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janeiro 26, 2005

As Elites

Marçal Grilo deu este fim de semana uma entrevista a JMF e Graça Franco, onde se lamentou, entre outras coisas, de que apesar de “Nunca tivemos elites tão boas como temos hoje. Temos uma elite forte na vida académica, milhares de doutorados, temos uma elite na área financeira e económica, na área dos gestores ...” verificamos que “as elites estão um pouco desnacionalizadas. Assumem-se como cidadãos do mundo, da globalização, e têm um certo snobismo intelectual de distanciamento em relação ao que se passa no país. Temos de tudo, é certo, mas temos um conjunto de pessoas que fazem um pouco gala em dizer que estão desligadas dos problemas do país. Estão mais ligadas aos centros externos, e isso é muito negativo”.

Há um mês, parodiei aqui, em A Fuga das Elites, esta questão, e conclui, meio a brincar, meio a sério que: “as elites andam disfarçadas de gente medíocre, para não serem detectadas pelo resto da população e pela comunicação social. Assim, todos alinhados pela mediocridade já não há zangas, invejas, má língua, mesquinhez. O país fica tranquilo, em estabilidade política, social, económica e em serenidade emocional ... Os portugueses não perdoam o sucesso”.

Marçal Grilo descobre agora um problema que afecta o país desde meados do século XVI, quando começou a nossa decadência. Damião de Góis, Francisco de Holanda, Garcia da Orta (Goa sempre era preferível ao Reino) e outros renascentistas floresceram na diáspora. Luís de Camões queixou-se amargamente da ingratidão da Pátria.

É certo que houve momentos de união, como sucedeu na Restauração, em que muitos portugueses, que andavam pelas Europas, regressaram à Pátria para a ajudarem a defender e a reerguer, mas foram momentos fugazes – a mediocridade voltou rapidamente a recuperar o seu império.

Acusa-se a Inquisição. Mas a Inquisição instalou-se no país, com o apoio da massa da população, porque se dedicou, fundamentalmente, a perseguir quem, em Portugal, se destacava e tinha sucesso. Aqueles que invejavam gente que se ilustrava pelo saber, ou pelo êxito no comércio ou indústria, iam denunciá-la à Inquisição. Sob o álibi da pureza de sangue, a Inquisição foi a arma da mediocridade que castrou o incentivo ao sucesso dos portugueses.

Grandes nomes do século das luzes foram estrangeirados: Cavaleiro de Oliveira, Luís António Verney e Ribeiro Sanches, por exemplo. O Portugal medíocre foi caricaturado por Ribeiro Sanches como “Dificuldades que tem um reino velho para emendar-se”.

O triunfo liberal acabou com a mediocridade obsoleta e bafienta, mas trocou-a pela mediocridade modernizada, baseada na demagogia e disseminada pela liberalização da comunicação social. Entre o triunfo do liberalismo e o movimento da regeneração, Portugal viveu 18 anos de permanentes calúnias e imundícies que cada protagonista político atirava sobre os restantes. Alternava a guerrilha verbal e escrita, com a guerrilhas civis e pronunciamentos militares.

A regeneração trouxe alguma modernização na mentalidade social do país. Mas foi sol de pouca dura. Tomemos por exemplo Bordalo Pinheiro. Bordalo Pinheiro empregou todo o seu enorme talento na criação de uma revista humorística destinada a denegrir Fontes Pereira de Melo, o político a quem Portugal deve a pouca modernidade conseguida na segunda metade do século XIX, e deu-lhe o nome de Antonio Maria, justamente os dois primeiros nomes do político (António Maria de Fontes Pereira de Melo). É certo que o modelo fontista estava à beira do esgotamento, mas o fontismo era a alternativa menos má, como a evolução política e social subsequente à morte daquele político o mostrou.

Também o século XIX foi fértil em elites que abandonaram o país, embora na maioria dos casos fosse gente forçada ao exílio pelas sucessivas guerras civis e mudanças políticas. Alguns, como o Visconde de Santarém, apesar de muito instados para regressarem, pelo próprio poder político, preferiram manter-se no exílio. O nosso maior escritor, Eça de Queirós, permaneceu quase toda a sua vida no estrangeiro.

