Para Portugal
Portugal pode ter-se tornado o Eldorado ...
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Daqueles Activistas que foram dilatando
A Fé na Participação, e as costas viciosas
Da Lusitânia e da Figueira andaram devastando
E que por Desígnios e Causas valerosas
Se vão das leis do Estado libertando
Injuriando, vandalizarão por toda a parte
Se a tanto os ajudarem a Comunicação e arte.
O Barco do Aborto é a primeira chegada da frota imensa que já se perfila no horizonte e que promete salvar os íncolas da Lusitânia das trevas em que se encontram imersos. A civilização que, no século XIX, nos chegava penosamente pelo vapor do Havre, chegar-nos-á radicalmente, no século XXI, pelos vapores de Amesterdão, presididos por Rebeccas providas de autoridade proconsular, colocadas, mercê do seu avanço civilizacional, muita acima das leis desdenháveis e despiciendas dos aborígenes.
Os que mais proximamente se avizinham são os barcos dos casamentos intrasexuais, promovidos pelas organizações Gays on Waves e Lesbian on Waves. Os enlaces, com os necessários registos civis e marítimos, serão celebrados fora das águas territoriais, incluindo os copos de água. Para os convidados cujos estômagos delicados não aguentarem o baloiço marítimo, haverá um sistema de vai-vem com lanchas rápidas que permitirão o alívio em terra firme e o regresso para repor conteúdos.
Mais longe, no horizonte, recorta-se o barco da «Irresponsabilidade Social», que virá ajudar todos os delinquentes activos ou candidatos a delinquentes. A todos os que forem a bordo reclamar apoio, será concedido um certificado de inimputabilidade, repleto de alegações provando a total responsabilidade da sociedade como causa única e determinante da sua delinquência. O barco traz uma inventariação exaustiva de todos os traumas sociais infligidos pela sociedade cruel onde nos obrigam a viver, e a relação causal, necessária e obrigatória, entre cada acto delinquente e o trauma que o desencadeou, agravado pela violência repressiva das forças de segurança.
Na esteira deste, sulca entretanto as águas o barco da «Vitimização Rácica», mais especializado, destinado a proteger os direitos absolutamente prevalecentes de outras etnias e raças que se dediquem à delinquência. Quem demandar esse barco, e se enquadrar naquelas tipologias, receberá um certificado de permanente vítima inocente do racismo, da xenofobia e da violência policial.
Mais longe, na cola do anterior, virá o barco da «Desorçamentação Equilibrada». Prevê-se uma enorme adesão, pois estará dotado com o equipamento mais moderno e sofisticado de fabricação de moeda, papel e electrónica. Autarcas, funcionários públicos e corporações sindicais são o público alvo. Todos receberão de acordo com as suas necessidades e, de forma alguma, pelo injusto e obsoleto sistema de segundo as suas capacidades. Esta oferta marítima de moeda não contará para o défice, porquanto é emitida em águas internacionais. Em terra estão previstos seminários sobre a influência marítima na curva LM e os novos equilíbrios macroeconómicos emergentes.
Finalmente, para o indispensável remate, perfilar-se-á na barra do Tejo o barco de Nosferatu, sulcando as águas com a mesma sombria lentidão com que abordou o porto de Bremen. Nosferatu erecto no convés, sobraça o caixão, perscrutando a costa na ânsia incontida de se dessedentar na seiva já anémica dos aborígenes que sobraram das incursões anteriores.
Com esses barcos todos, as próximas audiências televisivas estão garantidas
Afixado por: Azevia em setembro 8, 2004 07:52 PM... mas, desta vez, exige-se - para efeito de eventual atracação - que o Francisquinho e o Serginho já venham "pactizados" a bordo do primeiro barco fracturante ...
Afixado por: asdrubal em setembro 8, 2004 08:23 PMjoana :
o seu ideólogo cónego melo não escreveria um naco melhor.
ps : e não se arranja por aí um barquinho , sem fundo , para um outro seu familiar politico , de seu nome AJJardim ?
