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setembro 22, 2005

Justiça das Bananas

Comentadores televisivos estão abespinhados com a falta de ética de Fátima Felgueiras que esteve dois anos e meio fugida à justiça e agora regressa com pompa e circunstância. Eu estou abespinhada pelo facto de alguém poder ter estado dois anos e meio em prisão preventiva e afinal a medida de coacção ser agora substituída pela impossibilidade de se ausentar do país. Fátima Felgueiras é apenas uma cidadã. Se praticou delitos, presume-se que a lei a punirá por isso. Uma justiça que funciona assim, é a justiça de uma República das Bananas. Ninguém a responsabilizará pelos dislates. Pelo contrário, somos nós todos que estamos à mercê do seu arbítrio.

Eu não tenho medo de Fátima Felgueiras; tenho, sim, medo desta justiça. Não tenho vergonha de Fátima Felgueiras (se foi corrupta, outros o foram, e são, noutros países); tenho, sim, vergonha desta justiça terceiro-mundista; não estou abespinhada com Fátima Felgueiras – limitou-se a pôr-se a salvo da justiça, o que faz parte do instinto humano de sobrevivência; estou, sim, abespinhada com a justiça portuguesa, com a sua incompetência e com a sua arbitrariedade. Quando vejo políticos na TV indignados com a falta de ética de Fátima Felgueiras, penso que fariam melhor se criticassem o funcionamento da justiça e lançassem ideias para a sua reforma total. O problema da justiça portuguesa tem uma dimensão incomensuravelmente mais grave que o de Fátima Felgueiras.

Mas a “Justiça das Bananas” não se esgota neste caso. No julgamento da Casa Pia, os advogados dos arguidos devem andar a rebolar-se de gozo pelo facto das testemunhas incriminarem os arguidos presentes a julgamento e igualmente Paulo Pedroso, que aguarda há dois anos que o Tribunal da Relação decida sobre se vai ou não a julgamento. O Tribunal da Relação está numa terrível indecisão. Se dá provimento à não inclusão de Paulo Pedroso no despacho de pronúncia que acusou os restantes arguidos, está a dar armas poderosíssimas à defesa – deve haver um lamentável equívoco: então os meus constituintes estão aqui a serem julgados, enquanto um outro, que segundo as testemunhas praticou os mesmos crimes não foi pronunciado? Se um testemunho não faz fé num caso, como o poderá fazer nos outros? Isto é uma cabala e os meus constituintes são umas vítimas de um terrível erro judiciário, pelo qual pagaram vários anos de perda de liberdade. Se não dá, vai destruir muitas amizades ...

Receio bem que, dentro de alguns anos, estejamos a pagar milhões de euros de indemnizações às vítimas do processo da Casa Pia. Não aos miúdos ... aos actuais arguidos.

Publicado por Joana às setembro 22, 2005 12:10 AM

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Comentários

Em casa onde as leis são más todos ralham e todos têm razão.
Não há uma única lei em Portugal que não possa ter uma, duas, três, quatro interpretações conforme o advogado for de defesa, de acusação, do Ministério Público ou simplesmente contratado para dar um parecer.

Ainda agora foi evidente.
As melhores cabeças não se entendem sobre se a senhora podia ou não ser presa.
Tem várias leituras, dizem.

Pois tem, e á cautela o melhor é ir de férias para o Brasil.
Poupou dois anos e meio de cadeia, mas valha a verdade dizer que o estado lucrou pois não teve que a sustentar este tempo todo.
Era capaz de não ser má ideia mandar embora os preventivos para o Brasil e pedir-lhes para voltarem só no dia do julgamento.

Quem sabe se Bruxelas não aprovaria a medida!

Publicado por: carlos alberto às setembro 22, 2005 12:40 AM

Se a Fátinha fosse menos rica, famosa e influente no meio judicial (quem a avisou de que ia ser presa?) teria merecido o mesmo tratamento? Não é neste país que os juízes são acusados de exagerarem no número d prisões preventivas ou foi no Burkina Faso que li isto?

O dislate e incontinência dos juízes são uma das razões mais profundas para o nosso atraso endémico... Isso e a impunidade desses senhores mais os seus 3 meses de férias.

Publicado por: Rui Martins às setembro 22, 2005 12:51 AM

essa coisa de se julgar que a Magistratura está acima dos jogos de interesses é outro mito,,,

Publicado por: xatoo às setembro 22, 2005 12:59 AM

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=586000&div_id=291

Publicado por: Fiat lux (talvez) às setembro 22, 2005 01:06 AM

Lá vem o ataque homofóbico....They can't stand it... mas o Rita trata-lhes da saúde.

