janeiro 02, 2005

O Manto Habitual da Hipocrisia

Sampaio foi sempre, desde os tempos de Presidente da CML, um irresoluto, acoitando essa faceta, que é, em Portugal, virtude promocional entre gestores públicos e muitos líderes políticos, atrás do biombo da ambiguidade e das frases pítias. Por isso mesmo, diversas vezes o cognominei aqui de Pitonisa de Belém, exactamente por sempre pautar as suas afirmações por um estilo redondo, dúbio, susceptível de ser interpretado das mais variadas e contraditórias maneiras, e cada maneira certificada pelos seus exegetas com fundamentação sólida e consistente.

Sampaio transporta em si, em permanência, dois dos três momentos do percurso da Razão de Hegel: a afirmação e a sua negação. Só não consegue nunca a sua conciliação e superação numa síntese. Por isso Sampaio não caminha para a Ideia Absoluta, antes vagueia, errático, sem ideias, nem Razão. Nele não há a "astúcia da Razão". Há a astúcia santimonial.

Durante um lustro, Sampaio assistiu imperturbável à delapidação dos dinheiros públicos, ao acumular de erros económicos e financeiros e, pior que erros, a acções objectivas de transferência de compromissos assumidos, de custos reais, para décadas futuras, malbaratando as “vacas gordas” do ciclo alto com medidas de despesa pró-cíclicas e comprometendo o ciclo baixo que viria depois com a herança acrescida de ter de solver os custos ocorridos, mas não pagos, no ciclo alto.

Sampaio foi cúmplice desta política criminosa de delapidação e penhora do erário público para satisfazer ambições eleitoralistas. Durante essa época promulgou imperturbavelmente todas as medidas que Guterres lhe apresentou e nunca se lhe ouviu nada mais, para além das suas banalidades costumeiras. Mesmo quando Guterres se apercebeu, talvez apenas parcialmente, do impasse em que se encontrava, quando se apercebeu que tinha exaurido o erário público e penhorado o futuro e que, mesmo assim, estava esgotado eleitoralmente, Sampaio, mesmo nessa situação extrema em que Guterres se resolveu demitir, ainda tentou a continuidade de um governo PS. A continuidade do governo daqueles que tinham conduzido Portugal ao abismo.

Por isso quando afirmou que "Para que possa haver mais e melhor crescimento económico não podemos continuar a viver com os défices e a dívida pública que acumulámos nos últimos anos. Infelizmente, o ano de 2004 também ficou aquém do que se esperava", Sampaio ocultou sob o manto habitual da ambiguidade, a nudez crua e forte que os «os défices e a dívida pública que acumulámos nos últimos anos» foram justamente nos anos em que ele promulgou as medidas de Guterres que conduziram a tal.

Sampaio afirmou na sua mensagem de Ano Novo que "A dificuldade da consolidação orçamental não pode justificar que se vão adiando as verdadeiras soluções, recorrendo-se a mecanismos contabilísticos, que podem servir para atenuar momentaneamente a situação mas não resolvem o problema de fundo". Esqueceu-se todavia de acrescentar que ele foi o principal empecilho a essas soluções, quer pelo seu veto, quer pela ameaça latente do veto. Mas não estava só. Tinha a suportá-lo uma Constituição completamente desadequada ao funcionamento de uma economia de mercado.

Ora a experiência mundial mostra que apenas nos países onde a economia de mercado funciona bem, há prosperidade e desenvolvimento. Onde a economia de mercado não funciona adequadamente, por dificuldades institucionais, há a crise, a miséria e o subdesenvolvimento. Onde a economia de mercado não funciona por haver uma economia estatizada, o desenvolvimento que se consegue pelo sacrifício das gerações mobilizadas para essa tarefa, acaba por se revelar ilusório, não sustentável, e resvalar para a estagnação e miséria.

