fevereiro 23, 2005

Decreto para a Salvação Nacional

Decreto Barère de 23-Agosto-1793
Barere-23-08-1793.jpg
Embora a França republicana tivesse conseguido restabelecer a situação militar face às ameaças exteriores, facilitada aliás pela falta de empenho das potências da Europa Central, mais interessadas na liquidação e divisão da Polónia que numa guerra para repor uma dinastia que Valmy havia mostrado ser então detestada pela maioria da população, os excessos revolucionários, como a execução dos girondinos e as “missões” sanguinárias que a Convenção Nacional, dominada pelos radicais, enviava aos departamentos mais relutantes, revoltaram a população da província e levaram, por exemplo, à execução de Chalier, o “Marat de Lyon”, e à sublevação desta cidade, assim como de Nantes (e a Vendeia) e de outras cidades importantes, como Toulon que se entregou aos ingleses.

No exército as coisas não corriam melhor. A ingerência dos comissários políticos, como o demagogo Saint-Just, o “Anjo da Morte”, irritava os militares. Dumouriez, o vencedor de Valmy, desertou. Outros generais e figuras de relevo da República, como Lafayette, também desertaram ou abandonaram o país, por temerem pela própria vida. Nas fronteiras do Reno, da Flandres e dos Pirinéus, as tropas estrangeiras, pouco resolutas, mas perigosas face à situação interna da França, constituíam uma ameaça permanente.

No esforço de salvação da república, na crise de 1793, dois nomes merecem atenção:

Lazare Carnot por ser o extraordinário organizador dos exércitos franceses, da sua mobilização, da sua logística. Um homem exemplar que reunia a coragem militar e a coragem cívica, a honestidade, a sobriedade e uma enorme capacidade de trabalho.

Barère, subtil, pouco fiável, mas especialista em grandes tiradas, de resultados nulos ou incipientes, mas que aqueciam o coração, faziam vibrar os espíritos e acelerar a circulação sanguínea. O Decreto cuja fotocópia se apresenta aqui, é o famoso decreto da “levée en masse”, da mobilização total, que na época apenas conseguiu acrescentar 300.000 homens aos 480.000 já mobilizados (numa população de 25 milhões), mas que constituiu um precedente da concepção monstruosa da militarização de toda uma nação, utilizada posteriormente por Napoleão e pelas potências europeias nas guerras do século XX.

Este decreto é notável pela grandiloquência da linguagem. Os 4 primeiros parágrafos (e não só) do Artigo 1º, e único, são um paradigma do totalitarismo revestido de romantismo revolucionário. Define o retrato exacto do radical de todas as épocas, inebriado pela própria linguagem e criando um mundo virtual tanto mais portentoso, quanto mais forte são as suas palavras.

Barère decretou uma França virtual, sublime, guerreira ... mas inexistente. Este decreto foi aprovado em delírio, a 23 de Agosto, por uma Convenção dominada pelos Montagnards e cuja maioria dos convencionais (o Pântano) sobrevivia aterrorizada pelas manifestações de rua organizadas (e armadas) pela Comuna de Paris.

Na altura, não foi este decreto, mas Carnot quem salvou a França. Posteriormente este decreto tem servido para galvanizar o ânimo daqueles que acreditam no poder do Verbo e no totalitarismo político sob o álibi de populismo demagógico.

Publicado por Joana em fevereiro 23, 2005 07:35 PM | TrackBack
Comentários

Com esta reforma a malta salvava o país. Todos a trabalhar.

Afixado por: Coruja em fevereiro 23, 2005 09:52 PM

Da Tal eloquência revolucionária de há 210 anos, os franceses de hoje guardam ainda no seu subconsciente coisas simples:

1º - La loi c´est la loi !

2º - Exemplos de leis :
Ensino igual para todos e gratuito

Segundo certas Joaninhas, parece que a lei é a mesma que em Portugal, pura mentira.

