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dezembro 06, 2005

Sábias Profundidades

A Universidade de Aveiro, a Direcção Regional de Educação do Centro, 5778 alunos do 9.º ano e 935 do 12.º, 148 escolas e dezenas de eméritos investigadores desenvolveram um projecto grandioso e exaltante – o Projecto Matemática Ensino. Finalmente o país ia saber as razões imediatas, mediatas, colaterais, atávicas, climáticas, orográficas, rácicas, quiçá afonsinas, da nossa dificuldade com a matemática. O país sentia os batimentos cardíacos acelerarem-se e a pressão sanguínea subir, num frémito de angústia e esperança, enquanto aquela sábia comissão e os briosos alunos trabalhavam com afã e patriotismo para desvendar, perante a nação, o mistério mais obscuro que a envolve, desde a localização da batalha de Ourique e da obstinada perseverança com que a Despesa cresce, por mais cortes que se façam.

Foram concebidos, elaborados e aplicados testes de diagnósticos – muitos milhares. Os alunos deixaram-se trabalhar e interagir com a ductilidade da plasticina. Foram pundonorosos e destemidos – sabiam que a Pátria tinha os olhos postos neles. Os investigadores desenvolveram uma intensa e esclarecida actividade. A DREC observava, esperançada, cientistas e reagentes. A Universidade de Aveiro tutelava, cientificamente, a arrojada investigação. Nada foi deixado ao acaso.

Finalmente a comissão de investigadores ia apresentar os resultados: O país susteve a respiração alvoroçado, a MM Guedes, de emoção, conteve a boca fechada 1 minuto, até Mário Soares, comovido, esqueceu Cavaco por longos e penosos instantes. E a comissão sentenciou:

«O ensino da Matemática em Portugal é excessivamente "mecanizado" e não leva os alunos a pensar»

Oh que sábia reflexão, que escrupulosa ciência, que madura inteligência, que sagaz entendimento, que conclusão luminosa! Portugal ficou perplexo perante a profundidade do juízo... «O ensino da Matemática em Portugal é excessivamente "mecanizado" e não leva os alunos a pensar».

Teria ficado menos perplexo se tivesse lido, para não ir mais longe, este blog, alguns posts e numerosos comentários. E teria poupado dinheiro. E evitaria criar agora um “observatório permanente” para dar emprego a mais funcionários públicos para observarem, em permanência, a mecanização matemática dos alunos, o nível de óleo das engrenagens desses maquinismos e o desgaste dos respectivos rolamentos.

Publicado por Joana às dezembro 6, 2005 06:49 PM

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Comentários

Mas afinal é maquinismo ou mecanismo?
É preciso distinguir.

Publicado por: Senaquerib às dezembro 6, 2005 07:05 PM

O QUÊÊÊÊ???!!! Tambem vai haver um "Observatório" para o ensino da matemática? Não é possível!!!!!

Publicado por: Joao P às dezembro 6, 2005 07:06 PM

... e porque não uma Alta Autoridade?

Publicado por: Joao P às dezembro 6, 2005 07:07 PM

Só depois se poderá saber o que vai o "observatório" fazer.

Publicado por: Senaquerib às dezembro 6, 2005 07:07 PM

'Tá com muita piada, Joana.

Publicado por: Filipa Sequeira às dezembro 6, 2005 07:38 PM

Na verdade, já muitos de nós, além da Joana, tínhamos chegado a essa conclusão aqui.
E muitos outros em muitos sítios.

Publicado por: AJ Nunes às dezembro 6, 2005 08:01 PM

Se a Joana tivesse neste momento doze anos, quando chegasse á idade que tem hoje, nunca poderia escrever este texto.

Publicado por: Aluno emérito do Prof. Alexandrino às dezembro 6, 2005 08:41 PM

Também podia ser:
«A aprendizagem da Matemática em Portugal é excessivamente "mecanizada" e não leva os professores a pensar».
Ou então:
«O uso da Matemática em Portugal é excessivamente "mecanizado" e não leva os governantes a pensar».


Publicado por: Senaquerib às dezembro 6, 2005 09:28 PM

Na verdade, Aluno emérito, está muito bem escrito

Publicado por: David às dezembro 6, 2005 09:31 PM

Mais um Joana`s post/CATARSE,face a funcionários e a serviços públicos. Nada de novo a oeste!