Quando Sampaio declarou que "Tive de enfrentar uma sucessão imprevista de crises governamentais e assegurar, por todos os meios constitucionais, o máximo de estabilidade política e institucional. Fi-lo, tendo em conta o interesse nacional, em nome da necessidade de responder à preocupante situação económica e orçamental, que é estrutural e ameaça condicionar duradouramente o nosso desenvolvimento", referia-se obviamente às crises que ele próprio engendrou e propagou. Foi ele que, depois de apoiar Durão Barroso na candidatura a Presidente da Comissão Europeia, manteve o país suspenso durante várias semanas, para tomar uma medida que é a normal em qualquer país civilizado e com uma democracia estável. Foi ele que esteve quatro meses a meter paus na roda à actuação do governo, empolando ou incentivando, directa ou indirectamente, todas as acções (ou omissões) do governo que pudessem servir de alimento à mesquinhez e à propensão para o boato e mexeriquice nacionais.

Foi ele que, finalmente, tomou a acção inovadora de dissolver a Assembleia da República por, ao que parece, discordar do governo, em vez de demitir este. E escrevi «ao que parece», porque Sampaio também inovou ao dissolver a AR sem explicar o porquê, remetendo para «razões conhecidas por todos».

Sampaio falou em "melhorar regras e metodologias de gestão orçamental, despolitizar questões estritamente técnicas”. Mas quem politizou essas questões “estritamente técnicas”? Foi o partido ao qual Sampaio pretende dar de mão beijada o poder; foi o partido responsável pelo desconchavo das “regras e metodologias de gestão orçamental“ durante os anos de 1995-2002, caucionado por Sampaio.

Sampaio reconheceu a dificuldade de “fazer a consolidação orçamental num contexto de fraco crescimento económico e de rigidez da despesa pública", mas alertou, no entanto, que o uso de mecanismos contabilísticos não resolve o problema de fundo. Mas o que restava aos governos de Durão Barroso e Santana Lopes além dos mecanismos contabilísticos? Pois se as medidas estruturais foram e seriam sistematicamente vetadas? Então o PR algema o governo e depois acusa-o de falta de habilidade manual?

Também não é para ser levada a sério a afirmação de Sampaio do seu apego pela estabilidade e que as próximas eleições reforçarão a legitimidade governativa. O seu alegado apego à estabilidade ficou provado pelo seu comportamento desde que se colocou a hipótese de Durão Barroso ir para Bruxelas. E se os próximos presidentes da república imitarem Sampaio, nunca mais haverá legitimidade, legislaturas completas, estabilidade, ficando as futuras Assembleias da República à mercê de sondagens ou dos humores presidenciais.

Critiquei aqui, por diversas vezes, a inabilidade do governo de Durão Barroso. Apesar dos obstáculos dos vetos presidenciais e de uma Constituição protectora dos interesses corporativos e contrária aos interesses nacionais, Durão Barroso poderia ter feito mais e melhor. Já o mesmo não direi de Santana Lopes. Este não teve quaisquer condições de governação e serviu apenas para preencher o interregno da liderança do PS. Logo que este acabou, o PR tirou o tapete debaixo dos pés de Santana. Com isto não pretendo afirmar que Santana Lopes seria um bom 1º Ministro. Quero apenas escrever que não lhe deram possibilidade de o provar – isso, ou o oposto.

A quase totalidade dos princípios que Sampaio enunciou como boa política, também os tenho defendido aqui. Mas eu tenho-os defendido porque acredito neles e quero vê-los concretizados. Sampaio defende-os, tendo antes torpedeado a sua concretização. É a diferença entre defender algo em que se acredita, ou apregoar frases que despidas de conteúdo real, soam a hipocrisia.

Finalmente Sampaio parece defender um pacto de regime para "os dois grandes objectivos" a atingir: saúde das finanças públicas e a competitividade da economia. Se eu não conhecesse Sampaio, acharia paradoxal ele defender um pacto de regime agora e não o ter feito antes, tendo em vez disso colaborado com o PS na obstrução às medidas estruturais que, bem ou mal alinhavadas, a coligação tentou implementar. Então declarava emocionado que “havia vida para além do orçamento”.

Mas não é paradoxal. Sampaio pretende que, após o eventual triunfo do PS nas eleições de Fevereiro, o PSD seja atrelado ao carro do vencedor para avalizar medidas insuficientes baseadas na retórica e não em acções adequadas e realistas.