A atmosfera em Portugal não era favorável às elites. As elites não prosperam num ambiente de maledicência. O republicanismo que emergiu após o fim do fontismo subiu à custa da chicana política, boatos falsos, da imundície lançada sobre toda a classe política e financeira, da retórica de panegírico dos atentados bombistas (desde que favoráveis), dos regicidas, etc.. Isso permitiu aos republicanos destruírem o regime monárquico, mas criou as condições sociais para se auto-destruírem.

A seguir à matança do 19 de Outubro de 1921, Cunha Leal declarava: «O sangue correu pela inconsciência da turba—a fera que todos nós, e eu, açulámos, que anda solta, matando porque é preciso matar. Todos nós temos a culpa! É esta maldita política que nos envergonha e me salpica de lama». O PRP acabou, após ter tomado o poder, por cair na armadilha que havia construído para os outros e ser vítima dos demónios que havia solto.

O Estado Novo e a democracia instituída na sequência do 25 de Abril, mostraram aquilo que era evidente desde meados do século XVI – que as elites portuguesas abandonam o país quer por ele ser uma ditadura acanhada e persecutória, quer por ser uma democracia mesquinha e invejosa. As elites portuguesas têm navegado, ao longo dos séculos, entre Cila e Caribdes, entre a censura policial e a censura da mesquinhez, entre a Inquisição clerical e a Inquisição dos politicamente correctos.

As elites não estão desnacionalizadas. Elas apenas não se revêem neste universo mesquinho e invejoso a que a sociedade portuguesa está reduzida. Algumas fazem carreiras brilhantes e lucrativas nos negócios ou nas profissões liberais, cá ou lá fora, outras, na área científica, deixam o país porque nem os incentivos financeiros, nem a pequena inveja dos feudos universitários são motivadores.

Por isso “temos um conjunto de pessoas que fazem um pouco gala em dizer que estão desligadas dos problemas do país”. Elas estão apenas desligadas da mediocridade, da inveja e da mesquinhez que imperam no país. Fazem-no por auto-defesa. Só por masoquismo se mostrariam ligadas a uma sociedade que as quer no seu seio pelo prazer sádico de as amesquinhar, de as aviltar.

Publicado por Joana às janeiro 26, 2005 12:18 AM

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Comentários

Janica,
Estiveste aqui das 10.55 PM às 12.18 AM, altura em afixaste este post. Passaste aqui 83 minutos como consta do teu Sitemeter no teu IP 207.44.154.# etc e tal.
Ora que raio de mãe e mulher és tu que abandonas assim a famelga? Ou será tudo mentira e afinal és um gajo?

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 12:27 AM

A Solução Económica, Exportar Escravos !

A Dona Joana que se diz economista, e que apresenta sempre um futuro económico desastroso para Portugal, devido a não exportarmos nada, esquece-se que sempre exportámos escravos, e que esta receita sustentou Portugal nos últimos 30 anos, e não parará de aumentar nos próximos 10 anos, sossegando desde já os nossos brilhantes economistas pois tais receitas sustentarão todas as experiências, dos incompetentes dirigentes TUGAS!

Publicado por: Templário às janeiro 26, 2005 12:30 AM

Janica is on line, watching what goes on.
Vou começar a controlar esta coisa a ver se te apanho outra vez.

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 12:33 AM

Janica, sua velhaca, tens vários PC's à mão com IP's diferentes, mas o resto é detectável (origem, tempo de utilização, páginas, etc.). Tá giro. Vou averiguar mais...

