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outubro 08, 2004

The Importance of Being Marcelo

Portugal é um país feliz, próspero, com um amplo consenso social sobre a invejável situação em que se encontra a sua prosperidade económica, os seus elevados níveis salariais, o seu eficiente sistema fiscal, a excelência dos seus transportes, o extremoso apoio à maternidade, a superior qualidade do seu sistema de ensino, a rapidez e equidade da sua justiça, etc., etc..

Um país destes não tem história. Nem tem notícias. Que desespero, os publicistas acordarem um dia e não terem matéria sobre que escreverem! Debitar um panegírico sobre o sistema político, causa de tanta abundância? Mas os panegíricos, desde a crise do sistema feudal, deixaram de atrair audiências. Relatar um crime e refastelar-se no sangue e carne estraçalhada? Mas numa sociedade tão próspera e consensual não há crimes. Que fazer?

Finalmente três notícias: um ministro tinha criticado as “críticas” de um comentarista; o mesmo comentarista resolveu cessar o seu comentário dominical; o mesmo comentarista teve, de permeio, uma conversa com a entidade patronal.

Para um país sem problemas, estes inusitados acontecimentos tiveram o efeito de uma bomba. Os jornalistas, até então falhos de assunto, lançaram-se sobre este filão, com a ferocidade que ele merecia: «Democracia a saque»; «um caso de demência antidemocrática» provocado pelos «nostálgicos do 24 de Abril e dos métodos totalitários»; «golpe de Estado mediático»; «intolerável propensão censória e antidemocrática»; «manipulação mafiosa, da eliminação sem escrúpulos, da intervenção brutal»; o país «trilha o caminho da ditadura»; etc., etc.

Todos os jornalistas eram unânimes: era evidente o nexo de causalidade entre aqueles três acontecimentos e o governo estava a manipular a comunicação social e a atentar contra a liberdade de imprensa.

Depois desta unanimidade, fiquei mais tranquila: se o governo manipula a comunicação social, é para esta mentir e esconder a verdade. Logo, tudo o que eu havia lido e ouvido era mentira. Não passava de uma enxurrada de aldrabices que os jornalistas tinham sido unanimemente coagidos a escrever pelo autocrático governo. Segundo a lógica:

1) Se há uma ditadura, os jornalistas são obrigados a escreverem mentiras. E, portanto, estão a mentir quando escrevem que há ditadura sobre os meios de comunicação;
2) Se não há uma ditadura, então estão a mentir ao escrever que há ditadura sobre os meios de comunicação

Mas isso sucede em países onde as lógicas aristotélicas embrutecem o raciocínio. Portugal celebrizou-se justamente por dar novos mundos e conceitos ao mundo. Pela primeira vez o mundo assistia ao estabelecimento de uma ditadura absoluta e feroz sobre os meios de comunicação com o fim de os obrigar a escrever que ... havia uma ditadura. E a autocracia extrema do governo foi totalitariamente eficaz: nenhum jornalista se rebelou, nenhum lutou contra essa malevolente imposição ... todos se curvaram e repetiram em coro que o país «trilha o caminho da ditadura».

Porque se não o fizesse, lá estaria vigilante o Censor: «Pois quê, você teve a ousadia de escrever que havia liberdade em Portugal? Seu subversivo! Rasgue já isso e escreva imediatamente que eu sou «um caso de demência antidemocrática» e estou acometido de uma «intolerável propensão censória e antidemocrática»!

E nem os blogs escaparam. Um deles foi mesmo chamado à colação ... perdão, à televisão para corroborar a situação de ditadura e conspiração contra as liberdades democráticas reinantes no nosso país

É claro que todos os protagonistas próximos, ou distantes, do psicodrama do comentador Marcelo, negaram ter quaisquer influências ou feito quaisquer pressões. Esqueciam-se que estavam numa ditadura. Os jornalistas, sempre com olhar acerado do Censor por detrás dos seus ombros, rabiscaram atemorizados: «Quanto mais é negado, mais parece claro que houve fortes pressões». É evidente que tamanho atropelo à lógica só poderia provir da coacção física, moral e material exercida pelas forças da ditadura sobre os apavorados jornalistas.

