« Abriu a Época de Caça ao PGR | Entrada | Mudança de Testemunho »

janeiro 16, 2006

A Campanha Presidencial

Não me vou referir à campanha propriamente dita, porque nada há lá que interesse. Louçã e Jerónimo estão na campanha apenas para vender os seus próprios produtos, portanto fazem parte doutro campeonato. Cavaco Silva não sai, nem um milímetro, do guião que a si próprio impôs. Nem deve. Qualquer coisa que ele dissesse politicamente “incorrecta”, cairia o Carmo e a Trindade, desde os outros cinco candidatos, até às centenas de jornalistas que espreitam ansiosos por qualquer deslize. Manuel Alegre diz banalidades patrióticas e aposta na simpatia e na comunicação. Entre o Manuel Alegre de agora, que tem um discurso transversal relativamente ao espectro político português e o Manuel Alegre de há um ano, ponta de lança da ala esquerdista do PS, disputando o cargo de secretário-geral do PS contra Sócrates, vai um abismo. Quanto a Mário Soares, parafraseando a minha avó … já não arrebanha o gado todo. É o melhor que se pode dizer dele.

Vou deter-me apenas propondo dois gráficos para análise. O primeiro, a tracking poll da Marktest, e o segundo, o conjunto das sondagens feitas pelas diversas empresas, desde 19 de Novembro do ano passado.

Relativamente a Cavaco Silva, verifica-se uma relativa estabilidade, embora no caso da tracking poll da Marktest, uma análise de regressão à série temporal pudesse indicar que se a campanha acabasse lá para Maio, talvez ficasse abaixo dos 50%. Todavia, nem a lei o permite, nem a população portuguesa aguentaria tal violência. As diferenças entre Louçã e Jerónimo de Sousa não são muito significativas. As margens de erro devem estar acima das diferenças que lhes são atribuídas.

Quanto à disputa entre Soares e Alegre, a partir da altura em que a máquina partidária do PS (e as sondagens enviesadas da Eurosondagem) entrou em acção, pareceu que Soares descolaria de Alegre. Todavia, ultimamente, Soares tem caído muito e Alegre subido. Note-se contudo que a penúltima sondagem (JN/Pitagórica) dá melhores resultados a Soares que a Alegre.

Apresento em seguida os gráficos para que cada um tire as conclusões, lembrando que sondagens … são apenas sondagens:


trackingpoll-Mt-16.jpg


Sondagens2.jpg

Publicado por Joana às janeiro 16, 2006 11:35 PM

Trackback pings

TrackBack URL para esta entrada:
http://semiramis.weblog.com.pt/privado/trac.cgi/119035

Comentários

Joana,
a questão central, do futuro, é a seguinte:
após dia 22 haverá uma "maioria presidencial"?
É bom que se esclareça isto porque os laranjas estão em pulgas para voltar ao poder, nem que seja às costas de Cavaco!

Publicado por: zippiz às janeiro 16, 2006 11:51 PM

Pelos vistos o Garcia Pereira ficou abaixo de zero. Será possível?

Publicado por: Senaquerib às janeiro 16, 2006 11:55 PM

Para um povo que já "suportou" o Carmona, o Craveiro Lopes e, sobretudo, o Américo Thomaz, ter o Cavaco como PR é uma consolação.
Enfim... é o país que temos.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 12:05 AM

Se Cavaco conseguir aproximar-se dos 60%, Sócrates (e o PS) fica em apuros.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 12:12 AM


"sondagens são apenas sondagens"
Joana hoola-hoop

Publicado por: xatoo às janeiro 17, 2006 12:30 AM

pub.
anti-Cavaco

IRÁ A EUROPA TOMAR O CAMINHO DO MACARTISMO, COMO OS ESTADOS UNIDOS FIZERAM HÁ 50 ANOS? SERÃO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE ORGANIZAÇÃO MORTAS “EM NOME DA DEMOCRACIA”?

Em 14 de Dezembro de 2005, em Paris, o Comité de Assuntos Políticos da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE) adoptou um projecto de resolução apresentado por Göran Lindblad do European People’s Party (democratas-cristãos) e denominou-o “Need for international condemnation of crimes of totalitarian communist regimes” [“Necessidade de condenação internacional de crimes de regimes comunistas totalitários”]. Este projecto de resolução será submetido à sessão plenária da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, que terá lugar de 23 a 27 de Janeiro de 2006.

Dentre aqueles que aprovaram o projecto contam-se membros de parlamentos de países que não hesitam em aprisionar líderes de partidos e movimentos populares, enquanto fecham os olhos à restauração de símbolos hitlerianos e toleram a impunidade para antigos criminosos de guerra.

O projecto de resolução não pretende condenar os autores de actos repreensíveis, mas sim estigmatizar o movimento e a ideologia comunista como um todo, a qual, diz-se ali, «seja onde for e sempre que foi aplicada, seja na Europa ou alhures, resultou sempre em terror massivo, crimes e violação de direitos humanos em grande escala». Deste modo, o projecto nega que o movimento e a ideologia comunista são parte e parcela da história do movimento dos trabalhadores e do progresso social, e criminaliza ideias progressistas herdadas do Iluminismo e aspirações à mudança social, económica e política.

