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janeiro 20, 2006

Previsões

As eleições presidenciais são de previsão mais difícil do que muitos julgam. As sondagens mostram tendências, mas há candidatos cuja margem de erro me parece elevada, pelo tipo de eleitorado onde pescam os votantes. Por exemplo, as sondagens sobre a votação em Manuel Alegre poderão revelar-se pouco fiáveis, mesmo feitas à boca da urna. O mesmo, embora em menor grau, se poderá passar com Cavaco Silva. São dois candidatos que recolhem votos de uma forma transversal ao espectro político, o que poderá complicar o tratamento estatístico das sondagens pela dificuldade de detectar alguns padrões. Em qualquer dos casos, resolvi fazer uma previsão. Passei os olhos pela blogosfera e dei-me conta do afã previsional de diversos bloggers e não quis destoar:

Cavaco Silva.............53,0%
Manuel Alegre...........18,0%
Mário Soares.............15,7%
Jerónimo de Sousa.......7,0%
Francisco Louçã..........5,5%
Garcia Pereira.............0,8%

Como escrevi acima, as margens de erro maiores serão as dos dois candidatos da frente, pelo tipo de eleitorado que têm. Erros que depois se poderão traduzir, proporcionalmente, nas percentagens dos restantes candidatos.

Domingo, à noite, veremos.

Publicado por Joana às janeiro 20, 2006 07:34 PM

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Comentários

Isto das previsões eleitorais nunca me fascinou.
O que eu queria mesmo era a chave do jackpot do Euromilhões...

Publicado por: (M) às janeiro 20, 2006 09:16 PM

Deus te ouça!

Publicado por: Anónimo às janeiro 20, 2006 09:25 PM

O único candidato que já tem resultado seguro é Garcia Pereira: zero virgula qualquer-coisa e está despachado.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 20, 2006 10:13 PM

Do blog Aspirina B:

"Tive um sonho que era mais ou menos assim: no próximo domingo, às oito da noite, todas as televisões anunciam que Cavaco Silva é o novo Presidente da República, eleito à primeira volta (na RTP com 52%, na SIC com 54,5%, na TVI com 53%), os comentadores debitam as banalidades da praxe, que isto era o resultado previsível, que o homem de Boliqueime geriu bem os silêncios e os timings da campanha, que a esquerda fez mal em dividir-se, que Alegre e Soares acabaram por anular-se mutuamente, patati patatá, rebeubéu pardais ao ninho e agora um intervalo para compromissos publicitários, findos os quais voltam as emissões aos estúdios e surgem os directos nas sedes de campanha, os cavaquistas aos pulos e a fazerem o V com os dedos, enquanto se ouvem lá atrás os plop das garrafitas de 75 cl de Möet et Chandon compradas no Feira Nova e nas ruas cresce o alarido das buzinas que também marcaram presença nas maiorias absolutas de 1987 e de 1991 (mas não na Ponte 25 de Abril, claro está), e agora vamos para a sede de Mário Soares, caras de enterro, e agora para a de Manuel Alegre, só tristeza, e agora Jerónimo, malta cabisbaixa, e agora Louçã, tudo de monco caído, e os comentadores a trazerem novas fornadas de banalidades, será que Cavaco vai respeitar os limites constitucionais, como é que será a coabitação com Sócrates, e entretanto, discretamente, em rodapé, vão passando os resultados apurados pelo STAPE, gota a gota, grão a grão, distrito a distrito, e lá para as duas da manhã, quando acabam de ser contabilizadas as freguesias mais populosas, dá-se o choque, o drama, o horror: Cavaco Silva, afinal, fica-se pelos 49,9% (49,98%, para sermos mais exactos) e vai haver, ó céus benfazejos, a tal segunda volta que todos, ou quase todos, se esqueceram de equacionar."

Publicado por: Senaquerib às janeiro 20, 2006 10:18 PM

Todos os votos que não sejam em Cavaco são votos importantes.

Publicado por: zippiz às janeiro 20, 2006 10:31 PM

Uma coisa extraordinária já se conseguiu nestas eleições: uma coligação de cidadãos bateu, pela primeira vez em Portugal, a máquina partidária de um grande partido, que ainda por cima é o partido no poder. Sinal de que pode haver democracia em Portugal, se todos nos esforçarmos por derrubar a oligarquia mafiosa. Que um quinto do eleitorado tenha finalmente conseguido dar um safanão nos mafiosos, é a melhor notícia desde 1974.