Afixado por: zippiz em setembro 8, 2004 08:56 PMUm supremíssimo cansaço,
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...
zippiz em setembro 8, 2004 08:56 PM
Aquilo parece mais próximo do diácono Remédios que do cónego Melo...
# : - ))
Afixado por: (M)arca Amarela em setembro 8, 2004 10:05 PMSorry ... por num único post ter-me mandado a tantos dos vossos ícones ...
Prometo na próxima ser mais morigerada ...
Esta gaja é uma reaças
Afixado por: Cisco Kid em setembro 8, 2004 10:36 PMTá co'a veia toda, Joana
Afixado por: Coruja em setembro 8, 2004 11:55 PMVocê bate com força e onde mais dói.
A brincar ... a brincar ...
A Família Política de Joana , I)- a Zanga
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Jardim Diz Que Portas É "Hipócrita" e "Desleal" por Não Demitir Comandante da Zona Marítima da Madeira
Por TOLENTINO DE NÓBREGA
O presidente do governo regional, Alberto João Jardim, acusou ontem o ministro da Defesa e dos Assuntos do Mar, Paulo Portas, de ser "injusto", "hipócrita" e "desleal" ao não demitir o comandante da Zona Marítima da Madeira e satisfazer outras reivindicações dos sociais-democratas madeirenses. TEXTO-público online
80 Mas ó Joana, desculpe o tratamento por tu mas desta vez estou siderado com o seu texto. Tem a certeza que foi voce que escreveu este texto? é que mandou a imparcialidade(se é que isso existe) dar uma curva de vez. Ou das duas uma ou este tema do aborto lhe causa um asco visceral ou deixou-se passar pelo habitual folclore de esquerda em torno deste assunto. Sem ter a pretensão de querer guiar a sua "linha editorial" penso que seria mais interessante escrever ou sobre a questão moral deste problema ou então sobre o descredito da esquerda em portugal. Misturar estes dois assuntos é que me parece intelectualmente desonesto.
Afixado por: Luis em setembro 9, 2004 01:43 AMCom este texto a Joana liquida todas as veleidades da esquerda.
Impede,deste modo, as "quecas livres" e de "consciência tranquila" com que a esquerda se deleita nos mais variados leitos.
Um azar ocasional poderia ser resolvido na clinica da esquina,a troco duns euros,além dos que se dão à amante por ser tão libertina.Com a esposa,o português exige que aborte,caso contrário leva na cara.
A Joana carrega de negro o ambiente,o que equivale a dizer que a esquerda desespera.As "quecas livres" continuam condicionadas.
Ora bolas,Joana!
Ainda faltam muitos barcos. A Joana esqueceu-se de muitos!
Afixado por: Azemolas em setembro 9, 2004 03:41 PMEstes comentários são muito instrutivos.
Segundo Zeus, só a esquerda é que se deleita na cama... Depreende-se que a direita é, nessa matéria, um bocado canhota.
# : - ))
A Família Política de Joana , II)- Zeus Olímpico
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aparentemente, ou talvez não , os guardiões da moral e bons costumes só defendem fazer sexo para procriar...
Joana , só faltava o zeus para não estar mal acompanhada !
Ó Santo Zeus!? Então você, que andou céu e terra em "quecas livres" com tudo o que eram deusas e humanas! Que nem a Europa lhe escapou! Que tem filhos espalhados por todo o firmamento. Que tem toponímios por tudo o que orla o Mediterrâneo, em homenagem aos frutos dos ventres de quem lhe saiu ao caminho ... Zeus santíssimo, você tem agora uma crise de moralismo.
