavoura às setembro 21, 2005 05:33 PM:
Uma coisa são os dialectos, como o bávaro ou o allamanisch (no Baden), que me disseram existir, mas nunca ouvi ninguém a falar (como o mirandês, cá), outra coisa são os sotaques.
Eu ouvi contar anedotas com sotaque saxónico e era mais arrevezado que o açoriano do interior de S. Miguel para nós.

Publicado por: Hector às setembro 21, 2005 05:54 PM

Publicado por: Coruja às setembro 21, 2005 04:57 PM

Pra quê?
Se for cigano, “jovem” ou socialmente desconstruído pode candidatar-se ao Rendimento Mínimo de Integração na Golpada.
Se for fp pode meter baixa por doença e se souber fazer qualquer coisinha arranjar uns biscatos por fora.
Se for militar mande as mulheres trabalhar.
Se for bombeiro voluntário não se esqueça de levantar as senhas de presença.
Se for jornalista faça anúncios publicitários.
Se for intelectual candidate-se a um subsídio, monte a (peça, filme, livro, quadro, instalação,estudo,) e gaste a massa em cerveja oops! gin tonic, hic! Don Perignon.
Se for árbitro candidate-se a amigo do (Pinto da Costa, Valentim, Machado, A-Z)
Se não é amigo do Pinto candidate-se amigo dela.

Se for homem não tem nada para vender.
Se for mulher pode vender tudo.

Publicado por: carlos alberto às setembro 21, 2005 06:30 PM

Adoro este país, que ainda por cima tem uma língua muito mais fácil para mim do que o alemão.

Ora vejam, o Artº 9 da Lei Eleitoral diz não sei o quê.
Pois um senhor advogado diz que de acordo com ele Fátima deve ficar presa.
Pois um senhor advogado diz que de acordo com ele Fátima deve ir em liberdade.
Valentim Loureiro (sim esse mesmo) também diz qualquer coisa.

Lindo, lindo, lindo!!!

Publicado por: carlos alberto às setembro 21, 2005 07:13 PM

O mirandês é uma língua oficial.

Publicado por: VSousa às setembro 21, 2005 07:13 PM

Provavelmente está tudo resolvido no Artº. 10

Publicado por: lopes às setembro 21, 2005 07:15 PM

Que palhaçada. Es tivesse ficado estaria 2 anos em prisão preventiva. Afinal fica só com proibição de se ausentar do país.

Publicado por: AJ Nunes às setembro 21, 2005 08:08 PM

Olá Yin-Kuo. Fico contente com a cumplicidade da Bisset.

De resto descobri que o meu esquentador é Vulcano. Acho bem porque tenho uma data de reuniões e detesto.

De alemão não sei nada.

E não sabia que havia essa aliança que justifica muita coisa, com certeza:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=193308

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 08:12 PM

Eh pá

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 08:13 PM

ui

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 08:14 PM

uf

Publicado por: pyrenaica às setembro 21, 2005 08:15 PM

Excelente

Publicado por: Redinha às setembro 21, 2005 09:24 PM

Luís Lavoura às setembro 21, 2005 04:00 PM
russo ou georgiano à época (1949)pouca diferença fazia
eu tambem nasci alentejano e hoje sou português

Publicado por: xatoo às setembro 22, 2005 12:05 AM

Andam a tentar, mas vai ser difícil o SPD e a CDU chegarem a acordo. São dois galos no mesmo poleiro

Publicado por: saavedra às setembro 23, 2005 10:05 PM

Joana: Você teve uma capacidade de previsão notável. Schroeder não tem feito outra coisa senão manter-se desesperadamente no poder, com os argumentos mais disparatados.

Publicado por: Rave às setembro 29, 2005 12:01 AM

Schröder tem-se portado de uma forma detestavel. Acha que deve continuar a ser chanceler. Ninguem percebe o que pretende

Publicado por: Filipa Zeitzler às setembro 30, 2005 12:54 AM

Os socialistas são iguais em todos os sítios

Publicado por: J Correia às setembro 30, 2005 01:23 AM

Agarra-se desesperadamente ao poder

Publicado por: J Correia às setembro 30, 2005 01:26 AM

Agarra-se desesperadamente ao poder

Publicado por: J Correia às setembro 30, 2005 01:26 AM

Este post é interessante

Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 01:27 AM

muito

Publicado por: Coruja às setembro 30, 2005 01:28 AM

O resultado de hoje de Dresden foi bastante pior do que o SPD previa

Publicado por: Filipa Zeitzler às outubro 2, 2005 11:18 PM

O SPD resume-se a isto "Wer was weiß, sagt nichts, und wer was sagt, weiß nichts. Und wer jetzt zuviel sagt, hat später nichts mehr zu sagen."

Publicado por: Filipa Zeitzler às outubro 4, 2005 05:41 PM

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