Publicado por: Albatroz às janeiro 20, 2006 10:36 PM

Bem , como não acertei no euromilhões, vou tentar esta.

Cavaco 48 %
Alegre 20 %
Soares 18 %
Jerónimo 7%
Louçã 6%
Garcia Pereira 1%

O que dá, na segunda volta, Cavaco 55 % e Alegre com 45%. (muitos eleitores de Soares não vão votar Alegre. Aliás, duvido que Sócrates o apoie...).

Publicado por: J P Castro às janeiro 20, 2006 10:43 PM

Moral da história:

dê o que venha a dar, vamos sempre ter um país dividido.

República...

Publicado por: J P Castro às janeiro 20, 2006 10:45 PM

Palavras de Manuel Alegre:

"Sou um homem de esquerda, da esquerda de sempre, da esquerda da resistência ao fascismo, da esquerda de todos os combates. Mas dirijo-me a todos os portugueses e portuguesas. Dirijo-me a todos os que defendem os valores que eu defendo e que podem ser partilhados por todos os que se reconhecem na Liberdade, num certo conceito de Pátria, na justiça social, seja ela inspirada pela doutrina social da Igreja, seja pelas doutrinas socialistas."

Outro facto fundamental: a abertura à colaboração de socialistas ideológicos e cristãos fiéis à doutrina social da Igreja. Socialistas e sociais-cristãos podem ser a base de algo de novo no nosso espectro político. Associar a preocupação com a justiça social e a ética de inspiração cristã pode ser o cocktail que o país precisa. Ponham-se a pau todos aqueles que acham que a exclusão social é um mal necessário...

Publicado por: Albatroz às janeiro 20, 2006 10:46 PM

Uma das coisas interessantes foi ver a adesão de Monárquicos à candidatura de MAlegre, ié: a República de Alegre esteve muito...Realista!

Publicado por: zippiz às janeiro 20, 2006 11:07 PM

Só trabalha quem precisa. Logo,

país trabalhador = país de necessitados

país sem necessidades = país em decadência

Males necessários...

Publicado por: J P Castro às janeiro 20, 2006 11:08 PM

zippiz às janeiro 20, 2006 11:07 PM

Os monárquicos - ou pelo menos alguns deles - têm um sentido muito desenvolvido de Pátria, que está para lá de questões de regime. Manuel Alegre parece ser um republicano que compreende o sentido de Pátria, e que, se fosse Presidente, conduziria Portugal para uma situação em que os partidos e as oligarquias talvez já não conseguissem continuar a destruir o nosso país. Logicamente, esses monárquicos conviveriam muito bem com um tal Presidente.

Publicado por: Albatroz às janeiro 20, 2006 11:16 PM

Há tipos que, ou são crédulos, ou querem convencer os outros que o são. O M Alegre andava no outono de 2004 com um discurso esquerdista, estilo Louçã, para contestar Sócrates. Agora adoptou outro discurso totalmente diferente. Alguém acredita que se trata de uma mudança séria?

Publicado por: soromenho às janeiro 20, 2006 11:28 PM

Manuel Alegre é um romântico de esquerda. O que significa que tem coração. O que não é nada mau num político...

Publicado por: Albatroz às janeiro 20, 2006 11:35 PM

Pois eu não farei previsões. Divulgo o nome possível dos que não aspiram a presidentes de nada, e apenas querem ter um futuro melhor:
- Manuel Cavaco;
- Francisco Silva;
- Mário Louçã;
- Garcia de Sousa;
- Jerónimo Alegre;
- Pereira Soares.

Publicado por: Vítor às janeiro 21, 2006 12:09 AM

( boa noite, felizmente amanhã deixo de ter internet outra vez senão estava feito, mas, in between:

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=211197

Exactamente, meu caro. À primeira vista, pelo menos.)

Publicado por: (py) às janeiro 21, 2006 12:46 AM

Seja o que for que aconteça nestas eleições, parece - pelo menos parece - que todos os partidos do «arco constitucional» vão convulsar sériamente.
Como não voto em ninguém que jure esta Constituição, fico por esperar com esperança o putativo estrebuchar do «arco partidário». Isso sim, dava-me um especial gozo.

Publicado por: asdrubal às janeiro 21, 2006 02:00 AM

Os Aspirina B querem prolongar o sofrimento. Deve ser para venderem o produto.

