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julho 03, 2005

Conversas de Fim de Semana

1 – O Prof Marcelo foi ectoplasmado pela RTP1, ou melhor, pela Caverna da Ana Sousa Dias. Inicialmente, eu julgava que aquelas figuras refractadas, alegadamente entrevistadas pela Ana Sousa Dias na RTP2, eram epifenómenos resultantes de diversas e inexplicáveis refracções que ectoplasmavam, no fundo da Caverna, arquétipos desconhecidos e que queriam permanecer ignotos. Verifiquei entretanto que não. O Prof Marcelo foi irremediavelmente estropiado por uma poderosa óptica anisótropa que refracta com gradientes de tal forma variáveis com as direcções de propagação, que torna qualquer realidade, por mais reluzente, numa amostra sem valor. O Prof Marcelo passou de fenómeno a epifenómeno.

2 - A Arte da Fuga ou mais propriamente, Die Kunst der Fuge ou, de acordo com o catálogo, o BWV 1080 (que raio de nome!? ... faz-me lembrar outros nomes estranhos e inexplicáveis, como ... Semiramis) chegou ao fim do 1º Contraponto. Parabéns. Espera-se que os próximos Contrapontos, Cânones , etc., sejam igualmente executados a rigor e com mestria.

3 – A vida rural tem as suas virtudes, mas as suas limitações. Uma delas é o consumo da fruta. Em Dezembro são as tanjas e tangerinas. Entre Janeiro e Maio é comer laranjas às cabazadas. Ainda deixámos algumas nas árvores, mas já estão um pouco secas (mas ainda se comem ... às vezes). Em Maio temos que dar conta das nêsperas, que não se aguentam mais de 3 semanas. Ficamos amarelos de tanta nêspera. Os miúdos têm que andar de T-shirts castanho-amareladas, porque põem nódoas que não saem. Depois vêm os damascos, que também aguentam pouco ... toca a comer. Agora são as ameixas das mais variadas espécies que estão a exigir que as comam. Entretanto os pêssegos e os pêssegos carecas, que são conhecidos por nectarinas nos hipermercados, começam a ficar maduros de impaciência. Depois outras virão, como os melões e melancias lá para Agosto, Setembro, as uvas em Setembro, Outubro e os diospiros a seguir. A nossa dieta frutífera é regulada sazonalmente. Impõe-nos responsabilidades e restrições (sazonais, não quantitativas), mas dá-nos qualidade. Sabe a fruta. Mesmo quando tem bicho. Porque se o bicho a escolheu, é porque ela era de boa qualidade.

4 – O facto dos sucessivos governos não andarem com os projectos para a frente tem as suas vantagens. O governo seguinte não precisa de ter imaginação – vai aos arquivos, arrebanha tudo o que ficou por fazer e anuncia a extensa lista (cada vez mais extensa) com estrépito público. Quanto àqueles projectos que obviamente não são para fazer, como, por exemplo, a Ota, anuncia que vai fazer estudos. Há projectos que foram estudados, re-estudados, tres-estudados e tresmalhados. Têm feito a felicidade e dado sustento a gerações de consultores.

Publicado por Joana às julho 3, 2005 11:15 PM

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Comentários

Prof. Marcelo : deixou de ser levado a sério, tão só !

Publicado por: zippiz às julho 3, 2005 11:23 PM

"Têm feito a felicidade e dado sustento a gerações de consultores" :
Joana, Vc fala do que sabe !?

Publicado por: zippiz às julho 3, 2005 11:25 PM

A mim, por exemplo!

Publicado por: Joana às julho 3, 2005 11:34 PM

O Professor parece uma sombra dele próprio. Dá ideia que foi anestesiado. Não há dúvida que a RTP1 não consegue promover tão bem os programas como os privados.

Publicado por: Godinho às julho 4, 2005 12:40 AM

Godinho tem razão. Parece que o meteram num colete de forças. Coitado.

Publicado por: Ricardo às julho 4, 2005 12:43 AM

Também ninguém o mandou fazer aquela fita para lixar o Santana e sair da TVI.
Aí tinha uma tribuna com mais audiência.

Publicado por: Sa Chico às julho 4, 2005 01:16 AM

Sa Chico em julho 4, 2005 01:16 AM: Não concordo. O modelo da TVI estava esgotado. Arrastava-se demais.
Embora reconheça que falta vida ao modelo da RTP1, este não é pior que os últimos meses do MRS na TVI

Publicado por: soromenho às julho 4, 2005 01:20 AM

As laranjas do supermercado sabem a remédio. Não sei como eles fazem isso.

