Semiramis

Ó Janica, francamente. Parte disso vem na entrevista do Daniel Bessa. Que se passa? A fonte secou? Não tarda nada está aí o teu amigo dos plágios e depois é que vais ver o que é bom. E com razão! Apaga mas é isso antes que ele venha. E se pensares bem vais ver que protelar a idade da reforma não serve de nada em termos financeiros, para já não falar de produtividade! Vê lá com que idade se reformam os cámones!!!

Joana

Explique-me só uma coisa de economia, que eu fico tão baralhado, que não encontro livros que me consigam explicar o seguinte:

Vários ilustres economistas dizem:

Reduzir, ou seja reformar muitos funcionários públicos.
E nalgumas situações estão tão empedernidos, que já não são recicláveis, logo teriam que ser substituídos por gente nova. Muito bem.
Mas... o que não consigo perceber é esta conta da 3ª classe:

- Funcionário Maria Manel - ganha 750 euros
- Reforma-se e fica a ganhar 750 euros.

Se o ordenado lhe pagava o Estado,
A reforma lhe será paga pelo mesmo Estado.
Onde é que os Mans Doutos economistas reduzem o déficit ?

é quá cousas, que na consigo memo atingiriii !

é que me parece, que não pára de aumentar, porque ao reformar uns, contratam outros, logo tem que se pagar 2 ordenados, será que tou vendo bem ?

Quanto ao aumento da idade da Reforma

Estou finalmente de acordo consigo, e se for expedita, até se acaba com o déficit para todo o sempre.

EU PROPONHO

REFORMA mínima de 1000 euros, PARA QUEM CONSIGA ATINGIR OS 100 ANOS DE IDADE.

(de notar, este grande benefício social, pois actualmente, temos centenários com reforma de miséria de 200 euros )

(ARGUMENTO)
Se o cliente/utente, não atingiu a reforma foi por 2 motivos:

- Deus o chamou para outras missões mais importantes.

- Ou prescindiu dela, em favor do déficit !

Em primeiro lugar a reforma não é totalmente por inteiro. Em segundo lugar há os custos, que não são pequenos: telefone, electricidade, espaço, etc.
Em terceiro lugar, há funcionários que representam 4 ou 5 postso de trabalho a menos - os tipos que eles distraem com conversas.
Em quarto lugar rejuvenesce-se os quadros com pessoal mais qualificado e com capacidade de inovação.
Mas a ideia é diminuir, no mínimo 25% dos efectivos.

Janica, já não percebo nada. Queres aumentar a idade de reforma ou não queres? E 25% porquê? Já estudaram a coisa e é essa a percentagem ou é preciso reduzir 25% à balda? Porque não 18%? Ou 38%?
E os custos com a electricidade, os telefones e o espaço não são pequenos? E com os avîões fretados são? Vês, não fazes sentido!
E depois não basta tirar os funcionários. O estado não está informatizado em nada a não ser nos impostos e mal. Tiras de lá os macacos e nunca mais arranjas um papel!

Joana em janeiro 12, 2005 12:20 AM

Francamente Joana

Essa da reforma não ser por inteiro, ainda lhe digo, que alguns até recebem uns trocos a mais, tipo 30 ou 50 euros a mais do que recebiam a trabalhar.

Um amigo meu, que era chefe de pessoal num hospital, reformou-se cheio de força e energia, com 55 anos, antes da Manela o Apanhar.
(diz-me ele, que se fosse agora, tinha que gramar mais uns anos )

De qualquer das maneiras, ele ganhava uns 1100 euros, mas agora quem foi para o lugar dele, tem o título de Acessor e ganha 4.000 euros, o Hospital passou a privado ou SA (eu já nem sei como designar aquilo) sei e todos sabemos, é que este sistema de "GESTÃO HOSPITALAR" SERÁ PAGO pelo Estado, e ninguém me convence do contrário, até porque se fosse mau negócio, ninguém pegava nele, veja lá se pegam na CP.

Joana

Essas teorias económicas não me convencem, mas aproveito para lhe apresentar um problema semalhante ao nosso, contado por um chinês.

Um amigo meu chinês, diz que a China tem o sistema mais EMPEDERNIDO DO MUNDO.

Segundo ele, um Funcionário, nunca decide nada, nunca resolve nada, com MEDO DE FALHAR, pois se ele por exemplo diz, que algo é assim, e se vem a verificar que não é, fica para todo o sempre marcado, é despedido por incompetência, etc, etc.

Resultado, os pequenos vão chutando as decisões para os que estão acima, e assim sucessivamente, ninguém toma decisões, devem deixar tudo para os de Pequim resolverem.

Isto falando de administração pública. Que depois obviamente passa para certas empresas.

As regras de trabalho também são das mais simples e eficientes do mundo.

- Só é contratado se atingir os objectivos.

(trabalhando 14 horas dia, mais sábados e domingos, lá conseguem, mesmo à rasquinha atingir os Santos Objectivos )

É ISTO QUE A JOANA DEFENDE ?

Ou não consegue perceber que suas teorias, colidem com as da Europa Central e do Norte e são mais semelhantes às Asiáticas ?

Gosto de vir aqui ler os disparates de alguns comentaristas.

"Só é contratado se atingir os objectivos"?
Então antes de ser contratado já atingiu os objectivos?

