Ontem fui verrinosa para com o Madrinha. Mas hoje sinto-me na obrigação de citar um novo artigo publicado no Expresso online, da autoria do José António Lima, bem escrito, como o JAL é capaz quando não anda obcecado pelo fantasma de Paulo Portas, envolto num horrendo lençol branco, arrastando as correntes, com tilintares sinistros, e a entrar em jaguares flamejantes.
JAL põe o problema correctamente, sem preocupações de defesa corporativa. Impecável.
Há um pormenor em que discordo, mas pouco relevante. O JAL sugere que teria sido preferível arquivar as «tais cartas anónimas, irrelevantes» à parte, embora reconheça que tal «não obstaria à sua posterior publicação por quem estivesse e está, como se constata, tacticamente interessado em fazê-lo, para desacreditar a investigação judicial».
Não tenho formação jurídica, mas o bom senso (admitindo que eu o tenha) leva-me a considerar que, sendo o risco de divulgação praticamente idêntico, o lugar delas é junto ao processo, anexadas a ele.
Finalmente um comentário de JAL sem uma palavra sobre Paulo Portas e um comentário de Joana sem uma palavra contra os brâmanes dos BE.
zippiz: Desde 5 de Janeiro que não tenho uma palavra contra os brâmanes dos BE.
Como é possível?
Bem ... amanhã tenho que pensar em algo.
Se você me der o mote...
liberdade de imprensa !
eis aqui um mote que os seus amigos da maioria já andam a preparar depois de terem deixado cair (será ?) a questão colonial.
E bom acto de contrição. De facto o artigo do JAL é bastante bom.
Afixado por: Hector em janeiro 9, 2004 12:54 AMDe facto JAL excedeu-se relativamente ao que é costume.
Afixado por: Coelho em janeiro 9, 2004 01:16 AMEsta Joana só sabe mandar abaixo o BE e a esquerda. Agora tem andado distraída.
Afixado por: Cisco Kid em janeiro 9, 2004 01:26 AMa meu ver, se as cartas são anónimas porque é que estão anexadas ao processo? como é que se sabe se são autênticas?
Afixado por: Ana [Lua] em janeiro 9, 2004 06:11 AMCaríssima Ana [Lua], posso garantir-lhe que é uma autêntica carta anónima.
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