As listas dos candidatos estão quase terminadas e a comunicação social encontrou finalmente matéria para saciar a sua voracidade. Uma caterva de substantivos terminados em ismo foram cunhados e postos a circular profusamente: nepotismo; aparelhismo; cinzentismo; carreirismo; oportunismo; incondicionalismo; fidelismo; estalinismo; viuvismo; etc ... ismo. Outros, mais imaginativos, escreveram sobre a impreparação, o «baixo gabarito», a tacanhez, que são uns sandeus, etc.. A mim, parece-me que os senhores jornalistas mais uma vez se precipitaram.
Os senhores deputados devem possuir as seguintes qualidades: boa dicção; capacidade de verbalizar longas sequências de frases; fôlego bastante para sustentar o verbo; ausência do sentido de ridículo para que, durante o discurso, não se apercebam que só estão a dizer banalidades e coisas insensatas; e muita ... muita falta de memória, pois um político nunca se deve lembrar do que afirmou no dia anterior. O resto, além de despiciendo, pode ser inconveniente.
E tem sido sempre assim, com algumas inúteis excepções, felizmente cada vez menos numerosas.
Nós temos um sistema eleitoral em que elegemos deputados que desconhecemos. Quando depomos o voto num dado partido, alguém sabe em que deputado está a votar? Talvez o próprio e mais alguns amigos e familiares. Apenas alguns eleitores de partidos marginais, que elegem somente um deputado aqui e outro acolá, podem saber quem elegem. Neste entendimento, nós não nos identificamos com eles. Há, obviamente, o conceito mítico e politicamente correcto de representação nacional. Eles foram eleitos por nós. Mas nós não os elegemos. E esta interessante ruptura semântica entre a voz activa e a voz passiva é introduzida pelo nosso processo eleitoral, que faz com que não nos reconheçamos neles.
Adicionalmente, Portugal sofre de uma doença genética conhecida por rigidez partidária. A partir de uma dada ruptura política e social, cria-se um espectro político que se mantém praticamente inalterado até à sua exaustão. Todos temos consciência que caminhamos para a exaustão do modelo político. Todos temos consciência que esse modelo está ultrapassado, mas nós não o conseguimos superar de dentro do próprio modelo. Têm que ser acções exógenas.
Foi assim em 1820, e nas rupturas até à estabilização constitucional 1823, a Vila-francada; 1826, outorga da Carta; 1828, revogação da Carta; 1833-4, triunfo liberal; 1836, Setembrismo e reposição do vintismo; 1842, Cabralismo e reposição da Carta Constitucional; 1846, Patuleia (Maria da Fonte), derrotada e subsequente fortalecimento do cabralismo; 1851, Regeneração.
Com a Regeneração inicia-se um ciclo assente no rotativismo que, com pequenos ajustes, se manteve inalterável até à queda da monarquia. O sistema eleitoral estava modelado para esse rotativismo. Esse modelo durou muito para além de todos terem reconhecido que o país estava num impasse. Em 1910, com o triunfo da república, a reformulação da lei eleitoral favoreceu os segmentos sociais mais republicanos. Criou-se um novo ciclo, com partidos totalmente novos, apenas republicanos, que duraria até 1926 (com a excepção do período sidonista, que aumentou a base eleitoral, eliminando algumas restrições republicanas, conseguindo superar o espectro político da 1ª República, legislação eleitoral que, aliás, foi logo eliminada após o assassínio de Sidónio Pais).
Ao fim de 16 anos a 1ª República, que já tinha passado o prazo de validade, mas não se conseguia regenerar de dentro, caiu perante o alívio da maioria da população. Alívio que redundou em tragédia, quando a democracia foi extinta, e o sistema eleitoral foi remodelado para permitir o triunfo permanente de um único partido. No fundo, nada que fosse muito diferente do sistema anterior, em que as eleições conduziam sempre, mais ou menos, ao mesmo resultado. Todavia, havia a mais a censura e a polícia política. Mas os bandos de arruaceiros das facções da 1ª República assassinaram certamente bastante mais gente que a polícia política da Ditadura. A diferença é que o assassínio político da ditadura tinha objectivos precisos, enquanto as bombas e os assassinatos dos arruaceiros eram, na prática, indiscriminados.