Eu apenas contesto que o aborto seja encarado como um meio contraceptivo. Apenas contesto que o aborto seja encarado como um acto cívico. E embora esteja de acordo com a lei actual, acho que deveria ser dada uma maior latitude àquilo que se qualifica como saúde da mulher, talvez não de uma forma tão laxista como se faz em Espanha, mas muito menos restritiva do que acontece em Portugal.
O que acho nojento é a energia que se gasta com a "causa aborto" e não haver movimentos tão exaltados acerca da protecção da maternidade e apoio à família. Não despenderem estas energias no planeamento familiar e na educação sexual para evitar que as adolescentes usem a pílula do dia seguinte como contracepção comum (e não excepcional), o que tem efeitos colaterais perigosos, etc.
O que eu acho nojento e hipócrita é a forma como a questão do aborto se tornou uma bandeira política.
O que eu acho nojento e hipócrita é que uma qualquer Rebecca, que julgo seja médica, venha explicar publicamente como é que se pode abortar com um medicamento destinado a outros fins que só pode ser vendido mediante receita médica devido aos seus efeitos secundários bastante perigosos.
O que eu acho nojento e hipócrita é uns tontos portugueses terem secundado uma arrogante que se portou aqui como se estivesse no Burkina Faso.
Pior, pois no Burkina Faso era capaz de ter medo, que é menos seguro e tolerante que aqui.
Afixado por: Joana em setembro 9, 2004 10:40 PMzippiz em setembro 9, 2004 08:27 PM:
"Joana , só faltava o zeus para não estar mal acompanhada !"
Que quer você insinuar ... que o zippiz é uma má companhia?
joana,
sou por uma boa polémica mas não vou mudar a sua opinião...
aliás , depois da férias Vc vem conduzindo cada vez mais pela direita;
não viria mal ao mundo se não se desse ares de defensora da "pátria, da civilização ocidental, da moral e bons costumes", qual PPortas de saias.
penso e já aqui escrevi - como figura de estilo - que Vc se terá tornado numa "assessora" deste governo de iniciativa presidencial.
mas o prec também serviu para isto !
Continue assim, Joana, a desmascarar os hipócritas de esquerda, ou de direita.
Afixado por: Coruja em setembro 10, 2004 01:52 PMA Rebeca e as outras fufas já vão a caminho da Holanda. Agora dizem que a luta é nos tribunais.
Se a Rebeca for médica, só se a Holanda não for um Esatdo de direito é que ela não é expulsa da ordem, com os disparates que andou a dizer em Portugal.
Só para ficar registado o que aquela cretina a Women on Waves aconselhou, transcrevo a notícia do Público:
Crianças nascidas sob influência do misoprostol têm mais problemas neurológicos
Medicamento para abortar causa graves lesões nas mães e nos bebés
Em Portugal as mulheres não precisam que activistas holandesas lhes venham dar a conhecer que o misoprostol pode ser usado para abortar. A "prática é corrente" e o seu uso tardio leva a que mulheres usem este remédio para interromper a gravidez acabando por ter bebés prematuros com graves problemas de saúde, denuncia a presidente da Comissão Nacional para a Saúde Infantil e do Adolescente, Maria do Céu Machado, com base num estudo científico que coordenou.
A polémica foi lançada pela responsável da organização pró-aborto Women on Waves. Rebecca Gomperts disse, terça-feira, num programa televisivo português, ter adquirido misoprostol numa farmácia sem receita médica. Ensinou depois a melhor forma de abortar usando um fármaco comercializado em Portugal: a substância activa misoprostol que é vendida como Cytotec ou Arthrotec. No "site" da organização recomenda-se o aborto com recurso a este remédio até às nove semanas numa dose de quatro comprimidos de cada vez (www.womenonwaves.org).
"Estas mulheres acabam por ficar com uma criança viva cheia de problemas de saúde", por vezes "sequelas neurológicas, como a paralisia cerebral". Os bebés nascidos desta forma adoecem mais com problemas cardíacos e pulmonares, refere a pediatra Manuela Escumalha, autora do estudo efectuado na Unidade de Neonatologia daquele hospital.