E assim os jornalistas foram compelidos a criticarem o governo por este criticar uma crítica. A «Crítica da Crítica Crítica» não é novidade. Foi com um alfarrábio com este título que Marx encetou a sua nefanda missão de destruir os alicerces da nossa civilização. Nada disto é por acaso. Temos um governo ditatorial que se apresta a utilizar métodos marxistas, através da «manipulação mafiosa, da eliminação sem escrúpulos, da intervenção brutal», conforme escreveu um comentador jornalístico que deve saber do que fala, porquanto já foi figura de proa de todas as correntes políticas, sociais, filosóficas que estiveram em voga nos últimos 50 anos. Não só de todas as correntes, como, em cada uma, de todas as respectivas facções e sub-facções.

E eu falo com fundamento. Basta ver a nomeação do embaixador José Cutileiro para a presidência não executiva da Global Notícias, empresa da Lusomundo Media, "holding" de comunicação social do grupo PT. José Cutileiro especializou-se em acções que exigem férrea determinação e requerem a aplicação de poderosos meios militares e policiais para impor a autoridade. Foi ele que dirimiu o conflito na Bósnia-Herzegovina. Há um evidente nexo de causalidade entre uma coisa e outra. O governo vai manter, ou mesmo reforçar, a ditadura que exerce sobre a comunicação social e que a obriga a escrever tanto disparate.

Como o Estado tem todos os problemas da coisa pública resolvidos, o Presidente da República decidiu quebrar o ócio e chamar o comentador Marcelo a Belém. Tinha que o fazer: tratava-se de um óbvio assunto de Estado. Isto é, era um assunto de Estado, porque o Estado, infelizmente, já não tinha assuntos. Uma analista “desalinhada” escreveu que «é o próprio Presidente que está a perder o sentido de Estado». Não percebo como ela escapou ao lápis azul. O PR não pode perder uma coisa que já não existe. Sentido de Estado? Quem o tiver que se acuse. Talvez enfileire ao lado das gravuras de Foz-Côa e das pegadas dos dinossáurios e se torne numa atracção turística.

Há gente que é predestinada. Nos últimos anos houve milhares de portugueses que se demitiram ou foram demitidos. Entre eles, certamente, muitos jornalistas. Apenas um despertou este alarido, absorveu o interesse de toda a comunicação social, foi recebido pelo PR ao abrigo do estatuto de vigilante da coisa pública, estatuto criado justamente para vigiar este caso. Apenas um: Marcelo (por parte do padrinho) Rebelo de Sousa (por parte do pai).

E se conseguiu esta projecção não foi por ter falado ... mas por se ter calado. Todos exaltam a forma magistral como sabe gerir o seu silêncio. Fazem-me lembrar aqueles comentadores desportivos que se extasiam perante a forma com certos jogadores jogam ... sem bola. Por falar em bola, Luís Filipe Menezes afirmou que Marcelo protagonizou o atacante que, ao passar de raspão por um defesa, dentro da grande área, se atirou para o chão para ver se o árbitro marcava grande penalidade. Talvez tenha razão na sua metáfora futebolística ... às vezes é na voz dos simples que florescem as verdades!


Nota: Um dos jornalistas vítimas da censura governamental foi “obrigado” a escrever sobre a «a originalidade de se ver um ministro e um Governo a responderem a opiniões de comentadores». Há que reconhecer que tem toda a razão. Até agora apenas o PR havia feito isso.

Outros textos sobre o mesmo assunto:
O Pivot Portela
A Vingança do Perdedor Eterno
A Vitória dos Batanetes
O Velhaco Genial

Publicado por Joana às outubro 8, 2004 11:18 PM

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Comentários

Joana ,
com mais 2-3 linhas teria concluido que a comunicação social está dominada/controlada pela esquerda . Aliás, uma tese muito grata de JPPereira, insuspeito nesta matéria e em outras que digam respeito ao "amor" que tem a jornalistas.