O projecto de resolução, da mesma forma, nega o papel decisivo da União Soviética e do movimento comunista no combate contra o horror nazi. Deixem-nos recordar as palavras de Albert Einstein quando a até então invicta máquina nazi foi travada em Estalinegrado: «Sem a Rússia, aqueles cães sanguinários (...) teriam alcançado o seu objectivo, ou em qualquer caso, teriam estado próximos disso».

A resolução, se aprovada, conduziria a uma história oficial da URSS e do comunismo que paralisaria a investigação histórica e impediria um debate objectivo acerca da avaliação comparativa dos sistemas capitalista e comunista. Abriria as comportas de inundação a uma caça às bruxas — semelhante ao macartismo da década de 1950 — contra investigadores que não subscrevessem essa história oficial. Devemos assegurar a liberdade de investigação e de expressão dos cientistas contra uma versão europeia actualizada do macartismo.

A CRIMINALIZAÇÃO DOS PAÍSES SOCIALISTAS EXISTENTES E DOS PARTIDOS COMUNISTAS

A resolução pede que «percepções de interesses nacionais não deveriam impedir os países da crítica adequada de actuais regimes comunistas totalitários (...) em certos países (...) onde continuam a ser cometidos crimes». Ao assim criminalizar os países socialistas existentes, este projecto de resolução prepara as mentes para a agressão militar contra eles, algo de que a administração Bush já os ameaçou por diversas vezes.

Ao criticar o facto de que «partidos comunistas são legais e activos em alguns países, mesmo se em alguns casos eles não se distanciaram dos crimes cometidos por regimes comunistas totalitários no passado», o projecto de resolução prepara a ilegalização daqueles partidos.

UMA AMEAÇA A TODO O MOVIMENTO SINDICAL

Além do comunismo, o projecto de resolução chega mesmo a criminalizar o próprio conceito de luta de classe, «utilizado para justificar crimes». Deste modo, ameaça o movimento dos trabalhadores e sindical europeus como um todo, um movimento que se opõe às políticas neoliberais de hoje.

Os povos da Europa do Leste foram mergulhados numa pobreza anteriormente desconhecida. Por toda a Europa, trabalhadores e particularmente os jovens estão preocupados com o seu futuro. O desemprego está em ascensão, conquistas sociais estão a ser desmanteladas, direitos democráticos e sindicais estão sob ameaça e as guerras reapareceram, tanto dentro como fora da Europa (Jugoslávia, Afeganistão, Iraque).

Para aqueles que tomaram a iniciativa do projecto de resolução, «a condenação de crimes cometidos desempenha um importante papel na educação das jovens gerações. A posição clara da comunidade internacional sobre o passado pode ser uma referência para as suas acções futuras». Esta citação revela que tal estratégia é parte do enquadramento lógico de uma luta política partidária, e não de uma busca de justiça. Ao mesmo tempo, esta citação também reconhece a profundidade da rejeição popular das políticas implementadas na Europa de Leste.

Hoje os comunistas, amanhã os sindicalistas e os anti-globalistas, e depois de amanhã...?

Publicado por: xatoo às janeiro 17, 2006 12:34 AM

Se os regimes comunistas assassinaram muito mais gente que os regimes nazis e fascistas, tem sido uma hipocrisia reprimir a extrema-direita e deixar a extrema-esquerda andar a apregoar a democracia.

Publicado por: AJ Nunes às janeiro 17, 2006 01:00 AM

Xatoo

Não há razão para preocupações excessivas com esse tipo de iniciativas. É um delírio de imbecis autistas.
Basta observar o que se passa na América Latina para se perceber que a história tem leis que trituram os tolos como se fossem amendoins.

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 01:50 AM

Por outro lado pensar-se que existe lugar a um debate sério entre qual o sistema superior (capitalismo ou comunismo) é surreal. A resposta, self-evident, já foi dada pelo mercado há muito tempo.

Mais razoável é, para os comunistas, constatar o óbvio: que o comunismo é compatível com o mercado, e portanto com o capitalismo (desde que os comunistas reconheçam o direito à propriedade). A China mostra o que pode ser feito.

Publicado por: Incognitus às janeiro 17, 2006 09:53 AM

"no caso da tracking poll da Marktest, uma análise de regressão à série temporal pudesse indicar que se a campanha acabasse lá para Maio, talvez ficasse abaixo dos 50%"

Como a tracking poll apenas abrange meia-dúzia de dias, procurar extrapolar os seus resultados para fazer previsões para daqui a quatro meses seria completamente disparatado. Além disso, não se vê que regressão fiável se possa fazer a essa tracking poll, a qual exibe uma queda brusca durante dois dias para depois prosseguir estável. Sem um "input" teórico qualquer sobre qual a forma adequada para a regressão, os dados experimentais nada indiciam.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 17, 2006 09:55 AM

Incognitus às janeiro 17, 2006 09:53 AM

Eu não sei onde é que o incognitus reconhece traços comunistas na China atual. A não ser pelo nome do partido único, e pelos resquícios (empresas e bancos estatais, etc) de uma era passada, a China atual nada tem de comunista.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 17, 2006 09:57 AM

LL, concordo. Se o comunismo quer sobreviver, pouco ou nada pode reter do comunismo ... eheh

Um sistema que se baseia no "o que é teu é nosso", e em que uma pessoa que produz mais não ganhar mais, tem cerca de zero por cento de hipóteses de ser viável.