Publicado por: Filipa Sequeira às julho 4, 2005 08:52 AM

Nunca percebi a razão de quererem fazer um aeroporto na OTA. O actual aeroporto de Lisboa, conjugado com os aeroportos em volta de Lisboa, devidamente remodelados, seriam mais que suficientes

Publicado por: lopes às julho 4, 2005 09:34 AM

Não tem qualquer comparação o movimento da Portela com o movimento de outros aeroportos internacionais. O movimento é relativamente pequeno

Publicado por: lopes às julho 4, 2005 09:36 AM

Se não quer comer a fruta toda, pode tentar comprar um alambique e transformá-la em aguardente. Diospiros, por exemplo, dão uma excelente aguardente.

Publicado por: Luís Lavoura às julho 4, 2005 09:38 AM

Luís Lavoura às julho 4, 2005 09:38 AM

Aguardente de diospiro.
Ora aí está uma excelente sugestão...
O problema é o elevado Imposto sobre o Álcool e Bebidas Alcoólicas (DL 566/99).

Talvez seja preferível fazer compota e destilar aversão ao Estado...

Publicado por: Vítor às julho 4, 2005 09:58 AM

Vítor, eu referia-me, evidentemente, a uma aguardente liberal, também chamada de contrabando, que não paga imposto, e é para consumo próprio ou para comércio de troca e amizade com os amigos e vizinhos, inclusivé da bloga, como eu...

Publicado por: Luís Lavoura às julho 4, 2005 10:03 AM

Pois claro ... um alambique clandestino.

Publicado por: David às julho 4, 2005 10:07 AM

Aguardente é com os engaços das uvas ou com os medronhos.
Compotas e geleia é com a minha mãe e as vítimas são os marmelos. Julgo mesmo que o marmeleiro é uma árvore selvagem que cresce ao Deus-dará.

Publicado por: Joana às julho 4, 2005 10:10 AM

Clandestino e portanto... recuperável! Como os subúrbios...

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 10:16 AM

Não não, Joana.

Também pode fazer aguardente com as uvas propriamente ditas, não apenas os engaços.

E também pode fazer compota com medronhos.

O marmeleiro não é selvagem. Os marmeleiros são plantados, em muitos locais de Portugal, para marcar as extremas das propriedades. São plantados, digo, não são nascidiços.

Publicado por: Luís Lavoura às julho 4, 2005 10:16 AM

A aguardente não se faz com os engaços das uvas, mas sim com o bagaço (o que resta dos bagos das uvas depois de esmagadas).

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 10:23 AM

O que a Joana deve ter querido dizer é o que normalmente se faz entre os vinhateiros. Os cachos de uvas depois de triturados ficam a fermentar. Depois é tudo prensado, o líquido destina-se ao vinho e o que ficou sólido, fundamentalmente engaços, é destilado para dar aguardente.

Publicado por: Rave às julho 4, 2005 10:23 AM

E misturar o Marcelo com compota de marmelo e aguardente de medronho, que resultado terá?

Publicado por: Rave às julho 4, 2005 10:24 AM

Chama-se bagaço, mas é o que resta dos cachos. Ora a maior parte da matéria sólida dos cachos são os engaços.

Publicado por: Rave às julho 4, 2005 10:26 AM

Bem, vou ali beber um bagaço e já volto

Publicado por: Coruja às julho 4, 2005 10:30 AM

E quanto à fruta com bicho, é pior para a saúde do que a fruta com pesticida.
Ou, pelo menos, não é melhor.

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 10:31 AM

Sim, o normal os produtores de vinho fazerem aguardente com a parte sólida dos cachos (i.e. os pés das uvas, e os seus envólucros).

Mas também se pode fazer aguardente com a totalidade do cacho, i.e. sem esmagar (espremer) a uva primeiro para fazer vinho.

O que eu queria realçar é que toda a fruta pode ser transformada em aguardente, e alguma dela dá de facto excelente aguardente, muito melhor do que bagaceira. Então aguadente de diospiro, é uma coisa deliciosa.

Publicado por: Luís Lavoura às julho 4, 2005 10:35 AM

Aguardente é uma designação genérica para os destilados (geralmente de frutas ou cereais) aptos para consumo humano.
Já agora, sugiro provem as aguardentes da casa Nonino (basta olhar para o ar saudável da família em http://www.nonino.it/).