Entretanto PSL , naquele papel que pensa representar bem, prepara-se para "falar ao país" na 2ªfeira, como se ele tivesse algo a dizer que tenha interesse para o país. Aposto que vai falar de tudo menos de MRS e tentar esvaziar a contestação dentro do PPD-psd.

Sobre o PR , acho-o responsável pela situação de CONFUSÃO que vive o país. Ele é o responsável por ter nomeado um governo , com alguns membros competentes, que é gerido como se fosse a Amostra da Moderna , de má memória , por onde , aliás , passaram os dois irresponsáveis políticos que mais confusões têm criado no país.

Publicado por: zippiz às outubro 9, 2004 12:13 AM

Aqui no Brasil estamos passando por eleições, e no fim as estórias sempre são as mesmas. Um forte abraço do Brasil.

Publicado por: Damasco às outubro 9, 2004 12:48 AM

No alvo, Joana

Publicado por: Viegas às outubro 9, 2004 12:57 AM

Damasco em outubro 9, 2004 12:48 AM:
Começámos por dar azar a nós próprios. Depois fizemos o azar das nossas colónias.
Somos irmãos no infortúnio.

Publicado por: asser às outubro 9, 2004 01:01 AM

no momento actual , imperdível :
http://online.expresso.clix.pt/opiniao/artigo.asp?id=24747235

Publicado por: zippiz às outubro 9, 2004 01:07 AM

Proponho um exercício para o fim de semana:
E se a questão estivesse não no que tiraram ao Marcelo, mas no que ele quer e não tinha?
Eu sei que isto é um bocado esfíngico, mas só faz bem dar algum trabalho às células cinzentas...

PS (salvo seja) - Joana, já estava a bocejar quando cheguei ao fim da leitura do comentário, mas valeu a pena só para ler estas onze palavrinhas:
«...às vezes é na voz dos simples que florescem as verdades!»
Acho que devia exercitar mais a sua veia verrinosa. É melhor nisso que na filosofia...

# : - ))

Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 9, 2004 03:03 AM

Desculpe usar a sua página para me publicitar, mas como parece não serem muitos a pensar igual...
.
""Era fatal como o destino.
Vamos aos factos.
Marcelo Rebelo de Sousa como assalariado da TVI tinha um momento de opinião aos domingos onde durante trinta ou quarenta minutos explicava aos portuguesinhos, quais os livros que ele não tinha lido mas recomendava, quais os factos políticos importantes da semana aproveitando para ensinar as conclusões que se deviam tirar.
Os portuguesitos que adoram pessoas que falem bem, ouviam extasiados.

Mas Marcelo como humano que parece ser, tem destes alguns defeitos sendo que o mais notório é não gostar de algumas pessoas.
Uma dessas pessoas é o actual Primeiro-ministro que conseguiu um feito que o mesmo ambicionou.
Ou seja ser presidente da Câmara de Lisboa.

No último domingo dizem-me (pois sinceramente achei bem mais importante ver o jogo com o Benfica) foi particularmente violento com o Governo.
No dia seguinte um membro do Governo veio reclamar que não havia direito de ele usar a cadeira para dizer tudo o que lhe vinha á cabeça e ninguém o interromper com uma ou duas perguntas.
Note-se que parecia que o referido programa tinha um jornalista.

Após uma refeição com o dono da TVI o Professor abandona aquele part-time, o que só demonstra que o que ali ganhava, felizmente, não lhe faz falta.

A Nação levantou-se indignada gritando que o Governo tinha exercido uma censura ignóbil sobre a prédica do Professor.
As forças vivas, mesmo aquelas que estão um bocado mortas, gritaram que voltou o fascismo.
Os amigos íntimos do Governo, como Pacheco Pereira, Cavaco e Silva e Marques Mendes exclamaram que o seu amigo Primeiro-ministro devia ser excomungado.

Sua Excelência O Senhor Presidenta de Todos Nós chamou o Professor a Belém para o mesmo lhe contar ao ouvido a Verdade.

Em suma, uma empresa privada foi informada pelo seu assalariado a recibo verde que o contracto tinha terminado.