Frases como "ultrapassar velhos reflexos que tendem a subordinar o funcionamento do sistema de protecção social a interesses corporativos ou a soluções desactualizadas e sem futuro" ou "É preciso construir um novo contrato social" pois "as mudanças indispensáveis à recuperação da competitividade e da produtividade, essenciais para o crescimento económico, exigem uma forte contratualização política e social", podem ser entusiasticamente ditas por milhares de políticos em centenas de locais diferentes. São suficientemente ambíguas para permitirem depois as leituras mais contraditórias. Servem para tudo.

Sampaio não pretende o pacto de regime para resolver os problemas do país. Aliás, ele está equivocado sobre os problemas do país, pois se não o estivesse teria demitido Guterres ainda durante a 1ª legislatura. Sampaio apenas pretende utilizar a actual fragilidade do PSD, e as dissenções internas deste partido, para o amarrar a medidas insuficientes e inadequadas. Assim, a credibilidade de um eventual próximo governo PS seria preservada por um PSD a servir de permanente bode expiatório.

Ler ainda:
Haverá vida para além do Pacto?

Publicado por Joana em janeiro 2, 2005 09:59 PM
Comentários

Joana,
Vc fez-me lembrar o ministro Arnaut - esse expoente da competência governativa - que por estes dias se deu ao trabalho de desabafar que ainda não percebeu porque é que o governo foi demitido !

Afixado por: zippiz em janeiro 2, 2005 10:14 PM

zippiz: estou farta de explicar porque é que o Samapio dissolveu a AR. Olhe que o governo não foi demitido!.
Não me confunda com o Arnaut, que além de não perceber uma coisa simples, engendrou uma Lei do Arrendamento que não serve a ninguém.

Afixado por: Joana em janeiro 2, 2005 10:20 PM

Análise perfeita da mensagem de Ano Novo do PR. Parabéns.

Afixado por: Diana em janeiro 2, 2005 10:37 PM

http://www.barnabe.weblog.com.pt/
“a pura verdade” de ruitavares

Joana,
antes de fazer, aqui, o balanço de 2004, leia este post !

ps: Bom Ano para todos !
Afixado por zippizz em dezembro 30, 2004 11:38 PM


Joana ,
parece que Vc só se lê a si própria !

Afixado por: zippiz em janeiro 2, 2005 10:38 PM

Que o melhor de 2004 seja o pior de 2005.
Que a 20 de Fevereiro nos livremos do incompetente Santana e da sua trupe de quinta categoria!
Um bom ano!

Afixado por: canzoada em janeiro 2, 2005 10:58 PM

De facto, de 1995/6 até, digamos, Junho de 2004, este Presidente (re-eleito na "base" de quase 60% de abstenção), «presidiu» com os seus assessores para a economia e as finanças. Não é co-responsável por este estado de coisas ?

Afixado por: asdrubal em janeiro 2, 2005 11:06 PM

A canzoada tá à espera da trupe de 10ª categoria do Sócrates

Afixado por: fbmatos em janeiro 3, 2005 12:53 AM

Assinado por baixo. Por toda a análise, e por toda a crítica à acéfala presidência.

Afixado por: Cirilo Marinho em janeiro 3, 2005 01:02 AM

Está excelente. Resumo perfeito do percurso desse balhelhas

Afixado por: Orlando em janeiro 3, 2005 01:22 AM

Cuidado com o LSD..

Afixado por: bin_tex em janeiro 3, 2005 01:57 AM

Qual foi a parte da incompetência de Santana Lopes que Joana não percebeu?

Afixado por: em janeiro 3, 2005 02:53 AM

Excelente post. Objectivo.

Afixado por: VSousa em janeiro 3, 2005 10:20 AM

O Sampaio é um frouxo e um hipócrita. E os hipócritas frouxos são o pior que há.

Afixado por: Coruja em janeiro 3, 2005 10:25 AM

Joana , eu não li a sua opinião sobre a dissolução do parlamento, pode dizer-me em que data está ?Obrigado.

É que eu estou revoltado como pessoa do povo.
Não estou ligado a nenhum partido nem movimento.

