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janeiro 24, 2005
Algo que eu gostaria de ter escrito
Graça Franco, hoje, no Público. Revejo-me inteiramente nele.
Publicado por Joana às janeiro 24, 2005 01:14 PM
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Comentários
Também eu gostei imenso de ler esse artigo. Leio sempre com agrado a Graça Franco
Publicado por: Diana às janeiro 24, 2005 01:39 PM
A Graça Franco é uma Jornalista da Rádio Renascença, que às vezes participa em debates com outros Jornalistas na TV ?
Antecipadamente grato pela informação ...
Publicado por: asdrubal às janeiro 24, 2005 03:44 PM
É essa. Eu também gostei muito desse artigo
Publicado por: Filipa Sequeira às janeiro 24, 2005 04:48 PM
O Bloco retrata-se (mal) nos valores morais que apregoa, mas existem outros que não lhes ficam atrás!
Qual será a diferença moral para a causa em apreço, entre um Louçã que tem nos "olhinhos" do seu rebento o sacrossanto motivo para esgrimir preconceitos esquisofrénicos, e a D.Graça que se arroga o direito de, por ter tido cinco filhos que desejou, ao que parece, com uma vida estável, sentenciar que todas as mulheres que abortem conscientemente, devam ser julgadas, condenadas e até apoia o Dr Portas, na sua cruzada "naval" de as deportar...
Lamentável Joana, tanto um extremismo como o outro!
Publicado por: E.Oliveira às janeiro 24, 2005 05:02 PM
Esta Graça é outra reaças como a Joanas. Afinam pelo mesmo
Publicado por: Cisco Kid às janeiro 24, 2005 06:02 PM
Eu tenho 3 (!!!) filhas!
Estranho como se pode escrever um artigo daquele tamanho tendo como base o tema sobre que se escreve e não dizer nada...
Se, então, resumirmos o artigo ao que a escrevinhadora quer dizer, fica tudo mais estranho ainda: Louçã é ultra-reccionário.
Peço desculpa a quem leu qualquer outra intenção ou solução no artigo de Graça Franco, mas eu, ao olhar para meia página ao alto de um jornal, espero que nas letrinhas exista algo de substância, o que, no meu modesto ver, foi coisa que não vi... Vi a chicana política, pois que dali nada mais poderia surgir...
E aí, ficou Graça empatada com Loução... e com Portas (pois estes últimos de diferença só terão o que a gente os deixar ter...)
Eu também tenho cinco filhos e, como decerto serão ainda mais idosos que os da Graça, passarei então a ter mais direito que o Louçã ou a Graça em falar de IVG ( e não de vida..) ?
Então se somar dois abortos espontâneos, outro provocado e os dois netos prestes a nascer, nem a Graça nem o Louçã terão mais a oportunidade de optar seja no que for quando eu estiver por perto..
Graça lá teve o seu ponto de consciência ao escrever o seguinte:
(...)
"Na crise que vivemos, é sim crime não concentrar todos os esforços em combater as questões que estão na raiz dos verdadeiros problemas nacionais e que, infelizmente, continuam na base do sofrimento de muitas das mulheres incapazes de encontrarem alternativas a abortar. Opção muitas vezes forçada por uma série de condicionalismos de que acabam por ser vítimas. Combatê-los podia ser útil, positivo e mobilizador. A começar na luta contra a nova tortura e velha violência doméstica, contra a desresponsabilização dos respectivos parceiros no planeamento familiar, contra a pobreza gritante, o desemprego indesejado, e a falta de informação sobre a prevenção de uma gravidez indesejável,
(...)
Só que, depois de ter escrito aquilo por que deveria ter iniciado o seu artigo... nada!
salta outra vez para a chicana...
ok... Graça, agora sou eu que vou ser franco:
Ora batatas...
Publicado por: re-tombola às janeiro 24, 2005 06:54 PM
não vamos chegar a 20 de FEV sem PPortas e as amigas da (des)Graça gritarem bem alto que defendem o casamento de pessoas do mesmo sexo !
Ah ganda coerência !
Publicado por: zippiz às janeiro 24, 2005 07:02 PM
O paradoxo, in blog bernabé
Bagão Félix chamou neo-fascista a Francisco Louçã.
Estou à espera que Jerónimo de Sousa chame estalinista a Paulo Portas, Paulo Portas chame salazarista a Manuel Alegre, Manuel Alegre chame jacobina a Maria José Nogueira Pinto, Maria José Nogueira Pinto chame beato a Fernando Rosas, Fernando Rosas chame comunista a César das Neves, César das Neves chame bafiento a Manuel Maria Carrilho, Manuel Maria Carrilho chame elitista a Avelino Ferreira Torres, Avelino Ferreira Torres chame corrupta a Maria José Morgado, Maria José Morgado chame moralista a Alberto João Jardim, Alberto João Jardim chame histérico a Jaime Gama, Jaime Gama chame soporífera a Odete Santos, Odete Santos chame exibicionista a Álvaro Barreto, Álvaro Barreto chame banana a Pinto da Costa, Pinto da Costa chame amigo a Rui Rio...