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 12:37 AM

Não, afinal foste ao ARIN e arranjaste maneira de enviar IP's diferentes, aliás ainda outro dia te descaíste sobre o tema, és uma saloia.
Mas o ARIN tá lá, os tempos também, vê-se logo que és tu. Agora vou contabilizar quanto tempo passas agarrada a isto, eheheheheheheh

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 12:40 AM

Há...algo aqui que não bate mesmo, vejamos:

"O Estado Novo e a democracia instituída na sequência do 25 de Abril, mostraram aquilo que era evidente desde meados do século XVI – que as elites portuguesas abandonam o país quer por ele ser uma ditadura acanhada e persecutória, quer por ser uma democracia mesquinha e invejosa "


Durante o Estado Novo emigrou uma dúzia que pertencia à Elite, e emigraram 2 milhões de Escravos, analfabetos na sua grande maioria.

Depois do 25 Abril, não se constou que tivessem emigrado Elites, excepto uma dúzia de Fascistas, e mesmo desses, muitos regressaram. Mas...emigraram mais 1 milhão de escravos que em vez de serem analfabetos, muitos deles já vão com o liceu completo.

É evidente que a abertura de Fronteiras facilitará todo o tipo de emigração, mas não há fuga de Elites. Quanto muito há uns bolseiros, que aproveitam a possibilidade de completarem estudos, mas suas reais intenções é voltarem, pois O BELO TACHINHO ESPERA POR ELES, enquanto grande parte da nossa juventude está diariamente em fuga para a Europa Central, mas não pertencem certamente à ELITE !

Publicado por: Templário às janeiro 26, 2005 12:45 AM

Janica, ficaste à rasquinha e foste a correr fazer o logoff, palhaça. Mas eu apanho-te à mesma porque és uma vaidosa e eu também sei uns truques, eheheheheheh

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 12:49 AM

Átila

Ela faz-se passar por:

Coruja, Senaqueribe, e David

Publicado por: Templário às janeiro 26, 2005 12:51 AM

Até aí sei eu e outros.
É uma porquita nojenta mesmo, uma ou um, mas sempre alguém rasca do pior. E depois tudo o que diz são tretas, passa aqui o dia agarrada á conta do partido.
Se fosse alguém honesto não tinha ido a correr fazer o logoff do Sitemeter. Eu só queria mostrar-lhes que é uma idiota, e caíu que nm pato.

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 12:54 AM

Este Atila nem dá para acreditar... Mas desde quando existe computadores ligados a internet em hospitais psiquiatricos?

Publicado por: TassBem às janeiro 26, 2005 12:57 AM

Ó TassBem Joana, desde que a tua mãe os levou para lá!

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 12:59 AM

TassBem

E...O Lobo Antunes ?

eheheh

Publicado por: Templário às janeiro 26, 2005 01:00 AM

Janica, se fosse a ti mudava o nome desta caca para Joana a Porcalhota.
Que me dizes, ó aldrabona?

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 01:03 AM

Agora qualquer um que fale contra ti tem que ser a Joana é? Oh sua puta desmamada... tu és o mais claro exemplo de inveja mesquinha de que este artigo fala... Agora volta lá para o teu emprego a desentupir retretes corno do crl

Publicado por: TassBem às janeiro 26, 2005 01:05 AM

Estes tipos são doentes.

Publicado por: David às janeiro 26, 2005 01:05 AM

Átila

a miúda ainda fica a chorar toda a noite...tadinha..

Publicado por: Templier às janeiro 26, 2005 01:06 AM


Átila,

Agora levas com o marido em cima...eheheheh

Publicado por: Templier às janeiro 26, 2005 01:08 AM

Para que conste a Janica ontem esteve agarrada a esta coisa das:

9,28 às 12,34 AM
13,14 às 16,34 AM
17,11 às 19,29 AM
Depois das 10,00 até sabe-se lá quando que agora vou-me embora.

Tudo apanhado no Sitemeter, onde a vergonhosa utiliza vários IP Adresses mas identificáveis pelo ARIN e tempos de utilização.
Portanto não faz mais nada na vida, trabalha para o partido.
Sendo uma pessoa mentirosa, aconselho o povo a pôr-se a pau não vá o diabo tecê-las.

Publicado por: béu béu às janeiro 26, 2005 01:09 AM

Janica TassBem tás a perder a calma filha e a ficar malcriadinha. Olha, mete um pitó que isso passa-te, eheheheheheheh, palhaça!