Publicado por: Incognitus às janeiro 17, 2006 10:06 AM

LL, concordo. Se o comunismo quer sobreviver, pouco ou nada pode reter do comunismo ... eheh

Um sistema que se baseia no "o que é teu é nosso", e em que uma pessoa que produz mais não ganha mais, tem cerca de zero por cento de hipóteses de ser viável.

Publicado por: Incognitus às janeiro 17, 2006 10:06 AM

(M) às janeiro 17, 2006 01:50 AM:
Esse tipo de linguagem rasca, odiosa e trauliteira também poderia ser usada por militantes da extrema direita caracterizando o ascenso da extrema direita em diversos países da Europa.

Publicado por: Sa Chico às janeiro 17, 2006 10:08 AM

Sondagens

Bom... é um negócio apoiado pelos média....

muito falível....

vejamos se a malta da minha tasca, dá dados mais correctos, pois nas eleições do Santana dávamos 30% e o rapaz nem isso conseguiu, mas errámos por pouco ! eheheheh

Cavaco 45,9 %
Alegre 21,4 %
Soares 18,1 %
Jerónimo 7,3 %
Louçã 6,3 %
Garcia 0,7 %
Brancos e nulos 0,3 %
Abstenção - 29%

Publicado por: Templário às janeiro 17, 2006 10:49 AM

Templário às janeiro 17, 2006 10:49 AM

Se assim for, o Cavaco está queimado.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 11:01 AM

"Louçã e Jerónimo estão na campanha apenas para vender os seus próprios produtos"

Todos os candidatos estão em campanha para vender os seus próprios produtos - pois que outros produtos estariam eles a vender?

As configurações dos produtos que eles vendem são, em parte, ditadas pelo próprio marketing. Por exemplo, Cavaco vende um produto insípido e inodoro - ele apenas pretende "ajudar" a resolver os problemas do país, "dar uma ajuda" como ele diz - mas não diz como ajudará, ou porque ajudará melhor do que os outros. Alegre vende um produto apartidário e cidadão, porque o seu marketing identificou esse filão como o mais passível de ser explorado. E assim por diante. O produto que Cavaco vende agora não é o que vendia há dez anos atrás - e muito menos há vinte anos atrás - e o produto que Alegre vende também não é o que vendia há dois anos atrás.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 17, 2006 11:06 AM

Só o produto de Mário Soares é o mesmo.

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 12:04 PM

Há uma coisa óbvia que ninguém quer admitir:

Quem elegeu Sócrates quer eleger Cavaco. E querem por uma questão de coerência. A maior parte dos eleitores situa-se numa esquerda moderada, onde Cavaco e Sócrates se situam.

Toda a discussão política situa-se dentro das falácias da extrema-esquerda (habitualmente conhecida como esquerda) e tentam tratar Cavaco como estando num local ideologico que ele iria detestar.

Publicado por: Mário às janeiro 17, 2006 12:31 PM

Mário às janeiro 17, 2006 12:31 PM,

Não sei ...
Desconfio que quem elegeu Sócrates estava a pensar nas soluções de Ferro Rodrigues e no afastamento dos célebres «palermas». Ganda galo !

Publicado por: asdrubal às janeiro 17, 2006 12:43 PM

Como anarco-miguelista que sou, nestas eleições apenas procuro o menor dos males. Se Garcia Pereira tivesse a menor hipótese de ser eleito seria nele que votaria. Assim, opto por Manuel Alegre, por ser aquele que mais problemas pode vir a causar à oligarquia de serviço. Mas se o Senhor Dom Miguel I ainda fosse vivo, seria ele a minha escolha, tal como foi a escolha da esmagadora maioria dos portugueses, em 1828. Só que, naquela época, tal como hoje, a "maioria" que contava era a maioria burguesa, apoiada nos interesses franceses e ingleses. E essa não queria um Rei que não lhes fizesse o frete... Situação que temos mantido desde então, apenas com os grupos de Bilderberg e quejandos a substituirem os ingleses e os franceses...

Publicado por: Albatroz às janeiro 17, 2006 01:33 PM

Quem votou em Sócrates não votaria, em grande parte, em Ferro Rodrigues.

A extrema-esquerda tem a ilusão de ter em grande apoio da população em geral, só porque falam em seu nome. Na realidade, afastam-se ainda mais desse povo que os betinhos do PP.

Publicado por: Mário às janeiro 17, 2006 01:55 PM

Asserção provada irrefutavelmente pela variação relativa da votação na «extrema esquerda» e nos «betinhos do PP» nas últimas eleições...

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 02:25 PM

Albatroz às janeiro 17, 2006 01:33 PM,
De facto acho uma delícia definir-se como «anarco-miguelista». É uma «coisa» que não vem nos livros nem é conhecida do grande público.
Até o (M) não sabe bem por que ponta lhe «pegar» ehehe !