Publicado por: samuel às janeiro 21, 2006 10:14 AM

Que produto?

Publicado por: Senaquerib às janeiro 21, 2006 10:18 AM

Estão todos convidados a participar no verdadeiro jogo de apostas oficial da blogosfera. É aqui.

http://ablasfemia.blogspot.com/2006/01/blasfem-and-win-presidencial.html

Publicado por: jcd às janeiro 21, 2006 10:20 AM

Tenho a impressão de que muita gente que aparece ao lado de Mário Soares nas "arruadas" e nas jantaradas, fazem-no por receio de não aparecerem publicamente a apoiá-lo (autarcas, gestores, subsídio-dependentes, jornalistas, funcionários públicos, etc.).

Amanhã, sob cobertura do anonomato, irão atribuir o seu voto a Manuel Alegre. Veremos...

Publicado por: Saloio às janeiro 21, 2006 11:26 AM

Nestas eleições, assistiu-se a um ataque cerrado de todos os candidatos da esquerda ao Dr. Cavaco - situação que reputo de natural, exceptuando a má-educação.

No entanto, penso que dentro da esquerda o Dr. Soares gerou a mesma antipatia. Muitos votos que serão atribuídos a outros candidatos, não serão votos específicos neles, mas sim votos "anti-Soares". E aqui julgo que até mesmo o Dr. Cavaco irá beneficiar desta antipatia.

Digo eu...

Publicado por: Saloio às janeiro 21, 2006 11:37 AM

Penso que quem quer que se manifeste neste blog tem a sua decisão tomada para amanhã, mas no tocante a todos os candidatos concorrentes queria fazer aqui uma pergunta "à contrario sensu": de entre todos, qual foi o que mais se serviu de Portugal e mais explorou os previlégios que os cargos públicos e a democracia lhe facultaram?

Publicado por: Saloio às janeiro 21, 2006 11:51 AM

Saloio às janeiro 21, 2006 11:51 AM

Quem não tem ideias discute pessoas. Mas não é disso que se trata. Chegamos ao fim desta campanha sem haver um esclarecimento cabal de nenhum dos candidatos "admissiveis" sobre qual o modelo que se pretende para o País.Tambem,,, iam lá agora perguntar-nos uma coisa dessa, né?!
Infere-se daqui que o modelo está preconcebido e mais do que escolhido. Logo, se vier o Cavaco, não é grave por aí alem, para quem (como eu) nunca "dormiu descansado". Continuará a tal destruição-criativa. Afinal somos aliados!, Não foi Lenine que disse
"Na revolução final, não importa se 3 quartos do mundo são destruidos, desde que a outra parte se torne comunista"??

Em última análise, quem mais pode protelar a compreensão da decadência do Regime é Manuel Alegre. Com reformas e bitáites regeneradores. Mas o estado do doente é grave e a doença prolongada. Creio que não irá lá com aspirinas.

Publicado por: xatoo às janeiro 21, 2006 12:18 PM

Publicado por: xatoo às janeiro 21, 2006 12:18 PM

Devo confessar essa inexplicável lacuna no meu conhecimento dos escritos de Lenin — nunca li tal afirmação.
Mas, como tenho uma curiosidade insaciável, gostaria de ler o texto original. Poderá você, mue caro Xatoo, satisfazer este desejo?

Publicado por: (M) às janeiro 21, 2006 01:12 PM

cavaco ganha e algo muda , cavaco perde e fica tudo na mesma ou retrocede , realmente é dificil ao portugues decidir em quem votar ... a esquerda caduca ,que por aqui ainda é : marxista , leninista , trokista e maoista , ou acorda ou é desta que morre , nem com os media a esconder aquilo que defendem.... a merda que gostariam de fazer em portugal estes fieis seguidores de assassinos , mas nem assim .

Publicado por: jojo às janeiro 21, 2006 03:43 PM

Pois eu sou um indeciso e pretendo leiloar o meu voto.
Quem dá mais?

Publicado por: Senaquerib às janeiro 21, 2006 04:02 PM

No dia em que alguns dos comentadores mais à direita vierem a saber o que é estar desempregado, estarem a braços com uma justiça corrupta, não conseguirem ter meios que garantam a subsistência dos seus filhos, serem preteridos por mentecaptos com boas relações, talvez cheguem à conclusão de que apoiar a actual oligarquia e os políticos que lhes fazem o frete talvez não seja uma boa opção... Talvez então olhem para a esquerda, mesmo a menos apta, com mais alguma simpatia...