O marmeleiro é uma rosácea de seu nome Cydonia oblonga (embora possa ser cultivado, ou usado em sebes de demarcação de propriedades também é vulgar no estado "selvagem").

Insisto nas Nonino. Quebrarão muitos tabus...

Ah! Como é agradável esquecer a economia!

Publicado por: Vítor às julho 4, 2005 10:35 AM

Rave às julho 4, 2005 10:26 AM

Os vinhos de alta qualidade são feitos a partir de uvas desengaçadas. Só os bagos são esmagados. E com cuidado, para não esmagar as graínhas.
Mas é claro que Portugal tem uma longa tradição de fabrico de zurrapa...

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 10:37 AM

Luís Lavoura às julho 4, 2005 10:35 AM

Tenho diospiros no meu quintal. Duas variedades, uma de roer e outra de espapaçar (não conheço os nomes científicos).
Gostava de saber como se faz essa tal deliciosa aguardente.

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 10:45 AM

Senaqueribe às julho 4, 2005 10:45 AM

Não sei. Eu só consumo aguardente, não produzo...

Mas creio que todas as aguardentes se produzem mais ou menos da mesma forma. Deixa-se o produto doce a fermentar durante uns dias, até o açúcar se ter transformado em alcool, e depois destila-se a massa resultante, até ao grau de alcool que se quiser (quando se destila, ao princípio sai só alcool, e depois progressivamente vai saindo líquido menos alcoólico; para-se a destilação quando o grau alcoólico fôr o desejado). Para diospiros sugiro um grau baixinho, 30 ou 35 por exemplo.

Publicado por: Luís Lavoura às julho 4, 2005 11:13 AM

Cara Joana,

Muito obrigado pelas palavras, de felicitações e encorajamento, que faremos por merecer. E enquanto cá estivermos, e mesmo quando cá não estivermos, esperamos a companhia da Semiramis!

Os da A Arte da Fuga

Publicado por: A Arte da Fuga às julho 4, 2005 11:18 AM

Quanto ao bicho...como diz a minha mãe, pior que encontrar um bicho é encontrar só meio...

Publicado por: Dulcineia às julho 4, 2005 11:26 AM

Os da Arte da Fuga querem a companhia da Semiramis quando cá não estiverem.
Mau augúrio para a Semiramis?

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 12:17 PM

Vejo que Portugal continua um país rural ... ou com a nostalgia da vida rural.
Ainda os hei-de ver a ler Júlio Diniz.
Se o próprio Eça, depois de uns francesismos pedantes, não voltou ao Portugal Profundo com a Cidade e as Serras?

Publicado por: Joana às julho 4, 2005 12:57 PM

Senaqueribe às julho 4, 2005 10:37 AM:
Não vejo como isso seja possível. A menos que se contratem vietnamitas a 10 euros por campanha. Para mais, a uva usada para o vinho tem bagos muito mais pequenos que a uva de mesa.
Quanto a zurrapa ... nem pense nisso.
A malta que ajuda à vindima traz os cabazes cheios de cachos de uva que se descarregam num passe-vite gigante que tritura tudo para um tanque enorme, onde a seguir é espezinhada e deixada a fermentar.
Depois de fermentado, prensa-se bem e os resíduos sãi levados à destilaria.
É assim que eu vejo fazer

Publicado por: Joana às julho 4, 2005 01:04 PM

Senaqueribe às julho 4, 2005 10:45 AM:
Tenho a impressão que não são variedades, mas métodos de tratamento das árvores. Os nossos, que são deixados a si próprios, umas vezes ficam mais rijos, outras mais espapaçados.
É raro ficarem com a consistência exacta dos do supermercado.
Mas os nossos espapaçados são melhores que os do supermercado

Publicado por: Joana às julho 4, 2005 01:08 PM

Pois é Joana: esta mania esquizofrénica de negar a nossa ruralidade, origina uns "case study" interessantes, principalmente nos políticos (Ah! o saudoso Pulo do Lobo...).
O remédio passa por doses intercaladas de Eça e de Bret Easton Ellis.