A investigação dá conta de 30 bebés com menos de 1,5 kg em que as mães admitiram o uso de misoprostol e comparou-os com prematuros com o mesmo peso nascidos de partos espontâneos. O período do estudo foi de 1996 ao fim de 2003. "São quatro crianças por ano num total de 80 crianças por ano com aquele peso." Ou seja, "cinco por cento dos prematuros com menos de quilo e meio nascidos naquela instituição durante aquele período foram resultado de abortos induzidos por misoprostol", refere a autora do estudo. Seria importante ter a dimensão do problema a nível nacional, acrescenta.
As conclusões têm base num estudo científico realizado no Hospital Amadora-Sintra. A tese de mestrado em bioética foi apresentada em Julho deste ano na Faculdade de Medicina de Lisboa por Manuela Escumalha e foi coordenada por Maria do Céu Machado. O estudo foi apresentado no Congresso Europeu de Perinatologia e deixou muita gente "estupefacta" com uma situação "muito grave", que revela "uma ignorância que é reflexo da falta de educação sexual e reprodutiva nas escolas, em pleno século XXI", reforça a autora.
Maria do Céu Machado afirma que cada comprimido de misoprostol é facilmente adquirido no mercado negro a cerca de 7,5 euros, sendo fácil de comprar, especialmente "nos meios africanos e brasileiros", refere. É um pouco mais caro do que na farmácia. O Arthrotec custa entre 5 e 24 euros (dependendo do número de unidades de cada embalagem) e o Cytotec entre 10 e 26 euros.
O fármaco é de uso corrente pelos obstetras para provocar partos em tempo normal e para fazer os abortos previstos na lei (malformação do feto, violação e perigo para a saúde da mulher). "Quando o aborto é feito no primeiro trimestre é uma atitude pensada em que se medem os prós e contras"; nestes casos [os da automedicação] "parecem quase tentativas de suicídio, quando o companheiro as deixa ou ficam no desemprego", considera Maria do Céu Machado.
A pediatra afirma que este uso coloca questões éticas que foram levantadas neste estudo: "Estamos a fazer reanimação de crianças prematuras que não são desejadas pelas mães..." Nos Estados Unidos, nestas situações, pergunta-se aos pais se autorizam a reanimação.
A médica afirma que há que pensar se este fármaco deve ser apenas de uso hospitalar, para dificultar a sua venda clandestina. Mas a principal questão passa pelo reforço da educação sexual e reprodutiva. "Estamos a meter a cabeça na areia, sem barco ou com barco, quanto mais se discutir melhor", remata.
Vai ser julgada uma menor (17 anos) que provocou um aborto com misoprostol num feto de 5 meses e foi parar ao hospital.
Não são precisos conselhos ...
O barco do Nosferatu já arribou mais que uma vez, no passado: trazia o FMI
Afixado por: fbmatos em setembro 11, 2004 09:40 PMCom o euro, nunca mais veio.
Afixado por: fbmatos em setembro 11, 2004 09:41 PMO Sampaio tem razão. A malta com a discussão do aborto, perde as estribeiras e só se insulta.
Parece que o aborto é o problema principal do país.
E depois não temos planeamento familiar, temos jovens a tomar medicamentos perigosos.
Um país desgraçado.
S´a favor da despenalização, mas estas polémicas não têm nível nenhum e só fazem o jogo fa reacção.
Quem trouxe aquela histérica da Rebecca não devia andar bem da cabeça.
Estes barcos são interessantes, mas também se pode explorar a ideia no sentido oposto. Um barco espanhol das "touradas de morte"; ou um barco chinês do "trabalho pago miseravelmente"; talvez até um barco do "esclavagismo", ou da "pedofilia", com a presunção de inocência a facilitar os raptos necessários para o efeito.
Afixado por: Paulo Almeida em setembro 14, 2004 08:36 AM