Publicado por: zippiz às dezembro 6, 2005 10:12 PM

plym

Publicado por: py às dezembro 6, 2005 11:07 PM

Nem a Leste

Publicado por: V Silva às dezembro 6, 2005 11:11 PM

Excelente. Perde-tempo para coisas que todos sabem

Publicado por: Vasco Forte às dezembro 6, 2005 11:27 PM

Razões para os nossos fracos índices de sucesso na Matemática?
a) A Inquisição e a perseguição a todos os que punham em causa os Dogmas católicos e a perseguição a todos os sábios judeus que fugiram para o norte da Europa
b) A política salazista de contenção do número de licenciados para limitar a contestação ao regime por parte de um grupo de intelectuais numeroso e informado
c) O desinvestimento no ensino das ciências patrocinado por sucessivos governos da democracia, sempre geridos por doutores de Leis e outros "letrados" e nunca por pessoas oriundas dos meios científicos
d) A obsessão das privadas pelo lucro, desprezando os cursos científicos que têm custos de funcionamento mais elevados.

Publicado por: Rui Martins às dezembro 6, 2005 11:46 PM

O problema do insucesso da matemática não é das privadas, pois começa no início do básico.
Um curso de Matemática não custa mais dinheiro que um de Sociologia, pois não exige laboratórios e tem mais saída

Publicado por: Viegas às dezembro 7, 2005 12:09 AM

Razões para os nossos fracos índices de sucesso na Matemática?
a) A Inquisição e a perseguição a todos os que punham em causa os Dogmas católicos e a perseguição a todos os sábios judeus que fugiram para o norte da Europa
b) A política salazista de contenção do número de licenciados para limitar a contestação ao regime por parte de um grupo de intelectuais numeroso e informado
c) O desinvestimento no ensino das ciências patrocinado por sucessivos governos da democracia, sempre geridos por doutores de Leis e outros "letrados" e nunca por pessoas oriundas dos meios científicos
d) A obsessão das privadas pelo lucro, desprezando os cursos científicos que têm custos de funcionamento mais elevados.

Publicado por: Rui Martins às dezembro 7, 2005 12:11 AM

O problema da matemática é o espaço.

Não, não me refiro a nenhuma variedade multidimensional, nem a nenhum espaço ortonormado.
É ao espaço ortográfico mesmo: "A matemática é uma má temática".

Vêem a diferença que faz um espaço ?

Agora tentem discutir a existência deste espaço com um aluno do básico. Ele vai optar pela existência. Porquê ? Bem, isso tem a ver com a pouca vontade de trabalhar (já referenciada noutro post), que todas as estatísticas apresentam como sendo uma característica do "sistema" em Portugal. Os miúdos simplesmente perceberam isso e acham bem rejeitar o que é uma "má temática". Então quando vêem os professores a faltar e "doutores" sem curso a chegar aos ministérios, porque se irão esforçar eles ?...

Publicado por: J P Castro às dezembro 7, 2005 01:02 AM

O insucesso da matemática é o insucesso do nosso sistema de ensino. Só que na matemática tal aparece potenciado dadas as caracteríticas da disciplina. Não pode ser mascarado por um marranço apressado

Publicado por: Diana às dezembro 7, 2005 09:14 AM

E o post está muito interessante pelo estilo

Publicado por: Diana às dezembro 7, 2005 09:19 AM

"Teria ficado menos perplexo se tivesse lido, para não ir mais longe, este blog, alguns posts e numerosos comentários."

Mas, Joana, este blogue é apenas uma das numerosas "informações", geralmente de má qualidade, como Você afirma, que se encontra na Internet... Este blogue tem tanta validade, ou seja, pouca, como todas as outras porcarias que se vêem na Internet... Como essa droga da wikipedia... Essas coisas que se encontram com o google... pfff... porcarias... A biblioteca do meu pai é que é boa... Tem 12.000 volumes... fora os que estão na quinta.

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 7, 2005 09:40 AM

Exercício para treinar os neurónios:

“Na Ota, e ao contrário do que chegou a estar previsto em vários estudos, a estação do TGV não ficará debaixo da pista do aeroporto, o que permitiria uma intermodalidade perfeita entre o modo aéreo e ferroviário, mas sim a dois ou três quilómetros de distância da aerogare. Os elevados custos da construção subterrânea ditaram esta decisão, que poderá ser atenuada com uma ligação em tapetes rolantes ou através de um "people mover" (veículo automático).”
In Público

Se um TGV trouxer 789 passageiros e 414 andarem á velocidade de 2,5 km/h, 284 á velocidade de 2 km/h e 91 a 1,7 km/hora no tapete rolante sabendo que cada passageiros demora dez minutos a fazer o check-in e que cada avião leva em média 184 passageiros, quantos aviões podem sair em cada hora da Ota.
Nota: Não considere as bagagens que vem noutro comboio.