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 01:11 AM


Átila ...sempre quero ver, se ela censura o Tassbem com o puta desmamada, pois ela censurou, o enrabador de curiosos.

Publicado por: Templier às janeiro 26, 2005 01:13 AM

Átila ...sempre quero ver, se ela censura o Tassbem com o puta desmamada, pois ela censurou, o enrabador de curiosos.

Publicado por: Templier às janeiro 26, 2005 01:14 AM

Janica, não gosto de te ver como TassBem, dizes muitos palavrões, nem apreces tu.
Isto amanhã tá tudo apagado porque és uma fascistóide, mas sempre te digo que gostava que voltasses a fazer o logon do Sitemeter. Porque não o fazes, palhaça? Porque toda a gente ficava a saber que só fazes isto na vida, não era ó TassJoana Bem? Eheheheheh

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 01:16 AM

Para que conste também, a vaconça do Atila andou a tocar ao bixo o filho da puta do dia inteiro, esse animal do crl, exceptuando está claro os periodos em que veio a este blogue escrever merda. Tantos blogues na put@ da net e o deficiente tinha logo que satisfazer a sua mente doentia neste...

Mas a quem crl lhe importa o tempo que a Joana esteve ligada á net?

Atila seu depravado quantas vezes já te vieste hoje meu ganda boi??

Publicado por: TassBem às janeiro 26, 2005 01:17 AM

Este Átila é um doente e não percebe nada de informática. Os IP's, se fizermos os trace route, conduzem aos portais onde está alojado o serviço da internet - telepac, iol, netcabo, oninet, etc, a partir daí não passamos.
ARIN é o http://www.arin.net/, que é o American Registry for Internet Numbers.
Este Átila é um trouxa com a mania que é esperto.
Se há vários IP's ligados, com números diferentes, não pode ser a mesma pessoa, a menos que além de ter vários computadores, ela tivesse cada um deles ligado a um serviço diferente.
E para quê precisaria disso?

Publicado por: Hector às janeiro 26, 2005 01:35 AM

Se ela tapou o acesso ao sitemeter, deve ter sido para você não andar a vasculhar os IP's de quem anda por aqui.
Você não ganhava nada com isso, mas servia-lhe para andar a mandar baboseiras para o ar e a incomodar as pessoas.
Você tem espírito de PIDE, de bófia.

Publicado por: Hector às janeiro 26, 2005 01:42 AM

Hector em janeiro 26, 2005 01:35 AM

Isto de chamar trouxa aos outros e fazer afirmações peremptórias é perigoso.

Há software que, em determinadas circunstâncias, permite fazer o tracing até ao local preciso onde está instalado o computador. Entre os obstáculos contam-se, naturalmente, as protecções dos próprios ISPs e as medidas de segurança que o utilizador saiba adoptar.

A vulnerabilidade maior, no entanto, nem decorre do tracing. Qualquer aprendiz de hacker entra pelo computador de Joana com facilidade, se ela não estiver prevenida. O Windows (com toda a probabilidade usa o Windows) tem mais buracos que um queijo suiço.

Só que o computador de Joana não é um target para qualquer hacker. Não tem interesse que justifique o trabalho que dá.

Publicado por: Anonymous às janeiro 26, 2005 04:24 AM

Hector e anónimo:
O sitemeter regista apenas os domínios. Quando aparecem sob a forma de IP, regista os 3 primeiros grupos de números, e permite depois ver qual é o ISP. Mas mais nada que isso.

Fechei o acesso ao sitemeter porque, frequentemente, aparecem domínios de empresas, portuguesas e estrangeiras, entidades públicas, etc.
Para mentalidades doentias, com espírito de polícia político e de costumes, que se comprazem em devassar tudo e todos, não parece aconselhável, para sossego de quem frequenta este blog, ter acesso a essas informações, por muito pouco significado que tenham. Não têm significado mas servem de "base" para especulações absurdas, doentias, mas incómodas para quem frequenta este blog.
Por isso barrei o acesso, porque com aqueles 3 grupos de números, ninguém vai a sítio nenhum.
É interessante e significativo este tipo de discussão ter surgido num post sobre a mentalidade doentia de mesquinhez e inveja reinante em Portugal.