Mas sinto-me revoltado porque acho que o PR fez um acto ilegal. Ele não pode dissolver o parlamento sem razões ou motivos OBJECTIVOS , como por exemplo uma ruptura na coligação !
Não pode ser por causa de um ressabiado qualquer que vem desatinar como o henrique chaves , que se pode dissolver um parlamento.

O que Sampaio fez foi ferir mortalmente a coligação como que despedindo-a por incompetência, pondo-a aos olhos do povo como alguém que não interessa , que não presta.

É como promover uma corrida entre dois atletas depois de meter uma bala na perna de um deles.

É justo ? É correcto ?

E agora... já prevendo que o PS não vai ter maioria absoluta vem pedir ao PSD que faça um pacto de regime ?

Afixado por: Afonso Henriques em janeiro 3, 2005 11:27 AM

Tem todo o meu acordo, amigo Henriques

Afixado por: Domino em janeiro 3, 2005 01:00 PM

Esta foia melhor análise e a mais reigorosa que vi escrita sobre a mensagem de Jorge Sampaio. Parabéns.

Afixado por: Rui Pereira em janeiro 3, 2005 03:16 PM

Então minha rainha da Babilónia, não me respondes ? Estás ocupada decerto nos teus afazeres de governação. Também eu... ,mas a tua beleza transcende todas as árduas tarefas que tenho pela frente e não logro um momento de satisfação !

Afixado por: Afonso Henriques em janeiro 3, 2005 03:40 PM

Há outra coisa que não compreendo .., diz a lenda semiramis, a bela rainha guerreira, que o PR lhe faz lembrar Pitias, mas...Pitias era um homem de palavra , de tal maneira que não deixou o seu amigo Damon morrer na vez dele !
O PR é um homem de palavra ?

A unica coisa que me parece comum entre Sampaio e Pitias , é que Pitias chorou quando foi condenado a morte , e Sampaio também parecia que ia chorar , não por ter sido condenado mas por ter condenado.

Afixado por: Afonso Henriques em janeiro 3, 2005 04:01 PM

Afonso Henriques em janeiro 3, 2005 11:27 AM

Se o PR cometeu um acto ilegal, concerteza que o clarividente e soberano eleitorado não deixará de corrigir tal erro, reconduzindo a coligação no dia 20 de Fevereiro, não é verdade?

Afixado por: Senaqueribe em janeiro 3, 2005 04:34 PM

Esta reaças não larga o PR. E com ela o coro habitual da reacção da net

Afixado por: Cisco Kid em janeiro 3, 2005 05:23 PM

Joana: põe-te a pau, que já andam por aí outros malandros a copiar o esforço do teu cerebrozito! Vê lá que até se dão ao trabalho de traduzir o teu suado trabalho sobre 'Les Rois Maudits' para francês! É um malandro, este Jean Brillet...

"La mort rapide de Marguerite, dans sa prison, permit à Louis de se remarier avec Constance de Hongrie, mais il n'en eût qu'un enfant posthume, Jean 1er, lequel ne vécut que cinq jours."
"Como a mulher (Marguerite) morrera em cativeiro, casou-se novamente, mas apenas teve um filho póstumo, João I, que só viveu 5 dias."

"au-delà de l'affront fait à la famille royale, ce crime était une atteinte aux institutions du royaume plus encore qu'à la morale: il mettait tout simplement en péril la dynastie capétienne."
"Para além da afronta à família real, do ónus da imoralidade que atingia, publicamente, pessoas da nobreza mais elevada, eram as próprias instituições e o futuro da dinastia que estava em risco."

"Mais Jeanne d'Artois, son épouse réhabilitée, ne lui donna «que» trois filles et aucun garçon."
"Todavia, a sua esposa reabilitada, Jeanne d'Artois, apenas teve 3 filhas e nenhum filho varão."

"os amantes sofreram um suplício terrível: cortados aos pedaços ainda em vida, o sexo deitado aos cães, decapitados no fim"
"Leur supplice fut épouvantable: dépecés vivants, leur sexe tranché et jeté aux chiens, ils furent finalement décapités".