Publicado por: Albatroz às janeiro 21, 2006 05:15 PM

Mas foi essa esquerda "menos apta" e a outra que levou o país ao estado que descreve, desde 1974.

Publicado por: Bsotto às janeiro 21, 2006 05:27 PM

Amanhã...

Lá vamos, cantando e rindo,
levados, levados, sim,
pela voz do som tremendo
das tubas, clamor sem fim.
Lá vamos, que o sonho é lindo,
torres e torres erguendo,
rasgões, clareiras abrindo,
alvas de luz imortal,
roxas névoas despedaçam,
doiram o céu de Portugal.
Querer, querer, e lá vamos,
tronco em flor estende os ramos
à mocidade que passa.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 21, 2006 06:11 PM

sim Bsotto, a esquerda governa esta m**** desde 1974! e eu sou o pai natal!

Publicado por: zippiz às janeiro 21, 2006 06:12 PM

A propósito de votar Cavaco

Marcelo Rebelo de Sousa disse: " pronto... não ia passar férias com ele... mas tem que ser..."

Publicado por: zippiz às janeiro 21, 2006 06:16 PM

“René Bousquet, secretário-geral da Polícia do Governo de Vichy, grande amigo do colega Mitterrand, foi o responsável pela deportação para Auschwitz de 13 mil judeus (4115 crianças). Em 1949 a justiça ilibou-o deresponsabilidades, mas em 1993, dois anos depois de ter sido acusado de crimes contra a Humanidade, foi assasinado, possivelmente a mando de Mitterrand. É este a grande referência do patife do Soares".- Quitéria Barbuda in “Mário, o Patife”, Revista “Espírito”, nº 24, 2006.

Publicado por: Brigada Bigornas às janeiro 21, 2006 06:52 PM

O meu esquerdismo não tem as suas raízes em Marx mas na Doutrina Social da Igreja, de uma Igreja - ou da parte da Igreja - que faz uma opção sem compromissos pelos mais pobres. Por isso me insurjo contra as oligarquias de direita ou de pseudo-esquerda (Guterres e Sócrates; Soares e Almeida Santos; Sampaio e Vitorino; etc.) e me bato pela repressão dos que muito têm, e nada partilham.

Publicado por: Albatroz às janeiro 21, 2006 07:25 PM

Publicado por: Albatroz às janeiro 21, 2006 05:15 PM

A questão é que uma grande parte desses comentadores de direita são, precisamente, «mentecaptos com boas relações»...

# : - ))

Publicado por: (M) às janeiro 21, 2006 09:29 PM

(M) às janeiro 21, 2006 09:29 PM

Mas que grande (M)artelada.
Está a ser simpático.
Essa das boas relações...

Publicado por: Vítor às janeiro 21, 2006 10:01 PM

Deve andar a frequentar um curso de boas maneiras por correspondência. Há dias ainda eram todos imbecis. Mentecaptos sempre é um ligeiro avanço.

Publicado por: eu às janeiro 21, 2006 11:02 PM

A repressão dos que muito têm e nada partilham ?

Meu caro Albatroz, isso não é a doutrina social da Igreja.

Isso, em qualquer dicionário, chama-se: roubo.

Já se você deixar cair a parte da repressão... a conversa muda um pouco.

Publicado por: J P Castro às janeiro 21, 2006 11:50 PM


Senaquerib,

também se aceitam ofertas para votos nulos, com comentários pagos à letra ?

Publicado por: J P Castro às janeiro 21, 2006 11:56 PM

J P Castro às janeiro 21, 2006 11:50 PM

Infelizmente estamos muito longe de uma situação em que os que muito têm voluntariamente distribuiriam o supérfluo pelos que nada têm. E depois, uma comunidade não pode fazer depender os direitos dos mais carenciados de um processo de caridade. Contribuir para a subsistência dos mais carenciados não pode ser um acto puramente voluntário, tem de ser um dever dos mais abastados. Só o Estado pode garantir que os que muito têm cumpram com o seu dever de solidariedade. Não se pode chamar a isso roubo.

Publicado por: Albatroz às janeiro 22, 2006 12:10 AM

Não percebo como é que ao cabo de trinta anos de democracia e de políticas formalmente redistributivas, temos dois milhões de pobres, meio milhão de desempregados e uma colossal dívida externa.
Como é que havemos de acreditar nos laicos, nos ateus, nos agnósticos, e nos crentes ?
César bêbedo e as tabernas fechadas ... isso acabou.