Enquanto para um Francês, gratuito é sinónimo de, "graça" , sem despesas, sem ónus; para os portugueses tais sinónimos são: de "graça" não existe, despesas só com livros e outras coisas, ónus com propinas disparatadas e outras mais...

A diferença como se vê, começa na língua, coisa que os Tugas já interiorizaram como sendo mui dificil de entender.

Devo acrescentar que há 35 anos, um aluno sentava-se numa carteira da escola primária Francesa e eram-lhe entregues livros (já usados de outros anos) cadernos escolares, tudo porque a lei dizia que o ensino era gratuito !

Afixado por: Templário em fevereiro 23, 2005 09:58 PM

A propósito de ensino, talvez se tenha esquecido, ou não seja seu desejo responder ao desafio que lhe lancei, sobre a resolução simples das propinas e de outros custos do ensino.

Afixado por: Templário em fevereiro 23, 2005 10:01 PM

Para a Construção de um Portugal Melhor.

Revolução do Ensino.

Vou apenas falar do 10º ano em diante.

1º - O principio da escolaridade obrigatória e Totalmente Gratuita deve ser aplicada até ao 9º ano. Tenho que dizer totalmente, porque como se sabe Gratuito em Portugal, nunca quer dizer sem despesas.

2º No início do 10º ano deve ser eslarecido o seguinte:
Será pago pelos alunos a totalidade dos custos do ensino ministrado.
Como tal, e para que não se brinque, quer com o dinheiro dos contribuintes, quer dos pais dos alunos, quer com os próprios alunos, será feita uma orientação profissional, sendo criadas escolas com as profissões actuais mais necessárias, para que se perceba melhor, uma versão actualizada das ex-escolas comerciais e industriais, agora numa nova versão de século XXI e 3ª e 4ª vagas.

No ensino superior, serão calculados os custos de cada curso e cada aluno pagará o respectivo custo.

Como se resolve o problema de quem não pode pagar ?

O Estado é o pagador, mas funciona como credor dos alunos sem juros.

Além disso o Estado poderá aceitar ser credor de bolsas de Estudo, quer no secundário quer no ensino superior.

Será criada uma conta bancária, e cada aluno terá uma carderneta dos custos que o Estado lhe está a pagar. Saberá assim, actualizadamente quanto está a dever ao Estado.

Quando entrar na vida activa, começará a pagar o Investimento que do qual o Estado foi credor.

Simples ! e eficiente !

É liberal, é marxista, é livre, é humanista, é sério, é solidário, é fraternal, e julgo que os portugueses o aceitariam muito bem.

Afixado por: Templário em fevereiro 23, 2005 10:19 PM

Com um ensino assim financiado, mais de metade dos nossos problemas ficavam resolvidos em pouco tempo, pois começava a interiorizar-se nas novas gerações que estudar significa investir e custa muito dinheiro a todos.

Partindo destas mentalidades, pode-se criar um Português novo, melhor preparado para enfrentar os novos desafios do Futuro.

E assim Renasceríamos como Nação e respeitaríamos mais e melhor o Nosso Estado !

Afixado por: Templário em fevereiro 23, 2005 10:29 PM

Com essa proposta nem 0,001% dos votos tinhas. A menos que pusesses como símbolo a foice e o martelo, que talvez arranjasses uns 0,15% da malta comunista que se enganava

Afixado por: Coruja em fevereiro 23, 2005 10:30 PM

Achas coruja ?

Lês-te bem toda a ideia ? estudas o que quiseres e pagarás os custos depois na vida activa. Achas que os portugueses não aceitavam isto porquê?

Afixado por: Templário em fevereiro 23, 2005 10:36 PM

Afixado por: Templário em fevereiro 23, 2005 10:36 PM

Porque iam logo procurar emprego, depois de formados em.....França.

Afixado por: carlos alberto em fevereiro 23, 2005 10:53 PM

Carlos Alberto nem que fossem prá China, a divída mantinha-se e seria cobrada, deixe de inventar... isto da UE já foi inventado há muito.