Publicado por: Joana às janeiro 26, 2005 09:52 AM

Joana:
Há um pormenor de que nem você nem o Marçal Grilo (que, na minha modesta opinião, é uma das melhores cabeças pensantes do País) falam:
As tais 'elites' estrangeiradas podem estar um pouco desnacionalizadas, é certo, mas não deixam de ser bem portuguesas. Mal um deles regressa a Portugal, é um ver se te avias, imediato, de intriga contra os outros...

Publicado por: P Vieira às janeiro 26, 2005 10:10 AM

Excelente post e a seguir uma prova eloquente em como ele era acertado (pela miséria mental na caixa de comentários!)

Publicado por: Diana às janeiro 26, 2005 10:25 AM

Há uma mentalidade doentia em Portugal. A Inquisição, a PIDE e tudo isso não apareceu por acaso. Basta ver o comportamento de alguns comentaristas

Publicado por: Susana às janeiro 26, 2005 10:42 AM

« (...) O republicanismo que emergiu (...) subiu à custa da chicana política, boatos falsos, da imundície lançada sobre toda a classe política e financeira (...)».
.
Confesso que li uma versão dos factos absoluta e rigorosamente oposta a esta da "imundície lançada".
Não, a imundície era efectiva, incontornável, e a ela se deveu, por fim, a nomeação de João Franco. Ou não foi assim ?

Publicado por: asdrubal às janeiro 26, 2005 10:55 AM

Afixado por em janeiro 26, 2005 04:24 AM
Para isso seria necessário saber o IP exacto da Joana, com os 4 grupos de números e não haver firewalls pelo caminho.
Mas você leu os comments do Átila? Falava que ela tinha vários PC's com vários IP's e depois do tal ARIN. Você acha que esta conversa não é de um trouxa que se quer dar ares de entendido?
E mentalmente muito doente.

Publicado por: Hector às janeiro 26, 2005 11:05 AM

asdrubal em janeiro 26, 2005 10:55 AM:
Os republicanos atacaram o regime pelos motivos mais demagógicos, como no caso do Ultimato Inglês. Fizeram a apologia dos atentados e organizaram romarias aos túmulos dos regicidas (ainda durante a monarquia). (Leia, sff, os meus textos - ver ao lado - sobre o 5 de Outubro e o 19 de Outubro)
João Franco era a ala mais "responsável" da monarquia. Foi ele que chamou de ignóbil porcaria a reforma eleitoral de Hintze de 1901, concebida para assegurar maiorias a Hintze e parceiros.
Os maiores ataques contra o governo de João Franco, que D. Carlos havia nomeado, numa tentativa de endireitar o regime, foram dos sectores monárquicos de Hintze e quejandos.
Depois foi a vez dos republicanos, quando se aperceberam que João Franco caçava no seu próprio terreno. A solução foi o regicídio. Com um rei adolescente aconselhado por uma mãe patética e aterrorizada, a monarquia caíu à primeira sublevação.

Publicado por: Joana às janeiro 26, 2005 01:29 PM

O mais interessante, foi que os republicanos fizeram uma lei eleitoral à sua medida, o que criou um sistema semelhante ao que Hintze havia criado, mas favorecendo os republicanos. Foi Sidónio Pais que instituiu o sufrágio universal, imediatamente abolido após o seu assassinato. A república desconfiava dos cidadãos iletrados, que constituíam a maioria da população. E desconfiavam igualmente das mulheres, que consideravam permeáveis ao clericalismo.
As eleições de 1925 tiveram, mesmo assim, uma abstenção superior a 80%!

Publicado por: Joana às janeiro 26, 2005 01:36 PM

Qualquer dia está a dizer que o fascismo foi melhor que a república

Publicado por: Cisco Kid às janeiro 26, 2005 01:57 PM

Pelo menos a república caíu com a satisfação geral, mesmo de muitos republicanos, como Cabeçadas, Cunha Leal, etc.