[danieloliveira] 11:59 | imprimir | enviar | linkar (0)| comentar (25)
Publicado por: zippiz às janeiro 24, 2005 07:19 PM
Janica, tás pior da bola. Um choradinho duma has been. Até parece uma das tuas admiradoras.
Vai mas é ler o artigo do Vicente Jorge Silva ao blog dele que esse é que está do catita.
E vê se te portas bem e deixas de "tonterias". Volta mas é ao Tintin que a coisa estav a correr-te menos mal, eheheheheheheh...
Publicado por: Átila às janeiro 24, 2005 07:45 PM
Devia ser proibido discutir a questão do aborto. Nunca ninguém conseguiu convencer ninguém numa questão em que os sentimentos pessoais são tão fortes que estão para além de qualquer argumentação. Nada mais indecoroso do que um fundamentalista "pró-vida" tentar explicar porque é que aceitava o aborto para uma filha de 13 anos que fosse violada mas recusa esse direito a outros, ou do que um fundamentalista "pró-escolha" a tentar justificar a legitimidade de abortar porque "as mulheres é que mandam nas suas barrigas". Por isso poupem-nos a todos e não falem no assunto.
Publicado por: Albatroz às janeiro 24, 2005 07:46 PM
De acordo Albatroz
Publicado por: Domino às janeiro 24, 2005 08:10 PM
"Para o substituir na defesa da vida, nos debates com o bloco, pode o Dr. Paulo Portas contar sempre que queira com a minha ajuda."
Aqui temos o cluster da Graça Franco.
As mulheres entendem-se!
Publicado por: Átila às janeiro 24, 2005 08:30 PM
Tirando os tais casos que já estão na lei e que a D. Graça enumera com toda a franqueza (violação, mal formações, etc), o que é que leva uma mulher a abortar?
É por desporto? Porque fez uma aposta? Por gosto? Porque acordou virada para o outro lado? Porque não gosta do filho que iria ter?
A generalidade das mulheres aborta depois do primeiro ou do segundo filho porque não tem dinheiro para cuidar dos que já nasceram, quanto mais dos que estão para nascer.
A D. Graça aufere, pelo menos, dois chorudos ordenados, sem falar nos biscates, o que lhe dá, mensalmente, uma maquia superior a cinco mil euros e a correspondente tranquilidade para ter os filhos que quiser.
Sendo assim, proponho que, para elevar a fasquia da sua autoridade moral na oposição à despenalização do aborto, a D.Graça prescinda de um terço do seu ordenado a favor das grávidas desempregadas ou pertencentes a agregados familiares que sobrevivem com o ordenado mínimo.
Em alternativa, a D. Graça continua a viver a sua tranquila e faustosa vida e deixa de obrar postas de pescada sobre os dramas vividos pelas mulheres que abortam e que são muito mais dolorosos que todos os stresses profissionais da D.Graça.
É natural que a D. Joana subscreva o artigo da D. Graça.
É também natural que o artolas do sr. Louçã tenha ajudado a propaganda da direita, actividade em que, ao longo da vida, tem revelado ser um exímio executante. O que falta saber, neste caso, é se a bacorada foi fruto do treino ou da aterosclerose
Publicado por: Anonymous às janeiro 25, 2005 03:53 AM
Este ultimo argumento é pateta. Se não podem ter filhos por razões de ordem económica usem preservativo. O direito ao acto sexual com pénis nu não está consagrado na Constituição Portuguesa.
Publicado por: Emilio de Sousa às janeiro 25, 2005 02:20 PM
Ó Emílio, já nasceste estúpido ou conseguiste chegar a esse grau de estupidez depois de muito treino?
Publicado por: Pergunta às janeiro 26, 2005 04:00 AM
Nem vou comentar este último comentário...
"fundamentalista "pró-vida" tentar explicar porque é que aceitava o aborto para uma filha de 13 anos que fosse violada"
Um pouco de mais concordância no Português por favor, se defende o aborto em caso de violação então não é "fundamentalista".
O argumento económico não faz sentido, ficamos com direito a matar os nossos filhos dependentes se formos à falência por qualquer infortúnio?
Solução é simples não faltam pessoas que querem adoptar. Todas as sociedades autorizam a morte de outrem em circunstâncias especiais: autodefesa, bem publico no caso da guerra, por isso é que existe a Convenção de Genebra, Pena de morte em algumas sociedades. Lamento mas não há razões justificáveis para o aborto a não ser quando a vida da mãe está em causa.
Note-se que ainda não cheguei a uma conclusão de quando começa a vida mas tendo cada vez mais a concordar que é próximo ou na concepção.
Se um assaltante matar uma criança ainda na barriga da Mãe não deve ir para a cadeia? Equiparamos a criança morta a uma violação?
O que pensar do caso recente nos EUA quando uma mulher assassinou outra nos EUA e lhe roubou a criança que ainda estava na barriga. Seria uma criança? uma coisa? nada?
O Estado deve servir para ajudar nos infortunios, no entanto diverte-se a ter monopólios.
Publicado por: lucklucky às janeiro 26, 2005 09:01 AM