De que se irá esta gentalha lembrar a seguir? Já nem deixam em paz uma honesta blogueira... cambada de invejosos!

Afixado por: Troll em janeiro 3, 2005 06:32 PM

É também a leitura que faço do PR, só que não tão diplomáticamente como a Joana o faz. A propósito das declarações do Alberto Jardim sobre o pacto do PR, eu teci um comentário no fórum do Expresso.
A Joana terá oportunidade de ver as semelhanças e as diferenças de ambas as opiniões.

Afixado por: Al-Kayde em janeiro 3, 2005 06:59 PM

É também a leitura que faço do PR, só que não tão diplomáticamente como a Joana o faz. A propósito das declarações do Alberto Jardim sobre o pacto do PR, eu teci um comentário no fórum do Expresso.
A Joana terá oportunidade de ver as semelhanças e as diferenças de ambas as opiniões.

Afixado por: Al-Kayde em janeiro 3, 2005 07:00 PM

Estou extraordinariamente impressionado com este artigo e com a generalidade dos seus seus comentadores. Ao ler o que aqui fica dito, não percebo qual é o receio deles.
Pelo que aqui fica dito e, atendendo a que os PORTUGUESES não são parvos, porque pensam eles que o PS vai ganhar as eleições? Não é uma contradição?
Meus senhores! Ponham os pés na terra! Elejam para Presidente da República da Madeira o Alberto João e, declarem a independência do teritório do continente.

Afixado por: GESITE em janeiro 3, 2005 07:12 PM

Qualquer povo não resiste quando lhe acenam com miragens. Não é serem parvos, é quererem acreditar em coisas que depois vêm serem ilusões.

Afixado por: VSousa em janeiro 3, 2005 07:32 PM

Clara funciona como codename. Por outro lado vales é um anagrama de alves.Hum...

Afixado por: Átilla em janeiro 3, 2005 09:17 PM

Joana, não resisto ao "abaixamento" do nível deste blog; aqui vai o meu contributo :

eu também acho que um AJJardim seria um bom PR para Joana e seus amigos ... mas era preciso que houvesse uma maioria de burros no país.

Afixado por: zippiz em janeiro 3, 2005 10:23 PM

Afonso Henriques em janeiro 3, 2005 11:27 AM:
Se for ao arquivo (clique na coluna do lado, sff), a partir de 29 de Novembro, quando escrevi «obviamente, Demito-me», já prevendo o que iria acontecer e de 30 de Nov (e o óbvio aconteceu), encontra uma série de artigos, os restantes já em Dezembro, sobre a dissolução.
Clique primeiro em Novembro, e depois em Dezembro.
Eu só chego a casa pouco antes de jantar. Tenho os meus afazeres e não posso responder quando gostaria.

Afixado por: Joana em janeiro 3, 2005 10:23 PM

Afonso Henriques em janeiro 3, 2005 04:01 PM:
Utilizei pítias no sentido de "coisa de pitonisas". Pitonisa também era designada por Pítia.
O PR não fez um acto ilegal. A Constituição permite isso. Ele fez apenas um acto inovador abrindo um precedente grave para futuros PR's e futuras AR's

Afixado por: Joana em janeiro 3, 2005 10:27 PM

Sampaio faz parte de uma "pandilha" de Burocratas e Ambíguos,todos muito amiguinhos, cujo ídolo em Maio de 68 era o Marocas.

Este grupo é o principal responsável pelas famosas "forças de bloqueio" tantas vezes citadas por Cavaco.

Este grupo é o principal gestor de "lobbies" que leva avante algumas ideias fundamentais do Grande Oriente Lusitano.

Este grupo é o Principal responsável pelo atraso que o País vai vivendo depois da Democracia.

Se o Marocas disser:
-Jorge, atira-te para dentro de um poço!

Ele atira-se.

Desta e mais uma vez,atirou-se!

Atirou Portugal para mais uma "marcha-a-trás".

Afixado por: joão da quinta em janeiro 4, 2005 12:25 AM

Cara Joana,

Notam-se os tons laranja no seu escrito, o que o torna imensamente parcial. Uma análise, para além de demasiado extensa, desfocada pela partidarite aguda.