Publicado por: asdrubal às janeiro 17, 2006 02:44 PM

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 17, 2006 09:57 AM

Pois não. Nem se percebe como é que o mundo inteiro anda enganado. A começar pelo departamento de Estado dos EUA...

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 02:45 PM

Ehehehehe !

Publicado por: asdrubal às janeiro 17, 2006 02:46 PM

(M) às janeiro 17, 2006 02:45 PM

Lenine disse que o comunismo é os sovietes mais a eletricidade. A China não tem sovietes, e tem repetitivas faltas de eletricidade.

Quanto às opiniões do departamento de Estado dos EUA... é melhor nem falarmos delas. Desde há décadas que confundem sistematicamente nacionalismo com comunismo. E que procuram infatigavelmente inimigos externos.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 17, 2006 02:50 PM

Publicado por: Sa Chico às janeiro 17, 2006 10:08 AM

Este deu-se por atingido. Fico na dúvida se ele se autoclassifica no grupo dos «imbecis autistas» ou no dos «tolos».
Mas, a avaliar pela equiparação que faz da evolução sociopolítica na América Latina ao que acontece com a extrema-direita na Europa, desconfio que pertence ao último grupo.

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 02:50 PM

Publicado por: Mário às janeiro 17, 2006 01:55 PM

não existe essa coisa perigosissima a que Vc chama "extrema-esquerda", ou se existe abrange 0,8% ods votos por via de 30 anos de omissões e manipulações - Vê algum sinal de anormal num fulano como o Dr. Garcia Pereira, ou na mensagem que ele habitualmente passa?,,, olhe que mesmo muito boa gente insuspeita regra geral apoia.(ao estado lastimável a que isto chegou tb não é preciso muito esforço para o consguir.
No actual panorama do nosso Sistema Parlamentar tambem não há própriamente Esquerda - todos os partidos com assento em São Bento concordam com o Neoliberalismo, da extrema direita (CDS) ao PSD/e metade do PS são todos Bushistas/ou-o-que-vier-a-seguir,,, o Bloco o que pretende na sua maioria são reformas Sociais-Democratas que já deviam ter sido feitas há 50 anos, e o P"C"P são contabilistas de lugares sentados que legitimam o Sistema fazendo-o passar por normal pq até admite contestatários, desde que se portem "civilizadamente" (e não façam nada para alterar a situação, como foi o fiasco do Lula no Brasil).Na minha análise, daqui desta linha quem olha para o lado direito, só vê Partidos de Direita.
---
nestas condições:
Aqueles que tentam ser "neutrais" acabam sempre por servir os interesses do Poder instalado (a omnipresente macro-estrutura de dominação global a que a malta por uma questão prática chama Império)
- "neutral" foi Mário Soares na Fonte Luminosa, e veja-se onde ele está hoje!
Concluindo: em Portugal sempre se votou à esquerda - e sempre o Zé foi embarrilado pelos "socialistas da treta" subservientes dos gurus do Mercado. E esse povão de esquerda hoje está apenas representado por pequenas franjas de dirigentes no PS que acabaram agora mesmo por ser marginalizados pelos Socrates/Bilderbergs,e nos quadros do PCP e BE que apanham qualquer comboio que eventualmente passe.
ser de ESQUERDA não é um problema de dirigentes - é um problema de poder das bases a todos os niveis - e para fazer o quê?
Saúde, Ensino, Habitação, Energia, Telecomunicações e Transportes são bens da Comunidade e não devem ser objecto de negócio. Nos restantes sectores pode e deve permanecer a Propriedade Privada.
mas,
para se começar a construir qualquer coisa parecido com isto é preciso uma convulsãozinha dos trolhas e da criadagem,,, não tou a ver ninguem largar o osso de livre vontade. E mesmo que larguem, como os interesses instalados são quase todos estrangeiros, ficamos sempre em maus lençóis.
Bom, esta converseta toda foi para lhe dizer que só a partir de uma mudança de paradigma é que nos veríamos a braços com a extrema-esquerda, e com os excessos daqueles que pretenderiam andar depressa demais,,,
até lá, não tenham medo pq ninguem vos bate. Mas lá que vos tentamos chamar nomes e ofender ao máximo, ai isso sim.

Publicado por: xatoo às janeiro 17, 2006 02:53 PM

Há quem confunda votantes com eleitores e, pior ainda, com a população em geral!

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 02:54 PM

Publicado por: asdrubal às janeiro 17, 2006 02:44 PM

Eu também acho uma delícia o «anarco-miguelismo» do Albatroz

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 02:54 PM

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 02:54 PM

Pois há. Cá por mim, do que eu gosto é dos eleitores que não são votantes e dos votantes que não são eleitores.

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 03:18 PM

Notícia de Última Hora: o capitalismo vai acabar!

UN ESTUDI FET A BARCELONA DIU QUE LA CRISI DEL PETROLI COMPORTARÀ LA FI DEL CAPITALISME A PARTIR DEL 2010

EFE / Barcelona

Dos investigadors de l'Institut Químic de Sarrià (IQS) han analitzat el PIB mundial al llarg de 56 anys i han conclòs que, a partir del 2010, es començarà a generar un dèficit, a causa principalment del petroli, que implicarà una crisi d'evolució gradual que comportarà la fi del sistema capitalista i l'inici d'un altre sistema econòmic.