Publicado por: asdrubal às janeiro 22, 2006 02:09 AM

Para a Joana e todos aqueles que quiserem perceber um pouco melhor o que se passa na América Latina e a razão pela qual as políticas anti-neo-liberais estão a ter tanto sucesso, sugiro a leitura do artigo no seguinte site:

http://www.alternet.org/story/31056/

Publicado por: Albatroz às janeiro 22, 2006 02:21 AM

Caro Asdrubal,
Os últimos trinta anos não foram de democracia nem as políticas foram realmente redistributivas. Portugal vive há trinta anos em regime oligárquico, em que todas as políticas são dirigidas para benefício dos mais ricos. Quem ficou a ganhar em Portugal foram os especuladores, os que venderam as suas empresas a interesses estrangeiros, os importadores de bens de consumo, os pato-bravos e toda uma classe política corrupta. Com poucas excepções somos um país de bufarinheiros, de intermediários, de exploradores, de agentes locais de exploradores estrangeiros, e de vigaristas.

Publicado por: Albatroz às janeiro 22, 2006 02:29 AM

Esta Kpk .. já cá canta ...

Puf...apareceu o Éden ...

Uma vez respondi a este teste trivial ...

Se pudesses ser um animal ..qual gostarias mais de ser ?

E se não pudesses ser esse animal ..qual gostarias de ser em 2º lugar ?

E se pudesses ser "ALGO..." não interessa o quê.. o que gostarias de ser ?

Imaginem o que eu respondi...

E o significado ?

Hoje ... é dia de descanso...
Mas mais logo ... vou ver os resultados..das favas contadas ... só não se sabe se vai ser ano " Vintage..."

Publicado por: Cush às janeiro 22, 2006 02:59 AM

Para um outro tontito que de vez em quando escreve umas parvoices, deixo aqui o meu canito.
Assim já podem dialogar ao mesmo nível de QI.

,-._,-.
\/)"(\/
(_o_)

Publicado por: (M) às janeiro 22, 2006 03:24 AM

Alea iacta est!

Ou ainda não?

Publicado por: Senaquerib às janeiro 22, 2006 10:55 AM

Saloio às janeiro 21, 2006 11:51 AM

"Penso que quem quer que se manifeste neste blog tem a sua decisão tomada para amanhã"

Eu tinha a minha decisão tomada ontem mas, literalmente na cabina de voto, mudei de decisão. Votei num candidato diferente daquele em quem tinha decidido votar.

O que só atesta quão difícil é fazer previsões...

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 22, 2006 12:45 PM

Upa-upa, (M), um qualquer já cegou com o brilho do Sol Levante.

Publicado por: asdrubal às janeiro 22, 2006 02:07 PM

Lá teve o Garcia Pereira mais um voto!

Publicado por: vitalis às janeiro 22, 2006 02:14 PM

«Au total, six candidats, dont cinq de gauche, briguent la présidence, poste essentiellement honorifique au Portugal actuellement occupé par le socialiste Jorge Sampaio».
(Nouvel Obs)

... "poste essentiellement honorifique", ehehe, tu parles.

Publicado por: asdrubal às janeiro 22, 2006 02:38 PM

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 22, 2006 12:45 PM

Caro LL, concordo consigo - embora a ocorrência que relata seja uma excepção, não?

As presidenciais são eleições em que votamos mais nas pessoas do que nas zonas politicas de onde eles são oriundos. Como neste acto eleitoral existem muitas áreas politicas semelhantes, não me surpreende o que referiu.

Quanto a erros sobre previsões tem razão, pois não são inéditos: recordo-me da imensa pontuação atribuída à Drª Maria de Lurdes Pintassilgo, e ao Dr. Jorge Sampaio no 1º mandato (neste caso, quase 10% a mais).

10% de diferença hoje, mudarão todas as previsões adiantadas pelas diferentes empresas de sondagens.

Publicado por: Saloio às janeiro 22, 2006 05:10 PM

E aí ? vamos contar as favas ?? eheheh


É verdade .. para que será que o Irão quer 50.000 centrifugadoras de urânio ? Poitiers .. de novo ?Será que eles não aprendem ?

Publicado por: Cush às janeiro 22, 2006 05:25 PM

E aí ? vamos contar as favas ?? eheheh


É verdade .. para que será que o Irão quer 50.000 centrifugadoras de urânio ? Poitiers .. de novo ?Será que eles não aprendem ?