Publicado por: Vítor às julho 4, 2005 01:11 PM

Joana às julho 4, 2005 01:08 PM

Já agora...
Tem senaqueribe toda a razão. A vinificação de vinhos tintos é, correntemente, precedida de desengaçe. O desengaçador é, grosso modo, constituído por um tambor rotativo que provoca a separação entre os bagos e os engaços. Evita-se assim que, durante a maceração, esta matéria lenhosa (os engaços) transmita constituintes indesejáveis ao vinho (principalmente aromas vegetais).
Hoje em dia, também a prensagem das massas vínicas é efectuada com prensas que exercem menores pressões unitárias (ex.º prensas pneumáticas) permitindo a separação dos vinhos das prensagens suaves. As prensagens mais violentas imprimem um carácter mais taninoso aos vinhos.
Com ou sem desengace, fazemos vinhos tão bons ou melhores que os nossos concorrentes. O que falta é quem dê por isso. E é este problema que devemos resolver.

Publicado por: Vítor às julho 4, 2005 01:22 PM

Então o tanino não é saudáve? E não aumenta a longevidade do vinho?
Na quintarola dos meus pais o vinho é feito artesanalmente (a zona das videiras nem 1 ha deve ter).
É só para consumo familiar.

Publicado por: Joana às julho 4, 2005 01:30 PM

Joana às julho 4, 2005 01:04 PM

A era dos lagares e do espezinhamento das uvas está a acabar.
Nas modernas adegas tudo é feito mecanicamente (desde o desengaçamento, etc.) e controlado por computador.
Claro que ainda se fazem zurrapas artesanais para consumo familiar, tal como se criam galinhas em capoeiras nas traseiras das habitações rurais. Mas isso está quase no fim.
Quanto aos diospiros, há de facto 3 ou 4 variedades há venda nos viveiristas para quem os quiser plantar e pelo menos 2 variedades nos supermercados para quem os quizer consumir de imediato. Uns são de polpa mole e outros de polpa consistente, todos muito bons.

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 02:13 PM

Pois é. Somos mesmo um país rural.
Só falta que a nossa agricultura produza. Temos tudo o resto.

Publicado por: Viegas às julho 4, 2005 02:16 PM

E já se fazem vindimas à máquina. Uma máquina vindimadora consegue vindimar num só dia tanto como 200 pessoas a trabalhar manualmente.
.
Isto é que é Economia, perdão, economia!

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 02:20 PM

Viegas às julho 4, 2005 02:16 PM

Hoja já não há diferença entre indústria e agricultura.
O mundo rural é, cada vez mais, um mundo industrializado.
Rege-se pelos mesmos princípios da Economia e da Gestão empresarial.
As capoeiras, as pocilgas e os lagares de pé descalço já não têm lugar neste mundo.

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 02:28 PM

Hoje, não hoja.

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 02:31 PM

Publicado por: Senaqueribe às julho 4, 2005 02:20 PM: Para isso é necessário arrancar uma vinha antiga e plantá-la com um ordenamento apropriado. Um empresário do ramo fará isso. Quem tem uma vinha pequena não lhe vale a pena. Faz as vindimas com os amigos, aos fins de semana, com umas almoçaradas e pronto.

Publicado por: Rave às julho 4, 2005 02:32 PM

E quanto aos frangos das galinhas das "traseiras" são muito mais saborosos que os do aviário

Publicado por: Rave às julho 4, 2005 02:33 PM

Viegas: Até temos 1 funcionário do Mini´stério da Agricultura por cada 4 agricultores. Não nos falta nada.

Publicado por: bsotto às julho 4, 2005 02:35 PM

Meus amigos: há lugar para tudo.

A agricultura tradicional é, em muitas famílias, um complemento muito importante (até no orçamento).

E, no futuro, poderá servir para inglês ver (literalmente).


Joana às julho 4, 2005 01:30 PM

Os taninos são fundamentais no vinho. Mas com conta peso e medida. Caso contrário, lavam-nos a saliva (os malditos) e deixam-nos a boca àspera. Olhem, como (advérbio de modo) os diospiros...

Publicado por: Vítor às julho 4, 2005 02:40 PM

bsotto às julho 4, 2005 02:35 PM

"1 funcionário do Ministério da Agricultura por cada 4 agricultores"

Mais uma daquelas atoardas que colaram...
Também li essa.

Se considerarmos apenas os 50.000 agricultores a tempo inteiro, andará perto disso.
Mas se considerarmos os 500.000 agricultores, ainda que a tempo parcial...
Já agora, seria interessante saber qual o peso desta agricultura de subsistência na economia do país. Tenho para mim que disfarça muita fome...

Mas podemos sempre deslocalizar os funcionários do M. Agricultura que estão em Lisboa, e colocá-los a vindimar no Douro.
Alguns bem que precisam de saber o que é a agricultura.