Publicado por: pyrenaica às setembro 22, 2005 01:13 AM

O funcionamento da justiça portuguesa é mesmo um escândalo. Muito maior que o de Fátima Felgueiras

Publicado por: v Forte às setembro 22, 2005 01:30 AM

Já ouvi falar da necessidade urgente da reforma da justiça.

Publicado por: Coruja às setembro 22, 2005 01:35 AM

Mas a Rita trata-lhes da saúde!

Publicado por: Coruja às setembro 22, 2005 01:35 AM

Hoje em dia é dificil fugir-se à justiça fugindo para o estrangeiro. A não ser que se tenha passaporte brasileiro. Logo, talvez não fosse má ideia acabar com a prisão preventiva, salvo para casos de crime sujeito a pena maior ou quando a segurança dos arguidos possa ser posta em causa, como acontece, por exemplo, com crimes sexuais contra menores. Pôr em prisão preventiva um qualquer pilha-galinhas não faz qualquer sentido.

Publicado por: Albatroz às setembro 22, 2005 09:06 AM

Gostei francamente.
Fátima Felgueiras está muito mais solta. O penteado leve de um loiro não muito espampanante e o tailleur muito discreto com uma cor simpática e calmante não destoo-o das suas primeiras palavras; comedidas, serenas e confiantes.

Mais á noitinha deu uma soberba conferência de imprensa e aproveitou para dizer o que vai fazer por Felgueiras-Terra e Felgueiras-Mulher.
Um texto muito longo, soberbo do tamanho de três copos de água.
Felgueiras vai ficar a ser o melhor sitio do Mundo para viver.
Quem me dera que os meus Pais me levem para viver lá.

Dizem-me: é tudo propaganda não é para levar a sério.
E então qual é o problema?
O Anacleto Louça pensa em ser presidente de alguns portugueses?
O Partido Comunista pensa em democracia quando fala?
António Vitorino pensa em Portugal?
O Bibi pensa?

E não estão todos felizes e de boa saúde.
Deixem-na trabalhar.
Eu cá por mim, comparo-a á saudosa Imelda que era conhecida pela “Borboleta de Ferro” e não tinha tanto gosto para se vestir, embora se despisse muito rapidamente.

Publicado por: carlos alberto às setembro 22, 2005 09:45 AM

A Imelda era conhecida pelos milhares de sapatos que tinha.

Publicado por: Ricardo às setembro 22, 2005 10:20 AM

Excelente, Joana. Esta justiça é uma vergonha.

Publicado por: soromenho às setembro 22, 2005 10:27 AM

Todos falam da ética da Felgueiras mas ninguém fala da palhaçada desta justiça

Publicado por: Rave às setembro 22, 2005 10:45 AM

E corremos o risco de ter esse desfecho no processo Casa Pia

Publicado por: Rave às setembro 22, 2005 10:46 AM

Totalmente de acordo.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 22, 2005 10:49 AM

Começemos pela "Justiça Divina" :
Um porta-voz dos Católicos Unidos pela Fé, Mike Sullivan, afirmou que admitir homens com tendências homossexuais num seminário «é o mesmo que encarregar um alcoólico de gerir um bar».

Passemos à "Justiça das Bananas":
Eu também partilho da opinião geral de que as leis deste país foram genericamente feitas para terem sempre escapatória e possibilidade de interpretação difusa. As leis do ordenamento do território, por exemplo, são um belo exemplo disso.
No caso particular desta GAJA (perdoem-me as senhoras a utilização do termo, mas há que fazer essa distinção) estamos apenas perante mais um reflexo disso mesmo, como tão bem a Joana explicitou. Mas neste caso há uma coisa que não consigo deixar de achar que aconteceu, senão vejamos : Fátima Felgueiras é avisada de que ia ser presa, por forma a conseguir fugir a tempo, como fez ; Fica dois anos e meio fora do país, com direito a entrevistas panfletárias na televisão pública, tendo como interlocutora a "topo-de-gama" da estação : Judite de Sousa; da fuga por horror à prisão de repente passa para uma situação em que, TEORICAMENTE, poderia correr o risco de ficar detida (e ainda por cima em vésperas do período oficial de campanha eleitoral autárquica, numas eleições às quais também apresentou candidatura).
Acham que isto tem lógica? Acham que quem fugiu por dois anos e meio voltaria assim de repente sem ter GARANTIAS de que a sua prisão preventiva seria revogada? E mais grave... a medida de coação é alterada de um extremo para o outro do leque das medidas possíveis, e com este historial de fuga à justiça nem sequer é exigida uma caução (milionária, que a este género de gente a coisa só doi realmente quando lhes vão ao bolso)??
Perdoe-me a Drª Juiz de Felgueiras, mas se não está metida até ao pescoço nesta história, então olhe que parece...