Publicado por: Novais de Paula às janeiro 26, 2005 02:11 PM

Para a Joana as elítes afastam-se para se desligarem "da mediocridade, da inveja e da mesquinhez que imperam no país"...
Joana em que país vive?
Fará parte da elíte ou dos invejosos?
Talvez daqueles que culpam sempre os outros, pelo que vai acontecendo de mal.
Como se hão-de então chamar?
Hipócritas...talvez!

Publicado por: E.Oliveira às janeiro 26, 2005 03:08 PM

Joana,
Fui ver o célebre 19 de Outubro de 1921.
E sabe o que me impressionou até à raiz da alma ?
- É viva, e mora em Lisboa, na Avenida Conselheiro Fernando Sousa, a criança de seis meses (Francisco Manuel) cujo pai - Capitão de Fragata, ex-Ministro da Marinha, e ex-Governador de Macau, Carlos da Maia, foi assassinado nesse dia às mãos do cabo Abel Olímpio, o «dente d'ouro», como era conhecido. Veja lá se não é impressionante !

Publicado por: asdrubal às janeiro 26, 2005 04:15 PM

Então tem quase 84 anos!

Publicado por: Jarod às janeiro 26, 2005 05:02 PM

Exactamente ! Excepto se se tratar de um neto, com o mesmo nome : Francisco Manuel Carlos da Maia.

Publicado por: asdrubal às janeiro 26, 2005 05:08 PM

Espero que a joana não esteja a querer dizer que se está a preparar para ir embora.

Temos algumas elites, mas poucas. Em geral, o mais modesto dos restaurantes consegue reunir todas as pessoas de uma determinada elite.

O desporto nacional continua a ser o insulto e a tentativa de abate dos melhroes, como exemplificam tão bem alguns dos doentios comentadores deste blog. Mas são eles têm lugar guardado na História, como os enérgicos parasitas das ideias e criações alheias.

Publicado por: Mário às janeiro 26, 2005 05:47 PM

Bom, agradeço a todos a vossa pachorra de me elucidarem sobre o que se pode e não pode fazer na net.

De resto temos que entender que se Semiramis faz por merecer o seu lugar de raínha que se fez, o Átila também tem direito a honrar o seu nick de comandante dos Hunos.

Quanto a doenças metais se calhar o panorama é muito mais democrático e abrangente do que se imagina. A tal ponto que de tod@s, passamos a nenhum.

Quanto às elites: é um facto inevitável que as elites são sempre algo marginais em relação ao sistema, ou então não se tinham singularizado. Do lado subjectivo ficaram magoados por não terem sido reconhecidos, ou até terem sido perseguidos, pela tal inveja mesquinha e maledicente, etc. E em muitos casos até se retiraram, para lá.

Do lado objectivo as elites estão sempre à frente dos valores dominantes do seu tempo - o século - e portanto têm que pagar o preço da incompreensão, paciência, é mesmo assim, a moeda tem cara e coroa.

Depois de mim, virá
quem
bom de mim
fará

talvez... é o consolo que (lhes) resta. Devidamente interrogado, aliás.

Tudo junto teria de ser mesmo assim, o sistema é conservativo, embora como é cada vez mais comunicativo, poderá também ser rapidamente evolutivo.

Publicado por: pyrenaica às janeiro 26, 2005 05:55 PM


E também dá isto:

http://barnabe.weblog.com.pt/arquivo/2005/01/portugal_e_a_po.html

Publicado por: pyrenaica às janeiro 26, 2005 06:15 PM

Janica, tens muitos nicks hoje.
Gostei da tua explicação e dos vários nicks que utilizaste.

Hoje estiveste aqui:

Das 9,38 às 12,45;
Das 13,03 às 17,34
Desde as 18,01.

Logo, não fazes nada na vida.

Agora assume as tuas alrabices e deixa de seres Diana, Tass Bem (aqui foste muito ordinária, filhosa), Coruja, Senaqueribe, David e o resto das tuas palhaçadas.