Com o 25 de Abril iniciou-se um novo ciclo. A forma como o regime nasceu e a tutela inicial dos militares que chefiaram o golpe, modelou novamente o espectro político, que se manteve inalterado desde então. Houve uma tentativa de ruptura com o PRD, de índole bonapartista, de um populismo transversal, que pareceu surtir inicialmente efeito, mas que se liquidou a si própria por ingenuidade política. A união de diversos agrupamentos da esquerda no BE não é propriamente uma ruptura, mas uma sinergia resultante dessa união e do anquilosamento do PCP. Aliás o BE vive da publicidade dos média, dominados por uma esquerda que ostraciza o PCP, pois já não se revê nele, e aposta numa esquerda mais mediática, que o Bloco protagoniza.
Não me parece que estes deputados sejam substancialmente piores ou melhores que os anteriores. São todos da mesma colheita a colheita dos aparelhos partidários. Enquanto não houver uma ruptura no nosso sistema político-partidário, com especial ênfase no sistema eleitoral, só haverá diferenças de pormenor. Na substância está tudo na mesma.
Continuaremos a ouvir os apoiantes do governo a elogiar as qualidades da sua governação, e as oposições a descreverem o estado apocalíptico do país. Exactamente o mesmo que disseram nas eleições anteriores, excepto no facto, irrelevante, de terem então os papéis trocados.
O caso mais gritante da irracionalidade política e de como um político se esquece facilmente do que disse, ou fez, horas depois de tudo ter acontecido, sucede com o PR Sampaio, que acabei de ouvir na SIC, no início do Jornal da Noite. Sampaio espera que saia uma maioria das próximas eleições, pois o país precisa de uma maioria estável!!. Mas se o país tinha uma AR, que ele dissolveu, com maioria estável!!
O.K. ... ele não gostava daquela maioria ... Mas imaginemos que o próximo PR não goste da maioria que surja destas eleições! Será que ele tem um septo craniano que lhe impede que estes conceitos, gerados em lóbulos cerebrais diferentes, afluam ao mesmo processador?
Mas o meu ídolo é agora a Ministra da Educação! Herdou uma situação absolutamente desastrosa, perdeu dois ou três meses, enquanto pensou que os serviços do ministério serviam para alguma coisa, e quando descobriu que o ministério não funcionava, arranjou uma solução expedita e resolveu o problema o melhor que era possível na altura. Pediram-lhe agora para ir à AR explicar a questão, e ela achou desinteressante essa ida. Para quê? Explicar àqueles incompetentes coisas que eles obviamente não entendem?
Maria do Carmo Seabra já havia dito a uma amiga, há uns meses atrás, que se soubesse onde se ia meter nunca teria aceitado o convite para ministra. Mulher de elevada craveira intelectual e científica, mandou agora os talassas de S. Bento às urtigas. José Magalhães exaltou-se: "Por Deus, isto não é o cabeleireiro". Pois não, Zé. No cabeleireiro é mais relaxante e ouvem-se notícias frequentemente mais interessantes que os entediantes e improdutivos debates parlamentares.
Janica, como vês acertei, vieste falar das listas. Até ao que vem a seguir tudo bem, foste isenta e limitaste-te a reproduzir o que se passa, mas vê-se que leste os jornalitos de hoje, principalmente o Público. Mas enfim, não é plágio, é aproveitar as ideias dos outros.
Depois dizes:
"Mas se o país tinha uma AR, que ele dissolveu, com maioria estável!!O.K. ... ele não gostava daquela maioria ..." AQUI JÁ ESTÁS A SER TENDENCIOSA E FALSA! FICOU DEMONSTRADA A INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO E OS PORTUGUESES REVELARAM EM SONDAGEM QUE O PR FEZ BEM EM DISSOLVER. OU PARA TI O GOVERNO ERA CONPETENTE? ERA O GOVERNO QUE TE ENCHIA AS MEDIDAS? ERA O GOVERNO QUE APREGOAS? OBVIAMENTE QUE NÃO ERA, E O FACTO DE TER MAIORIA SÓ PIORAVA AS COISAS. OS PORTUGUESES NÃO VOTARAM NO TEU PARTIDO PARA O GOVERNO, MAS SIM NO PSD.E O SANTANÁS NÃO SE TEM COÍBIDO, COM A CONTINUAÇÃO DAS PALHAÇADAS, DE DAR RAZÃO AO COMPAIO.