EFE/Barcelona/El Punt

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 03:46 PM

Publicado por: xatoo às janeiro 17, 2006 02:53 PM

O seu discurso, que apenas tenha paciência para ler na diagonal, é típico da extrema-esquerda.

Publicado por: Mário às janeiro 17, 2006 03:54 PM

Mário às janeiro 17, 2006 03:54 PM
pois,,,para dzeres isso esscusas dir ao debate de sexta-feira

Publicado por: xatoo às janeiro 17, 2006 04:00 PM

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 03:46 PM

De facto a análise neoclássica faz da análise das excessões a regra e é incapaz de conceber uma concepção dinâmica dos mercados.

Por isso, durante décadas andaram a glorificar o socialismo e a anunciar o fim do capitalismo.

Mentes tacanhas acham que os agentes económicos (todos nós) são cordeiros que se oferecem impavidamente em sacrifício para o lobo (crise do petróleo).

Pelo contrário, é o estatismo, que com a sua subsidiação aos combustíveis, retira aos mercados a informação essencial para as naturais adaptações. Sem essa informação os agentes não têm o estímulo para procurar alternativas.

O socilista diz que a casa do seu vizinho capitalista é de inferior qualidade. Perguntam-lhe porquê. O socialista justifica porque quando lhe pegou fogo, ela ardeu...

Publicado por: Mário às janeiro 17, 2006 04:09 PM

"pois,,,para dzeres isso esscusas dir ao debate de sexta-feira"

Não faço a mínima ideia do que fala...

Publicado por: Mário às janeiro 17, 2006 04:11 PM

Pelo contrário, é o estatismo, que com a sua subsidiação aos combustíveis...

Mário às janeiro 17, 2006 04:09 PM

Ainda bem que encontro alguém bem informado. Como ando a fazer um estudo sobre os combustíveis, importa-se de me elucidar sobre o valor do subsídio estatal aos combustíveis em Portugal e qual a percentagem do mercado de combustíveis abrangida?

Publicado por: Estudioso às janeiro 17, 2006 04:55 PM

Com o aumento do ISP que aí vem os subsidios aos
combustiveis vão ter ainda mais peso no preço final .... Qual é o grupo económico que vai fazer o favor de ficar com a GALP de borla ??? Aceitam-se apostas ....

Publicado por: luis3m às janeiro 17, 2006 05:19 PM

Alguém que me tranquilize, por favor: não fui eu que ensandeci de repente, pois não?

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 05:23 PM

Publicado por: Estudioso às janeiro 17, 2006 04:55 PM

Se reparou bem, falei genericamente. Já no passado os "governos de Guterres" congelaram o preço dos combustíveis.

Numa eventual escalada dos preços do petróleo, que algum dia terá de acotnecer, a mentalidade estatista pensa que os agentes económicos não sabem o que fazer com a situação e para criar um clima de "saudável estabilidade económica" são tentados a subsidiar os combustíveis.

O que me admira são aqueles que admitem gostar deste paternalismo. A ambição deste país é ser fraco e dependente.

Publicado por: Mário às janeiro 17, 2006 05:28 PM

Já estou mais descansado, Afinal o Mário estava a referir-se a uma coisa que IMAGINA que vai acontecer, em resultado do que ele IMAGINA que pensa uma coisa a que chama «a mentalidade estatista»...
E o comentário do luis3m deve ter a mesma fundamentação.
O Estudioso é que viu as expectativas frustradas...

# : - ))

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 05:36 PM

Publicado por: Templário às janeiro 17, 2006 10:49 AM

Vem aí algum vírus que vai afectar assimetricamente o eleitorado?...

Senaquerib, o Garcia Pereira ficou abaixo de 0 !!! :) Sem as luzes da ribalta para aquecer, o cenário fica gelado!

Publicado por: crusue às janeiro 17, 2006 05:52 PM

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 05:36 PM

Não. Falo de algo que já aconteceu e algo que pode acontecer. Mas o seu inverso, que é uma brutal carga fiscal sobre os combustíveis, também revela mentalidade estatista. Ou ainda, a mentalidade estatista pode decidir penalizar os combustíveis fósseis ainda mais e subsidiar em força as energias alternativas.

O que há em comum nesta mentalidade estatista é a arrogância de pensar que sabe que é melhor para todos, quando em geral está mal informada e as decisões que toma têm consequências inversas das pretendidas.

O comentário do Estudioso, que pretendia ser irónico, acabou por ser pedagógico.

Publicado por: Mário às janeiro 17, 2006 05:56 PM

Em geral, tento limitar-me à matéria de facto.
E a verdade é que não conheço nenhum exemplo no passado próximo em Portugal de subsídios aos combustíveis.
Uma coisa é congelar preços outra é subsidiá-los.
O gasóleo verde é um caso especial, mas é um subsídio à agricultura e não um subsídio aos combustíveis.

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 06:07 PM

Não sei que subsídios estarão previstos para as energias alternativas. O que sei é que já foi anunciado que as tarifas da electricidade vão aumentar 15% no próximo ano para pagar esse investimento... Medida imposta pelos accionistas privados da EDP.
Ou seja, o «mercado» está a meter-me a mão no bolso à má fila.