Publicado por: Professor de educaçºao física (e matemática nas aulas de substituição) às dezembro 7, 2005 10:02 AM

Nem vale a pena considerar as bagagens que estão, agora, a caminho de Tóquio.

Publicado por: David às dezembro 7, 2005 10:24 AM

Exercício proposto pelo “Dr.” Manuel Alegre.
Tema:

“Leiria, Coimbra e Aveiro não têm ainda localização definida. O problema reside na articulação com as estações já existentes, pois pretende-se evitar a separação de tráfegos. O objectivo é que a ferrovia convencional alimente a alta velocidade, mas para isso as estações deveriam ser servidas pelos dois tipos de comboios. Ora, em Coimbra, a linha nova passa a seis quilómetros a oeste da actual estação e em Aveiro 15 quilómetros a este. A construção de "desvios activos" poderá ser a solução, pois nestes o TGV sairia da linha principal para se aproximar da cidade, retomando-a uns quilómetros mais à frente
in Público

Despreze o problema das estações de Leiria e Aveiro.
Considere Coimbra e especialmente a Rua da Sofia.
Suponha que o comboio de alta velocidade (não use estrangeirismos) se aproxima da capital cultural de Portugal, graças ás minhas iniciativas como presidente de todos os intelectuais e ao seu silvo se alevantam as pombas do Penedo da Saudade.
Depois de ter entrado no Desvio Activo o trem deverá abrandar para uma velocidade que seja compatível com o espraiar dos olhos pelo fermoso Rio Mondego.

Diga então quantos sonetos (meus) poderei recitar entre a entrada no Desvio Activo, a paragem na Nova Estação e saída do Desvio Activo.

Publicado por: Poeta laureado, mas incompreendido às dezembro 7, 2005 11:12 AM

Sete mil milhões de euros.
http://diariodigital.sapo.pt/

Publicado por: asdrubal às dezembro 7, 2005 11:29 AM

Exercício proposto pelo Prof. Cavaco Silva (só para a cadeira de finanças aplicadas)

“E as associações empresariais do sector da construção lembram que a incorporação nacional do projecto só pode ser maximizada se o Estado não se limitar a ser "um mero lançador de concursos", e assegurar "discriminações positivas" sem que com elas viole as leis de uma economia em mercado aberto como é a portuguesa.”
in Público

Calcule com um preço inicial estimado de 3 mil milhões de euros, acrescente uma derrapagem de 76,45% e defina qual será o valor da “discriminação positiva” que poderá ser incorporada no projecto em relação a construtoras estrangeiras.
Valorizará a prova em 2,5 valores se indicar qual a percentagem de nacionais que estará envolvido na mão-de-obra.
Acrescenta mais 2,75 valores se indicar qual o número de Ferrari F430 que serão vendidos em Portugal durante os trinta anos da construção.
Adenda mais 0,5 valores se indicar o ano em que o primeiro TGV ultrapassar a média de 350 quilómetros.

Publicado por: Quase formado por Princeton às dezembro 7, 2005 12:16 PM

Esses problemas devem ser colocados à Universidade de Aveiro, que é especialista na matéria.

Publicado por: Conselheiro Matemático às dezembro 7, 2005 01:03 PM

Rui Martins:

Estou totalmente de acordo com o que escreveu.

Publicado por: Alfredo às dezembro 7, 2005 03:44 PM

O que o Rui Martins escreveu são chavões sem fundamento. Por que é que o ensino da matemática era muito melhor sob o salazarismo do que é agora?.
Por que é que o mau desempenho na matemática começa logo na primária?

O problema foi do laxismo que se instalou entre pais e professores que não querem obrigar os cérebros das crianças a esforçarem-se e que, ao fim de 30 anos, puseram a matemática pelas ruas da amargura.