Afixado por: Templário em fevereiro 23, 2005 10:56 PM

Afixado por: Templário em fevereiro 23, 2005 10:56 PM

Não me diga que acredita que o estimado tuga não inventava logo uma magnífica manigância para aldrabar o estado.
É genético!

Afixado por: carlos alberto em fevereiro 23, 2005 11:41 PM

Aquela proposta do Templário não tem pés nem cabeça. Em teoria faz algum sentido, mas na prática não resultava, nem ninguém a queria.

Afixado por: David em fevereiro 23, 2005 11:54 PM

Porque não é "gratis" Templário! Fala com alguém dos sindicatos, universidades e irás ver caras horrorizadas. Em como "direitista pro-Bush :) dou boas vindas a esse teu sistema, muito melhor do que o que existe. Agora não mudes só porque ficaste contaminado ;-)


P.S: deves parar de usar "grátis" para o ensino, pois os recursos não deixam de ser gastos, muitos mais se o sistema o não fosse. Podes dizer por exemplo "sem custos directos" mas desse modo perde-se um "slogan" :)

Afixado por: lucklucky em fevereiro 24, 2005 12:01 AM

PAra o templário : Na vida, não há almoços grátis ... nada é de graça, quando alguém não paga, é porque outro alguém está a pagar ... nem as coisas imateriais como o amor ou a amizade são de graça, pois se não investirmos tempo em alimentá-las, dificilmente as conseguiremos manter ... acorde para a vida que já parece ser bem crescido ... os romantismos ideológicos de esquerda foram os responsáveis pelos maiores massacres Estaline - 30.000.000 Mao - >100.000.000, Kmers vermelhos, korea do norte, cuba, vietname, birmânia ...

Afixado por: bcool em fevereiro 24, 2005 01:12 AM

lucklucky em fevereiro 24, 2005 12:01 AM

Eu não estou contaminado com nada, e entendo que o Estado deve financiar o básico no ensino, isto é até ao 9º Ano.

Depois só quem conhece bem a Alma deste povo, é que acredita que isto funciona às mil maravilhas, tal e qual, quando lançaram as compras de casas, e se custasse vender estas ideia, julgo que era só até os Portugueses, perceberem que todos os seus filhos teriam livremente acesso a todos os ensinos que desejassem.

Parece-me a ideia mais fácil de " vender " e acredito que os portugueses a " comprariam " de bom grado.

Aliás já fiz o favor ao Sócrates e já lha enviei para o site do PS.

Só assim se conseguirá mobilizar uma Nação, por um Objectivo Comum., e nisso já demonstrámos que quando O vemos, somos bem Unidos.


Afixado por: Templário em fevereiro 24, 2005 01:19 AM

Tem piada que ainda ninguém se pronunciou sobre a matéria deste post.
Qualquer dia a Joana põe aqui um post sobre o desenvolvimento e a extinção do mamute siberiano e aparecem 40 comentários falando do Sócrates, do Louçã, do BE, eu sei lá.

Afixado por: David em fevereiro 24, 2005 01:27 AM

bcool em fevereiro 24, 2005 01:12 AM

Ó Bcool não vejo mesmo esse teu lado cool ...

quem te disse a ti que na vida não há almoços grátis ?

Aprende a ler o que escrevo.

E depois esse Disparate do Estaline e do Mao a que propósito ?

Olha como estou bem disposto vou-te responder a isso para ficares com a cabecita à Nora...durante uns dias:

Os Russos são a 2ª Maior Potência Mundial, se conseguires contabilizar nessa cabecita oca, o que valem os satélites deles e o seu Petroleo. Mas como só vês a múmia do estaline na tua tosca visão duvido que consigas ver mais além.

Quanto ao Mao, nem te dou a resposta, pois serão os doutos cá do Burgo, Medinas Carreiras, Cavacos, Migueis Belesas, Constâncios, Bagões, Tortinhas e outros que te falarão brevemente da questão Chinesa !