Publicado por: Vítor às julho 4, 2005 02:50 PM

Joana: Que máquina é essa, por causa da qual o "Prof Marcelo foi irremediavelmente estropiado por uma poderosa óptica anisótropa que refracta com gradientes de tal forma varáveis com as direcções de propagação"?
O L Lavoura, especialista de Física ainda não se pronunciou?
Será uma coisa como aquela que a NASA mandou contra o cometa?

Publicado por: Coruja às julho 4, 2005 02:55 PM

hehe talvez a lente do Hubble!

Publicado por: lucklucky às julho 4, 2005 04:13 PM

Protesto contra o programa "Prós e Contras"!
Mais uma vez vai ser realizado o programa "Prós e Contras" em que os oradores convidados são completamente parciais e apenas defendem o lado do capital!
Mais uma vez vai ser realizado um programa que visa lavar a cara do actual governo! Não existem contras! Só prós!

No seguinte link podem enviar uma mensagem de protesto para a produção do programa:
http://www.rtp.pt/wportal/partic...S%20E% 20CONTRAS

Tambem podem protestar por email!:
pros.contras@rtp.pt

Enviem muitas mensagens de protesto!!!
Vamos ver se a produção ganha vergonha na cara!

Publicado por: xatoo às julho 4, 2005 07:08 PM

Então os da semana passada não eram os 4 socialistas? Alguns deles ex-ministros do PS?

Publicado por: V Forte às julho 4, 2005 07:26 PM

Os socialistas a defenderem o capital?
O que eu acho é que aqueles socialistas apenas defendiam o bom senso, embora eu discordasse de algumas frases proteccionistas.

Publicado por: V Forte às julho 4, 2005 07:27 PM

É verdade... A prestação do brilhante, genial e até divertido Marcelo está completamente abafada pelo cinzentismo da apresentadora. De tão mau, até se torna patético.

Acabem com o programa, enquanto ainda resta alguma dignidade aos dois.

Publicado por: Rui Martins às julho 4, 2005 08:36 PM

Lado do Capital?! tiveste lá 2 ex-ministros socialistas!

P.S. por acaso não me lembro se o homem dos moldes foi ministro/secretário de estado ou deputado pelo PS.

A apresentadora do Marcelo parece simpática mas é um nulidade naquela postura de Mona Lisa.

Publicado por: lucklucky às julho 5, 2005 01:42 AM

lucklucky às julho 5, 2005 01:42 AM disse socialistas mas queria certamente dizer "socialistas":
Ps e Psd são as duas faces da mesma moeda (capitalista). Outras politicas económicas são possiveis!,,, onde as moedas sirvam para meio de troca, em vez de se converterem em capital especulativo.

Publicado por: xatoo às julho 5, 2005 01:27 PM

Joaninha Joaninha a menina não acerta uma.

Se o sr. Marcelo não consegue brilhar com a Ana Sousa Dias, isso é porque se calhar o dito senhor não era assim tão brilhante.

A Ana é só uma das mais inteligentes e competentes entrevistadoras da Televisão portuguesa, e ver as suas entrevistas é um autêntico oásis, no deserto de incompetência e de falta de profissionalismo que campeia nas nossas estações de televisão.

Mas entendo que ,para a capacidade intelectual da Joaninha é demais.

Publicado por: a.pacheco às julho 5, 2005 02:28 PM

Para a minha também é demais.

Publicado por: fbmatos às julho 5, 2005 03:23 PM

Joaninha Joaninha a menina tem que acertar uma naquilo que o menino a.pacheco julga que sabe.

Publicado por: Coruja às julho 5, 2005 03:39 PM

a.pacheco às julho 5, 2005 02:28 PM

Tens razão, ela é a verdadeira entrevistadora, pois deixa todo o espaço ao entrevistado.

Se Marcelo não brilha é por outro motivo !

O grande monstro Mário Soares brilha seja com quem for. E brilha até mais, quando apanha aqueles patetas que fazem perguntas e não o deixam responder à pergunta. Quando ele pára, e lhe diz, afinal o senhor perguntou, e deixa-me responder ou não ?

Mas Soares é da Grande Escola !

Publicado por: Templário às julho 5, 2005 03:45 PM

É a pessoa mais cinzenta de toda a TV.

Publicado por: fbmatos às julho 8, 2005 01:12 AM

Lérias

Publicado por: Nurcia às setembro 7, 2005 05:43 PM

sou licenciada em biologia e estou a fazer um estudo sobre as destilarias de medronho

Publicado por: sandra alves às outubro 10, 2005 05:20 PM

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