De um independente, esta pergunta: que espera de um sistema político-partidário que nos instala um Sampaio em Belém e um Santana em São Bento?

Afixado por: xikoxperto em janeiro 4, 2005 02:41 AM

A Joana não grama mesmo o Sampaio

Afixado por: Tavares em janeiro 5, 2005 10:51 AM

Para quem tiver dúvidas àcerca das razões que levaram Jorge Sampaio a pôr Santana Lopes a andar, veja-se o que aconteceu agora com a escolha dos candidatos a deputado.
Veja-se o que disse Pôncio Monteiro àcerca do PSD e do seu presidente.
Este comportamento, quer do presidente do PSD quer do próprio Pôncio Monteiro relevam da qualidade de políticos que nos governam e pretendem continuar a governar. Estes acontecimentos só vêm dar razão ao Presidente da República, que se assumiu e muito bem, como o garante da estabilidade política.
Só os cegos não vêem a qualidade dos políticos que foram postos na rua por incompetência.

Afixado por: GESITE em janeiro 5, 2005 12:47 PM

Muito bem escrito. Aviso-a que nos serviços da Presidência o seu blogue é visto diariamente.
Não se espalhe com alguma informação menos conveniente.

Afixado por: anonimo em janeiro 6, 2005 12:43 PM

Joana

O ódio da direita, cega até aqueles como você, que têm uma boa cultura, que têm uma boa formação académica, talvez até tenha a mais elevada média académica...mas o ódio cega... já o povinho ingorante o diz há séculos !

- Qualquer diz, está aqui a dar lições sobre sistema Presidencialista, e semi-presidencialista.

Como bons Portugueses, os que fizeram a Constituição após o 25 Abril, podiam e ( deveriam na minha opinião) ter optado pelo sistema Presidencialista, mas como bons Portugueses que eram...tinham que fazer o que lhes diz os genes lusitanos, nem sim, nem nim.

Portanto esta sua crónica, mais uma vez, não é séria Intelectualmente falando. Reconheço-lhe capacidade e saber Intectual, mas nesse todo sapiental, deveria colocar a chamada " honestidade intelectual ".

- Se o objectivo era denegrir a imagem de Sampaio, podia ter acrescentado que ele não recusou, uma mania do Paulinho das feiras, e publicou uma aberração para ajudar ao deficit, que foi a "reforma" aos combatentes. Pela primeira vez, foi dado algo, que ninguém exigia, nem sequer existe um movimento de antigos combatentes, que eu não confundo, com deficientes das forças armadas, que esses meritóriamente já tinham as pensões.

O que Paulinho fez, é mais uma atitude da direita, que não olha a meios para impor uma ideologia, bacoca, arrongante e pedante.


Afixado por: Templário em janeiro 7, 2005 12:48 AM

Boa crítica a este presidente hipócrita e acéfalo

Afixado por: Este país está um nojo em janeiro 11, 2005 05:29 PM

Quem não olha a meios para impor uma ideologia são os esquerdalhocos que parasitam a comunicação social

Afixado por: AJ Nunes em janeiro 11, 2005 05:31 PM

"uma ideologia bacoca, arrongante e pedante" é a que tenho lido aqui da malta de esquerda.
E intolerante e trauliteira

Afixado por: Coruja em janeiro 12, 2005 04:54 PM

E depois acusam e insultam os outros

Afixado por: Coruja em janeiro 12, 2005 04:57 PM

O Sampaio ficará na história como um balhelhas hipócrita

Afixado por: lopes em janeiro 14, 2005 09:23 AM


Sampaio a culpa é tua, pois o santana flopes punha a revolução em marcha em 2 tempos.

Afixado por: Templário em janeiro 31, 2005 01:45 AM


Sampaio a culpa é tua, pois o santana flopes punha a revolução em marcha em 2 tempos.

Afixado por: Templário em janeiro 31, 2005 01:45 AM


Sampaio a culpa é tua, pois o santana flopes punha a revolução em marcha em 2 tempos.

Afixado por: Templário em janeiro 31, 2005 01:45 AM
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