Publicado por: Xiko às setembro 22, 2005 10:57 AM

Anda por aqui uma grande confusão.
A Justiça rege-se por Leis.
Aparentemente as Leis estão mal feitas.

Então de quem é a culpa?
Casem-na, por favor.

Publicado por: carlos alberto às setembro 22, 2005 10:58 AM

Quando a Fátima fugiu para o Brasil, ouvi muitos políticos e jornalistas dar largas à sua indignação por esse comportamento. Só não ouvi pessoas dizer o crucial:

1) Que Fátima teve toda a razão em fugir, quando sabia sem sombra de dúvidas que, se não fugisse, ficaria na prisão meses ou, mais provavelmente, anos sem ser julgada. Ou seja, que há toda a razão para uma pessoa fugir à prisão preventiva quando sabe que não há qualquer celeridade nos julgamentos.

2) Que Fátima se pôde pôr a salvo por ser brasileira, e que daí se deduz que, não obstante todo o respeito que os brasileiros nos mereçam, não devemos nunca votar num brasileiro para autarca, porque ele pode fazer qualquer falcatrua e depois pôr-se à sombra da justiça lá nos Brasis. E da mesma forma será avisado não arrendarmos uma casa, ou de qualquer forma confiarmos dinheiro, a um brasileiro.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 22, 2005 11:18 AM

Todo este sistema constitucional está falecendo como uma vela ao vento. Uma aragem aqui, outra aragem ali. O tal inverno do descontentamento.

Publicado por: asdrubal às setembro 22, 2005 11:20 AM

... vou ter que confiar o dinheiro dos meus impostos ao Estado que é muito pior que um brasileiro.

Publicado por: asdrubal às setembro 22, 2005 11:24 AM

asdrubal: Inverno? As Quatro Estações do nosso descontentamento

Publicado por: Coruja às setembro 22, 2005 11:40 AM

Nas repúblicas das bananas, afinal só há 2 estações.

Publicado por: Coruja às setembro 22, 2005 11:48 AM

É a Estação dos fogos e a Estação dos baldes de água fria...

Publicado por: Xiko às setembro 22, 2005 11:54 AM

Ainda vamos ter o Elton John a cantar essa canção quando forem as exéquias do país.

Publicado por: David às setembro 22, 2005 12:19 PM

Isso vai ser na campanha do Cavaco... Goodbye portuguese Rose... e na das legislativas seguintes (que não vão ser antecipadas que é para dar tempo ao Cavaco de conseguir empurrar o António Borges po lugar do M&M´s)

Publicado por: Xiko às setembro 22, 2005 12:23 PM

Tenho a impressão que esta Fátima Felgueiras bateu um record qualquer.
Terá entrado no Guinness?

Publicado por: Senaqueribe às setembro 22, 2005 01:12 PM

quem bateu o record foi a Tricha Penicheiro
a nova "mourinha" de saias

Publicado por: xatoo às setembro 22, 2005 01:32 PM

Quinta-feira, Setembro 22, 2005
Fátima a Lutadora

Quando penso que Portugal está no fundo, logo sou desacreditado e o fundo ainda é mais baixo do que pensava.

Pergunto que justiça é esta, que deixa em liberdade quem durante dois anos fez gato sapato dos tribunais e chega qual heroína.

Como se há-de reconhecer qualquer tipo de autoridade ao sistema judicial, que desta forma se descredibiliza completamente, provocando ainda mais a sensação de que a politíca é um jogo impune, em que a elite corrupta suga o sangues e o tutano do trabalho dos outros.

Claro que Fátima Felgueiras tem influência no sistema judicial, de certeza que tinha garantias do desfecho que se concretizou senão não punha cá os pés. Há algum inquérito para descobrir como ela soube que iria se detida, de forma a zarpar para o Brasil?

Em relação aos outros processos ainda não foi julgada nem condenada, mas pelo menos de um crime é culpada, de fuga à justiça. Não deveria ter logo ficado presa?

Como hão de as pessoas respeitar o estado de direito. Qual estado de direito pergunto eu, o estado do medo, pois aqueles que menos têem são os únicos a arcar com consequências. A justiça em Portugal é cega, de um olho apenas.