PS- e nunca me fales em Massacres a um Templário, porque nós eramos 250 e enfrentámos 35.000 mouros lá nas bandas de Jerusalém e não fugimos. E cortar cabeças especialmente Ocas é a nossa especialidade !!!

Afixado por: Templário em fevereiro 24, 2005 01:30 AM

Bem ... eu também não me pronunciei

Afixado por: David em fevereiro 24, 2005 01:32 AM

ó Bcool

Agora como estou bem disposto lembrei-me doutra gira.

Sabes que os Russos já estão tão avançados que já vendem viagens pró espaço aos ricaços Americanos ?

Não te lembras daquele que pagou 20 milhões pela viagem ?
Vê lá quantas calças e sapatos terias que fabricar para chegares aos 20 milhões em cash e a pronto !!!

Pois é... sabes qual é o problema ?
É que os doutos cá do burgo ainda falam de tretas de fábricas e aqueles que tu e eles criticam já andam no espaço... bem sei que é dificil entenderem e quando os Russos arrumarem a corrupção e imposerem a Lei no País, verás o que do que eles são capazes.

Afixado por: Templário em fevereiro 24, 2005 01:42 AM

impuserem porra !!!
ehehehe

Afixado por: Templário em fevereiro 24, 2005 01:44 AM

De facto aquele decreto é uma grande peça de retórica. Já tinha lido o 1º parágrafo algures, em português.

Afixado por: Hector em fevereiro 24, 2005 02:18 AM

Em relação ao ensino "françês":

o meu filho anda na Escola Francesa e os livros são fornecidos pela Escola e são "usados". Explicando melhor: pertenceram aos alunos do ano anterior e passam de ano para ano em relativo bom estado. Ao fim de alguns anos, obviamente são substituídos!

Afixado por: Jose Alves em fevereiro 24, 2005 09:31 AM

Afixado por: Hector em fevereiro 24, 2005 02:18 AM

Foi no programa de governo do Vasco Gonçalves.

Afixado por: carlos alberto em fevereiro 24, 2005 10:23 AM

Em primeiro lugar parabéns por nos dar a conhecer o texto integral desse decreto famoso.
Em segundo lugar é para dizer que ele é típico da mentalidade latina, cheia de retórica (e esta é fora de série), mas sem ligar à prática.

Afixado por: Viegas em fevereiro 24, 2005 12:23 PM

É um belo discurso. Deve ter sido muito estimulante naqueles dias.

Afixado por: Ant Curzio em fevereiro 24, 2005 03:56 PM

La Marseillaise
L'histoire
En 1792, à la suite de la déclaration de guerre du Roi à l'Autriche, un officier français en poste à Strasbourg, Rouget de Lisle compose, dans la nuit du 25 au 26 avril, chez Dietrich, le maire de la ville, le "Chant de guerre pour l'armée du Rhin".

Ce chant est repris par les fédérés de Marseille participant à l'insurrection des Tuileries le 10 août 1792. Son succès est tel qu'il est déclaré chant national le 14 juillet 1795.

Allons enfants de la Patrie,
Le jour de gloire est arrivé !
Contre nous de la tyrannie,
L'étendard sanglant est levé, (bis)
Entendez-vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats ?
Ils viennent jusque dans vos bras
Egorger vos fils et vos compagnes !

Refrain

Aux armes, citoyens,
Formez vos bataillons,
Marchons, marchons !
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons !
--------------------Foi este refrão que deu origem ao Maio de 68.... :))))
Que veut cette horde d'esclaves,
De traîtres, de rois conjurés ?
Pour qui ces ignobles entraves,
Ces fers dès longtemps préparés ? (bis)
Français, pour nous, ah ! quel outrage
Quels transports il doit exciter !
C'est nous qu'on ose méditer
De rendre à l'antique esclavage !
------------------------------Aqui está o que desejam os liberalistas capitalistas...Novos/antigos escravos...
Quoi ! des cohortes étrangères
Feraient la loi dans nos foyers !
Quoi ! ces phalanges mercenaires
Terrasseraient nos fiers guerriers ! (bis)
Grand Dieu ! par des mains enchaînées
Nos fronts sous le joug se ploieraient
De vils despotes deviendraient
Les maîtres de nos destinées !