Bsotto actualmente é sinónimo de burro ?

sabe que há uma lei na net, que só podem participar nos comentários da net, quem souber ler e escrever ?

sabe qual é o seu problema ? NÃO SABE LER !!!

SABE O QUE É SABER LER ?

É PERCEBER PARA ALÉM DO QUE ESTÁ ESCRITO !!!

Se ler é perceber para além do que está escrito, isso pode levar muito longe.

Eu então estou completamente em desacordo. Acho que a reforma devia ser possível para quem atingisse os 50 e tivesse pelo menos 20 anos de serviço prestado com pagamento de impostos. Claro que não seria por inteiro, seria proporcional ao tempo de serviço, ponderado para o máximo de 36.

O argumento é sempre o mesmo: a economia é feita pelos homens e para os homens, e portanto pode ser recombinada a todo o tempo.

Se as reformas pudessem ser antecipadas voluntariamente então por cada dois desses, que estão cansados, metia-se 1 jovem cheio de gás, como esses outros se calhar já foram noutros tempos.

Assim reduzia-se a administração pública, tiravam-se vícios de gente cansada, rejuvenescia-se dando emprego a jovens que andam deprimidos porque não têm trabalho, substituindo os que andam deprimidos porque estão fartos desse trabalho.

E a quantidade de anti-depressivos tomados em Portugal diminuia substancialmente.

Quanto ao excedente de dinheiro necessário para isto? Que o BCE subsidie as políticas de segurança social dos estados-membros. Emite mais euros, afinal porque não voltar a caminho da paridade do euro com o dólar? O dólar tem estado a desvalorizar porque estão sempre a emitir montanhas desde que os EUA se desvincularam do padrão-ouro e isso favorece as exportações deles.

pyrenaica, você acaba de se candidatar ao Prémio (ig)Nobel da Economia.

Não percebo com se pode defender sequer uma idade de reforma. Acho uma barbaridade impor a alguém que deixe de trabalhar. Outra coisa é criar medidas que permitam as pessoas se retirarem da vida "activa" quando o quiserem.

Mas nem vale a pena discutir mais a fundo, nem se deve ser uma coisa pública/privada quando vejo pessoas que começam a trabalhar e já só pensam na refora.

A reforma tem custos. Também acho que uma pessoa deveria reformar-se quando quisesse. Só poderia era receber de acordo com as reservas matemáticas acumuladas e esperança de vida (estatística) que ainda tivesse.

Mas vai acontecer. Que ninguém tenha dúvidas.

Pyrenaica

Também tem o meu voto.

Falta, apenas introduzir mais uma variente nessa reforma aos 50 anos.

( Costumam apenas contar TEMPO de SERVIÇO, e não o que se fez durante esse tempo)

Ora, bastava apenas, criar boas bonificações, para quem apresentasse QUALIDADE DE SERVIÇO, essa qualidade, deveria ser controlada directamente pelo Público que foi sujeito a esse serviço.

Aliás, são os próprios funcionários públicos, que dizem, que trabalhar melhor ou pior em nada os ajuda, por vezes até os prejudica.

Olá, obrigado pelos apoios, aceito essa candidatura ao (ig)Nobel, já me fartei de rir.

Quanto às condições de reforma antecipada espero bem que evoluam no sentido que preconizo, até porque não há alternativa - já viram a doença mental global que é obrigar velhos, doentes e cansados (ou então na versão soft: desmotivados, para usar a expressão clínica: deprimidos, a cativarem os lugares de jovens qualificados, enérgicos e desempregados! Paranóia absoluta para todos, incluindo para o tal público cliente.

Mas vou ser franco. Esquizofrenia global é o que está no horizonte. Desde há mais de 30 anos que foram publicados Os Limites do Crescimento (D e D Meadows, Clube de Roma), uma revisitação neo-Malthusiana então actualizada e prospectiva; desde há mais de 30 anos que existe literatura científica consistente sobre o aquecimento global... e as maiores potências industrais mundiais nem assinam o protocolo de Quioto, hoje, quando já vamos mais que atrasados! Vamos viver tempos de sucessivas catástrofes ambientais.

Num lado o plano económico e a sua pretensa racionalidade sublimemente superior - a Ciência que estuda a afectação de recursos escassos a actividades alternativas, ou coisa parecida - que aliás caiu com o Teorema de Godel, já em 1930. Bom, para ser mais preciso o Teorema de Godel foi o terramoto no fundo do mar, a 1ª vaga do Tsunami só chegou pelas mãos do(s) Damásio(s) no final do milénio, quando estabeleceu a dependência da inteligência da emotividade.

No outro lado o plano ecológico, que só nasceu propriamente em 1867, com a designação do termo. Oikos quer dizer casa, como todos sabem.

De um lado o nomos: as regras. Do outro lado o logos: o conhecimento.

Uma saída para isto, uma nova ordem mundial, só se vai conseguir pela subordinação do económico ao ecológico. Mas ainda estamos no paradigma contrário. Chama-se a essa transição uma revolução.

Mas obrigado Joana por ter aberto este espaço de debate, com textos seus escritos em bom português. Essa história da minha pátria ser a língua portuguesa (FPessoa) foi muito bem vista.

Vou votar no CDS!

Só o Director Alhi, ou todos os bombeiros?