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 06:13 PM

Mário às janeiro 17, 2006 04:11 PM
referia-me ao debate da próxima sexta-feira na RDP a que o "democrata Anibal" se recusa a ir com os restantes 5 candidatos "por razões de agenda"

Publicado por: xatoo às janeiro 17, 2006 06:51 PM

(M) às janeiro 17, 2006 06:13 PM
o "Mercado" na prática são as 100 maiores multinacionais americanas,,,

Publicado por: xatoo às janeiro 17, 2006 06:53 PM

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 17, 2006 09:57 AM

Sr. LL, concordo consigo quanto à dificuldade em definir a China actual como comunista. Mas como defini-la em face daquelas execuções públicas, em estádios de futebol, com os presos descalços, alinhados um a um, em perfeita fila indiana. E com a particularidade de cada condenado pagar a própria bala que lhe vai entrar na nuca? E à volta, a malta a aplaudir...

Publicado por: Saloio às janeiro 17, 2006 07:18 PM

Ora aqui está um método infalível para qualificar os regimes políticos: o processo de execução dos criminosos.
Se o processo da China deve ser qualificado de comunista, teremos, então, que os EUA se encontram num estádio avançado do comunismo — os criminosos são executados individualmente, no devido respeito dos direitos do cidadão, e a assistência directa é mais refinada. Note-se também a particularidade deste comunismo avançado, onde os gastos com a execução são partilhados pelo colectivo, em vez da deriva neoliberal chinesa, fiel à divisa «quem quiser ser executado que pague as despesas».
Há outra pequena diferença. Na China, os crimes de corrupção e contra a saúde pública são punidos com a pena de morte. Nos Estados Unidos, esses delitos, normalmente, desmentem a tese de que «o crime não compensa».
Isto não é nada elementar, meus caros Watsons...

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 08:14 PM

A respeito dos Estaleiros de Viana e do telefonema do min da defesa para MS, cabe perguntar: Mario Soares é candidato do PS ou do Governo?

Publicado por: zippiz às janeiro 17, 2006 08:25 PM

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 08:14 PM

Óh (M): não se precipite... Estamos só a conversar e não a catequizar ninguém.

Tenho a impressão de que não entendeu o que eu quiz dizer - que é exactamente o contrário do que mostra ter percebido.

Teoricamente (porque é de teorias que estamos a falar), as sociedades comunistas encaram a criminalidade de uma forma mais humanizada, com o fito da futura reinserção na socidade do infractor (por oposição à teoria da repressão, mais usada pelas sociedades liberais).

Tal teoria de carácter comunista nunca foi aplicada na China, ou foi e eu é que não me apercebi?

Por outro lado, e quanto aos seus comentários sobre os regimes prisionais chinês e amaricano permita-me, respeitosamente, uma pergunta simples e meramente académica (embora me atreva a adivinhar a sua resposta): caso tivesse de estar preso, e lhe fosse possível escolher o país, queria a China ou os EUA?

Publicado por: Saloio às janeiro 17, 2006 08:47 PM

Também estava só a brincar, que para coisas sérias já basta o que nos calhou em sorte.

Eu só me referi às execuções e não aos regimes prisionais. Não conheço minimamente o chinês e do americano sei aquilo que se vê nos filmes.
Não sei, portanto, se há uma diferença substancial entre os regimes prisionais chinês e americano.
Mas há uma coisa que eu conheço, e muito bem, por ter observado de perto: a maneira como as várias polícias americanas actuam e como tratam os suspeitos. Se essa brutalidade e desrespeito dos mais elementares direitos do cidadão se prolongam nas prisões (confirmando as imagens dos filmes e as numerosas histórias que se contam), posso dizer-lhe desde já que não gostava nada de ir malhar com os ossos numa prisão americana. E imagino que também não gostaria de ser hóspede de uma prisão chinesa.
Se me fosse dado escolher, ficava-me pela Europa. Digam o que disserem, ainda é o recanto mais civilizado do mundo.

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 09:15 PM

Publicado por: xatoo às janeiro 17, 2006 06:51 PM

Pois... Não estou realmente interessado nesse debate, com ou sem Cavaco.

Espanta-me é haver pessoas que ainda acham que se discute algo realmente importante na TV ou rádio.

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 09:16 PM

"Teoricamente (porque é de teorias que estamos a falar), as sociedades comunistas encaram a criminalidade de uma forma mais humanizada, com o fito da futura reinserção na socidade do infractor (por oposição à teoria da repressão, mais usada pelas sociedades liberais)."

Teoricamente, numa sociedade comunista tudo o que não é proibido é obrigatório.

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 09:18 PM

Este blog voltou a tornar-se novamente num antro de anti-americanismo primário.

Quando cairam as torres, durante a guerra do Iraque, ainda se percebia o apelo de ser contra os EUA e o Bush, etc. É sempre bom estar no lado moralista da História e os cobardes nunca sofrerão de solidão.