Depois então estragas tudo dizendo:
"Mas o meu ídolo é agora a Ministra da Educação! Herdou uma situação absolutamente desastrosa, perdeu dois ou três meses, enquanto pensou que os serviços do ministério serviam para alguma coisa, e quando descobriu que o ministério não funcionava, arranjou uma solução expedita e resolveu o problema o melhor que era possível na altura. Pediram-lhe agora para ir à AR explicar a questão, e ela achou desinteressante essa ida. Para quê? Explicar àqueles incompetentes coisas que eles obviamente não entendem?
Maria do Carmo Seabra já havia dito a uma amiga, há uns meses atrás, que se soubesse onde se ia meter nunca teria aceitado o convite para ministra. Mulher de elevada craveira intelectual e científica, mandou agora os talassas de S. Bento às urtigas. José Magalhães exaltou-se: "Por Deus, isto não é o cabeleireiro". Pois não, Zé. No cabeleireiro é mais relaxante e ouvem-se notícias frequentemente mais interessantes que os entediantes e improdutivos debates parlamentares.
NEM SEI QUE DIGA, TÃO BAIXINHO É O TEU COMENTÁRIO. DEVES SER DA FAMÍLIA DA DITA CUJA. COMO MINISTRA NÃO VALE UM PREGO E SE ESTÁ ARREPENDIDA PORQUE ACEITOU O LUGAR? QUERIA PROTAGONISMO? COMO PROFESSORA PODE SER MUITO BOA (ENBORA NUNCA SE TENHA EVIDENCIADO) MAS COMO POLÍTICA NÃO VALE NADA. O PESSOAL DO MINISTÉRIO VALE O QUE O MINISTRO QUISER, MAS SE O MINISTRO NÃO PRESTA ENTÃO NÃO VAMOS A LADO NENHUM.E DEPOIS UM MINISTRO NÃO PODE MANDAR OS TALASSAS ÀS URTIGAS, POIS FOI ELEITO PELO POVO PARA IR LÁ QUANDO O POVO O EXIGIR. E O POVO É O PARTIDO QUE A ELEGEU E OS OUTROS PARTIDOS.É ISTO QUE TU NÃO ENTENDES PORQUE ÉS REACCIONÁRIA E RETRÓGRADA. MAS OLHA O AMARAL, QUE LHE DEU LOGO A RIPADA QUE A VAQUINHA MERECIA, QUANTO A MIM COM POUCA INTENSIDADE.
TENS QUE APRENDER O QUE É SER-SE DEMOCRATA. OLHA, VAI VER AO ACCESS DO PAPÁ!
Chega-lh, Átila.
Só se perdem as que tombam no chão.
Joana, acho que a sua teoria da rigidez partidária é capaz de estar certa. Na verdade se observarmos a História recente de Portugal isso verifica-se. O que eu gostaria é de encontrar uma explicação para isso.
A Joana limita-se a propor uma hipótese, baseada em factos, que se tem verificado. Só que não explica as razões sociológicas disso.
Eu também não consigo explicar.
Cisco, continuas uma besta, como sempre. És um reaças.
Afixado por: Átila, o Húmido em janeiro 8, 2005 12:15 AMOlha lá, ó Átila com humidades, e se fosses marrar com um combóio de megeras aí do teu bairro?
Afixado por: Átila em janeiro 8, 2005 12:17 AMÉs mesmo o Átila? Ó Húmido?
Afixado por: Cisco Kid em janeiro 8, 2005 12:18 AMEstive a ver parte do Expresso da 12.
Aquilo é que era falar bem.
Que painel. Parecia mogno.
Menos o Prado Coelho. Todo engasgado cheio de ahns e hums.
Porque é que não o deixam espremer-se em francês ?
Seu Cisco, o Átila com humidades não sou eu, é uma menina engraçadinha. Mas aqui nesta coisa você pode escrever em nome de qualquer outro que só a Janica é que topa a jogada. Presumo no entanto que ela própria se encarregará de desmascarar qualquer abuso deste género quando tomar proporções indevidas.