Publicado por: Hector às dezembro 7, 2005 03:59 PM

Uma miúda minha conhecida, de 5 anos de idade, cujos pais trabalham ambos até altas horas, todos os dias é trazida da escola pela empregada doméstica. A dita empregada, uma jovem, gosta de ver na televisão os "Morangos com açúcar". Liga a televisão enquanto trabalha, e a miúda aproveita e também vê. No outro dia, a miúda foi apanhada pela mãe a dizer ao irmão: "Gostava de fazer amor com o Leonardo toda nua na cama".

Como é que meninos que passam os seus tempos livres em atividades deste jaez, e cuja cabeça está ocupada com estas aprendizagens, podem ainda ter neurónios para a matemática?

Publicado por: Luís Lavoura às dezembro 7, 2005 04:07 PM

As nossas sociedades são do melhor que há por aí.
Eu acho que a pequenina vai aprender a multiplicar bem depressa ...

Publicado por: asdrubal às dezembro 7, 2005 05:15 PM

Exercício proposto pelo Dr. Mário Soares (só para a cadeira de filosofia)

Em Lisboa será da estação do Oriente (que será ampliada) que irradiarão os TGV para o Porto e Madrid. Mas está por definir se a entrada na cidade se fará pelo lado norte, com vários quilómetros de viadutos e túneis entre Alverca e Lisboa, ou pelo lado sul, através da nova ponte e de uma larga curva pela margem esquerda do Tejo que seria de novo atravessado na Azambuja. Uma solução que remete a ligação Lisboa-Porto para 1h30 e que parece anacrónica para quem viajar desde o Porto e se vê a chegar à capital entrando pela margem Sul.
in Público/

Leia o texto e tente adivinhar em qual dos setenta e cinco países que visitei, graças a si seu otário, se podem admirar quilómetros de viadutos uns sobre os outras perfazendo até quatro níveis.
Se não souber atire um número á sorte referente a em quantos países não usei um chapéu tradicional.

Publicado por: especialista em fundações a dinheiro perdido às dezembro 7, 2005 06:09 PM

Isso dos portugueses se darem mal com as matemáticas foi um disparate criado, que sacrificou pelo menos uma geração.

É verdade que veio do salazarismo. Todas as ditaduras precisam de elites pequenas para perpetuarem a gerontocracia. Um dispositivos ideológicos que foi usado é que os portugueses são burros a matemática, o que não é nada verdade, atinámos num instante com os euros, sempre fomos dos que mais usamos muitibanco, etc.

Os professores de matemática em muitos casos (embora tenha havido sempre professores excelentes) ajudaram criar este trauma tornando a disciplina difícil demais... Havia gente que achava mesmo que uma BOA disciplina era uma disciplina que chumbava muito, só passavam os muita bons.

Depois à conta disso e da Mão Invisível criaram-se os lobbyes dos explicadores e do ensino privado.

Mas também é verdade que a matemática obriga a treino, uma espécie de desporto semanal...

Depois se os que sabem mais explicarem mansinho aos outros eles aprendem logo.

Seja como for criou-se um absurdo. Os pais a dizerem mal dos professores e os alunos também (porque dá menos trabalho) e muito jeito aos explicadores, aquela coisa que eu aprendi num post lá detrás "se querem ver os portugueses vencidos deixem-nos uns com os outros" (género aldeia do Asterix).

Então o que nós precisamos é de romanos... e javalis!

Ora os "romanos" estão aí...

Por falar nisso espero comer javali não tarda nada, porque baso amanhã e espero aguentar 3 ou 4 dias sem vir à internet.

Vou visitar o Dragão, koitado (fui lá ontem no Morfeu-space) está um bokado deprimido porque está constipado e anda a pensar nakilo que eu lhe disse que ele já não tinha idade para certas koisas e que me valeu a copa ardida...).

Mas levo uma arma secreta: vou-lhe dizer que é melhor começar a pensar no futuro, e kom isto das reencarnações ainda lhe pode dar para querer kurtir uma de sereia na próxima, só para variar...

Publicado por: py às dezembro 7, 2005 06:35 PM

... já estou a ver o filme, ele vai-me deitar um olhar vermelho e ainda um bokado de fumaça, mas como está com anginas não passa disso, e depois vai fikar a pensar, que sabe-se lá,..., já que ninguém lhe tira o deitar chamas

Publicado por: pyrenaica às dezembro 7, 2005 06:41 PM

Exercício proposto pelo Dr. Anacleto

Sabendo que na construção das Grandes Linhas vão trabalhar sete mil palop’s, dois mil ucranianos, mil e quinhentos moldavos e mil quinhentas e trinta prostitutas brasileiras calcule:

Quantas imperiais vão ser tiradas durante os primeiros quinze anos de construção?
Qual a incidência no PIB com o tratamento das doenças sexualmente transmissíveis?
Quantas manifestações farei de apoio ás reivindicações dos trabalhadores?