Publicado por: Cush às janeiro 22, 2006 05:31 PM

Já falta pouco para o país mudar de rumo, agora em direcção à Alfa de Centauro.
Vou pôr o meu relógio de ouro a trabalhar.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 22, 2006 05:42 PM

A esta hora já deve haver resultados das sondagens à boca das urnas. Provavelmente ainda em bruto.

Publicado por: vitalis às janeiro 22, 2006 05:51 PM

Isto hoje é só para republicanos.
Os monárquicos não contam.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 22, 2006 06:03 PM

As urnas ainda estão de boca aberta, à espera dos eleitores que estão nas filas, com caras de defunto.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 22, 2006 06:08 PM

Desculpe lá, Senaquerib, mas contam sim.

Lá fui eu hoje votar e anular mais um voto em eleições presidenciais. Portanto, conto nos nulos.

Além do risco pelas caixas todas, aproveitei para escrever "Monarquia ! Como em Espanha!".

E eu conto.

Já se você quer que eu não conte, isso é outra história.

Publicado por: J P Castro às janeiro 22, 2006 06:43 PM

Foi a cerimónia privada habitual que realizo de 5 em 5 anos.

E não me arrependo pois já sei que amanhã temos o país dividido ao meio, ganhe quem ganhar.

Publicado por: J P Castro às janeiro 22, 2006 06:45 PM

J P Castro às janeiro 22, 2006 06:43 PM

Era só a brincar, não leve a mal.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 22, 2006 06:49 PM

Caro Albatroz,

se você acha que se deve usar repressão para conseguir melhor partilha social, sugiro que veja às 5ªs e 6ªs na 2: Os Sopranos, em reposição.

Já se você falasse em incentivos fiscais para quem faz mecenato social e nenhuns para quem não faz, talvez esteja mais de acordo com a doutrina social da Igreja.

A diferença está em reprimir ou incentivar. E é enorme.


Publicado por: J P Castro às janeiro 22, 2006 06:49 PM

J P Castro às janeiro 22, 2006 06:43 PM

Era só a brincar, não leve a mal.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 22, 2006 06:50 PM

Senaquerib,

claro que não levo a mal. Afinal, a Constituição diz que só pode existir a forma republicana de Estado, pelo que já estou habituado a ser um "pária". :)

Publicado por: J P Castro às janeiro 22, 2006 06:54 PM

- Cargo mais difícil é o de eleitor. (Disse José Sócrates)
- Se soubessem o custa ser eleitor, governariam toda a vida. (Digo eu)

Publicado por: Senaquerib às janeiro 22, 2006 06:57 PM

uiui

Publicado por: CushPy às janeiro 22, 2006 08:19 PM

Plim

(PS eu estou a phroneticar, hum?)

Publicado por: CushPy às janeiro 22, 2006 08:20 PM

Publicado por: J P Castro às janeiro 22, 2006 06:43 PM

Por acaso até nem conta.
A percentagem dos candidatos é calculada depois de excluidos os votos brancos e nulos.

Publicado por: (M) às janeiro 22, 2006 10:10 PM

Bolas lá ficou o Louçã com mais de 5%, porque raio 0,4% não votaram no Garcia Pereira?

Publicado por: lucklucky às janeiro 22, 2006 11:13 PM

lucklucky às janeiro 22, 2006 11:13 PM

É... os partidos do sistema têm que endurecer as regras, a ver se exterminam de vez estas minorias incómodas. Subsídios do Estado só a partir dos 10% de votos e dos 10 deputados, por exemplo. Candidaturas às presidenciais só com 12.500 assinaturas.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 23, 2006 10:52 AM

(M),

Mas eu não queria contar para a eleição... Só queria contar nos que ainda votam, em vez de fingir que não existo.

Publicado por: J P Castro às janeiro 23, 2006 09:21 PM

Publicado por: Templário às janeiro 18, 2006 11:41 AM
no Post - Mudança de Testemunho

Cavaco 45,9 %
Alegre 21,4 %
Soares 18,1 %
Jerónimo 7,3 %
Louçã 6,3 %
Garcia 0,7 %

A 18 de Janeiro coloquei estas previsões, o Soares é que deixou fugir os votos pró Cavaco !

Publicado por: Templário às janeiro 24, 2006 11:39 AM

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