Qual estado de Direito pergunto eu, quando as leis são elaboradas de forma ambígua, contraditória e promotoras da desresponsabilização?

Portugal conseguiu percorrer o caminho inverso ao dos outros países e pela primeira vez na sua história tranformou-se num país de terceiro mundo.

Tão chocante como isso é ver as centenas de pessoas que apoiam Fátima Felgueiras politicamente. Não têm outro nome senão asnos, com aquelas palas para os olhos.

Quanto ao facto de se poder candidatar à autarquia já não é tão claro. Seja ela, Isaltino ou Loureiro, eles beneficiam de uma coisa chamada presunção de inocencia, daí até ao julgamento não deverão estar talhados dos seus direitos.

Mas neste país à beira mar plantado, tudo é normal.

Publicado por: Braveman às setembro 22, 2005 02:15 PM

Não havia crime de fuga à justiça porque ela não fora notificada

Publicado por: fbmatos às setembro 22, 2005 02:32 PM

"Não havia crime de fuga à justiça porque ela não fora notificada" (fbmatos)

Ai!... que

excelente;

grandioso;

poderoso;

majestoso;

encantador;

magnífico;

perfeitíssimo;

esplêndido;

sublime!

Publicado por: Senaqueribe às setembro 22, 2005 03:05 PM

Senaqueribe: você pode achar estúpido, mas legalmente é assim.
E há razões de Estado de Direito. Se uma pessoa não foi notificada, não há prova que saiba. Se se ausentou do país, não pode provar que fugiu à accção da justiça.
Claro que a FF sabia, mas essa sua e minha convicção não constitui prova.

Publicado por: David às setembro 22, 2005 04:01 PM

A Fátima sabe mais a dormir que o Jorge Coelhone aos gritos

Publicado por: Coruja às setembro 22, 2005 04:03 PM

E vai ganhar eheheheh

Publicado por: Coruja às setembro 22, 2005 04:05 PM

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 22, 2005 11:18 AM

Não generalize, por favor.
Claro que "os" brasileiros deviam ser todos recambiados para Manaus, mas e aqui temos que fazer uma prudente pausa e pensar "nas" brasileiras.

Quais Genis mais polidas, ali no Elefante com aquele ar garrido e gaiteiro enfeitam sonhos.

E meu caro se isto não é serviço social então não sei que lhe chamar.

Entretanto ninguém conseguir responder á pergunta crucial:
-Quem faz as Leis, quem é?

Um retrato autogrado de Roubário Benquerenza a quem souber a resposta.

Publicado por: carlos alberto às setembro 22, 2005 04:19 PM

David às setembro 22, 2005 04:01 PM

Pois... é por essas e por outras que a nossa justiça não funciona. Porque ainda usa procedimentos, por exemplo de comunicação, medievais.

Um exemplo comezinho. Qualquer indivíduo residente na Alemanha tem que ter, por lei, uma morada oficial, da qual morada as autoridades têm que estar sempre conhecedoras. Se uma pessoa muda de morada, tem um prazo muito curto (uma semana ou coisa do género) para se apresentar a uma repartição do Estado no seu novo concelho de residência e dizer "eu agora moro aqui", e dar a sua nova morada oficial. Um indivíduo é responsável perante o Estado por estar sempre comunicável na sua morada oficial.

Em Portugal, vive-se numa república das bananas: o Estado não sabe aonde moram os seus cidadãos. Se a justiça quer dizer qualquer coisa ao cidadão, manda-lhe uma carta registada para uma morada qualquer; o cidadão pode argumentar que "não recebi a carta, porque já não moro nesse sítio".

É claro que, se alguém argumentar que em Portugal se deveria fazer como na Alemanha, logo as pessoas que usufruem deste estratagema para se manter impunes, ou para emperrar a ação da justiça, fariam um escarcéu, argumentando que as pessoa têm o direito elementar de manter a sua morada sob segredo.

E não faltariam liberais para aplaudir esse argumento.

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 22, 2005 04:21 PM

Publicado por: Luís Lavoura às setembro 22, 2005 04:21 PM

Eu sou pouco culto e tento estar sempre a aprender.
Se souber explique-me como é que sem BI o Reino Unido, aparentemente, funciona.

Publicado por: carlos alberto às setembro 22, 2005 04:55 PM

Luís Lavoura em setembro 22, 2005 04:21 PM
Não me parece que Portugal tenha um regime mais liberal que a Alemanha, antes pelo contrário.
Por iso não percebo o seu comentário final.