Publicado por: Que mil livros vermelhos desabrochem às dezembro 7, 2005 07:00 PM

A maldição do Braganza ou The Portuguese diamond: a fatal blue stone

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=19&id_news=60445

Publicado por: py às dezembro 7, 2005 07:45 PM

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1241291&idCanal=35

Publicado por: py às dezembro 7, 2005 08:19 PM

...acho mal que não esteja o Malthus: An Essay on the principle of population

E acho que os Lusíadas é 11º (kpk)

Publicado por: py às dezembro 7, 2005 08:23 PM

Pois

Publicado por: Laconico às dezembro 8, 2005 12:21 AM

Post muito bem escrito.

Publicado por: Gustavo às dezembro 8, 2005 12:33 AM

Exercício proposto pelo Sr. Jerónimo de Sousa (só para os pequenos pioneiros)

“Os custos previstos para o TGV Porto/Lisboa e Lisboa/Madrid (cerca de 7,1 mil milhões de euros) não incluem a construção desta nova travessia, nem a compra do material circulante que ficará a cargo de quem ganhar as concessões.”

Queridos pequeninos camaradas.
Os vossos paizinhos já vos ensinaram que há um único Sol. Aquele que ilumina as infindáveis tundras da nossa pátria soviética.
Agora pensem, mas só agora um bocadinho, porque para pensar estamos aqui nós os líderes democráticos.
Existem duas pontes em Lisboa.
Com mais esta quantos camaradas por minuto podem ir á festa do Avante?

Publicado por: Vendedor ambulante na Red Square às dezembro 8, 2005 04:59 PM

Exercício conjunto proposto pelos outros putativos quinze candidatos a candidatos:

“Os serviços de urgência dos centros de saúde que tenham uma afluência média inferior a dez utentes por noite, 25 no caso dos hospitais, vão são ser encerrados. Esta é uma das medidas de reformulação do sistema que o Ministério da Saúde vai implementar a partir de Janeiro. Por outro lado está previsto que qualquer utente, em qualquer ponto do país, passe a ter assegurado uma urgência a menos de 60 minutos de distância.”

Queridos portugueses pobrezinhos, se vocês estiverem a 60 minutos de distância de Joana Amaral Dias em bikini qual destes meios escolhem para ir ter com ela:

O TGV
Um voo da Ota
Um táxi
Carro próprio

Este problema não tem resolução. Uma miúda do BE nunca anda de bikini que é uma manifestação burguesa.

Publicado por: Estão verdes, não prestam.... às dezembro 8, 2005 05:35 PM

Resultados desta equação:

Diana entende que: e o post está muito interessante pelo estilo.
Lacónico acha que: pois.
Gustavo descobriu que: post muito bem escrito.

Tudo certo!

Publicado por: Senaquerib às dezembro 8, 2005 09:55 PM

Estão verdes, não prestam.... em dezembro 8, 2005 05:35 PM:
Pois não, anda em topless

Publicado por: VSousa às dezembro 8, 2005 10:21 PM

Tenho que descobrir qq coisa

Publicado por: Coruja às dezembro 8, 2005 10:27 PM

Pelo menos uma kpk

Publicado por: Coruja às dezembro 8, 2005 10:27 PM

Será devido à mecanização do ensino da matemática que os alunos do 12º não sabem a tabuada ?

O que levou os alunos dos anos 50/60/70 da quarta classe a que nunca mais esquecessem a tabuada ?

Publicado por: Templário às dezembro 12, 2005 03:31 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 12:59 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 12:59 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 12:59 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 12:59 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 12:59 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 01:00 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 01:00 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 01:00 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 01:00 AM

Contar pelos dedos

Publicado por: Coruja às dezembro 19, 2005 01:00 AM

Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:38 AM

Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:38 AM

Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:38 AM

Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:39 AM

Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:39 AM

Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:39 AM

Sempre a dizer mal

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Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:39 AM

Sempre a dizer mal

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Sempre a dizer mal

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Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:40 AM

Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:40 AM

Sempre a dizer mal

Publicado por: Cisco às dezembro 23, 2005 01:40 AM

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