Mas nos tempos que correm o tema EUA já está gasto, mudem o disco. Eu diria que devem virar o vosso xenofobismo para a Ásia, vamos lá a aprender os nomes dos primeiros ministros da Índia e da China para os insultar. Vamos lá a arranjar argumentos a dizer que as desigualdades sociais nestes paises estão a crescer e que o neoliberalismo selvagem ultra-radical está a matar aquele povo e a destruir tudo o que de bom aqueles países tinham quando seguiam políticas socialistas.Têm que modernizar os vossos ódios...

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 09:26 PM

Será que Cavaco segue mesmo "um guião que a si próprio impôs" ou será que segue antes um argumento escrito algures por uma equipa de consultores de Marketing Político? Não estranham o maquinismo, a planificação, o silêncio, por detrás de cada presença, de cada intervenção do candidato?

Publicado por: Rui Martins às janeiro 17, 2006 09:31 PM

finalmente entendi a independência e neutralidade de "Mario às janeiro 17, 2006 09:26 PM":
é anti-anti-americanismo primário.
já é alguma coisa!

Publicado por: zippiz às janeiro 17, 2006 09:49 PM

Publicado por: zippiz às janeiro 17, 2006 09:49 PM

Já alguma vez disse que era independente?

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 09:51 PM

Publicado por: Rui Martins às janeiro 17, 2006 09:31 PM

Conhece algum candidato, daqueles com possibilidades de ganhar, que não haja da mesma forma nos tempos que correm seja lá em que país for?

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 09:53 PM

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 09:26 PM

Eu sou livre.

Não tenho dogmas, nem bonzos nem vacas sagradas. Critico o que me apetecer e não tenho que dar explicações nem pedir autorização a ninguém.
É claro que eu compreendo esse espírito censório. Só que comigo não resulta.

Hélas.

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 09:57 PM

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 09:51 PM

peço desculpa pelo meu equívoco.

ps: "haja" ... de AGIR, sem "h"

Publicado por: zippiz às janeiro 17, 2006 10:12 PM

Parece que circulam por aí muitas ideias fantasiosas àcerca do que se passa na China.
Muitas vezes os "argumentos" apresentados são tão pueris que mais parecem conversas de barbeiro.
Quem garante a credibilidade dessas ideias?
Não haverá interesses inconfessáveis por trás delas?

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 10:24 PM

Publicado por: (M) às janeiro 17, 2006 09:57 PM

Estive a ver se tinah dirigido o comentário para si drectamente. Nao foi, não tem que se sentir fectado. Até porque não pensava em ninguém em especial mas sim na caricatura do anti-americano primário.

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 10:33 PM

"ps: "haja" ... de AGIR, sem "h""

Por acaso ao escrever tive dúvidas. Já não se pode viver sem o correcto automático.

Obrigado pela correcção.

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 10:34 PM

"Não haverá interesses inconfessáveis por trás delas?"

Ontem fui jantar a um restaurante chinês... acho que isso já de si é suspeito.

Se abirmos o nosso telemóvel, vermos as etiquetas na nossa roupa e no calçado, se desmontarmos o nosso computador ou impressora, pode ser que encontremos muitos factos sobre a China.

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 10:38 PM

Mario às janeiro 17, 2006 10:38 PM

Ah!!! então é isso! Confessa que tem interesses inconfessáveis!
hehehehe

Publicado por: Senaquerib às janeiro 17, 2006 11:06 PM

Mario às janeiro 17, 2006 09:26 PM:
A caixa de comentários não representa o blog ... é apenas a antítese hegeliana ...

Publicado por: Joana às janeiro 17, 2006 11:16 PM

Joana,

Isto foi só um pretexto para eu lançar a minha homilia pró-americana primária.

Publicado por: Mario às janeiro 17, 2006 11:20 PM

(M) às janeiro 17, 2006 09:57 PM
"Não tenho dogmas, nem bonzos nem vacas sagradas".

Tem toda a razão ... nem precisa. Vc é a própria encarnação do bonzo e da vaca sagrada.

Publicado por: Joana às janeiro 17, 2006 11:21 PM

Manual do Anarco-Miguelista - Lição nº 1

A visão marxista da luta de classes, e a sua convicção de que é possível um estádio mais avançado da sociedade, sem classes, é uma tontice. Qualquer que seja o modelo de organização da sociedade, há sempre uma classe dominante. O objectivo não deverá portanto ser o de criar uma sociedade sem classes, mas o de reduzir a classe dominante à sua expressão mais simples, de forma a evitar que ela se torne tirânica. O anarco-miguelismo defende que a Monarquia absoluta é o regime em que a classe dominante é mais pequena - reduzida a um - o que a obriga a defender o bem comum para poder sobreviver. O anarco-miguelismo defende uma Monarquia absoluta apoiada nos mais pobres, única forma de eliminar a oligarquia.

Se acreditarem no que Oliveira Martins escreve no "Portugal Contemporâneo", vão ver que D. Miguel I era sobretudo apoiado pela ralé de Lisboa, pelos mendigos e pelas prostitutas. Oliveira Martins escreve-o com alguma repugnância, mas é essa aliança do Rei com o Povo mais humilde que pode derrotar todas as oligarquias. Por isso D. Miguel tinha de ser expulso. Por isso se deu a aliança da burguesia da época com os ingleses e com os franceses contra o povo português e contra o seu Rei.