E isto serviu para uma empregada da mesma estação perguntar ao Primeiro se ele achava que estava a dar ordens ao patrão da mesma.

Surrealista, não é?""

Publicado por: Carlos Alberto às outubro 9, 2004 10:53 AM

Eu também acho que o prof estava chateado por andar aos baldões entre o futebole a Quinta das Celebridades (ou das tias, como disse)

Publicado por: Mauricio às outubro 9, 2004 12:44 PM

E está um país, um banana de um PR, o governo e a comunicação social feitos tansos a reverenciar um "velhaco genial" como muito bem escreveu a Joana. Genial apenas na velhacaria ...

Publicado por: Rui Pereira às outubro 9, 2004 01:02 PM

Rui Pereira em outubro 9, 2004 01:02 PM:
Completamente de acordo

Publicado por: Diana às outubro 9, 2004 01:58 PM

O Sócrates também botou faladura. Já se esqueceu que também se queixaram à AACS sobre o seu programa com o PSL.

Publicado por: Ricardo às outubro 9, 2004 03:26 PM

Esta novela começa a divertir-me.
Para aumentar a confusão, aqui fica uma coisa extraída do «Público» de hoje:

«... No conselho nacional do PSD de 3 de Setembro, o primeiro enquanto líder do partido e primeiro-ministro, Santana criticou, durante a sua intervenção, a comunicação social e anunciou que o Governo iria tomar medidas nesta área. Uma das críticas que fez, segundo relato da reunião que decorreu à porta fechada, foi considerar inaceitável que os órgãos de comunicação social dessem eco e tempo de antena ao Bloco de Esquerda muito superior à sua representatividade em termos eleitorais, em comparação com os outros partidos. Já nessa altura, o primeiro- ministro insistiu na necessidade de uma nova entidade reguladora da comunicação social mais actuante.»...

Esperem pelos próximos capítulos

Publicado por: (M)arca Amarela às outubro 9, 2004 03:55 PM

Vejam o Post Aberto a Jorge Sampaio em http://nonioblog.blogspot.com/

Publicado por: Nonio às outubro 9, 2004 04:12 PM

Ainda bem que esta situação lhe dá para a brincadeira...
No entanto, não esqueça que o povo conhece muito bem o ditado popular:
"A brincar, a brincar é que o macaco..."

Publicado por: Anarca às outubro 9, 2004 05:53 PM

Quem tem razão é o Jardim: o rectângulo é ingovernável. A comunicação social perdeu a cabeça. Não fala senão no Marcelo e só pára para dizer que acha estranho como o caso da saída de um comentador tenha levantado tanta celeuma.
Acha estranho dizer o que diz!!

Publicado por: SÇ às outubro 9, 2004 11:42 PM

SÇ: qualquer dia o Jardim começa a ter base social de apoio no «rectângulo»! Ao estado que isto chegou.

Publicado por: Gustavo às outubro 10, 2004 12:00 AM

Excelente. É um país de doidos

Publicado por: ee às outubro 10, 2004 02:33 AM

Portugal assim não vai a sítio nenhum, não consegue reformar as instituições e vai cada vez mais para a cauda da Europa

Publicado por: Correia às outubro 10, 2004 12:45 PM

Retomo aqui um pequeno texto que igualmente coloquei no Expresso Online:

"Aviso à navegação:

Desde o Presidente da República até ao mais modesto cidadão, todos se queixam do funcionamento do regime. O que todos se esquecem é que o regime é como é porque foi assim que o quiseram. Não foi por distracção ou por estupidez. Foi por desígnio. Começou com a Constituição e a Lei Eleitoral, continuou com a proibição de certos partidos que não davam a garantia de jogar o jogo como interessava que ele fosse jogado, continuou com a tentativa de diminuir os poderes presidenciais, e tem vindo a manter-se com sucessivas revisões eleitorais de carácter puramente cosmético. E até a reforma mais significativa - a introdução da figura do referendo - foi posta na prateleira assim que se percebeu que os eleitores tinham a tendência para, em referendo, contrariar a vontade dos "representantes" do povo, na AR. Em 1976 o que se quis não foi instaurar uma democracia, mas sim consolidar uma oligarquia. O sistema foi desenhado para isso e tem funcionado às mil maravilhas. A nossa frustração vem do facto de pensarmos que vivemos em democracia e de gozarmos de liberdade de expressão. Se percebêssemos que vivemos em oligarquia e sujeitos a uma censura muito mais eficaz do que a censura aberta do Estado Novo, já não nos sentiríamos frustrados. Sentir-nos-íamos indignados e até capazes de nos revoltarmos, que é aquilo que esta oligarquia mais teme. Por isso fazem de conta. Por isso o Presidente faz de conta que vigia. Por isso a oposição faz de conta que é alternativa. Por isso a comunicação social faz de conta que está preocupada. Tudo para conseguir sugar-nos o resto do tutano. Até ao dia em que entraremos em colapso económico, político e social, e a nossa classe oligárquica se mudará para outras paragens, com o dinheiro entretanto roubado. Deixemo-nos de tretas e liguemos o cérebro. Há muito para reflectir e para fazer, e já não temos muito tempo."

Publicado por: Albatroz às outubro 10, 2004 01:19 PM

Completamente de acordo, Albatroz

Publicado por: Viegas às outubro 10, 2004 01:25 PM

Excelente comentário, Albatroz

Publicado por: David às outubro 10, 2004 02:12 PM

Excelente o post da Joana e muitos dos comentários.

Publicado por: zozimo às outubro 10, 2004 03:48 PM

Alguém faz ideia do que o Santana vai dizer amanhã? Com tanta especulação tou cheio de curiosidade.

Publicado por: Fred às outubro 10, 2004 05:26 PM

Janica, Janica, és uma peste. Dás no cravo e na ferradura. Mas se fizeres um bom exame de consciência e admitindo que também és uma espécie de jornalista embora partidária, verás (como alíás já viste há muito tempo) que tudo o que referes se aplica igualmente a ti. E tens uma pesporrãncia e arrogância bacoca que já não se usa. Essa com que rematas a falr do Meneses fica-te mal. Mesmo sendo o gajo um imbecil.

Publicado por: Átila às outubro 10, 2004 06:18 PM

Apanha uma no cravo e na ferradura porque você nunca está quieto.

Publicado por: Coruja às outubro 10, 2004 07:41 PM

Ó sua Coruja imbecilóide, isso é um comentário de galinha de pescoço pelado. Decididamente não vales o milho que te dão. Palerma!

Publicado por: Átila às outubro 11, 2004 07:35 PM

Você ficou mesmo tremeliques. E depois queixe-se que apanha uma no cravo e outra na ferradura

Publicado por: Coruja às outubro 11, 2004 09:24 PM

Este texto da Joana é simplesmente genial! Falta pouco para ser velhaco. Ou será que não falta nada?

Publicado por: Senaqueribe às outubro 11, 2004 09:33 PM

Senaqueribe em outubro 11, 2004 09:33 PM:
1 - É mesmo genial
2 - Não falta nada para ser velhaco

Publicado por: VJSousa às outubro 11, 2004 11:36 PM

É a Velhaca Genial

Publicado por: Cisco Kid às outubro 12, 2004 03:22 PM

Joana:
Este caso é completamente inverosímil. Se Santana quisesse calar Marcelo não mandaria o tonto do ministro Gomes da Silva (sublinho ministro para não se confundir com um nosso amigo comum que de tonto não tem nada) dizer aqueles disparates. Aquela controvérsia constituía um assunto interno de luta de facções do PSD e não uma pressão para a saída do Marcelo da TVI.

A conversa do patrão da TVI com o Marcelo estava agendada anteriormente e tinha a ver com a programação da TVI. Era óbvio que aquele formato estava esgotado. O programa mantinha-se porque o pessoal estava habituado a vê-lo, mas tinha perdido chama. Impunha-se uma reformulação. A víbora do Marcelo aproveitou a simultaneidade das ocorrências para sair pela “porta grande”. Dentro desta estratégia, ele tem que permanecer calado

Publicado por: L M às outubro 13, 2004 12:54 PM

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