Tremblez, tyrans et vous perfides
L'opprobre de tous les partis,
Tremblez ! vos projets parricides
Vont enfin recevoir leurs prix ! (bis)
Tout est soldat pour vous combattre,
S'ils tombent, nos jeunes héros,
La terre en produit de nouveaux,
Contre vous tout prêts à se battre !

Français, en guerriers magnanimes,
Portez ou retenez vos coups !
Epargnez ces tristes victimes,
A regret s'armant contre nous. (bis)
Mais ces despotes sanguinaires,
Mais ces complices de Bouillé,
Tous ces tigres qui, sans pitié,
Déchirent le sein de leur mère !

Amour sacré de la Patrie,
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, Liberté chérie,
Combats avec tes défenseurs ! (bis)
Sous nos drapeaux que la victoire
Accoure à tes mâles accents,
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire !

Nous entrerons dans la carrière
Quand nos aînés n'y seront plus,
Nous y trouverons leur poussière
Et la trace de leurs vertus (bis)
Bien moins jaloux de leur survivre
Que de partager leur cercueil,
Nous aurons le sublime orgueil
De les venger ou de les suivre

Este hino data da época da revolução francesa e seus ideiais...., Hoje, em 2005, ele continua válido e querido por 65 milhões de franceses.

HINO NACIONAL - LETRA
Versão oficial de "A Portuguesa"

Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!

Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

A Assembleia Constituinte de 19 de Junho de 1911, aprovou a Bandeira Nacional, e proclamou A Portuguesa como Hino Nacional.

Composição
Alfredo Keil
Henrique Lopes de Mendonça.

PS: O hino Francês mantém bem viva a Realidade Francesa Actual, baluarte indestrutível das conquistas da Revolução Francesa, baseadas na divisa, Liberdade, Igualdade, Fraternidade !

Como se demonstra até nos Hinos há grandes diferenças nas aspirações e nas Consciências dos Povos.

Afixado por: Liberdade,Igualdade,Franternidade em fevereiro 25, 2005 02:18 AM

Quanto à "ideia" do Templário estou de acordo com ela...até porque já a tinha expresso de forma tosca aquando de um artigo da Joana sobre Marx e a sua suposta oposição ao ensino gratuíto.

-O ensino obrigatório deveria ser até ao 11º ano e este deveria ser completamente gratuíto...a partir dai qualquer português que desejasse continuar os seus estudos teria que contrair um empréstimo junto do Estado...não acredito que a banca se atrevesse a correr esse risco em relação a todos os casos...

Afixado por: amsf em fevereiro 25, 2005 02:52 PM

Quanto à "ideia" do Templário estou de acordo com ela...até porque já a tinha expresso de forma tosca aquando de um artigo da Joana sobre Marx e a sua suposta oposição ao ensino gratuíto.

-O ensino obrigatório deveria ser até ao 11º ano e este deveria ser completamente gratuíto...a partir dai qualquer português que desejasse continuar os seus estudos teria que contrair um empréstimo junto do Estado...não acredito que a banca se atrevesse a correr esse risco em relação a todos os casos...

Afixado por: amsf em fevereiro 25, 2005 02:58 PM

No Japão é assim há décadas. Não sei com que resultados.

Afixado por: Fred em fevereiro 25, 2005 03:15 PM

Outra ideia excelente. Do ponto de vista documental, este blogue é muito bom

Afixado por: Mauricio em março 3, 2005 12:52 AM

Que sujeito tão palavros! Se vivesse agora ia para o BE.

Afixado por: Nereu em março 4, 2005 04:08 PM

Queria dizer palavroso!

Afixado por: Nereu em março 4, 2005 04:09 PM
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