Publicado por: Albatroz às janeiro 18, 2006 12:11 AM

Publicado por: Joana às janeiro 17, 2006 11:21 PM

Isso por aí anda um bocado em baixo...

# : - ))

Publicado por: (M) às janeiro 18, 2006 12:36 AM

Publicado por: Albatroz às janeiro 18, 2006 12:11 AM

Ou seja, quando a burguesia se chateia não há prostitutas e mendigos que cheguem para aguentar o rei.
Não é lá grande solução, como regime...

Publicado por: (M) às janeiro 18, 2006 12:41 AM

Pois, mas entre um regime apoiado por prostitutas e mendigos e outro apoiado por capitalistas, prefiro o primeiro... As prostitutas cheiram melhor...

Publicado por: Albatroz às janeiro 18, 2006 01:09 AM

Joana às janeiro 17, 2006 11:21 PM

Não fica bem insultar os opositores.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 18, 2006 09:45 AM

Mario às janeiro 17, 2006 09:53 PM

Há um candidato - Garcia Pereira - que parece não agir de acordo com os ditames de uma máquina de marketing. Admiro Garcia Pereira porque ele me parece ser um homem livre - diz o que lhe apetece, diz o que pensa.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 18, 2006 09:47 AM

Rui Martins às janeiro 17, 2006 09:31 PM

É evidente que o guião que Cavaco Silva a si próprio se impôs é um guião escrito pelos seus técnicos de marketing. É um guião inteligente e correto. Os marketeiros de Cavaco Silva sabem que ele tem, à partida, a vitória garantida, com 60% dos votos. A sua prioridade é portanto apenas o não alienar votos. Dizem portanto a Cavaco para ele não dizer nada de concreto, não se comprometer com nenhuma ideia nem nenhuma atuação. Fazer um discurso neutro e vazio de conteúdo. Porque eles (os marketeiros) sabem que, seja o que fôr que Cavaco diga de concreto, isso desagradará a alguns dos seus atuais apoiantes, e poderá levá-los a não votar nele. Enquanto os restantes candidatos se esfalfam a emitir opiniões sobre os mais diversos temas, sendo que obviamente algumas dessas opiniões desagradam a alguns dos seus apoiantes, Cavaco dá-se ao luxo de não dizer absolutamente nada - porque assim não perde nenhum dos votos que, à partida, tem.

É uma estratégia de marketing bem pensada e que, provavelmente, vencerá.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 18, 2006 09:53 AM

Albatroz às janeiro 18, 2006 12:11 AM

Gostei bastante dessa sua lição nº 1 sobre o anarco-miguelismo. Fiquei a perceber porque é que Você gosta de Hugo Chávez - trata-se tendencialmente de um ditador, mas que se apoia nas classes mais baixas da sociedade. Dê por favor a lição nº 2.

Publicado por: Luís Lavoura às janeiro 18, 2006 09:56 AM

"Há um candidato - Garcia Pereira - que parece não agir de acordo com os ditames de uma máquina de marketing. Admiro Garcia Pereira porque ele me parece ser um homem livre - diz o que lhe apetece, diz o que pensa."

Falei apenas de candidatos com hipóteses de ganhar as eleições.

Alem do mais, quem diz o que lhe apetece raramente é uma pessoa livre, muito pelo contrário.

Publicado por: Mário às janeiro 18, 2006 10:11 AM

Manual do Anarco-Miguelista - Lição nº 2

Os poderes do Rei absoluto são:
1. Nomear e demitir livremente o primeiro-ministro;
2. Ser comandante-chefe das forças armadas;
3. Veto suspensivo sobre qualquer legislação (pode ser invertido pelas Cortes);
4. Direito de indulto;
5. Direito de veto absoluto sobre declarações de guerra e subscrição de tratados internacionais.

A Monarquia absoluta é hereditária mas o Conselho de Estado pode alterar a ordem de sucessão, caso o herdeiro presuntivo não tenha as qualidades pessoais e intelectuais necessárias.

O Rei pode ser destronado por referendo convocado popularmente, desde que se obtenha dois terços dos votos dos eleitores inscritos.

O lema da Monarquia absoluta é: "O Rei é diferente para que todos os outros possam ser iguais"

(Como vê, Luis Lavoura, não se trata de uma ditadura. E é a única maneira de impedir o aparecimento de oligarquias tiranizantes. Agora é um bocado diferente do que nós nos habituámos a considerar "democrático". Mas tem razão em ver nesta minha postura os fundamentos do meu apoio a Hugo Chavez. Só que eu prefiro a total independência de um Rei à relativa independência de um Presidente.)

Publicado por: Albatroz às janeiro 18, 2006 09:17 PM

A escolha é entre Chavez e D. Miguel

Publicado por: vitapis às janeiro 27, 2006 01:08 AM

A escolha é entre Chavez e D. Miguel

Publicado por: vitapis às janeiro 27, 2006 01:09 AM

Venha o Diabo e escolha!

Publicado por: vitapis às janeiro 27, 2006 01:10 AM

A Eurosondagem ficou muito mal vista nestas eleições. Fez claramente campanha a favor de Soares contra o Alegre.

Publicado por: fbmatos às janeiro 27, 2006 11:36 PM

Comente




Recordar-me?

(pode usar HTML tags)