Afixado por: Átila em janeiro 8, 2005 12:36 AMJoana : é só rir, rir, rir ...
Valeu, valeu mesmo o seu precioso tempo que perdeu, para escrever este texto, já pensou entregá-lo aos gatos fedorentos ?
Começo a convencer-me que a krida, pertence ao famoso grupo humorista. Aquela do PRD Bonapartista, se Bonaparte a ouvisse, iria por certo rir a bom rir.
Quando quiser comparar Bonaparte aos chefes Tugas, por favor diga:
Afonso Henriques, D.Diniz, Infante D. Henrique, e destes 3 só mesmo o Infante estaria ao seu nível !
Lá aproveitou para limpar a PIDE..você é muito nova, para falar nisso... e o círculo de pessoas vivas que frequenta, nenhuma delas tem nível intelectual para lhe explicar a verdade.
Por outro lado, você pertence a uma geração ( que não pensa e sobretudo não reflecte o que diz ) faz muita pesquisa na net, em livros e jornais, mas esquece que a PIDE, censurava toda a imprensa escrita e falada...e net não havia. Logo nunca encontrará as mortes deles, mesmo que leia 48 anos de jornais de 1926 a 1974.
Ainda hoje, não se conseguiram contabilizar essas mortes, e você afirma logo, que os arruaçeiros provocaram mais mortes que a PIDE.
Desculpe que lhe diga, mas você ultimamente anda a falhar muito, eu já não a lia quase à 1 ano, mas julgo que está pior.
Precisa de descançar um pouco e sair à rua, ver as pessoas, sente-se no jardim da Estrela e fale cm uns velhotes anónimos, talvez aprenda algo de útil.
PS : O regime politico que se iniciou em 1926, não deu origem ao partido único, como afirma, havia eleições, mas a oposição era roubada, percebeu ? Claro que assim ganhava sempre o mesmo, mas não é o sistema eleitoral que estava mal, como no caso Delgado, a PIDE é que se encarregou de ganhar (roubar) as eleições.
Afixado por: Templário em janeiro 8, 2005 12:43 AMOs "talassas" eram melhor do que «isto».
Afixado por: asdrubal em janeiro 8, 2005 12:44 AMMuito bom este post. O Pulido Valente, no Público de hoje, desenvolve algumas ideias semelhantes.
Afixado por: Viegas em janeiro 8, 2005 07:25 PMÓ viegas, aqui a filhinha do Pulido Valente é que comanda a Urbe.
Afixado por: Templário em janeiro 8, 2005 07:33 PMAfixado por: Viegas em janeiro 8, 2005 07:25 PM
Tanto quanto me lembro, já foi deputado mas "esqueceu-se" dessa parte no seu c.v.
Foi deputado e membro do governo. E como pessoa é insuportável. Só visto!
Afixado por: Soromenho em janeiro 9, 2005 01:57 AMFoi deputado durante um mês ou dois ou assim (com um episódio delicioso na companhia de Medeiros Ferreira, salvo erro, numa ida a Londres, e que o próprio descreve num texto cujo título não me recordo) e Secretário de Estado da Cultura. Não o conheço, senão pelo que escreve. E escreve com um estilo e uma ironia absolutamente incomparáveis.
Afixado por: asdrubal em janeiro 9, 2005 03:16 AMConheci-o da faculdade e de chamar os táxis, aos gritos, da varanda da casa dele, ou da mãe, da Avenida de Paris.
Como pessoa é insuportável.
Mesmo a escrever é insuportável
Afixado por: vitapis em janeiro 9, 2005 01:45 PMVoltando à «Política para que te quero ...» - não sem antes sublinhar o imenso talento de ensaísta e de escritor de Vasco Pulido Valente - valerá talvez a pena, durante estes entretantos pré-eleitorais, ler a entrevista hoje publicada de Miguel Cadilhe ao "Jornal de Notícias".
Como se, quem sabe pela mão de Deus, o melhor resultado destas próximas eleições fosse a persistência de um impasse político, que obrigasse o PR a rodear-se de gente altamente capaz - como ele próprio reconheceu existir por este país fóra - e à constituição de um Governo independente e de uma legislatura de reformas políticas. Sonhos ...