O maridito já fugiu, não? Os putos estão encardidos?

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 06:54 PM

Dizes tu, ó Tass Joana Bem:
Fechei o acesso ao sitemeter porque, frequentemente, aparecem domínios de empresas, portuguesas e estrangeiras, entidades públicas, etc.Para mentalidades doentias, com espírito de polícia político e de costumes, que se comprazem em devassar tudo e todos, não parece aconselhável, para sossego de quem frequenta este blog, ter acesso a essas informações, por muito pouco significado que tenham. Não têm significado mas servem de "base" para especulações absurdas, doentias, mas incómodas para quem frequenta este blog."

Eheheheheheheheheh, algum pacóvio acredita nisto, ó palhaça? Fechaste porque dá para ver que passas aqui o dia. Desonesta. A mim nunca me enganaste.

E deixa lá de seres o Tass Bem, o Coruja, a Diana, o Senaqueribe, o Hector e demais palhaçadas que usas para aumentares o visor do sitemeter.

Então fechaste por causa do que dizes acima? Ou foi porque eu te desmascarei?

Começas a evidenciar sinais de fraqueza, pensei que eras mais espertinha, eheheheheheh...

Publicado por: Átila às janeiro 26, 2005 07:10 PM

Átila,
Mas enfim, vou emendar-me:
------------------------------------
Aproveito a sua mensagem para lhe escrever por cima que lhe vou banir o IP

Publicado por: Joana às janeiro 26, 2005 07:18 PM

Estou cada vez mais convencida que a política do não internamento de doentes com patologias graves do foro psiquiátrico não favorece a cura e causa incómodos à sociedade.

Publicado por: Joana às janeiro 26, 2005 07:19 PM

Esta mensagem foi escrita pelo Átila

A próxima que ele faça, escrevo aqui o IP dele, completo.

Publicado por: Tass Bem às janeiro 26, 2005 07:20 PM

Curioso, muito curioso !

Átila (?) (!)

Magister dixit:

12:27 am
...estiveste aqui das ... às
12:33 am
vou começar a controlar...
12:37 am
vou averiguar mais...
12:40 am
Agora vou contabilizar...
12:49 am
Mas eu apanho-te...
12:54 am
... à conta do partido...

01:03 am
... se fosse a ti
01:11 am
... tás a perder a calma...
01:16 am
... és uma fascistóide...

Átila ... ou lá quem é !
Nenhuma ditadura conseguiu perpetuar-se sem o recurso ao terror( é dos livros)e você adora esta ideia !
Muito provavelmente você tem a escola da KGB e ficou no desemprego há cerca de 28 anos.Os KGB's e os PIDES tinham, cada um, a sua tortura preferida.
O Àtila, e as suas duplas personagens, tenham juizo e venham para aqui discutir IDEIAS. Sei que vai continuar a atacar com um terrorismo verbal de má qualidade e sem nexo.É da sua espécie, não há nada a fazer. No entanto diverte-nos !Continue!A triste época em que o PCP foi poder e tratava o embrião do actual BE de extrema esquerda cavalo de Tróia do Imperialismo ( agora passou a partido irmão)...já cabou!
Vivemos em democracia, má ou boa é uma democracia, uma verdade dolorosa para muita gente .
Ps:
Já marquei uma consulta para si no Lobo Antunes.Apareça no Miguel Bombarda que o pessoal já sabe do que se trata !
Diga que vai da parte da JOANA. Está tudo pago.
Azedo

Publicado por: Azedo às janeiro 26, 2005 07:22 PM

Este Atila precisa de cura

Publicado por: remédio às janeiro 26, 2005 07:48 PM

O Átila não tem aparecido. Deve estar a guardar-se para alguma

Publicado por: David às janeiro 27, 2005 02:32 PM

Era bom que não voltasse a aparecer, porque uma das razões que eu não tenho comentado nada aqui, é por causa dos insultos dele. Deve ser um psicopata com a paranoia da perseguição.

Publicado por: Susana às janeiro 27, 2005 04:24 PM

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