Publicado por: Viegas às setembro 22, 2005 05:04 PM

o juiz que avisou a "gaja" tambem devia ir preso .

Publicado por: jojo às setembro 22, 2005 06:35 PM

jojo: Não há provas. Quem sabe se não foram dirigentes do PS para evitar que ela pusesse a boca no trombone

Publicado por: hanibal às setembro 22, 2005 06:44 PM

Publicado por: hanibal às setembro 22, 2005 06:44 PM

Dê uma saltada a

http://ablasfemia.blogspot.com/2005/09/breve-comentrio-sobre-felgueiras.html

e maravilhe-se

Publicado por: carlos alberto às setembro 22, 2005 06:50 PM

revoltado com a Fátinha, acabei de escrever um inflamado (e importante!) post intitulado "Os Candidatos-Bandido"que não transcrevo para não abusar deste espaço tão impoluto,,,

Publicado por: xatoo às setembro 22, 2005 07:58 PM

espero bem, não ir preso

Publicado por: xatoo às setembro 22, 2005 07:58 PM

mas,,, se fôr - espero bem que a dona e os utentes deste blogue, se revoltem em peso!

Publicado por: xatoo às setembro 22, 2005 08:00 PM

reclamando, como Voltaire - antes do Benjamin americano lhe ter afanado a frase:
não concordo com o que dizes, mas lutarei até à morte para que tenhas liberdade para o dizer"
plim
plim!

Publicado por: xatoo às setembro 22, 2005 08:02 PM

E depois, o que eu gosto mais na Fátima Felgueiras é de ver aquele sorrisinho maroto, género escárnio e mal-dizer, a sublinhar a locorreia da senhora! Que belo, que sugestivo!

Publicado por: Senaqueribe às setembro 22, 2005 10:20 PM

Hehehehehe
De acordo com a sondagem, divulgada esta quinta-feira pela estação televisiva TVI, Fátima Felgueiras consegue 37%, contra os 27,3% do candidato do PS à autarquia, José Campos.

O candidato do PSD arrecada 18,2% dos votos, o da CDU 4,2%, o Bloco de Esquerda 3,9% e o CDS/PP 1,8%.

Publicado por: ardina às setembro 22, 2005 11:42 PM

Então mas se estamos na Revolução Digital é normal que isto fique uma salsa, não? Eu acho divertido. A minha ex-presidente de departamento deve estar completamente passada, ela que é anal retentiva, com este unpredictable world.

Publicado por: pyrenaica às setembro 23, 2005 06:15 AM

Este assunto da Fatinha ainda vai dar muito que falar. Esperemos pela continuação

Publicado por: Valente às setembro 23, 2005 12:58 PM

Até às eleições não há alterações possíveis. O recurso do MP e as alegações dos advogados da FF só lá para fins de Outubro ficarão decididos.

Publicado por: Diana às setembro 23, 2005 01:48 PM

E até lá a Fatinha ganha as eleições.
Vai ser giro.

Publicado por: bsotto às setembro 23, 2005 02:35 PM

Não acredito que tivesse sido combinado com dirigentes do PS. É demsiado estúpido

Publicado por: soromenho às setembro 23, 2005 04:20 PM

Ela arranjou pareceres de jurisconsultos,, pôs os advogados a tratar de tudo elogo que teve a certeza que poderia vir sem problemas imediatos, veio.

Publicado por: soromenho às setembro 23, 2005 04:24 PM

O pyrenaica desapareceu

Publicado por: Coruja às setembro 23, 2005 04:29 PM

Deve ter ficado emocionado com o regresso da FF

Publicado por: Coruja às setembro 23, 2005 04:30 PM

Foi pena

Publicado por: Coruja às setembro 23, 2005 04:31 PM

Justiça das bananas ou dos bananas?

Publicado por: Cisco Kid às outubro 15, 2005 10:42 PM

Justiça das bananas ou dos bananas?

Publicado por: Cisco Kid às outubro 15, 2005 10:43 PM

Justiça das bananas ou dos bananas?

Publicado por: Cisco Kid às outubro 15, 2005 10:43 PM

Justiça das bananas ou dos bananas?

Publicado por: Cisco Kid às outubro 15, 2005 10:43 PM

Justiça das bananas ou dos bananas?

Publicado por: Cisco Kid às outubro 15, 2005 10:43 PM

Justiça das bananas ou dos bananas?

Publicado por: Cisco Kid às outubro 15, 2005 10:43 PM

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