O nosso mal é justamente este: termos um sistema eleitoral em vez de um sistema baseado no sorteio de cidadãos para formarem um Assembleia legislativa e executiva, com severas restrições quanto à duração dos mandatos.
Mas há um medo tremendo, um tabú angustiante, de que essa Assembleia viesse a ser dominada por toscos. Talvez sim, mas talvez não. De qualquer modo, seria mais representativa e, sem sombra de dúvida, os resultados não seriam piores do que com o sistema actual.
Utopia? Talvez. Mas o que é isto em que vivemos senão uma utopia altamente enganadora e com resultados tão deprimentes? De que serve todos termos igualdade de voto se, depois, esse direito é completamente sabotado, desvirtuado, esvaziado?
Sortear talvez não fosse má ideia. Como a malta tem a mania dos jogos, concorria tudo.
Afixado por: Fred em janeiro 9, 2005 04:24 PMOlha, ó Senaqueribe, tás mais espertóte. Devias escrever coisas assim em vez de te armares em segurança da Janica. Fica-te mal e ela não precisa. Mas deixa-me dizer-te que a AR, tal como existe, também tá cheia de toscos. Recordo-te alguns. como o Telmo anedota, o Melo despenteado, o Guilherme tótó, o capitão das dúzias, o Feio careca, o Marco do correio, o José Magalhães, o Ferro, metade da bancada do PS, do PCP e a do bloco, que são só dois, taditos.
Afixado por: Átila em janeiro 9, 2005 06:18 PMÁtila
Só falaste dos que são conhecidos e até fazem umas merdas !
E os que não fazem mesmo nada, ou seja, que estão na Assembleia, mas só fazem de corpo presente para se levantarem nas votações ? Esses são mesmo a maioria.
Já que não há democracia nenhuma, só deveria votar quem passasse num teste, e os deputados candidatos teriam que apresentar projectos sobre os problemas locais para serem eleitos por essa região.
POLÍTICA, PARA QUE TE QUERO
JOANA, JÁ TEM MUITA MATÉRIA PARA COMENTAR.
MINISTRO SARMENTO, aluga um Jacto a empresa particular, para ir assinar uma merdas de intercâmbio da rtp com a TV São Tomense. Ofereceu um video usado, vergonhoso, e instalou-se na ilha Paraíso BOM-BOM, cujo nome lhe cai mesmo bem. (pois só vai assinar a entrega do video, na 2ª feira)
Pergunta do povinho : quanto custou o Aluguer do Jacto ?
( existem 2 voos regulares da TAP e da Air Luxor por semana )
Trocos.... os estúpidos que acreditem que o Estado precisa de poupar... o que vale é que o povinho já não paga impostos.
Vou dar-lhe a solução para o seu krido Paulinho e Santana ganharem as eleições com maioria absoluta...
Santana vem à TV e diz que este ministro é um desnaturado, e que lhe vai descontar no ordenado a despesa com o Jacto da viagem a S. Tomé.
Afinal até é fácil ganhar as eleições !!! ehehehehe é preciso é tomates para se tomarem as decisões...
Chamem o Castelo Branco que o rapazito já percebe de engricula, e não tendo tomates, também não tem papas na língua viperiana.
2ª Questão
O Ilustre Miguel Cadilhe vem agora dizer, venda-se o ouro... quanto ganha este parvo, para dizer balelas destas? deve ter um ordenado condigno com sua condição de uns 25.000 mês.
Pois talvez a querida Joana, me possa fazer um favor... diga a esse Ilustre que proponha o seguinte:
Vender todo o património arquitectónico e histórico, por exemplo os Castelos, Conventos etc.
- argumentos que todos papam bem :
a) primeiro o Bagão vem com aquela cara de santo e diz:
isto só em manutenção custa uns 100 milhões por ano. Depois é só arrecadar muitos milhões, só o de S. Jorge vale mais de 100 milhões.
b) O Ouro é sempre mal vendido, pois ainda há tempos o Banco de Portugal comprou mais, agora poderá vendê-lo com mais valias. O Ouro dá para especular.
Átila
Já há alguns pontos de concordância entre nós, o que não é nada mau.
Obrigado por teres indicado os toscos que existem na AR. São, de facto, muitos. O "meu" sistema de sorteio certamente não produziria tantos.
