Semiramis

“Eu não quero ter poder,

mas apenas liberdade

de falar aos do poder

do que entenda ser verdade”

Agostinho da Silva

Joana ,
Vc devia ler o artigo de hoje no Público de Mário Mesquita;
seria uma forma de tomar um banho de humildade (no que às criticas à comunicação social diz respeito) que, aliás, lhe está a fazer muita falta.

zippiz em fevereiro 13, 2005 10:58 PM
Mário Mesquita tem direito a ter a sua opinião política e social, assim como eu. Quando acho que ela é criticável do meu ponto de vista, faço-o, e já o tenho feito. Aliás, tem opiniões normalmente opostas às minhas.
Mas é um jornalista com uma coluna de opinião, e exerce-a. Não o estou a confundir com jornalistas que têm por missão fazerem reportagem de factos e, em vez de reportarem factos, emitem as suas opiniões e especulações. Isso é a escória do jornalismo.
Quanto a diferenças entre mim e o MM, há uma que lhe assinalo. Ele é pago para escrever aquilo e eu, aqui, emito as minhas opiniões de borla. Eu é que pago para manter o blogue.

...) Quando saí da fábrica JTT ampla, arejada e modernizada tinha uma ideia teimosa na cabeça. Algum dia, este país além das empresas modelo, de trabalhadores modelo, de empresários modelo virá a ter em breve, muito breve... salários modelo? (...)

Joana,
a frase acima é de um jornalista, acompanhando a campanha eleitoral de um partido, classificado por MMesquita como Jornalista-narrador.
A pergunta que eu lhe faço, para perceber o seu ponto de vista, é a seguinte :
Vc acha que, uma vez que o jornalista faz uma pergunta,implicitamente dando opinão, este exemplo é de mau jornalismo ?

Por outras palavras :
acha que isto é a escória do jornalismo ?

Na Capital vai ser difícil.

Por exemplo Luís Osório diz “Parte-se de um princípio. O de que os verdadeiros e bons jornalistas, decerto por qualquer desígnio divino, são uma classe de gente independente de todos os poderes, apartidária, culta e, por tudo isso, com uma enorme e manifesta superioridade moral” e mais á frente conclui “Não existem jornalistas livres e sérios”

E tem razão porque Paulo Narigão Reis confessa-se incomodado de as suas iniciais coincidirem com um partido que ele classifica de “racistas furiosos” e informa-nos que em Guatanamo, os prisioneiros são torturados por mulheres-soldados em lingerie.

Infelizmente não descreve a tortura, mas não faz mal porque Nuno Costa Santos na sua coluna de adivinhas informa-nos, referindo-se a Cavaco, que “ daí que, apesar do desmentido enviado à Lusa, não seja de estranhar que no seu íntimo (esse sempre renovado tabu) deseje que o PS ganhe as eleições de 20 de Fevereiro com maioria absoluta.”

Portanto Helena Pereira tem que comer ainda muito papo-seco, antes de poder guindar-se a estas glórias.

arlos alberto em fevereiro 14, 2005 12:16 AM
O Luís Osório diz que não existem jornalistas livres e sérios, para não se sentir isolado.
Quer sentir a malta toda à volta dele

A Helena Pereira vai estar de férias, agora que o PSD meteu férias na campanha

Como é possível algumas das pessoas mais arrogantes que já tenho visto pedirem humildade?

Pedem humildade para os outros.

A humildade dos outros convém aos arrogantes. Assim não têm concorrência

Sinceramente, acho este post muito pertinente e oportuno. Ninguém é obrigado a gostar de Sant'ana; mas não é preciso fazer o papel de Judas...não existe meio termo?

Sinceramente, acho este post muito pertinente e oportuno. Ninguém é obrigado a gostar de Sant'Ana; mas não é preciso fazer o papel de Judas...não existe meio termo?

Caro Zipiz,

«Vc acha que, uma vez que o jornalista faz uma pergunta,implicitamente dando opinão, este exemplo é de mau jornalismo ?».
.
Eu cá acho que a sua pergunta já contém a (sua)resposta.
Mas muito "melhor" do que isso é a "pivot" da TVI que, por junto, «reporta, gargalha & tosse, e pede perdão», ehehehehe !

Concordo e reforço remetendo para o meu "post" de 13 de Fevereiro.

Pois, a HP é uma pervertida ...