Pena que não começasses por enumerar os que NÃO são toscos. Provavelmente não passariam da meia dúzia...
Templário em janeiro 9, 2005 09:29 PM:
É sintomático da nossa falta de nível essa discussão mesquinha sobre se um ministro deveria esperar pela carreira regular ou alugar um avião particular para assinar um acordo internacional.
Esse género de conversa é típico de subdesenvolvimento e baixa qualificação. Com gente assim, Portugal não vai a sítio nenhum. Fica pelas mesas das pastelarias a dizer chalaças sem nexo sobre o país e a política.
Estas listas têm sido um fartote para a imprensa.
Afixado por: rume em janeiro 9, 2005 10:36 PMEstas danças e contradanças!!
Afixado por: rume em janeiro 9, 2005 10:37 PMAi Janica, Janica, que nunca aprendes, és só bazófia. Sobre o famigerado jacto não se trata dos tostões, filha, vê se aprendes, trata-se de dar o exemplo, o exemplo que vem de cima.Não se pode andar a pedir austeridade e a alugar jactos. É imoral! Por essas e por outras é que o Sampaio fez bem em dar uma chumbada nestes cromos da treta!
Afixado por: Átila em janeiro 10, 2005 12:03 PMSenaqueribe,
Não enumerei porque não tenho o mapa na cabeça, e realmente devem ser muito pouquinhos. Resta-nos a consolação de que no futuro serão ainda menos!
Afixado por: Átila em janeiro 10, 2005 12:05 PM
Joana em janeiro 9, 2005 10:31 PM
Joana O POVO PORTUGUÊS vive em :
Mesas de Pastelarias, tascas, clubes de bairro, leitarias, padarias, supermarchés, sapatarias, escolas, hospitais, metro, tribunais, prisões, pensões, boites, tv´s radios...etc... e... vivendo nestes locais, é para elas, que se tem que falar, numa linguagem compreensível, clara, objectiva, tipo aquela usada no anúncio, pelos gatos fedorentos... bastam poucos segundos para que toda a gente perceba.
O que eu não compreendo, e já ouvi, dezenas de economistas explicarem, é o que é a COMPETITIVIDADE, porque...quando acabam de explicar... nós colocamos áquelas perguntas..que julgamos que vamos obter uma resposta...e eles fazendo umas acarinhas simpáticas começam por gaguejar...torcem-se todos ... e como ela não vinha no livro do último Nobel da economia... não sabem responder.
A si...que mantém uma cegueira pela competitividade...( porque todos os doutos internacionais falam em coro afinado) julgam que estão a dizer a verdade das verdades, e esquecem-se de resolver...a questão simples:
- Como ganham competitividade à China ?
(eu que não sou economista, tenho solução)
Apresente lá a sua...
Já agora e para rebater as suas teorias das privatizações trá-lá-lá.
No sector bancário, em que exite a maior pouca vergonha de abuso de poder em coluio com ILEGALIDADES ATRÁS DE ILEGALIDADES em TRUST, diga-me:
O BCP,BPI,BES, TOTTA cobram uns umas taxas outros, outras e juntando aquilo tudo, são todos péssimos e tratam os clientes abaixo de cão.
A CGD empresa estatizada, e que ainda não conseguiram destruir,( alguns até lhe chamam a espinha dorsal da banca) não cobra a maior parte das taxas, que os outros bancos cobram.
Por Exemplo, uma tranferência bancária, via internet é gratuito na CGD e no BES , BCP, BPI paga....
Ora... o que é curioso...é que a CGD apresenta os maiores lucros, mesmo sem roubar como os ASSOCIADOS CONCORRENTES EM TRUST...
porque será...lá me vai dizer..que é um caso particular ?
Aqui já não se encaixam todas as teorias que criaram as privatizações, como sendo ALTAMENTE BENÉFICAS PARA OS CLIENTES...trá-lá-lá---aquela música de embalar meninos...
AH e já agora, a CGD tem numerosos, imensos, muitos... empregados...
adoro a economia...é mais imprevisível que os signos e a astrologia...
quem disse que era uma ciência... queria dizer...que de experiência, em experiência..se faz DA DITA ECONOMIA uma CIÊNCIA DO PASSADO..ehehheheheh
Afixado por: Templário em janeiro 14, 2005 03:45 AM